CM Entrevista: “Uber pode ser aliada para qualquer negócio que precise entregar com agilidade”, diz general manager

Ana Carparelli, que assume a função no Brasil, buscará fortalecer a operação de logística e last mile no País.

Uber Direct, solução de logística e delivery corporativa da Uber, anunciou recentemente Ana Carparelli como nova General Manager no Brasil. Com quase uma década de trajetória na empresa e uma ampla experiência em diversas áreas do negócio, Ana assume a liderança da operação com o objetivo de expandir a presença da Uber Direct no mercado brasileiro e fortalecer a atuação em setores estratégicos como e-commerce, farma, pet supply e food delivery.

Ana iniciou a jornada na Uber em 2016 na equipe de Operações do Brasil e, ao longo da carreira na empresa, liderou iniciativas estratégicas na América Latina e globalmente, como parcerias de pagamento, desenvolvimento de produtos financeiros e expansão de serviços para diferentes mercados. Mais recentemente, como diretora do Grupo de Negócios Financeiros da Uber para EMEA e APAC, coordenou a criação e a ampliação de produtos financeiros voltados para motoristas parceiros e usuários da plataforma.

“A Uber Direct tem um enorme potencial no Brasil, um mercado dinâmico e com demanda crescente por soluções logísticas inovadoras. Nosso objetivo é consolidar a plataforma como referência em entregas expressas e ajudar negócios de todos os tamanhos a atenderem seus clientes de forma mais confiável e eficiente. Temos o desafio de escalar ainda mais nossas operações, expandindo para novos segmentos e garantindo que a tecnologia da Uber continue transformando o setor de logística e delivery no país”, afirma Ana.

Adaptação em escala: o diferencial da Uber Direct

Consumidor Moderno: Você está na Uber desde 2016 e já atuou em diversas áreas. De que forma vai aplicar essa experiência para o setor que irá liderar?

Ana Carparelli: Tive a oportunidade de vivenciar diferentes áreas dentro da Uber, desde operações e estratégia até iniciativas de expansão. Essa jornada me permitiu entender profundamente não apenas os processos internos da empresa, mas também as necessidades e expectativas dos nossos parceiros, usuários e clientes corporativos. Na Uber Direct, vou aplicar toda essa experiência para conectar eficiência operacional com foco em inovação e experiência do cliente. Conhecer as engrenagens da Uber por dentro me permite identificar com mais agilidade oportunidades de melhoria, escala e personalização para o mercado brasileiro, que é dinâmico e cheio de particularidades.

CM: Quais são os principais desafios do mercado brasileiro em logística hoje e como a Uber pretende superá-los?

A logística no Brasil enfrenta desafios históricos: infraestrutura desigual, altos custos operacionais e complexidade na última milha. Além disso, a imprevisibilidade em grandes centros urbanos, como o trânsito e as variações climáticas, impacta diretamente a experiência do consumidor. A Uber pretende superar esses desafios aproveitando sua rede robusta de motoristas e entregadores parceiros, combinada a uma plataforma tecnológica capaz de oferecer entregas sob demanda, flexibilidade e, mais do que isso, confiabilidade. Com o Uber Direct, conseguimos conectar empresas diretamente aos seus consumidores com eficiência.

CM: Em um setor tão delicado como a logística no Brasil, o que é preciso para escalar e expandir com sucesso?

Escalar em logística requer uma combinação de confiança, tecnologia e adaptação local. É essencial ter uma operação flexível, que se ajuste às necessidades de cada cliente. Também é fundamental garantir uma experiência consistente de ponta a ponta, com segurança, agilidade e suporte. A Uber Direct tem como diferencial justamente essa capacidade de adaptação em escala, utilizando nossa infraestrutura existente para atender novos segmentos com eficiência e rapidez, sem precisar partir do zero.

CM: A integração, a segurança e a simplificação são qualidades cada vez mais buscadas em qualquer estratégia B2B. E as novas tecnologias têm auxiliado muito nessa questão. Como isso é potencializado dentro da Uber Direct?

Esses pilares fazem parte da essência da Uber Direct. Temos APIs e soluções plugand-play que facilitam a integração com diferentes sistemas de e-commerce e da modalidade ship from store (quando a entrega sai de uma loja do cliente), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre o processo logístico. Aumentamos as camadas de segurança tanto por protocolos tecnológicos quanto pelo nosso ecossistema de parceiros verificados e pela rastreabilidade das entregas. A simplificação vem da nossa proposta de reduzir a complexidade logística para o cliente, oferecendo uma solução escalável e personalizável, mas com a facilidade e familiaridade da tecnologia Uber.

CM: Quais são os principais objetivos — ainda este ano — com a Uber Direct e que novidades você já pode compartilhar em termos de inovação para o futuro dessa área?

Nosso foco este ano é consolidar ainda mais a presença da Uber Direct no mercado brasileiro, expandindo a base de empresas parceiras em diferentes segmentos — do varejo à farmácia, passando por restaurantes, moda e até serviços financeiros.  Queremos mostrar que a Uber pode ser uma aliada estratégica para qualquer negócio que precise entregar com agilidade. Em termos de inovação, estamos investindo em soluções de melhorias de interface, otimização de rotas, agrupamento de pedidos e suporte em previsão de demandas. Nosso compromisso é com uma logística cada vez mais inteligente, rápida e centrada no consumidor final.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/uber-logistica-cm/?utm_campaign=news_224&utm_medium=email&utm_source=RD+Station”

Amazon abre mais de 530 pontos de retirada de compras no Brasil

A Amazon anunciou o início dos pontos de retirada, onde os consumidores poderão pegar suas encomendas sem depender da entrega diretamente em casa ou no trabalho. Inicialmente, a empresa conta com uma rede de 532 pontos em todos os estados do Brasil, inclusive nas capitais.

De acordo com a empresa, a ideia é expandir para mais de 3 mil pontos de retirada até o fim de 2025. O projeto ocorre em parceria com a empresa de logística Jadlog.

Os pontos de retirada ficam em lojas, mercados, farmácias e outros comércios. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, os funcionários do local passam por treinamento para garantir a qualidade da entrega e do atendimento.

Os itens são entregues no ponto de retirada e o consumidor tem prazo de dez dias para retirá-los. Caso isso não ocorra, os produtos são devolvidos para a Amazon e o reembolso é realizado.

Amigos e familiares poderão retirar a encomenda em nome do comprador. Será preciso indicar o nome dessa pessoa, que deverá assinar um documento e confirmar que está com os itens.

A Amazon repete uma fórmula já adotada por outras empresas. O Mercado Livre trabalha com pontos comerciais parceiros, onde os compradores podem retirar suas compras. A Shopee também oferece uma solução parecida. Esses postos de logística têm sido espaços bastante movimentados, pelo que tenho visto no Rio de Janeiro. Alguns deles trabalham com várias plataformas de vendas.

Como usar a opção de retirada na Amazon?

A Amazon divulgou os seguintes passos para escolher um ponto de retirada de compras:

  1. Os clientes devem selecionar um produto elegível para essa modalidade.
  2. Prossiga para a “Página do Produto” ou o “Carrinho” e, em seguida, escolha “Retirada” como método de entrega.
  3. O mapa exibido permitirá a seleção dos Pontos de Retirada Amazon mais próximos à localização ou preferência do cliente.

Fonte: “https://tecnoblog.net/noticias/amazon-abre-mais-de-530-pontos-de-retiradas-de-produtos-no-brasil/”

Grendene economiza 25% em transporte com auditoria de fretes

Processo atinge 98% de precisão e impulsiona nova fase de automação na empresa.

A Grendene implementou uma solução de auditoria de fretes desenvolvida pela Intelipost e alcançou, no primeiro mês de operação, 98% de precisão na conciliação de fretes. O processo consiste na verificação das despesas logísticas com as faturas emitidas pelas transportadoras. A melhoria na precisão resultou em uma economia de 25% nos custos com transporte.

A iniciativa surgiu da necessidade de automatizar os processos de conferência dos Conhecimentos de Transporte Eletrônico (CTEs), que eram realizados manualmente, gerando lentidão e dificultando a análise de dados da operação.

A implantação do sistema ocorreu ao longo de 50 dias e envolveu reuniões semanais entre as equipes da Grendene e da Intelipost, além da criação de um fluxo de integração com a base de dados da Secretaria da Fazenda (Sefaz). A proposta era garantir uma auditoria eficiente, sem interferir na operação B2B da companhia.

Com a nova solução, a empresa passou a identificar cobranças duplicadas e inconsistências que antes não eram detectadas. A integração com a Sefaz também permitiu validar dados com mais agilidade, facilitando negociações com transportadoras e reduzindo o tempo das conferências.

A parceria com a Intelipost tem sido essencial para otimizarmos nossa operação logística. Com o projeto de auditoria de frete, alcançamos uma economia significativa de 25% no primeiro mês, refletindo diretamente na eficiência e no controle dos nossos processos”, afirma Cascieli Moreira, coordenadora de Distribuição Digital Commerce da Grendene.

Diante dos resultados, a empresa planeja dar continuidade ao projeto, com a ampliação da automação e novos aprimoramentos no monitoramento de dados logísticos.

Fonte: “Grendene economiza 25% em transporte com auditoria de fretes – Mercado&Consumo

Em parceria com a Jamef, Flexform reduz prazos de entrega em 60%

Com 32 unidades no Brasil, a Jamef integra a frota e infraestrutura aos sistemas da fabricante, oferecendo acompanhamento em tempo real das entregas para otimizar a gestão logística.

Flexform, fabricante de cadeiras de escritório, tem fortalecido a operação logística em todo o Brasil por meio de uma parceria com a Jamef. Desde 2019, a colaboração tem sido um dos fatores para a redução de 60% nos prazos de entrega, além de solucionar questões relacionadas à abrangência da malha logística, agilidade na coleta e cumprimento de prazos.

Segundo a empresa, a Jamef integrou os processos logísticos da Flexform de forma sistêmica, o que contribuiu para ganhos operacionais. A fabricante também revisou o formato das embalagens, reduzindo a cubagem dos volumes e, com isso, os custos logísticos — medida que também impactou positivamente a experiência dos clientes finais.

“O atendimento competente e a abertura para atender necessidades específicas foram fatores importantes para a escolha da Jamef como nossa parceira,” afirmou o diretor Industrial da FlexformRogério Teixeira. “Eles confiaram em nosso negócio desde o início, o que foi fundamental para aprimorar nossa eficiência no transporte e fortalecer ainda mais nossa presença no mercado”, completou.

OPERAÇÃO E INFRAESTRUTURA

Com 32 unidades operacionais no Brasil, a Jamef disponibiliza frota própria e infraestrutura que permite a integração das operações com os sistemas da Flexform. O acompanhamento das entregas em tempo real também tem sido um fator de apoio à gestão logística da fabricante.

“Estamos comprometidos em oferecer o melhor serviço de transporte aos nossos clientes, com uma frota diversificada, desde utilitários até modelos Bi-trem, além de um time dedicado de especialistas que garantem um atendimento personalizado e eficiente,” disse a diretora Comercial e Marketing da JamefBárbara Opsfelder.

Flexform avalia formas de ampliar a parceria. Uma das possibilidades em estudo é utilizar algumas unidades da Jamef como centros de distribuição, o que pode contribuir para reduzir ainda mais os prazos de entrega.

Fonte: “Em parceria com a Jamef, Flexform reduz prazos de entrega

LATAM Cargo cresce 40% no transporte de produtos farmacêuticos entre Europa e Brasil

Foram 860 toneladas transportadas nos três primeiros meses do ano, contra 613 toneladas no mesmo período de 2024; Guarulhos, Curitiba e Viracopos lideram o ranking de destinos no Brasil.

LATAM Cargo registrou crescimento de 40% no volume de toneladas de produtos farmacêuticos transportados da Europa para o Brasil, entre janeiro e março de 2025, quando comparado com o mesmo período de 2024. Foram 860 toneladas de cargas farmacêuticas transportadas no primeiro trimestre deste ano, contra 613 toneladas no mesmo período do ano passado. Os aeroportos de Guarulhos (SP), Curitiba (PR) e Viracopos, em Campinas (SP), foram os principais destinos dessas cargas, que partiram principalmente de Frankfurt (Alemanha), Copenhagen (Dinamarca) e Bruxelas (Bélgica).

A empresa tem realizado investimentos no monitoramento da cadeia de frio, utilizando dispositivos próprios de rastreamento. Com base nos dados obtidos, a companhia identificou pontos de atenção e implementou ajustes para garantir a integridade das cargas farmacêuticas. Segundo a empresa, essas ações permitiram uma expansão de 50% na rede Pharma nos últimos anos. Em comparação com 2023, o volume transportado da Europa cresceu aproximadamente 40%.

A LATAM Cargo também recebeu recentemente a recertificação CEIV Pharma, concedida pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A empresa foi a primeira da América a obter essa certificação em 2017, voltada à conformidade com os padrões internacionais no transporte de produtos farmacêuticos.

LATAM CARGO INVESTE NO BRASIL

No Brasil, a LATAM Cargo ampliou suas operações com novas rotas, expansão de infraestrutura e parcerias logísticas. Em julho de 2024, passou a transportar cargas no compartimento inferior dos voos de passageiros que operam em Vitória da Conquista (BA), somando-se aos aeroportos de Salvador, Ilhéus e Porto Seguro. A companhia também aumentou em 50% a capacidade operacional no aeroporto de Guarulhos (SP) com a construção de um novo armazém, visando acompanhar o crescimento previsto para os próximos anos.

Entre as parcerias logísticas, destaca-se o acordo com a Amazon, anunciado em março de 2025, para reduzir prazos de entrega em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No mercado internacional, a LATAM Cargo inaugurou rotas cargueiras desde o final de 2023: Miami–São José dos Campos (atualmente com três voos semanais), Miami–Brasília (dois voos semanais) e Amsterdam–Curitiba (dois voos semanais). Também ampliou de dois para três os voos na rota Miami–Florianópolis e iniciou uma nova ligação entre Europa e Florianópolis, com dois voos semanais.

Para 2025, a previsão do grupo LATAM é de crescimento de até 4% em sua capacidade total de carga, medida em ATK (Tonelada-Quilômetros Oferecidos), e de até 8% na oferta de assentos domésticos, medida em ASK (Assentos-Quilômetros Oferecidos), o que impacta também a capacidade de transporte de carga nas aeronaves de passageiros no mercado interno.

Fonte: “LATAM Cargo cresce no transporte de produtos farma

Lalamove espera manter crescimento no Brasil este ano

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Lalamove: diferenciais e modelo de negócios

A especialização em entregas é um diferencial da Lalamove. Ela conta com uma oferta variada de veículos, desde motos até caminhões com capacidade para transportar 2,5 toneladas. O cliente contrata o serviço sob demanda, escolhendo o tipo de veículo que precisa e o tipo de entrega: regular; agrupada (o motorista pode agrupar outros pedidos, o que barateia o preço para o cliente); ou premium (o pedido é tratado como prioridade, conseguindo uma taxa de aceitação mais rápida).

Também é preciso informar se será necessária ajuda do motorista e/ou de um assistente para botar e tirar a encomenda de dentro do veículo; se precisa de um veículo refrigerado e/ou com isolamento térmico; se o motorista vai precisar esperar em uma fila etc. Tudo é feito pelo app.

Os motoristas, por sua vez, recebem uma lista de pedidos de entregas e podem escolher quais aceitam ou não. A Lalamove cobra uma taxa pela intermediação que é de 15,99% para os parceiros cujo veículo leva o adesivo da marca ou 19,99% para aqueles sem adesivo.

O cliente faz o pagamento por Pix ou cartão de crédito dentro do app, ou por boleto (no caso de empresas) ou diretamente com o motorista (que neste caso tem descontada de seu saldo com a Lalamove a comissão da empresa).

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/11/04/2025/lalamove-brasil/”

 

Transportadoras poderão ter que fixar turnos para entregas de encomendas em MS

Um dos grandes transtornos para quem faz compras online é, sem dúvida, o momento da entrega no local de destino. Os consumidores precisam ficar acompanhando o andamento do objeto e ir se programando para estarem ou ter alguém em casa no dia previsto para o recebimento.

Entretanto, muitas vezes essa tática não dá certo por conta dos compromissos e da falta de um horário específico em que o entregador deixará o pacote. Buscando dar uma garantia para o consumidor, um Projeto de Lei começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) nesta terça-feira (08), estipulando turnos para as entregas.

A matéria (PL 79/2025) obriga o fornecedor de bens e serviços e empresa transportadora que realizam entregas a fixar data e turno para a entrega. No ato da contratação, deverá ser estipulada pelos fornecedores datas e turnos (matutinos, vespertino e noturno), que compreendem os períodos das 7h ao meio-dia; meio-dia às 18h; e 18h as 23h.

A proposta ainda cita que, no ato de finalização da contratação, o fornecedor entregará ao consumidor um documento contendo nome, endereço e telefone da empresa responsável pela entrega, descrição do produto, data e turno em que o produto deverá ser entregue e endereço de destino.

Além disso, o PL determina que a transportadora, ao receber o bem, deverá previamente entrar em contato com o consumidor para fixar data e turno para realização da entrega. Na justificativa, consta que a proposta visa adequar o que foi disciplinado na Lei 3.903/2010, sobre da efetiva entrega do produto ou prestação do serviço contratado.

“Para evitar que o consumidor seja submetido à exclusiva vontade do fornecedor e do transportador, pois a ausência de obrigatoriedade de marcação de data e hora para a entrega de mercadorias ou prestação de serviços foi suplantada com a Lei 3.129/2005”, cita o deputado estadual Paulo Duarte (PSB), autor da proposta.

Fonte: “https://www.enfoquems.com.br/transportadoras-poderao-ter-que-fixar-turnos-para-entregas-de-encomendas-em-ms/”

Infraestrutura logística no Brasil: entraves e soluções para o futuro

A infraestrutura logística brasileira ainda enfrenta obstáculos críticos que limitam a competitividade e eficiência do País no cenário global. Problemas nos sistemas portuário, rodoviário e ferroviário, associados à subutilização do transporte marítimo de cabotagem e das vias fluviais, destacam-se como os maiores desafios do setor. Com uma demanda crescente por eficiência e conectividade, torna-se imprescindível investir em estratégias modernizadoras que posicionem o Brasil de maneira competitiva no mercado internacional.
A infraestrutura portuária é um dos principais pontos frágeis do sistema logístico nacional. Filas intermináveis de navios, chegando a períodos de espera de até 60 dias, alertam para a insuficiência operacional dos portos, como os de Santos (SP) e Paranaguá (PR). O custo para manter um único navio parado por esse período atinge cifras astronômicas de US$ 1,8 milhão, impactando diretamente a competitividade das exportações brasileiras. Esse colapso nos portos reflete não apenas a falta de investimentos em modernização, mas expõe a incapacidade logística de acompanhar o aumento anual da produção agroindustrial.
Além das deficiências nos portos, a deterioração das rodovias e a falta de uma malha intermodal eficiente, que conecte diferentes modais de transporte, são os principais fatores que tornam a logística nacional cara e ineficiente. Tal cenário compromete a posição do Brasil no ranking de competitividade global – atualmente em 62º lugar entre 67 economias avaliadas, segundo o Institute for Management Development (IMD).
O Brasil concentra 65% de sua matriz de transporte no modal rodoviário, uma escolha que, embora predominante, é economicamente limitada. Esse excesso de dependência se traduz em altos custos de manutenção das vias, maior desgaste de veículos de carga e ineficiência no escoamento de grandes volumes de produção. Diferentemente de países como os Estados Unidos e a Alemanha, onde o transporte rodoviário é empregado majoritariamente como solução para a “última milha”, no Brasil ele sustenta longas distâncias, sobrecarregando as estradas.
Para superar esta limitação, faz-se necessário diversificar e otimizar a matriz logística nacional, promovendo maior uso de ferrovias, hidrovias e cabotagem. Esse modelo integrado – amplamente adotado em nações desenvolvidas – garante maior eficiência econômica e reduz custos operacionais a longo prazo.
Com uma malha ferroviária ativa inferior a 30 mil quilômetros, o Brasil ocupa a nona posição no ranking mundial de extensão ferroviária, muito distante da liderança dos Estados Unidos, que dispõem de mais de 293 mil quilômetros de trilhos. Essa discrepância evidencia o baixo investimento histórico no setor, que permanece subutilizado mesmo para grandes cargas, como grãos e minerais.
Nos Estados Unidos, as ferrovias são o principal pilar para transporte de commodities, configurando-se como a solução mais econômica para cobrir longas distâncias. Aqui, a possibilidade de integrar ferrovias e rodovias para promover maior intermodalidade ainda é um objetivo distante, mas urgente.
O vasto litoral e a ampla rede de rios do Brasil oferecem uma oportunidade única para fortalecer o transporte aquaviário. No entanto, a participação da cabotagem na matriz de transporte ainda é de apenas 11%, patamar inferior ao de países como Japão (44%) e União Europeia (32%). Apesar disso, o potencial da cabotagem tem crescido: entre 2010 e 2019, houve um aumento de 31% no volume de cargas transportadas, especialmente contêineres, que registraram alta de 200%.
A navegação fluvial, por sua vez, permanece um recurso inexplorado, diante do potencial existente no país. Nos Estados Unidos, o rio Mississippi é uma rede hidroviária crucial para o escoamento eficiente de grandes volumes de carga. Para o Brasil, explorar esse potencial poderia aliviar a sobrecarga sobre o modal rodoviário, reduzindo custos e permitindo maior eficiência na logística interna.
Muitos países, como Estados Unidos e Alemanha, já operam com sistemas logísticos intermodais, onde a integração entre modais portuários, rodoviários e ferroviários viabiliza uma logística mais ágil e segura. Um bom exemplo é o porto de Long Beach nos EUA, que dispõe de acesso direto a rodovias e ferrovias, proporcionando um escoamento rápido e eficiente de mercadorias.
Adotar práticas semelhantes poderia revolucionar o setor logístico brasileiro. Ampliar os investimentos em ferrovias, modernizar portos e aumentar o uso do transporte aquaviário são iniciativas fundamentais para transformar os atuais gargalos em vantagens competitivas.
O Brasil tem na logística uma peça-chave para alavancar sua economia, mas para isso é necessário um profundo redesenho estrutural. A integração entre os modais, a modernização tecnológica dos portos e o incentivo à navegação aquaviária são indispensáveis. A adoção de práticas adotadas por países líderes pode guiar essa transformação. Com investimentos consistentes e planos estratégicos bem elaborados, o Brasil pode transformar desafios logísticos em oportunidades de crescimento sustentável e tornar-se uma potência logística no cenário global.

MIRA Transportes expande operação aérea e planeja dobrar sua receita em 2025

Em 2024, a companhia investiu R$ 2 milhões para iniciar sua atuação aérea, que já representa 9% de sua operação total; a empresa consolidou parcerias com Azul, Gollog e Latam.

A empresa MIRA Transportes, que atua no transporte de cargas fracionadas nas regiões Sul e Sudeste para o Centro-Oeste e Norte do Brasil, anunciou a expansão de suas operações no setor aéreo. A decisão chega pouco mais de um ano após a companhia ingressar no segmento, quando começou a oferecer serviços de transporte de cargas de alto valor agregado por meio das infraestruturas dos aeroportos brasileiros.

Em 2024, o MIRA investiu R$ 2 milhões para iniciar sua atuação aérea, que já representa 9% de sua operação total. No último ano, a empresa transportou mais de 100 mil volumes e realizou cerca de 50 mil entregas, consolidando parcerias com grandes players do setor, como Azul, Gollog e Latam, além de atender especialmente segmentos como o farmacêutico e de saúde.

A expectativa para 2025 é que a operação aérea dobre sua participação na receita da companhia, alcançando 18% de toda a operação, além de contribuir significativamente para o aumento do faturamento. Jansen de Jesus, gerente nacional de vendas do MIRA Transportes, diz que “o objetivo é continuar a expansão, não apenas no modal aéreo, mas também investindo em armazenagem, operações portuárias e logística para o last mile.”

Em 2024, a companhia registrou um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, com cerca de 323 milhões de toneladas transportadas. O número de clientes também aumentou 10%, chegando a mais de 5 mil empresas ativas, destacando-se setores como farmacêutico (30%), autopeças (20%) e outros, como cosméticos e eletroeletrônicos. Para 2025, a projeção da empresa é de crescimento de 12% em seu faturamento.

Fonte: “https://transportemoderno.com.br/2025/03/31/mira-transportes-expande-operacao-aerea-e-planeja-dobrar-sua-receita-em-2025/”

 

RIOgaleão Cargo inaugura área para remessas expressas e inicia importação para e-commerce

Expectativa da empresa para março é fechar com 1 milhão de remessas processadas; pico da operação está previsto para maio, quando o terminal de cargas deve operar mais de 3 milhões pacotes.

O RIOgaleão Cargo inaugurou uma área dedicada a remessas expressas para operações de compras feitas no exterior via plataformas de e-commerce. A iniciativa ocorre em resposta ao lançamento do programa Remessa Conforme, da Receita Federal, em 2023, que permitiu que empresas de e-commerce internacional operassem as próprias importações no Brasil.

Para atender à demanda, a concessionária desenvolveu um processo customizado para um grande player que já está operando suas remessas no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Segundo a companhia, objetivo da customização é trazer agilidade e eficiência para o processamento das remessas importadas.

“Criamos um programa de treinamento específico para a equipe dedicada a essa operação. Foi um esforço multidisciplinar para realizar as adequações necessárias, garantindo conformidade com a legislação aduaneira e os requisitos do cliente”, destacou o gerente de Operações do RIOgaleão CargoEduardo Calderelli.

Desde a inauguração, a primeira área alfandegada destinada às remessas expressas do RIOgaleão Cargo já processou 240 mil remessas no primeiro mês, em fevereiro. A expectativa para março é fechar com 1 milhão de remessas processadas. O pico da operação está previsto para maio, quando o terminal de cargas deve operar mais de 3 milhões pacotes. De acordo com a empresa, o escalonamento é possível devido à capacidade máxima de processamento de 9 mil remessas por hora do RIOgaleão Cargo.

ESTRUTURA DA ÁREA DE REMESSA EXPRESSA

A estrutura da área de remessa expressa conta com raio-x, porta-paletes, espaços para inspeção de órgãos fiscalizadores e sistemas de controle. O operador que aluga a área movimenta mais de 500 toneladas por mês.

A operação gerou a contratação de 53 funcionários pelo RIOgaleão, além de 50 profissionais do operador. Todos passaram por treinamento específico para a atividade.

“Acreditamos que a demanda por remessas expressas vai continuar crescendo. Por isso, já estamos preparados para receber mais demanda. Contamos com espaço para expandir esse tipo de serviço, além da experiência do GIG com operação de alfândega”, disse o gerente Comercial do RIOgaleão CargoLeandro Lopes.

Fonte: “RIOgaleão Cargo inicia importação para e-commerce