Efeito Temu: visitas a e-commerces de importados passam de 300 mi em 12 meses

Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados.

O varejo eletrônico brasileiro tem passado por transformações coma a ascensão dos e-commerces asiáticos. De acordo com o mais recente Relatório Setores do E-commerce no Brasil, o segmento registrou um aumento de 68% nos acessos no último ano, saltando de 197 milhões para 331 milhões de visitas mensais na comparação entre janeiro de 2024 e o mesmo mês deste ano.

 

Essa tendência, no entanto, não é recente. O domínio dos e-commerces asiáticos no Brasil está cada vez mais consolidado. Desde novembro do ano passado, Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados do país.

Juntas, essas plataformas somaram mais de 639 milhões de acessos em janeiro, o que representa cerca de 40% do tráfego total do top 10 do e-commerce brasileiro. Entre as gigantes, a Temu segue como protagonista, com um crescimento de 38,5% em apenas um mês — um acréscimo de 39,5 milhões de visitas em comparação com dezembro de 2024.

Volta às aulas impulsiona o setor de Educação, Livros & Papelaria

Com a volta às aulas, o segmento de Educação, Livros & Papelaria cresceu 30,3% em janeiro. Essa costuma ser a melhor época do ano para o setor, que agora tem um novo líder.

O Gran Cursos Online subiu uma posição no top 10 e alcançou o 1º lugar, sendo o principal responsável pelo crescimento nominal do setor no mês. Já o maior crescimento percentual foi o da Descomplica, que registrou alta de 86,8% na comparação mensal e chegou à 7ª posição no top 10.

Os segmentos de Presentes & Flores e Pet também tiveram um ótimo desempenho em janeiro, alcançando os melhores resultados dos últimos 13 meses. No setor de Presentes & Flores, a Gocase foi uma das principais responsáveis pelo crescimento, com 1,9 milhão de acessos a mais do que em dezembro — um aumento mensal de 49%.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/consumo/efeito-temu-visitas-a-e-commerces-de-importados-passam-de-300-mi-em-12-meses/#:~:text=Um%20dos%20destaques%20%C3%A9%20a,milh%C3%B5es%20em%20janeiro%20de%202025.”

 

Tendências de consumo até 2027: como o varejo online deve se preparar?

Dois anos parecem muito tempo? Quem trabalha com e-commerce sabe que, nesse intervalo, tudo pode mudar.

Pense no que era tendência há dois anos. Algumas estratégias ficaram ultrapassadas, enquanto novas tecnologias tomaram conta do mercado.

A transformação não para.

Segundo a SELIA Fullcommerce, o varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,8 trilhões em 2027. Esse é um número impressionante, mas hoje a conversa vai além do faturamento. Vamos falar sobre as mudanças que já estão acontecendo e o que vem por aí.

2027 está logo ali – e quem entender essas tendências agora sai na frente. Vamos nessa?

Quais as principais tendências de consumo até 2027?

Neste texto, vou trazer alguns dados e insights levantados por Cassandra Napoli, Head de Marketing e Eventos da WGSN.

Durante sua palestra no NRF 2025: Retail’s Big Show, um dos maiores eventos de varejo do mundo, a especialista destacou alguns pontos importantes:

1. Mais conexão e menos isolamento

A necessidade de conexão nunca foi tão forte entre os consumidores, e isso já reflete no comportamento de compra.

Um levantamento recente da Pion mostrou que 66% dos pré-adolescentes (chamados de geração “zalpha”) nos EUA e no Reino Unido dizem que seu maior objetivo na vida é passar tempo com os amigos.

Cada vez mais, o consumo deixa de ser algo individual para se tornar uma experiência compartilhada. O que isso significa para o e-commerce? Meramente vender um bom produto não é o suficiente.

As pessoas querem se conectar com marcas que falam a mesma língua que elas, que criam espaços para troca e interação.

Existem várias formas de fazer isso acontecer:

– Um grupo exclusivo no WhatsApp;

– Conteúdos que incentivam a participação nas redes sociais;

– Comunidades de clientes;

– E até eventos presenciais.

O que não dá mais é para ter uma comunicação distante e impessoal com seus clientes.

2. Inteligência artificial e transparência

Sim, o assunto inteligência artificial está em todo lugar e isso não é à toa.

A IA já mudou muita coisa no varejo e vai impactar ainda mais a forma como as pessoas compram e interagem com as marcas nos próximos anos.

Mas, ao contrário do que muita gente imagina, ela não veio para substituir o contato humano – o que os consumidores querem mesmo é equilíbrio entre tecnologia e transparência.

Uma pesquisa recente mostrou que 82% das pessoas querem entender melhor como a IA funciona antes de confiar nela. Nesse cenário, marcas que souberem usar essa tecnologia de forma clara e responsável vão largar a corrida com vantagem.

No atendimento, a IA pode agilizar respostas e prever dúvidas, mas sem deixar de lado a personalização. Já nas vendas, ela ajuda a entender melhor o comportamento do cliente, sugerindo produtos de forma mais certeira.

3. Comunicação minimalista

O tempo todo há uma notificação nova, uma oferta chamativa ou um feed infinito de alguma rede social para acompanhar.

Você também tem essa impressão? Se sim, não está sozinho.

Nos últimos anos, muita gente começou a buscar um jeito mais simples e intencional de consumir. Esse movimento tem nome: ping minimalism, ou minimalismo de notificações, em tradução livre.

Essa mudança no comportamento do consumidor traz desafios reais para quem vende. Se antes a frequência e o volume de comunicações eram o que norteava muitas campanhas e garantiam resultados, agora isso pode ter o efeito oposto: afastar e irritar o público.

Alguns dos principais desafios para e-commerces nesse sentido vão ser:

– Menos abertura para e-mails e notificações;

– Redução da dependência de anúncios pagos;

– Conteúdo precisa ser mais certeiro;

– Fidelização se torna mais desafiadora.

Nesse cenário, quem souber tornar a jornada mais simples, com ofertas certeiras e comunicação objetiva, vai ver os resultados.

4. Clientes exigem rapidez e um atendimento mais humano

Atender bem o cliente sempre foi um dos maiores desafios do e-commerce. Hoje, isso ficou ainda mais evidente porque as expectativas estão mais altas do que nunca.

As pessoas querem respostas rápidas, atendimento sem enrolação e soluções diretas.

Só para você ter uma ideia, um levantamento de 2023 da Zendesk revelou que:

– 72% dos clientes esperam atendimento imediato;

– 71% querem interações mais naturais e menos robotizadas;

– 70% acham essencial que qualquer atendente já tenha todo o contexto da conversa;

– 66% preferem que o atendimento não atrapalhe o que estão fazendo.

Ou seja, ninguém tem tempo (ou paciência) para esperar horas por uma resposta ou repetir a mesma história várias vezes.

Isso tem gerado um aumento da frustração, a ponto de muitos especialistas falarem sobre a “cultura da raiva”, um fenômeno que vem mudando a forma como os consumidores se relacionam com marcas e serviços.

Um estudo da Hyken mostrou que 34% das pessoas já gritaram com um atendente, e 21% chegaram a xingar.

Isso não acontece porque o cliente quer brigar, mas porque, muitas vezes, ele já chega ao atendimento irritado por não conseguir resolver seu problema antes.

Para os lojistas, oferecer um atendimento rápido e bem estruturado nunca foi tão importante.
O cliente quer ser ouvido e, acima de tudo, quer sentir que seu tempo está sendo respeitado.

5. Diversão e interatividade vão atrair mais consumidores

Se o estresse e a frustração dos consumidores aumentaram nos últimos anos, faz sentido que eles busquem o oposto disso na relação com as marcas.

E é aí que entra um movimento forte até 2027: a diversão como parte da experiência de compra.

As pessoas não querem só um produto – elas querem se envolver, interagir e até se divertir no processo.

No e-commerce, essa lógica pode ser aplicada de várias formas: programas de fidelidade com desafios, recompensas-surpresa e experiências interativas no site.

Vender também pode ser um momento de conexão e entretenimento. Empresas que entenderem isso vão atrair mais clientes e, mais importante, fidelizar os que já compram.

O que seu e-commerce precisa para crescer até 2027?

Até aqui, falei sobre mudanças no comportamento do consumidor e o impacto delas no varejo. Mas agora vem a pergunta mais importante: o que você pode fazer para que seu e-commerce cresça nos próximos anos?

Se tem uma coisa que ficou clara, é que as pessoas estão mais exigentes, seletivas e conectadas.
Elas não compram só pelo preço ou pelo produto, mas pela experiência completa.

Então, se você quer estar à frente até 2027, precisa olhar para três pontos principais:

1. Cada vez mais, fazer anúncios em massa, sem personalização, não vai trazer resultados;

2. O cliente quer rapidez e praticidade, mas sem perder o contato humano;

3. Até 2027, vender não vai ser só sobre vender. As pessoas querem se sentir parte de algo, e empresas que constroem uma comunidade em torno da marca conseguem mais lealdade e engajamento.

Algo que vai ficar cada vez mais claro nos próximos anos é que vender online não é só sobre produto e preço. É sobre equilíbrio.

A tecnologia convive com humanização, personalização com privacidade e venda com experiência. Tudo para construir algo muito mais forte do que uma loja virtual – uma marca que as pessoas realmente querem ter por perto.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-de-consumo-ate-2027-como-o-varejo-online-deve-se-preparar”

Sextou com CX – Case Ágile Trends próximo evento em 28/02/2025

Sextou com CX – Case Ágile Trends
Fala pessoal! #bora para o segundo episódio da quarta temporada do Sextou com CX?
Convidamos o DAIRTON BASSI para um bate-papo sobre o Case do evento Ágile Trends.
Vai perder? Lógico que não!
Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.
A ideia é fazer desse evento um canal de relacionamento, já que nos encontraremos todos os meses por aqui; um meio de comunicação para reforçarmos a importância da inclusão do tema de experiência do cliente no nosso dia-a-dia e um espaço para manifestação do empregado nas discussões sobre as temáticas.
Lembramos que ao final sempre temos brindes, mas se liga! Tem que estar antenado/a ao conteúdo para ter chance de ganhar….. não serão mais realizados sorteios!!
Nos vemos lá!!
 
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Dia do Evento:
 

Consumidor Moderno celebra 30 anos como referência em Customer Experience no Brasil

Em 2025, a Consumidor Moderno celebra três décadas de excelência em CX inspirando ações de transformação nas empresas; um verdadeiro elo que conecta pessoas e marcas em múltiplas plataformas.

Trintou! Em março de 2025 completará 30 anos que a Consumidor Moderno tornou-se porta-voz do Customer Experience (CX) no Brasil. Muito antes do termo CX virar hype no mercado, a CM já estava atenta às transformações no âmbito do consumo, ao avanço da tecnologia, aos direitos do consumidor e, sobretudo, ao seu comportamento.

Experiência do cliente, defesa do consumidor, omnicanalidade, propósito, Inteligência Artificial… Todas as tendências e marcos das relações de consumo das últimas décadas no Brasil foram antecipadas pela Consumidor Moderno. Esse ecossistema de CX foi fundamental para trazer o cliente para o centro das estratégias das empresas e ajudar a fomentar o mercado de consumo que temos hoje.

Consumidor no centro

A revista teve origem logo após a criação do Plano Real. Foi o momento em que o brasileiro ganhou o status de consumidor, passando a ter poder de escolha, comparação e voz. Ou seja, o consumidor moderno nasceu mais exigente, mais consciente e mais seletivo.

Desde então, a publicação foi protagonista na análise de todo o ecossistema de consumo no Brasil, momento em que o País também se tornou referência em CX. A Consumidor Moderno impulsionou avanços na experiência do cliente, colocando o conhecimento sobre o consumidor como uma das maiores qualidades das empresas.

“Fomos responsáveis diretos por introduzir o consumidor no centro das estratégias das empresas no Brasil. Foi graças à Consumidor Moderno que o consumidor passou a ter vez. Um legado único”, frisa Roberto Meir, CEO do Grupo Padrão e Fundador e Publisher da revista Consumidor Moderno. “Hoje, quem faz CX no Brasil, faz CX em qualquer lugar do mundo.”

Pensar o consumidor

Essa qualidade de “vestir o sapato do consumidor”, como diz Roberto, foi preponderante na história da CM e fundamental para o mercado. De forma que, hoje, toda a régua de excelência de uma empresa passe a pensar o cliente como seu principal valor.

Contudo, Roberto entende que ainda há o que evoluir. “Estamos progredindo para chegar no ponto em que CX é muito mais do que atendimento ou relacionamento, passa pelo marketing, pelas vendas, pela logística, pelo financeiro. Todas as áreas precisam pensar o cliente e trabalhar de forma convergente. E o ‘patrocinador’ de tudo isso é o CEO. O consumidor moderno quer conhecer muito mais das empresas que ele prestigia, quer saber o que o CEO pensa.”

Hoje, a Consumidor Moderno é o maior ecossistema de experiência do cliente do Brasil, englobando conteúdos digitais, podcasts, estudos exclusivos e eventos icônicos. É o caso do Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, o Oscar da excelência no Brasil, e do CONAREC, o maior evento de CX do mundo. Em 2024, o evento reuniu mais de 12 mil congressistas, 100 patrocinadores e 420 palestrantes, entre eles 130 CEOs.

Em outras palavras: a Consumidor Moderno se tornou um elo que une marcas, fornecedores, parceiros e o próprio consumidor com o CX do futuro.

Traduzindo o comportamento do consumidor

Ao longo desses 30 anos, temas macros como a privatização das Teles, a Lei do SAC, a chegada da internet, as redes sociais e o impacto de novas tecnologias, como a Inteligência Artificial (IA) generativa, intensificaram as características desse consumidor moderno. Ainda, revelaram para as empresas que ele não havia mudado, mas, evoluído e conquistado poder – sobretudo poder de comunicação. Isso foi decisivo para moldar a consciência das empresas sobre o valor do cliente hoje.

“Foi através da evolução desses instrumentos que o consumidor passou a fazer as coisas de forma diferente. Isso teve um impacto enorme dentro das empresas. O mercado entendeu que muito mais do que atendimento ou relacionamento, deveria se preocupar com a experiência do cliente como um todo”, frisa Roberto.

Fomos responsáveis diretos por introduzir o consumidor no centro das estratégias das empresas no Brasil. Foi graças à Consumidor Moderno que o consumidor passou a ter vez. Um legado único.

Roberto Meir, CEO do Grupo Padrão e Fundador e Publisher da revista Consumidor Moderno.

Traduzir para o mercado esse comportamento do consumidor frente às transformações do mundo, sem dúvida, é uma das maiores qualidades da CM. Como bem coloca Roberto, “tudo começa e termina com o consumidor”. “Ele tem o poder de fazer uma empresa ter sucesso ou fechar. Quanto mais as empresas estiverem atentas ao consumidor menos elas serão surpreendidas.”

Um elo que conecta pessoas e marcas

Para Roberto Meir, esta é a hora de celebrar uma grandiosa trajetória, mas também de olhar para o futuro. E sobre ele, Roberto é pragmático. “Ninguém consegue prever o que vai acontecer amanhã. Daqui a 100 anos, pode ser que as big techs que dominam o mercado hoje nem existam. Porém, o consumidor vai continuar existindo – e tratar bem o consumidor vai durar para toda a existência. A única certeza que temos é que sempre nos reinventamos a partir das tendências que o consumidor cria.”

Nos próximos anos, a plataforma Consumidor Moderno, com seus conteúdos em diferentes formatos, seus eventos e premiações – únicos no mercado brasileiro – continuarão a consolidar esse valor do cliente e a criar pontes entre empresas e o conceito Customer Experience.

Prova dessa excelência veio este ano com o reconhecimento do Consumidor Moderno Experience Summit no Prêmio CAIO, o “Oscar dos Eventos”, com a conquista do troféu prata na categoria Evento Realizado no Exterior. Além, é claro, de um CONAREC que marcou a história com 12 mil congressistas, mais de 100 patrocinadores e a participação de nomes como Rebeca Andrade e João Branco.

2025: 30 Anos da CM

Para 2025, uma série de comemorações especiais e conteúdos inéditos estão sendo preparados como forma de comemoração dos 30 anos. A plataforma que está sempre em evolução seguirá como o elo que conecta pessoas e marcas para que elas prosperem em um mundo cada vez mais complexo por meio de três pilares fundamentais: Experiência, Excelência e Expertise. São esses os princípios que guiam cada iniciativa da plataforma e sua contribuição para o mercado.

Para marcar essa jornada de três décadas, a Consumidor Moderno prepara um ano especial, com iniciativas exclusivas, edições comemorativas, conteúdos e estudos inéditos, e eventos que vão reafirmar seu compromisso com a inovação e a evolução do mercado.

Entre as novidades, estão a imersão de sete dias no Consumidor Moderno Experience Summit em Istambul, na Turquia, além da estreia do Consumidor Moderno Innovation Summit, em Dallas, nos Estados Unidos.

Já o CONAREC 2025 promete ser uma edição ainda mais histórica, reunindo grandes nomes do mercado e as principais tendências do mercado de CX. “Seguimos conectando pessoas e marcas, traduzindo tendências e impulsionando o mercado”, finaliza Meir.

Fonte: “Consumidor Moderno celebra 30 anos como referência em CX

Correios lançará marketplace e negocia com grandes varejistas, diz presidente da estatal

Segundo o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, a estatal deve colocar no ar seu marketplace ainda no primeiro semestre de 2025. A marca e o nome do site ainda não foram definidos, todavia o presidente da companhia sinaliza que o projeto está bem avançado.

Segundo Fabiano, há ‘diálogos avançados’ com grandes empresas do varejo, que poderão poderão colocar seus produtos à venda na plataforma de comércio eletrônico dos Correios.

“O objetivo do nosso marketplace, do nosso site de vendas, é possibilitarmos um maior acesso à população brasileira. Hoje no Brasil, acho que temos cerca de 25% do nosso comércio em via eletrônica. Então a ideia é que aproveitamos a capilaridade que os Correios tem, essa grande penetração que temos na sociedade”, disse à IstoÉ Dinheiro o presidente da estatal.

O presidente da companhia não adiantou nenhum nome, mas explicou que o marketplace dos Correios deve ter um endereço digital totalmente novo – ‘um site novo, com nome novo’, e que os produtos anunciados na plataforma terá entregas feitas exclusivamente pela estatal. Com isso, os Correios serão remunerados não com uma comissão nas vendas como também pela entrega.

No comércio eletrônico, os marketplaces são as plataformas virtuais onde diferentes vendedores, incluindo terceiros, oferecem seus produtos. O modelo hoje é adotado inclusive pelas gigantes do setor como Mercado Livre e Magazine Luiza.

“Os grandes players [empresas do varejo] também são clientes nossos, então entramos no mercado de uma forma muito respeitosa. Sabemos que tem espaço no mercado para todas as empresas, e certamente entramos sendo competitivos. Vamos entrar com uma marca que é muito importante: a dos Correios. Os Correios do Brasil.”

A ideia é oferecer também uma vitrine para pequenos varejistas e empreendedores. “Estamos com o trabalho bem avançado, e queremos colocar também o pequeno empreendedor. As pessoas que estão empreendendo no país vão poder anunciar no site dos Correios e vão poder ter essa grande janela de visibilidade que é os Correios”, completa.

Correios busca novas fontes de receita

A empresa tem investido na diversificação, segundo Fabiano, deixando de ser uma empresa limitada somente a entregas e serviços postais. Essas duas verticais devem seguir sendo as maiores fontes de receita, todavia a empresa mira levantar recursos com outras operações, como operações logísticas – que tem multiplicado de tamanho nos últimos meses, segundo relata o executivo.

O presidente da estatal admite que o ano de 2024 foi difícil e relata que a empresa quer ‘promover a transformação’.

Dados divulgados pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI) no fim de janeiro mostram que no acumulado de 2024 o prejuízo dos Correios foi de R$ 2,13 bilhões, que somado aos mais de R$ 830 milhões de investimentos, acarretou em um déficit de R$ 3,2 bilhões. A cifra representa praticamente metade do déficit das estatais, que foi de R$ 6,3 bilhões em 2024.

Fonte: “Correios lançará marketplace e negocia com grandes varejistas, diz presidente da estatal

Sextou com CX – Case Ágile Trends 28/02/2025

Fala pessoal! #bora para o segundo episódio da quarta temporada do Sextou com CX??
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Vai perder? Lógico que não!
Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.
A ideia é fazer desse evento um canal de relacionamento, já que nos encontraremos todos os meses por aqui; um meio de comunicação para reforçarmos a importância da inclusão do tema de experiência do cliente no nosso dia-a-dia e um espaço para manifestação do empregado nas discussões sobre as temáticas.
Lembramos que ao final sempre temos brindes, mas se liga! Tem que estar antenado/a ao conteúdo para ter chance de ganhar….. não serão mais realizados sorteios!!
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Do bazar ao marketplace: lições históricas e filosóficas para a transformação do varejo moderno

O comércio sempre foi um reflexo da evolução humana. Dos antigos bazares, onde se trocavam bens e histórias, até os modernos marketplaces digitais, o varejo se transformou, mantendo, porém, a essência das relações humanas e dos valores que sustentam qualquer negócio.

Este artigo explora como lições históricas e reflexões filosóficas podem inspirar a transformação do varejo moderno, demonstrando que, mesmo com as inovações, os fundamentos do comércio permanecem os mesmos.

Raízes históricas do comércio

Dos bazares às feiras

Os primeiros centros de comércio surgiram em ambientes simples, onde os bazares e feiras eram palco de encontros entre culturas, mercadorias e saberes. Esses espaços não eram apenas locais de troca econômica, mas também pontos de convergência social e cultural. Nessas trocas, o valor do produto ia além do material, incorporando a confiança, a tradição e o saber local.

Evolução dos modelos comerciais

Com o passar dos séculos, o comércio foi se organizando de maneira mais estruturada, dando origem às primeiras lojas permanentes e, posteriormente, aos grandes centros comerciais. Essa evolução refletia não só o crescimento econômico, mas também o desenvolvimento de novas formas de relacionamento e de gestão dos negócios. A história nos ensina que, independentemente da época, a adaptabilidade e a inovação foram essenciais para a sobrevivência e o sucesso no mercado.

Inovação que transcende o tempo: o exemplo dos fenícios e a revolução digital

Um exemplo emblemático dessa continuidade entre inovação e tradição é o dos fenícios, ancestrais dos libaneses e reconhecidos como grandes comerciantes da antiguidade. Para aprimorar suas relações comerciais, os fenícios desenvolveram o primeiro alfabeto conhecido, uma tecnologia revolucionária que facilitou a comunicação e se tornou a base do alfabeto que utilizamos hoje.

Da mesma forma, a era digital trouxe tecnologias que transformaram o comércio. Hoje, soluções eletrônicas e plataformas digitais aprimoram as relações comerciais, mas os pilares do sucesso permanecem inalterados:

  • Entrega de soluções eficientes: Oferecer produtos e serviços que realmente resolvam os problemas dos clientes.
  • Relação de confiança: Construir vínculos sólidos, baseados na transparência e no compromisso.
  • Atendimento de excelência e experiência do cliente: Proporcionar um serviço personalizado que vá além da simples transação.

Esses fundamentos são tão essenciais hoje quanto eram nos tempos dos fenícios.

A jornada filosófica no mundo dos negócios

Ética e propósito

A filosofia sempre buscou compreender a essência da existência humana e seus valores fundamentais. No contexto dos negócios, conceitos como ética, propósito e valor não são apenas palavras da moda, mas pilares que podem guiar decisões estratégicas e a construção de relações duradouras. O varejo, em sua essência, é feito de pessoas, e entender a importância da ética e do propósito pode transformar uma transação comercial em uma experiência significativa.

Reflexões sobre o valor humano

Filósofos como Aristóteles e Kant discutiram a importância do respeito e da dignidade humana. No varejo moderno, essa visão se traduz na personalização do atendimento, na construção de comunidades em torno das marcas e na valorização de cada cliente como um indivíduo único. Essa abordagem pode ser um diferencial competitivo, especialmente em um mercado onde o digital muitas vezes tende à impessoalidade.

Conectando o passado com o futuro

Lições de resiliência e adaptação

A história dos bazares e das feiras é um exemplo de como a adaptabilidade sempre foi essencial para o sucesso no comércio. Negócios que souberam se reinventar diante de mudanças — sejam elas econômicas, tecnológicas ou culturais — conseguiram não apenas sobreviver, mas prosperar. Essa lição é especialmente relevante no cenário atual, onde a transformação digital exige uma constante reinvenção dos modelos de negócios.

A herança familiar e a modernidade

Minha própria trajetória reflete essa conexão entre tradição e inovação. Cresci observando os valores e a resiliência do comércio familiar, onde meu pai, vindo do Líbano, fundou a Cleutex Comercial em 1966 — que hoje vive sob a marca Intima Store. Essa herança me ensinou que o sucesso não depende apenas das tecnologias disponíveis, mas da capacidade de manter vivas as raízes e os valores que construíram a história de um negócio. Hoje, ao atuar no cenário do e-commerce e do varejo digital, procuro unir essa sabedoria tradicional com as ferramentas e estratégias inovadoras que o mundo moderno exige.

Da loja física ao marketplace digital

A transição do varejo tradicional para o e-commerce não é apenas uma mudança de canal, mas uma revolução na forma de pensar e operar. Enquanto o comércio físico sempre valorizou o contato humano e a experiência sensorial, o digital precisa encontrar maneiras de recriar esses elementos. Os marketplaces, por exemplo, oferecem um ambiente que, embora virtual, possibilita a interação, a confiança e a construção de comunidades em torno de marcas e produtos.

Estratégias inspiradas na história e na filosofia

Valorização do Legado e da Tradição

Incorporar elementos históricos em uma estratégia de marketing pode ser um diferencial poderoso. Contar a história da sua marca, as origens familiares e os desafios superados ao longo do tempo cria uma conexão emocional com o público. Essa narrativa fortalece a identidade do negócio e agrega valor à marca, mostrando que, por trás de cada transação, há uma trajetória de resiliência e inovação.

A aplicação de princípios éticos e humanizados

Adotar uma abordagem ética no comércio moderno não significa apenas cumprir normas, mas também construir relações de confiança com clientes, parceiros e colaboradores. Essa filosofia pode ser traduzida em práticas como atendimento personalizado, políticas de transparência e ações que beneficiem a comunidade. Em um mundo cada vez mais automatizado, o fator humano continua sendo um elemento diferencial.

Inovação com responsabilidade

A transformação digital deve ser guiada por valores que respeitem tanto o legado quanto as novas demandas do mercado. Investir em tecnologia, análise de dados e estratégias digitais é fundamental, mas é igualmente importante que essas iniciativas sejam alinhadas a um propósito maior. A inovação, quando permeada por uma visão ética e humanizada, pode transformar desafios em oportunidades e impulsionar o crescimento sustentável do negócio.

Conclusão

A jornada do bazar ao marketplace é um retrato da evolução do comércio, marcada por desafios, adaptações e grandes lições de resiliência. Ao unir a sabedoria histórica e as reflexões filosóficas com as ferramentas modernas do e-commerce, os profissionais do varejo podem não apenas sobreviver às transformações do mercado, mas se destacar como líderes inovadores e éticos.

Essa integração entre tradição e modernidade é, sem dúvida, um caminho para construir negócios sólidos, que valorizam tanto o passado quanto o futuro. Em um cenário de constantes mudanças, manter vivos os valores fundamentais e aprender com a história é o segredo para transformar desafios em oportunidades e criar experiências significativas para clientes e colaboradores.

Que essa reflexão sirva de inspiração para todos que acreditam no poder do conhecimento e da inovação para transformar o varejo e, consequentemente, o mundo dos negócios.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/do-bazar-ao-marketplace-licoes-historicas-e-filosoficas-para-a-transformacao-do-varejo-moderno”

Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido?

Nos últimos anos, temos assistido a uma transformação acelerada no comportamento do consumidor, impulsionada pela digitalização e pelas mudanças nas preferências de compra. O varejo híbrido, que combina operações físicas e digitais, não é apenas uma tendência passageira, mas uma evolução natural do mercado. Esse modelo tem se consolidado como essencial para a competitividade das empresas, permitindo que varejistas de todos os portes expandam suas atuações e alcancem novos públicos de maneira mais eficiente.

A adesão crescente aos marketplaces tem sido um dos principais motores dessa mudança. Esses ambientes digitais oferecem infraestrutura, tecnologia e visibilidade para lojistas, permitindo uma expansão de atuação sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. Além disso, possibilitam a expansão geográfica, já que, enquanto uma loja física atende regionalmente, o marketplace permite alcançar consumidores em todo o Brasil. O consumidor moderno busca personalização, praticidade e agilidade. Segundo estudos recentes realizados pela Wake, em parceria com o Opinion Box, mais de 79% dos consumidores preferem comprar em plataformas que oferecem uma experiência unificada entre os canais digital e físico, reforçando a necessidade de integração omnichannel.

A força da estratégia omnichannel

Outro fator decisivo é a necessidade de uma estratégia omnichannel bem estruturada. Hoje, os consumidores não fazem mais distinção entre o mundo físico e o digital. Eles querem liberdade para iniciar uma compra online e finalizar na loja física, ou vice-versa. Empresas que entendem e se adaptam a esse comportamento têm uma vantagem competitiva significativa. Os consumidores querem conveniência e fluidez na experiência de compra. O varejo híbrido, aliado à força dos marketplaces, proporciona isso ao integrar estoques, ampliar opções de pagamento e garantir entregas ágeis.

Além disso, a adoção de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados tem sido fundamental para personalizar a experiência do cliente e aumentar as taxas de conversão de vendas. Os marketplaces também investem significativamente em tecnologia mobile, visando facilitar a navegação dos usuários. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 50% das compras online no Brasil são realizadas por meio de smartphones, evidenciando a importância de plataformas otimizadas para dispositivos móveis.

Como os lojistas podem se destacar

Compreender o perfil do consumidor e oferecer soluções alinhadas às suas preferências fortalece a relação entre marcas e clientes, gerando mais fidelização e recorrência de compras. Essas ferramentas possibilitam desde a recomendação de produtos baseada no histórico de compras até a otimização de estoques, tornando a operação mais eficiente.

Para se destacar nesse cenário, os lojistas podem aproveitar a estrutura já existente dos marketplaces, que oferecem soluções logísticas eficientes, garantindo entregas rápidas e seguras sem a necessidade de investimentos próprios. Além disso, estratégias de fidelização, como programas de cashback, cupons exclusivos para diferentes canais e um atendimento personalizado, são disponibilizadas pelo próprio marketplace, ajudando a manter os consumidores engajados e ampliando as oportunidades de vendas.

Com a expectativa de crescimento contínuo das vendas digitais e a consolidação de novos hábitos de consumo, o varejo híbrido se posiciona como a melhor resposta para os desafios do setor. Investir na integração entre canais, na experiência do cliente e em soluções tecnológicas é um passo fundamental para acompanhar essa tendência. Quem ainda não iniciou essa transição precisa agir agora para não perder relevância no mercado. O futuro do varejo já chegou – e ele é híbrido.

Fonte: “Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido? – E-Commerce Brasil

Amazon Brasil aponta principais vendas em seção de produtos internacionais

Após expansão em janeiro deste ano, com mais 40 milhões de produtos dos EUA disponíveis, a aba de compras internacionais da Amazon Brasil contabiliza os primeiros resultados. A seção contou com destaque, principalmente, na procura por livros e itens colecionáveis de cultura pop (HQs e cinema).

Em lista enviada ao Tecmundo com os principais itens vendidos desde a expansão em janeiro, estão:

1. Livro de Colorir Cozy Friends, Coco Wyo
2. Marvel Collectibles toys (Blue Spiderman)
3. Livro Bridge to Terabithia: A Newbery Award Winner, Katherine Paterson
4. Livro The House On Mango Street, Sandra Cisneros
5. Livro Very Hungry Caterpillar, Eric Carle
6. Livro Harry Potter And The Sorcerer”s Stone: Volume 1, J. K. Rowling
7. Livro Animal Farm: 75th Anniversary Edition, George Orwell
8. Livro The Gruffalo, Julia Donaldson e Axel Scheffler
9. Livro Things No Seen, Andrew Clements
10. Marvel Legends Series Colossus, Deadpool Legacy Collection Deluxe Collectible

De acordo com levantamento interno, entre os itens de literatura comercializados na seção de compras internacionais, a média de preços fica entre R$ 59 e R$ 70. Vale lembrar que são edições em inglês.

Fora os itens de literatura, outros gêneros como linha e discos de vinil e itens de casa ou cozinha também despontam. Na categoria de produtos de beleza, a preferência é por itens sustentáveis de cuidados capilares e com a pele, como os esfoliantes.

No momento de expansão, 35 segmentos foram incluídos à lista de produtos oferecidos, além de marcas como Adidas, Kipling, Calvin Klein, Puma, Conair, Carter’s, Ninja, entre outras.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-brasil-aponta-principais-vendas-em-secao-de-produtos-internacionais”

 

A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper

Na evolução das estratégias no digital, temos visto surgir novas oportunidades a partir da assistência que o consumidor pode receber na compra à distância.

Nesse caso, o conceito de PDV (ponto de venda) ganha desdobramentos diferentes, porque entram em cena outros agentes, como as “pessoas de vendas” (protagonistas no segmento das vendas diretas) e o personal shopper virtual (solução de venda assistida).

No último caso, a diferença é que a loja conta com uma solução mais completa, que resulta em mais autonomia para o vendedor, ao mesmo tempo em que assegura uma experiência diferenciada para o cliente e garante o controle da loja em toda a gestão do processo.

Vamos abordar mais detalhadamente as vantagens obtidas na adoção desse tipo de recurso, mas, por ora, importante refletirmos sobre a relevância dessas soluções para elevar os resultados do varejo.

O principal nessa história de deixar de olhar para o PDV não é ter o melhor canal de vendas, e sim desenvolver o melhor relacionamento com o cliente.

Quando focamos nesse objetivo, fortalecendo a conexão com o público, fica em segundo plano a forma como executaremos a venda: na loja física, no site, via WhatsApp, redes sociais ou mesmo marketplace. Ou seja, passamos a focar na experiência do cliente, considerando toda a sua jornada de compra, e ampliamos as oportunidades.

Afinal, “pessoas de vendas”, responsáveis pelas vendas diretas, são hoje aliadas importantes para o crescimento de diversos setores, uma vez que atuam, na maioria das vezes, com produtos de terceiros (incluindo grandes indústrias, como as de cosméticos).

E trata-se de um ciclo virtuoso, uma vez que, à medida que essas operações ganham tração, os empreendedores evoluem para empresários, o que vai demandar o investimento num sistema de vendas mais robusto.

Personal shopper virtual: melhor experiência para o cliente, mais conversão para a loja

Antes de pensar na estrutura, contudo, é importante lembrar que para ter sucesso nessa estratégia é preciso investir no básico: conhecer profundamente as “dores” do cliente, entender o que é preciso fazer para engajá-los.

Nesse sentido, a proposta do personal shopper virtual é justamente apoiar o cliente na hora da compra, oferecendo-lhe um atendimento especializado.

O desenvolvimento desse tipo de solução parte, então, da premissa de que, cada vez mais, as empresas devem conseguir incorporar no digital iniciativas que são valorizadas na loja física.

Começando pela experiência do cliente, o importante é que ele consiga receber, quando precisa, informações que o ajudem a tomar sua decisão.

Por isso, a necessidade de ter uma solução que permita conectar diretamente o vendedor e o comprador, de forma que a “conversa” seja efetiva, assim como acontece pessoalmente.

Digital consultivo para reduzir a fricção

A conveniência do digital é imbatível, e a assistência do personal shopper eleva a experiência de compra.

Com um atendimento consultivo, aumentamos a conversão, reduzimos a dispersão e proporcionamos mais segurança ao cliente em toda a jornada de compra.

Para isso, é preciso primeiro entender a demanda e, a partir daí, fazer as recomendações de produtos aderentes para aquela pessoa e, se for o caso, prestar as devidas orientações.

Além de viabilizar esse canal de comunicação, a funcionalidade precisa garantir a segurança da operação. E isso acontece quando o vendedor tem condições de enviar para o cliente o link para o pagamento, para que a conclusão do processo ocorra num ambiente seguro.

E a vantagem não é apenas para o cliente. A adoção desse tipo de solução garante mais autonomia para o vendedor. Contudo, a loja fica com tudo devidamente registrado, até para fazer uma gestão mais eficiente da sua força de vendas.

Como já citado, na adoção desse tipo de estratégia, não precisamos focar no canal de vendas, e sim na experiência do cliente. Ou seja, deixamos de olhar para o ponto de venda e concentramos esforços no relacionamento com o cliente, como exigem os novos tempos.

Do boca a boca para o clique a clique

Quando refletimos sobre a evolução do e-commerce no Brasil, é importante olharmos também para o setor de vendas diretas, que ganha força no digital – daí a expressão de que o boca a boca se transforma em clique a clique.

A questão aqui é pensarmos que esses negócios podem alcançar outro patamar na medida em que as operações evoluem em termos de faturamento. E, como o digital já prevalece nesse tipo de operação, a consequência “natural” seria o investimento na adoção de um e-commerce próprio, com mais possibilidades.

Vale o registro de que esse segmento está em expansão: as vendas diretas no Brasil aumentaram 4,6%, para US$ 7,962 bilhões em 2023, o que nos coloca na sétima posição no ranking mundial, liderado pelos EUA, que anualmente chegam à cifra de US$ 36,6 bilhões.

Entre as categorias de produtos, a principal é a de cosméticos e cuidados pessoas (42,7% de participação), mas se destacam também roupas e acessórios (18%), saúde e nutrição (10%), produtos para casa e utensílios (8,8%).

Os dados da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas – confirmam ainda a relevância conquistada pelo digital, uma vez que os canais utilizados se concentram no WhatsApp (79,9%) e nas mídias sociais (79,9%), hoje mais representativos do que as vendas realizadas pessoalmente (46,4%).

Essas informações são referentes à comercialização de produtos e serviços por meio do relacionamento dos empreendedores independentes com seus clientes.

Para entender melhor o perfil de quem está à frente dessas vendas: os jovens somam 49,5% dos empreendedores independentes, e as mulheres continuam mostrando sua força de trabalho nessa área, constituindo 60% da frente de vendas em 2023.

Quem está à frente dessas operações é um nanoempreendedor. Ele geralmente está iniciando um negócio ou exerce outra função e complementa a renda com o empreendedorismo, faturando até R$ 40.500,00 por ano, uma média de no máximo R$ 3.375 por mês.

Podem evoluir e se tornar empresários? Sim, na medida em que consigam garantir mais escala para suas operações. E, mesmo com números menores, podem agregar força ao faturamento das marcas.

E, sem dúvida, o ambiente digital favorece os negócios, uma vez que possibilita, por exemplo, a organização de grupos de revendedores.

E o interessante é percebemos como o varejo e a indústria podem se beneficiar desses novos modelos para consolidar sua expansão.

É isso que acontece quando a empresa emprega a sua força de vendas de forma mais efetiva, não restringindo seu trabalho à loja física.

Essas soluções, que se tornaram imprescindíveis no período do isolamento, hoje estão consolidadas.

Via WhatsApp, o vendedor aciona o cliente, mostra opções e, se o contato for bem-sucedido, fecha a venda, enviando link de pagamento. Nesse caso, então, o conceito de PDV perde relevância, porque o que será decisivo será a “pessoa de venda”, responsável não apenas pelo fechamento do negócio, mas por estreitar o relacionamento com o cliente.

A evolução do varejo no Brasil passa por entender melhor e investir mais nessas possibilidades, justamente pelo fato de elas responderem às demandas do consumidor.

Hoje ele é omnichannel e exige um tratamento mais personalizado, seja comprando de uma loja ou de um nanoempreendor.

Fonte: “A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper – E-Commerce Brasil