Formatos de varejo online têm índices mais elevados de satisfação dos clientes

Levantamento da SBVC aponta que 91% dos clientes estão satisfeitos com os apps de loja e com marketplaces.

A experiência oferecida pelos formatos de varejo digital tem se colocado acima dos formatos físicos. Para 91% dos entrevistados, as compras em aplicativos de loja e em marketplaces são consideradas positivas. A seguir vêm os aplicativos dos marketplaces (90%), seguidos pelos e-commerces de loja e pelas lojas físicas do atacarejo (ambos com 89%). Os dados pertencem ao estudo “Satisfação do Consumidor no Varejo – jornada e indicadores”, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) em parceria com a Pinion e apoio da Cielo.

A pesquisa traz insights sobre a satisfação do consumidor com a experiência de compra, fator essencial para os varejistas construírem fidelidade e gerar vendas.  As empresas que investem na melhoria da experiência dos consumidores, com atendimento de qualidade, velocidade, praticidade e logística precisa, tendem a ter melhores resultados na percepção dos clientes.

“Os dados destacam a aceitação das plataformas digitais pelos consumidores como canais eficazes para as compras”, afirma Eduardo Terra, Presidente da SBVC. Os números mostram que os consumidores valorizam o preço e as promoções trazidas pelos canais digitais, mas 23% demonstram insatisfação com o tempo de entrega e o custo do frete. Metade dos consumidores entrevistados afirmam que compram online por encontrarem preços mais baixos. Outro aspecto relevante é a praticidade da experiência, item citado por 46% dos consumidores.

Já no varejo físico, o atacarejo é o formato de loja que mais deixa os consumidores satisfeitos: 89%. Drogarias (87%), lojas de calçados e roupas (86%) e pet shops (86%) vêm logo a seguir. O principal fator de satisfação com a experiência no atacarejo é o preço baixo ou valor promocional dos itens, citado por 56% dos entrevistados. Por outro lado, a experiência com vendedores e atendentes deixa a desejar para 21%.

“O consumidor valoriza o contato humano, tanto que 40% dos entrevistados afirmam gostar de ver e tocar os produtos. Mas os clientes também esperam ser bem recebidos na loja física e ter qualquer dúvida rapidamente solucionada. Falhar nesse momento gera uma grande insatisfação, que pode abalar a fidelidade e gerar migração para outros formatos, físicos ou digitais”, pondera Eduardo Terra.

Meios de pagamento

O estudo também mostra que o mercado de meios de pagamento passa por um momento de inflexão. O cartão digital via celular é usado por apenas 34% dos entrevistados, mas o índice de satisfação é o mais elevado: 94%. O meio mais usado é o pagamento via aproximação na “maquininha” (50%), com uma aprovação de 93%.

Cartão de crédito e débito (67%) são usados com frequência nas lojas físicas. Para compras, o Pix com QR Code na “maquininha” já é usado por 18% e somente 9% fazem o pagamento instantâneo fora do terminal POS. “O varejo precisa estar atento para as preferências dos consumidores. Os meios de pagamento têm um papel essencial na experiência, eliminando atrito e proporcionando uma jornada mais fluida. A evolução constante das ferramentas e métodos de pagamento influencia de forma decisiva o comportamento dos consumidores”, analisa Estanis Bassols, CEO da Cielo.

Metodologia

O estudo entrevistou 833 consumidores em todo o País no início de setembro de 2024, por meio de um painel online, e teve como objetivo entender a satisfação e insatisfação dos consumidores com suas compras no varejo brasileiro.

O levantamento aborda os seguintes aspectos da jornada de compras: hábitos de consumo, satisfação / insatisfação com as compras em lojas físicas e online; satisfação com o uso de meios de pagamento; e motivações de compra.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/27/10/2024/noticias-varejo/formatos-de-varejo-online-tem-indices-mais-elevados-de-satisfacao-dos-clientes/”

Sextou com CX – Case Caixa Econômica Federal: Próximo evento amanhã 25/10

No décimo episódio desta temporada receberemos o Anna Maximo do Caixa Econômica Federal, para contar um pouco de como os processos da experiência do cliente acontecem por lá. 

Vai perder? Lógico que não!

Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.

Para participar, basta se inscrever por meio do link a seguir:

https://events.teams.microsoft.com/event/28b418fd-9bb4-4c52-aa8b-4a8601e325b5@00069df5-ac2f-4ca7-b9a5-d99fea37ab02

Sextou com CX – Case Caixa Econômica Federal 25/10/2024

Sextou com CX – Case Caixa Econômica Federal

No décimo episódio desta temporada receberemos o Anna Maximo do Caixa Econômica Federal, para contar um pouco de como os processos da experiência do cliente acontecem por lá.

Vai perder? Lógico que não!

Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.

Para participar, basta se inscrever por meio do link a seguir:

https://events.teams.microsoft.com/event/28b418fd-9bb4-4c52-aa8b-4a8601e325b5@00069df5-ac2f-4ca7-b9a5-d99fea37ab02

Sextou com CX – Próximo evento 25/10/2024

Sextou com CX – Case Caixa Econômica Federal

 

No décimo episódio desta temporada receberemos Anna Maximo da Caixa Econômica Federal, para contar um pouco de como os processos da experiência do cliente acontecem por lá.

Vai perder? Lógico que não!

Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.

Para participar, basta fazer sua inscrição acessando o link a seguir:

https://events.teams.microsoft.com/event/28b418fd-9bb4-4c52-aa8b-4a8601e325b5@00069df5-ac2f-4ca7-b9a5-d99fea37ab02

Shopee capacita vendedores brasileiros para a Black Friday a partir de quarta-feira (16)

A Shopee anunciou, nesta semana, uma série de encontros de capacitação de vendedores para a Black Friday 2024. O objetivo é mostrar estratégias e boas práticas relacionadas à data aos pequenos e médios empreendedores da plataforma.

A empresa deve estimular, principalmente, o uso das ferramentas de live commerce, cupons e anúncios pagos na plataforma. Para isso, serão conduzidos treinamentos ao vivo no Centro de Educação do Vendedor da Shopee, além de lives com especialistas no Instagram e YouTube.

A varejista utilizará ainda seu canal do Telegram, que conta com mais de 60 mil vendedores, para compartilhar dicas específicas para categorias. Entre elas, destaque para moda, estilo de vida e eletrônicos.

De acordo com a Shopee, com o número de oportunidades neste período, levando em consideração a data dupla 11.11, a preparação é importante. Ao todo, no Brasil, a companhia conta com mais de três milhões de vendedores em seu marketplace.

Confira a agenda completa:

  • 16 de outubro – 19h

Webinar ao vivo “Prepare-se para a Black Friday: Lives & Estratégias”

Aprenda as melhores práticas para alavancar as vendas na Black Friday e 11.11 com a ferramenta de Lives da Shopee, além de conceitos básicos sobre Live Commerce, com Thais Minelli e Jonas Monteiro.

  • 23 de outubro – 19h

Webinar ao vivo “Prepare-se para a Black Friday: Shopee Ads”

Descubra as principais estratégias para vender mais com anúncios pagos na temporada de compras de final de ano, com Dane Ads e Cauê Oliveira.

  • 25 de outubro – 14h

Webinar ao vivo “Prepare-se para a Black Friday: Central de Marketing”

Obtenha uma visão completa de como usar as ferramentas da Shopee para alavancar as suas vendas, como cupons, combos e oferta relâmpago, com Karina Leite e Adriano Paiva.

Fonte: ” https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-capacita-vendedores-brasileiros-para-a-black-friday-a-partir-de-quarta-feira-16

O cliente não precisa mais ir à loja. Hoje, as lojas vão até os clientes

Peg Boggs é uma obstinada vendedora da Avon, que tenta apresentar seus produtos para as clientes, indo de porta em porta em um daqueles tradicionais condomínios do subúrbio americano.

Desanimada por receber uma enxurrada de negativas, ela decide tentar a sorte em um casarão de aparência assustadora, onde conhece uma figura peculiar. Assim começa o filme ‘Edward Mãos de Tesoura’, do aclamado diretor Tim Burton.

Marcas como Avon, Natura, O Boticário, Mary Kay e muitas outras continuam levando seus produtos até a casa das clientes, como a personagem do filme. Mas de maneiras bem diferentes.

O “porta a porta” virou “clique a clique”

“A gente brinca que o ‘porta a porta’ virou ‘clique a clique’”, diverte-se Adriana Colloca, presidente da Abevd (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).

Assim como aconteceu com o varejo, o avanço do digital transformou também o setor de vendas diretas, ampliando as possibilidades dos revendedores e atraindo novas marcas e segmentos para o canal.

Hoje, segundo a Abevd, um exército de 3,5 milhões de pessoas, mais do que toda a população de Brasília, utiliza principalmente as redes sociais e sua vasta lista de contatos no WhatsApp para conectar marcas e consumidores. Esse pessoal é jovem (a metade tem entre 18 e 29 anos) e majoritariamente feminino – mulheres respondem por 60% dos revendedores.

O resultado? Em 2023 o volume de negócios chegou a R$ 47 bilhões de reais. Isso é quase 25% do que faturaram todos os shopping centers brasileiros no mesmo período. Não é à toa que o Brasil é o sétimo maior mercado de venda direta do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, Coreia, Alemanha, China, Japão e Malásia.

O que os brasileiros compram por venda direta?

Por aqui, vende-se de tudo. Tem gente comercializando de energia solar a maquininhas de cartão de crédito, passando por sementes, adubos e defensivos agrícolas. No entanto, a categoria de cosméticos e cuidados pessoais ainda responde por 43% das vendas diretas no Brasil. Em seguida aparecem roupas e acessórios, com destaque para lingerie (18%), e saúde e nutrição (10%).

As principais ferramentas das marcas para engajar o enorme contingente de revendedores são os eventos motivacionais, as ações de incentivo e reconhecimento e muitas sessões de treinamento, que vão de técnicas de venda a marketing digital, passando por liderança e empreendedorismo.

A importância dos PDVs: ‘Pessoas de Venda’

A ideia é que essas pessoas possam se desenvolver e virar empresários. “A Natura, quando vai abrir uma nova franquia, oferece a oportunidade primeiro para as melhores revendedoras que atuam na região”, exemplifica Adriana, da Abved.

Agora, veja só que curioso: se o varejo tradicional conta com a expansão dos ‘pontos de venda’ para crescer, a venda direta precisa expandir a quantidade de ‘pessoas de venda’. Nesse sentido, os serviços de delivery e transporte por aplicativo concorrem com a venda direta, já que ambos disputam o mesmo empreendedor individual.

A diferença é que, no caso dos motoristas de aplicativo e dos entregadores, os clientes são fornecidos pelos intermediadores de negócios. O que reduz a necessidade de esforço dos empreendedores individuais. Não são poucos os que escolhem baixo esforço, mesmo que isso represente ganhos menores.

A venda direta no varejo tradicional

Os conceitos de venda direta, veja você, começam a mudar a cara do varejo tradicional. Não são poucas as marcas que apoiam suas equipes de loja no esforço de entrar em contato com as clientes por meio de aplicativos próprios, enviando imagens, vídeos e links para fechar vendas à distância.

É verdade que isso já acontecia no passado, de maneira mais rudimentar. Agora, porém, a venda direta evoluiu no conteúdo e na forma, influenciando decisivamente os resultados do varejo moderno.

Com isso, vai se consolidando a noção de que os produtos chegarão até nós, de diferentes formas. Parafraseando Milton Nascimento, podemos dizer que o varejo tem que ir aonde o povo está. Como consequência, diminui a necessidade de irmos até uma loja. Afinal, todos os dias, as lojas vão até nós.

Como fica a dinâmica dos canais de venda, com essa crescente realidade? Quais as consequências para, por exemplo, os shopping centers?

O consumidor é o canal

Considere que cada pessoa, além de acessada pelas marcas de diferentes maneiras em distintos momentos, terá ainda uma loja inteligente no bolso ou na bolsa. Falo, é claro, dos celulares, turbinados pela Inteligência Artificial.

Nesse cenário não ganhará o jogo, necessariamente, quem tiver o melhor canal de vendas. Terá mais chances quem desenvolver o melhor relacionamento com o cliente. Muito mais importante do que fechar uma venda é conquistar o cliente. O consumidor é o canal. Simples assim.

Conhecer, identificar individualmente, engajar e desenvolver relacionamentos com os clientes da marca. Esse é o roteiro do sucesso no varejo. Como as pessoas vão adquirir seus produtos? Da maneira que quiserem. Das marcas que mais gostarem.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/10/10/2024/destaque-do-dia/o-cliente-nao-precisa-mais-ir-a-uma-loja-hoje-as-lojas-vao-ate-os-clientes/”

Black November transforma o e-commerce com 20% a mais de conversões

Antigamente relacionada a um único dia com grandes promoções, a Black Friday hoje se transforma em um fenômeno presente ao longo de todo o mês de novembro. De acordo com levantamento da RTB House, o décimo primeiro mês do calendário é responsável, globalmente, por 20% a mais em conversões do que o segundo maior pico do ano.

Especificamente no Brasil, em 2023, foi observado um aumento médio de 83% na receita dos anunciantes – quando comparado com o mesmo período em setembro. Segundo o estudo, os valores mais altos de conversão aparecem em decorrência dos consumidores aguardarem o período de promoções para concentrar suas compras ou desprender maiores investimentos.

A data comemorativa também aparece como uma oportunidade única para as marcas atraírem novos consumidores ou engajarem usuários antigos, impulsionando significamente os resultados do período, justifica o estudo.

Entre os clientes, o engajamento com promoções do Black November é 4,5 vezes maior. Para os usuários inativos – que não visitaram o site dos anunciantes no último mês – a quantidade é 3,7 vezes maior na realização de compras.

Os dados ainda revelam que as campanhas de prospecção, iniciadas a partir do terceiro trimestre, são mais eficazes. Os resultados incluem: maior lembrança de marca (recall) e engajamento mais forte por parte dos consumidores durante o período de promoções.

2023 tem muito para ensinar

De olho em 2023, ao final da semana de Black Friday as plataformas online registraram queda nas vendas, com uma retração de 14,4% frente ao ano anterior (considerando o período de quinta-feira à sábado). Entretanto, a pesquisa aponta que analisando o mês de novembro por inteiro o varejo brasileiro apresentou um aumento de 2,2% nas vendas.

Os dados demonstram a importância de analisar a Black Friday sob uma perspectiva estendida, ao longo do mês completo.

Algumas das categorias responsáveis por impulsionar o crescimento na data foram: escritório, móveis e eletrodomésticos, e vestuário. Entre os maiores descontos aparecem moda e calçados, supermercado e delivery, e bebidas.

Anota que ainda dá tempo

Finalizando, o relatório da RTB House apresenta um checklist com dicas para ajudar a garantir o sucesso da Black November:

  • Aquecimento: campanhas de prospecção com antecipação são essenciais para aumentar o engajamento e recall de marca;
  • Novos clientes e inativos: o período promocional pode ser usado para expandir a base de consumidores e incentivar usuários adormecidos;
  • Investimentos: as marcas podem aplicar promoções ao longo de todo o mês de novembro ao invés de focar em um único dia;
  • Concorrência: oferecer descontos reais e invistir em plataformas que forneçam visibilidade para a marca.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-november-transforma-o-e-commerce-com-20-a-mais-de-conversoes”

A dualidade entre estratégia de aceleração digital e eficiência operacional no varejo

Como o Walmart trabalha essa questão de forma consistente por meio do desenvolvimento do time de loja.

Compreender o mercado, os movimentos precipitados pelas economias locais e globais, o comportamento de consumo e fazer o planejamento estratégico de aceleração digital da empresa não é o mais complicado. O verdadeiro desafio começa a aparecer quando as empresas precisam implementar o que foi planejado, pois esbarram em questões relacionadas à cultura da empresa, ao conhecimento, às competências e habilidades do atual time de colaboradores, dentre outros desafios regionais e locais, dependendo do tamanho da operação, da capilaridade e de outras particularidades. Mas qual é o melhor caminho para conduzir esse processo de forma eficaz?

O Walmart, maior varejista do mundo em termos de receita – só em 2023 faturou cerca de US$ 648 bilhões – e um dos maiores empregadores dos Estados Unidos, enfrentava esse mesmo problema e compreendeu que precisava investir no desenvolvimento e capacitação de seus colaboradores como um pilar fundamental desse processo.

Este ano, consolidaram um programa de desenvolvimento que foca na capacitação de cargos técnicos, desde farmacêuticos e técnicos de refrigeração até especialistas em automação e robótica, para acelerar a transformação digital do negócio. O programa atenderá especialmente às demandas dos armazéns, centros de distribuição e atendimento online da rede.

O programa tem como objetivo ter profissionais capacitados com novas competências em um período médio de até 4 meses, viabilizando a promoção e ocupação de cargos com melhor remuneração dos atuais colaboradores, principalmente no time das lojas, clubes de compras e instalações que suportam a cadeia de suprimentos da empresa.

Colaboradores promovidos e associados ao programa, a depender do cargo que irão ocupar, também podem receber um bônus de até US$ 1.000 por ano. O atual programa da companhia foi inspirado em outro no qual 500 motoristas foram formados durante 2022 e 2023.

A história do Walmart com programas de desenvolvimento não é recente. Em 2016, por exemplo, a empresa enfrentava problemas com alta rotatividade. Identificaram que um dos principais fatores associados era a baixa remuneração paga aos colaboradores.

Além de simplesmente fazerem uma revisão da remuneração, criaram também 200 centros de treinamento gerenciais espalhados pelos Estados Unidos para que pudessem estar mais próximos dos colaboradores, treiná-los e associar a promoção e melhor remuneração à meritocracia e capacitação, especialmente dos times das lojas, para desenvolver habilidades fundamentais para continuar a suportar o crescimento da empresa.

Com esse programa, além de reduzir a rotatividade, conseguiram que 75% das lojas atingissem as metas internas de satisfação do cliente (antes, o índice era de apenas 16%), alcançaram maior consistência na melhoria da avaliação de ‘lojas mais limpas, rápidas e amigáveis’ e registraram um aumento nas compras feitas pelos próprios colaboradores das lojas.

O projeto, que foi direcionado principalmente às lojas, clubes e à cadeia de suprimentos da empresa, também conseguiu melhorar em 30% a remuneração geral desse grupo, aumentar em 70% a percepção justa na empresa como um todo em relação à remuneração e  em 60% a satisfação geral dos colaboradores, que passaram a ver maior investimento e seriedade no desenvolvimento de suas carreiras dentro do Walmart. Consequentemente, o atendimento ao cliente melhorou em 75%, e os custos operacionais diminuíram em 7%. Nesse movimento, a empresa investiu US$ 2,7 bilhões e, em seguida, obteve um faturamento de US$ 5 bilhões.

Preparar as pessoas da sua empresa para serem protagonistas durante o processo de transformação digital, estabelecendo processos bem definidos, ao mesmo tempo em que mantém espaço para novas ideias e inovação, é fundamental para a perenidade de qualquer negócio do mercado de varejo e consumo – um setor da economia que é diretamente impactado pelos comportamentos de consumo, que vêm mudando de forma acelerada, como nunca antes visto em nossa história.

Quem acompanhou meu último artigo pôde verificar em primeira mão a Matriz de Gestão Now do Varejo, apresentada durante o Latam Retail Show, maior e mais relevante evento de varejo da América Latina. Na matriz, apresento os cruzamentos dos principais pontos estratégicos e operacionais que impactam negócios no mercado de varejo e consumo, independentemente da área de atuação. Além disso, trago uma visão muito clara dos principais pontos de desenvolvimento que o mercado precisa atuar.

O Walmart é um excelente exemplo que ilustra muito bem esse movimento: uma empresa que investe no desenvolvimento de pessoas para suportar a transformação digital, com processos claros e bem estabelecidos, pensando não somente em programas pontuais, mas em uma visão estratégica e consistente de longo prazo.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/03/10/2024/artigos/a-dualidade-entre-estrategia-de-aceleracao-digital-e-eficiencia-operacional-no-varejo/”

 

 

Uma oportunidade pouco explorada da temporada de compras

A temporada de compras de fim de ano é um período crucial para o varejo, mas também apresenta uma oportunidade valiosa e ainda pouco explorada para se destacar. Todas as grandes marcas estão se preparando para os grandes descontos da Black Friday e do Natal, mas nem todas estão olhando para a chance de inserir causas socioambientais no discurso.

À medida que os consumidores se tornam mais conscientes e exigentes em relação às práticas éticas das empresas, integrar esses valores às estratégias de marketing pode não apenas aumentar as vendas, mas também fortalecer o vínculo entre o cliente e a marca de forma mais perene, indo além de datas comerciais específicas.

Primeiramente, a sustentabilidade se tornou um dos principais pilares na decisão de compra. Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a degradação ambiental, os consumidores buscam produtos que minimizem o impacto no planeta.

Marcas que optam por utilizar materiais reciclados, processos de produção ecológicos e embalagens sustentáveis podem se diferenciar em um mercado saturado. Além disso, a transparência nas cadeias de suprimento e a responsabilidade social são fatores que atraem um público mais jovem, que valoriza empresas que alinham seus valores com ações concretas. Aproveitar o enorme tráfego de público em seus canais para reforçar esse compromisso – se ele existir, é claro – é uma ótima estratégia.

Em paralelo, iniciativas de doação durante a temporada de fim de ano podem criar um forte vínculo emocional entre a marca e os consumidores. Algumas empresas adotam o arredondamento de troco ou possuem seus próprios produtos sociais, que geram renda para organizações sociais, enquanto outras adotam modelos de “um por um”, em que, para cada produto vendido, um item é doado a quem precisa. Essa abordagem não apenas ajuda comunidades em situação de vulnerabilidade, mas também proporciona aos clientes a sensação de que suas compras estão fazendo a diferença.

Segundo dados da pesquisa Varejo com Causa, lançada pela MOL Impacto neste ano, 80% dos doadores do varejo acreditam que promover a doação melhora a imagem da loja, e 85% deles comprariam novamente no estabelecimento se soubessem que o local possibilita a realização de doações. Além disso, campanhas de doação podem ser promovidas nas redes sociais, incentivando os clientes a compartilharem suas experiências e aumentando o engajamento com a marca.

Finalmente, ao adotar essas práticas, as marcas não estão apenas gerando impacto positivo real para a sociedade, mas também construindo uma identidade mais forte e autêntica. A temporada de compras de fim de ano é uma oportunidade única para as empresas se unirem a causas que ressoam com seus valores e de seus consumidores, criando um ciclo positivo que vai além do lucro. A verdadeira essência do consumo consciente se revela quando as compras não são apenas transações, mas também atos de solidariedade e responsabilidade.

Ao abraçar causas como a sustentabilidade e a cultura de doação, as marcas não apenas se destacam em um mercado competitivo, mas também desempenham um papel significativo na construção de um futuro mais ético e sustentável.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/02/10/2024/artigos/uma-oportunidade-pouco-explorada-da-temporada-de-compras/”

Magalu abre 3.600 vagas temporárias para Black Friday e Natal em Jundiaí e outras cidades

O Magazine Luiza anunciou a abertura de 3.600 vagas temporárias em seu centro logístico, com o objetivo de reforçar suas operações para datas comerciais importantes, como a Black Friday, o Natal e a tradicional Liquidação Fantástica, que ocorre no início do ano. As contratações têm foco em acelerar as entregas, uma demanda crucial para o varejo durante esses períodos de pico.

As vagas estão distribuídas por 34 cidades, principalmente em setores ligados à logística. No estado de São Paulo, há oportunidades em localidades como Jundiaí, Louveira, Osasco, Campinas, Guarulhos, Ribeirão Preto e a capital. Além disso, outros estados como Minas Gerais, Paraná, Bahia, Ceará, Santa Catarina, Espírito Santo, Goiás, Pará e Rio de Janeiro também contam com vagas.

Para se candidatar, os interessados devem possuir Ensino Médio completo, ser maiores de 18 anos e ter disponibilidade para atuar em um dos três turnos (manhã, tarde ou noite). As contratações são imediatas.

Os candidatos podem consultar as vagas e se inscrever diretamente pelo site oficial de carreiras do Magazine Luiza.

Fonte: “https://www.itupevaagora.com.br/2024/10/magalu-abre-3600-vagas-temporarias-para.html”