A revolução da IA no e-commerce: personalização excessiva ou inovação estratégica?

A inteligência artificial não é mais uma promessa distante, mas sim uma solução que está remodelando o e-commerce em tempo real. De acordo com a organização da NRF, maior feira internacional de varejo do mundo, mais de 60% das vendas já são influenciadas digitalmente pela IA desde o início deste ano, um crescimento significativo em relação ao mesmo período de 2024.

Mas, em meio a essa movimentação tecnológica, surge uma questão crucial: estamos caminhando para uma personalização excessiva que invade a privacidade dos consumidores, ou estamos testemunhando uma inovação estratégica que realmente agrega valor?

O desafio de equilibrar personalização e privacidade
O estudo “State of the AI Connected Customer”, da Salesforce, traz um ponto importante. Embora 73% dos clientes sintam que as marcas os tratam como indivíduos únicos, apenas 49% confiam que seus dados estão sendo utilizados de forma ética. Essa discrepância revela uma crise de confiança que as empresas não podem ignorar. A personalização, quando mal executada, pode se transformar em vigilância, gerando repulsa e afastando os clientes.

A IA oferece um leque de possibilidades para aprimorar a experiência de compra: recomendações de produtos sob medida, ofertas irresistíveis, lembretes oportunos de carrinhos abandonados e campanhas de engajamento personalizadas. No entanto, é preciso ter cautela para não cruzar a linha tênue que separa a personalização inteligente da invasão de privacidade.

O sucesso reside na transparência. As empresas precisam ser claras sobre como coletam, armazenam e utilizam os dados dos clientes. Além disso, devem oferecer aos consumidores o controle sobre suas informações, permitindo que eles optem por não participar de programas de personalização ou solicitem a exclusão de seus dados.

Cultura organizacional e capacitação como pilares da inovação
A adaptação da cultura organizacional também é fundamental. A inteligência artificial não deve ser vista como uma solução mágica que resolve todos os problemas, mas como uma ferramenta que exige uma abordagem estratégica e uma equipe capacitada. Os líderes, por sua vez, precisam promover uma cultura de experimentação, incentivando a inovação e o aprendizado contínuo.

A capacitação dos colaboradores é outro pilar essencial. A IA exige novas habilidades e competências, como análise de dados, programação e design de experiência do usuário. As empresas precisam investir em programas de treinamento e desenvolvimento que preparem seus funcionários para lidar com as novas demandas do mercado.

Apesar dos desafios, a IA oferece um potencial transformador para o e-commerce. A otimização de processos, a automação de tarefas repetitivas e a análise de dados em tempo real podem impulsionar a eficiência operacional e reduzir custos. A criação de novos modelos de negócio, como a oferta de serviços personalizados e a utilização de tecnologias disruptivas, pode gerar novas fontes de receita e fortalecer a vantagem competitiva.

Estratégia, parcerias e soluções completas para evoluir com a IA
Para aproveitar ao máximo o potencial da IA, as empresas precisam adotar uma abordagem estratégica e inovadora. Isso envolve a definição de uma visão clara, o estabelecimento de metas ambiciosas, a alocação de recursos adequados e a criação de uma cultura de experimentação.

É preciso, também, investir em uma solução de ponta a ponta, que englobe desde a infraestrutura tecnológica até a consultoria especializada, passando pelo desenvolvimento de software e a integração de sistemas. Essa solução deve ser flexível, escalável e adaptável às necessidades específicas de cada empresa, permitindo que ela acompanhe a evolução do mercado e se mantenha competitiva.

Além disso, é importante que as empresas invistam em parcerias estratégicas com outras organizações, universidades e centros de pesquisa. Esses elos podem trazer acesso a novas tecnologias, conhecimentos e talentos, acelerando o processo de inovação e garantindo que as empresas se mantenham na vanguarda do mercado.

A IA é uma força poderosa que pode impulsionar o e-commerce para novos patamares, mas seu sucesso depende da capacidade das empresas de equilibrar inovação e privacidade, adaptar sua cultura e capacitar seus colaboradores. A chave para o futuro está em usar a IA de forma ética, transparente e estratégica, transformando a personalização excessiva em inovação. E seu e-commerce, já está pensando em como agregar valor aos consumidores?

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-revolucao-da-ia-no-e-commerce-personalizacao-excessiva-ou-inovacao-estrategica”

Nike e YouTube lideram entre as marcas mais escolhidas por jovens no Brasil

Relatório aponta as preferências do público infantojuvenil em entretenimento, tecnologia e consumo de massa.

Nike e YouTube lideram entre as marcas mais escolhidas por crianças e adolescentes no Brasil, com 8% de preferência cada, segundo o relatório Top Brands 2025, da Kidscorp. O ranking também destaca Roblox (7%), enquanto Adidas, Netflix e Coca-Cola figuram entre as marcas que mais geram confiança nos jovens, compondo o chamado “Quadrado Dourado” da pesquisa.

O estudo, baseado em entrevistas com mais de 9.500 jovens, analisa tendências de consumo nos setores de entretenimento, tecnologia, brinquedos e consumo de massa. O entretenimento segue como a categoria mais relevante, representando 27% das marcas escolhidas, seguido pelo setor de tecnologia (19%). O segmento de calçados aparece em terceiro lugar, com 18%, registrando leve queda. A pesquisa também indica que, até 2025, os videogames (9%) devem ultrapassar os brinquedos (8%) no ranking de preferência.

“O estudo revela quais são as marcas mais favoritas e confiáveis do segmento em diferentes mercados das Américas. Pelo quinto ano consecutivo, continuamos a fornecer à indústria sub-18 dados importantes para ajudar as marcas a se conectarem estrategicamente e construírem relacionamentos genuínos com as novas gerações”, afirma Gastón Stochyk, diretor da Kidscorp.

Os destaques do relatório que mostra as marcas preferidas por jovens por setor incluem:

Tecnologia: Samsung (39%) lidera, seguida por Apple (19%) e Xiaomi (10%).

Serviços de streaming: Netflix (63%) mantém a liderança, à frente de Disney (25%) e Prime Video (13%).

Videogames: Roblox (35%) é o mais popular entre crianças, enquanto Minecraft (20%) e Garena Free Fire (17%) se destacam entre adolescentes.

Brinquedos: Faber-Castell (9%) lidera em materiais de arte, Lego (96%) domina o segmento de blocos, e Hot Wheels (87%) é a marca mais escolhida em veículos de brinquedo.

Calçados: Nike (24%) mantém a liderança, seguida por Adidas (20%) e Olympikus (13%).

Alimentos e bebidas: Bauducco (19%) e Oreo (17%) são os biscoitos mais escolhidos, enquanto Coca-Cola (39%) lidera entre as bebidas. No segmento de lanches, Doritos (24%) está à frente de Cheetos (16%) e Ruffles (15%).

Fast food: McDonald’s (45%) ocupa o primeiro lugar, seguido por Burger King (23%) e Subway (8%).

A pesquisa também mostra que a diversão é o principal fator para a escolha de uma marca, com aspectos como felicidade, compartilhamento de conteúdo e recomendação de amigos influenciando a decisão. A percepção de qualidade tem menor impacto na escolha dentro desse público.

Fonte:”https://mercadoeconsumo.com.br/04/04/2025/marcas/nike-e-youtube-lideram-entre-as-marcas-mais-escolhidas-por-jovens-no-brasil/”

Alerta! Golpes em aplicativos de entrega aumentam

O crescimento dos aplicativos de entrega trouxe conveniência para milhões de pessoas, mas também abriu espaço para a ação de criminosos. Golpes envolvendo pagamentos indevidos, clonagem de cartões e perfis falsos estão cada vez mais sofisticados, resultando em prejuízos financeiros para consumidores desatentos. Conheça as fraudes mais comuns e saiba como se proteger.

Como os golpes em apps de entrega estão enganando os consumidores

Nos últimos anos, criminosos têm encontrado maneiras de explorar a confiança dos consumidores para aplicar fraudes nos aplicativos de entrega. O golpe mais comum envolve cobranças indevidas, onde o entregador alega erro no pagamento original e solicita um valor extra fora da plataforma.

Outro esquema frequente é a clonagem de cartões. Durante a entrega, o fraudador pode utilizar dispositivos ilegais para capturar os dados do cartão da vítima. Além disso, há casos de perfis falsos de entregadores, onde criminosos se passam por funcionários das plataformas para roubar informações e até cometer assaltos.

A criatividade dos golpistas tem preocupado empresas e usuários, tornando essencial o conhecimento sobre esses golpes para evitar prejuízos.

Os golpes mais comuns em aplicativos de entrega

Os golpes envolvendo apps de entrega se diversificaram, atingindo tanto consumidores quanto entregadores. Conheça algumas das fraudes mais frequentes:

  • Máquina de cartão adulterada – O visor exibe valores errados ou a máquina está modificada para roubar dados.
  • Cobrança dupla – O entregador afirma que o pagamento não foi concluído e pede que a vítima pague novamente.
  • Links falsos de pagamento – A vítima recebe um link fraudulento se passando pela plataforma oficial.
  • Taxas inventadas – Golpistas cobram valores inexistentes, como taxa de deslocamento ou embalagem.
  • Perfis falsos de entregadores – Criminosos se passam por entregadores para roubar informações ou cometer crimes.
  • Clonagem de cartão – Dispositivos ilegais capturam dados bancários no momento do pagamento.
  • Roubo de conta no aplicativo – Golpistas fingem ser suporte técnico e solicitam senhas dos clientes.
  • Pedido fantasma – O cliente paga, mas a entrega nunca chega.
  • Desvio de encomendas – O entregador confirma a entrega no sistema, mas não repassa o pedido ao cliente.
  • Golpe do falso reembolso – A vítima recebe um link para um reembolso fraudulento e tem seus dados roubados.
  • Alteração no pedido – O valor da compra é modificado sem autorização do consumidor.

Estar ciente desses golpes é o primeiro passo para evitar ser enganado.

Como se proteger de golpes ao usar apps de entrega

Adotar algumas medidas preventivas pode evitar dores de cabeça e prejuízos financeiros. Confira dicas essenciais para garantir sua segurança ao utilizar aplicativos de entrega:

  • Evite pagamentos fora do app – Nunca realize transações diretas com o entregador, utilize apenas os meios oficiais do aplicativo.

 

Do local ao digital: estratégias para o varejo de moda na competição com o mercado global

O varejo de moda brasileiro passa por uma transformação acelerada. Com a crescente digitalização do consumo e a forte concorrência de grandes redes e plataformas internacionais, os varejistas independentes precisam se reinventar para se manterem relevantes. A capacidade de adaptação, a proximidade com o cliente e o uso estratégico da tecnologia são fatores essenciais para garantir competitividade nesse novo cenário.

O papel do pequeno empreendedor na economia da moda

O varejista independente de moda desempenha um papel fundamental na economia brasileira, não apenas por sua expressiva representatividade numérica, mas também por sua capacidade de adaptação e inovação. Segundo dados do Sebrae, micro, pequenas e médias empresas constituem 97,5% dos cerca de 1,9 milhão de CNPJs ativos na indústria da moda no Brasil. Em 2022, essa cadeia produtiva faturou aproximadamente R$ 193,2 bilhões, evidenciando sua relevância econômica.

A flexibilidade inerente aos pequenos negócios permite uma rápida adaptação às mudanças do mercado. Durante a pandemia da Covid-19, muitos varejistas de moda adotaram estratégias multicanais, utilizando redes sociais e aplicativos de mensagens para impulsionar vendas online e oferecer serviços de entrega. Um modelo já bastante difundido no varejo independente é a venda condicional, também conhecida como “malinha”.

Esse formato de venda personalizada já fazia parte do dia a dia de muitos lojistas bem antes da pandemia. Um exemplo marcante que conheci em meados de 2013 foi o de Margarete, uma empreendedora de Caruaru – PE, que já nesta época operava um modelo extremamente organizado e eficiente de venda condicional. À frente de uma loja multimarcas que revendia produtos femininos, masculinos e infantis, seu grande diferencial não estava apenas na curadoria de marcas, mas na forma estruturada de operar o fluxo de vendas.

Margarete organizava sua equipe com duas assistentes no escritório e um motorista responsável pelos envios e retiradas dos produtos. Cada cliente recebia uma mala montada estrategicamente com base no seu histórico de compras, tudo anotado à mão em fichas organizadas por ordem alfabética. A mala era lacrada, e um segundo lacre era enviado dentro dela para garantir que os produtos realmente fossem visualizados. Após o prazo combinado, o motorista retornava com a máquina de cartão para efetuar a cobrança das peças escolhidas. Esse processo, totalmente manual, já era altamente eficiente: cerca de 45% do faturamento da loja vinha desse modelo de venda. Mesmo sem tabulação dos dados nem ferramentas de CRM, a equipe era avaliada pela assertividade dos produtos enviados versus o vendido. Afinal, o tempo que os produtos passavam fora da área de vendas podiam significar outras vendas perdidas. Uma aula de gestão estratégica de varejo!

Quando a pandemia fechou as portas das lojas físicas, as grandes redes enfrentaram o desafio de se adaptar a esse tipo de venda personalizada. Como estruturar um sistema semelhante em uma cidade como São Paulo, em que a escala e o perfil de consumo são completamente diferentes? Como conquistar a confiança do cliente para enviar produtos sem um contato direto? Essa capacidade de personalização e relacionamento próximo, tão natural no varejo de moda independente, se tornou um grande diferencial competitivo.

Apesar dessa vantagem, os varejistas enfrentam desafios cada vez maiores. A concorrência com as grandes redes e a necessidade urgente de digitalização são barreiras a serem superadas. Segundo o IEMI, em 2023 o comércio eletrônico representou 8,3% das vendas totais do varejo brasileiro, um percentual que continua crescendo. Além disso, plataformas asiáticas como Shein, Shopee e Temu estão conquistando um espaço significativo no mercado, não apenas pelos preços competitivos, mas pela eficiência em logística e marketing digital.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/02/04/2025/artigos/do-local-ao-digital-estrategias-para-o-varejo-de-moda-na-competicao-com-o-mercado-global/”

A nova jornada do consumidor: menos linear, mas mais digital

O comportamento do consumidor mudou radicalmente. Em um ambiente digital dinâmico, ele se tornou multimodal, alternando entre dispositivos e plataformas com fluidez e velocidade.

O consumidor de hoje é guiado por quatro ações principais: pesquisar, rolar a tela, assistir a vídeos e fazer compras. Essas atividades, muitas vezes simultâneas, não apenas refletem novos hábitos, mas também impõem desafios e oportunidades para marcas e anunciantes.
Em evento, Google revela nova jornada do consumidor baseada na vivência do ambiente digital.

Esse tema foi o foco do Think with Google, principal evento de negócios da empresa, realizado nesta terça-feira no Transamérica Expo Center. Especialistas discutiram como essa nova jornada impacta as estratégias de mercado e a forma como as marcas podem se conectar de maneira mais eficiente com os consumidores.

A nova jornada defendida pelo Google se baseia na busca (searching), no consumo nas redes sociais (scroalling), nos streamings de conteúdos e nas compras (shopping).

Searching

A busca por informações está evoluindo com o auxílio da inteligência artificial. O Google está transformando essa experiência com ferramentas como Gemini, Visões Gerais Criadas por IA (AI Overviews) e Google Lens. Essas inovações oferecem respostas instantâneas e adaptadas às necessidades do usuário.

Com mais de 5 trilhões de pesquisas anuais, a IA está expandindo o tipo de perguntas que os usuários podem fazer. As Visões Gerais Criadas por IA já alcançam um bilhão de pessoas por mês em mais de 100 países, oferecendo visibilidade sem precedentes para as marcas. Além disso, o Google Lens já é utilizado em mais de 20 bilhões de consultas mensais, destacando a ascensão da busca visual como uma ferramenta essencial na descoberta de produtos e serviços.

Scrolling

O ato de rolar a tela tornou-se uma forma moderna de explorar vitrines digitais. Os consumidores consomem conteúdo em busca de inspiração, muitas vezes sem intenção imediata de compra. No entanto, um posicionamento estratégico pode converter esse comportamento em ação.

O YouTube e o Google desempenham um papel central nesse processo. Segundo pesquisa da Ipsos, 83% dos consumidores utilizam essas plataformas diariamente. O YouTube Shorts, por exemplo, já conta com 2 bilhões de usuários mensais e mais de 70 bilhões de visualizações diárias. No Brasil, 73% dos entrevistados afirmam que o Shorts oferece vídeos mais alinhados com seus interesses, e 85% dizem que ele os ajuda a descobrir novos produtos e conteúdos.

Streaming

O streaming se tornou sinônimo de consumo contínuo e personalizado de conteúdo. Plataformas como YouTube, TVs conectadas e podcasts oferecem experiências interativas, permitindo que os consumidores transitem facilmente entre descoberta e decisão de compra.

O YouTube lidera esse cenário, com mais de um bilhão de horas assistidas diariamente em televisões. Além disso, é a única plataforma que possibilita a exibição de vídeos curtos do celular diretamente na TV, ampliando o alcance e o impacto das campanhas publicitárias.

Shopping

A jornada de compra não se restringe a um único ambiente. Consumidores exploram diversos canais antes de tomar uma decisão. Globalmente, são realizadas mais de um bilhão de compras por dia na Pesquisa Google, reforçando sua relevância no e-commerce.

No YouTube, as recomendações de criadores desempenham um papel crucial. Um estudo da Ipsos revelou que os consumidores são 98% mais propensos a confiar nessas recomendações do que nas de outras redes sociais, evidenciando o impacto do conteúdo autêntico na decisão de compra.

Insights para o futuro: Search Anatomy e Beyond Industries

Durante o evento, o Google apresentou os estudos Search Anatomy e Beyond Industries, trazendo insights sobre a nova dinâmica do consumo.
O Search Anatomy, realizado em parceria com a Na Rua Insights Estratégicos, revelou que a Busca deixou de ser apenas um recurso informativo e se tornou um guia essencial em todas as etapas da jornada do consumidor. A pesquisa etnográfica destacou como a Geração Z e outros públicos utilizam diferentes formatos de busca (vídeo, voz e visual), confiando na IA para obter respostas contextuais e seguras.

Já o estudo Beyond Industries mostrou que os consumidores não se limitam mais às categorias tradicionais e buscam soluções integradas. Essa mudança exige que empresas repensem suas estratégias, indo além de seu core business para atender às necessidades emergentes do público. O levantamento mapeou macrotendências, como saúde e gestão financeira, e propôs um modelo de expansão baseado em quatro etapas: consolidar ativos, identificar lacunas, conectar oportunidades e definir o papel na cadeia de valor.

Oportunidades para marcas e anunciantes

Os insights apresentados no Think with Google evidenciam que as empresas precisam adotar um marketing multimodal, focado na experiência do consumidor. Para se destacar, as marcas devem facilitar a transição da inspiração para a ação e construir confiança ao longo da jornada. O Google e o YouTube não são apenas ferramentas de descoberta, mas plataformas decisivas na tomada de decisão do consumidor moderno.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/a-nova-jornada-do-consumidor-menos-linear-mas-mais-digital

Temu supera Shein, Samsung e Aliexpress em menos de um ano, segundo Relatório Conversion

Com 320 milhões de acessos, fevereiro foi o 2º melhor mês da história do setor de importados. O crescimento foi puxado principalmente pela chinesa Temu.

O Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro revelou que o mês se mostrou um mês desafiador para os e-commerces brasileiros, principalmente na comparação com o mês anterior. Enquanto janeiro apresentou recordes históricos para diversos setores, em fevereiro, nenhum dos 18 setores apresentou crescimento.

Importados tem o 2º melhor mês da sua história
Por outro lado, setores como Importados, apresentaram o 2º melhor mês da sua história, perdendo apenas para janeiro deste ano. O resultado foi resultado principalmente do crescimento contínuo da Temu – única empresa que apresentou crescimento entre as 5 maiores do setor.

Temu já superou Shein, Aliexpress e Samsung
A empresa chinesa teve mais de 151 milhões de acessos em fevereiro, marcando o melhor mês da marca até então. Foram aproximadamente 77 milhões de acessos a mais do que o Aliexpress, segundo lugar no ranking dos importados.

No top 10 dos maiores e-commerces do Brasil, a Temu já superou quase todas concorrentes asiáticas, ficando atrás apenas da Shoppe, que ocupa o 2º lugar no ranking. Isso tudo tendo chegado no Brasil em maio de 2024.

O relatório completo já está disponível para download na biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas. Acesse com login e senha de rede por meio do link Relatório Setores do E-commerce no Brasil com dados de fevereiro de 2025

Fonte: https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce?utm_term=conv&utm_campaign=Relat%C3%B3rio%20Setores%20do%20E-commerce&utm_medium=email&_hsenc=p2ANqtz-8wI6p0tiU8oNXS2p1c9XQLgf0w-

Frete Rápido, ANYMARKET e YAV Digital protagonizam tarde imersiva no setor de Moda e Beleza

Na última terça-feira (25), a Frete Rápido, em parceria com o ANYMARKET e YAV Digital, realizou o workshop: “Imersão Moda e Beleza: Estratégias, Logística e Marketing para Escalar nos Marketplaces”.

O evento, que aconteceu na Escola Superior de E-Commerce (ESECOM), em São Paulo, reuniu profissionais renomados de grandes marcas, onde falaram sobre as principais tendências que moldarão o futuro do setor Moda e Beleza.

O papel da logística na experiência de compra nos marketplaces

Clóvis Rodrigues, Diretor de Operações e Co-fundador da Frete Rápido, apresentou como a logística desempenha um papel crucial em toda a jornada de compra nos marketplaces, impactando diretamente a experiência do consumidor. Desde a pré-venda, a tecnologia logística possibilita uma gestão unificada, integrando diferentes unidades de negócios e garantindo maior controle sobre os pedidos. A boa performance do cálculo do frete é um diferencial para garantir opções otimizadas e prazos reduzidos para aumentar a taxa de conversão.

No pós-venda, a personalização do rastreamento se torna uma estratégia poderosa para fidelização. Ao manter o cliente informado em tempo real sobre o status da entrega, as marcas reduzem demandas no SAC e fortalecem o relacionamento com o consumidor. Além disso, a gestão de imprevistos permite antecipar possíveis problemas nas entregas, garantindo mais eficiência operacional, proatividade e satisfação do cliente.

A utilização de uma boa Torre de Controle com Análise Preditiva também é essencial para garantir uma boa experiência de compra, transformando dados em insights estratégicos e proporcionando mais visibilidade, eficiência e previsibilidade nas operações. Com essas soluções, a logística deixa de ser apenas um suporte operacional e passa a ser um diferencial competitivo nas operações de marketplaces.

Automação aliada a estratégia comercial em marketplace

Ana Marchi, especialista de Marketplaces no ANYMARKET, destacou a importância da automação e de uma estratégia comercial eficiente na gestão de produtos em marketplaces. Além de cadastrar produtos, é essencial criar anúncios estratégicos com inteligência artificial para melhorar descrições, títulos e categorização, otimizando tempo e aumentando a relevância das ofertas.

A precificação inteligente através de automação permite ajustar preços com base no comportamento do mercado e configurar campanhas que otimizam a conversão. Investir em publicidade nos marketplaces pode aumentar as vendas em até 30% e alcançar o público certo.

A gestão de estoque, com foco na sincronização em tempo real e no estoque compartilhado, reduz riscos de over-selling e cancelamentos. A estratégia de direcionamento de pedidos para centros de distribuição otimiza custos e prazos de entrega.

Uma gestão assertiva de pré e pós-venda é fundamental para garantir uma boa reputação para as marcas. A automação na comunicação, assim como a integração entre atendimento, estoque e vendas, é fundamental para manter a confiança do consumidor e melhorar os resultados.

Mercado marketplace e suas oportunidades

Vitor Isper, diretor da YAV Digital, apresentou as principais oportunidades no mercado de marketplaces, destacando seu papel estratégico para marcas que buscam crescimento e a importância de definir o marketplace como um canal de vendas ou uma vitrine para expandir a base de clientes.

Entre as oportunidades, Vitor destacou o crescimento do modelo Direct-to-Consumer (D2C), o social commerce com vendas via TikTok e WhatsApp, e a importância da experiência de entrega (last mile). A escolha entre marketplaces generalistas e de nicho também impacta os resultados e exige planejamento.

O impacto da concorrência asiática, como Shopee, Temu e AliExpress, também foi um dos pontos cruciais abordados na palestra, além da entrada da TikTok Shop no Brasil, que reforça o papel das redes sociais no consumo.

Dominar os marketplaces em 2025 exige visão estratégica, tecnologia e adaptação às novas tendências do mercado digital. A eficiência na operação de marketplaces, com integração de plataformas e automação logística são essenciais para dominar o setor.

Painel Imersão Moda e Beleza + Convidados
O final do evento foi marcado por um painel interativo com profissionais renomados de grandes marcas: Luiz Baião, Gerente de Operações E-commerce da Mondial; Karina Maria, Gerente de Farmer e Hunting da Magalu; e Felipe Bernardo, Head de E-commerce e Growth da Boca Rosa. Durante o painel, os executivos debateram as principais estratégias, novidades e tendências para o segmento de Moda e Beleza em 2025.

Luiz Baião, da Mondial, apresentou como a marca distribui seus produtos entre os marketplaces e o e-commerce próprio, além das principais estratégias aplicadas em cada canal. Luiz também explorou a importância da diversificação de SKUs para conquistar novos clientes e escalar as vendas, além de apresentar a estratégia por trás da linha de produtos realizada em parceria com a influenciadora e embaixadora da marca, Juliette Freire.

Karina, da Magalu, destacou a força do setor de Moda e Beleza nos marketplaces. Segundo a Pesquisa Consumo de Moda no Brasil, do Opinion Box e E-commerce Brasil, o segmento é o 2° maior no e-commerce brasileiro, com um faturamento de R$ 7,1 bilhões, ficando atrás apenas dos eletrodomésticos. O Brasil já ocupa a 9ª posição no mercado global de roupas e acessórios. Karina apresentou as principais estratégias e tendências para alavancar ainda mais as vendas do setor, como o poder das redes sociais para facilitar o acesso a informações e inspirações, a agilidade na entrega e a criação de conteúdo personalizado.

Felipe, da Boca Rosa, compartilhou como a marca se tornou referência no setor, explorando a autenticidade e diferenciação da marca, além do storytelling como ferramenta de conexão, engajamento e humanização. A marca já se consolidou como uma das que mais cresce no segmento de cosméticos no Brasil, e se tornou uma referência e uma das preferidas pelos consumidores.

Quer escalar as vendas, reduzir custos e ter mais eficiência na sua operação? Acesse os sites:

Frete Rápido, líder em TMS para e-commerce na América Latina.
ANYMARKET, hub de integração com marketplaces.
YAV Digital, Gestão completa para E-commerce e Marketplaces.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frete-rapido-anymarket-e-yav-digital-protagonizam-tarde-imersiva-no-setor-de-moda-e-beleza

Lojas Renner S.A. investe em IA para aprimorar a experiência do cliente

Desenvolvimento de coleções, definição de sortimento e recomendações de moda são algumas das aplicações da tecnologia.

A Lojas Renner S.A., tem uma cultura de dados e sempre atuou por meio de uma estratégia voltada para a captação e análise destas informações, tanto é que criou, em 2020, uma diretoria específica de Dados. Hoje, mantém uma base estruturada e digitalizada de informações que alimentam motores de inteligência artificial e machine learning que geram dados utilizados em diferentes frentes do negócio, com o objetivo de prever comportamentos e antecipar tendências. Ao longo dos últimos anos, a companhia avançou em uma série de ações para melhorar sua tomada de decisão e, desta forma, aprimorar cada vez mais a experiência de compra dos seus clientes.

Uma destas iniciativas diz respeito ao desenvolvimento de coleções. Com o uso de tecnologias e inteligência artificial, a Lojas Renner S.A. consegue capturar, filtrar e analisar informações a partir de uma infinidade de fontes, trazendo tendências do mundo todo, avaliando informações de redes sociais, canais digitais, desfiles, eventos, shows e empresas especializadas para tomar decisões muito mais rápidas e assertivas. Isso resulta em um menor ciclo de desenvolvimento de produto, com maior produtividade e eficiência também da cadeia de fornecimento. Isso permite operar com estoques mais ajustados, sem produção excessiva nem desperdício de matérias-primas ao longo da cadeia produtiva. Desta forma, a empresa gera mais valor aos seus clientes, parceiros e acionistas por cada peça produzida.

Além disso, a varejista usa IA para definir o sortimento e o volume de peças distribuídas para suas lojas a partir do modelo de abastecimento omnicanal e 100% por SKU ponta a ponta, o que contribui para uma operação mais integrada, ágil e precisa, resultando em prazos de abastecimento de lojas em níveis recordes. Da mesma forma, utiliza IA para fazer recomendações de moda para os clientes dos seus canais digitais e em breve nas lojas físicas, pois o objetivo é alcançar a hiperpersonalização, com a recomendação individualizada de produtos para cada cliente.

Tudo isto representa uma soma de tecnologias, além da IA propriamente dita. Há quase uma década, por exemplo, a Lojas Renner S.A. aplica etiquetas de identificação por radiofrequência (RFID) em 100% dos seus produtos, o que permite uma acuracidade muito maior de seus estoques e uma ultra velocidade em seus caixas, uma vez que o mesmo sistema funciona tanto para leitura imediata de todos os itens quanto para a desativação dos alarmes automaticamente após o pagamento feito pelo cliente, o que ocorre tanto nos caixas tradicionais quanto nos de autoatendimento.

Essas iniciativas têm fortalecido as vantagens competitivas da empresa, contribuindo para o aumento das vendas, melhora na margem bruta, fidelização de clientes, rentabilidade, redução de custos e aumento da eficiência operacional.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/geral/conteudo-de-marca/2025/03/lojas-renner-s-a-investe-em-ia-para-aprimorar-a-experiencia-do-cliente-cm8ishqzm00m901142sfob75x.html

Como a automação humaniza e revoluciona o atendimento ao cliente

A automação tem desempenhado um papel fundamental não apenas na transformação de processos, mas na forma como trabalhamos e entregamos valor aos clientes. Ao automatizar tarefas repetitivas, elevamos a eficiência operacional e criamos condições para que as equipes se concentrem em atividades mais estratégicas e inovadoras. Isso promove um ambiente mais dinâmico e colaborativo, no qual a criatividade e a inovação podem florescer.

Entretanto, toda mudança requer planejamento e um olhar atento às pessoas envolvidas. Transformações podem gerar receios, mas uma gestão transparente e aberta ao diálogo tem o poder de converter resistências em engajamento. Esse processo também envolve uma escuta ativa, garantindo que todos se sintam parte do progresso.

A importância do monitoramento e da adaptação

Nesse contexto, é fundamental que as pessoas compreendam as atividades realizadas pela automação. Dessa forma, poderão concluir a jornada de transformação com novos aprendizados e estarão aptas a participar de outros processos de automação. Além disso, é crucial que os processos automatizados sejam constantemente supervisionados para garantir a manutenção da qualidade e a eficácia das operações.

Em 2024, tive a oportunidade de acompanhar as transformações de automação pelas quais minha área passou, marcadas por iniciativas que otimizam operações e visam reforçar o compromisso com a centralidade no cliente. Procuramos criar iniciativas que envolvem profissionais de diferentes áreas da empresa e que estimulam a troca de ideias e o comprometimento dos colaboradores, permitindo uma compreensão mais profunda do propósito e das necessidades de quem está no centro das nossas decisões.

Os impactos positivos da automação

Os esforços resultaram em conquistas importantes, como a implementação de 17 novos processos automatizados, além de respostas mais rápidas para demandas complexas. As automações permitem respostas mais rápidas diante de grandes desafios que surgem.

Outro reflexo desse trabalho foi a diminuição no volume de chamados ao suporte, o que reforça que a jornada de atendimento se tornou mais intuitiva e proativa, antecipando possíveis problemas antes mesmo que os clientes precisem buscar auxílio.

Esses resultados reforçam que a automação, quando implementada com propósito e estratégia, não substitui o trabalho humano, mas empodera os atendentes em linha de frente, potencializa as entregas e fortalece os relacionamentos com clientes. Ela permite criar processos mais consistentes e libera as equipes para se concentrarem em atividades que exigem análise e criatividade, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e inovador.

Olhando para o futuro, sabemos que a automação continuará sendo uma aliada essencial para a construção de uma operação mais eficiente e de um atendimento que responda cada vez melhor às necessidades dos clientes. Com planejamento e propósito, chegará na frente quem seguir comprometido em transformar a jornada daqueles que consomem nossas marcas e serviços.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-automacao-humaniza-e-revoluciona-o-atendimento-ao-cliente”

 

 

Visitas às lojas físicas diminuem por preferência ao comércio online

Pesquisa revela as tendências do comportamento dos consumidores para 2025.

O Dia do Consumidor chegou, seja com promoções e condições especiais no comércio físico ou online. Porém, sabe-se que o consumidor tem comprado cada vez mais de maneira online e optado menos por lojas físicas. Essa é a informação trazida pela pesquisa CX Trends 2025, realizada pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados revelaram preferência por lojas físicas – três pontos percentuais a menos que o apurado na edição do ano passado deste estudo. Já a busca por compras em sites e lojas virtuais chegou a 77% dos consumidores. Ainda, entre os pesquisados, 43% afirmaram fazer compras por aplicativos das lojas e 15% disseram comprar por meio de redes sociais, como Whatsapp e Instagram.

A conveniência e os custos impulsionam essa preferência do consumidor pelo online. Segundo o estudo, entre os motivos da compra online estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço baixo (53%). Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

“Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades”, revela Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk.

Personalização

Além do frete grátis e comodidade, a hiperpersonalização e a Inteligência Artificial (IA) influenciam 6 a cada 10 decisões de compra de produtos ou serviços. Nos últimos 12 meses, 68% dos consumidores destacaram a personalização no atendimento como fator de decisão, enquanto 50% apontaram que já tiveram experiência com IA ao fazerem suas compras – um crescimento de 8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, 35% dos entrevistados afirmaram ter vivenciado recomendações personalizadas por meio de IA em suas compras de produtos ou contratação de serviço. “A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, e não substituí-lo. Essa combinação cria uma experiência que realmente faz a diferença para o cliente e traz uma oportunidade de aumento de receita para as empresas”, finaliza Ricco.

O CX Trends 2025 ouviu mais de 2 mil consumidores online acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Fonte: “Visitas às lojas físicas diminuem por preferência ao comércio online – Mercado&Consumo