Temu: gigante chinês de comércio eletrônico pede registro no Remessa Conforme para vender no Brasil

Vista como mistura de Shopee com Shein, empresa vende de móveis, utensílios domésticos de pequeno valor até eletrônicos e roupas.

Temu, operação de venda online internacional da Pinduoduo, terceira maior plataforma de serviços digitais da China, enviou para a Receita Federal um pedido de certificação no Remessa Conforme. O programa permite que a empresa traga mercadorias abaixo de US$ 50 sem pagar imposto de importação de 60% e facilita o desembaraço das cargas.

Criada em 2022 pelo grupo Pinduoduo, a Temu é uma mistura da Shopee e Shein, por vender de tudo, desde móveis até eletrônicos, roupas e utensílios domésticos de pequeno valor. Com o mote “compre como um bilionário”, o app da Temu estreou fora da China nos Estados Unidos e rapidamente ganhou popularidade, superando as vendas da Shein.

O Pinduoduo é uma das maiores plataformas de e-commerce da China — no mercado chinês, só fica atrás em vendas do Alibaba, que já opera no Brasil. A receita de sucesso combina preços extremamente baixos com uma presença vibrante em redes sociais.

E, em valor de mercado, é o terceiro maior grupo chinês, atrás apenas do Taobao (site de vendas na China do Alibaba) e do Douyin, dono do TikTok.

O novo e-commerce foi lançado fora da China primeiro nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

O movimento para a empresa entrar no mercado online brasileiro se concretiza com o pedido para entrar no Remessa Conforme. Em vigor desde agosto de 2023, o programa do Ministério da Fazenda funciona por adesão. As empresas que participam tem o Imposto de Importação para compras de até US$ 50 zerado — antes, era de 60%.

Caso tenha o pedido de adesão aceito, o programa também vai permitir que a empresa pague ICMS (imposto estadual) de 17%, sobre compras de qualquer valor. Antes do programa, havia diferentes alíquotas do imposto estadual para essas compras.

Fonte: “Temu: gigante chinês de comércio eletrônico pede registro no Remessa Conforme para vender no Brasil | Exame

 

DATAFRETE lança torre de controle e roteirizador integrados à plataforma de gestão logística

Segundo a companhia, solução pode reduzir em 20% o volume de deslocamentos e proporciona planejamento automatizado das rotas, organizando a distribuição de pedidos

A DATAFRETE lançou as funcionalidades de roteirização e torre de controle inteligente na plataforma de gestão logística. Segundo a companhia, o otimizador pode reduzir em até 20% o volume de deslocamento durante a entrega de pedido, permitindo que as empresas criem rotas conforme a necessidade. Além de reduzir deslocamentos duplicados para uma mesma região e aproveitar a ida e volta do veículo.

De acordo com a empresa, na torre de controle, a equipe da central de monitoramento tem visibilidade de toda a frota, em tempo real e por meio de geolocalização, acompanha os horários previstos e realizados de entregas e trata ocorrências como atrasos ou cancelamentos ainda em rota.

Além da possibilidade de criação de formulários digitais personalizados para cada tipo de aplicação dentro da jornada de transportes. Segundo a DATAFRETE, o time em campo preenche dados como check-in e check-out, ocorrências, despesas, vistorias e tarefas, que são acompanhadas e tratadas com maior precisão. A solução pode ser implementada tanto em empresas com frota própria quanto em negócios que utilizam frota terceirizada para sua distribuição logística.

Para o CEO da DATAFRETE, Marcelo Martins, um dos diferenciais das novas funcionalidades é a integração de dados com os demais serviços da empresa, além dos sistemas integrados na plataforma. “Todo esse controle realizado em todas as etapas da distribuição traz insights valorosos para a gestão, que pode tomar decisões com base em dados atualizados e confiáveis, além de dar mais transparência ao processo logístico”, disse.

Fonte: “DATAFRETE lança torre de controle e roteirizador (mundologistica.com.br)

Entre as sete tendências para a logística, conectividade é a base

O ano de 2024 reserva para a logística algumas tendências que considero decisivas para um salto de produtividade, eficiência e sustentabilidade ao setor. Enumero sete tendências, as quais detalho na sequência. De imediato, gostaria de chamar a atenção para alguns pontos.
Importante reafirmar que o transporte de cargas continua a ser uma espinha dorsal vital para economias em todo o planeta. Não é diferente com o Brasil. Se almejamos estabelecer um crescimento contínuo de nosso Produto Interno Bruto (PIB), devemos priorizar nossa infraestrutura.
Emerge como elemento crucial a gestão eficiente de nossa frota de caminhões. O modal rodoviário responde por 75% do transporte de cargas no país. Uma gestão eficiente, que inclua automação, conectividade e outras inovações é fundamental para garantir a eficácia, a sustentabilidade e a competitividade das operações logísticas.
Felizmente, neste ano várias tendências inovadoras estão redefinindo o panorama da gestão de frotas de caminhões, impulsionadas por avanços tecnológicos, exigências regulatórias e uma crescente demanda por práticas mais sustentáveis e eficientes.
Vamos, então, às sete tendências propriamente ditas:
1- Eletrificação de frotas de caminhões: um caminho sustentável A transição para caminhões elétricos está se acelerando, motivada pela necessidade de reduzir emissões de gases do efeito estufa, e atender a regulamentações ambientais mais rigorosas. Além dos benefícios ecológicos, a eletrificação das frotas de caminhões promete reduzir significativamente os custos operacionais, visto que veículos elétricos requerem menos manutenção e têm um custo menor de energia comparado ao diesel.
2- Tecnologia de conectividade e IoT A adoção de tecnologias de Internet das Coisas (IoT) está transformando a gestão de frotas de caminhões, permitindo a coleta e análise de dados em tempo real sobre a condição do veículo, localização e comportamento do motorista. Essas informações possibilitam a otimização de rotas, manutenção preditiva e melhor gestão de recursos, elevando a eficiência operacional a novos patamares.
3- Automação e veículos autônomos. A automação na gestão de frotas de caminhões está ganhando terreno, com o desenvolvimento e teste de veículos autônomos. Embora a adoção em larga escala ainda esteja no horizonte, o uso de tecnologias de assistência à condução já está melhorando a segurança e eficiência. A expectativa é que, à medida que essas tecnologias amadureçam, elas transformarão significativamente as operações de transporte de cargas.
4- Gestão avançada de dados e análise preditiva.  A capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real está permitindo uma gestão mais inteligente de frotas de caminhões. Utilizando algoritmos de análise preditiva, as empresas podem prever problemas de manutenção antes que ocorram, otimizar rotas de entrega e melhorar a eficiência do combustível, resultando em economias significativas e redução do impacto ambiental.
5- Sustentabilidade e eficiência energética A pressão por operações mais sustentáveis está levando a uma ênfase renovada na eficiência energética dentro da gestão de frotas de caminhões. Isso inclui a implementação de tecnologias limpas, como caminhões elétricos e híbridos, e a adoção de práticas que reduzem o consumo de combustível, como treinamento de motoristas para dirigir de forma mais eficiente e o uso de pneus de baixa resistência ao rolamento.
6- Segurança e bem-estar do motorista A segurança continua sendo uma prioridade máxima, com empresas investindo em tecnologias avançadas de assistência ao motorista, sistemas de monitoramento por vídeo e programas de treinamento focados na saúde e bem-estar dos motoristas. Essas medidas não apenas ajudam a reduzir a taxa de acidentes, mas também abordam questões importantes de saúde mental e física dos motoristas, essenciais para a retenção de talentos.
7- Flexibilidade e resiliência logística O ambiente de negócios em constante mudança exige que as frotas de caminhões sejam mais flexíveis e resilientes. A gestão de frotas está se adaptando com soluções que permitem uma rápida reconfiguração das operações de transporte em resposta a interrupções na cadeia de suprimentos, demanda flutuante e mudanças nas regulamentações. Isso inclui a diversificação de rotas, a adoção de tecnologias.
Como se vê, a tecnologia está diretamente relacionada a todas essas tendências. É chegado o momento de darmos um passo rumo à transformação digital da logística, em todos os elos e fluxos envolvidos.

Shein e Mercado Livre: estrangeiras ganham espaço no Brasil, diz banco.

A atratividade e o avanço das redes de comércio eletrônico estrangeiras no Brasil devem persistir nos próximos anos. Tal expansão é vista como determinante para a recente desaceleração das plataformas nacionais de e-commerce e ainda deve atingir o crescimento do setor. A análise faz parte de um levantamento divulgado pelo banco BTG Pactual.

O que diz o relatório?

O banco prevê um crescimento mais lento dos marketplaces nacionais. O setor deve cresce 16% ao ano até 2027. A estimativa, que não inclui as lojas internacionais, é inferior ao crescimento de 20% apurado entre os anos de 2015 e 2019. O desempenho superou em 9% as projeções pré-pandemia. Em 2021, o avanço do segmento foi de 29%.Esse é um ritmo bem menor dos 20% de crescimento entre 2015 e 2019.

Empresas terão mais dificuldades. Com base nos desempenhos recentes de Magazine Luiza, e Casas Bahia, o estudo avalia que as empresas devem enfrentar um dilema entre crescimento e rentabilidade ao longo dos próximos anos. A avaliação prevê redução das vendas, do faturamento e dos lucros até 2027.

As perspectivas para Magazine Luiza e Casas Bahia estão mais pessimistas. O BTG cortou suas estimativas de lucro e ebitda, uma medida de rentabilidade, para os próximos quatro anos das duas empresas.

O levantamento observa ainda uma “vantagem competitiva” das estrangeiras Shein e Shopee. Segundo o BTG, a análise considera o desenvolvimento de plataformas de pagamento e a estrutura logística especializada das redes. Existe também a expectativa de que a chinesa Temu expanda sua operação no Brasil.

Asiáticas, como Shein e Shopee, estão cada vez mais adaptadas ao mercado local, diz o banco. Shein pode ter faturado R$ 15 bilhões em 2023, mais que o dobro dos R$ 7 bilhões estimados para o ano anterior. Já a Shopee, com um leque de produtos mais amplo, teve faturamento de R$ 20 bilhões no ano passado, estima o BTG.

Fonte: “BTG: Estrangeiras ganham espaço e ameaçam comércio eletrônico nacional (uol.com.br)

 

Da era analógica à era dos dados: O impacto revolucionário do TMS na logística

A logística, outrora um labirinto de processos analógicos, agora se desdobra como um mapa digital, guiando-nos com precisão e clareza.

Em um lampejo de genialidade que transcendeu seu tempo, W. Edwards Deming nos presenteou com uma pérola de sabedoria: “Em Deus, nós confiamos; todos os outros, tragam dados”.

Essa frase, mais do que uma simples observação, foi uma previsão acurada da era digital, um período que não é de águas turbulentas, mas sim de mares navegáveis e cheios de oportunidades.

A era digital é um oceano de possibilidades, onde cada onda de inovação nos leva a novos horizontes de eficiência e sucesso. A logística, outrora um labirinto de processos analógicos, agora se desdobra como um mapa digital, guiando-nos com precisão e clareza.

O Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) é a bússola dessa nova era, evoluindo de um simples instrumento para uma ferramenta indispensável, capaz de orientar tanto transportadoras quanto embarcadores através das rotas mais promissoras.

Nesse cenário digital vibrante, o TMS brilha como um farol, iluminando o caminho para um serviço ao cliente que não apenas encanta, mas também fascina, equilibrando habilmente o custo de servir com um nível de serviço excepcional. É a estrela polar da logística, um ponto de referência constante em um céu noturno repleto de estrelas de dados.

DESAFIOS ATUAIS NA LOGÍSTICA DE TRANSPORTES

Se Deming estivesse aqui hoje, ele provavelmente diria: “Eu avisei!”

A inteligência de dados, que ele tanto enfatizou, tornou-se o Sherlock Holmes da logística de transportes, desvendando mistérios e solucionando casos complexos de eficiência operacional. Sem ela, estaríamos tão perdidos quanto um pacote sem código de rastreamento.

Para navegar com sucesso no oceano digital da logística, é essencial adotar uma abordagem estratégica que incorpore a sabedoria de Deming. Assim como ele previu, os dados se tornaram o farol que guia as embarcações modernas através das águas da eficiência operacional.

Nove ações estratégicas emergem como fundamentais para quem deseja “torrebilizar” sua jornada e surfar a onda dos dados:

  1. Integração do ecossistema de software: Imagine um maestro regendo uma orquestra onde cada músico toca uma melodia diferente. Caótico, não é? Da mesma forma, a integração eficaz de diferentes sistemas de software é como ter uma orquestra bem afinada. O TMS, com sua batuta de dados, garante que todos os sistemas ‘toquem’ em harmonia, desde o ERP, OMS, WMS etc.
  2. Gestão da demanda e pedidos: Prever a demanda é como tentar adivinhar o clima no Reino Unido — você sabe que vai chover, mas não sabe quando. A inteligência de dados transforma essas previsões em algo mais confiável, ajudando a ajustar os níveis de estoque com a precisão de um relógio suíço.
  3. Leilão de frete: Aqui, os dados entram em cena como um leiloeiro experiente, garantindo que o processo de leilão seja tão transparente quanto a água mineral e tão eficiente quanto um motor elétrico.
  4. Roteirização: Com os dados ao volante, a roteirização inteligente se torna uma viagem de primeira classe, escolhendo rotas que economizam não apenas tempo, mas também o bolso.
  5. Emissão de documentação fiscal: Os dados são o super-herói burocrático que luta contra o vilão da papelada, agilizando a emissão e gestão de documentos fiscais com a destreza de um ninja.
  6. Auditoria de custos de transportes: Armados com dados, os gestores podem mergulhar nas profundezas dos custos de transporte como um submarino em busca de tesouros escondidos de economia.
  7. Torre de Controle (Track and Trace): A visibilidade em tempo real das cargas é como ter um GPS para o Papai Noel na véspera de Natal. Graças à inteligência de dados, sabemos exatamente onde estão nossos “presentes”.
  8. Comprovação de entregas: Com os dados em mãos, confirmar entregas é tão satisfatório quanto marcar ‘concluído’ em uma lista de tarefas.
  9. Logística Reversa: A inteligência de dados aqui é como um guia turístico para produtos em viagem de volta, garantindo que as devoluções e trocas sejam tão eficientes quanto uma viagem de ida.

Com essas ações como parte integrante da estratégia, e pavimentadas por um Sistema de Gerenciamento de Transporte (TMS) robusto, as empresas podem não apenas enfrentar os desafios atuais, mas também se destacar na logística de transportes.

O TMS, nesse contexto, não é apenas uma ferramenta, mas o alicerce sobre o qual se constrói um serviço ao cliente excepcional, equilibrando o custo de servir com um nível de serviço que não apenas satisfaz, mas encanta e fideliza.

O FUTURO DA LOGÍSTICA E OS DESAFIOS DA REVOLUÇÃO 5.0

Se a logística de transportes fosse um filme de ficção científica, estaríamos apenas no começo da sequência de ação. A Revolução 5.0 é o mais novo blockbuster, estrelando a Inteligência Artificial (IA) como a heroína que promete salvar o dia.

Com a IA no papel principal, podemos esperar um espetáculo de automação avançada, previsões dignas de Nostradamus e otimização de rotas que farão o Waze parecer um mapa de papel.

A colaboração entre humanos e máquinas será tão harmoniosa quanto um dueto entre Tony Stark e Jarvis. Juntos, eles criarão uma experiência do cliente tão rica que fará a Amazon parecer uma loja de conveniência.

As operações serão tão eficientes que os drones de entrega poderão tirar uma soneca no meio do caminho.

Os desafios? Ah, eles serão como os vilões de filmes que nunca desistem.

Integrar novas tecnologias será como tentar ensinar seu avô a usar o Snapchat, a proteção de dados será como guardar um segredo em uma casa cheia de papagaios tagarelas e adaptar-se a um ambiente de negócios em constante mudança será como surfar em uma piscina de ondas sem cair. Mas não tema, pois o potencial para inovação e melhoria é tão imenso quanto o universo Marvel.

Estamos à beira de uma era de logística mais inteligente e conectada, onde cada pacote terá sua própria história épica de aventura, enfrentando desafios e chegando triunfante ao seu destino final.

Então, apertem os cintos e preparem-se para a decolagem, porque a Logística 5.0 está pronta para levar todos nós a uma jornada rumo ao futuro. Talvez até encontremos alguns extraterrestres amigáveis pelo caminho — quem sabe?

Fonte: “O impacto revolucionário do TMS na logística (mundologistica.com.br)

Total Express aumenta abrangência para 4 mil cidades no Brasil e inicia operação em Roraima

Dentre as novas cidades atendidas estão Boa Vista, outras 14 cidades de Roraima, além de 163 cidades em outros 12 estados.

A Total Express anunciou a marca de 4 mil cidades atendidas no país. Em abril, a companhia incluiu 178 cidades na malha de atendimento do e-commerce, sendo 15 em Roraima. Nos últimos 6 anos, a Total Express mais do que dobrou a capilaridade no território brasileiro, alcançando 97% do potencial de consumo nacional.

Dentre as novas cidades atendidas estão Boa Vista, Bonfim, Caracaraí, Canta, Normandia, Caroebe, Iracema, Uiramutã, Pacaraima, Mucajaí, Rorainópolis São João da Baliza e São Luiz, em Roraima, além de outras 163 cidades em todas as regiões do Brasil, como Altamira, no Pará, Alcinópolis, no Mato Grosso do Sul, Formoso, em Goiás e Jari, no Rio Grande do Sul.

De acordo com o diretor de Rede da Total Express, o anúncio da ampliação geográfica da operação acompanha a evolução do e-commerce e o aumento de clientes nesta modalidade de compras.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2019, antes da pandemia, o varejo digital possuía cerca de 68 milhões de adeptos. De lá para cá, quase 20 milhões de compradores se somaram à modalidade, chegando a 87,8 milhões em 2023, um salto expressivo de 29,1%. Em 2026, a estimativa do mercado é que o número de consumidores deve alcançar a marca de 100 milhões.

Em comunicado, a companhia afirmou que a Total Express entrega diariamente mais de 1 milhão de volumes em todo o Brasil. “As soluções da empresa vão desde o Transporte Aéreo de Cargas que atende empresas de todos os portes, além do e-TOTAL, solução de frete sem volume mínimo; Total Fulfillment, que atua desde o recebimento até a entrega final com gestão de armazenagem, separação, embalagem e transporte”, afirmou a companhia em comunicado.

Fonte: “Total Express aumenta abrangência para 4 mil cidades no país (mundologistica.com.br)

MIRA Transportes investe R$ 2 milhões e entra no setor aéreo para serviços de entrega

Em comunicado, empresa anunciou que espera crescer 15% em 2024; serviço é oferecido para o transporte de cargas de alto valor agregado.

O MIRA Transportes investiu R$ 2 milhões para iniciar operações no setor aéreo para todo o Brasil, utilizando as estruturas dos aeroportos do país. O serviço é oferecido para o transporte de cargas de alto valor agregado, além daquelas que não podem ficar por muito tempo rodando nas estradas, por serem perecíveis ou precisarem de refrigeração a todo o momento.

Segundo o diretor Geral do MIRA Transportes, Roberto Mira Junior, alguns clientes estavam necessitando deste tipo de serviço, o que fez com que o grupo passasse a entender o funcionamento do transporte aéreo de cargas no Brasil.

“Agora, não dependemos apenas de nossas filiais para conseguir fazer as entregas. Utilizamos as estruturas dos aeroportos de todo o Brasil para levar as cargas até os seus destinos em uma questão de horas”, relatou.

Em comunicado, a companhia disse que destinou uma equipe voltada para o setor aéreo, para executarem a logística necessária. Nos aeroportos, a empresa conta com parceiros para pegar as cargas e levá-las até os clientes.

“Existe uma carência grande no mercado com relação à performance das entregas. Temos clientes que estavam demandando entregas em regiões onde não temos operações no sistema rodoviário, o que nos fez pensar em investir no aéreo”, complementou o diretor.

INVESTIMENTOS E CRESCIMENTO

De acordo com o executivo, a empresa espera crescer 15% em 2024. “Apesar dos constantes desafios que envolvem o setor de Transportes e Logística, estamos conseguindo aumentar a nossa capacidade de atendimento dos nossos clientes e buscando novos, além de novas contratações, com profissionais qualificados para nos ajudar neste momento de crescimento”, disse Roberto Mira Junior.

Fonte: “MIRA Transportes investe R$ 2 milhões e entra no setor aéreo (mundologistica.com.br)

Qual a fórmula para que o setor logístico tenha mais eficiência?

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, a boa performance do setor dependerá de redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

A baixa produtividade é um dos maiores — se não o principal — entraves para o crescimento sustentável do Brasil. O setor logístico é um grande exemplo dessa ineficiência.

No Brasil, os custos logísticos saltaram de 12,3% do PIB em 2017, para 13,7%, em 2022. Na comparação com países desenvolvidos, o Brasil perde feio: nos Estados Unidos, o custo logístico não passa de 8%, segundo levantamento do Instituto de Logística e Supply Chain (ILOS).

Com custos elevados, o setor acaba sendo um entrave para nosso crescimento sustentável e mais um ponto negativo do famoso “Custo Brasil.”

A conta pesa para embarcadores, operadores logísticos, transportadores, distribuidores, varejistas e consumidores. Os gargalos logísticos brasileiros elevam o custo final dos produtos em até 8%.

Soma-se a elevada fatia do peso dos combustíveis no custo total, o custo de produção e manutenção de estoques e a pouca infraestrutura nas rodovias. Enquanto esses problemas persistirem, associados à alta carga tributária e ao excesso de burocracia, a aposta mais adequada para o setor está na tecnologia.

Apesar de 2024 estar se desenhando como um ano promissor na economia, especialmente com a queda dos juros e um crescimento econômico acima do esperado, a boa performance do setor dependerá da superação de três grandes desafios: redução de custos, melhora de níveis de serviço e operações mais sustentáveis.

CRESCER MAIS GASTANDO MENOS

A produtividade no setor de transportes no Brasil equivale a cerca de um quinto do sistema logístico norte-americano, aponta a Confederação Nacional dos Transportes (CNT). Mas esse problema está longe de ser o único — toda a cadeia logística enfrenta gargalos.

A gestão de pátios e de armazéns tem entraves que comprometem o fluxo das operações, resultando em problemas na ponta — atrasos na entrega e insatisfação dos clientes.

Para crescer mais gastando menos é fundamental melhorar a eficiência end-to-end, não apenas da porta para dentro, mas automatizando a relação com os diferentes stakeholders da cadeia de Supply Chain.

Uma pesquisa recente revela que, no Brasil, 42,9% das empresas contam com três ou mais softwares de gestão logística e 71,5% fazem investimentos em tecnologia. Ainda é muito pouco diante de um cenário tão complexo.

Para Vasco Oliveira, fundador e CEO da nstech — maior plataforma Open Logistics do mundo —, a redução dos custos na logística requer a consolidação dos sistemas de gerenciamento de transporte e de armazéns, como o TMS (Transportation Management System) e o YMS (Yard Management System).

“Reduzir custos, melhorar a produtividade e evitar danos ao meio ambiente só é viável com tecnologias que agilizem os processos de carga e descarga para melhorar a gestão e a segurança das viagens,” disse Vasco Oliveira, executivo com mais de 26 anos de experiência em Supply Chain e ex-presidente da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL).

O PODER DA INTEGRAÇÃO: SOLUÇÕES PARA GESTÃO LOGÍSTICA

Ferramenta completa para a gestão de transportes, o TMS tem funcionalidades para embarcadores e transportadores. Já a gestão, controle de acesso e automação de pátios e terminais são feitos perfeitamente por um sistema YMS.

TMS EMBARCADOR

O TMS integrado end-to-end para grandes embarcadores da nstech é o único com emissão automatizada de documentos, oferta de cargas, montagem, precificação e auditorias de frete, agendamento de entregas e coletas, roteirização, gestão de pátrio e acompanhamento das entregas num só lugar.

O TMS embarcador acaba sendo uma pré-condição para uma torre de controle moderna e online.

TMS TRANSPORTADOR

Para o transportador, o TMS é ferramenta principal e imprescindível. Além de centralizar os processos, oferece ampla visibilidade e controle, facilitando a tomada de decisão. Outra vantagem é a segurança de dados e a gestão total das viagens.

No Brasil, cerca de 40% da frota circula vazia, o que gera custos adicionais e impacta na rentabilidade.

“Desde que adotou o TMS da nstech, a Motz Transportadora Digital potencializou a receita, passou a gerenciar melhor seus processos e a emitir a documentação de transporte de forma muito mais integrada e ágil. Em média, são 50 mil documentos emitidos por mês com uma equipe bem enxuta,” explicou Leopoldo Suarez, head de TMS para grandes prestadores de serviços logísticos da nstech.

YMS PARA PÁTIOS E ARMAZÉNS

Considerada uma revolução na gestão de áreas de manobra e pátios de armazenamento, o YMS é essencial para as operações diárias de armazéns. Com a ferramenta, a Citrosuco, uma das maiores empresas de suco de laranja do mundo, conseguiu reduzir em 25% o tempo médio de permanência dos veículos em operação, e aumentou de 38% para 98% do índice de pontualidade na operação.

A solução da nstech aumenta a previsibilidade e a autonomia, faz o planejamento das operações com base nas programações de carga e descarga, eleva a transparência e gerencia a execução de cada processo com medição de tempos. Outras funcionalidades do YMS são o checklist do motorista, totem de autoatendimento para acesso dos veículos ao pátio e automação de gates.

Além disso, a plataforma verifica e garante a conformidade de cada etapa, eliminando trabalhos manuais e reduzindo custos drasticamente.

Fonte: “Qual a fórmula para o setor logístico ter mais eficiência? (mundologistica.com.br)

Intralogística aposta na tecnologia para mais performance

Investimento em softwares e aplicativos tem se mostrado como uma das opções mais vantajosas para o crescimento e aperfeiçoamento do setor.

Aumento da eficiência e performance juntamente com economia de recursos estão entre os principais desafios enfrentados no mundo corporativo. Na área da logística o cenário não é diferente. Por essa razão o crescimento do investimento em ferramentas tecnológicas para automação e gerenciamento de dados tem apresentado crescimento no setor.

De acordo com o “Raio X da Logística no Brasil – relatório 2023”, publicado pela Trackage, 42,9% das empresas investem em três ou mais softwares de tecnologia. Uma das áreas da logística que mais tem apresentado soluções tecnológicas na busca por eficiência e inovação é a intralogística, que consiste na parte interna da logística que abrange a gestão de armazenagem, estoque e outros aspectos como abordagens cruciais, que são fundamentais na otimização das operações.

Esse processo otimizado proporciona uma logística personalizada que vai além do enfoque comercial diário para contemplar uma visão mais abrangente. O diferencial dessa abordagem reside na personalização do projeto que está em execução, onde o entendimento do problema do cliente, a metodologia de execução e os resultados obtidos são essenciais.

“Essa abordagem tem repercussões significativas no ambiente de armazenamento, onde os investimentos e a atenção estão cada vez mais direcionados para os robôs inteligentes de intralogística. Além disso, fora do armazém, as plataformas de visibilidade de transporte podem aprimorar a colaboração entre expedidores, transportadoras e provedores de logística, oferecendo ideias sobre a atividade e a capacidade da transportadora”, informa Jazeel Santos, Diretor da Divisão Logística do Grupo GPS.

O executivo afirma que “a gestão de tarefas na logística personalizada é de extrema importância em todo processo, pois permite uma abordagem mais holística e eficaz na resolução dos desafios logísticos enfrentados pelos clientes”.

Ainda de acordo com Jazeel Santos “ter um software de gestão de tarefas para logística, torna o acompanhamento e as tomadas de decisões mais assertivas sendo a chave para agir no momento certo com o recurso correto”.

A intralogística concentra-se na gestão interna da movimentação de materiais dentro de instalações específicas, como fábricas, armazéns e centros de distribuição. Ela vai além do simples armazenamento, buscando otimizar todo o fluxo de distribuição física da cadeia de suprimentos.

Em relação específica sobre soluções tecnológicas, uma das opções que visa otimizar o processo dentro da intralogística é o GPS Vista. Trata-se de uma tecnologia que tem o objetivo de oferecer funcionalidades tanto on-line quanto off-line, integração com outras tecnologias e sistemas, controle de processos e transparência de dados.

No nível operacional, a ferramenta faz o acompanhamento em tempo real, seja por meio de aplicativo ou web. Já no plano tático, relatórios são gerados instantaneamente após a conclusão das tarefas. Por fim, no aspecto estratégico, painéis (dashboards) oferecem análises aprofundadas, medição de desempenho e produtividade.

Fonte: “Intralogística aposta na tecnologia para mais performance (folhavitoria.com.br)

 

 

Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte

O setor logístico está passando por uma transformação significativa ao integrar os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas operações de transporte de cargas. Essa mudança reflete um compromisso crescente com a sustentabilidade, incentivando práticas que visam reduzir o impacto ambiental, promover o bem-estar social e garantir uma governança transparente e responsável.

Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem crescido exponencialmente em todos os setores da economia global. De acordo com um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a demanda por práticas empresariais sustentáveis está em ascensão, com consumidores cada vez mais preocupados com o impacto ambiental e social das empresas. Nesse contexto, o setor de transporte de cargas não está apenas acompanhando a tendência, mas está liderando a mudança, integrando os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações.

A pressão para reduzir as emissões de carbono, minimizar o desperdício e promover práticas comerciais éticas está impulsionando empresas de logística a repensarem suas estratégias e adotarem medidas inovadoras para atender às demandas da sociedade e do meio ambiente. Um estudo publicado pela revista científica Nature Communications destaca a urgência de reduzir as emissões de carbono no setor de transporte para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

O compromisso com a sustentabilidade no transporte de cargas não é apenas uma escolha ética, mas tem se tornado uma necessidade urgente. Em uma entrevista recente à CNBC, o CEO Credit Suisse, Thomas Gottstein, afirmou que “a demanda que vemos – tanto de nossos clientes privados, mas também de clientes institucionais – por produtos compatíveis com ESG está sempre aumentando. É claramente visto como, também, uma oportunidade para melhorar os retornos”. Empresas líderes no setor estão reconhecendo a importância de reduzir sua emissão de carbono e estão implementando medidas concretas para alcançar essa meta.

Isso inclui a adoção de tecnologias de transporte mais eficientes, como veículos elétricos e híbridos, e o investimento em soluções de logística mais inteligentes que otimizam rotas e reduzem o consumo de combustível. Um estudo conduzido pela consultoria McKinsey & Company demonstrou que a adoção de veículos elétricos pode reduzir significativamente as emissões de carbono no setor de transporte de cargas.

Além das questões ambientais, o setor de transporte de cargas também está focado em criar um impacto social positivo. Isso envolve garantir condições de trabalho justas e seguras para os funcionários, promovendo a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização e colaborando com comunidades locais para minimizar os impactos negativos das operações logísticas.

A integridade e a transparência são fundamentais para a governança eficaz no setor logístico. Segundo pesquisas da consultoria ODATA, ela destaca a importância da transparência nas operações logísticas para construir a confiança dos stakeholders e fortalecer a reputação das empresas. As empresas estão adotando práticas de governança responsável que promovem a ética nos negócios, a conformidade regulatória e a prestação de contas aos stakeholders.

Isso inclui a implementação de políticas anticorrupção robustas e a divulgação transparente de informações relacionadas às práticas ESG. À medida que a consciência sobre as questões ESG continua a crescer, o setor logístico está se posicionando como um líder na busca por soluções sustentáveis. Empresas que priorizam a sustentabilidade estão não apenas protegendo o meio ambiente e promovendo o bem-estar social, mas também fortalecendo suas próprias operações e construindo relacionamentos mais sólidos com clientes, investidores e comunidades.

No Brasil a empresa C-Freight que atua no setor de transporte de cargas, ocupando a 22ª posição no ranking OTIs de 2023, tem procurado transformar o transporte de mercadorias, integrando os princípios ESG em todas as suas operações abrir o caminho para um futuro mais sustentável e responsável.

Segundo o Diretor Executivo da C-Freight, Lucas Morgado, ao adotarem uma abordagem centrada na sustentabilidade, a C-Freight não está apenas reduzindo o impacto ambiental, mas também fortalecendo a posição competitiva no mercado. Para ele, a inovação e a eficiência que acompanham a busca por práticas mais sustentáveis não só permitem atender às crescentes expectativas dos consumidores e reguladores, mas também capacitam a criar novas oportunidades de negócio e a atrair investidores alinhados com visão de longo prazo.

Lucas acrescenta: “acredito firmemente que a integração desses princípios em nossas operações não é apenas uma responsabilidade moral, mas também uma estratégia inteligente para garantir o sucesso a longo prazo da nossa empresa.”

Fonte: “Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte (folhavitoria.com.br)