Com Copa no final do ano, perspectivas para varejo no 4º tri dividem analistas

O quarto trimestre do ano é, normalmente, o período mais forte para uma empresa varejista, seja ela do setor de eletrodomésticos, de roupas ou, até mesmo, de consumo essencial. Black Friday, Natal e a virada de ano costumam ser datas que levam pessoas às compras, em meio às confraternizações. Em 2022, outro grande evento, a Copa do Mundo, acontece pela primeira vez no mesmo intervalo – e sua proximidade com os demais divide as perspectivas dos analistas.

A Copa do Mundo, normalmente, também tende a ser um impulsionador das vendas das varejistas. Pessoas compram novas televisões para acompanhar os jogos, buscam camisetas das seleções e gastam em supermercados para acompanhar as partidas em grupo.

Contudo, para um analista escutado pelo InfoMoney, e que preferiu não se identificar, a palavra que define, contudo, o final do ano das varejistas é “incerteza”.

“Se for olhar o calendário do final de ano, o primeiro jogo do Brasil na Copa é na véspera da Black Friday. O segundo jogo vai ser na Cyber Monday. O cenário, então, Segundo ele, há dois principais fatores que nublam como será o fim de ano para companhias como a Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3): o comprometimento de renda e o menor número de pessoas na rua em meio aos jogos.

“A pessoa que compraria uma TV no meio do ano, por conta da Copa, esse ano talvez não compre. Talvez ela espere a Black Friday. Mas talvez a compra da Black Friday pode ficar comprometida porque ela adquiriu a TV um pouco antes, para os jogos”, contextualiza o analista.

Um intervalo maior entre a Copa do Mundo e a Black Friday daria mais espaço, teoricamente, para as pessoas se “recuperarem” das compras feitas para o Mundial de Futebol. Com a proximidade, é possível que o dinheiro disponível que as pessoas tenham para gastar em todos os eventos seja menor.

Gastos divididos entre consumo e experiências
Ainda neste sentido, é possível que uma maior parte da renda, durante a Copa, se dirija para as “experiências”, com a população gastando mais ao frequentar bares, por exemplo.

“Conversamos, há pouco tempo, com alguns players do varejo. Um deles falou que, há algum tempo, o principal concorrente dele está sendo a CVC Brasil (CVCB3). As pessoas estão gastando mais com viagens e experiências do que em bens de consumo e a Copa do Mundo pode intensificar isso”, comenta.

Varejistas de consumo essencial, como supermercados, podem se beneficiar nesta frente, com as pessoas se preparando para mais eventos dentro de casa.

“A participação dos setores nos gastos dos consumidores está mais turva. As pessoas estão gastando mais com serviços, experiências, bares. E isso pode se fortalecer durante a Copa”, contextualiza o analista.

Do outro lado, o evento esportivo tende também a retirar as pessoas da rua. Segundo um levantamento feito pela XP Investimentos, usando dados da SPTrans, em 2018, ano do último mundial de seleções, a circulação de pessoas na cidade de São Paulo caía de 20% a 25% em dias de jogos do Brasil, o que impacta, de forma direta, o fluxo nas lojas físicas.

Algo parecido, de acordo com a corretora, também acontece no online, com a presença nos sites também comprometida.

Em relatório sobre o setor de shoppings centers, o Morgan Stanley definiu o recuo da presença de pessoas nas lojas físicas como “efeito Neymar”.

“A lógica vai nessa linha: 40% das vendas anuais de muitos lojistas ocorrem no período de compras de fim de ano. Quando o Brasil joga, o tráfego de pedestres diminui em aproximadamente 50%. Assim, se o Brasil avança na fase de grupos (provável) e começa a jogar nos finais de semana, há certo perigo”, defende a equipe do banco americano, chefiada por Nikolaj Lippmann.

Wagner Chavez, sócio e analista de ações da SFA Investimentos, vai no mesmo caminho.

“Se por um lado a Copa do Mundo faz com que a atenção das pessoas se volte para o evento esportivo, reduzindo o fluxo até em sites e aplicativos digitais, existe nessa época uma grande demanda por compra de novos televisores, o que pode ajudar a impulsionar a venda de algumas companhias”, debate. “Mas temos alguma preocupação de que a participação no orçamento das pessoas seja muito alta, gerando portanto menos vendas do que se os eventos fossem em datas separadas”.

Ricardo Borges, da mesma casa, defende que no setor de vestuário apesar do menor fluxo nas lojas, é esperado que as compras programadas não deixem de correr, por conta das festividades.

“Além disso, são poucos os jogos ou potenciais jogos do Brasil que caem em dias da semana que são realmente relevantes para a categoria (um deles é a própria final, se o Brasil chegar lá)”, explica Borges.

Proximidade de eventos pode se dissipar por conta de maior extensão da Black Friday
Apesar da proximidade da Copa com a Black Friday, por exemplo, a percepção dos analistas é também que, no Brasil, as ofertas deste evento se estendem.

“Aqui no Brasil, a Black Friday vira Black Week e até Black Month”, diz Heitor de Nicola, assessor de Renda Variável da Acqua Vero Investimentos. “Segundo uma pesquisa da Abcomm [Associação Brasileira de Comércio Eletrônico], a Copa do Mundo, junto com Natal e Black Friday, deve injetar na economia cerca de R$ 20 bilhões”.

Para o especialista, setores como o de varejo de alimentação e de vestuário esportivo podem receber um impulso durante a Black Friday, com as pessoas aproveitando o período para se preparar para a Copa.

“Não vemos, por conta dos jogos, uma relação muito forte na queda das vendas. Na pandemia, com o varejo fechado, já tínhamos as compras direcionadas no online. O e-commerce ganhou força e, apesar das lojas físicas terem se recuperado parcialmente, as compras devem continuar”, diz Nicola.

De qualquer forma, a perspectiva, para a maioria dos analistas, é que as vendas serão fortes – com a questão sendo mais a divisão da renda entre os diferentes setores.

A recente deflação, a queda do desemprego e a existência de uma pequena parte da demanda reprimida durante a pandemia podem tornar o cenário mais propício para as varejistas. Além disso, o possível fim do ciclo de alta de juros também é visto com otimismo.

“ Muitas pessoas perderam seus empregos, tiveram que se recolocar. Portanto, ainda não consumiram o que deixaram de consumir na pandemia. Outro ponto é que tivemos uma grande alta de preços com a inflação e, agora, com inflação caindo um pouco e preços voltando ao normal, as pessoas tendem a gastar um pouco mais”, pontua Rodrigo Cohen, co-fundador da Escola de Investimentos.

A XP Investimentos, em relatório sobre o assunto publicado em agosto, também destacou dúvidas, com “efeitos diferentes entre as categorias”.

“Bens duráveis e TVs provavelmente devem ganhar participação, empresas de consumo discricionário, dependentes da circulação de pessoas, podem enfrentar e varejo alimentar beneficiado pela maior procura por itens para os dias de jogos do Brasil”, dizem os analistas da corretora, liderados por Danniela Eiger. “No entanto, uma venda da Black Friday mais espalhada, com orçamento apertado dos consumidores e comemorações de fim de ano, pode mitigar parcialmente o efeito dessa sobreposição. Assim, vemos Grupo Mateus (GMAT3) e Assaí (ASAI3) como os mais bem posicionados, enquanto Magalu, Via, Multilaser (MLAS3) e Alpargatas (ALPA4) podem ter riscos em alta”.

Fedex lança serviço de fulfillment em centro logístico de Cajamar

A FedEx anunciou a aquisição de um novo sorter para o Centro Logístico da empresa, localizado em Cajamar, na Grande São Paulo. O equipamento faz a classificação automática de pedidos e permite que os processos internos sejam mais rápidos, utilizando tecnologia de ponta, principalmente para o fulfillment dedicado a plataformas de e-commerce.

Com cerca de 2 km de esteiras automatizadas, o novo sorter possui uma estrutura com 12 rampas para atendimento de pedidos, atuando desde a seleção do produto até a triagem do pedido para expedição, completando as etapas para garantir sua total produção.

Segundo a empresa, para o processo de consolidação de pedidos, são utilizados sistemas de estrutura “put wall” que otimizam a estratégia de seleção por sku – código identificador do produto utilizado para controle do estoque – com colmeias e luzes, auxiliando os colaboradores.

O novo sistema complementa o padrão de tecnologia já implantado no Centro Logístico (CL) de Cajamar e reforça o investimento da empresa para atender o setor de e-commerce – que, atualmente, corresponde por 80% das remessas realizadas no local.

Ainda de acordo com a FedEx, a unidade de Cajamar tem capacidade para processar cerca de 3.000 pedidos por hora e possui uma estrutura completa para atender itens unitários, caixas, paletes, cargas de baixo e alto valores, além de consolidação e triagem.

“Desde a idealização até a criação do projeto de Cajamar, nossa intenção sempre foi de investir em equipamentos de qualidade, o que viabiliza nosso posicionamento estratégico no mercado. A nova infraestrutura nos permite separar os pedidos em até 2 horas e, com nosso time dedicado, podemos oferecer um serviço de alta qualidade aos nossos clientes”, explica Eduardo Araújo, diretor de Logística da FedEx no Brasil.

Expansão da logística da FedEx no Brasil
O Centro Logístico está localizado a 30 km da capital paulista e próximo a importantes rodovias, portos e aeroportos do estado de São Paulo. Sua estrutura foi pensada para atender empresas de todos os portes e empreendedores que têm seus negócios virtuais.

A unidade foi inaugurada em 2020 e é o maior centro logístico da empresa na América Latina. Tem mais de 50.000 m², 55.000 posições-paletes e 98 docas para carga e descarga.

Assim como as filiais de Curitiba (PR), Guarulhos (SP) e Recife (PE), Cajamar também opera como um dos centros logísticos responsáveis pela gestão e a distribuição de máquinas POS (em inglês: point-of-sale – máquinas de cartão de crédito e débito). Dessas localidades, as máquinas são enviadas para 150 bases operacionais que abastecem o varejo em todo o país. A FedEx possui quase 100 filiais para o serviço de transporte rodoviário no Brasil, sendo que mais de 40 delas também funcionam como centros logísticos.

A empresa revela que a modernização dos sistemas e equipamentos dos centros de distribuição da FedEx faz parte de uma série de investimentos realizados nos últimos anos, como a abertura de novas filiais em regiões estratégicas, a renovação da frota nacional e internacional e a expansão do número de voos entre o Brasil e os Estados Unidos.

Melhor Envio e Shopify anunciam integração para facilitar a logística de comerciantes virtuais no Brasil

Parceria combina tecnologias para impulsionar o crescimento de micro, pequenos e médios empreendedores.

O Melhor Envio, plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, e a Shopify, companhia que desenvolve softwares de computadores para lojas online e sistemas de varejo, acabam de anunciar uma nova parceria.

Com o objetivo de impulsionar o crescimento de micro, pequenos e médios empreendedores, a novidade combina as tecnologias e serviços das duas grandes marcas de e-commerce para facilitar a gestão e logística dos negócios virtuais.

“Nosso objetivo é descomplicar o ambiente virtual. Ao integrar as duas plataformas, os comerciantes terão acesso a mais serviços e ferramentas, ou seja, maiores facilidades na gestão de suas lojas. A ideia é que o lojista foque apenas em seu negócio, deixando de lado as burocracias da tecnologia”, explica Éder Medeiros, fundador e CEO do Melhor Envio.

Além da Shopify, o Melhor Envio está integrado com as principais plataformas de e-commerce do país, incluindo marketplaces como a Amazon e Americanas, hubs como a Bagy e Tray e a ERP Bling.

A ascensão do mercado digital reflete nos resultados da empresa. No último trimestre, a companhia registrou mais de 70% de aumento da receita líquida e um crescimento de 14,4% de etiquetas emitidas, de 4.425 milhões a 5.063 milhões, em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Locaweb Company, grupo em que a companhia faz parte desde 2020.

Mercado aquecido

Plataforma de criação de lojas virtuais, a Shopify permite o gerenciamento de múltiplos canais de venda (online e offline), além de contar com recursos direcionados para quem atua com modelos de negócio dropshipping.

No segundo trimestre de 2022, a Shopify afirmou ter um crescimento de 16%, em comparação com 2021. Por possuir uma interface intuitiva, até pessoas que não têm muito conhecimento sobre programação são capazes de configurar uma loja na empresa.

“Notamos que estava na hora de desenvolver uma integração oficial com uma intermediadora de envios. O acerto na parceria já se comprova nos números de instalação do aplicativo. Para a Shopify Brasil, a parceria representa mais um passo fundamental na nossa jornada de tropicalização de soluções”, conta Edouard Hieaux, Latam Technical Partner Manager da Shopify.

O Melhor Envio já está disponível no “Shopify App Store”. Para fazer a integração das plataformas, é preciso instalar os serviços da empresa logística dentro do aplicativo da Shopify. No site do Melhor Envio, há o passo a passo, além de outras informações essenciais aos lojistas.

Pitney Bowes: China é o primeiro país a enviar 100 bilhões de encomendas

A Pitney Bowes Inc. divulgou na última quinta-feira (22),o novo Índice de Envio de Encomendas com dados de 2021 de 13 principais mercados ao redor do mundo, que revelaram que o Reino Unido gera 80 encomendas por pessoa – o maior índice de todos os países.

O índice revela que a China gerou 108 bilhões de encomendas em 2021, tornando-se o primeiro país a ultrapassar 100 bilhões de encomendas em um ano, conforme previsto no relatório do ano passado. O Reino Unido gerou 80 encomendas por pessoa – a mais alta de todos os países do Índice. O volume global de encomendas atingiu 159 bilhões em 2021, o que equivale a 5.000 encomendas por segundo. A receita total das operadoras atingiu US$ 491,5 bilhões. O Índice estima que o volume de encomendas pode chegar a 216 bilhões ou até 300 bilhões até 2027, com um CAGR de 5,5% a 11,5% de 2022 a 2027.

A sétima edição do Índice de Envio de Encomendas da Pitney Bowes mostra que o volume de encomendas aumentou em todas as regiões em 2021. O crescimento do volume de encomendas da China representa um marco para o setor de remessas. A cada dia, a China envia 300 milhões de encomendas, o que é mais do que o menor mercado do Índice – Suécia – embarca em um ano. Em todo o Índice, as encomendas enviadas per capita tiveram uma média de 41. O volume de encomendas por domicílio é uma nova medida incluída no Índice deste ano. Uma média de 137 encomendas foram enviadas por família em todos os países, com a China enviando mais 218.

Todos os países relataram crescimento duplo da receita das operadoras digitais, exceto o Japão. Os EUA mais uma vez geraram a maior receita das operadoras, com US$ 188 bilhões. A França gerou a maior receita por encomenda, com US$ 9,63. A receita média por pacote foi de US$ 3.
Principais volumes de encomendas do Reino Unido, receita e participação de mercado e resultados de receita:

· Per capita, o Reino Unido gerou 80 encomendas por pessoa em 2021 – a mais alta de todos os 13 países do Índice e um aumento de 74 em 2020
· 5,4 bilhões de encomendas foram geradas no Reino Unido em 2021, um aumento de 9% em relação aos 5 bilhões em 2020
· 171 encomendas foram geradas a cada segundo, o que equivale a cerca de 15 milhões de encomendas por dia
· Cerca de 192 encomendas foram enviadas por domicílio
· Todas as principais operadoras do Reino Unido relataram crescimento de receita de encomendas em 2021
· O Royal Mail gerou a maior receita de todas as principais operadoras com US$ 6,88 bilhões, um aumento de 13% ano a ano
· A Amazon Logistics seguiu o Royal Mail em termos de receita, atingindo US$ 3,12 bilhões em 2021
· Yodel teve o maior aumento de receita ano a ano de 33% para US$ 1,36 bilhão, acima dos US$ 1,03 bilhão do ano anterior
· A Amazon Logistics gerou o maior CAGR em crescimento de receita de 44% durante 2015-2021
· A UPS cresceu 27% ano a ano para US$ 2,15 bilhões, acima dos US$ 1,69 bilhão
· O crescimento da receita da Hermes caiu de 161% em 2020 para 20% em 2021. A receita atingiu US$ 2,98 bilhões

As principais descobertas do mais recente Índice de envio de encomendas incluem:
· O volume de encomendas atingiu 159 bilhões em 2021, um aumento de 21% em relação aos 131,2 bilhões em 2020
· 5.000 encomendas enviadas por segundo em comparação com 4.160 em 2020
· A receita de encomendas atingiu US$ 491,5 bilhões, um aumento de 14% em relação aos US$ 429,5 bilhões em 2020
· O maior CAGR 2015-21 para o volume de encomendas foi gerado pela China com 32%, seguido pelo Brasil com 20%
· O maior CAGR 2015-21 para receita de encomendas foi gerado pela China com 26%, seguido pela Índia com 15%
· A China continua sendo o maior mercado em termos de volume de encomendas, atingindo 108 bilhões e gerou o maior crescimento de encomendas ano a ano no Índice, 30% acima dos 83 bilhões em 2020
· Os Estados Unidos continuaram sendo o mercado com a maior receita de operadoras, atingindo US$ 188 bilhões, um aumento de 16% ano a ano
· A Índia gerou o maior crescimento de receita de operadoras, recuperando-se após um declínio em 2020. Em 2021, a Índia gerou um aumento de 32% ano a ano na receita de encomendas, atingindo US$ 5,25 bilhões
· O Reino Unido gerou 80 parcelas per capita, a maior parcela por pessoa de todos os 13 países do Índice

“2021 foi um momento crucial para o setor de envio de encomendas, pois experimentou os tremores secundários de 2020 e enfrentou novos desafios”, disse Jason Dies, vice-presidente executivo e presidente de soluções de tecnologia de envio da Pitney Bowes. “É incrível ver as operadoras gerando um forte crescimento de receita apesar dos ventos contrários. Agora em seu sétimo ano, nenhum outro relatório de remessa chega perto da precisão, credibilidade e autoridade do Índice de Envio de Encomendas e, embora nossos analistas prevejam que a China ultrapassará 100 bilhões de encomendas em 2021, ainda é um marco extraordinário para o setor de remessas que nós estamos animados para revelar.”

O Índice de Envio de Encomendas da Pitney Bowes mede o volume e os gastos para remessas entre empresas, empresas para consumidores, consumidores para empresas e de consumidores com peso de até 31,5 kg (70 lbs.) em 13 mercados principais, representando 3,8 bilhões de pessoas nos EUA, Canadá, Brasil, Alemanha, Reino Unido, França, Itália, Noruega, Suécia, China, Japão, Austrália e Índia. Com base em dados proprietários e publicados, o Índice tornou-se uma referência valiosa da indústria e uma fonte confiável de previsões precisas desde o relatório inaugural em 2016.
Para informações detalhadas por região, faça o download do eBook em https://www.pitneybowes.com/us/shipping-index.html , onde você pode ver o vídeo, o infográfico e o mapa.

Jadlog investe em tecnologia para garantir inteligência logística e melhor experiência no e-commerce

Para aprimorar o sistema que monitora a todo momento a localização de uma encomenda, fornece informações e comunica-se com clientes, bem como prevê o caminho a ser seguido na última milha, a Jadlog, a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, investe em inteligência logística. O objetivo é elevar a adoção de soluções tecnológicas 100% integradas e com visão 360 graus do negócio, que englobam todo o ecossistema logístico da empresa, incluindo as franquias, filiais e os pontos Pickup.

“A rastreabilidade da encomenda durante todo o percurso é obrigatória no e-commerce, não só para o nosso controle e qualidade, mas para suprir nossos clientes com informações precisas e em tempo real, sejam eles embarcadores, sellers de marketplaces ou consumidores. Por isso, o investimento em Inteligência Logística é fundamental”, explica Bruno Tortorello, CEO da Jadlog.

A integração logística, que é a troca de informações entre os sistemas do embarcador e o da transportadora, é o ponto de partida, e a Jadlog vem aprimorando a sua infraestrutura tecnológica própria para viabilizar o processo de integração logística da forma mais simples possível.

A nova plataforma de integração logística da Jadlog atende embarcadores de todos os tamanhos, permitindo a cotação do frete, a checagem da situação da encomenda e a confirmação da entrega, além da possibilidade de gerar faturas e cobranças. Traz mais agilidade e governabilidade para todos os tipos de integração logística, seja por API (Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações), o sistema mais atual, ou por EDI (Eletronic Data Interchange, ou Intercâmbio Eletrônico de Dados), o mais antigo e consolidado.

Com o objetivo de criar uma estrutura de dados ainda mais robusta e organizada, com interação com diversas fontes, e que seja segura e capaz de ser escalável, a Jadlog está aprimorando a sua atuação com ferramentas de BI (Business Intelligence, ou Inteligência de Negócio), bem como em Data Analytics, com a expansão de seus Data Warehouses (ou Armazém de Dados). O objetivo é ganhar agilidade na construção e na análise interna dos indicadores e das informações a serem compartilhadas com seus clientes.

Adicionalmente, com o intuito de colaborar com o melhor fluxo possível de informações precisas e em tempo real, a Jadlog expandiu sua célula NOC (Network Operations Center, ou Centro de Operações de Rede) para elevar o monitoramento e a estabilidade da rede e, ao mesmo tempo, antecipar ou diagnosticar eventuais falhas que possam prejudicar a comunicação e o negócio como um todo.

A segurança da informação é outro ponto importante e, neste sentido, a Jadlog está desativando antigos métodos de integração, algo que traz maior segurança inclusive para os clientes, e investindo na atualização de datacenters, no uso de soluções em nuvem e na descontinuidade de tecnologias legadas.

Dentro de todos os processos, a transportadora preza pelo cumprimento da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e dos sistemas de gestão de continuidade de negócio, que devem seguir os padrões mais exigentes de mercado e atuar da mesma forma em favor das boas práticas de comunicação.

“Estes projetos demonstram como a Jadlog está se aperfeiçoando digitalmente para entregar soluções mais alinhadas com os anseios de nossos cientes. E vamos além, porque miramos em deixar felizes os clientes dos nossos clientes e isso se obtém com a entrega de informações em todo o fluxo logístico, da primeira até a última milha”, observa o CEO da Jadlog.

Via avança em logística fulfillment, fullcommerce e entregas próprias

Apostando na oferta de logística no mar aberto (fora de sua carteira de clientes), a Via, dona das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com.br, avançou na entrega de fulfillment (quando a empresa é responsável por todo o processo logístico) e chegou a 16% das entregas dos itens comercializados por lojistas parceiros.

O avanço foi de 14 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre de 2022, quando o serviço foi lançado juntamente com a oferta do fullcommerce (além do processo logístico, a empresa é responsável pela operação do site, incluindo emissão de notas e sistemas).

A entradada rede nesse nicho ocorreu após a aquisição da logtech CNT, em janeiro deste ano, que é especializada em ofertas completas para operações de e-commerce, multimarketplace e plataformas no modelo plug & play (ecossistema com interação entre produtos e serviços).

A CNT conta com dois centros de distribuição localizados em Barueri (SP) e Serra (ES) e uma carteira de clientes com um portfólio diversificado de marcas, como Café L’Or, Café Pilão, Cimed, Lenox, Gradiente, dentre outras tantas indústrias.

Atualmente, o fulfillment atende a 188 lojistas do marketplace da Via e o fullcommerce chega a 13 lojistas.

Nos últimos três anos, a Via investiu em tecnologia e infraestrutura para ter a logística como um dos seus principais pilares de diversificação de fontes de renda do negócio. “Além de toda essa estrutura logística, temos uma proposta de valor única no mercado com nosso fulfillment multiplataforma”, afirma Fernando Gasparini, diretor-executivo de Logística da Via.

Via reduz terceiros e entrega 64% das mercadorias com malha própria
As entregas com malha própria também aumentaram em quatro vezes, nos últimos três anos, atingindo 64% tudo o que comercializado no ecossistema Via, incluindo os produtos que saem de centros logísticos e são retirados pelos clientes em lojas da rede – Casas Bahia e Ponto.

A companhia conta com 30 Centros de Distribuição e mais de 1.100 lojas que funcionam como mini-hubs para entrega e recebimento de produtos.

Além da CNT, nos últimos anos, a companhia adquiriu a logtech ASAPLog, que fez a empresa atingir um total de 300 mil entregadores para a entrega de última milha.

“Assumirmos cada vez mais a entrega das nossas mercadorias e dos parceiros nos permite ter mais eficiência de custo e logística. É um ganha-ganha que beneficia a todos – na Via, os lojistas parceiros e os clientes que recebem a mercadoria mais rápido e com maior segurança”, destaca Gasparini. No segundo semestre deste ano, o marketplace da Via atingiu a marca de 143 mil lojistas parceiros e um sortimento de 53 milhões de produtos.

Amazon paralisa construção de armazéns na Espanha

A Amazon suspendeu a construção de novos armazéns na Espanha até 2024, segundo o site de notícias espanhol El Confidencial. A informação, divulgada na segunda-feira (19), se confirmada, integra acontecimentos que impactaram o e-commerce neste ano, como a inflação mundial e a queda nas vendas online pós-pandemia.

De acordo com informações do veículo jornalístico da Espanha, a gigante norte-americana de e-commerce confirmou aos fornecedores e parceiros espanhóis que deve “esperar” para tomar uma ação em direção à expansão neste quesito. A medida pode levar em consideração uma desaceleração em massa nas compras online.

“Nosso compromisso com a Espanha permanece. Em 2022, abrimos novas estações logísticas, hubs Amazon Fresh e um centro logístico no país”, afirmou a Amazon à Reuters por meio de nota oficial.

Em junho, a Amazon informou que planejava criar mais de dois mil empregos na Espanha ainda em 2022. Com isso, sua folha de pagamento total no país subiria para 20 mil euros.

Tray realiza o Transformação Black Friday para ajudar lojistas a lucrar na data mais movimentada do e-commerce.

A Black Friday está chegando, e a Tray junto com a Escola de E-commerce, já se anteciparam para ajudar o lojista a transformar sua loja virtual em uma máquina de vendas na Black Friday.

O evento Transformação Black Friday será realizado entre 26 e 29 de setembro, e contará com aulas gratuitas e totalmente online, reunindo grandes especialistas do e-commerce. Confira mais detalhes do evento e faça sua inscrição.

Por que a Black Friday é relevante?
Não há dúvidas de que a Black Friday é um dos períodos em que o e-commerce mais se destaca, não apenas pelo volume de promoções e compras, mas também pelos grandes picos de venda gerados pelos lojistas.

No ano passado, a Black Friday surpreendeu a todos, gerando um faturamento total superior a 5 bilhões de reais no e-commerce, crescimento de 5,8% comparado à 2020.

Para este ano, as expectativas são ainda maiores, especialmente pela proximidade com a Copa do Mundo, evento que também movimenta a procura na internet por artigos de festas, roupas, eletrônicos, artigos para casa, eletrodomésticos e outros artefatos relacionados ao evento mundial.

Transformação Black Friday
Com o propósito de ajudar lojistas a lucrar mais no período da Black Friday, a Tray e a Escola de E-commerce promoverão uma semana exclusiva com conteúdos relevantes sobre a Black Friday.

Nas aulas, os lojistas terão acesso a informações exclusivas e totalmente gratuitas sobre como preparar os bastidores da loja virtual para o maior pico de vendas do ano.

Especialistas convidados darão dicas sobre como estruturar campanhas que convertem, como elaborar estratégias para lucrar e se diferenciar da concorrência, complementando sobre previsibilidade de vendas, estoque, atendimento e muito mais.

Será um momento para aprender como fazer uma Black Friday lucrativa, sem cair na guerra de preço da concorrência, e preparar os bastidores da sua loja para a data mais movimentada no e-commerce.

O Transformação Black Friday acontecerá de 26 a 29 de setembro, totalmente online e gratuito, todos os dias às 19 horas, no canal do YouTube da plataforma.

Pré-evento: Esquenta Black Friday
Para aquecer os motores, a Tray já começou o Esquenta Black Friday, uma série de Lives com conteúdos educativos, em preparação para o evento principal.

Nesta série, especialistas e parceiros da Tray, como Diego Borba, Ainá Paolillo, Guilherme Tavares, Fernando Silva e Leonardo Gonçalves, falam sobre planejamento, criação de campanhas e anúncios vendedores, páginas de vendas que convertem, e como proteger a loja virtual de possíveis fraudes na Black Friday.

Programação e inscrições
Confira a programação completa e inscreva-se no evento, acessando a página do evento Transformação Black Friday.

Não perca tempo! Faça o seu cadastro e ative o lembrete para receber notificações em nosso canal do YouTube.

Aprenda, o quanto antes, a estruturar a sua loja virtual e ter uma Black Friday mais lucrativa!

Vantagens de um Supply Chain eficiente para empresas.

Na busca por se tornar referência em seus setores, empresas têm apostado suas fichas na otimização de seus processos. Com esse intuito, o investimento e o estudo de setores que antes não eram prioridades têm se tornado frequentes para a definição de metas e o alcance de novos objetivos. Em matéria de aprendizado, os últimos dois anos foram um prato cheio para as companhias reforçarem o que estava dando certo, mas principalmente para entender o que deveria ser aprimorado.

A área de supply chain conecta a empresa e seus fornecedores para produzir e distribuir os seus produtos para o consumidor final.

Quem tem ganhado os holofotes é a área de supply chain, que conecta a empresa e seus fornecedores para produzir e distribuir os seus produtos para o consumidor final. Uma estratégia bem-sucedida de supply chain ajuda na redução de custos, acelera o ciclo de produção e contribui para a manutenção da competitividade no mercado. Além do próprio negócio, costumam fazer parte dessa cadeia fornecedores de matéria-prima, produtores, armazéns, empresas de transporte, centros de distribuição e varejistas.

Pandemia: novas estratégias de supply chain

Uma das grandes adversidades enfrentadas pelas companhias durante a pandemia foi a de logística, que evidenciou a dependência do setor produtivo brasileiro de mercados internacionais, como a China. Com isso, o departamento de supply chain precisou criar estratégias e novos direcionamentos para combater um dos seus principais problemas: a falta de material. A escassez de qualquer insumo pode afetar todo o processo de entrega ao consumidor final, criando um novo problema que é a insatisfação de terceiros. Para que isso não ocorra, uma estratégia adotada e recomendada é a estocagem de materiais, evitando desdobramentos negativos e gerando uma situação de maior segurança e conforto para a empresa.

A partir de uma estrutura eficiente de supply chain, é possível oferecer uma melhor experiência aos clientes, desde a busca por algum produto até o recebimento da mercadoria. Mas para isso é fundamental que alguns procedimentos estejam muito bem alinhados e que haja uma visão integrada de todas as operações. Isso passa por contar com fornecedores confiáveis e cientes do propósito da empresa e integrar as equipes internas. Outro conceito relevante do supply chain é o de logística coordenada, que garante que as áreas envolvidas estejam próximas do processo do início ao fim, desde extração da matéria-prima, passando pela produção, distribuição, estoque, relacionamento com clientes e fornecedores até o pós-vendas.

A importância de planejamentos bem administrados

Tem sido evidente a importância de planejamentos muito bem administrados para que o negócio enfrente períodos irregulares e se mantenha ativo. Creio que algumas mudanças podem ser consideradas vitais, como entender as peculiaridades de sua empresa e setor. Focar em práticas de benchmark, conscientização dos times envolvidos, jornada de experiência do cliente, definição dos papéis, responsabilidades e S&OP são excelentes para qualquer companhia.

Vale destacar que as empresas que buscam sucesso em seu setor e estabelecer proximidade no relacionamento com seus clientes precisam se antecipar a eventuais problemas e mapear soluções para qualquer tipo de situação. A partir de análises e monitoramentos em tempo real, com a menor incidência de erros, já que todos os processos estarão muito bem definidos, será possível aumentar a capacidade de reação às demandas do mercado, resultando na satisfação do consumidor final e na evolução gradual da companhia.

Last Mile: jamef inaugura hub na Barra Funda, 3º da rede urbana “perto de você”.

Instalada na loja-conceito da varejista Leveros, unidade será utilizada para atender a nove bairros com serviços de coleta, entrega e retirada de mercadorias.

A Jamef está inaugurando hoje (5) o terceiro posto avançado da rede de hubs urbanos “Perto de Você” na Barra Funda, zona central de São Paulo. Localizada na rua Achilles Orlando Curtolo, a unidade atende a nove bairros dessa região.

Empresas poderão oferecer aos clientes serviços de coleta e retirada de mercadorias, além de contar com a Jamef para entregas last mile. Nesta operação, a transportadora utiliza motocicletas e veículos utilitários de pequeno e médio porte, como fiorinos e vans.

“Nosso Hubs são a solução que as empresas que escolhem a Jamef como parceiro logístico têm para garantir prazos cada vez mais competitivos”, afirmou o diretor de Operações da Jamef, Pedro Maniscalco. “Além de novas possibilidades para despachar seus produtos e maior facilidade a seus consumidores para fazer a retirada de suas encomendas.”

De acordo com a empresa, o hub da Barra Funda tem como diferencial a localização no showroom da Leveros, uma das principais marcas varejistas do segmento de refrigeração, climatização e energia solar – que é cliente da Jamef desde 2017.

O CEO da Leveros, Giordano Pravato Filho, destacou a relação de valor entre a varejista e a transportadora. “A Leveros e a Jamef crescem e se desenvolvem juntas. Conquistamos ótimos resultados em virtude da qualidade dos serviços prestados, e a nossa parceria nos possibilita materializar a experiência de compra do consumidor final.”

Em 2021, a Jamef instalou o posto avançado de retirada na primeira franquia da Leveros, em Salvador (BA). Nesse formato, o ponto atende tanto aos compradores do e-commerce da marca quanto aos de outros clientes da transportadora. O principal benefício é o prazo de retirada, que caiu para até quatro dias úteis.

Além da Barra Funda, o novo hub atenderá os bairros Água Branca, Lapa, Bom Retiro, Perdizes, Sumaré, Pompéia, Consolação, Higienópolis, República e Bela Vista. As próximas regiões da capital paulista a receber hubs urbanos “Perto de Você” serão Tatuapé, Ipiranga, Vila Mariana, Santo Amaro e a divisa de São Caetano e São Bernardo.

E-COMMERCE E EMPREENDEDORISMO

A explosão das vendas online e o empreendedorismo trouxeram grandes desafios para o mercado logístico. Apenas em 2021, a Jamef transportou 17 milhões de volumes, além de ter observado um crescimento da proporção de empresas de porte micro, pequeno e médio no portfólio de mais de 40 mil clientes.

Atualmente, sete em cada 10 entregas realizadas pela empresa são frutos de vendas realizadas por MPMEs (Micro, pequenas e médias empresas).