Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais, diz executivo

Gigante chinês do comércio eletrônico utiliza ferramentas de IA para tradução, criação de conteúdo e otimização de logística.

Alibaba, gigante chinesa do comércio eletrônico, está investindo em ferramentas de inteligência artificial  (IA) generativa para auxiliar comerciantes internacionais em áreas como tradução, criação de conteúdo e gestão de devoluções, revelou Kaifu Zhang, vice-presidente do grupo, durante a Reuters Next Conference em Singapura.

Zhang, que lidera a iniciativa de IA da Alibaba International Digital Commerce, expressou otimismo em relação ao potencial da IA para a empresa, mesmo diante das crescentes tensões entre China e EUA.

A China está praticamente no mesmo nível dos EUA em termos de taxa de inovação em IA“, afirmou, destacando os avanços globais em tecnologia de IA de código aberto na China e na Europa.

Alibaba trabalha com IA para combater concorrentes

O conglomerado de tecnologia tem buscado formas de tornar seus marketplaces globais, incluindo AliExpress e Lazada, mais competitivos após reestruturar sua unidade de comércio eletrônico internacional em um negócio independente. A empresa enfrenta a concorrência de rivais como Shein e Temu, que superaram a Alibaba em vendas e crescimento nos últimos anos.

Com 300 milhões de consumidores anuais e mais de um milhão de comerciantes em todo o mundo, a Alibaba International Digital Commerce Group tornou-se uma das áreas de crescimento mais promissoras da empresa. Os lucros da unidade cresceram 44% no período de outubro a dezembro em relação ao ano anterior.

As ferramentas de IA generativa têm o potencial de revolucionar o comércio eletrônico, automatizando tarefas repetitivas, personalizando a experiência do usuário e otimizando a logística. A Alibaba espera que essa aposta em IA ajude a impulsionar seus negócios internacionais e a manter sua posição de liderança no mercado global de comércio eletrônico.

Fonte: “Alibaba aposta em IA generativa para impulsionar comerciantes globais (mundoconectado.com.br)

 

 

Fintech da Braspress e Stark Bank recebem licença do BC

CV Investimentos, Efex, PayBrokers e Squid também obtiveram aval do Banco Central (BC) para serem instituições reguladas.

O Urbano Bank, fintech do Grupo H&P, — que controla a empresa de logística Braspress — recebeu nesta segunda-feira (8/7) autorização do Banco Central (BC) para operar como financeira. Conforme o despacho no Diário Oficial da União, a instituição tem capital social de R$ 20 milhões e o controlador é Urubatan Helou, fundador e presidente do grupo.

Em entrevista ao Finsiders Brasil, há pouco mais de dois anos, o CEO do Urbano Bank, Tayguara Helou, já havia antecipado o plano para atuar como uma financeira. Agora como instituição regulada, passa a ter autorização como emissor de moeda eletrônica (que permite gerir contas de pagamento pré-pagas) e de instrumento pós-pago (cartão de crédito).

Na última sexta-feira (5/7), o Stark Bank também obteve aprovação do BC, mas para funcionar como instituição de pagamento (IP). A licença vale para as modalidades emissor de moeda eletrônica, credenciador (adquirente), emissor de instrumento de pagamento pós-pago e iniciador de transação de pagamento (ITP). Com capital social de R$ 76,5 milhões, os controladores da IP são a holding Stark Group e o fundador da fintech, Rafael Stark.

Atualmente, a empresa opera com uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Segundo matéria do site parceiro Startups de maio deste ano, o Stark Bank estaria em busca de uma licença de banco múltiplo junto ao BC. Especializado em empresas, o banco digital oferece conta, cartão corporativo, crédito, Pix, cobranças e recebimentos. Em meados de abril, entrou em adquirência.

Novas instituições

Ainda hoje, o BC autorizou o funcionamento da distribuidora de valores e títulos mobiliários (DTVM) CV Investimentos, com capital social de R$ 5,85 milhões. Já na semana passada, o regulador deu sinal verde para duas novas IPs (Efex e PayBrokers) e uma SCD (Squid).

Atualmente, de acordo com as informações disponíveis no site do BC, há mais de 150 instituições de pagamento (IPs) com autorização para funcionar no país. A relação de SCDs tem mais de 120 nomes, enquanto a lista de financeiras se aproxima de 70 players.

Fonte: “https://finsidersbrasil.com.br/regulamentacao/fintech-da-braspress-e-stark-bank-recebem-licenca-do-bc/”

 

Sequoia Logística (SEQL3): prejuízo líquido de R$ 121,3 milhões no 1T24

A empresa de logística Sequoia registrou aumento de 38,3% no prejuízo líquido no primeiro trimestre de 2024 em relação a igual período de 2023, saindo de R$ 87,7 milhões para R$ 121,3 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi negativo em R$ 15,7 milhões, ante R$ 700 mil de um ano antes. Isso levou a uma queda da margem Ebitda de 5,9 p.p. (pontos percentuais), para -5,7%.

A receita líquida somou R$ 276,1 milhões no primeiro trimestre de 2024 , uma diminuição de 8,6% na comparação com igual etapa de 2023.

O lucro bruto atingiu a cifra de R$ 10,8 milhões no primeiro trimestre de 2024 , um recuo de 60% na comparação com igual etapa de 2023. A margem bruta foi de 3,9% no 1T24, queda de 5,0 p.p. na comparação ano a ano.

As despesas ajustadas por depreciação e amortização foram de R$ 42,5 milhões no 1T24, o que representa 15,4% da receita líquida.

Em 31 de março de 2024, a dívida líquida da companhia era de R$ 671,5 milhões.

O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 1,8 vez em março/24.

Fonte: “Sequoia Logística (SEQL3): prejuízo líquido de R$ 121,3 milhões no 1T24 | ADVFN News

Nuvem Envio realiza 3,9 milhões de entregas no 1º semestre de 2024

Segundo a marca de logística da Nuvemshop, o período de maior pico de entregas foi no final de abril, como consequência das compras de presentes para o Dia das Mães.

A Nuvem Envio, unidade de negócios especializada em soluções de logística da Nuvemshop, realizou 3,9 milhões de entregas no primeiro semestre de 2024. O valor representa um aumento de 42% comparado com o mesmo período do ano passado.

Segundo a companhia, o período de maior pico de entregas foi no final de abril, como consequência das compras de presentes para o Dia das Mães. Em relação aos estados que mais receberam entregas, São Paulo (45%) lidera, seguido por MG (11%), RJ (9%), RS (5,5%) e PR (5%).

De acordo com o diretor de Nuvem Envio LATAM, Vitor Cunha, o aumento da capacidade do cross-docking da empresa, realizado no final de 2023, consolidou o crescimento do negócio.

“Buscamos alcançar a melhor experiência, tanto para o lojista quanto para os consumidores finais. Nos últimos anos realizamos diversas modernizações que impulsionaram as soluções e nos possibilitou realizar entregas cada vez mais rápidas e eficientes”, afirmou o executivo.

Do total de entregas realizadas pela empresa no primeiro semestre, 3 milhões foram feitas com coleta diretamente nos pontos de venda e 950 mil por meio de pontos de postagem. Para a análise, foram consideradas as entregas realizadas de 1º de janeiro a 30 de junho de 2023 e 2024 pela Nuvem Envio.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/nuvem-envio-realiza-3,9-milhoes-de-entregas-no-1-semestre”

Transporte de cargas da Azul vai desembarcar em mais 5 cidades de Minas Gerais

Após ultrapassar R$ 1 bilhão em faturamento, Azul Cargo vai inaugurar unidades nas cidades de Passos, Araguari, Patos de Minas, Vespasiano e Belo Horizonte.

Minas Gerais vai ganhar mais unidades da Azul Cargo Express, braço da companhia de mesmo nome, voltado para transporte aéreo de cargas. A empresa, que hoje conta com 27 unidades no Estado, pretende inaugurar outras cinco em terras mineiras ainda este ano.

As cidades de Passos, no Sul Minas, Araguari e Patos de Minas, no Triângulo, além de Belo Horizonte e Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), estão entre as contempladas. Com as inaugurações, a companhia reforça a intenção de expandir e fortalecer a presença em Minas Gerais, que hoje conta com 8,8% das 306 lojas espalhadas pelo Brasil.

“Minas Gerais é fundamental para os avanços em transporte aéreo de cargas da Azul Cargo no País. Hoje, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte é um dos nossos principais hubs, sendo crucial na conexão com diversas regiões”, reforça a empresa.

A Azul Cargo destaca que um dos pontos favoráveis que levaram a marca a investir na região é justamente a localização estratégica da capital mineira. Devido sua localização, a distribuição de mercadorias é facilitada, gerando alta demanda dos serviços de transporte aéreo de cargas.

Em relação aos serviços, as lojas são responsáveis pelas vendas, embarque e também entregas dos produtos no destino final. A companhia também destaca o potencial da cobertura de atendimento, que abrange praticamente todo o território mineiro, com exceção de alguns distritos e zonas rurais.

Empresa já ultrapassou R$ 1 bilhão em faturamento

Para 2024, a projeção da Azul Cargo é aumentar em 15% seu faturamento. No ano passado, o braço logístico da companhia aérea faturou cerca de R$ 1,2 bilhão, resultado impulsionado pelo crescimento no transporte de cargas comerciais e pela expansão de operações logísticas.

Os bons resultados, segundo a empresa, também são derivados de investimentos em tecnologia e infraestrutura. Os aportes transformaram a empresa da Azul Linhas Aéreas em uma das principais marcas de logística aérea do Brasil, com cerca de 30% de participação no mercado doméstico.

Entre os principais clientes da Azul Cargo estão empresas de e-commerce, como Amazon, Via Varejo, Kabum e Wine, além dos setores farmacêutico, automotivo e de moda.

Fonte: “https://diariodocomercio.com.br/negocios/azul-cargo-express-mais-unidades-minas-gerais/#gref”

 

 

Grupo Boticário inaugura CD de 30 mil m² em Cajamar

Empreendimento marca lançamento do “Polo da Beleza de São Paulo”, que une desenvolvimento regional e geração de receita, bem como emprego e renda para famílias da região.

O Grupo Boticário anunciou a inauguração de um centro de distribuição localizado em Cajamar, região metropolitana de São Paulo (SP). De acordo com a empresa, o empreendimento une tecnologia, inovação e sustentabilidade, com investimento de aproximadamente R$ 150 milhões.

Em comunicado, a companhia destacou que, além de potencializar a capacidade logística do grupo, o CD marca, também, o lançamento do “Polo da Beleza de São Paulo”, que tem o objetivo de impulsionar o desenvolvimento socioeconômico das regiões onde estão localizados, “reforçando o propósito de criar oportunidades para a beleza transformar a vida das pessoas e o mundo ao nosso redor”.

Com cerca de 30 mil m², o CD de Cajamar atenderá pedidos de todo o Brasil para o marketplace “Beleza na Web” (BLZ) e pedidos de São Paulo para as marcas B2B do grupo, como Eudora, Vult, “Quem disse, Berenice?”, O.U.I., Dr. JONES, TRUSS Professional e Au.migos Pets, bem como para as licenciadas Australian Gold, Bio-oil, Pampers e Nuxe.

Segundo o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sergio Sampaio, Cajamar é um ponto estratégico para a logística da companhia. “A nova unidade irá contribuir para a diminuição do tempo de entrega dos produtos, a previsão é reduzir em até 50%, melhorando ainda mais o nível da qualidade do serviço de atendimento para nossos clientes”, disse.

Esse é o primeiro CD da empresa a ter uma tecnologia de AutoStore (para a operação B2B). Segundo o grupo, a solução robótica compacta de armazenamento e separação de peças que se adapta às demandas irá contribuir significativamente na capacidade de separação de produtos e armazenagem a partir do segundo semestre do ano.

Para o marketplace “Beleza na Web”, a previsão é que sejam atendidos mais de 12 mil pedidos, com separação de mais de 40 mil peças por dia e possibilidade de armazenar mais de 5 mil porta pallets — representando armazenamento de mais de 8 milhões de peças. Já na operação B2B, em sua capacidade máxima de automação com AutoStore, a separação prevista é de 500 mil peças por dia e armazenagem de mais de 10 mil posições porta pallets.

SUSTENTABILIDADE EM FOCO

O novo CD possui certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) na categoria Silver, uma das mais reconhecidas certificações em sustentabilidade de empreendimentos do mundo, que avalia práticas de construção verde e operações sustentáveis. As paredes e forros do CD foram construídas com 32 toneladas de resíduos recicláveis, sendo mais de 1,6 toneladas oriundas do programa de logística reversa do Grupo Boticário.

Além disso, as práticas sustentáveis do local incluem reutilizar caixas de papelão de outros CDs para armazenamento, o uso de capas bigbelt 100% reutilizáveis para substituir o stretch, resultando numa redução de 60 toneladas de plástico; papel kraft reciclado para o preenchimento das caixas do e-commerce (substituindo o plástico bolha), uma desfragmentadora de papelão, docas vazadas que garantem conforto térmico e climatização natural, e placas solares para a geração de energia.

GERAÇÃO DE EMPREGOS PARA MULHERES

Com a nova instalação, o Grupo Boticário passou a empregar diretamente mais de 400 pessoas na região, além de outras 250 pessoas empregadas de forma indireta. Além de potencializar o desenvolvimento local e trazer avanços para os compromissos da Agenda 2030 da empresa — que propõe contribuir ativamente para a redução da desigualdade social da população em geral —, foram oferecidas gratuitamente oportunidades de capacitação profissional entre 2023 e 2024.

As vagas foram intencionalmente ofertadas para mulheres em situação de vulnerabilidade social e residentes no município de Cajamar, visando impulsionar a equidade de gênero no ambiente de operações logísticas, em parceria com o Senai e a Prefeitura de Cajamar. Foram mais de 50 mulheres concluintes no curso de auxiliar de logística, e parte delas foi contratada para trabalhar no CD.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, esse investimento impactará no desenvolvimento regional e na geração de renda e emprego. “Além disso, fortalecerá o empreendedorismo feminino, que é uma das nossas prioridades. Temos certeza que faremos muita coisa juntos.”

Para o prefeito de Cajamar, Danilo Joan, a inauguração do CD do Grupo Boticário é um marco importante para cidade. “Não só fortalece Cajamar como um polo logístico estratégico, mas também cria inúmeras oportunidades de emprego para os cidadãos cajamarenses.”

POLOS DA BELEZA: INVESTIMENTO DE R$ 1 BILHÃO

Os “Polos da Beleza” do Grupo Boticário estão localizados em dois estados brasileiros: Bahia (Camaçari e São Gonçalo dos Campos) e Paraná (São José dos Pinhais). Segundo a companhia, essa iniciativa contribui para o aumento da eficiência logística, produtividade, desenvolvimento sustentável e inovação — sendo, agora, ampliado com o lançamento do Polo da Beleza de São Paulo, composto por uma fábrica (São José do Rio Preto) e dois centros de distribuição (Cajamar e Registro).

Desde a inauguração do primeiro “Polo da Beleza” em 2021, na Bahia, o grupo investiu mais de R$ 1 bilhão para continuar potencializando a capacidade de criação e produção de produtos sustentáveis e da malha logística.

“Os polos têm grande relevância na estratégia de negócios do Grupo Boticário, pois reforçam o impacto positivo que a empresa promove em todo o seu ecossistema de beleza”, disse o vice-presidente de Operações do Grupo Boticário, Sergio Sampaio. “Isso potencializa nosso propósito: a beleza de crescer juntos, por meio da criação de oportunidades para transformar a vida das pessoas e, assim, transformar o mundo ao nosso redor”

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/boticario-inaugura-cd-30mil-m2-cajamar”

Mercado de moda no Brasil: cenário atual, desafios e tendências

Como está o mercado de moda atualmente?

O mercado de moda no Brasil terminou 2023 com mais de6,55 bilhões de peças vendidas, de acordo com dados divulgados pelo Sebrae, e um faturamento de R$ 265,8 bilhões, segundo informações do IEMI.

Os números são animadores e mostram que o cenário pós-pandemia tem muito espaço para o crescimento das lojas de vestuário e acessórios. Para o outono/inverno 2024, a expectativa é que sejam vendidas mais de 2,1 bilhões de peças, gerando um faturamento de R$ 99,6 bilhões e um crescimento de 5% em relação a 2023.

Na Nuvemshop, mais de 20% das lojas virtuais são do setor de moda e vestuário, segundo o estudo Nuvem Commerce 2024. Esse dado confirma o fato de que as lojas de moda são protagonistas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, para você ter uma ideia, o ticket médio do setor é de R$ 260.

Para entender melhor como está o mercado de moda, vamos acompanhar mais alguns dados relevantes e entender como diferentes segmentos têm se destacado.

E-commerce de moda x lojas físicas

O e-commerce vem despontando como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda. Somente na pandemia, as vendas de roupas e acessórios online cresceram 52,6% (IEMI), consolidando a internet na preferência dos consumidores.

Outra pesquisa que reforça o protagonismo do setor na internet é a “Consumo de moda no Brasil”, feita pela Opinion Box. O estudo mostra que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, tendo como principais motivos:

  • Preços competitivos (59%);
  • Comodidade de comprar de casa (47%);
  • Variedade de produtos (41%);
  • Opiniões e avaliações de outros compradores (24%);
  • Segurança e confiabilidade do site (24%);
  • Facilidade de devolução ou troca (14%).

Sobre a frequência de consumo dos brasileiros, o estudo revela que 51% costumam comprar itens de moda pelo menos uma vez por mês.

As lojas de departamento vêm em segundo lugar na preferência de canal de venda, com 53% de adesão dos consumidores. Também aparecem na lista as lojas físicas locais, com 43%, as redes sociais, com 14% e os brechós, com 10%.

Produtos de moda mais vendidos

Outro dado interessante da pesquisa da Opinion Box mostra quais são os produtos de moda mais vendidos no Brasil. Confira a lista:

  • Calçados (51%);
  • Blusas (39%);
  • Calças (34%);
  • Roupas íntimas (31%);
  • Roupas esportivas (28%);
  • Acessórios (27%);
  • Vestidos (24%);
  • Bermudas (22%);
  • Shorts (22%);
  • Roupas de banho (14%);
  • Casacos e jaquetas (13%);
  • Pijamas (12%);
  • Roupas de festa (11%).

Mercado de moda íntima

Uma análise do mercado moda íntima de 2023, feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, mostra que são comercializadas 1,3 bilhão de peças anualmente nesse setor. Já o faturamento anual alcançou R$ 11,5 bilhões.

Além disso, são mais de 2,4 mil unidades produtivas com porte industrial no segmento. Os itens que mais aumentaram a participação no faturamento foram as calcinhas.

Mercado de moda fitness

No mercado de moda fitness, as vendas aumentaram 35% em 2023, de acordo com um estudo do Itaú Unibanco. O público de maior crescimento no segmento foi a Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010.

Entre esses jovens, houve um aumento de 65% no gasto com moda esportiva. Uma das razões para isso pode ser a influência contínua de redes sociais usadas, predominantemente, pelos chamados “Gen Z”, afinal existe uma tendência forte iniciada em 2022 que contempla uma vida mais saudável. Como resultado, os jovens, influenciados por vídeos que contêm milhões de visualizações, podem tender a seguir essa prática — o que se mostra um benefício para o mercado de moda e para a saúde das gerações mais novas.

É possível acompanhar essa evolução nas lojas, que apresentam coleções cada vez mais criativas e diversificadas de looks para academia e outras atividades físicas.

Mercado de moda masculina

O mercado de moda masculina no Brasil vem crescendo a um ritmo de 30% ao ano, segundo estimativas do  Sebrae. Essa evolução torna o nosso país um dos mais promissores para o setor, destacando-se com o 8º maior faturamento em vestuário masculino no mundo.

Um dado interessante é que a média de gasto dos homens é 30% superior à das mulheres nas compras de moda. No entanto, a frequência de compra também costuma ser menor.

Quais são os principais desafios do mercado da moda?

O mercado da moda pode ser uma aposta lucrativa, mas também é repleto de desafios para os empreendedores. Confira os principais.

Competição acirrada

Com a diversificação do mercado da moda, o setor vem se tornando cada vez mais competitivo. São inúmeras empresas disputando a atenção de consumidores em canais de venda online e offline nos mais variados nichos.

Por isso, é mais importante do que nunca desenvolver seu diferencial competitivo. Mais do que vender roupas e acessórios, é necessário entregar um valor único aos clientes e investir em uma experiência de compra memorável.

Qualidade do atendimento

De acordo com a pesquisa da Opinion Box, 69% dos consumidores já deixaram de comprar em uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem sido mal atendidos. Para fugir dessa estatística, sua marca precisa priorizar a excelência no atendimento ao cliente.

Isso significa ter diversos canais de comunicação integrados, como e-mail, chat online, WhatsApp e telefone. Além disso, é preciso ter um tempo de resposta ágil, solucionar rapidamente as dúvidas e solicitações, e sempre coletar feedbacks dos clientes.

Sustentabilidade

Os consumidores de moda também entraram na tendência dos produtos sustentáveis, exigindo que as marcas se adaptem à nova realidade. No mercado de vestuário, agregar sustentabilidade significa pensar em soluções mais responsáveis do ponto de vista social e ambiental para todo o ciclo de vida das peças.

Dessa forma, o desafio é incorporar práticas mais éticas na indústria, como a redução da poluição e do desperdício, o uso de materiais reciclados e o foco na redução do impacto ambiental da produção. Tudo para construir uma moda sustentável, que reflete as novas preocupações do público.

Comércio justo

A pesquisa da Opinion Box também mostra que 55% dos consumidores já deixaram de comprar em marcas de roupas, sapatos e acessórios que estavam envolvidas com trabalho análogo à escravidão. Com esse tema em voga, as práticas de comércio justo e o respeito aos direitos trabalhistas na indústria da moda se tornaram fundamentais.

Aqui, o desafio é garantir a responsabilidade social de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores e distribuidores. As marcas que desejam construir uma imagem ética devem trabalhar somente com empresas que oferecem remuneração justa e se comprometem contra todas as formas de exploração do trabalho.

Mudanças no comportamento do consumidor

O setor de moda foi afetado pelo momento de crise econômica, que teve um impacto decisivo no comportamento do consumidor. De acordo com o estudo Tendências do Comportamento de Consumo 2024, feito pelo Sebrae, 90% dos consumidores reduziram gastos em alguma categoria de produto nos últimos meses — e o vestuário foi um dos setores mais impactados.

Com isso, as marcas precisam se adaptar a esse momento de austeridade, ofertando produtos mais versáteis e agregando valor às suas peças.

11 tendências de moda e vestuário para 2024

Acompanhar as últimas tendências é fundamental para ter sucesso no mercado de moda. Confira as 11 mais influentes:

  1. Experiência figital;
  2. Vídeos de produtos;
  3. Social commerce;
  4. Provador virtual;
  5. Live commerce;
  6. Slow fashion;
  7. Comércio justo e sustentável;
  8. Diversidade e inclusão;
  9. Branding;
  10. Realidade aumentada;
  11. Troca e devolução conveniente

Como consolidar uma marca no mercado de moda?

Se você atua no mercado de moda, aproveite nossas dicas para consolidar sua marca e garantir sua competitividade.

Utilize uma plataforma de e-commerce completa

A escolha da plataforma de e-commerce é decisiva para o sucesso de uma marca no mercado de moda. Para atender às mudanças rápidas do setor, você precisa de um sistema robusto, confiável e fácil de personalizar, além de um suporte humano de excelência.

Tudo isso você encontra na Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão que vem impulsionando diversas marcas de moda no mercado. A plataforma é feita sob medida para empresas que já tem um alto volume de vendas e inclui o suporte contínuo de um gerente para garantir o crescimento do negócio.

Entre os diferenciais da Nuvemshop Next, estão a migração assistida sem perdas, o suporte preferencial, a personalização simplificada e a capacitação para o seu time. Além disso, a plataforma oferece integração com mais de 200 soluções do mercado para potencializar sua loja virtual.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/mercado-de-moda/”

Novo Relatório Conversion – Setores do E-commerce

O Dia das Mães, em maio, teve forte impacto sobre o tráfego do e-commerce brasileiro. O volume de visitas às plataformas subiu 5,2% em comparação a abril, mês sem datas comemorativas, atingindo o segundo melhor resultado de 2024, com 2,52 bilhões de acessos únicos. Ficou atrás de janeiro, que contou com 2,67 bilhões. Entretanto, mesmo com essa diferença, ambos os meses empataram em acessos via apps, com 550 milhões.
A repercussão da data também pode ser vista nos setores que mais cresceram no mês. O de Eletrônicos e Eletrodomésticos, por exemplo, teve o salto mais alto do período (12,5%). Depois dele, vem o de Presentes e Flores, que subiu 10,8% em comparação a abril. Ambos costumam ser presentes comuns nesta data.
Diego Ivo, CEO da Conversion, chama atenção, inclusive, para a elevação de um setor que não costuma ser relacionado com vendas no Dia das Mães: o de esportes. Para ele, esses dados podem já revelar uma novidade no padrão de consumo desse tipo de data.
O relatório Setores do E-commerce no Brasil completo já está disponível para download na Biblioteca do RadarIC ou clicando no link abaixo:

 

O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial

HH-100 pode proporcionar uma grande mudança na aviação de carga.

Neste mês de junho, a China anunciou sucesso no primeiro voo testando o HH-100, um drone de carga desenvolvido no país que promete revolucionar a logística mundial.

Este sistema de drone único combina um veículo aéreo não tripulado (VANT) com uma estação de controle em terra dedicada, possuindo capacidade de transporte de 700 kg e autonomia de 520 quilômetros com peso total.

Apesar de não ser equivalente a um avião de carga, é possível que o HH-100 abra o caminho para novos sistemas de logística sem necessidade de tripulação.

Superação tecnológica

O HH-100 oferece várias vantagens importantes, incluindo acessibilidade, alta capacidade de carga e a distinção de ser totalmente construído com componentes domésticos chineses.

Ele foi desenvolvido pela Xi’an Aircraft Industry, uma subsidiária da estatal Aviation Industry Corporation of China (AVIC).

O veículo supera em quantidade de carga e autonomia as principais inovações do tipo desenvolvidas no Ocidente. O protótipo público mais avançado dos EUA carrega cerca de 200 quilos e voa menos de 200 quilômetros.

O HH-100 demonstrou desempenho estável e controle autônomo de taxiamento preciso durante o voo de teste, abrindo caminho para um maior desenvolvimento e testes.

Fonte: “O drone de carga chinês que promete revolucionar a logística mundial | Revista Fórum (revistaforum.com.br)

 

MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12%

Em acordo inusitado, varejista brasileira e plataforma chinesa firmam parceria para vendas em seus e-commerces.

Se não dá para ganhar deles, junte-se a eles. Essa foi a máxima adotada pelo Magazine Luiza, que acaba de anunciar uma parceria pouco provável: está unindo forças com o AliExpress.

As duas varejistas fecharam um acordo para vender seus produtos no marketplace uma da outra. No site do Magalu, o AliExpress vai vender seus produtos da linha Choice, itens cauda longa (produtos de consumo constante em categorias como beleza, acessórios de computador e telefonia, etc) e de venda direta do AliExpress que têm maior custo-benefício. Os produtos serão importados por meio da certificação do Magalu para o programa Remessa Conforme.

O Magalu, por sua vez, oferecerá produtos do seu estoque próprio, como linha branca e eletrônicos, no site do AliExpress Brasil.

As duas plataformas têm juntas no Brasil mais de 700 milhões de visitas por mês e 60 milhões de clientes ativos.

Para a plataforma de origem chinesa, a parceria  deve ampliar o valor de venda bruta de mercadorias (GMV). Para a brasileira, a chance é de aumentar a frequência de compra no seu marketplace com mais produtos de compra recorrente e tíquete médio mais baixo do que sua média — embora tenha itens de tecnologia, a linha Choices da AliExpress não concorre, por exemplo, com os produtos da Kabum, especializada no segmento.

“A chance de conversão nos dois canais é muito alta. Aumenta bastante a frequência de compra no nosso site e o aumento de GMV no AliExpress ajuda a monetizar a audiência deles. Somando à audiência do AliExpress, também é uma forma de nos consolidar nossa liderança no 1P, que já somos, de longe, o maior no país”, diz Frederico Trajano, CEO do Magazine Luiza.

“A parceria reforça nossa crença no comércio local. Estamos confortáveis em ter os produtos do Magazine Luiza no AliExpress e é muito complementar para o nosso cliente”, completa Briza Rocha Bueno, diretora de desenvolvimento de negócios do AliExpress para o Brasil e a América Latina.

Negociada desde o fim do ano passado, a parceria acelerou e ganhou força para sair do papel depois da votação da alíquota de 20% para produtos importados. Aprovado no Congresso, o texto ainda espera sanção presidencial, mas há pouca visibilidade de veto, após muita disputa sobre o tema.

Representado especialmente pelo Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV), o varejo nacional foi o principal opositor da isenção federal para importações até US$ 50, incluindo entre as vozes de destaque a família Trajano, fundadora e controladora do Magazine Luiza.

“Após a nova situação vinda pelo valor da taxação aprovado no Congresso, ficamos confortáveis em acelerar o deal. Nunca critiquei as plataformas asiáticas sempre admirei eles. Acho as plataformas e o cross-boarder inexorável, acontece no mundo todo. O importante era ter isonomia e isso aconteceu”, diz Trajano.

Prevista para valer a partir do terceiro trimestre, a parceria não exclui a cobrança de take rate (percentual sobre o valor da venda) para cada venda, como funciona para os sellers nas plataformas de marketplace. No entanto, embora não abram os valores, as duas companhias negociaram condições especiais para a parceria. 

“A beleza da parceria está nisso, no ganha-ganha. Ela é tão complementar que conseguimos resolver a equação financeira”, diz Trajano. 

Cada um fará as entregas de suas vendas por meio de seus sistemas logísticos, mas as duas companhias consideram estender a parceria para a distribuição logística. Atualmente, a maior parte das entregas do AliExpress no país são feitas por meio dos Correios.

O anúncio animou o mercado. Às 11h, as ações do Magazine Luiza subiam 12%, para R$ 12,13.  No ano, o papel da varejista acumula queda de 43,99%.

Fonte: “MagAli: acordo de Magalu e AliExpress une 60 milhões de clientes e faz ação subir 12% | Exame INSIGHT