Métricas de experiência do cliente: veja quais são e como usar!

As métricas de experiência do cliente são essenciais para fidelizar o público, mas trazem uma série de outros benefícios. Entenda quais são esses benefícios, conheça as principais métricas e saiba como começar a mensurar a eficácia da sua estratégia!

As métricas de experiência do cliente são importantes pois não é possível aprimorar o que não se mensura. Com o customer experience de uma agência não seria diferente. Contudo, há alguns anos, um levantamento da Temkin Group apontou que 44% das organizações ainda eram muito imaturas na mensuração de experiências dos clientes.

Do ano de publicação desse estudo para cá, ainda identificamos muitas dificuldades das empresas no acompanhamento das estratégias de gestão dos cliente. Afinal, qual é o papel exercido pelas métricas de experiência do cliente e quais são as mais utilizadas no mercado? Acompanhe o que preparamos a seguir.

O que é customer experience?

O customer experience (CX) — ou experiência do consumidor — descreve o conjunto de ações que tenham como focooferecer uma experiência memorável de atendimento, melhorando e otimizando as interações entre consumidores e marcas em todas as fases de relacionamento: antes, durante e após a venda.

Afinal, quando o cliente passa por uma boa experiência, ele tem maior potencial para se tornar um defensor da marca. Para isso, não importa qual seja o meio de abordagem, afinal, espaços online e offline tendem a se integrar. Para estruturar as ações de customer experience, é preciso levar em consideração três eixos:

  1. a jornada do cliente;
  2. o ciclo de vida do cliente;
  3. os pontos de contato.

Essa área é uma das mais promissoras para melhorar o atendimentoem agências, dado que, em um mercado cada vez mais competitivo, um atendimento satisfatório já não basta para fidelizar o consumidor. É preciso que ele passe por uma experiência marcante, algo que, graças às novas ferramentas de relacionamento, as marcas mais fortes do mercado têm explorado.

Quais são as métricas de experiência do cliente?

As métricas de experiência do cliente são aquelas que permitem mensurar o impacto das estratégias de customer experience. Por meio de metodologias simples, elas levantam dados para que as equipes responsáveis pelo atendimento avaliem, em tempo hábil, a eficácia das ações.

Uma estratégia bem-estruturada de experiência do cliente com base em métricas precisa envolver três fatores:

  1. uma base de dados atualizada;
  2. a constante coleta de informações;
  3. um procedimento operacional ágil.

Mas se a experiência do cliente gera cada vez mais informações para as empresas, quais métricas utilizar para analisar o desempenho do negócio e criar experiências que ajudem a reter clientes? Entenda algumas das métricas mais utilizadas no mercado, a seguir.

Net Promoter Score (NPS)

O Net Promoter Score — ou NPS — é uma das métricas mais conhecidas para mensurar a satisfação do cliente e a probabilidade que ele tem para recomendar um negócio. Muitos têm contato com ele por meio da seguinte pergunta: “De 0 a 10, qual a chance de você recomendar nossos produtos ou serviços para um amigo?”

Essa métrica pode ser adotada como um ponto de partida para uma estratégia de padronização de atendimento baseada em dados e na busca pela excelência. Após o levantamento das respostas, os clientes podem ser separados em três categorias.

1. Detratores (notas 0 a 6)

Os clientes insatisfeitos requerem grande atenção, pois identificaram aspectos ou presenciaram situações ruins relacionadas à sua agência que podem ser solucionadas. Sem o devido cuidado, eles podem trazer prejuízos para a imagem do negócio.

2. Neutros (7 a 8)

Esses clientes têm um grau de satisfação razoável, mas estão abertos ao diálogo. Com a devida aproximação, podem oferecer boas sugestões e serem convertidos em promotores. Mas tome cuidado: eles também examinam propostas da concorrência.

3. Promotores (9 a 10)

Esses são os clientes fidelizados. Isso não significa que o trabalho de sua marca esteja finalizado. Na verdade, os promotores precisam ser continuamente nutridos, seja por meio de experiências exclusivas, seja por meio de benefícios, como cupons de desconto e eventos.

Por ser uma métrica simples (afinal, ele se resume a uma pergunta), o Net Promoter Score deve ser aliado a outras métricas e indicadores para que a experiência do cliente seja compreendida.

Customer Satisfaction (CSAT)

Assim como o NPS, o CSAT é uma das métricas mais utilizadas para mensurar estratégias de satisfação do consumidor. Ele também é composto por uma pergunta simples (“Como você classificaria sua experiência com nossos produtos/serviços?”), acompanhada de uma escala simples (0 a 10, sendo 0 correspondente a “pouco satisfeito” e 10 “muito satisfeito”, ou estrelas).

Essa métrica funciona bem quando você deseja ter mais noção sobre o grau de satisfação do cliente em apenas uma interação. Ela também é adaptável a diferentes necessidades das empresas, como avaliar a qualidade da navegação de um site, a facilidade de encontrar itens, nível de satisfação com o atendimento, entre outros. Por isso, o CSAT também é bastante aplicado em totens ou questionários.

Customer Effort Score (CES)

O Customer Effort Score — ou CES — é a terceira métrica mais utilizada na avaliação da experiência do cliente. Ela avalia o grau de simplicidade de uma solução, baseando-se na seguinte pergunta: “Qual foi o grau de facilidade para encontrar a solução do seu problema?”. Em seguida, o cliente se depara com uma escala que vai de “muito fácil” a “muito difícil”.

Para se ter uma ideia da importância dessa métrica, a pesquisa “The Effortless Experience: Conquering the New Battleground for Customer Loyalty”, da CEB Global, apontou que 94% dos clientes que passam por experiências de atendimento simplificadas tem maior chance de fazer novas compras.

Essa métrica se diferencia do NPS e do CSAT, pois, no caso das duas últimas, você precisa rastrear as respostas para entender quais experiências trouxeram impactos positivos ou negativos para seus clientes. Com o CES, você avalia diretamente a experiência, o que ajuda a diminuir a taxa de churn. Isso não significa que você deva usar somente o CES na sua estratégia.

Churn

O churn — ou taxa de desistência — mensura quantos clientes pararam de usar seus produtos e serviços em um determinado período. É frequente que essa métrica seja utilizada para mensurar o valor de um negócio: quanto menor a taxa de churn, mais valiosa uma empresa é.

Taxa de retenção

Como o nome indica, a taxa de retenção mensura a capacidade de um negócio reter seus clientes em um período de tempo. Ela é fortemente conectada à taxa de churn e, da mesma forma, ajuda a avaliar o valor de um negócio. Quanto maior a taxa de retenção, mais valiosa uma empresa é.

Quais são os benefícios de adotar métricas de experiência do cliente?

As métricas são essenciais para entender se a sua estratégia de experiência do cliente ou customer experience está surtindo os efeitos desejados. Entenda a seguir!

Obter dados que orientam melhores estratégias

Com as informações oferecidas pelas métricas, é possível obter insights e traçar um diagnóstico que oriente decisões mais acertadas. Financeiramente, isso significa investimentos mais eficientes e com melhores resultados.

Alinhar a equipe

As métricas de experiência do cliente ajudam a situar os diferentes setores da empresa sobre a efetividade de suas ações. Com dados reais, as equipes têm mais material para dialogar, fazer os devidos ajustes e entregar melhores soluções.

Realizar ajustes em tempo hábil

As métricas permitem que as marcas avaliem instantaneamente o grau de satisfação dos clientes. Assim, as empresas podem fazer os devidos ajustes em tempo hábil, de modo que as más experiências possam ser diagnosticadas e resolvidas e os danos, reduzidos.

Como melhorar a experiência do cliente em 5 passos?

Com as métricas em mãos, é hora de aprimorar sua estratégia de experiência do cliente. Saiba como.

1. Personalize experiências

As pessoas estão em busca de experiências únicas, que atendam às necessidades delas. Quando as empresas entregam soluções e interações mais personalizadas, elas não só facilitam o diálogo, como também conquistam o engajamento de clientes e têm maior potencial para serem indicadas.

2. Simplifique a comunicação

Múltiplos canais de contato facilitam a rotina dos clientes eoferecem mais plataformas para a empresa marcar presença e impressionar. Procure por modalidades que sejam compatíveis com o seu negócio, como chatbots, aplicativos, SAC por telefone, mídias sociais, entre outros.

Em cada um desses canais, procure por uma linguagem compatível com o seu público e simplifique o acesso à informação. As pessoas desejam resolver seus problemas e tirar dúvidas com agilidade.

3. Escute os clientes

Ouça as dúvidas e as reclamações, encarando-as como uma oportunidade para aprimorar seus produtos e serviços. Há detalhes que podem passar despercebidos por sua equipe.

Ao verificar que a sua agência se importa com a opinião do cliente, ele se sentirá contemplado, ganhando maior simpatia pela marca.

4. Crie uma conexão emocional com a audiência

Procure considerar a mensagem que a sua agência transmite ao cliente. Ao estabelecer uma conexão emocional com seu público, ele se torna mais propenso a colaborar com soluções, a fechar novos negócios, a recomendar seus produtos e serviços, e a aceitar os preços indicados.

5. Automatize processos

Para entregar uma experiência personalizada aos clientes da sua agência, conte com a tecnologia. Soluções de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente) ajudam a captar e organizar informações estratégicas, gerir campanhas e encontrar oportunidades de negócio.

As métricas de experiência do cliente são essenciais para aprimorar as interações entre as marcas e seus públicos, e podem oferecer insights úteis para estruturar o atendimento publicitário da agência. Por meio delas, agências e marcas podem personalizar suas entregas, oferecendo algo único para seu público.

Mais de 30 milhões de mensagens via chat foram trocadas entre vendedores e consumidores em 2020

A venda por chat deve ser o futuro do varejo on-line. Pelo menos é o que indica um estudo feito pela startup OmniChat. A pesquisa ouviu mais de 300 empresas que utilizam a plataforma da empresa, como Arezzo, Havaianas, Brasil Cacau, Domino’s e Leroy Merlin.

A pesquisa mostra que cerca de 10 milhões de atendimentos via chat foram realizados no Brasil no ano passado, totalizando mais de 330 milhões de mensagens trocadas entre vendedores e consumidores. Embora mais da metade dos atendimentos ainda esteja concentrada na região Sudeste (52,95%), os dados mostram que a procura dos consumidores por compras nesse formato quase dobrou na região Nordeste em 2020 em comparação aos anos anteriores.

Segundo o estudo, São Paulo é o Estado que mais busca o atendimento via chat no País, com 34,18% do total de atendimentos realizados no período. O segundo lugar é do Ceará, com 13,39%, quase um terço de São Paulo. O estudo ainda mostra que esses Estados, juntamente com Rio de Janeiro (9,37%), Minas Gerais (7,74%), Paraná (6,93%) e Rio Grande do Sul (4,33%), representam três quartos de todo o Brasil quando o assunto é compras online por apps de conversa.

Crescimento para maiores de 60

Para o CEO da OmniChat, Maurício Trezub, existe uma grande oportunidade de crescimento do chat-commerce nas pessoas acima de 60 anos em função da facilidade que esse meio proporciona. “A terceira idade não conta com domínio da internet. Para esse público, passar por várias e várias etapas de verificação de usuário, apenas para finalizar a compra, pode distanciá-los. Oferecendo uma experiência fluída para essa faixa etária, você começa a fidelizar esse público cada vez mais. As marcas devem ficar atentas a isso”, analisa.

Quando o assunto é a opinião do consumidor, o conversational commerce mostra que pode ter vindo para se tornar uma nova tendência. Entre aqueles que efetuaram alguma compra nesse formato, cerca de 60% assumiram que passarão a utilizar esse meio em suas próximas aquisições. Além disso, 68% acreditam que a troca de mensagens melhora a experiência ao comprar algum produto.

A jornada do cliente vai muito além da satisfação

Fórum Digital Consumidor Moderno realizado com o apoio da Plusoft trouxe um rico debate sobre a importância de entender todos os sentimentos do cliente.

A jornada do cliente, sem fricção e sem escalas, é uma demanda e necessidade cada vez maior, especialmente em um cenário phygital, intensificado pelo distanciamento social. Não por acaso, foi esse o tema que introduziu o Fórum Digital Consumidor Moderno realizado com o apoio da Plusoft, empresa de Human Experience (HX).

Como explica Bruno Alves, vice-presidente Marketing e Inovação da Plusoft, as etapas da jornada do cliente se transformaram muito diante da pandemia. “O cliente compartilha seus sentimentos em muitos desses momentos e, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), as empresas podem entender as necessidades dos clientes”, diz.

Ainda assim, como pontua Jacques Meir, diretor-executivo de Conhecimento do Grupo Padrão, falhas acontecem – às vezes em momentos cruciais da jornada. Como as empresas podem evitar tais decepções? Gisele Garuzzi, Ouvidora da Seguradora Líder, pontua que é preciso que as empresas tenham seus painéis de acompanhamento das jornadas e de cada etapa. Caso contrário, não terão visibilidade de cada momento.

Portanto, o mapeamento da jornada do cliente não é uma tarefa que deve ser feita uma única vez, pois não é estática. A cada momento, o consumidor começa sua relação com a empresa a partir de um ponto diferente, inclusive por canais variados.

Nesse sentido, Meir pondera que é essencial ir além do conceito de satisfação, compreendendo outras métricas. Inclusive, como pontua Alves, é indispensável compreender a causa raiz “onde é onde começa o problema do cliente”, define.

O desafio de conhecer a jornada do cliente

No chat, participantes se manifestam dizendo que, nas pesquisas de satisfação os clientes que se manifestam, em geral, são aqueles que estão insatisfeitos – ou seja, não é uma amostra que é confiável para entender o sentimento geral na relação com a marca. Para entender o sentimento total, Gisele sugere que é preciso conquistar a confiança do cliente.

“No Brasil, ainda estamos muito distantes da consciência de que é preciso se comunicar com a empresa – inclusive para reclamar. É algo cultural”, observa a executiva. “Devemos estimular, por meio de comunicação com o público, essa participação”. O mesmo vale para as pesquisas.

Ela conta que, em 2020, a Seguradora Líder realizou um mapeamento completo da jornada e do esforço do cliente, buscando um indicador que seja realmente completo para a empresa. “A jornada do cliente precisa ser pensada da empresa para fora, na sociedade como um todo”, diz. Esse desafio já era gigante e, em 2021, é ainda maior. Como pontua Gisele, em dado momento pareceu que o mundo passaria a ser digital. Ledo engano. O mundo, agora, é phygital. E estão todos estão aprendendo com ele.

Como a Elo transformou a experiência do cliente nos últimos anos

A empresa de pagamentos Elo completa 10 anos em 2021 e, desde 2017, tem investido em uma reestruturação do negócio voltado à experiência do cliente. À frente desse processo, Bruna Chianca, Head de CX da companhia, explicou um pouco como essa transformação vem se desenvolvendo nos últimos meses. Para um negócio que tinha o foco principal em negócios B2B, hoje o cenário é outro e as equipes atuam juntas para levar a melhor experiência ao consumidor final.

Um dos primeiros passos da Elo foi mostrar aos colaboradores, inclusive (e principalmente) terceirizados, a importância do conjunto na experiência final do cliente. “Era importante construir uma mudança de mindset nos times e identificar qual deles estava em maior concordância com o que buscávamos, com melhores iniciativas. Com esse exemplo passamos a mostrar e explicar paulatinamente aos demais como aquilo influenciaria na experiência do cliente”.

Estrutura colaborativa

Atuar em colaboração com outros times era importante para a Elo, principalmente para otimizar a visão do negócio e suportar os processos. Afinal, conectar as áreas e disciplinas era fundamental, também, para elevar a experiência do cliente. “Definimos premissas e divulgamos pela empresa, pois não aquela transformação não poderia ser feita por uma pessoa, mas por todos”.

A primeira delas, segundo Chianca, era a que seria adequada a cada usuário, e não a um único perfil. Nesse tópico entravam pesquisa e entendimento de hábitos e comportamento, consumos e necessidades. Tudo para desenhar a jornada de acordo com cada perfil. “Algum micro momento talvez não fosse o mesmo entre as pessoas, por isso a questão da personalização”, ponderou.

Comunicação

Uma comunicação confusa, segundo Chianca, pode gerar falta de confiança por parte do consumidor. Por isso, os times da Elo trataram a transparência e a simplicidade como quesitos fundamentais para gerar a conexão e trazer a pessoa para perto da marca. Outro ponto levantado foi a redução de tarefas e elementos que pudessem forçar a cognição das pessoas. Afinal, quanto mais etapas eliminadas ao longo do processo, melhor — formulários menores, assim como a eliminação de perguntas repetitivas são partes deste processo.

Efeito do bom design na experiência do cliente

A qualidade visual tem total valor atrelado à solução. Por isso mesmo, a Elo entendeu que somente a tecnologia de ponta não seria suficiente para “segurar” o consumidor durante a navegação. “Investimos tanto no design como em uma experiência unificada. Por conta disso, consigo uma plataforma funcional e intuitiva para todos os usuários”.

Parte dessa estratégia é fruto do design system, processo que contribui para diminuir o esforço cognitivo. “Isso traz alguns benefícios como a escala de produtos, pois o desenvolvedor sabe quais informações precisa para a nova página, e tempo de lançamento reduzido”, concluiu Chianca.

O E-Commerce Big Solutions – Customer Experience é um evento on-line promovido pelo E-Commerce Brasil em parceria com seus mantenedores. São 48 palestras divididas em três dias. 

E-commerce de nicho: confira as vantagens para o seu negócio

Os números positivos do e-commerce em 2020 e as perspectivas promissoras para 2021 estimulam a adesão das empresas ao segmento.

Para se ter uma ideia do que está acontecendo nesta área, de acordo com os dados da ABComm, foram registradas de abril a setembro do ano passado mais de 150 mil novas lojas; e 11,5 milhões de pessoas fizeram sua primeira compra online.

Importante registrar que, além de novas operações, temos visto também aumento nos investimentos de quem já dispunha de uma plataforma de vendas via internet.

Isso tem acontecido, basicamente, em função da necessidade de diversificar os canais de vendas (colocando em prática o omnichannel) e, claro, da exigência de aprimoramento nos sistemas de vendas via internet.

Não se trata mais de “complemento”

Se até pouco tempo o e-commerce era visto como um “complemento”, hoje a história difere. As empresas viram o faturamento crescer e perceberam a necessidade de integrar as operações, explorar melhor as possibilidades de cada ponto de interação com o público.

Apesar do cenário positivo, é importante analisar bem as possibilidades na área, até para que seja possível ter um negócio que se destaque da concorrência, conquiste o seu espaço na mente e no bolso do consumidor.

Neste sentido, um dos aspectos que devem ser considerados são as oportunidades para os e-commerces de nicho.

Por que investir num e-commerce de nicho

Uma das principais vantagens é justamente a baixa concorrência, uma vez que a loja atenderá um público específico e que geralmente não tem tantas opções disponíveis.

Por outro lado, o cuidado deve ser redobrado na hora de posicionar a marca: é essencial conhecer bem as demandas do cliente e do grupo ao qual ele pertence.

Mais do que em qualquer outra área, a proposta é que a marca seja vista como uma autoridade no segmento. Para construir este tipo de percepção, contudo, é preciso integrar-se aquela “comunidade”, participar dela, ser reconhecida pelo grupo.

Comunicação mais assertiva

Quando se pensa nas vantagens do e-commerce de nicho, um dos pontos que se destacam é a possibilidade de fazer uma comunicação mais assertiva, o que aumenta a taxa de conversão do negócio.

Este resultado não acontece por acaso, é resultado justamente desse entendimento mais acurado sobre os anseios daquele público.

E como a empresa vai trabalhar com um target menor, mais segmentado, tem como otimizar melhor seus investimentos em mídia, porque pode reduzir o número de canais que serão empregados.

Atenção: apesar dessa vantagem em relação aos investimentos, lembre-se de que é importante dedicar-se ao conteúdo das mensagens. Como dissemos acima, a marca “nichada” deve ter autoridade no segmento, portanto, será mais cobrada se cometer algum deslize.

Considerando que a empresa conseguiu ter uma oferta de produtos diferenciada, a comunicação, por ser de nicho, pode e deve ser personalizada.

As ferramentas de automação têm evoluído muito, então, não há entrave do ponto de vista operacional para se realizar essas ações. Mais uma vez, o principal é a estratégia.

Quais canais este público prefere? Como ele gosta de ser tratado? Quais comunidades ele frequenta? Qual a frequência do envio de mensagens é mais adequada para aquele grupo? Enfim, é crucial investir algum tempo na validação dessas informações.

Marcas mais próximas dos clientes

Proximidade e personalização são hoje questões fundamentais para o varejo, mas, no caso de um e-commerce de nicho, é impossível renunciar a um bom trabalho nessas frentes.

Primeiro, porque quanto mais próximo do cliente, mais chances a empresa tem de entender suas necessidades e, claro, atendê-las da melhor forma possível, como se espera de uma loja segmentada.

Veja que, neste caso, o conhecimento inclusive é prioritário para que a equipe consiga selecionar os produtos mais adequados, de preferência, exclusivos.

Este é um ponto-chave do e-commerce de nicho: como a empresa trabalha com um público menor, deve conseguir atuar com um ticket médio mais elevado para ter uma rentabilidade adequada. O consumidor geralmente adere à essa ideia, desde que encontre na loja produtos diferenciados e que não serão encontrados em outros locais, principalmente nas lojas genéricas.

Se a loja tem como foco a venda de produtos para o segmento geek, por exemplo, espera-se que ela tenha um catálogo de produtos diferenciado, com itens exclusivos. Não faz muito sentido que ela não consiga se antecipar às tendências.

Este é o caso da Piticas. O seu foco é o público jovem e tema produção verticalizada, atuando com artigos relacionados aos quadrinhos, filmes e séries. Produz de 17 a 19 mil camisetas por dia, com mais de 500 funcionários e mais de 300 lojas franqueadas espalhadas pelo país.

Abordagem personalizada

Outro ponto extremamente relevante para o e-commerce de nicho é a customização do layout. Mais do que em outros segmentos, o público de uma loja especializada deve se sentir muito à vontade no ambiente.

E, pensando na realidade atual do e-commerce, isso significa que o cliente deve ter a mesma percepções sobre a marca, esteja ele na loja física, no site, nas redes sociais, num marketplace ou num app para fazer a compra via WhatsApp.

Neste contexto, é importante considerar o papel dos vendedores. Numa loja nichada, é essencial que essa pessoa da linha de frente realmente se identifique com aquele grupo e seja capaz de orientar o cliente na hora da compra.

E isso vai acontecer na loja física e nas plataformas digitais. O uso do WhatsApp, por exemplo, ajuda bastante neste sentido, uma vez que a comunicação é interpessoal e vai acontecer nos termos daquele ambiente.

Para a loja, a vantagem é que apesar do ambiente informal, é possível criar um fluxo padrão para iniciar a conversa e ainda ter tudo devidamente registrado, o que permite o ganho em escala.

O que temos percebido é que o e-commerce tem conseguido abrir inúmeras possibilidades para os novos negócios. A tecnologia está disponível e as condições do mercado são favoráveis.

O que vai determinar o sucesso é essa orientação mais profissional para o negócio. Não importa o tamanho do e-commerce, o amadorismo não tem mais espaço no ambiente corporativo.

Lives com vendedores do marketplace aumentam as vendas na Americanas

Toda quarta-feira, às 19h, lojistas parceiros da Americanas poderão fazer demonstrações de seus produtos por meio de chamado live commerce, ou transmissões ao vivo em vídeo, promovidas pela gigante do varejo.

A Americanas, que estreou o projeto Americanas ao Vivo em junho do ano passado, vai oferecer toda a estrutura para as transmissões. Uma equipe de produção ajuda a desenvolver o roteiro da transmissão e dá dicas de gestão de tempo para o lojista.

“Identificamos no Americanas ao Vivo a possibilidade de oferecer aos consumidores uma nova forma de experimentar os produtos, além de apresentar os grandes lançamentos do mercado em primeira mão. Com o potencial que enxergamos no projeto, entendemos que era mais um canal que poderíamos oferecer para os nossos lojistas parceiros crescerem e se desenvolverem ainda mais na nossa plataforma”, afirma o head de marketing da plataforma digital Americanas, Leonardo Rocha.

Desde que deu início ao projeto, a empresa já promoveu mais de 50 horas de transmissão com artistas e influenciadores apresentando produtos ao vivo para os clientes, com a possibilidade de compra imediata pelo app. Com essas ações, que incluíram condições de pagamento exclusivas para os itens demonstrados, a Americanas registrou um crescimento de mais de dez vezes na busca dos produtos divulgados durante as lives e uma conversão de vendas sete vezes maior.

Os lojistas da B2W Marketplace que desejarem participar do Americanas ao Vivo podem se inscrever pelo hotsite criado para ação.

 

Mudanças no consumo: as 10 principais tendências de 2021

Após tantas incertezas trazidas pelo cenário da Covid-19, o ano de 2021 segue cheio de desafios para as empresas varejistas, que continuam adequando suas operações. Mas o que esperar de 2021? Confira abaixo 10 tendências traçadas por Patrícia Cotti, diretora executiva do IBEVAR, com base nas experiências dos indivíduos e seus novos comportamentos.

1 – Compartilhamento de experiências
Em um mundo de restrições, o compartilhamento e a necessidade de reforço das experiências felizes se faz presente em uma maior realidade. A necessidade de bem-estar do ser humano reforça seus comportamentos de rede e de dividir com os demais suas sensações positivas. Experiências vividas em conjunto (mesmo que à distância), bem como experiências individuais provedoras de sentimento positivo, tendem a ter maior representação pela necessidade do indivíduo de prazer.

2 – Novas formas de entrega
Em 2020, a entrega se provou um dos principais atributos de escolha do indivíduo, dada as restrições sanitárias e de locomoção. As formas de acesso e distribuição dos produtos tiveram de ser reinventadas pelos varejistas. Houve a junção do mundo on e off em estratégias de “retirada em loja”, “ship from store”, “entrega express”, “lockers e pontos de coleta”, dentre outros. A entrega rápida se tornou sinônimo de maior valor e conveniência ao indivíduo, o que tende a ser reforçado em 2021.

3 – Meios de pagamento
Pagamentos por aproximação, wallets, e novas formas de transação estão em alta. A adoção destes novos meios pelo consumidor sofreu aceleração exponencial em razão da crise, com adoção pelos varejistas e consumidores em larga escala. A tendência é uma mão sem volta, à medida que estabelece benefícios para ambos os lados da relação (varejistas e consumidores).

4 – Lazer a distância
Mesmo com os debates acerca da vacina e possível volta à “normalidade”, o comportamento do consumidor mudou. E esta mudança faz com que o receio a certos comportamentos ainda esteja presente, em maior ou menor escala (a depender dos aspectos de cada indivíduo). Novas formas de prazer e de lazer tiveram de ser encontradas à distância, e seus benefícios foram em maior ou menor grau sentidos. Muitos consumidores já “se acostumaram” com este tipo de rotina, ou mesmo viram benefícios nela, o que faz com que continuem a adotar tais práticas.

5 – Experiências personalizadas
O varejo à distância permitiu um maior acesso individual, com melhor entendimento dos valores de cada consumidor, e não de seus comportamentos de grupo. Com isso, as experiências também se tornaram cada vez mais direcionadas e personalizadas. O digital também trouxe acesso a dados até antes desconhecidos que, quando mapeados de maneira correta e ética, podem levar ao oferecimento de conteúdos cada vez mais personalizados (e com maiores índices de conversão em compra).

6 – Serviços de streaming
Uma das maiores altas de 2020, os serviços de streaming continuam a toda em 2021. O conteúdo disponibilizado por estes meios vai desde o entretenimento até o acesso a venda de produtos. Ou seja, ocupa lugar de destaque na vida do consumidor moderno, que usa desde tipo de ferramenta para interagir com conteúdos externos e obter informações e/ou entretenimento.

7 – Educação à distância
Os benefícios de obter conhecimento à distância foram sentidos pelos indivíduos nos últimos meses. O conteúdo massivo de informações e possibilidades, bem como a divulgação de novos formatos e metodologias (lives, novas ferramentas, novas metodologias, maior número de conteúdos), fez com que o acesso à informação fosse barateado e facilitado. Este acesso não só estimula os indivíduos, como também os pressiona na busca de uma maior performance, conhecimento e resultado, com aumento da procura e reforço da tendência.

8 – DIY (Do it yourself) – Faça você mesmo
O DIY continua em alta. Os consumidores perceberam uma maior economia (e alguns até um novo hobby/prazer) na prática do fazer por si mesmos. A tendência continuará a ser percebida em todos os segmentos, desde o alimentar (com os kits de receita e ingredientes), até os mais tradicionais de material de construção e produtos de home care.

9 – Novo papel das redes sociais
As redes sociais passam por um momento de transformação, assim como a vida dos indivíduos também muda. O tipo de postagens e o papel desenvolvido pelas ferramentas na vida dos indivíduos estão evoluindo para um âmbito mais pessoal. Com isso, os conteúdos empresariais devem ser revistos, assim como os próprios canais de divulgação.

10 – Mudanças no estilo de vida
Passada a primeira grande onda de desestabilização dos comportamentos, o indivíduo pouco a pouco se acostuma com suas novas rotinas e formas de vida. Isto faz com que ele comece a adotar padrões comportamentais mais estáveis, cada vez menos reativos. Os novos estilos de vida estão em construção, e poderão ser visualizados em novos clusters daqui para frente. Cabe às empresas entenderem esta nova segmentação.

 

Walmart planeja grande impulso para desafiar a Amazon em publicidade

O Walmart planeja expandir seu negócio de publicidade, adicionando espaço para anúncios em suas lojas nos Estados Unidos e compartilhando seu vasto acervo de dados de compradores com marcas, disse a maior varejista do mundo na última quinta-feira (28), procurando desafiar a rival Amazon como uma potência de mídia.

Os esforços são essenciais para o plano agressivo do Walmart de alcançar um aumento de mais de dez vezes em seus negócios de publicidade em cinco anos, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto.

A Reuters relatou anteriormente que a receita anual de publicidade do Walmart era esperada em quase US$ 1 bilhão em 2020.

A empresa sediada em Bentonville, no Arkansas (EUA), com quase 5 mil lojas em todo o país, estabeleceu a meta de se tornar uma das dez principais plataformas de publicidade nos Estados Unidos nos próximos cinco anos, uma meta “ligeiramente conservadora”, disse a fonte.

Expansão na publicidade

O Walmart expandiu seus negócios de publicidade depois de anos de progresso fragmentado, mesmo com um acordo para comprar uma participação de 7,5% no aplicativo de compartilhamento de vídeo TikTok permanece no limbo.

O Walmart redirecionou sua estratégia a partir do início de 2019, cortando laços com seu parceiro de publicidade externo e assumindo o negócio internamente como Walmart Media Group. Agora, ele se chamará Walmart Connect, disse a empresa.

“Isso é sobre nós realmente cavando e transformando o negócio de um que estava realmente focado em pesquisa e exibição com nossos maiores fornecedores”, disse a diretora de clientes do Walmart, Janey Whiteside, à Reuters. “Queremos continuar a fazer isso, aproveitar nossas propriedades físicas e encontrar maneiras de ajudar os anunciantes a fazer melhor uso de seu dinheiro. ”

O Walmart disse que construirá uma nova plataforma de publicidade em parceria com a empresa de tecnologia de publicidade Trade Desk. Ela permitirá que as marcas usem os amplos dados de compradores do Walmart para tornar os anúncios mais eficazes, mesmo em sites e aplicativos que o Walmart não possui.

As marcas poderão direcionar anúncios para o público usando os dados do Walmart sobre o comportamento de compra em categorias e marcas. Os anunciantes podem monitorar as vendas nas lojas do Walmart em tempo real e ajustar as campanhas de anúncios conforme necessário, disse Whiteside.

Desafios do Walmart

Avaliar com precisão se um anúncio levou a uma compra tem sido um desafio tecnológico de longo prazo. O Walmart está apostando que permitir que as marcas usem seus dados em anúncios em streaming de vídeo ou smart TVs atrairá mais dólares publicitários.

A varejista disse que aproveitará suas lojas físicas para competir com a varejista on-line Amazon e venderá anúncios em mais de 170 mil telas em mais de 4.500 lojas nos Estados Unidos, incluindo TVs e telas de quiosques de autoatendimento.

“Temos essa fonte incomparável de dados que podemos utilizar”, disse Whiteside. “Quem mais pode dizer se um cliente viu algo on-line e, uma semana depois, comprou fisicamente na loja? ”

Mark Boidman, diretor administrativo e chefe de serviços de mídia e tecnologia do banco de investimentos PJ Solomon, também disse que os planos do Walmart de conceder aos compradores de anúncios mais opções de marketing na loja seriam uma vantagem.

“A capacidade de usar mídia local, e em particular sinalização digital e mídia digital out-of-home, permite que marcas e varejistas sejam reativos e forneçam conteúdo e publicidade contextualmente relevantes”, disse Boidman. “Pense em promoções de café pela manhã ou marketing de chocolate quente ou pás de neve antes de uma grande tempestade de neve.”

 

Mercado digital e logística: como a tecnologia vem ajudando o setor

A área de transporte e logística pode ter diversos desafios relacionados à frota, à itinerários, roteirização ou até mesmo ao atendimento aos clientes durante o processo de entrega de uma encomenda.

Para ajudar nessas e em diversas outras demandas, a Inteligência Artificial vem aprimorando constantemente o setor, com a criação de ferramentas como chatbots e plataformas inteligentes.

Pensando nesses desafios, vamos entender melhor como a Inteligência Artificial pode ajudar o setor de transporte e logística.

Crescimento e expansão do mercado digital

Com o contexto atual, de pandemia e isolamento social, o que se viu foi um forte aumento nas vendas on-line. Esse movimento já vinha ganhando forças, porém em 2020 foi o grande salto para o setor.

Segundo uma pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo, as vendas on-line tiveram um aumento de 48% no primeiro semestre de 2020, representando 40 bilhões de reais. Em número totais, foram quase 100 milhões de pedidos feitos entre janeiro e junho deste ano.

Nesse cenário, o setor de transporte e logística também teve que se reinventar para acompanhar o crescimento da demanda.

Nesse processo de adaptação, a aplicação da Inteligência Artificial, causou um grande impacto no segmento.
A principal aplicação foram os chatbots e automações para maior controle das operações. Vamos ver a seguir como a Inteligência Artificial vem apoiando na expansão do setor.

Como a IA pode ajudar no setor de transporte e logística?

Historicamente, o setor de transportes e logísticas, tem a característica de ser pouco inovador. Porém, hoje a tendência é a digitalização dos processos, principalmente se tratando de médias e grandes empresas.

Com a expansão da demanda e o perfil de consumidor cada vez mais digital e imediatista, o setor teve que se revolucionar para atender seus clientes de forma satisfatória.

Ao efetuar uma compra on-line, o consumidor espera que a entrega seja feita de forma rápida, além disso, ele quer rastrear e acompanhar todo o processo de logística para entrega do pedido.

Por isso, as empresas do setor devem estar cada vez mais preparadas tecnologicamente, para atender essas expectativas.
Nesse contexto, a Inteligência Artificial consegue ajudar bastante as empresas de transporte e logística. Por meio da IA, as empresas conseguem ganhos no atendimento ao cliente, no registro e tráfego de informações, na comunicação, entre outros.

Essas inovações trazem benefícios tanto para o cliente, quanto para a empresa, por exemplo, caso falte alguma informação sobre o pedido, pode ocorrer eventuais perdas e desvios que nunca seriam ressarcidos pela seguradora. Sendo assim, a Inteligência Artificial, pode atuar nesse processo, automatizando toda a cadeia de logística, para evitar falhas e erros.

Quando falamos em IA, uma das aplicações que mais crescem, são os chatbots. As plataformas para atendimento com Inteligência Artificial, permitem que a empresa automatize todo o processo de comunicação, seja com fornecedor, com os entregadores ou com o cliente final.

Com uma plataforma de chatbot, uma empresa consegue por exemplo, enviar alertas para que o cliente final saiba que seu pedido já está em rota de entrega e ao final ele pode confirmar o recebimento, agilizando a baixa na empresa e para os entregadores.

Além disso, conseguem solucionar dúvidas dos clientes internos ou externos de uma forma rápida e prática, integrando o chatbots aos seus principais canais de atendimento. Eles conseguem atuar em tempo integral, ou seja, 24 horas por dia, 7 dias na semana.

Muitas outras inovações podem ser pensadas com o apoio de uma ferramenta de chatbot. Basta a empresa entender qual a dor do seu cliente ou qual a falha no seu processo, e atrelar isso ao uso e aplicação da Inteligência Artificial.

Benefícios do uso e aplicação da IA

Com a aplicação do chatbot, as empresas tendem a ganhar principalmente em satisfação dos clientes. Uma plataforma de atendimento permite que a empresa tenha uma comunicação mais eficiente e próxima com seus clientes.

Com isso, consegue identificar melhor quais são as principais dúvidas, queixas e dores do seu cliente, e assim, consegue ativamente estruturar ações para que essas falhas não voltem a acontecer.

Além disso, uma ferramenta de chatbot, traz várias possibilidades de inovação para um negócio. Existe possibilidade de disparo de mensagens via WhatsApp, onde você consegue tanto abrir um canal de atendimento a dúvidas, quanto enviar alertar e outros comunicados essenciais para o processo.

Outro ganho, diz respeito à integração e centralização dos seus canais de comunicação, seja para contatos internos ou externos. Por meio de um chatbot, a empresa consegue estruturar um atendimento omnichannel integrando o chat do seu site, o SAC, canal de atendimento via Whatsapp e várias outras possibilidades.

O que explica o recorde de surgimento de martechs em 2020?

Em 2019, foram mapeadas 475 startups de tecnologia na área de marketing e propaganda no Brasil, hoje esse número já supera 600 e a grande questão aqui é: o que vem impulsionando o crescimento das martechs e adtechs? Gustavo Araujo, cofundador da Distrito, reforça o papel do varejo neste contexto.

Investimentos em adtechs
Em relação a investimentos, no primeiro semestre, Adtech mesmo sendo a oitava categoria a receber aportes em volume de investimentos, foi a segunda categoria depois de Fintech que recebeu maior quantidade de delas, com uma concentração grande em Seed e Pré Seed onde atuam soluções que estão testando se tem uma solução que tenha fit com o mercado.

O papel das varejistas
Os grandes varejistas são os maiores anunciantes e entenderam que não adianta apenas anunciar nos grandes canais abertos para consumidores e sim manter um diálogo e fazer parte da jornada do usuário, alguns deles se tornando um próprio canal de mídia, de conteúdo, canal de benefícios, de pagamento e com isso construindo seu próprio ecossistema.

O efeito Amazon Ads
A Amazon Ads chega nesse cenário, inicialmente para atender essa necessidade de compra de mídia digital, afetando as startups que otimizam a verba de marketing, que em tempos de recessão tem um papel importante otimizando o impacto com um menor custo.”