Semana do Consumidor movimenta R$ 8,3 bilhões em vendas no e-commerce, revela pesquisa

O e-commerce brasileiro faturou R$ 8,3 bilhões na Semana do Consumidor2025, realizada entre os dias 10 e 16 de março, segundo levantamento da Neotrust Confi. O valor representa um crescimento de 13,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando o setor registrou R$ 7,3 bilhões em vendas.

O número de itens comercializados avançou ainda mais: foram 61 milhões de produtos vendidos, um salto de 27,8% na comparação anual. Apesar do crescimento ao longo da semana, o Dia do Consumidor (15 de março) registrou queda de 8,8% no faturamento, totalizando R$ 1,2 bilhão, contra R$ 1,3 bilhão no ano anterior.

Segundo Vanessa Martins, Head de Marketing da Confi, a retração pode ser explicada pela ampliação das campanhas promocionais ao longo do mês. “Alguns lojistas têm adotado a estratégia de Mês do Consumidor, diluindo as promoções ao longo de março. É um movimento semelhante ao que ocorreu com a Black Friday, que foi se expandindo com o tempo”, explica Martins.

Setores com maior crescimento

Saúde foi o setor com maior crescimento, registrando um faturamento de R$ 450,6 milhões, um aumento expressivo de 78,9%. O principal responsável por esse avanço foi o segmento de medicamentos, cujas vendas dispararam 91%.

Na segunda posição, o setor de utilidades domésticas teve um crescimento de 41,5%, totalizando R$ 229,4 milhões. Os destaques foram os itens de pratos e talheres (+84%) e panelas (+58,3%).

O setor de beleza e perfumaria ficou em terceiro lugar, com alta de 18,1%, impulsionado pelo aumento de 22,4% nas vendas de produtos para cabelos.

Já os eletrodomésticos seguiram como um dos segmentos mais relevantes da Semana do Consumidor, com faturamento de R$ 767,4 milhões, mantendo estabilidade em relação a 2024.

Melhores e piores desempenhos

Entre os segmentos que tiveram melhor desempenho, o setor de móveis se destacou com alta de 16%, seguido pela telefonia, que cresceu 2,6%.

Por outro lado, moda e acessórios registrou a maior queda do Top 5, com retração de 22,7%. O setor de eletrônicos também teve queda, com 7,4% de recuo nas vendas em relação ao ano passado.

Destaques regionais

Todas as regiões do Brasil registraram crescimento no faturamento da Semana do Consumidor. O maior avanço foi no Norte, com alta de 21,7%, impulsionado pelos estados de Roraima (+72,5%) e Amazonas (+24%). O Nordeste teve o menor crescimento, de 11,5%.

O Sudeste manteve a liderança em participação no faturamento, representando 57,4% do total das vendas online no país. A região cresceu 14% na comparação anual, puxada pelos aumentos no Espírito Santo (+20,7%), Rio de Janeiro (+16,7%) e São Paulo (+13,4%).

Fonte: “Semana do Consumidor movimenta R$ 8,3 bilhões em vendas no e-commerce, revela pesquisa – E-Commerce Brasil

O que está por trás da febre do TikTok?

O TikTok se consolidou como um dos maiores fenômenos digitais do mundo, acumulando mais de um bilhão de usuários ativos. Nos Estados Unidos, apesar de enfrentar questões relacionadas à segurança de dados e privacidade, o aplicativo continua sendo popular, com 170 milhões de utilizadores gastando, em média, 51 minutos por dia na plataforma. Mas, afinal, por que os jovens têm tanta afinidade com o TikTok?

Um dos fatores mais atrativos desse app é que ele revoluciona o uso de vídeos por meio de um design que é intuitivo e focado no engajamento. O aplicativo privilegia o conteúdo acima de tudo, e a interface é projetada para que o vídeo seja o protagonista, minimizando distrações como menus ou botões excessivos.

Cada interação no TikTok é simples e imediata: com dois toques, o usuário dá um like, e com um deslizar do dedo, já acessa o próximo vídeo. Essas mecânicas, embora não sejam totalmente inéditas, são implementadas de forma extremamente eficaz, contribuindo para que os usuários se mantenham engajados com o conteúdo por períodos prolongados.

Além disso, a abordagem de design é voltada para facilidade no uso das ferramentas de criação. Produzir vídeos no TikTok toma apenas alguns minutos, sem exigir habilidades avançadas ou conhecimento técnico, o que empodera os usuários a se tornarem criadores de conteúdo com facilidade.

Anonimato e foco no conteúdo

Diferentemente de outras plataformas, o TikTok toma uma decisão singular no design das interações sociais: o anonimato do like. Somente o criador do conteúdo pode ver quem interagiu com seu vídeo, enquanto em outras plataformas essa informação é visível para todos.

Esse detalhe reduz a pressão social e torna a plataforma mais acessível psicologicamente para usuários jovens, que podem se engajar sem se preocupar com o julgamento público. Outro diferencial é que o TikTok põe o conteúdo como núcleo da experiência, e não o criador.

Quando os usuários estão explorando os vídeos, o avatar ou a foto da pessoa responsável pelo material não está presente em destaque na interface. Para descobrir mais sobre quem produziu, é necessário visitar o perfil do criador. Isso move o foco da individualidade para a mensagem ou informação que está sendo compartilhada, promovendo um empoderamento coletivo.

Geração Z e o consumo de vídeos

À medida que a geração Z tem se inclinado cada vez mais ao consumo de conteúdo em vídeo, o TikTok ganhou relevância como uma plataforma de busca. Um levantamento realizado em 2023 pela Her Campus Media aponta que o TikTok é a ferramenta de busca preferida por mais da metade da geração Z, com aproximadamente 51% dos entrevistados usando o aplicativo com essa finalidade. Esse comportamento marca uma transição significativa na forma como os jovens interagem com a internet e buscam saber mais sobre o mundo.

A imersão promovida pelo TikTok também se reflete em hábitos gerais da nova geração online. Estudos, como o da VidMob em 2021, indicam que as gerações Y e Z passam 40% de seu tempo na internet consumindo vídeos. Da forma como vejo, o TikTok refina a experiência ao eliminar distrações, tornando o acesso à informação mais direto e envolvente.

O sucesso do TikTok entre os jovens vai além de seu design atraente ou da simplicidade de suas interações. Ele representa uma mudança na forma como consumimos e nos conectamos com a informação no mundo digital. Ao priorizar o conteúdo no lugar do indivíduo, oferecer ferramentas práticas para criação e promover um ambiente de interatividade rápida e anônima, o TikTok se transforma em um espaço interativo para a nova geração de consumidores digitais.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-que-esta-por-tras-da-febre-do-tiktok”

4 estratégias para turbinar o faturamento nos marketplaces

Promoções, benefícios, preços competitivos e otimização de anúncios são algumas das estratégias.

Pesquisa realizada pela Americanas, em parceria com o portal E-Commerce Brasil, sobre o impacto dos marketplaces nos negócios dos lojistas, revela que  79,3% dos entrevistados atribuem o crescimento de suas empresas à entrada nestes canais. Outro insight importante do levantamento é que apenas 19,5% não percebe mudanças significativas. Na mesma linha, a dedicação aos marketplaces aparece como um diferencial estratégico, com 53,7% dos lojistas mobilizando equipes inteiras para gerenciar suas vendas.

“Os marketplaces se tornaram uma peça-chave no e-commerce, conectando milhões de vendedores e compradores, concentrando grande parte das transações digitais no Brasil, oferecendo conveniência e diversidade. No entanto, para se destacar nesse ambiente cada vez mais competitivo, não basta apenas cadastrar produtos: é essencial dominar estratégias específicas para aumentar a visibilidade e converter mais demanda”, afirma Juliana Vital, global chief revenue officer na Nubimetrics.

E é pensando no atual momento do setor,  que a especialista separou 4 maneiras de  turbinar o faturamento nos marketplaces:

1. Otimização de anúncios
“Para atrair a atenção do consumidor, é indispensável criar anúncios claros, atrativos e bem posicionados. Isso inclui usar palavras-chave relevantes nos títulos e descrições, escrever textos completos e detalhados e apostar em imagens de alta qualidade que mostrem detalhes e usos do produto. Esses fatores aumentam a relevância das publicações nos mecanismos de busca das plataformas”, aponta a profissional.

2. Promoções e benefícios especiais
De acordo com dados da pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira”, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 71% dos consumidores brasileiros aguardam ansiosamente por promoções para adquirir itens de maior valor.

Logo, oferecer vantagens como frete grátis, descontos e garantias estendidas pode ser decisivo para conquistar o cliente. “É importante analisar quais produtos ou categorias podem oferecer essas condições sem comprometer a lucratividade do negócio”, complementa a especialista.

3. Sazonalidade e datas comerciais
“Planejar ações promocionais para datas importantes, como Black Friday, Dia das Mães ou Natal, é essencial para aproveitar períodos de alta demanda. Além disso, entender a sazonalidade de cada categoria permite antecipar tendências e preparar estoques adequados”, enfatiza a CRO da Nubimetrics.

4. Preços competitivos
Segundo o estudo Consumer Survey 2023, da Mirakl, para 93% dos consumidores do e-commerce, o valor é decisório na hora da compra.

“Mesmo sendo um dos principais fatores na decisão de compra, ser competitivo não significa necessariamente ter o menor preço. É preciso analisar o mercado, os custos e a percepção de valor do cliente para definir preços que sejam atrativos e garantam rentabilidade. Ferramentas de inteligência artificial ajudam a acompanhar as flutuações e ajustar a precificação de forma estratégica”, finaliza Juliana Vital.

Diante o crescimento e popularização dos marketplaces no Brasil, destacar-se nesse setor exige mais do que apenas presença digital. A combinação de ações inteligentes pode ser determinante para impulsionar o faturamento dos sellers e conquistar a preferência do consumidor. Para os vendedores, investir em estratégias bem planejadas é o caminho para aproveitar todo o potencial desse setor.

Fonte: “https://www.terra.com.br/economia/meu-negocio/4-estrategias-para-turbinar-o-faturamento-nos-marketplaces,713858c274ee0d08bd978d8988c4dba42nyb5893.html”

 

 

 

 

Consumidor brasileiro mistura canais e fragmenta mais suas compras

Além de mais equilibristas com relação ao comportamento de compra, os consumidores brasileiros estão cada vez mais estratégicos. Segundo o estudo Consumer Insights 2024, da divisão Worldpanel da Kantar, os consumidores buscam equilibrar a quantidade de categorias adquiridas, ainda que precisem reduzir o volume de produtos devido a preços mais altos. O cenário observado no último trimestre de 2024 antecipa a dinâmica de consumo esperada para este ano.

A tendência é ainda mais evidente entre os consumidores de menor poder aquisitivo. Entre o primeiro e o segundo semestre de 2024, as classes D e E ampliaram em 11% o número de canais visitados, mas registraram queda de 9% no volume de compras por viagem.

atacarejo segue como a principal escolha dos brasileiros. No período entre o último trimestre de 2023 e o mesmo de 2024, sua penetração cresceu 12 pontos percentuais, o maior avanço entre todos os canais, o que representa um acréscimo de 6,9 milhões de novos compradores.

Além de consolidar seu espaço nas compras de grande volume, o atacarejo também se expande para novas frentes. O levantamento indica que sua contribuição no crescimento das compras de maior porte foi de 5%, enquanto também avançou em produtos premium, aquisições menores (+2%) e nas compras realizadas nos 10 primeiros dias do mês, que já representam 42,8% do faturamento do canal.

Canais

O e-commerce também mantém um ritmo acelerado de expansão, com destaque para as vendas via WhatsApp, que alcançaram 16% de penetração em 2024. Entre as categorias que mais avançaram nesse canal, bebidas lideram com crescimento de 3 pontos percentuais, seguidas por higiene e beleza (+1 p.p.) e comida para animais de estimação (+1 p.p.).

Além da conveniência, o consumidor digital se mostra mais aberto a experimentar novos produtos e a investir em itens premium. Segundo o estudo, quem compra online está disposto a gastar, em média, o dobro do valor investido em outros canais dentro dessa categoria.

Metodologia

O Consumer Insights, da Kantar, monitora continuamente o consumo de bens não duráveis, com foco em alimentos, bebidas, produtos de limpeza e itens de higiene e beleza.

O estudo analisou o comportamento de compra em seis regiões metropolitanas: Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumidor-brasileiro-mistura-canais-e-fragmenta-mais-suas-compras”

Como a automação humaniza e revoluciona o atendimento ao cliente

A automação tem desempenhado um papel fundamental não apenas na transformação de processos, mas na forma como trabalhamos e entregamos valor aos clientes. Ao automatizar tarefas repetitivas, elevamos a eficiência operacional e criamos condições para que as equipes se concentrem em atividades mais estratégicas e inovadoras. Isso promove um ambiente mais dinâmico e colaborativo, no qual a criatividade e a inovação podem florescer.

Entretanto, toda mudança requer planejamento e um olhar atento às pessoas envolvidas. Transformações podem gerar receios, mas uma gestão transparente e aberta ao diálogo tem o poder de converter resistências em engajamento. Esse processo também envolve uma escuta ativa, garantindo que todos se sintam parte do progresso.

A importância do monitoramento e da adaptação

Nesse contexto, é fundamental que as pessoas compreendam as atividades realizadas pela automação. Dessa forma, poderão concluir a jornada de transformação com novos aprendizados e estarão aptas a participar de outros processos de automação. Além disso, é crucial que os processos automatizados sejam constantemente supervisionados para garantir a manutenção da qualidade e a eficácia das operações.

Em 2024, tive a oportunidade de acompanhar as transformações de automação pelas quais minha área passou, marcadas por iniciativas que otimizam operações e visam reforçar o compromisso com a centralidade no cliente. Procuramos criar iniciativas que envolvem profissionais de diferentes áreas da empresa e que estimulam a troca de ideias e o comprometimento dos colaboradores, permitindo uma compreensão mais profunda do propósito e das necessidades de quem está no centro das nossas decisões.

Os impactos positivos da automação

Os esforços resultaram em conquistas importantes, como a implementação de 17 novos processos automatizados, além de respostas mais rápidas para demandas complexas. As automações permitem respostas mais rápidas diante de grandes desafios que surgem.

Outro reflexo desse trabalho foi a diminuição no volume de chamados ao suporte, o que reforça que a jornada de atendimento se tornou mais intuitiva e proativa, antecipando possíveis problemas antes mesmo que os clientes precisem buscar auxílio.

Esses resultados reforçam que a automação, quando implementada com propósito e estratégia, não substitui o trabalho humano, mas empodera os atendentes em linha de frente, potencializa as entregas e fortalece os relacionamentos com clientes. Ela permite criar processos mais consistentes e libera as equipes para se concentrarem em atividades que exigem análise e criatividade, promovendo um ambiente de trabalho mais produtivo e inovador.

Olhando para o futuro, sabemos que a automação continuará sendo uma aliada essencial para a construção de uma operação mais eficiente e de um atendimento que responda cada vez melhor às necessidades dos clientes. Com planejamento e propósito, chegará na frente quem seguir comprometido em transformar a jornada daqueles que consomem nossas marcas e serviços.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-automacao-humaniza-e-revoluciona-o-atendimento-ao-cliente”

 

 

Renato Franklin: o maior destravamento de valor da Casas Bahia virá da logística

O plano de transformação CB25, da Casas Bahia, continua a todo vapor. A inauguração de uma megaloja flagship de 3,3 mil m², com dois andares de varejo e três de sede administrativa na última sexta-feira (14), na rua Flórida, com fachada para a Marginal Pinheiros (Zona Sul da Capital paulista), é um dos pontos para ‘voltar ao básico’, segundo Renato Franklin, CEO da varejista.

Isso inclui a mudança de nome para Grupo Casas Bahia e o retorno do slogan “Dedicação total a você”, para fazer um resgate das origens. E com direito a carro de som circulando nas imediações anunciando a novidade, bem ao estilo retrô da loja fundada há quase 70 anos em São Caetano do Sul, no ABC Paulista, para vender móveis e eletrodomésticos no carnê.

Essa volta ao básico inclui o foco em categorias do core business original, o retorno do Ponto Frio e também novas parcerias – como com a marca chinesa Oppo, de celulares. Tem também a expansão da Casas Bahia ADS (braço de retail media para pequenos lojistas que querem anunciar produtos no ecossistema da varejista ou estão no marketplace do grupo).

Além da moderna megaloja, com gestão integrada e foco na experiência do cliente, que poderá testar produtos, interagir com marcas e ter atendimento especializado (personal tech), a nova fase busca também o resgate da cultura que trouxe a Casas Bahia até o atual momento, destaca o CEO: de simplicidade, austeridade e gestão ligada à loja para ‘viver o cliente’.

Por isso, além de pontos como o alongamento da dívida, o lançamento de um fundo de investimento (FDIC) e uma oferta de ações de R$ 500 milhões para alavancar o negócio, uma das diretrizes principais do plano CB25 é a eficiência operacional e priorização do caixa.

Com redução de 54,8% no prejuízo no 4º trimestre de 2024 (de R$ 1 bilhão para R$ 452 milhões), pelos resultados divulgados no último dia 13, as ações da Casas Bahia somaram alta de 31,86% no acumulado da semana passada – o que indica o otimismo do mercado com as tendências de crescimento e rentabilidade da companhia, melhoria da margem Ebitda por cinco trimestres consecutivos e melhor fluxo de caixa livre em cinco anos (R$ 1,2 bilhões), mesmo com alavancagem alta.

Uma das responsáveis por puxar esse crescimento, aponta Franklin, é a logística, através da CBFull, dividida em cinco áreas (Fulfillment Seller, para os sellers que vendem em todos os canais do grupo; Fulfillment Multimarketplace, para vendas B2B e B2C; Full Commerce, solução personalizada de e-commerce, com criação de loja virtual em marketplace; Full Cross, de armazenagem, operação e regionalização de estoque, e Transporte Mar Aberto, de armazenagem da primeira à última milha usando a malha nacional do GCB.

“Temos a maior infraestrutura logística do Brasil, mas ainda há muita capacidade ociosa. E logística é um business de escala: quanto mais escala, mais competitivo você é. Não alocamos capital nisso, investimos o próprio retorno dos nossos negócios e crescemos bastante”, diz Franklin. Em 2024, o volume bruto de mercadorias movimentado na CBFull foi de R$ 1 bilhão.

Com base nisso, em 2025 o grupo planeja crescer mais de 100% nessa vertente, para se tornar líder na prestação de serviços logísticos no país. “Por isso, eu reforço sempre: o maior ‘destravamento’ de valor da companhia virá da logística”, sinaliza.

Em 2024, a Casas Bahia emitiu 1,4 milhão de cartões de crédito, vendeu 37,2 milhões de itens e fechou o ano com 108 milhões de clientes, sendo que 29 milhões deles compram pelo menos uma vez no ano. Em bate-papo com o Diário do Comércio, Franklin detalha um pouco mais o novo momento da companhia e as perspectivas para a nova loja-sede.

“Trouxemos outra referência para a Marginal além da Ponte Estaiada. Logo, todo mundo vai dizer ‘é antes da Casas Bahia’, ‘é depois da Casas Bahia’. É nosso objetivo.”

Leia a entrevista com Renato Franklin a seguir:

Diário do Comércio – A Casas Bahia pretende liderar o movimento de transformação da experiência do cliente no varejo brasileiro. Como isso se dará na nova loja?

Renato Franklin – Sendo bem transparente, as nossas megalojas, como a da Marginal Tietê e do Shopping Aricanduva, já não deixam nada a desejar para as flagships da China, que todo mundo fala que são muito modernas. Essa loja aqui eu garanto que tem mais experiência do que se vê lá fora. Esse tipo de loja vende, dá lucro e é rentável porque traz muitas experiências.

Desde vários túneis de LED, holograma para tirar foto, totens onde você pega um produto e a tela automaticamente explica o que ele faz… No Aricanduva, a gente percebeu a diferença: a expectativa era crescer 30% da receita e 7% no ticket médio, trazendo mais experiências. A gente cresceu 60% da receita e 20% no ticket. Esse investimento em experiência do cliente traz cada vez mais retorno. E junto com a omnicanalidade, claro.

Um negócio super legal que a gente tem feito hoje com inteligência artificial é o seguinte: quando um cliente navega no nosso site, olha um produto, mas não compra, é disparado um lead para o vendedor, que chama o cliente e pergunta se ele teve alguma dúvida, se quer ir à loja ver pessoalmente. Aí ele converte isso na loja, e muitas vezes com um produto ainda melhor.

Por que a mudança para a Vila Olímpia, de classe mais alta, de pessoas que trabalham nos escritórios, nas empresas do entorno e só circulam por aí durante a semana? Que público a Casas Bahia quer pegar com essa estratégia?

São duas coisas. Primeiro, a gente nota que segunda-feira é um dia forte de vendas, e você compra ou perto de casa ou perto do trabalho. Então, pegamos o fluxo grande de pessoas da estação Berrini (a poucos metros da nova loja), do terminal de ônibus. É muita gente circulando. De manhã cedo, é uma fila infinita de gente passando aqui na frente. Segundo, nessa região da Zona Sul não existe uma loja para atender a quem procura por esses produtos. Você só tem loja pequena dentro de shopping, com pouco sortimento, pouca profundidade.

Uma mega loja com profundidade, com sortimento de todos os eletrodomésticos, com todas as marcas e com móveis, você não tem. Mas a ideia é pegar esses dois públicos também no final de semana. O desafio é o final de semana: de virar destino assim como acontece com a megaloja da Marginal Tietê, que é um destino de sábado e domingo, onde as pessoas vão de carro para fazer compras.

Fonte: “Diário do Comércio

TikTok Shop no Brasil: o que muda para o seu e-commerce?

O TikTok Shop deve chegar ao Brasil em abril, segundo previsão dos bancos Santander e Itaú. Embora o fato ainda não tenha sido confirmado pela empresa chinesa, a informação abriu margem para muita especulação e previsões dos impactos no mercado. Afinal, trata-se de um player grandioso, que já sacudiu demais outros locais.

A plataforma é uma potência, por exemplo, nos Estados Unidos, movimentando US$ 9 bilhões por ano. No Brasil, não deve ser diferente: o nosso país representa a terceira maior presença do TikTok no mundo em número de usuários, com mais de 111 milhões de pessoas. Caso a chegada da ferramenta de compras realmente se concretize, o Santander projeta que pode abocanhar até 9% do comércio eletrônico por aqui. Entre os segmentos mais relevantes, estão alguns bem queridinhos dos brasileiros: beleza, moda, saúde e eletrônicos.

Como profissional de agência que tem contato com várias marcas, vejo muita gente torcendo o nariz para essa mídia social. Os principais argumentos são que o público é muito jovem ou que é apenas um local para entretenimento e dancinhas. Mas digo hoje categoricamente: ignorar a importância do TikTok é perder oportunidades.

A pesquisa TikTok no Brasil da Opinion Box (2025) mostrou que 45% dos usuários seguem marcas por lá e 36% já consumiram por influência de conteúdos divulgados na plataforma. Além disso, a maioria das pessoas (80%) é extremamente fiel, acessando a rede pelo menos uma vez ao dia. Por fim, embora haja realmente uma maioria de jovens, algumas estatísticas mostram que pelo menos 40% da base tem mais de 25 anos, sendo 11% acima de 50 anos.

Não quer perder oportunidades? Tenha estes pontos em mente

Acesso a uma audiência massiva e engajada

O TikTok já conta com milhões de usuários ativos no Brasil e, com o lançamento da plataforma de compras, esses consumidores poderão ser diretamente impactados por campanhas de marketing e vendas. Isso representa uma oportunidade de ampliar o alcance, acessando um público altamente engajado. Para isso, é crucial entender como produzir conteúdo envolvente e alinhado com a linguagem da plataforma, o que pode exigir uma mudança de abordagem em comparação aos canais de vendas tradicionais. Digo e repito: o formato dinâmico e criativo dos vídeos gera conversões.

Integração entre conteúdo e comércio

O diferencial do TikTok Shop é sua integração entre conteúdo e comércio. A ferramenta já é uma plataforma centrada no entretenimento, e a transição para um ambiente de compras no próprio aplicativo permitirá uma experiência mais fluida. Será possível desenvolver campanhas de vendas que se misturam com o conteúdo orgânico da plataforma, criando um engajamento natural e contínuo com a marca.

Ferramentas de personalização e segmentação avançada

O algoritmo do TikTok é amplamente elogiado por sua capacidade de personalizar o conteúdo mostrado aos usuários. Isso oferece a possibilidade de segmentar as campanhas de forma mais precisa, garantindo que seus produtos sejam mostrados para as pessoas com maior probabilidade de interesse. A personalização de anúncios, baseada em comportamentos e preferências individuais, aumenta significativamente as chances de conversão e de fidelização de clientes.

Expansão das estratégias de influenciadores

O uso de influenciadores no TikTok é uma prática consolidada e muito eficaz. Com o TikTok Shop, as marcas terão ainda mais possibilidades de parcerias com criadores de conteúdo, permitindo que seus produtos sejam promovidos de forma orgânica e por meio de live shopping com um alto poder de venda (na China, há inúmeros cases de sucesso). É uma chance de aprimorar suas estratégias de marketing, explorando diferentes nichos e estilos de influenciadores para atingir públicos diversos.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tiktok-shop-no-brasil-o-que-muda-para-o-seu-e-commerce”

 

Beleza no e-commerce: perfumaria e cosméticos dão aula de engajamento durante o Carnaval

A festa mais aguardada do ano revelou não apenas o brilho das avenidas, mas também das marcas que souberam transformar engajamento digital em conexão real com o público. Segundo um levantamento da Winnin, plataforma que utiliza IA para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet, as marcas Natura, Avon e O Boticário foram as grandes protagonistas do Carnaval 2025 no setor de Perfumaria e Cosméticos. A pesquisa destaca como essas marcas conquistaram relevância e capturaram a atenção da audiência.

O ranking analisou conteúdos Owned, Earned e Paid sobre o tema Carnaval no Instagram, TikTok, Facebook e YouTube, de 01/03 a 09/03, abrangendo todas as idades e gêneros no Brasil.

A aposta em vídeo que garantiu o topo

A Natura apostou alto no digital e colheu os frutos. Patrocinadora de alguns dos principais camarotes em São Paulo, Salvador e Olinda, a marca reuniu um time estrelado por Milton Cunha, Taís Araújo e Isabelle Nogueira. O investimento massivo em vídeos não passou despercebido: a Natura foi a marca que mais capturou atenção online e conquistou o topo do ranking de engajamento.

O poder do conteúdo gerado por usuários

Quando o assunto é User Generated Content (UGC), três marcas se destacaram: Natura (289K interações), O Boticário (78K) e L’Oréal Paris (49K). Esses números reforçam o impacto da participação ativa das comunidades na amplificação das mensagens das marcas.

As marcas Natura e L’Oreal Paris, inclusive, estarão presentes no Congresso Moda&Beleza, que acontecerá no dia 27 de março em São Paulo. Focado neste universo, que se expande exponencialmente no e-commerce, o evento terá como objetivo fomentar conteúdo técnico e networking para profissionais do setor.

Um dado impressionante: Quem Disse, Berenice e O Boticário registraram um engajamento 17 vezes maior em conteúdos criados pelo público do que nos vídeos postados pelas próprias marcas. A dinâmica demonstra que, mais do que criar campanhas, as marcas precisam incentivar e potencializar as narrativas espontâneas dos consumidores.

L’Oréal Paris: engajamento sem produção própria

Outro destaque do estudo foi a L’Oréal Paris, que, sem publicar um único vídeo próprio, alcançou o 4º lugar no ranking de engajamento total. A marca apostou 100% no poder do UGC e na força dos influenciadores, contando com nomes como Lore Improta, Laura Britto, Luisa Perisse e Kenya Borges para impulsionar sua presença digital.

Tendências para o futuro das campanhas de beleza

Os dados revelam que o sucesso das marcas no Carnaval 2025 foi impulsionado por estratégias que combinam entretenimento, vínculo emocional e relevância cultural. O estudo reforça que, para capturar a atenção do público, as marcas precisam ir além da publicidade tradicional e investir em narrativas autênticas que engajem comunidades e estimulem conversas orgânicas.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/beleza-no-e-commerce-perfumaria-e-cosmeticos-dao-aula-de-engajamento-durante-o-carnaval

Shopee aposta em novo formato de conteúdo para compras online e lança ferramenta de vídeo

Shopee Vídeo permite a criação e edição de vídeos rápidos tanto por vendedores como consumidores e afiliados.

Seguindo no ritmo das novidades tecnológicas do varejo a Shopee acaba de lançar uma ferramenta que permite a criação e edição de vídeos rápidos, tanto por vendedores como consumidores e afiliados: a Shopee Vídeo.

Com foco em entretenimento e compras, o recurso funciona como uma rede social própria e já conta com mais de 15 mil vídeos postados diariamente, reforçando o compromisso da Shopee em inovar e aprimorar a experiência do usuário. “Estamos sempre atentos às necessidades de nossa comunidade e buscamos soluções inovadoras para atendê-las”, revela Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da Shopee.

A novidade também tem a opção de inserir produtos que podem ser comprados diretamente do conteúdo, além de opções de engajamento como, curtidas, comentários e compartilhamentos. Vendedores, afiliados e consumidores estão habilitados para criar e compartilhar vídeos em seus perfis, com informações de produtos, novidades e suas experiências de compra. A ferramenta possui um feed próprio e indica conteúdos que possam ser de interesse da audiência.

“A Shopee Vídeo é um instrumento valioso para aumentar o engajamento de consumidores e vendedores, permitindo a exibição de produtos e conteúdo de forma criativa para que possam potencializar as vendas. Já os usuários e afiliados podem compartilhar suas experiências na plataforma engajando outras pessoas”, afirma Farah.

A nova funcionalidade também reflete a crescente tendência de integrar entretenimento e compras online adaptada ao contexto brasileiro, além de incorporar elementos de gamificação para tornar a experiência ainda mais interativa e divertida. “Assim como as lives, que conquistaram o público brasileiro, os vídeos curtos têm grande potencial de engajamento e se tornarão uma parte essencial da jornada de compra online”, analisa o executivo.

A nova função está disponível no menu inicial do aplicativo, juntamente com a Shopee Lives, outra ferramenta da plataforma. O Live Commerce na Shopee, com mais de mil lives diárias e números expressivos (como 3 bilhões de visualizações e 20 bilhões de likes desde seu lançamento), acabou impulsionando novas estratégias, como a criação da Shopee Vídeo.

“A Shopee Vídeo é mais uma vertente de nossa aposta em conteúdo”, afirma Farah. “Este novo recurso complementa nossa estratégia de Live Commerce, dando mais uma opção para os usuários se conectarem, descobrirem produtos e comprar sem sair do aplicativo”, finaliza o executivo.

Fonte: “Shopee aposta em novo formato de conteúdo para compras online e lança ferramenta de vídeo – Mercado&Consumo

Visitas às lojas físicas diminuem por preferência ao comércio online

Pesquisa revela as tendências do comportamento dos consumidores para 2025.

O Dia do Consumidor chegou, seja com promoções e condições especiais no comércio físico ou online. Porém, sabe-se que o consumidor tem comprado cada vez mais de maneira online e optado menos por lojas físicas. Essa é a informação trazida pela pesquisa CX Trends 2025, realizada pela Octadesk, plataforma de atendimento da LWSA, em parceria com o Opinion Box.

De acordo com o levantamento, 64% dos entrevistados revelaram preferência por lojas físicas – três pontos percentuais a menos que o apurado na edição do ano passado deste estudo. Já a busca por compras em sites e lojas virtuais chegou a 77% dos consumidores. Ainda, entre os pesquisados, 43% afirmaram fazer compras por aplicativos das lojas e 15% disseram comprar por meio de redes sociais, como Whatsapp e Instagram.

A conveniência e os custos impulsionam essa preferência do consumidor pelo online. Segundo o estudo, entre os motivos da compra online estão frete grátis (62%), qualidade do produto ou serviço (56%) e preço baixo (53%). Os principais canais de compra incluem lojas online (68%), marketplaces (66%), WhatsApp (30%) e Instagram (28%).

“Hoje, além de qualidade ou eficiência, o consumidor quer uma experiência que entenda e se conecte às suas necessidades”, revela Rodrigo Ricco, Fundador e Diretor Geral da Octadesk.

Personalização

Além do frete grátis e comodidade, a hiperpersonalização e a Inteligência Artificial (IA) influenciam 6 a cada 10 decisões de compra de produtos ou serviços. Nos últimos 12 meses, 68% dos consumidores destacaram a personalização no atendimento como fator de decisão, enquanto 50% apontaram que já tiveram experiência com IA ao fazerem suas compras – um crescimento de 8 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Além disso, 35% dos entrevistados afirmaram ter vivenciado recomendações personalizadas por meio de IA em suas compras de produtos ou contratação de serviço. “A tecnologia deve ser usada como aliada para potencializar o atendimento humano, e não substituí-lo. Essa combinação cria uma experiência que realmente faz a diferença para o cliente e traz uma oportunidade de aumento de receita para as empresas”, finaliza Ricco.

O CX Trends 2025 ouviu mais de 2 mil consumidores online acima de 16 anos de todo o Brasil e de todas as classes sociais. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais.

Fonte: “Visitas às lojas físicas diminuem por preferência ao comércio online – Mercado&Consumo