Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032

Impulsionado pelo e-commerce, os smart lockers representam uma solução que reduz processos e custos logísticos.

O mercado global de armários inteligentes, também conhecidos como smart lockers, está prestes passar um por um boom de crescimento, impulsionado pela crescente demanda por soluções de entrega eficientes, seguras e convenientes. Um novo estudo da Business Research Insights aponta para um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 17,4% (passando de US$ 1,12 bilhão em 2023 para US$ 4,78 bilhões até 2032).

Os smart lockers representam uma solução que otimiza processos e reduz custos logísticos, tornando-se uma alternativa cada vez mais atrativa em diversos setores. O crescimento exponencial do comércio eletrônico e das compras on-line é um dos principais catalisadores desse mercado em expansão.

“A conveniência e a segurança oferecidas pelos armários inteligentes são cruciais para atender às expectativas dos consumidores modernos”, afirma Gabriel Peixoto, diretor da Meu Locker. “À medida que o e-commerce continua a crescer, a necessidade de soluções de entrega eficientes e confiáveis se torna ainda mais premente, impulsionando a adoção de smart lockers em todo o mundo”, destaca.

O mercado de smart lockers é um segmento que se concentra no fornecimento de unidades de armazenamento automatizadas e seguras para parcelas, pacotes e outros itens. Eles usam várias tecnologias, como RFID, biométrica ou senha, para armazenar e rastrear os itens, permitindo que os usuários retirem suas encomendas no momento e no local mais adequados.

“A segurança é outro ponto forte, com os smart lockers atuando como um ponto de entrega seguro, minimizando os riscos de roubos e extravios. Além disso, promovem a eficiência logística, otimizando as rotas de entrega, reduzindo o número de tentativas e diminuindo os custos operacionais”, explica Peixoto.

Negócio sustentável

A sustentabilidade também é beneficiada, segundo Gabriel Peixoto, já que a otimização das rotas de entrega contribui para a redução da emissão de carbono. “O mercado de armários inteligentes está se expandindo para além do varejo, encontrando aplicações em diversos setores, como o residencial, com condomínios e edifícios oferecendo-os como um diferencial para seus moradores; e o corporativo, com empresas utilizando-os para a entrega de documentos, materiais e equipamentos para seus funcionários”, informa.

Além disso, pode ter aplicações também no mercado de saúde, com hospitais e clínicas utilizando-os para a entrega de medicamentos e suprimentos, e no de transporte, com estações de trem, metrô e aeroportos utilizando-os para a entrega de bagagens e outros itens. “Com o crescente investimento em tecnologia e a crescente conscientização sobre seus benefícios, o mercado global de armários inteligentes está preparado para um futuro oportuno”, finaliza o diretor da Meu Locker.

Fonte: “Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032 | Dino | Valor Econômico

 

 

 

 

 

 

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Como a DHL Supply Chain vê o cenário logístico no Chile, Peru e Argentina pós-Covid

Quase cinco anos depois que a Covid-19 foi oficialmente declarada uma pandemia, os efeitos da crise nas cadeias logísticas globais ainda são palpáveis.

Neste sentido, países como Chile, Peru e Argentina estão sob pressão para melhorar sua infraestrutura de transporte, bem como seus sistemas de processamento. Isto faz com que muitas empresas busquem maneiras de navegar nessas águas turbulentas quando se trata de transportar seus produtos ou serviços. Nesses casos, empresas como a DHL Supply Chain estão disponíveis para oferecer consultoria nesse cenário.

Para saber mais sobre o estado atual da rede logística da empresa, bem como suas operações no Chile, Peru e Argentina, a BNamericas conduziu uma entrevista por e-mail com Marcos Cerqueira, novo diretor administrativo da DHL Supply Chain para esses três países, que também foi vice-presidente para setor de saúde da DHL Supply Chain no Brasil.

BNamericas: Cinco anos após o início da pandemia, qual é o estado das cadeias de suprimentos globais?

Cerqueira: As cadeias de suprimentos globais passaram por mudanças significativas nos últimos cinco anos. A disrupção é o novo normal. Com isso em mente, na DHL Supply Chain vemos três elementos principais:

Resiliência e flexibilidade: como líderes em logística, temos clareza de que a diversificação, assim como a capacidade de adaptação da cadeia de suprimentos, nos permite fortalecer as operações para lidar com interrupções ou eventos imprevistos. Este é naturalmente um valor esperado pelos nossos clientes.

Digitalização: nesse sentido, toda a transformação tecnológica impulsionada pela pandemia não acabou. Claramente, houve um aumento na adoção de tecnologias digitais, como inteligência artificial e análise de dados, para melhorar a visibilidade e a eficiência. Mas também devemos levar em conta que a digitalização será um processo contínuo que assumirá dimensões e aplicações, conforme as necessidades da indústria e a disponibilidade de tecnologia em nossas diversas geografias.

Sustentabilidade: parte da evolução dos últimos anos está muito ligada à necessidade de cuidar mais do meio ambiente e avançar em investimentos e ações para que os participantes da cadeia de suprimentos possam contribuir de alguma forma para a redução de emissões ou melhor gestão dos recursos. Por exemplo, na DHL Supply Chain implementamos painéis solares, veículos elétricos, bem como tecnologias que nos permitem reutilizar materiais. No entanto, estes tipos de ações não são isoladas: elas fazem parte da nossa estratégia para 2030 e observamos que nossos clientes também têm objetivos claros de contribuir positivamente para o meio ambiente.

BNamericas: Em relação ao cluster que você cobre especificamente, quais países têm a rede logística mais favorável e, no sentido inverso, quais têm as principais deficiências?

Cerqueira: Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, a Argentina lidera com uma pontuação de 2,80, enquanto Peru e Chile pontuaram 3,0, sendo a mais alta 5.

Para colocar essa informação em perspectiva, quero compartilhar com vocês que o México está classificado com 2,9 e o Brasil com 3,20. Como você pode ver, não há muita diferença entre os principais países latino-americanos, o que significa que há uma evolução positiva no cluster em termos de competitividade.

No entanto, é preciso deixar claro que cada país é diferente e, além de questões econômicas, estou me referindo a termos geográficos e necessidades locais. Por exemplo, o Peru, devido à sua geografia montanhosa, pode ser mais desafiador que o Chile. Porém, é lá que a flexibilidade na rede logística desempenha um papel muito importante para chegar a todos os pontos do país.

Então, se passarmos para uma perspectiva comercial, vemos no Peru a oportunidade de levar a logística para o próximo nível. Enquanto continuamos a fortalecer nossas operações nos setores de tecnologia, automotivo e de consumo, também continuamos a expandir para outros setores nos quais temos ampla experiência regional, como varejo e farmacêutico – onde, por meio de ferramentas e sistemas de inovação, buscamos impulso e evolução.

Por exemplo, no Peru temos o Innovation Corner, um espaço muito exclusivo onde demonstramos as tecnologias que nos permitem ir mais longe.

E em termos de transporte, existem soluções de ponta, como a Control Tower no Chile e no Peru, a qual nos permite orquestrar o transporte.

BNamericas: Como a DHL Supply Chain aconselha seus clientes quanto a superar as deficiências das redes logísticas que eles encontram nesses países?

Cerqueira: Colaboração, compreensão e flexibilidade são a chave. Como uma empresa global com operações locais, temos a capacidade de replicar as melhores práticas, compartilhar aprendizados e fornecer aos clientes as ferramentas para enfrentar os desafios que eles enfrentam.

Por exemplo, no Chile, no início da pandemia, colaboramos com um cliente na conversão à omnicanalidade, para que ele pudesse se tornar uma operação de comércio eletrônico de sucesso. Por outro lado, o Peru tem sido referência em processos de avaliação de retorno para simplificar a cadeia de suprimentos de nossos clientes.

Além disso, não se trata apenas de prestar consultoria, mas também de oferecer otimização de processos, tecnologias adequadas e contribuir claramente com o melhor talento humano da DHL Supply Chain, que está comprometida em resolver desafios.

BNamericas: Quais são os principais planos da DHL Supply Chain para o cluster Chile, Peru e Argentina este ano?

Cerqueira: Continuaremos a fortalecer nossa presença e capacidades no cluster. Em suma, queremos levá-lo ao próximo nível da logística.

No Peru, continuaremos expandindo nossas capacidades e acompanhando o crescimento do setor, com foco adicional no comércio eletrônico.

Já no Chile e na Argentina, o foco em Saúde continua com nossa oferta de valor em especialização e cadeia de frio. Além disso, no Chile vemos uma oportunidade de crescimento em setores como varejo e comércio eletrônico.

BNamericas: Como os clientes da DHL Supply Chain veem as perspectivas para este ano?

Cerqueira: Embora a nível empresarial estejamos cientes dos desafios que podem surgir – já falamos que a disrupção é o novo normal –, me parece que, de modo geral, há otimismo quanto às oportunidades e à inovação que este ano pode trazer à indústria. Sem dúvida, será fundamental ser proativo para enfrentar os desafios, mas sempre olhando adiante.

Fonte: “https://www.bnamericas.com/pt/entrevistas/como-a-dhl-supply-chain-ve-o-cenario-logistico-no-chile-peru-e-argentina-pos-covid”

 

Azul Cargo estreia operações de seus Airbus A321

O voo do novo cargueiro, que partiu às 11h do sábado (15/02), inaugura oficialmente as novas rotas que duas aeronaves desse modelo irão atender para a unidade de cargas da Azul.

A Azul Cargo Express, unidade de cargas da Azul, transportou mais de 32 mil toneladas de mercadorias em 2024 e, com o início das operações, no sábado, 15/02, de duas aeronaves A321P2F, esse resultado deve ser ainda melhor neste ano.

O novo modelo, primeiro Airbus cargueiro da companhia, que decolou às 11h do Aeroporto de Viracopos, em Campinas, rumo a Manaus, consegue levar até 50% a mais em volume de cargas e 39% a mais de peso. E também é mais eficiente: graças ao seu maior volume por voo, o A321P2F pode otimizar a carga útil transportada pela Azul, resultando em 27% de redução de consumo de combustível por tonelada x km transportado ao ano, em comparação à frota anterior – e, assim, reduzir as emissões de CO₂ da companhia em 9 mil toneladas por ano, para a mesma carga útil anual.

O voo inaugural de sábado marcou, oficialmente, o início das operações desses cargueiros, com matrículas PS-AJA e PS-AJB, que farão transporte de cargas, neste primeiro momento, em rotas domésticas entre Campinas, Recife e Manaus. Mas os voos não devem se limitar a esses dois destinos.

Além de oferecer maior capacidade para abastecimento e entrega de cargas e de ser mais sustentável, outro diferencial deste primeiro Airbus A321 da Azul Cargo é poder pousar em aeroportos dos mais diversos tamanhos e infraestruturas, o que segue os ideais da companhia de conectar o país, atendendo o maior número de locais e todas as regiões. Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, revela ainda que os planos para essas aeronaves são, inclusive, ampliar o atendimento da unidade de cargas da Azul para fora do Brasil. “Nossos dois Airbus 321 têm autonomia para operar voos internacionais, o que já tem nos levado a planejar as nossas próximas rotas para outros países. Também queremos usá-los para serviços de fretamento”, adianta a executiva.

Neste momento, porém, com as operações do principal hub da companhia, Viracopos, para Manaus e Recife, o objetivo da Azul Cargo será favorecer a logística entre esses três estados, São Paulo, Amazonas e Pernambuco, com as entregas de milhares de pacotes de e-commerce, de flores, frios e embutidos perecíveis, partes e peças para insumos de indústrias, cosméticos, vestuário e medicamentos.

Segundo Izabel Reis, diretora da Azul Cargo, é um orgulho receber mais essas duas aeronaves cargueiros, e que oferecem tantos diferenciais para que a demanda de transporte de cargas, cada vez maior e mais diversificada, seja atendida. “A novidade reforça a nossa segurança e nosso comprometimento para 2025 de manter a qualidade e a agilidade do nosso atendimento e até de ampliarmos a diversidade dos nossos serviços”, comemora.

“Estamos orgulhosos de ver o A321P2F iniciar suas operações com a Azul. O A321P2F é o cargueiro de corredor único mais eficiente disponível atualmente. Sua fuselagem de seção transversal otimizada oferece flexibilidade para transportar uma ampla variedade de tamanhos de paletes e contêineres, proporcionando à Azul capacidades de carga incomparáveis para conectar ainda mais o Brasil com bens e comércio essenciais”, disse Arturo Barreira, Presidente da Airbus América Latina e Caribe.

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/azul-cargo-estreia-operacoes-de-seus-airbus-a321-17022025/”

THX Log Tech cresce no setor de logística sem ter nenhum caminhão

A THX Log Tech, empresa de tecnologia do setor de logística e transporte, cresceu 40% nos últimos três anos e planeja fechar 2025 com faturamento de R$ 35 milhões. Hoje, a companhia é destaque no setor, mas sem contar com nenhum caminhão sequer.

Isso porque, segundo o CEO da THX Log Tech, Laurence Tataren, a empresa se especializou na gestão de motoristas autônomos e na otimização de eficiência dos processos logístico. Com forte uso de tecnologia, a companhia tem apenas 44 profissionais em sua sede em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com uma cultura que coloca o cliente no centro do negócio, Tataren decidiu usar o desenvolvimento web como o seu aliado e trabalhar num processo de melhoria contínua para quebrar barreiras de tempo e eficiência. Atualmente, a sua empresa de gestão logística e de transporte tem em cada unidade de negócio um profissional dedicado a observar o comportamento e as necessidades do cliente e a partir daí encontrar uma solução tecnológica para cada desafio.

São 56 mil caminhoneiros autônomos na base de contatos, mais 4 mil motoristas em 2024 e cerca de 300 agregados que carregam toda semana. “Por meio de um aplicativo simples e prático e inteligência artificial conseguimos rapidamente encontrar a alternativa mais eficaz para o cliente e para o motorista, isso faz com que todos fiquem felizes e nós conquistamos parceiros para continuar crescendo com consistência”, destaca Tataren.

O executivo destaca que “enquanto muitas empresas de logística e transporte reclamam das relações com os caminhoneiros, nós criamos um sistema que dá a ele a certeza de que o bom desempenho retorna em benefícios”. Segundo o CEO, a regra é clara: “recusou carga vai para o final da fila. Insistiu na postura, o profissional é retirado da base”. Todas as decisões são tomadas com base em dados.

A carteira de mais de 60 clientes com rotas para todos os cantos do Brasil vem crescendo a cada trimestre e o CEO prevê um crescimento ainda maior. “Hoje, estamos olhando para onde o mercado não está mirando. Deixamos de ser uma empresa de transporte para ser uma empresa de tecnologia. E aí está nosso segredo”, ressalta. “Estamos em um mercado muito pulverizado em que o principal ativo é o caminhoneiro e aprendemos a tratá-lo com respeito e consideração”.

Próximos passos

A “onda” da entrega rápida advinda das vendas online promoveu alteração nesse mercado e “muitos operadores não conseguirão sobreviver a tudo que está por vir nos próximos três anos”, complementa. Hoje, quase 100% de sua operação está pautada na demanda da indústria manufatureira, mas isso provavelmente não durará muito, de acordo com Tataren. “Queremos mais e as oportunidades existem aos montes nesse mercado. Vamos surpreender”, diz.

Para suportar essa movimentação diferenciada em um mercado conservador, a empresa vem realizando um processo de governança corporativa para assim criar cada vez mais robustez operacional. Quem cuida dessa estruturação é a XR Advisor, um fundo de private equity, que traçou movimentos arrojados, que incluem não só a expansão da empresa, mas também possíveis aquisições.

Segundo o Presidente do Conselho da XR, Rodolfo Oliveira, “o mercado logístico reserva uma série de oportunidades a players dispostos a inovar e usar a tecnologia a seu favor. Nosso objetivo é unir nossa expertise em governança com a força empreendedora e inovadora da empresa para promover um crescimento substancial”.

Fonte: “https://www.gazetadopovo.com.br/vozes/parana-sa/thx-log-tech-cresce-no-setor-de-logistica-sem-ter-nenhum-caminhao/”

Eu Entrego alcança 12 milhões de entregas em 2024

Expansão inclui a ampliação do modelo Ship From Store para o Nordeste, agilizando operações no varejo

Em 2024, a Eu Entrego ultrapassou a marca de 12 milhões de entregas realizadas, com uma base ativa de mais de 200 mil entregadores parceiros. A empresa atende mais de 600 cidades em todos os estados brasileiros. A expansão inclui a ampliação do modelo Ship From Store para o Nordeste, agilizando operações no varejo.

Além disso, a companhia fortaleceu a atuação com o Software as a Service (SaaS) Envoy. Com 140 clientes em sua carteira, a Eu Entrego atende empresas como Grupo Boticário, Cobasi, Petz, Vivo, Ri Happy, Arezzo, Riachuelo, Azul Cargo, Jadlog, Jamef, entre outras.

Atualmente, a maior demanda está na região Sudeste, que representa 65% das entregas, mas as regiões Norte e Nordeste apresentam crescimento acelerado.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/eu-entrego-alcanca-12-milhoes-de-entregas-em-2024”

Mercado Livre lidera ocupação de galpões logísticos no Brasil em 2024

Segundo dados da SiiLA, outras empresas como Amazon, Magazine Luiza e RD também apareceram no ranking.

O Mercado Livre foi a empresa que mais ocupou espaço em galpões logísticos no Brasil em 2024, consolidando a posição como um dos principais players do e-commerce e da logística na América Latina. Conforme dados da SiiLA divulgados em matéria da Bloomberg Línea, a companhia tem 1,62 milhão de m² locados no país.

Ao longo do ano passado, o Mercado Livre dobrou a estrutura de centros de distribuição fulfillment no Brasil. Em comunicado, a companhia destacou que as novas unidades fulfillment permitiram ao Mercado Livre ampliar em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia.

As regiões com maior demanda por galpões logísticos são os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, em função da localização estratégica para distribuição nacional. Além do Mercado Livre, outras empresas como Amazon, Magazine Luiza e RD também apareceram no ranking.

Investimentos em infraestrutura logística têm sido prioridade para as empresas. Segundo dados da SiiLA publicados pelo Diário do Comércio, o estoque de espaços locados no Brasil cresceu 455% em dez anos, saltando de 4,7 milhões de m² em 2014 para 26,1 milhões de m² em 2024.

A tendência é que a demanda por galpões continue em alta nos próximos anos. Inclusive, uma análise da EREA acentuou que a taxa de vacância deve permanecer entre 8,5% e 9% em 2025, indicando um mercado aquecido para o real estate logístico.

Fonte: “Mercado Livre lidera ocupação de galpões logísticos

 

Dematic inaugura fábrica em Indaiatuba e amplia soluções para armazenagem no Brasil

Segundo a companhia, unidade foi construída para atender à demanda por soluções de automação no país e ampliar a capacidade de produção local.

A Dematic, especialista em soluções para armazenagem e distribuição, inaugurou uma fábrica em Indaiatuba (SP), no complexo fabril da KION South America. O lançamento ocorre no ano em que a empresa completa 50 anos de atuação no Brasil. Segundo a companhia, a unidade foi construída para atender à demanda por soluções de automação no país e ampliar a capacidade de produção local.

Além disso, a empresa está expandindo sua equipe de software WCS (Sistema de Controle de Armazém) e investindo na capacitação dos colaboradores para o suporte pós-venda.

“Hoje, damos mais um grande passo à frente com a inauguração da nossa nova planta. Isso não é apenas um edifício — é um símbolo da nossa visão para o futuro. Ele representa nosso compromisso com a inovação, nosso compromisso em melhor atender nossos clientes e o crescimento contínuo da Dematic no Brasil e além. Quero agradecer a cada um de vocês por fazerem parte desta jornada. Sem sua dedicação e trabalho árduo, nada disso seria possível”, disse o CEO da KION South America e Dematic South America, Frank Bender.

Este investimento estratégico reflete a visão da Dematic de democratizar as soluções de automação para armazéns no Brasil, oferecendo tecnologias inteligentes e inovadoras que impulsionam a eficiência operacional. Além da nova fábrica, a empresa está expandindo sua equipe local de software WCS (Sistema de Controle de Armazém) e investindo na capacitação contínua de seus colaboradores para garantir suporte pós-venda de alta qualidade, no mesmo fuso horário e idioma de seus clientes.

Fonte:”Dematic inaugura fábrica e amplia soluções para armazenagem

Sequoia (SEQL3) vende operação por 1 euro, simplifica estrutura no Brasil e anuncia aumento de capital

Além da venda do ativo em Portugal e da mudança na estrutura societária, a companhia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

Quando o assunto é fusões e aquisições é comum pensarmos em cifras com valores milionários — e até bilionários — em operações de compra e venda de empresas. Mas no caso Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) o valor não passou nem perto disso — embora o anúncio conjunto de aumento de capital tenha chegado à casa dos milhões de reais.

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa anunciou nesta sexta-feira a venda da MRR Logistics Solutions (Moove Portugal) para seu atual administrador pelo valor simbólico de 1 euro, aproximadamente R$ 6, na cotação atual

A decisão faz parte da estratégia da companhia de focar suas operações no Brasil.

A Moove Portugal, que iniciou suas atividades em 2020, conta com oito funcionários e opera em um galpão alugado de 2 mil metros quadrados. No ano passado, registrou receita líquida de 486,7 mil euros (cerca de R$ 2,9 milhões), mas sem apresentar lucro.

Segundo a Sequoia, um laudo independente avaliou a empresa em 10,5 mil euros, enquanto os custos para encerramento das operações foram estimados em 143,9 mil euros.

Incorporação de subsidiárias

Além da venda, a Sequoia anunciou a incorporação de três subsidiárias para reduzir custos e simplificar a estrutura societária  da companhia de logística no Brasil.

As empresas Levoo Tecnologia, Rodoe Transporte de Encomendas e JHO Administração e Participações serão incorporadas a outras unidades do grupo.

Já o processo de encerramento da M3 Pagamentos e da SF 350 está em fase final.

“Uma vez que as empresas apresentavam a mesma estrutura de gestão e administração, este movimento representa para o grupo redução de custos com obrigações acessórias, simplificação dos processos de back-office, entre outros”, afirmou a empresa em nota.

Aumento de capital milionário

Além das mudanças em sua estrutura societária, a Sequoia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

A decisão foi tomada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Segundo a empresa, o aumento será feito por meio da emissão de no mínimo 13,75 milhões de ações ordinárias ao preço de R$ 8 cada. Com isso, a empresa reduzirá R$ 110 milhões de sua dívida, convertendo créditos de credores em participação acionária.

A situação financeira da Sequoia Logística (SEQL3)

Vítima da crise das varejistas on-line e de uma estratégia equivocada de expansão, a Sequoia Logística fechou um acordo de renegociação de dívidas com os bancos e investidores de debêntures em dezembro de 2023, após cair quase 90% no ano na B3.

No ano passado, em outubro, a empresa enviou à Justiça um plano de recuperação extrajudicial com os demais credores para renegociar dívidas de R$ 295 milhões.

Segundo a Sequoia, a recuperação extrajudicial é resultado das “dificuldades momentâneas” enfrentadas pelas empresas e fruto da “desaceleração do e-commerce no Brasil no último ano”.

Com IPO realizado na B3 em 2020, ainda durante a pandemia de covid-19, a companhia sofreu com o ciclo de alta de juros que se seguiu.

Desde a abertura de capital, as ações SEQL3 praticamente viraram pó, com uma derrocada acumulada de 98% na bolsa. Hoje a empresa vale R$ 77,68 milhões na B3.

Fonte: “https://www.seudinheiro.com/2025/empresas/sequoia-seql3-vende-operacao-por-1-euro-simplifica-estrutura-no-brasil-e-anuncia-aumento-de-capital-mcss/”

Jadlog aposta em ampliação de opções de entrega para crescer no e-commerce

A transportadora tem se dedicado em ampliar a variedade de opções de entrega, como o home delivery, que leva as encomendas diretamente ao endereço do consumidor.

A transportadora Jadlog tem focado em melhorar a experiência de entrega no e-commerce para impulsionar seu crescimento. A empresa oferece soluções que atendem a varejistas de todos os portes. Com mais de 500 franquias e 17 filiais em todo o Brasil, a Jadlog tem se dedicado em ampliar a variedade de opções de entrega, como o home delivery, que leva as encomendas diretamente ao endereço do consumidor.

Quando essa opção não é viável, como em condomínios sem porteiro ou locais com baixa cobertura, a empresa oferece a alternativa de retirar o produto nos mais de 4 mil pontos ‘pickup‘ espalhados pelo país, incluindo mais de 900 apenas na Grande São Paulo.

Esses pontos não apenas facilitam a entrega, mas também oferecem a logística reversa, permitindo que os consumidores devolvam produtos de forma prática e rápida. Bruno Tortorello, CEO da Jadlog, destaca a importância de oferecer alternativas de entrega para melhorar a experiência do cliente e fortalecer a reputação das marcas.

“A inovação também está presente na tecnologia. A Jadlog utiliza a ferramenta Predict, que informa ao consumidor o horário de entrega com precisão e permite reagendar a entrega ou redirecioná-la para um ponto Pickup. Além disso, a plataforma Jadlog Entregas facilita o envio de encomendas por empreendedores e pessoas físicas, ampliando o acesso das pequenas empresas à logística de grandes transportadoras”, comenta.

Fonte: “Jadlog aposta em ampliação de opções de entrega para crescer no e-commerce – Transporte Moderno