Grupo Muffatto aumenta em 50% volume diário de entregas com apoio de solução da Tempo Certo

De acordo com a empresa, sistema YMS trouxe mais organização para os atacarejos e CDs do grupo; tempo médio para entregas caiu de 5 para 2 horas após a adoção da solução

 

Em parceria com a Tempo Certo, o Grupo Muffatto adotou uma solução YMS que proporciona o agendamento prévio da rotina de recebimentos, conferência antecipada de notas fiscais e maior controle do dia a dia nas docas. Segundo a empresa, a combinação de otimização interna com a tecnologia fez com que o volume passasse de 80 para 120 entregas diárias, entre carros, carretas e outros veículos.

Entre os ganhos, estão o aumento do volume diário de entregas recebidas nos pontos de atacarejo do grupo. “Nosso desejo é chegar a 180 entregas ao dia e com a solução da Tempo Certo passamos a ter mais visibilidade sobre a rotina dos pátios. Acompanhamos desde o agendamento até a chegada, descarga e saída de cada caminhão, identificando e tratando gargalos para mais eficiência no processo”, destacou Igor Gonçalves Novais, Supply Manager da companhia.

O tempo médio de entrega de cada veículo, após a implantação do sistema, caiu de 5 para duas horas. “Agora temos entregas fixas, além de agendamentos prévios muito mais eficientes. Ao agendar, o fornecedor já envia antecipadamente a nota fiscal do produto, que pode ser conferida previamente, evitando a necessidade de ajustar erros na hora em que o caminhão está no ponto de descarga. Assim, tratamos divergências e otimizamos todo o processo”, reforçou o executivo.

Atualmente, a solução da Tempo Certo é utilizada em duas lojas de atacarejo e mais seis centros de distribuição do Grupo Muffato, que deve expandir o uso da tecnologia para novos pontos que serão abertos, especialmente na capital paulista. São mais de mil fornecedores que realizam entregas nestes locais.

Marcelo Sardagna, CEO da Tempo Certo, explicou que o sistema tem como diferencial um dashboard intuitivo que facilita a tomada de decisão no setor de logística do varejo. “A companhia tem visibilidade sobre a sua agenda de recebimentos, pode tratar qualquer inconsistência, visualizar particularidades de alguns fornecedores e ainda garantir que não haja erros de entrega com a conferência antecipada das notas”, enfatizou.

Prime Day: além de Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu e Shein têm descontos de até 85%

Varejistas aproveitam intervalo de datas promocionais para ofertas especiais

O mês de julho, embora seja de férias escolares, funciona no varejo como um intervalo de datas promocionais — depois do dia do consumidor, dia das mães, dia dos namorados e antes do das crianças, Black Friday e Natal, por exemplo, que acontecem no segundo semestre.

Para aproveitar essa brecha de calendário, as varejistas promovem eventos para manterem as vendas aquecidas. A Amazon vai promover seu já conhecido evento exclusivo para membros do serviço Prime, conhecido como “Prime Day”, entre amanhã (11) e quarta-feira (12).

Por um período, a Amazon teve essa data “só para ela”, atendendo exclusivamente seus assinantes. No Brasil será a quarta edição da campanha promocional.

Outras varejistas, porém, ocuparam rapidamente o espaço de competição com a americana: Mercado Livre, Shopee, Shein e Magazine Luiza estão com promoções em andamento de até 85% e ampliadas para todos os clientes.

Confira, por empresa, os destaques das promoções em julho:

Prime Day, Amazon

O Prime é uma assinatura, concorrente de Netflix, GloboPlay, que custa R$ 14,90 por mês e oferece, além do acesso a filmes e séries, frete grátis, plataforma de música, livros e jogos, entre outros benefícios.

O Prime Day oferece descontos exclusivos para seus assinantes. Esta é a oitava edição no mundo, e a quarta no Brasil.

Serão milhares de produtos com promoções que podem passar dos 60% aos clientes do serviço, que chegou ao país em setembro de 2019.

A empresa está fazendo um “esquenta Prime Day” com descontos menores que já estão valendo nesta semana antecipando a data oficial da campanha.

Descontaço, Mercado Livre

O Mercado Livre está oferecendo mais de R$26 milhões em descontos até 16 de julho. A campanha reúne milhares de produtos com até 70% de desconto, frete grátis em alguns produtos, e parcelamento em 12 vezes sem juros.

Entre as categorias que recebem descontos estão: as linhas de eletrodomésticos, casa e decoração, celulares, televisores, informática e moda e beleza, entre outros.

Durante o “Descontaço”, os consumidores terão acesso a ofertas-relâmpago, que serão disponibilizadas a qualquer momento na plataforma, e cupons de descontos.

Seguindo a mesma estratégia da Amazon, os assinantes do Nível 6, programa de fidelidade do Mercado Livre, também terão cupons e condições exclusivas. Para os clientes que ainda não são assinantes e querem aproveitar os benefícios do programa, a assinatura na plataforma estará com 45% de desconto, por apenas R$9,90 no primeiro mês durante a campanha promocional.

O Nível 6 dá acesso a vantagens como frete grátis** nas compras a partir de R$79 e envios rápidos em milhares de produtos, além de acesso ao conteúdo das plataformas de streaming Disney+ e Star+, e descontos especiais para acesso aos streamings HBOMax, Paramount+, Deezer e Lionsgate.

Liquida de Milhões, Magalu

O Magazine Luiza está oferecendo R$ 50 milhões em descontos até o dia 13 de julho. A empresa não divulgou um desconto máximo.

Entre as categorias participantes estão: eletrodomésticos, móveis, esporte, games, livros, casa e construção, moda, mercado, entre outros.

7.7 da Shopee

A Shopee, por sua vez, promove o 7.7 Aniversário Shopee em comemoração aos 3 anos de vendedores brasileiros na plataforma.

Serão disponibilizados R$ 7 milhões em vouchers de descontos, assim como cupons adicionais de frete grátis para compras a partir de R$ 10, além de ofertas de 20% a 50%. A plataforma também irá sortear 1 ano de Shopee Grátis para sete pessoas. As promoções vão até dia 10 de julho.

Entre as categorias da promoção estão: casa e decoração, beleza, roupas, computadores, alimentos, sapatos, celulares, entre outras.

Double Date, Shein

A Shein também está ofertando promoções com até 85% de desconto. A empresa está com ofertas especiais até esta segunda (10) para a double date do mês.

A campanha abrange um catálogo diverso com descontos tanto em produtos de crossborder como de marketplace e fabricação brasileira. São milhares de produtos em vestuário feminino, masculino, kids e plus size, cama, mesa e banho, acessórios, eletrônicos e materiais de escritório e organização, entre outros.

Como escolher fornecedores e parceiros logísticos adequados

A gestão do trabalho em logística demanda atenção, pois a falta de eficiência pode impactar na satisfação do consumidor final. Uma vez que a maioria dos clientes deixa de efetuar novas compras se a experiência não for satisfatória, a escolha de fornecedores e parceiros logísticos deve ser cuidadosa e assertiva. Mas como fazer isso da melhor forma?

Sequoia - Parceiro logístico
(Foto: Freepik)

É preciso avaliar cada empresa, buscando entender melhor suas propostas e serviços, comparando com as demandas que você precisa em relação a comprometimento, capacidade, prazos etc. Ao iniciar pesquisa sobre parceiros adequados, é importante se atentar ao histórico. Pesquise sobre a atuação da empresa no mercado.

O histórico é importante também quando se avalia a evolução da empresa, frente às modernizações. Portanto, busque saber sobre os investimentos feitos em especialização e capacitação, identificando as que mais trazem benefícios ao seu negócio. Também importante buscar entender qual o percentual de reclamações, já que o número absoluto nem sempre representa um problema expressivo.

Outro ponto a ser considerado é a clientela. Observe quais são as empresas que fazem parceria com determinado fornecedor e avalie ainda por quanto tempo ela existe. Os dados positivos indicam o bom serviço prestado e a satisfação do contratante.

Olhar a trajetória não significa que não deva dar chances para novas empresas, principalmente quando se trata de parceiros com soluções tecnológicas e mais inovadoras. O indicado, nesse caso, é iniciar a parceria em menores proporções e ir avaliando o desempenho durante o processo.

Preste atenção ainda na adaptabilidade e como os acordos podem ser ajustados. É possível fazer alterações nos pedidos? Qual o custo que a operação vai demandar? O procedimento é dificultado? A flexibilidade pode ajudar a responder com agilidade a algumas demandas emergenciais dos clientes, criando soluções para crises de estoque.

Considere que a oferta de soluções modulares é uma vantagem que impacta diretamente na expansão de negócios. Isso porque, desta forma, empresa e parceiros conseguem pensar em novas alternativas, de acordo com a necessidade do momento e com a demanda de cada cliente.

A capilaridade na escolha é importante para que se tenha tranquilidade na ampliação do alcance da sua loja virtual. Na prática, o ideal é listar todas as informações em uma planilha, para poder comparar uma empresa parceira com a outra e tomar a melhor decisão. Assim, também é possível criar um cadastro de fornecedores e parceiros, para auxiliar na decisão. Garanta que os dados estejam sempre seguros e com fácil acesso da equipe.

E lembre-se: ainda que a comparação de custos seja importante, é essencial avaliar os benefícios. Afinal, o parceiro logístico pode fazer toda a diferença no relacionamento com seus clientes.

Estratégias do varejo sobem de patamar

Open finance facilita a dissolução de fronteiras entre o setor e o sistema bancário

A multicanalidade e o casamento entre finanças e varejo está ampliando a convergência entre os dois segmentos. Enquanto o varejo se esmera na oferta de produtos financeiros, os bancos passam a oferecer marketplaces recheados de produtos e serviços para angariar receitas e promover fidelização. Com o open finance, as estratégias ganham novo patamar por meio da troca de informações entre empresas de ambos os setores.

A Natura começou a integrar canais de venda direta e on-line em 2012, juntou lojas físicas em 2016 e está presente até em plataformas de e-commerce, como a Tmall, por meio da qual atende o mercado chinês. Hoje 82% de suas 4 milhões de consultoras na América Latina têm lojas próprias para atender clientes, cujas compras são entregues em casa ou por meio das vendedoras, que já dominam também o social commerce para exibir os produtos e suas formas de uso em suas próprias redes.

Uma jornada on-line também pode ser finalizada em loja física. A marca australiana Aesop, recentemente vendida para a L’Oreal, chegou a contar com a possibilidade de consulta personalizada para demonstração dos produtos, com direcionamento posterior para canal físico ou digital. A aposta tecnológica da Natura inclui ainda desde prospecção de bioativos com modelos preditivos até ferramentas para a interessada escolher o tom certo de maquiagem via aplicativo ou site e a fintech Natura e Avon Pay para apoiar as vendas das consultoras com crédito e educação financeira.

“O open finance traz nova oportunidade de troca de informações e engajamento de clientes”, diz Paula Andrade, vice-presidente de varejo da Natura &Co América Latina. Os dados são fundamentais para estruturar ofertas mais personalizadas, tanto no varejo quanto no sistema financeiro. Bancos como Inter e Banco do Brasil já investiram em ofertas de produtos não financeiros (beyond the banking) para trazer novas receitas e mais dados comportamentais para conectar finanças com consumo.

Segundo Vitória, além da experiência fluida, a integração ajuda a entender melhor o consumidor, mas traz desafios antes desconhecidos do setor bancário – como a logística para atender clientes em todo o território nacional.

Já o Banco do Brasil adotou plataforma de benefícios recheada de parceiros, com clube de benefícios por assinatura e alternativas para recompensar clientes, como cash back com retorno de dinheiro em conta corrente e recursos como telemedicina ou descontos em entretenimento. De acordo com Larissa Novais, diretora de clientes varejo MPE e PF do banco, a estratégia rende valor para a marca e o relacionamento e engajamento dos clientes usuários da plataforma 30% superior aos demais.

Presente em 93% dos municípios e 82 milhões de clientes, o BB já tem 709 modelos diferentes de comunicação para dialogar melhor com perfis diversos, que podem incluir desde uma criança até um empresário de pequeno porte.

A jornada de varejo é apoiada pelos fornecedores de tecnologia. A Diebold Nixdorf oferece desde solução de biometria facial até oferta de QRCode, diz Matheus Neto, gerente de pré-vendas da Diebold Nixdorf. “Tecnologias como IA ajudam a identificar o momento em que um cliente deixou de ser prestador de serviço para ser dono da empresa, por exemplo.”

Operadores Logísticos ampliam negócios e contribuem para o crescimento do Centro-Oeste, diz ABOL

Segundo a associação, presença dos OLs saltou de 37% em 2020 para 62% no início de 2022; Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das companhias com planos e investimentos na região.

O processo de expansão da região Centro-Oeste do Brasil tem levado os Operadores Logísticos (OLs) a apostarem em projetos que prometem alavancar, ainda mais, estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, atualmente já formados pelos municípios mais ricos, segundo Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL).

Empresas como Bravo, Brado, Solistica e Supporte são algumas das filiadas à ABOL cujos planos e investimentos incluem a região, que promete ter o melhor desempenho econômico entre 2020 e 2023.

Nesse mesmo período, os OLs vêm apresentando uma maior presença e representatividade no Centro-Oeste. O setor passou de 37% para 62% entre 2020 e início de 2022, com novas instalações, como armazéns e centros de distribuição, transit points e escritórios administrativos, conforme revela pesquisa realizada pela ABOL, em parceria com o Instituto de Logística e Supply Chain (ILOs).

De acordo com a associação, o cenário positivo é uma prova da sinergia entre a região e as atividades que mais cresceram durante a pandemia. Enquanto o PIB do Mato Grosso, por exemplo, subiu 10,3% em 2022, a Receita Bruta dos OLs representa 2% do PIB brasileiro.

A previsão do Banco do Brasil é de que o estado seja o líder em crescimento este ano, sendo o dinamismo oriundo de outros setores, como o de serviços, que reflete o bom desempenho do agronegócio. O estudo da ABOL revela que os Operadores Logísticos estão na quarta posição em faturamento entre os segmentos de serviço no país.

“Temos acompanhado o interesse das empresas em se instalarem ou expandirem serviços oferecidos na região Centro-Oeste e não é para menos, já que são estados cujo crescimento tem demandado investimentos expressivos para que possam se manter em destaque no mercado” comentou a diretora-executiva da ABOL, Marcella Cunha.

De acordo com ela, uma vantagem é que os OLs atendem diferentes nichos, da indústria de base à de transformação, incluindo mercadorias de altíssimo valor agregado. “O setor agrícola (commodities), por exemplo, é atendido por 37% dos Operadores. Em média, um OL atende clientes de oito setores diferentes”, ressaltou.

No caso da Bravo, por exemplo, Goiás faz parte da trajetória de investimentos em busca do aumento da capacidade e expansão de novas unidades na região. Os centros de distribuição de Dourados (MS), Rio Verde (GO) e Querência (MT) foram inaugurados em 2022 e 2023 e possuem uma movimentação prevista de 80 mil tons/ano. O objetivo é melhor atender os clientes e prospectar novas oportunidades no setor, que movimenta mercadorias como defensivos agrícolas e agroquímicos.

Já a Brado deve inaugurar, no segundo semestre deste ano, um corredor intermodal — com base ferroviária — ligando Anápolis (GO) ao Porto de Santos. Serão exportados a partir do terminal goiano: proteína animal congelada (em contêiner Reefer), insumos da siderurgia e mineração, alimentos, açúcar, farelo de soja e grãos diversos em contêiner. Também será movimentado o algodão cultivado na Bahia, que representa 27% da produção brasileira.

Além disso, o corredor vai focar nas importações. A partir dos terminais de Santos e de Cubatão, serão captados insumos essenciais para o abastecimento do agronegócio e das indústrias de Goiás (como agroquímicos, peças de máquinas, equipamentos e plásticos).

“Um levantamento recente mostra que o volume de produtos industrializados exportados pelo Centro-Oeste teve alta de 1.100% em 15 anos, ajudando o PIB industrial da região a alcançar R$ 71,6 bilhões. Ou seja, isso mostra que os OLs vão contribuir ainda mais para que a região se mantenha em crescimento”, afirmou Marcella.

A Supporte opera no Porto Seco do Cerrado desde 2016, mas em 2021 mudou as instalações para uma estrutura nova para atender aos segmentos mais exigentes, como os regulados pelo MAPA e ANVISA. Os clientes da empresa contemplam insumos e matéria-prima, fertilizantes, irrigação e maquinário agrícola.

A Solistica conta com armazenagem em Aparecida de Goiânia dedicada à saúde humana e animal. A área conta com controle de temperatura e câmara fria, 12 docas e 40 colaboradores. Além disso, atende o segmento fármaco em armazém de 4500 m², 36 docas, 35 veículos para coleta/entrega e 130 colaboradores. A empresa dispõe também de unidades em Campo Grande (3,2 mil m², 33 colaboradores e 8 docas), Cuiabá (6,09 mil m², 29 colaboradores e 22 docas) e Brasília (7 mil m², 52 colaboradores e 14 docas)

“Goiás é o segundo maior polo farmacêutico do Brasil e da América Latina, respondendo por 25% da produção nacional de medicamentos, especialmente na cidade de Anápolis, onde estão instaladas as principais indústrias do setor no país, incluindo a automotiva, que também é intensivamente atendida pelos OLs”, disse a diretora da ABOL.

Entregador revela, em vídeo, valores recebidos em rotas de distribuição de pacotes para o Mercado Livre

A vida de caminhoneiro não é nada fácil e ganhar bem nessa profissão atualmente está sendo bem difícil. Quando há uma oportunidade de ter uma renda melhor sempre é bom não deixar passar essa chance.

O caminhoneiro do canal do YouTube soneka, mostrou um pouco da sua rotina e falou sobre o seu trabalho inclusive quando entrega mercadorias do Mercado Livre.

Soneca fez questão de mostrar através de cálculos a forma que consegue faturar quase R$ 800,00 por dia trabalhando nas entregas da plataforma de e-commerce.
O caminhoneiro fez duas rotas no dia e com esse percurso conseguiu faturar o valor estipulado. Ele explica da seguinte forma:

A primeira rota
O valor X dele inicialmente era R$ 348,00 e agregou o valor das paradas.

Por cada parada ou entrega ele ganha R$ 0,40 de bônus. Na primeira rota foram feitas 52 paradas, ele teve um valor total de R$ 20,80 com elas.

A segunda rota
A outra cidade, inicialmente ele receberia R$ 369,00 pela quantidade de quilômetros rodados que ele fez e neste lugar ele teve um total de 62 paradas.

A partir de 60 paradas ele ganha R$ 1,50 por ponto, então até a 60ª parada ele ganhou R$ 24,00 e com as duas restantes ganhou mais R$ 3,00= R$ 27,00.

No total da segunda rota ele faturou R$ 396,00.

Juntando todo o dinheiro do dia, o caminhoneiro conseguiu R$ 764,80 bruto trabalhando com entregas do Mercado Livre.

SHOPEE: gigante do e-commerce terá centro de distribuição no Pará

Com essa nova instalação, empresa alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil.
A Shopee, plataforma de marketplace, está expandindo sua presença no Brasil e vai abrir seu primeiro centro de distribuição no Norte do país, mais especificamente na cidade de Ananindeua, que faz parte da Região Metropolitana de Belém. O empreendimento é de propriedade do empresário Fred Bitar.

Com essa nova instalação, a Shopee alcança a marca de nove centros de distribuição espalhados pelo Brasil. Além de Ananindeua, outros centros da Shopee já estão localizados em Barueri (SP), São João do Meriti (RJ), Campinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Contagem (MG), Santana do Parnaíba (SP), Recife (PE) e Salvador (BA).

Essa expansão para o Norte do Brasil mostra o crescimento e o interesse da empresa em atingir novos mercados e fornecer seus serviços de marketplace em diferentes regiões do país. É uma boa notícia para os consumidores e vendedores da região, pois eles terão acesso a uma plataforma de comércio eletrônico popular e com mais opções de entrega e distribuição de produtos.

O Pará já recebeu instalações de centros de distribuição de grandes empresas do Brasil, Mercado Livre, a FedEx e o Magazine Luiza (Magalu) são algumas das empresas que têm expandido suas operações na região. Essas empresas buscam estabelecer centros de distribuição estrategicamente localizados para facilitar a entrega de produtos aos clientes na região Norte do Brasil. A crescente demanda por compras online e a necessidade de uma logística eficiente têm impulsionado essas expansões.

Veja algumas empresas brasileiras possuem centro de distribuição no Pará

Magazine Luiza (Magalu)

A empresa inaugurou um centro de distribuição sustentável, em Benevides, na região Metropolitana de Belém. O local dobrou a capacidade de armazenamento da loja no estado. A instalação conta com sistema de reuso de água, placas solares, jardim filtrante para tratamento de esgoto e opera com energia 100% renovável.

LOG

O centro de distribuição da empresa está localizado em Benevides, na Região Metropolitana de Belém. O empreendimento conta com estacionamento, pátio de manobras, prédio de apoio, restaurante e vestiários.

FedEx

A FedEx Express, maior empresa de transporte expresso do mundo, abriu um novo centro de distribuição em Belém. Construído para unir duas operações da companhia na cidade, a nova unidade conta com expansão de área de aproximadamente 3.500 m², comparada aos centros anteriores, totalizando 8.500 m². A unidade também oferece tecnologia de ponta para atender aos clientes do Pará e demais estados do País.

Como a Loggi quer fazer 1 milhão de entregas por dia?

Expectativa da startup é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos.

Em seu primeiro grande movimento estratégico depois dos ajustes em sua operação, a Loggi colocou no ar nessa terça (02.05), um novo braço de atuação, o Loggi Fácil. Com o serviço, pessoas físicas e pequenas empresas poderão receber e enviar pacotes para todo o Brasil agendando a coleta pelo aplicativo.

A modalidade está disponível a partir de hoje em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Campinas, Ribeirão Preto e Londrina. A expansão acontecerá gradualmente ao longo do ano. Atualmente são duas janelas de agendamento ao longo do dia, também com previsão de ampliação. Dependendo da cidade, o pedido pode ser feito até 45 minutos antes da coleta. Hoje a Loggi tem operação própria em 4 mil cidades, e complementa sua malha por meio de uma parceria com os Correios para chegar às 1.568 restantes.

O novo serviço representa uma espécie de volta às origens para a logtech, que nasceu em 2013 como um serviço de entrega ponta a ponta para pessoas físicas e pequenas e médias empresas, e acabou crescendo com o atendimento de grandes players.

“O consumidor brasileiro não faz muitos envios para fora de sua cidade por conta da complexidade do processo. Então isso abre o leque para muitas coisas novas”, diz Grégoire Balasko, vice-presidente da Loggi. O executivo cita como referência de potencial os EUA, onde as pessoas enviam cerca de 65 pacotes por ano. No Brasil esse número é entre 6 e 7. “É um mercado com potencial para crescer 10 vezes”, diz.

Segundo ele, a expectativa é que o Loggi Fácil atinja um volume de 1 milhão de entregas por dia nos próximos anos. Hoje, a companhia faz 500 mil entregas por dia em suas duas modalidades de atuação – seu produto original, de entrega ponta a ponta, e a oferta para grandes empresas e marketplaces.

Em desenvolvimento desde o fim de 2021, o Loggi Fácil é um novo investimento feito em um momento de mais restrição e busca por eficiência. De acordo Grégoire, ele se encaixa bem neste contexto. A ideia é que, com o uso de tecnologia para roteirização e agrupamento de coletas e com o aumento do volume, a Loggi consiga ser mais eficiente em termos de custos e também oferecer preços competitivos para os consumidores.

“Fizemos uma série de ações voltadas a aumentar a eficiência operacional, priorizando grandes desafio estratégico para atender um mercado que mudou mundo e lidar com um ambiente mais desafiador. E os ajustes estão trazendo frutos. Crescemos quase 50% na comparação com o ano passado”, conta.

De acordo com ele, o cenário de curto prazo com inflação e o mercado de capitais menos receptivo é complicado, mas a perspectiva de longo prazo para o mercado de logística é crescimento. “Então focamos em eficiência operacional e no que vai fazer da Loggi a empresa mais relevante em envios no Brasil”, diz.

Shopee vs AliExpress: diferenças e semelhanças dos gigantes asiáticos

Shopee e AliExpress são dois queridinhos do público de e-commerce brasileiro, tanto que estão no top 5 de maiores e-commerces no país. A Shopee fica em segundo lugar quando o assunto são acessos aos aplicativos das lojas virtuais.

Os marketplaces asiáticos tiveram destaque no relatório do mês de março de 2022 da Conversion sobre o setor. O documento chama atenção para o fato de que as gigantes da Ásia estão ganhando tráfego mês a mês e que o AliExpress apresentou crescimento de 14% nos acessos em março de 2023.

Além de serem estrangeiros, Shopee e AliExpress têm uma presença relativamente recente no país. No entanto, antes mesmo já conquistavam os brasileiros. O que há por trás de tanto sucesso? Quais as diferenças e as semelhanças?

Histórico da Shopee e do AliExpress no Brasil
Refletir sobre como Shopee e AliExpress cresceram tanto ajuda a entender por que os dois e-commerces são tão bem-sucedidos no Brasil.

Shopee
A Shopee começa sua história em 2015, no Sudeste Asiático e Taiwan. Quatro anos depois, veio para o Brasil, primeiro país em que lançou sua operação internacional. É considerado um dos e-commerces mais bem avaliados pelo público brasileiro, e está três pontos à frente do líder Mercado Livre no quesito satisfação do cliente, segundo a Bank of America Merrill Lynch (BofA).

AliExpress
Uma das empresas de maior destaque do grupo Alibaba surgiu em 2010, na China. Já era um e-commerce acessado pelos brasileiros, mesmo com amplo prazo de entrega na época. Fazia tanto sucesso no país que o gigante do e-commerce fretou voos para o Brasil para reduzir o tempo de entrega. Em 2021, abriu vendas para os vendedores brasileiros.

Pontos em comum dos dois e-commerces asiáticos
Além de serem asiáticos, Shopee e AliExpress têm alguns pontos fortes em comum.

Preço baixo
Um dos maiores atrativos da Shopee e do AliExpress são os preços baixos. Mas, de acordo com o Bank of America Merrill Lynch (BofA), Shopee é campeã no valor dos produtos.

Assim, o seller que opta por vender nesse e-commerce ou está em vários, incluindo ele, precisa estudar a precificação do setor para se manter competitivo. É preciso ter cuidado para não ficar com a margem negativa. Investir em outros diferenciais pode ajudar a não brigar apenas por preço.

Variedade
Os dois e-commerces englobam uma série de produtos das mais diferentes categorias, desde moda até utensílios domésticos e eletrônicos.

Isso faz com que a jornada de compra do consumidor já se inicie diretamente em suas plataformas, em vez de começar a procura pelo item pretendido em um buscador como o Google.

Assim, estar presente em ambos é uma boa forma de ampliar o alcance devido a esse comportamento e também por seus aplicativos, que têm grande aderência do público.

Live commerce
Tanto a Shopee quanto o AliExpress investiram nas conhecidas live commerces, eventos no quais o vendedor comercializa os produtos ao vivo. A tendência nasceu durante a pandemia para atrair compradores ao oferecer descontos para os que estavam acompanhando a transmissão.

A funcionalidade mostra como os dois gigantes estão atentos às tendências de mercado.

Quais são as diferenças entre Shopee e Aliexpress?
Os gigantes asiáticos também se diferenciam por uma série de questões, e elas são importantes para entender em qual marketplace é mais vantajoso estar ou se é interessante cadastrar-se em ambos.

Shopee

Venda por CPF
Uma vantagem da Shopee em relação ao AliExpress é a permissão de cadastrar-se com CPF. Assim, quem está começando a vender online consegue testar as vendas na plataforma sem precisar abrir uma empresa e arcar com todos os custos, além de burocracias para tal.

Contudo, é válido ressaltar que o marketplace está alterando suas políticas para que seus vendedores cada vez mais se profissionalizem e iniciem como pessoa jurídica na plataforma.

Comissão
A comissão da Shopee é única, o que simplifica o processo para quem vende em vários nichos, porém, é mais alta do que as taxas do AliExpress. Enquanto a Shopee retém uma comissão de 14% e pode chegar a 20% caso o seller participe do seu Programa de Frete Grátis, o AliExpress chega ao percentual máximo de 10%, a depender da categoria.

Mais campanhas de marketing
A Shopee é um dos marketplaces que mais realizam campanhas de marketing, o que estimula o consumidor a comprar e, consequentemente, aumenta as chances de o vendedor lucrar mais. Além das datas tradicionais, como Black Friday, o e-commerce asiático elabora campanhas criativas, como liquidação em datas duplas (como 7/7, 8/8 etc.).

Gamificação para consumidores
Em parceria com a Garena, a Shopee desenvolve diversos jogos que se transformam em descontos para os consumidores. É mais uma forma criativa de engajar os consumidores, aumentar o tempo de permanência nos canais da marca, fidelizá-los e aumentar as vendas.

Produtos com ticket menor
Mesmo que ambos marketplaces sejam conhecidos pelos preços baixos, a Shopee tem os menores preços, como já citamos anteriormente. Vale a pena relembrar, pois esse é um ponto forte da plataforma. Dessa forma, se o produto tem precificação mais baixa, vale a pena apostar na Shopee, caso só escolha uma.

Informações e cursos
A Shopee investe bastante na comunicação e em cursos gratuitos para sellers. Dessa forma, o vendedor consegue aprender, na própria plataforma, como vender e ter bons resultados no Centro de Educação Shopee.

Já as informações, sempre disponíveis e claras, ajudam o seller a conseguir aproveitar todas as oportunidades da marca, além de ter clareza sobre diretrizes e novidades na Shopee.

Aliexpress

Comissão menor
O comissionamento no AliExpress para alguns produtos é de apenas 5%, uma das taxas mais baixas do mercado atualmente. É um grande diferencial para os vendedores, pois o preço pode ser um grande atrativo e a lucratividade do seller pode aumentar. Um verdadeiro ganha-ganha para todos.

Internacionalização
O AliExpress faz a tradução automática para até 18 idiomas. Assim, da mesma forma que os consumidores brasileiros compravam do e-commerce asiático, os sellers do país podem aproveitar as oportunidades internacionais. Claro, é preciso ter uma boa estratégia para, de fato, ser interessante e bem-sucedido.

Recursos para branding da loja parceira
Com tanta concorrência e briga por preço, o branding pode ser decisivo no momento de o shopper escolher entre duas ofertas bastante parecidas. Nas lojas do AliExpress, é possível que o vendedor utilize recursos de personalização.

Dessa forma, ele consegue tornar a experiência do consumidor mais agradável e realizar um trabalho para fortalecer a marca, algo que a longo prazo pode significar resultados mais sólidos, inclusive no faturamento.

Suporte 24 horas
Enquanto o horário de atendimento da Shopee é das 8h às 22h, o AliExpress oferece suporte 24 horas. É algo que faz muita diferença para o vendedor. Afinal, nunca se sabe quando um problema pode acontecer. A gente sabe que pouco tempo com falhas pode causar grandes prejuízos para o seller, já que os clientes podem comprar em qualquer horário e dia da semana.

Frete único
Em junho de 2022, o AliExpress simplificou as taxas na Tarifa Simples Especial para possibilitar que os sellers brasileiros tenham maior clareza no valor da entrega antes de vender o produto.

A intenção do e-commerce asiático foi incentivar a concessão de frete grátis, um grande atrativo para o cliente, decisivo para aumentar as vendas. Também tornou-se regra o frete único – mesmo preço de entrega para algumas localidades brasileiras.

Tempo de entrega
Junto com a Tarifa Simples Especial, o AliExpress lançou uma série de integrações com empresas de logística e transportadoras em todo Brasil.

O tempo de entrega no estado de São Paulo diminuiu para até três dias, já a Shopee afirma entregar em um dia, dependendo da localidade. No entanto, nas compras internacionais, o AliExpress deixou a demora para trás. Segundo o e-commerce, a partir de 15 dias, já é possível receber produtos do exterior. A notícia é excelente tanto para quem vende quanto para quem compra no gigante asiático.

Qual é melhor para vendedores: Shopee ou AliExpress?

A resposta depende de uma análise de como são o público e o objetivo de cada seller. Assim, decidir em qual marketplace vender exige um estudo mais amplo. No entanto, em muitos casos, faz sentido que a loja tenha um canal de vendas nos dois e-commerces asiáticos. Para a presença simultânea na Shopee e no AliExpress ser bem-sucedida, é preciso ter estratégias personalizadas para cada canal, como anúncios elaborados de acordo com as diretrizes de cada site, precificação considerando-se as taxas, adesão às promoções de cada canal.

Estar nos dois marketplaces amplia a visibilidade e tem o potencial de aumentar as vendas, mas é preciso ter alguns cuidados se a escolha for essa. São canais diferentes, então exigirão algumas ações distintas também. E embora pareça ser trabalho dobrado, há formas de otimizar o que deve ser feito para maximizar os benefícios para o seller, reduzir custos e afazeres manuais.

A recomendação para quem vai estar em ambos e-commerces é usar a tecnologia a favor para tarefas operacionais e conseguir centralizar os dados para ter uma melhor visão de seu negócio nesses marketplaces ou mesmo em outros em que já esteja.

Os dois e-commerces asiáticos são players para analisar e ficar atento às novidades de cada um, mesmo que o seller esteja de fora de um deles, pois influenciam os demais e ajudam a ter bons insights para as vendas online.

Mesmo quem está apenas em lojas online próprias pode ter ideias promissoras ao observar o movimento dessas empresas. A tendência é de que ambas vieram para ficar no país e, com a alta concorrência de outros marketplaces, devemos observá-las para saber quais vantagens oferecem aos empreendedores.

Empresas desejam realizar entregas same day, mas não conseguem em todas as cidades, afirma executivo

Segundo a pesquisa “Tendências do Varejo 2023” realizada pela Dito CRM e o Opinion, realizada pela Dito CRM e o Opinion Box, cerca de 90% dos consumidores têm o hábito de realizar suas compras online por meio de marketplaces. Enquanto isso, o sistema representa quase 80% da participação do comércio eletrônico B2C, segundo o estudo Ebit|Nielsen.

Entretanto, 54% dos consumidores relatam que abandonam suas compras em decorrência do longo prazo de entregas. Para corrigir esse problema, as empresas podem contratar hubs, centros de armazenagem e distribuição, localizados nos principais municípios do país.

“Muitas empresas desejam realizar entregas same day ou dia seguinte, mas não conseguem realizar esse tipo de entrega em todas as cidades. Para reverter essa situação e agilizar o processo de entregas, as grandes varejistas têm alugado hubs”, explicou Fernando Sartori, CEO da Uello.

A alta demanda por esses espaços em 2022 resultou na construção de 2,5 milhões de metros quadrados em condomínios logísticos de alto padrão no país, de acordo com o levantamento da consultoria Binswanger Brazil.

Além disso, encontrar o parceiro correto para gerenciar o processo de entregas também exige muito do varejista. A parceria tem como objetivo suprir todas as necessidades e demandas dos grandes players por meio da execução de rotas eficientes, da equipe de suporte, da alta tecnologia de mercado e de inovações logísticas. Apesar de ser um fator chave para as empresas, muitos têm encontrado dificuldades neste quesito.

“Esses fatores geram impacto direto na eficiência logística dos players. Escolher o parceiro certo irá definir o sucesso das operações no marketplace, desde a armazenagem dos produtos até a entrega final para o consumidor”, explicou Sartori.

Outro fator que tem muita força na logística é o Last Mile. Neste caso o maior desafio dos players é consolidar a eficiência no trecho final das rotas, porque será determinante na experiência dos consumidores. Para esse público, o processo de compra é único, desde a pesquisa e escolha de um produto até a entrega final.

“Pesquisas ligadas ao e-commerce mostram que o consumidor não dissocia de forma completa a experiência de compra no site e da entrega dos produtos. Para ele é como se tudo fosse uma única coisa. Essa experiência influenciará na decisão final do consumidor, se irá realizar ou não compras naquele e-commerce”, ressaltou Sartori.

Fernando explica que esse processo é alinhado diretamente com a equipe de roteirização, que será responsável pelo sucesso desse setor. “A realização eficiente de entregas é a que exige menos carros nas ruas, mas ao mesmo tempo tem total eficiência nos envios dos produtos. Uma rota bem definida poderá fazer com que um motorista percorra menos quilômetros para abranger uma região. É uma rota única, rápida e precisa de entregas.”