Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil

Desempenho da chinesa no mercado americano – onde em menos de dois anos está atrás em downloads apenas da Amazon – mostra que o varejo brasileiro tem razões para se preocupar.

Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes que as plataformas cross-border que as antecederam.  

Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor.  

A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon.  

Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no quarto trimestre na comparação anual.  

Nos Estados Unidos, a popularidade já se traduziu num rouba monte de outras varejistas. Um estudo da Dollar General, rede de lojas americanas que vende variedades com foco em preço baixo, com 500 mil clientes constatou que seus gastos na Temu representaram, em média, 10% do total em dezembro, um aumento expressivo em relação ao patamar de 1% do ano anterior.

Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação – resumido no seu lema: “Juntos, mais economia e mais diversão”.  

Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, de itens de decoração e cozinha a roupas e eletrônicos, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. Para atingir preços tão baixos, a Temu usa ferramentas de inteligência artificial e conecta empresas de atacado diretamente com os consumidores finais, eliminando os intermediários. 

Além da estratégia de preços, a Temu lança mão de ferramentas de gamificação. Ao completar tarefas como determinado número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos que podem se traduzir, inclusive, em produtos que chegam a sair de graça. (Normalmente itens de baixo valor, que compensam o custo de aquisição do cliente.)   

Tudo isso se traduz em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein. É um apelo que vai além da geração Z e atrai também millenials e boomers.  

 “Apesar de o marketing pesado de influenciadores em mídia sociais da Temu ser conhecido por atingir principalmente consumidores mais jovens, a estratégia de preços baixos e os recursos viciantes de gamificação parecem ressoar também com usuários mais velhos”, escreveu a equipe de varejo do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), liderada por Luiz Guanais.  

A empresa tem investido pesado em campanhas – na Internet e fora dela, com anúncios inclusive no SuperBowl, que tem a maior audiência e o maior custo da indústria de publicidade do mundo. A despesa de marketing da Temu superou US$1,5 bilhão em 2023 e deve chegar a US$3 bilhões em 2024.   

 A empresa não divulga balanços em separado, mas o desempenho da Pinduduo dá pistas de como o modelo de ampara financeiramente. Nas contas do JP Morgan, a Temu ainda tem contribuição negativa para o resultado da controladora.  

Mas, após anos de gastos elevados na China para conquistar sua participação de mercado, a PDD se tornou lucrativa ao reduzir o custo de aquisição de clientes, gerar mais taxas de anúncios de sellers e entrar em categorias de margens mais altas.   

Resta saber se seu braço internacional vai seguir o mesmo caminho. Mas, ao que tudo indica, a segunda leva da invasão chinesa vem aí. 

Fonte: “Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil | Exame INsight | Exame

Raio-X do comércio eletrônico do Brasil em 2024

Saiba como os brasileiros compram pela internet: cenário atual do comércio eletrônico no Brasil, perfil do comprador online brasileiro, distribuição dos métodos de pagamento, dispositivos usados, categorias de produtos mais vendidos e principais lojas online.

O relatório consolidado pode ser acessado por meio do link a seguir:

https://radaric.correios.com.br/3d-flip-book/raio-x-do-comercio-eletronico-no-brasil-2024/

Com investimento de R$ 20 milhões, OPME Log mira expansão no interior de São Paulo

Novidades incluem nova unidade em Campinas, que contará inicialmente com dois veículos e projeção de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.

Em processo de expansão para atender a demanda na região de Campinas, a OPME Log anunciou investimento de R$ 20 milhões, que contempla o lançamento de uma unidade no município em março deste ano.

Segundo a empresa, Campinas se tornou um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D’or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir da unidade em São Paulo.

“A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades”, afirmou a empresa em comunicado à imprensa.

Quanto à frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos e projeção de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.

De acordo com a empresa, o investimento total para a implementação desta filial é próximo a R$ 1 milhão, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa.

Fonte: “OPME Log mira expansão no interior de São Paulo (mundologistica.com.br)

Suzano lança marketplace para empreendedores

Iniciativa chamada SupriJá conecta consumidores e comerciantes de médio e pequeno portes.

Um estudo global realizado pela Mirakl, plataforma SaaS de marketplace corporativo, revelou que nove a cada 10 entrevistados brasileiros preferem e-commerces que tenham marketplaces. De olho nesse mercado, a Suzano anunciou o lançamento de uma plataforma onlinevoltada para impulsionar as vendas de parceiros do segmento de materiais de escritório.

A primeira etapa do projeto envolve empreendedores e empreendedoras dos municípios paulistas de Santos e Sorocaba. “Essa solução foi criada pensando em manter os revendedores Suzano cada vez mais competitivos e, a partir disso, melhorar também a jornada de compra dos consumidores”, diz Francisco Zambon, Gerente de Marketplace na Suzano.

Chamada de SupriJá, a novidade foi desenvolvida com apoio de parceiros de tecnologia e é focada em clientes corporativos como escritórios de advocacia e contabilidade, escolas e consultórios médicos, entre outros. Na plataforma, essas empresas encontrarão atendimento personalizado, múltiplas cotações, rapidez na entrega, e um portfólio abrangente de produtos, que incluem produtos Suzano e todo portfólio de suprimentos de escritório.

Mercado cada vez mais ágil

“São empresas que muitas vezes atuam nesse mercado de material de escritório há muitos anos, são tradicionais em seus locais de comércio e reconhecidas pela vizinhança. Por isso, é importante estarem preparadas para atender um mercado cada vez mais digital e exigente. Convido todos a acessarem o suprija.com e conhecerem a nossa plataforma”, completa Zambon.

Os parceiros serão responsáveis pela gestão dos estoques, oferta de produtos e entrega dos materiais aos clientes, contando com o suporte do marketplace para essa gestão.

A escolha de atuação da plataforma considera o volume de comerciantes especializados em materiais de escritório nas respectivas localidades, a facilidade logística e de distribuição, além da base consolidada de clientes papeleiros da Suzano nessas regiões. É o caso da Roma Distribuidora, de Sorocaba, parceira da Suzano há cerca de 20 anos e uma das revendas que trabalhará com a plataforma SupriJá.

“Com mais de 35 anos de experiência no ramo, trabalhando com preços competitivos, essa plataforma será fundamental para colaborar no processo de modernização digital do nosso negócio. Com essa parceria, seremos capazes de atender uma ampla gama de mercados, oferecer uma variedade ainda maior de produtos, complementando os já presentes em nosso portfólio, e abrangendo entregas em Sorocaba e municípios próximos de forma mais ágil e precisa”, afirma Luiz Oliveira, sócio-proprietário da Roma Distribuidora.

A SupriJá pretende expandir seus serviços para outros municípios paulistas durante o ano de 2024. Esta iniciativa está alinhada à jornada da Unidade de Papel e Embalagem da Suzano, que vem se aproximando dos seus parceiros para proporcionar aos clientes do segmento uma experiência mais digital e ágil.

Fonte: “Suzano lança marketplace para empreendedores (consumidormoderno.com.br)

Gigante do comércio eletrônico, Shopee investe em novo centro logístico em SC

Em todo o Brasil, são mais de 100 hubs e nove centros de distribuição.

Sem alarde, a Shopee está ampliando sua atuação em Blumenau e região. A gigante global do comércio eletrônico alugou um novo galpão na cidade. O espaço vai operar como um hub logístico, local que na prática funciona como um centro de distribuição de mercadorias.

O local exato desta nova estrutura ainda é mantido sob sigilo por questões estratégicas, mas conforme a NSC Total apurou, o imóvel fica no bairro Itoupavazinha, próximo da BR-470. O espaço é maior do que o galpão ocupado pela empresa hoje na cidade.

Procurada, a Shopee confirmou que está mudando a operação do hub logístico que já existe em Blumenau. “A substituição do espaço acontece para levar ainda mais agilidade na coleta dos pedidos para vendedores e para atender ainda mais consumidores”, disse a empresa em nota enviada à NSC.

Além dessa unidade, a empresa tem outros cinco hubs em Santa Catarina localizados em Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joinville e São José. Só na região Sul, são 19 hubs e um centro de distribuição no modelo cross docking (modalidade que dispensa a necessidade de estoque) na região metropolitana de Curitiba (PR).

Em todo o Brasil, são mais de 100 hubs e nove centros de distribuição para atender exclusivamente a pedidos de vendedores brasileiros.

Fonte: “Gigante do comércio eletrônico, Shopee investe em novo centro logístico em SC – Éder Luiz Notícias (ederluiz.com.vc)

GoodStorage inaugura 6º Park Logístico para locação em São Paulo

O Park Vila Anastácio comporta até 16 empresas e é distribuído em 21.500m2

A GoodStorage inaugurou seu 6º park logístico para locação. Com galpões urbanos de 1.500m² a 22.250m², o Park Vila Anastácio está localizado a 300 metros da Marginal Tietê e a 500 metros da estação Domingos de Moraes, da Linha 8 Rubi da CPTM.

Ao ampliar a oferta de espaços em São Paulo, a GoodStorage tem a intenção de apoiar as empresas que buscam otimizar rotas, reduzir custos e melhorar a eficiência da cadeia logística de entrega e logística reversa. Os empreendimentos da GoodStorage estão presentes em regiões estratégicas da cidade, o que permite apoio aos desafios da logística de última milha (last mmile).

“Esse foi o terceiro park logístico que inauguramos em 2023. A previsão é ainda contar com mais uma unidade, o que reforça o nosso crescimento. Com ele, queremos engajar a logística verde em São Paulo”, conta Thiago Cordeiro, CEO da GoodStorage.

O empreendimento é o primeiro da marca a contar com o selo LEED, certificação para construções sustentáveis concedida pela organização não governamental United States Green Building Council.

“A GoodStorage tem como objetivo principal, além de investir na mobilidade urbana, colaborar para que São Paulo se torne uma cidade inteligente e mais sustentável. Nessa busca, temos investido cada vez mais em construções mais limpas e com impacto ambiental mínimo”, explica o CEO.

O Park Vila Anastácio comporta até 16 empresas e é distribuído em 21.500m2. O espaço oferece uma área ampla para a manobra de caminhões de grande porta, docas, segurança com portaria blindada, controle de acesso e monitoramento 24h, refeitório, área de convivência para funcionários, iluminação em LED e gerador para as áreas comuns.

Fonte: “GoodStorage inaugura 6º Park Logístico para locação em São Paulo – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

 

Desafios comuns que impactam a entrega de produtos de PMEs

As vendas online estão em um período forte de ascensão nos últimos anos. E, por isso, cada vez mais pessoas estão se interessando por esse tipo de empreendimento. Porém, é necessário se atentar a alguns desafios que podem surgir no meio do caminho.

Superar os desafios da entrega de produtos, por exemplo, ajuda a impulsionar as vendas online, evitando que outras etapas da gestão fiquem sobrecarregadas. Quando essa área não flui bem, podem ocorrer uma série de problemas e, inclusive, atrapalhar as vendas e geração de resultados positivos.

Estes são os principais desafios enfrentados pelos gestores de varejo online e dicas de como lidar com eles.

Flexibilidade de entrega

Prazo de entrega não é apenas um mero detalhe para o cliente, mas sim um critério, muitas vezes, que pode ser determinante para a escolha de compra de uma loja online ou não. Em muitos casos, ele pode até investir um valor maior, se o produto chegar a tempo para sua necessidade.

Para atender diferentes perfis de públicos e conseguir ter uma melhor gestão das entregas, um dos desafios é proporcionar flexibilidade no processo. Estar atento a isso é fundamental, para evitar gargalos que podem gerar um efeito dominó e atrapalhar entregas futuras.

Da mesma forma, outro desafio importante é, no processo de flexibilidade, conseguir contar com a combinação de entrega ágil e em horário conveniente. Isso porque, segundo estudo da Capgemini Research Institute, 73% dos consumidores consideram mais importante terem um horário mais flexível (ou seja, quando há alguém na residência para receber) do que agilidade.

Garantir maior flexibilidade logística passa, também, por ter um bom parceiro logístico, que consiga atender às demandas, inclusive quando há necessidade de contar com entregas urgentes (por exemplo, nos casos de Same Day Delivery).

Outra forma de garantir que a encomenda seja recebida no dia e horário preferidos pelos consumidores é contar com a modalidade PUDO, onde o dono de e-commerce pode deixar a encomenda em um ponto estratégico e o consumidor pode retirar no ponto mais próximo da sua casa e em horários mais flexíveis. Pensando nisso, a Total Express criou o Total Points que conta com mais de 200 pontos espalhados pelo país e permite a flexibilidade para entregar e receber encomendas.

Custo-benefício

Outro desafio é conseguir gerar melhores resultados na entrega dos produtos com eficiência, evitando o aumento dos custos envolvidos. Isso porque o aumento do investimento para otimização das entregas pode comprometer a margem de lucro do e-commerce.

E para empresas menores, essa diferença pode fazer uma diferença muito mais significativa, impactando consideravelmente o fluxo de caixa. Ao mesmo tempo, escolher um parceiro logístico pelo menor preço, pode sair caro, com problemas gerados por atrasos, experiências ruins de entrega e prejuízos por avarias e perdas de produtos no processo logístico.

Por isso, é importante buscar uma parceira logística de qualidade, que ofereça preços competitivos, com bons benefícios, proporcionando entregas de qualidade.

Pouco controle do estoque

A cadeia logística está toda interligada: um problema que ocorre em uma parte, impacta direta e indiretamente todo o ciclo e proporciona uma série de problemas graves. É o que acontece quando não há um bom controle de estoque, prejudicando as entregas.

Por exemplo, se os dados de inventário não estão atualizados e completos, pode ser que uma venda seja realizada, mas não há o item em pronta-entrega no estoque para isso. Isso pode gerar atrasos ou até mesmo gerar cancelamentos de pedidos, quando o tempo de reposição for muito alto e muito acima do tempo de entrega máximo oferecido ao cliente.

A necessidade de reposição urgente pode gerar custos altos e diminuir a margem de lucro na venda de um item ou, em alguns casos, até mesmo ser um prejuízo que a empresa arca para não deixar o cliente na mão.

Para superar esse desafio e ter melhores resultados, é importante ter soluções integradas, que proporcionem uma melhor gestão da cadeia produtiva.

Um exemplo de software que poderá ser um grande aliado é o Total Fulfillment, solução que ajuda desde o processo de armazenagem correto no armazém, controle de estoque, separação, embalagem e transporte, permitindo o foco nas vendas, com o restante ficando a cargo da Total Express.

Uso de diversas ferramentas

Trazer a transformação digital para o e-commerce leva, também, a trazer soluções de gestão, como os ERPs, para conseguir fazer um gerenciamento completo e integrado do negócio.

Porém, muitas vezes, são implementadas diferentes soluções que não dialogam entre si e geram fortes gargalos. Por exemplo, ter uma solução para o controle de inventário e outra para controle de entregas pode gerar confusões, caso tenha alguma falha nas passagens de informações entre eles.

Quando um sistema ERP único é utilizado, falhas deste tipo têm menos chances de ocorrerem em processos manuais. E, além disso, é possível ter maior comodidade na gestão dos processos internos, já que todas as informações estão em um mesmo local.

Isso facilita, também, as trocas de informação com o operador logístico, que também receberá todas as informações a partir de uma única plataforma. Com isso, o negócio terá um melhor controle, sem lacunas e falhas manuais.

Além disso, este pode ser um ponto de destaque da empresa, já que será possível disponibilizar mais pessoas dos times para atuarem com promoção da experiência do cliente e personalização. Com isso, aumenta-se a satisfação e os clientes são fidelizados mais facilmente.

Hoje os donos de e-commerce estão em busca de aumentar as movimentações de vendas online. Porém, não basta apenas olhar para as questões relacionadas com qualidade do produto, mas também ter uma entrega eficiente e que encante o cliente.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/desafios-impactam-entrega-de-produtos-de-pmes”

BBM reorganiza passivo e aposta em especialização para crescer em 2024

Operador renegociou R$ 189 milhões em dívidas e deixa casa em ordem para buscar crescimento real de 15% nas receitas.

A BBM Logística, terceiro maior operador do país, reorganizou suas dívidas para buscar um crescimento de dois dígitos acima da inflação neste ano, ao mesmo tempo em que irá reduzir custos por meio da eficiência, projeta Antonio Wrobleski, CEO da companhia.

Para alcançar essa combinação tão almejada por qualquer executivo, Wrobleski acredita que a especialização em alguns segmentos da economia, como florestal, setor calçadista e e-commerce, bem como uma atuação comercial e de marketing mais firme para buscar o cross-selling em sua carteira de clientes, são algumas iniciativas que podem fazer a diferença.

A BBM, que disputa mercado com a líder JSL, tem em sua lista de clientes empresas como Klabin, Amazon, CMPC e Grendene – a Translovato, empresa que faz parte do grupo, é uma das maiores transportadoras de calçados do país.

“Ano passado começamos a provocar nossos chefes de BUs [unidades de negócio, em inglês] para estimular essas vendas cruzadas. Começamos com um objetivo baixo, de R$ 10 milhões em receitas novas. Em dois meses, já havíamos conquistado R$ 20 milhões”, exemplifica Antonio Wrobleski, em conversa com o IM Business.

A BBM espera um crescimento real de 15% em receita e de redução de 10% nas despesas, por meio de maior digitalização e eficiência em sua operação. Para permitir projeções tão otimistas para 2024, a empresa precisou sentar com os credores de sua terceira emissão de debêntures para negociar um waiver para não ter o vencimento da dívida, estimada em R$ 189 milhões, antecipado por conta de não ter cumprido um dos covenants da operação.

Com apoio de 100% dos credores, a companhia alongou o prazo de vencimento do grosso da dívida em dois anos, de 2026 para 2028. Na prática, a nova debênture desdobra a antiga série única em outras duas, uma de R$ 30 milhões no fim de 2026 e outra R$ 150 milhões no encerramento de 2028 sob novos convenants.

“Essa renegociação das debêntures representa um passo importante e estratégico para alavancarmos o crescimento da BBM de forma sustentável. Podemos começar 2024 sem nenhuma preocupação com endividamento”, acrescenta Wrobleski.

Outra iniciativa para evitar queima de caixa foram as renegociações de contratos com clientes. Com o aumento no custo do diesel, a parcela do combustível no custo da companhia saiu da faixa de 40% para cerca de 55%, tornando os acordos anteriores defasados. “Nós abrimos mão de cerca de 15% dos nossos contratos, foi o melhor caminho para queimar recursos”, reforça o executivo.

Para o longo prazo, a BBM Logística, que tem registro categoria A na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), diz que uma oferta pública inicial (IPO, em inglês) pode ser uma alternativa, bem como sua volta aos M&As. Para o CEO, tudo vai depender dos valuations do setor daqui para frente. “Hoje as empresas do setor estão negociando a um múltiplo de 4 vezes a receita – antes, era numa faixa de 8 vezes, em linha com o exterior”, lembra Wrobleski.

No balanço mais recente da BBM, do trimestre encerrado em junho de 2023, a empresa apresentou receita líquida de R$ 380,4 milhões, com prejuízo líquido de R$ 39 milhões, com Ebitda de R$ 39,4 milhões e margem de 10,4%.

‘https://www.infomoney.com.br/business/bbm-reorganiza-passivo-e-aposta-em-especializacao-para-crescer-em-2024/

Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa

Um levantamento do indicador IBEVAR – FIA Business School mostra que as vendas de varejo seguem trajetória de queda no primeiro trimestre de 2024. No conceito restrito, que exclui material de construção e veículos, a queda estimada é de 0,2%. Incluindo todos os segmentos, o recuo é mais pronunciado e chega a 2%.

Tal previsão é compreensível, uma vez que os juros devem continuar altos, apesar das reduções esperadas para este ano. Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, “há um efeito negativo espalhado no varejo. Dos 13 segmentos avaliados, 8 mostram queda das vendas no primeiro trimestre de 2024”.

Segmentos em queda

De acordo com o indicador, alguns segmentos terão queda ainda nesse início de ano. São eles:

– livros e papelaria (-10,4%);

– vestuário e tecidos (-7,4%);

– móveis e eletrodomésticos (-6,8%);

– artigos de uso pessoal (-4,9%);

– veículos (-3,8%);

– e material de construção (-0,7%).

Para os segmentos de material de escritório, combustíveis e alimentos e bebidas, registrou-se estabilidade.

Segmentos em alta

Taxas de crescimento em alta foram identificadas apenas para os segmentos de hipermercados e supermercados (1,5%) e artigos farmacêuticos (0,6%).

Fonte: “Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Transformando a Logística em Negócios: o crescimento do Grupo Intelipost em 2023

Em 2023, não faltaram conquistas para o Grupo Intelipost. Mais uma vez foram alcançados resultados extraordinários que reforçaram a posição do Grupo como líder em tecnologia para logística. Para acompanhar mais um ano de muitas mudanças para o varejo e suprir a necessidade de revolução do setor, o Grupo tem investido fortemente em tecnologia e inovação.

Juntos para transformar a logística em negócios através de tecnologia e dados

Esse foi o mote do ano para o Grupo Intelipost, que hoje já é responsável pelo maior tráfego logístico agnóstico do e-commerce brasileiro, transacionando mais de R$50 bilhões, entre eles grandes contas como Alpargatas, Amaro, Arezzo, Fini, Leroy Merlin, Petlove, Sephora, Evino e Fisia – distribuidora oficial da Nike no Brasil.

Atualmente a plataforma SaaS de gestão de entregas da Intelipost transaciona 50% do market share no mercado Enterprise de e-commerce. Não é à toa que grandes marcas preferem a tecnologia Intelipost, afinal, robustez e escalabilidade são cruciais para o segmento Enterprise.

Somente em 2023 foram mais de 130 novos clientes e mais de 400 novos negócios, gerando mais de 10 bilhões de cotações somente no TMS Intelipost. O resultado disso foi o desenvolvimento de mais de 180 novas features ao longo do ano de 2023.

Além disso, neste ano nos tornamos a única empresa brasileira a entrar no quadrante de soluções de frete da Alcott Global, que fornece soluções de Executive Search para as principais empresas do mundo em comércio eletrônico, cadeia de suprimentos, logística e tecnologia em transporte.

À medida que celebramos essas conquistas, o Grupo Intelipost renova seu compromisso com a inovação contínua e a busca pela excelência na logística com a tecnologia para a entrega perfeita.

Este é apenas o começo de uma jornada que visa moldar o futuro do setor, e o Grupo Intelipost convida a todos a conhecerem de perto as inovações que estão transformando a logística em negócios reais.

Tecnologia de frete Intelipost

A Intelipost apresenta a maior diversidade de opções de frete do mercado, com regras de frete baseadas em critérios como estado, CEP, região, áreas especiais, canais de vendas, categoria de produtos, peso cubado, entre outros. São mais de 300 combinações de frete para viabilizar a estratégia comercial de grandes empresas.

O propósito do Grupo Intelipost é atender aos desejos dos clientes para oferecer uma entrega rápida e eficiente, como também aos dos milhões de consumidores que anseiam por suas encomendas. O Grupo une inteligência e tecnologia para criar soluções que conectam empresas e pessoas a uma gestão de frete de alta performance.

A Intelipost simplifica as operações logísticas de seus clientes, otimizando a jornada do consumidor com a melhor tecnologia para a experiência de entrega perfeita.

Fonte: “Transformando a Logística em Negócios: o crescimento do Grupo Intelipost em 2023 – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)”