Uso do WhatsApp para negócios cresceu 251% em 2021

Presente em 99% dos aparelhos celulares brasileiros, segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box, o volume de mensagens pelo aplicativo WhatsApp tem crescido de forma constante desde o início da pandemia no Brasil, em março de 2020. Com a redução dos encontros presenciais, o aplicativo se tornou a principal ferramenta para comunicação entre os brasileiros.

Esta predominância trouxe números expressivos também quando se trata de interação entre empresas e consumidores. De acordo com pesquisa realizada pela startup WeON, empresa que desenvolve soluções de comunicação omnichannel para contact centers, o volume de mensagens trocadas no primeiro trimestre de 2021 foi 251% maior que no mesmo período do ano anterior.

Se comparados mês a mês, os números mostram um crescimento moderado (18%) entre março e abril de 2020 e um aumento mais expressivo ao longo do ano, quando o volume de mensagens praticamente dobrou.

Criado em 2009 e comprado pelo Facebook em 2014, o WhatsApp rapidamente se tornou um canal não apenas de interação entre amigos e familiares, mas também de negócios e serviços.

O grande número de pessoas jurídicas utilizando o WhatsApp fez com que o aplicativo desenvolvesse uma versão business já em 2018. E a tendência, segundo a WeON é que a comunicação com empresas pela plataforma siga em alta. No último mês de abril, o volume de mensagens cresceu 11,43% em relação ao mês anterior. Na comparação com abril de 2020, o crescimento foi de 196%.

A crescente demanda por soluções de comunicação com o consumidor reflete também na expansão do segmento de tecnologia. A WeON registrou aumento de 160% nas vendas em 2020 e estima superar essa marca já no primeiro semestre de 2021. Segundo o sócio e diretor da empresa, Helder Sato, um dos motivos para o sucesso está na dedicação da equipe à experiência do cliente.

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Facebook anuncia lives para fomentar o e-commerce na plataforma

O evento começa nesta semana e segue até julho, e a empresa de Mark Zuckerberg tem como objetivo trazer marcas ainda maiores para plataforma e impulsionar a ideia de compras ao vivo. Além disso, as marcas podem ganhar popularidade em seus produtos com vídeos de “como fazer” e tutoriais.

Carrinho de compras com caixas em cima de um teclado

Durante os vídeos ao vivo, os consumidores poderão verificar maiores informações dos produtos apresentados sem precisar se desligar da plataforma e também podem adicioná-los ao carrinho de compras. Os usuários podem realizar a compra durante as lives, ou então podem aguardar até a finalização do conteúdo. As marcas receberão informações do cliente, como endereço para envio e, caso autorizado, e-mail e número de telefone.

As transmissões ao vivo compradas ganharam grande popularidade durante a pandemia da Covid-19 que impossibilitou a abertura de lojas em diversos locais do mundo e impulsionou o comércio eletrônico.

A chefe de produto do Facebook App Commerce, Yulie Kwon Kim, afirmou que o e-commerce tornou a experiência de compra mais conveniente, mas ressaltou que muitas pessoas olham vitrines procurando novidades e que, geralmente, os compradores querem ouvir opiniões sobre um produto.

 

B2W faz parceria com plataforma de e-commerce que usa lives para impulsionar vendas

A B2W (BTOW3) firmou acordo com a plataforma de e-commerce OOOOO, que possui escritórios em Xangai e Oxford, na Inglaterra, para o lançamento de uma plataforma de live commerce no Brasil, mostra documento enviado ao mercado na última terça-feira (4).

Segundo o fato relevante, o acordo prevê a exclusividade do uso da tecnologia e da plataforma da OOOOO pela B2W no Brasil, incluindo também a possibilidade da formação de uma joint-venture entre as partes, para desenvolvimento contínuo das operações no país.

O live commerce é uma estratégia que utiliza vídeos ao vivo para vender ou promover produtos.

“A parceria vai permitir a aceleração das verticais de advertising e entretenimento da companhia, incluindo a Americanas ao Vivo, que foi lançada em 2020, trazendo para o Brasil o modelo de live commerce, de comprovado sucesso em outros países (já representando 10% das vendas de e-commerce na China)”, informou a companhia.

Além disso, a nova plataforma terá integração com o ecossistema completo da B2W, oferecendo a experiência da internet brasileira para os usuários, e também um app especializado em social commerce, que será lançado ainda este mês.

Com o conceito de “entertainment first, shopping later” (diversão primeiro, depois as compras, em tradução livre), a plataforma OOOOO é uma alternativa ao modelo tradicional de varejo, conectando marcas, criadores e compradores através de vídeos interativos, informou a empresa.

“Em menos de 1 ano de operação, a Americanas ao Vivo já registrou mais de 200 milhões de visualização e tem se destacado pelos altos níveis de engajamento, com uma conversão muito maior que a média do site”, disse.

Comércio conversacional cresce e movimenta o e-commerce

O crescimento e a democratização da tecnologia têm transformado as relações entre empresas e clientes, que estão cada vez mais exigentes com sua experiência de compra. A tendência é que a atitude passiva dos consumidores se reduza progressivamente, dando lugar a uma demanda por informações que precisa ser atendida de forma ágil e personalizada. Diante desse cenário, um movimento conhecido como “comércio conversacional” vem ganhando espaço no mercado.

O conceito de comércio conversacional se refere ao uso de aplicativos ou ferramentas de mensagens para interação digital instantânea entre as marcas e os clientes. O mais comum é que a comunicação seja feita através dos apps mais famosos, como WhatsApp, Facebook Messenger e Telegram, onde já está grande parte do público consumidor brasileiro.

Somente no último ano, 84% dos consumidores experimentaram essas interações por meio de novos canais de comunicação com as marcas — o contato por WhatsApp, por exemplo, cresceu 118%, segundo o relatório CX Trends 2021.

“O comércio conversacional permite que certos procedimentos do comércio físico sejam aplicados mesmo em um ambiente digital. Mais do que simplesmente olhar um catálogo e escolher um produto, o consumidor pode realizar uma interação com o vendedor, em uma experiência muito mais pessoal e que acaba também dando mais segurança àqueles que ainda não estão acostumados com as compras on-line”, comenta Guilherme Hernandez, CEO da Kyte, startup que oferece um app de vendas e gestão.

A interação facilitada por esse tipo de comércio permite que o consumidor peça mais fotos e informações sobre os produtos que tem interesse, tire todas as suas dúvidas sobre a compra, escolha o meio de pagamento e de entrega do produto, tenha um atendimento pessoal mesmo à distância e ainda receba promoções em uma pós-venda.

Tudo isso garante uma comunicação mais eficiente e um marketing mais certeiro, impactando positivamente nas vendas do negócio. A fidelidade entre os clientes, que se sentem mais próximos da marca com o atendimento personalizado, também costuma crescer.

Do pequeno ao grande negócio

A popularidade do comércio conversacional se ancora na grande flexibilidade do uso das ferramentas de conversa. No Brasil, 99% dos usuários de internet acessam a rede por um smart­phone e 92% deles a utilizam para enviar mensagens. O destaque fica por conta do WhatsApp, que segue há anos sendo o principal aplicativo do segmento no país.

Segundo pesquisa da consultoria Accenture, 83% dos brasileiros utilizam o WhatsApp para fazer compras — 37% deles consomem produtos de grandes empresas e 64%, de pequenas.

A solução também é abrangente porque não demanda celulares de última geração e nem grandes planos de dados. Além disso, pode ser integrada a ferramentas de chatbots por empresas maiores, que precisam desse auxílio dos robôs autônomos para conversar com seu alto número de consumidores.

“Esse canal de comunicação alcança, hoje, diversas faixas etárias e estratos sociais, sendo uma excelente maneira para os comerciantes chegarem em seus clientes, ainda mais com a pandemia e a consolidação do comércio digital”, aponta Guilherme Hernandez, que decidiu ampliar o serviço da Kyte para atender a essa nova tendência.

Com o lançamento do método de pagamento instantâneo Pix e a recente autorização do Banco Central para transferências via WhatsApp Pay — tecnologia que ainda não está em funcionamento —, a tendência é que o formato do comércio conversacional cresça cada vez mais. Com as novas funcionalidades, espera-se que, em breve, as compras possam ser completamente efetivadas pelos aplicativos de mensagens.

Alibaba reduz custos e aumenta suporte para varejistas de marketplaces

Medidas são válidas para comerciantes que atuam nos sites Tmall e Taobao.

O Alibaba Group anunciou um novo conjunto de medidas para beneficiar varejistas que atuam nos seus marketplaces Tmall e Taobao. Entre elas, estão a redução de custos e o fornecimento de um suporte mais abrangente para diminuir as barreiras de entrada para aqueles que desejam ingressar nas plataformas.

O presidente e CEO do Alibaba Group, Daniel Zhang, disse que as melhorias e atualizações tecnológicas em andamento permitiram à empresa expandir seu portfólio de serviços sofisticados, oferecendo-os gratuitamente ou a custos mais baixos do que antes para comerciantes e parceiros.

A Alibaba disse que vai investir mais no treinamento dos comerciantes e otimizar suas estações de trabalho de back-end para melhorar a eficiência operacional. Além disso, a empresa reservou recursos para apoiar os comerciantes nos próximos anos.

Confira, a seguir, uma visão geral das novas medidas promulgadas desde o início do ano até agora pelo Alibaba.

Novos comerciantes

  • A abertura de uma loja leva menos de cinco minutos, ou um clique, no aplicativo Taobao;
  • No início deste mês, a Tmall simplificou o processo de verificação para empresas que desejam lançar suas lojas na plataforma;
  • A partir desta segunda (19), os comerciantes dos setores de cosméticos, cuidados pessoais, suprimentos domésticos e materno-infantil podem abrir lojas Tmall oficiais passando por uma avaliação de capacidade operacional de sete meses.

Redução de custos 

  • O Taobao dispensará as taxas de depósito para novos comerciantes e os vendedores existentes receberão um reembolso de seus depósitos;
  • Pequenos comerciantes com alta pontuação de crédito podem se inscrever para realocar até 50% de seu depósito para uso operacional diário;
  • No início de março, mais de 140 mil comerciantes se inscreveram para movimentar mais de US$ 613,35 milhões para operações de loja;
  • Ambas as plataformas dispensarão o prêmio em uma gama de ferramentas e serviços de marketing projetados para melhorar os recursos de análise de negócios e marketing dos comerciantes;
  • Os custos de logística dos comerciantes, como aqueles relacionados às devoluções dos clientes, também devem ser reduzidos.

Melhora da eficiência

  • Neste mês, a Tmall e a Taobao começaram a oferecer serviço de suporte ao cliente individual para seus comerciantes;
  • Na plataforma de comunicação Qianniu, os novos comerciantes do Taobao podem se conectar com prestadores de serviço designados para treinamento e consultas sob medida;
  • Os comerciantes do Taobao podem visitar os centros de operação de negócios do Taobao para receber suporte local, incluindo aqueles em Guangzhou, Foshan e Chaozhou, na província de Guangdong, e Jinhua, em Zhejiang.
  • Mais centros estão sendo abertos em cinturões industriais em toda a China.

O que está por trás da compra do site Jovem Nerd pelo Magalu

O que você precisa saber

  • O Magazine Luiza está adquirindo produtores de conteúdo com o objetivo de aumentar o número de clientes da empresa, trazer especialistas em conteúdo e aumentar o valor agregado do aplicativo da empresa.
  • A aquisição da plataforma Jovem Nerd foi anunciada na última quarta (14). Outras empresas que já foram compradas são o Steal the Look e o Canaltech.
  • “Temos que decidir o tempo todo se construímos dentro de casa ou se encontramos parceiros que tenham alinhamento com o Magalu do ponto de vista de valores e tem um feat de negócios”, afirma Eduardo Benjamin Galanternick, vice-presidente de negócios do Magalu.

O Magazine Luiza anunciou na última quarta-feira (14) a aquisição do site Jovem Nerd, especializado em cultura pop. A aquisição não é a primeira incursão da empresa na área de conteúdo. Em março, o Magalu anunciou a compra do Steal the Look, plataforma de conteúdo especializado em moda, beleza, cultura e comportamento. No ano passado, comprou o Canaltech, que fala sobre tecnologia.

Por que o Magalu está investindo em produtores de conteúdo? Existem duas estratégias por trás dessas aquisições. A primeira é que a varejista quer aumentar o tráfego para seu app, estimular o consumo e captar novos clientes dentro dos canais dos produtores de conteúdo.

“Um ponto importante da estratégia é que de um lado você aumenta a audiência do Magalu e, junto com ela, traz especialistas em conteúdo. A gente entende que o Steal the Look, por exemplo, é um veículo para se conectar a uma audiência de moda relevante e que pode passar conteúdos apoiados na venda de produtos dentro da nossa plataforma. A mesma coisa vale para o CanalTech e para o Jovem Nerd”, afirma Eduardo Benjamin Galanternick, vice-presidente de negócios do Magalu.

A segunda é que a empresa quer fortalecer seu app e assim torná-lo um superapp. “Vemos como uma estratégia trazer conteúdo para dentro do aplicativo para fazer com que ele se torne mais relevante. O conteúdo vai gerar para aquele cliente mais motivos para continuar com ele instalado”, afirma Galanternick.

Para a companhia, as aquisições vão possibilitar uma conexão entre anunciantes e uma audiência qualificada, além da produção de conteúdos premium que podem ser feitos pelas empresas adquiridas.

Como fica a produção de conteúdo das empresas adquiridas? Os sites e aplicativos das empresas produtoras de conteúdo vão continuar funcionando normalmente e o aplicativo do Magalu vai ser mais um canal de divulgação. Galanternick garante que todos os veículos têm independência editorial, ou seja, podem falar sobre os temas que quiserem sem interferência da empresa.

“A nossa proposta é manter a liberdade criativa e editorial e potencializar o tempo dos produtores de conteúdo, enquanto o Magazine Luiza vai fazer muito mais parte de uma estrutura de suporte, assumindo as questões burocráticas e conectando a nossa base de sellers”, afirma.

Quais as características das empresas adquiridas pelo Magalu? As principais delas são produção de conteúdo de qualidade, valores e cultura que combinem com o Magalu e possuírem um bom alcance e conexão com a audiência para quem falam.

Quais as próximas aquisições? Ainda não há nomes para divulgação, mas Galanternick diz que existe um interesse por empresas relacionadas às categorias estratégicas do Magalu, que são de bens duráveis, bens de consumo, vestuário, incluindo moda e esportes, beleza e livros.

“As empresas que nós entendermos que fazem sentido, que a aquisição vai ser boa para o Magalu, para as partes interessadas e que possuem uma conexão forte com a audiência, são potenciais negócios”, afirma Galanternick.

Hoje, a empresa tem 1.237 lojas físicas em 18 Estados do país. Além dos produtos do Magalu, o site conta com cinco marcas online: Netshoes, Zattini, Shoestock, Época Cosméticos e Estante Virtual, além de milhares de vendedores no marketplace. O aplicativo da empresa tem 30 milhões de usuários ativos.

Como o Magalu se enxerga hoje? Como um ecossistema que possui várias plataformas envolvidas.

“Hoje, nós somos uma plataforma que tem várias comunidades envolvidas. Temos nossos clientes, nossos sellers (vendedores), nossos parceiros de logística. Para cada frente que trabalhamos, temos que desenvolver funcionalidades para atender às necessidades de negócios. Temos que decidir o tempo todo se construímos dentro de casa ou se encontramos parceiros que tenham alinhamento com o Magalu do ponto de vista de valores e tem um feat de negócios”, afirma Galanternick.

A Lu, assistente virtual da empresa, pode entrar nas produções de conteúdo? Galanternick não descartou a possibilidade. “Em relação a Lu com o Jovem Nerd, começamos uma página em branco agora, temos muita coisa para escrever. Vamos conectar os times, o nosso que cuida da Lu com tanto carinho, e ver como conseguimos fazer mais essa conexão”, afirma.

Como usar o neuromarketing para ganhar a atenção do consumidor

Estratégias alinhadas com o funcionamento do cérebro do cliente podem potencializar as vendas.

Conquistar a atenção do consumidor é um desafio gigantesco em um mundo no qual cada pessoa é exposta, diariamente, a até 10 mil anúncios de diferentes produtos e serviços, como aponta a pesquisa 2021 Global Marketing Trends, da Deloitte.

Não à toa, o neuromarketing é um recurso que tem sido cada vez mais usado pelas empresas para entender como pensa o consumidor bombardeado por informação e direcionar a ele mensagens mais eficientes.

Segundo a diretora de conteúdo digital do UOL EdTech e mestre em comportamento de consumo, Fátima Bana, o neuromarketing pode ser definido como “a fusão da neurociência e do marketing para entender a forma como o consumidor realmente toma a sua decisão de compra”. Esse campo de estudo analisa o cérebro humano para entender o comportamento de quem compra e, a partir disso, criar estratégias de marketing mais efetivas.

“Não é uma ferramenta, nem é um novo modelo de publicidade que vai mudar completamente como o marketing funciona. É, na verdade, dar base científica para tomar decisões de comunicação”, diz Fátima Bana, para quem o neuromarketing é a investigação do cérebro dos consumidores.

Entender o cérebro é a chave

O principal ponto do neuromarketing, portanto, é usar o que se sabe sobre o cérebro humano para desenvolver estratégias que levem o consumidor à tomada de decisão sobre uma compra.

Fátima Bana explica que tudo isso está relacionado com o funcionamento orgânico do cérebro, que determina o comportamento. “Nosso cérebro pode ativar até três mecanismos quando precisamos tomar uma decisão: a razão, a emoção ou o instinto”, explica, referindo-se aos sistemas reptiliano, límbico e o neocórtex do órgão.

Cada uma dessas áreas responde por um tipo de ação humana:

  • Sistema reptiliano: fica responsável pela decisão, cuida das nossas necessidades básicas e instintivas. “Quando ‘ligamos’ esse sistema, os outros são ‘desligados’. Por isso, para estimular uma compra, usamos essa função para despertar o desejo de necessidade”, diz Fátima Bana.
  • Sistema límbico: é o centro emocional, leva às sensações e sentimentos. Quase sempre ligado pelos sentidos humanos;
  • Neocórtex: é a parte exterior, composta por seis camadas e sobrepõe os dois outros sistemas. Nele ficam os pensamentos, a lógica e a memória.

Segundo a profissional, entender o funcionamento dessas áreas do cérebro é essencial, pois sempre que um consumidor compra algo, é seguindo um padrão de comportamento gerado por esses sistemas. “Quando se domina essa estratégia, fica muito mais fácil ganhar uma ‘atençãozinha’ do cliente”, revela Fátima Bana.

O poder do neuromarketing

Utilizar o neuromarketing para conquistar a atenção do consumidor pode trazer inúmeros benefícios para o varejo, principalmente relacionados à venda. Quando uma estratégia de comunicação consegue “mexer com os sentimentos”, mesmo que de forma indireta e sem o cliente perceber, as chances de ele comprar o produto ou fechar o negócio aumentam muito.

Além disso, conhecer a fundo o comportamento do consumidor faz com que seja possível enxergar oportunidades de melhora ou mercados ainda não explorados. Para Fátima Bana, o neuromarketing traz diversos benefícios para as empresas quando aplicado, por exemplo:

  • Melhora a tomada de decisão: “Ao entender o que, de fato, influencia o consumidor a definir uma compra, você tem a possibilidade de realizar ações que explorem esse aspecto”, explica a mestre em comportamento de consumo.
  • Permite o desenvolvimento de produtos mais direcionados: entender o comportamento do consumidor e o que ele espera do produto ou serviço permite que inúmeras inovações sejam feitas, seja nos produtos ou nos serviços. “Imagine, por exemplo, o processo de elaboração de um novo produto. Não basta criar um item inovador se ele não exerce certo apelo sobre sua persona. Assim, é preciso entender o que ela espera do produto, ou melhor, qual tipo de produto pode fazer com que seu subconsciente a influencie a realizar a compra”, explica Fátima Bana.
  • Proporciona a criação de campanhas publicitárias mais efetivas: a maneira de se comunicar com seu cliente é tão importante quanto a qualidade do seu produto. Conhecendo o comportamento do público e entendendo como o cérebro funciona, é possível pensar em estratégias publicitárias que, de fato, chamem atenção do cliente.
  • Aprimora a experiência do consumidor: um dos pontos mais importantes de qualquer negócio, a experiência do consumidor, ou CX, é capaz de aumentar vendas e fidelizar clientes. Para conseguir oferecer uma boa experiência, entretanto, é preciso levar vários pontos em consideração, e o neuromarketing pode contribuir com isso.

Estratégias de neuromarketing para aplicar no seu negócio

O neuromarketing não é algo novo. Na verdade, existe desde antes da internet e dos negócios digitais e já fazia parte das estratégias de comunicação off-line de muitas empresas. Claro que com o avanço do entendimento do cérebro, a ciência também evoluiu.

Segundo Fátima Bana, com estratégias simples – algumas já clássicas – é possível conquistar a atenção do consumidor, confira:

Imagens valem mais que mil palavras

Uma imagem impactante é capaz de atrair a atenção em apenas alguns segundos, além de não exigir tanta interpretação ou entendimento. Ou seja, conseguem atrair o olhar e fazer com que aquele cliente preste atenção no que está sendo vendido ou oferecido. Assim, em muitos casos, é melhor investir em uma imagem direta e impactante do que em um texto.

Pessoas humanizam a empresa

Pessoas se conectam com outras pessoas. Quando o cliente “se enxerga” na comunicação de uma empresa, as chances de tomar a decisão e consumir seu produto também aumentam. Por isso as propagandas trazem pessoas simulando a relação que o consumidor pode ter com o produto ou serviço sendo vendido.

As cores se conectam à emoção

“Qualquer profissional de marketing precisa entender os fundamentos da psicologia das cores. Há tons que afetam as pessoas e provocam sentimentos diferentes, dependendo das nossas experiências. O vermelho, por exemplo, aciona um senso de urgência, o verde representa saúde e crescimento, já o azul é pensado para construir um senso de confiança”, explica Fátima Bana.

A dica da profissional é usar cores que se conectam com as emoções que deseja que seu cliente sinta ao interagir com o produto ou serviço que está sendo ofertado.

Gatilhos mentais

São frases ou palavras usadas em um determinado contexto que ativam sentimentos ou ações no nível inconsciente do cérebro das pessoas. Segundo a especialista, existem diversos tipos de gatilhos mentais como da curiosidade, da segurança, da escassez, urgência, novidade, autoridade, antecipação e outros.

Cheiro agradável

Fátima Bana lança o questionamento: “você compraria roupas ou comida em um local que cheira mal?”. Por isso, os aromas também mexem com as sensações e os sentimentos, sendo sempre indicado, no caso das lojas físicas, terem um perfume ambiente agradável.

Desordem do estoque

“Durante o resto do ano as lojas de roupas estão imaculadas. Por outro lado, durante as queimas de estoque reina a desordem. A desorganização desses produtos dá uma sensação de valor econômico e, portanto, de ‘melhores pechinchas’”, explica Fátima Bana.

Uso do 0,99

Uma das técnicas mais utilizadas pelo mercado, o número quebrado traz a sensação de que o valor de um determinado produto é menor, mesmo que a diferença para o preço completo seja de apenas 1 centavo.

Vídeos testemunhais

É uma das técnicas mais utilizadas pelo e-commerce, afirma a profissional. Segundo ela, os vídeos ativam o cérebro social, sendo um dos gatilhos mais fortes tanto na venda de produtos quanto de serviços. É a “prova social”, que mostra que outras pessoas estão aproveitando aquilo da melhor forma.

Magazine Luiza anuncia compra do Jovem Nerd e entra no mundo da cultura pop

O Magalu anunciou nesta quarta-feira (14) a aquisição do Jovem Nerd, uma das maiores plataformas multimídia voltada para o público nerd e geek do país. O investimento é mais um movimento para compor a estratégia do ecossistema digital da companhia, especialmente o MagaluAds e o Magalu as a Service. A empresa se soma ao Canaltech e ao Steal The Look, que já fazem parte do ecossistema de conteúdo da rede varejista e também da sua vertical de soluções de publicidade digital.

Criado há 19 anos por Alexandre Ottoni (Jovem Nerd) e Deive Pazos (Azaghal), o Jovem Nerd produz conteúdo sobre diversos temas, entre eles cinema, quadrinhos, séries, games, história, ciência, internet e tecnologia. Tudo isso em diferentes tipos de mídia com seus programas NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia. E um dos seus grandes destaques é o pioneirismo na produção de podcasts no Brasil com o lançamento do NerdCast em 2006. No ar há 15 anos, o programa é um dos líderes de audiência e abriu portas ao mercado publicitário no segmento por meio de branded content. Em 2019, o Nerdcast alcançou a marca de 1 bilhão de downloads, sendo o primeiro em audiência no Brasil e o terceiro no mundo.

Atualmente, o canal do Jovem Nerd no YouTube com mais de 5,5 milhões de inscritos e cerca de 4 milhões de fãs nas redes sociais e impulsionará ainda mais o MagaluAds.

“A aquisição fortalece nossa marca, nossa plataforma e nosso alcance de conteúdo. É mais um importante passo no planejamento da empresa para a digitalização do varejo brasileiro”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios do Magalu. “Do lado do Jovem Nerd, temos a força criativa focada em entretenimento, que é muito poderosa. Do lado do Magalu, é o entendimento em como transformamos isso em um negócio”.

Aposta em conteúdo autoral

Com a chegada do Jovem Nerd, os clientes do Magalu terão informação, entretenimento e também poderão ser auxiliados na decisão de compra. Além disso, em breve, o conteúdo do canal será integrado ao SuperApp do Magalu, com objetivo de ampliar o alcance e aumentar o tempo de uso e recorrência do aplicativo.

Já a consolidada audiência do Jovem Nerd irá se beneficiar, especialmente, com a produção de um volume maior de conteúdos mais autorais em diferentes formatos, novidades e mais interação.

“Do lado do Jovem Nerd, estamos trazendo uma vertical nova, com criação de conteúdo, inclusive a partir de propriedades intelectuais que a gente já tem, fora as que criaremos no futuro”, afirmou Pazos, em entrevista ao Canaltech. “Recentemente fizemos um financiamento coletivo que bateu todos os recordes na América Latina, com mais de 20 mil participantes e baseado em uma dessas propriedades intelectuais. Tivemos também um de nossos personagens – o Ozob – presente no game Cyberpunk 2077, o que gerou bastante repercussão. 

Enfim, o nosso objetivo será trabalhar publicidade e a jornada do consumidor, mas também abrir essa nova vertical de propriedades intelectuais e transformar isso em games, jogos de tabuleiro, séries, filmes, animação, live actions, etc. É trazer uma força criativa para o entretenimento”.

Já Ottoni afirma que a relação entre o Jovem Nerd e o Magalu já ocorria até mesmo antes do acordo de aquisição:

“Antes mesmo das negociações, já tínhamos projetos criativos em discussão com o Magalu, na área de podcast, para educação orientada ao mercado, ao marketplace, ao recrutamento do Luiza Labs. Coisas incríveis que já corriam internamente E que agora, dentro de casa, poderemos potencializá-los com toda a nossa força criativa, com ideias novas, frescas e com potencial de atingir muita gente”.

Uma dos produtos que deve ganhar uma atenção especial já nos próximos meses é o Nerdcast RPG, um dos mais populares do Jovem Nerd. Antes, ele era exibido em episódios anuais, mas, a partir de agora, Ottoni e Pazos planejam criar mais capítulos por ano. “Antes, demorávamos três anos para uma saga terminasse. Agora, vamos contar essa história em menos tempo”, explica Pazos. Como referência, o último Nerdcast publicado teve mais de três milhões de downloads apenas no primeiro final de semana.

 

“A coisa que o Alexandre e o Deive mais queriam era tempo disponível para criar. E é nisso que o Magalu procurará apoiá-los. Oferecendo o suporte na parte comercial e de estrutura, para que eles foquem na criação”, reforça Galanternick.

Linha editorial não vai mudar

Assim como aconteceu com o Canaltech e o Steal the Look, a linha de conteúdo do Jovem Nerd também não mudará mesmo após a aquisição pelo Magalu. Com isso, todas as plataformas da empresa manterão sua liberdade editorial. “Antes mesmo de começarmos as negociações, o próprio Magalu nos garantiu que teríamos total controle criativo e editorial”, afirma Pazos. “Eu e o Alexandre ficaremos por muitos anos à frente do Jovem Nerd. É um projeto de longo prazo e, claro, estamos sempre abertos às sugestões que possam ajudar a melhorar o que produzimos”.

“Produzimos um vídeo para os nossos canais onde gastamos um bom tempo explicando isso: que continuaremos a ter total liberdade editorial. E repetimos isso de várias formas diferentes”, reforça Ottoni. 

“Produzir conteúdo de alta qualidade é o que veículos como o Jovem Nerd, o Canaltech e o Steal the Look sabem fazer. Nós, do Magalu, oferecemos nossa expertise em outros setores. Por isso nos complementamos tão bem”, finaliza Galanternick. “E para deixar outro ponto claro: jamais cobraremos pelo consumo de conteúdo. Não haverá paywall, nem nada do tipo. Tudo continuará como sempre foi, com o Jovem Nerd continuando a oferecer conteúdo gratuitamente”.

Potencial bilionário

Em 2020, segundo dados da eMarketer, o mercado de publicidade movimentou R$ 48 bilhões. Anúncios digitais, que contam com a assertividade dos algoritmos e chegam no lugar certo e na hora certa a cada consumidor, de acordo com suas preferências, necessidades e ocasião, tiveram investimentos que no ano passado já ultrapassaram 40% do total.

Não há dúvidas de que o caminho da publicidade digital é para o alto, em grande velocidade. O Magalu conta com anunciantes (a própria empresa e seus sellers) e a audiência (milhões de clientes nos dispositivos digitais de Magalu, Netshoes, Zattini, Época e Estante Virtual) nas mãos.

“Temos a oportunidade de monetizarmos conteúdos Premium, como o Canaltech e o Steal The Look já fazem, além de termos milhares de potenciais anunciantes, entre fornecedores, selllers de nossos marketplace e até outras empresas que não necessariamente pertencem ao nosso ecossistema, mas que tenham interesse no público que estamos atingindo, continua Galanternick.

E na outra ponta, milhões de leitores do Jovem Nerd, que são consumidores em potencial, em que podemos fazer a conexão entre eles e nossos parceiros através de uma jornada de compra dentro da nossa plataforma”. 

Para aumentar ainda mais a audiência e a eficácia do Magalu Ads a companhia comprou, há cerca de seis meses, o site especializado em conteúdo de tecnologia Canaltech e a plataforma de mídia on-line da Inloco. Então, o MagaluAds passou a contar com uma plataforma própria, simples e intuitiva, que ajudará a descomplicar a publicidade on-line e permitirá que milhares de sellers e fornecedores do Magalu tenham autonomia para investir e acelerar suas vendas. O serviço oferecido pelo MagaluAds será uma forma adicional de monetizar a audiência total do Magalu.

 

O Magalu anunciou nesta quarta-feira (14) a aquisição do Jovem Nerd, uma das maiores plataformas multimídia voltada para o público nerd e geek do país. O investimento é mais um movimento para compor a estratégia do ecossistema digital da companhia, especialmente o MagaluAds e o Magalu as a Service. A empresa se soma ao Canaltech e ao Steal The Look, que já fazem parte do ecossistema de conteúdo da rede varejista e também da sua vertical de soluções de publicidade digital.

Criado há 19 anos por Alexandre Ottoni (Jovem Nerd) e Deive Pazos (Azaghal), o Jovem Nerd produz conteúdo sobre diversos temas, entre eles cinema, quadrinhos, séries, games, história, ciência, internet e tecnologia. Tudo isso em diferentes tipos de mídia com seus programas NerdCast, NerdOffice, NerdBunker, NerdPlayer e Nerdologia. E um dos seus grandes destaques é o pioneirismo na produção de podcasts no Brasil com o lançamento do NerdCast em 2006. No ar há 15 anos, o programa é um dos líderes de audiência e abriu portas ao mercado publicitário no segmento por meio de branded content. Em 2019, o Nerdcast alcançou a marca de 1 bilhão de downloads, sendo o primeiro em audiência no Brasil e o terceiro no mundo.

Atualmente, o canal do Jovem Nerd no YouTube com mais de 5,5 milhões de inscritos e cerca de 4 milhões de fãs nas redes sociais e impulsionará ainda mais o MagaluAds.

“A aquisição fortalece nossa marca, nossa plataforma e nosso alcance de conteúdo. É mais um importante passo no planejamento da empresa para a digitalização do varejo brasileiro”, afirma Eduardo Galanternick, vice-presidente de Negócios do Magalu. “Do lado do Jovem Nerd, temos a força criativa focada em entretenimento, que é muito poderosa. Do lado do Magalu, é o entendimento em como transformamos isso em um negócio”.

Aposta em conteúdo autoral

Com a chegada do Jovem Nerd, os clientes do Magalu terão informação, entretenimento e também poderão ser auxiliados na decisão de compra. Além disso, em breve, o conteúdo do canal será integrado ao SuperApp do Magalu, com objetivo de ampliar o alcance e aumentar o tempo de uso e recorrência do aplicativo.

Já a consolidada audiência do Jovem Nerd irá se beneficiar, especialmente, com a produção de um volume maior de conteúdos mais autorais em diferentes formatos, novidades e mais interação.

“Do lado do Jovem Nerd, estamos trazendo uma vertical nova, com criação de conteúdo, inclusive a partir de propriedades intelectuais que a gente já tem, fora as que criaremos no futuro”, afirmou Pazos, em entrevista ao Canaltech. “Recentemente fizemos um financiamento coletivo que bateu todos os recordes na América Latina, com mais de 20 mil participantes e baseado em uma dessas propriedades intelectuais. Tivemos também um de nossos personagens – o Ozob – presente no game Cyberpunk 2077, o que gerou bastante repercussão. 

Enfim, o nosso objetivo será trabalhar publicidade e a jornada do consumidor, mas também abrir essa nova vertical de propriedades intelectuais e transformar isso em games, jogos de tabuleiro, séries, filmes, animação, live actions, etc. É trazer uma força criativa para o entretenimento”.

Já Ottoni afirma que a relação entre o Jovem Nerd e o Magalu já ocorria até mesmo antes do acordo de aquisição:

“Antes mesmo das negociações, já tínhamos projetos criativos em discussão com o Magalu, na área de podcast, para educação orientada ao mercado, ao marketplace, ao recrutamento do Luiza Labs. Coisas incríveis que já corriam internamente E que agora, dentro de casa, poderemos potencializá-los com toda a nossa força criativa, com ideias novas, frescas e com potencial de atingir muita gente”.

Uma dos produtos que deve ganhar uma atenção especial já nos próximos meses é o Nerdcast RPG, um dos mais populares do Jovem Nerd. Antes, ele era exibido em episódios anuais, mas, a partir de agora, Ottoni e Pazos planejam criar mais capítulos por ano. “Antes, demorávamos três anos para uma saga terminasse. Agora, vamos contar essa história em menos tempo”, explica Pazos. Como referência, o último Nerdcast publicado teve mais de três milhões de downloads apenas no primeiro final de semana.

 

“A coisa que o Alexandre e o Deive mais queriam era tempo disponível para criar. E é nisso que o Magalu procurará apoiá-los. Oferecendo o suporte na parte comercial e de estrutura, para que eles foquem na criação”, reforça Galanternick.

Linha editorial não vai mudar

Assim como aconteceu com o Canaltech e o Steal the Look, a linha de conteúdo do Jovem Nerd também não mudará mesmo após a aquisição pelo Magalu. Com isso, todas as plataformas da empresa manterão sua liberdade editorial. “Antes mesmo de começarmos as negociações, o próprio Magalu nos garantiu que teríamos total controle criativo e editorial”, afirma Pazos. “Eu e o Alexandre ficaremos por muitos anos à frente do Jovem Nerd. É um projeto de longo prazo e, claro, estamos sempre abertos às sugestões que possam ajudar a melhorar o que produzimos”.

“Produzimos um vídeo para os nossos canais onde gastamos um bom tempo explicando isso: que continuaremos a ter total liberdade editorial. E repetimos isso de várias formas diferentes”, reforça Ottoni. 

“Produzir conteúdo de alta qualidade é o que veículos como o Jovem Nerd, o Canaltech e o Steal the Look sabem fazer. Nós, do Magalu, oferecemos nossa expertise em outros setores. Por isso nos complementamos tão bem”, finaliza Galanternick. “E para deixar outro ponto claro: jamais cobraremos pelo consumo de conteúdo. Não haverá paywall, nem nada do tipo. Tudo continuará como sempre foi, com o Jovem Nerd continuando a oferecer conteúdo gratuitamente”.

Potencial bilionário

Em 2020, segundo dados da eMarketer, o mercado de publicidade movimentou R$ 48 bilhões. Anúncios digitais, que contam com a assertividade dos algoritmos e chegam no lugar certo e na hora certa a cada consumidor, de acordo com suas preferências, necessidades e ocasião, tiveram investimentos que no ano passado já ultrapassaram 40% do total.

Não há dúvidas de que o caminho da publicidade digital é para o alto, em grande velocidade. O Magalu conta com anunciantes (a própria empresa e seus sellers) e a audiência (milhões de clientes nos dispositivos digitais de Magalu, Netshoes, Zattini, Época e Estante Virtual) nas mãos.

“Temos a oportunidade de monetizarmos conteúdos Premium, como o Canaltech e o Steal The Look já fazem, além de termos milhares de potenciais anunciantes, entre fornecedores, selllers de nossos marketplace e até outras empresas que não necessariamente pertencem ao nosso ecossistema, mas que tenham interesse no público que estamos atingindo, continua Galanternick.

E na outra ponta, milhões de leitores do Jovem Nerd, que são consumidores em potencial, em que podemos fazer a conexão entre eles e nossos parceiros através de uma jornada de compra dentro da nossa plataforma”. 

Para aumentar ainda mais a audiência e a eficácia do Magalu Ads a companhia comprou, há cerca de seis meses, o site especializado em conteúdo de tecnologia Canaltech e a plataforma de mídia on-line da Inloco. Então, o MagaluAds passou a contar com uma plataforma própria, simples e intuitiva, que ajudará a descomplicar a publicidade on-line e permitirá que milhares de sellers e fornecedores do Magalu tenham autonomia para investir e acelerar suas vendas. O serviço oferecido pelo MagaluAds será uma forma adicional de monetizar a audiência total do Magalu.

 

 

Tendências de marketing confirmadas em 2020 se tornam estratégias

Vídeos curtos, influencers, preocupação social e outras tendências de marketing para captar a atenção da Geração Z.

A comunicação entre empresas e os consumidores teve que ser repensada com a pandemia da Covid-19, em 2020. Algumas tendências de marketing confirmadas no ano passado hoje se tornaram prática comum no mercado, como aponta o 2021 Marketer’s Toolkit, da WARC.

De acordo com o estudo, 74% dos profissionais de marketing acreditam que o impacto do coronavírus no comportamento do consumidor abalou significativamente suas estratégias. Entre as mudanças estão o ganho de relevância dos vídeos e a valorização do lado humano.

As tendências de marketing como estratégia em 2021

De acordo com o relatório Confirmações de Marketing 2020, da WGSN, para dialogar com a Geração Z, ou seja, com os nascidos entre 1995 e 2010, as táticas de marketing de sobrevivência e o compartilhamento de códigos abertos marcam uma nova era da comunicação.

Essas novas estratégias já vinham sendo analisadas desde o ano passado, e vêm cada vez mais ganhando força em 2021, com a confirmação dessas tendências apontadas pelo relatório. Algumas delas são:

  • Marketing em tempo real: a adoção de vídeos curtos nas campanhas de marketing tem ganhado relevância, e as estratégias precisam estar abertas para interações ao vivo nos novos aplicativos de vídeo. O live commerce, por exemplo, é uma estratégia que usa da interação proporcionada pelo streaming de vídeos ao vivo para alavancar vendas. Por meio desta live exclusivamente voltada para vendas, o vendedor pode promover produtos e serviços, interagindo com os clientes em tempo real;
  • Novas formas de colaboração: parcerias com influencers digitais tornaram-se fundamentais e ganharam um novo significado em uma época de orçamentos curtos e crise. Isso porque os influenciadores da mídia social impactam os consumidores em todo o funil de vendas, guiando-os para uma presença omnicanal mais eficiente. Sendo assim, as marcas estão redesenhando suas estratégias para integrar influenciadores, apostando nessa tática de sobrevivência para trafegar no novo normal;
  • Valorização do humano: é preciso apostar em campanhas que tragam soluções, com mensagens e impactos positivos, enfatizando mais o lado humano da narrativa do que os produtos em si. O ativismo permite que as marcas se conectem de forma significativa com os consumidores, mas as ações falam muito mais alto que as palavras.
  • Mensagens humoradas: a geração Z enxerga o humor com um viés diferente. Por serem praticamente nativos digitais, eles transitam muito bem entre os canais digitais e os tradicionais e para eles o marketing deve incorporar elementos comuns nas mídias sociais, como vídeos engraçados, divertidos e criativos.

Vídeos curtos estão no topo

O crescimento do TikTok em 2020 reflete o comportamento da população jovem, um grupo avesso às propagandas e pouco paciente com mensagens muito longas.

Ainda de acordo com o relatório da WGSN, o número de usuários ativos do TikTok por mês disparou de 500 milhões em janeiro para 850 milhões em setembro de 2020, conquistando um crescimento total de 35.8% entre o fim de 2019 e metade de 2020. A rede social foi considerada o segundo aplicativo mais popular entre a Geração Z.

Por isso, as marcas desenvolveram estratégias específicas para esse canal, surfando na onda do crescimento do aplicativo, enquanto muitas também começaram a focar no monitoramento das suas redes sociais e apostar no marketing em tempo real para entrar no espírito da época, ou seja, da interação imediata.

A norte-americana Guess foi uma das primeiras grandes marcas a lançar um desafio no TikTok, ainda em 2018. A marca de roupas e acessórios, com lojas em praticamente todo o mundo, queria promover a sua nova coleção de jeans junto ao público jovem na volta às aulas. Então, convidou alguns influenciadores digitais a usarem a hashtag #InMyDenim para mostrar uma transformação radical ao vestir seus produtos. Para conversar com o público da rede social, os vídeos deveriam ser divertidos e criativos. Sendo assim, os influenciadores deveriam passar de um visual desleixado para um look maravilhoso em poucos segundos.

Em 6 dias, a campanha alcançou 10.5 milhões de visualizações, 5.5 mil vídeos de usuários, 14.3% de engajamento e 12 mil novos seguidores, além de criar afinidade com um público mais jovem, predominantemente presente no Tik Tok.

De olho nessa tendência, o Instagram aprimorou a sua ferramenta de vídeo para acirrar a disputa com o seu maior rival, o Tik Tok.

Até o ano passado, o Cenas era o recurso de vídeo da rede social, e já permitia a criação de clipes de 15 segundos com edição tipo TikTok, como adição de músicas, sons de memes e outros efeitos. A diferença foi que, em 2020, o então Cenas do Instagram passou a ser chamado de Reels, e agora os usuários podem escolher mais opções na hora de compartilhar a criação, podendo ir para o feed do perfil, nos Stories, ser enviado como mensagem direta no Direct ou focar no Explorar.

A democratização de dados e o código aberto

Os dados da mídia estão sendo usados ​​e compartilhados de forma mais sistemática dentro das organizações, e essa é outra tendência de 2020 que veio para ficar.

Os profissionais de mídia precisam ter acesso a conjuntos de dados mais amplos para a melhor tomada de decisão, enquanto que as plataformas de dados precisam ser de código aberto para oferecer a integração entre outras plataformas.

Com dados mais apurados em mãos, os profissionais de marketing conseguem elaborar as melhores estratégias, personalizando os atendimentos e melhorando a experiência do consumidor.

E, de acordo com o Relatório de Tendências de Experiência do Cliente, conduzido pela empresa norte-americana Acquia, cada vez mais, os desenvolvedores se voltam ao open source para atender as demandas de flexibilidade e oportunidades de integração.

O software de código aberto se destaca sobre plataformas proprietárias inflexíveis pois permite aos usuários escolher softwares que melhorem seu trabalho, sem restrições de compatibilidade, facilitando assim, a coleta e integração de dados e estes, por sua vez, serão utilizados nas estratégias de CX.


Varejo e e-commerce lideram engajamento nas redes sociais

Com a pandemia de Covid-19 e o afrouxamento de medidas em algumas cidades, ocorreram alterações no engajamento das indústrias nas redes sociais, segundo aponta o estudo mais recente da Socialbakers. O varejo e o e-commerce são os líderes de interações no Facebook e no Instagram.

O levantamento revela o setor de varejo como líder em engajamento no Facebook, com 19,6% do total de interações da rede. Diferentemente do que ocorreu no ano anterior, quando o e-commerce ocupava a primeira posição, deixando o ramo de varejo com a vice-liderança. No Instagram, as coisas mudam um pouco, já que o primeiro lugar ficou com o e-commerce, que contou com 23,4% das ações dos usuários. O setor havia ficado na segunda posição em 2019, quando a liderança da rede social em engajamento era do segmento de moda.

Já o setor de serviços alimentícios, que aparecia na quarta posição no ranking do Facebook no levantamento anterior, agora não está mais em destaque no top 5 da rede social, dando lugar para a indústria de beleza, que não aparecia no último estudo e agora conta com 8,5% das interações no Facebook.

De acordo com Alexandra Avelar, country manager da Socialbakers, as redes sociais devem ter destaque na comunicação com os consumidores. “Este ano, devemos perceber oscilações ascendentes em uma série de áreas, incluindo comércio social, investimento em publicidade e o uso de micro influenciadores. Além disso, com tantos consumidores continuando a recorrer aos canais digitais, as redes sociais se tornarão cada vez mais um componente crucial da experiência do cliente”, comenta.

Veja os setores que se destacaram nas redes sociais:

Facebook

1. Varejo – 19,6% das interações

2. E-commerce – 16,2% das interações

3. Beleza – 8,5% das interações

4. Serviços – 8,4% das interações

5. Moda – 6,6% das interações

Instagram

1. E-commerce – 24,5% das interações

2. Moda – 22,5% das interações

3. Varejo – 14% das interações

4. Beleza – 11,6% das interações

5. Serviços – 7,6% das interações

Metodologia

Os Social Media Trends Reports refletem o banco de dados da Socialbakers no início do trimestre seguinte ao trimestre do relatório. Os dados são extraídos uma vez e não são atualizados entre as liberações.