Em mais um passo à frente em sua operação logística, o Mercado Livre anuncia a ampliação da entrega no mesmo dia para 100 cidades brasileiras. A expansão chega para somar às modalidades de entrega em até 1 dia para 2,1 mil cidades, (corresponde a 75% das entregas) e 2 dois dias para 4,7 mil cidades do Brasil (cobrindo 90% das entregas).
A ampliação é parte do resultado do investimento de R$ 17 bilhões no país, divulgado pelo Mercado Livre no primeiro trimestre. Além disso, companhia já anunciou a inauguração de quatro novos centros de distribuição no estado de São Paulo, aumentando para mais de 2 milhões de pacotes a sua capacidade diária de transação logística e ampliando a infraestrutura logística para 1.029 km em operações de fulfillment – em que a empresa é responsável por todo o processo logístico.
“Nossa missão de democratizar o comércio eletrônico passa diretamente pela logística e por oferecer uma entrega mais rápida em todo o Brasil. No primeiro trimestre de 2022, cerca de 54% das entregas da modalidade Full foram realizadas no mesmo dia. Isso nos mostra que o consumidor confia no prazo que nos comprometemos, o que nos motiva a continuar trabalhando no desenvolvimento e inovação de nossos produtos e serviços para aprimorar desde a frota logística e armazenagem, até o maior sortimento e expansão de categorias”, destaca Gustavo Pompeo, diretor de operações Logísticas do Mercado Livre.
Atualmente, a companhia tem uma frota própria de veículos composta por 51 carros elétricos, 3 mil caminhões, 1.100 vans, 3 aviões e 26 carretas movidas a gás e mais de 13 mil veículos atuando na última milha. Além de contar com estrutura logística de 10 centros de distribuição Fulfillment, 1 receiving center, 17 cross dockings, mais de 100 services centers e 3 mil agências Mercado Livre em todo o país.
Na última sexta-feira (27), o governador Ibaneis Rocha assinou o decreto que flexibiliza a tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em produtos do e-commerce armazenados e distribuídos a partir do Distrito Federal. Para tanto, o ato deve ser publicado em edição do Diário Oficial (DODF) ainda hoje (30).
A medida vai facilitar a instalação de empresas de logística em Brasília que, a partir de agora, passarão a taxar o imposto somente após a sua comercialização. Ou seja, não será mais quando ele chega de outro estado para ser armazenado no centro de distribuição à espera da compra. O decreto vai atender não só os grandes, como os médios e pequenos empresários do setor, possibilitando a expansão de seus negócios com mais segurança.
“A comodidade das pessoas exige que o agente econômico seja muito rápido na relação com o consumidor, com entregas mais rápidas, eficazes e, consequentemente, com cada vez mais vendas. E caso se venda mais, a economia aquece e mais empregos são demandados”, avalia o secretário de Governo, José Humberto Pires.
O propósito do Governo do Distrito Federal (GDF) é estimular na cidade a instalação de empresas de logística — de pequeno, médio e grande porte — responsáveis pelas entregas mais ágeis e econômicas, principalmente no Centro-Oeste, de produtos vendidos pela internet.
Secretário de Economia, Itamar Feitosa diz que o DF é um dos primeiros entes federativos a criar uma legislação específica para os grandes operadores logísticos. “É uma inovação que reconhece a existência dessas empresas responsáveis por fazerem a ponte entre as mercadorias e os consumidores, gerando mais empregos para a nossa cidade”.
Além da Amazon, visitada pelo governador Ibaneis Rocha nesta semana, Brasília será também polo de distribuição do Mercado Livre — uma das maiores empresas do setor no país —, com expectativa de geração inicial de 500 empregos.
Para o diretor de Relações Governamentais da empresa, François Martins, o decreto flexibiliza as operações logísticas e “atende aos anseios que tínhamos em relação à simplificação da estrutura tributária no Distrito Federal”. “Novas empresas vão surgir e as que estiverem aqui vão crescer, inclusive as pequenas, provocando toda a cadeia do setor de entrega de produtos do e-commerce”, conclui.
Com um aumento de 32% na base de sites analisados, a edição deste mês do Relatório Setores do E-commerce no Brasil (versão Beta), ganha 179 novos players e destaca grandes crescimentos. No Ranking de maiores sites, AliExpress sobe uma posição troca de lugar com Casas Bahia.
Apesar da retração geral, seis categorias registraram um crescimento no comparativo mensal. Entre os destaques de maior crescimento estão Infantil (5,2%), Calçados (4%) e Comidas & Bebidas (3,5%). Já em retração, o TOP 3 é composto por Presentes & Flores (-14,6%), Eletrônicos & Eletrodomésticos (-10,4%) e Ferramentas & Acessórios (-10,3%).No mês de Abril, o comércio eletrônico brasileiro sofreu uma retração de 6,11% e registrou 1,62 bilhão de acessos, somando, nos últimos 12 meses, um total de 21,02 bilhões.
No Ranking dos 30 maiores e-commerces do Brasil, tivemos a estreia do Enjoei, que subiu duas posições na classificação e chegou a 29ª posição.
Dentro do TOP 10, AliExpress subiu uma posição e trocou de lugar com Casas Bahia, chegando à 6ª posição e deixando apenas 2 e-commerces nacionais entre os 6 maiores. Os e-commerces do Brasil, no entanto, detêm 44,1% da audiência de toda indústria.
A lista dos 10 maiores sites, em abril, não sofreu modificações: 1. Mercado Livre, 2. Americanas, 3. Amazon Brasil, 4. Magalu, 5. Shopee, 6. AliExpress, 7. Casas Bahia, 8. Netshoes, 9. 123 Milhas e 10. Samsung.
Setorialmente, o aumento na base de sites analisados destacou grandes crescimentos no comparativo mensal. Em Comidas & Bebidas, a Kopenhagen cresceu 145% no MoM, entrando no TOP 10 do ranking do setor.
O Shop Timão, de Esportes, subiu 7 posições no ranking e chegou à posição 11, além de ter crescido 54% no MoM. Na mesma categoria, Puma também registrou um crescimento acima da média, de 32%.
Em Farmácia & Saúde, Integral Medica, Patricia Elias e Unic Pharma subiram 9, 8 e 6 posições no ranking do setor, respectivamente.
BitCão, do setor de Pet, cresceu vertiginosamente: 135% no MoM e subiu 5 posições no ranking, também entrando no TOP 10.
Os dados são do Relatório Setores do E-commerce, da Conversion, agência de Search Engine Optimization (SEO), que traz as principais análises sobre o cenário do comércio eletrônico brasileiro todos os meses.
De acordo com o relatório, ainda, os canais preferidos pelos usuários para chegar às lojas são “direto” (quando ele digita o endereço da loja e representa 44,5% dos acessos), busca orgânica do Google (26,6%) e busca paga (18,9%).
Busca orgânica segue sendo o canal de tráfego mais importante.
A busca orgânica, também conhecida como SEO (Search Engine Optimization), continua sendo o principal canal de tráfego para o e-commerce brasileiro depois dos acessos diretos, somando 26,6% do total de visitas.
A importância deste canal pode, ainda, ser potencializada quando aliada ao uso do tráfego pago, que sozinho representa 18,9% das visitas.
Ranking dos 10 maiores e-commerces do Brasil
O Relatório Setores do E-commerce no Brasil apresenta, mensalmente, o ranking dos principais e-commerces do país. Esse ranking está dividido em um geral e outro para cada uma das 18 categorias. No geral, a lista é composta de 1. Mercado Livre (30%), 2. Americanas.com (16%), 3. Amazon Brasil (11%), 4. Magazine Luiza (11%) e 5. Shopee (9%). O percentual se refere apenas aos 10 principais players e representa a audiência desses sites.
Também disponibilizamos a lista dos maiores e-commerce de importados em nosso guia de e-commerce cross-border.
Share of Search e as marcas com maior participação de mercado (market share)
A métrica do Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua. A fórmula para calcular o Share of Search é dividir o volume de buscas por uma marca pelo volume total de buscas de todas as marcas daquele segmento. O fato importante sobre ela é que a parcela de buscas é preditiva em relação ao market share, conforme demonstrou estudo de Les Binet.
Em nosso estudo, analisamos o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro. Neste aspecto, também houve troca de posições. Ultrapassando a Loja do Mecânico, a Amazon chega ao topo como o e-commerce com a maior parcela de buscas entre todas as categorias, detendo 54% do setor de Importados. Dando sequência ao TOP 5 temos Loja do Mecânico (45%), Petz (44%), Cacau Show (41%) e Cobasi (35%).
Apesar de mecanismos de busca serem a fonte de tráfego mais importante, deve haver um complemento entre orgânico e pago
A participação em nosso relatório e rankings é feita a partir do volume estimado de audiência dos sites, conforme metodologia que apresentamos. A audiência, por sua vez, é composta de canais de tráfegos que enviam visitantes para cada e-commerce. A principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que é geralmente quando a pessoa digita o endereço da loja.
Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26,6%) e paga (18,9%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição. Podemos dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.
E, acima de tudo, o importante é proporcionar uma excelente experiência do usuário, fazendo com que o seu visitante queira gastar tempo navegando em seu site, garantindo uma probabilidade maior de retorno. Este é, aliás, o princípio do SEO Experience, a nova geração de otimização de sites.
Além de tráfego e boa experiência, é importante ter um mix de produtos robusto em seu nicho, precificação competitiva, frete rápido e ser uma marca amada pelos consumidores. Fácil?
Certamente não, mas a oportunidade está aberta a todos!
Em vigor desde o início do ano passado, a logística reversa de medicamentos já é uma realidade em seis de dez farmácias brasileiras, mesmo entre aquelas desobrigadas a cumprir a lei nesse primeiro momento. É o que indicou a última enquete do Panorama Farmacêutico.
Dos 3.238 profissionais do setor que se manifestaram, 1.935 (60%) informaram que já descartam os medicamentos vencidos ou em desuso no próprio ambiente da farmácia. Somente 22% (697) mencionaram o lixo doméstico, enquanto 7% (237) relataram que seu PDV não promove a logística reversa.
Prazos e avanços da logística reversa de medicamentos
O decreto presidencial de 2020 prevê diferentes fases para a adoção obrigatória da logística reversa de medicamentos. As farmácias e drogarias devem manter pelo menos um ponto fixo de recebimento a cada 10 mil habitantes. Em até dois anos, todas as capitais brasileiras e os municípios com população superior a 500 mil habitantes terão que contar com pontos de coleta. Em cinco anos, chegará a vez das cidades acima de 100 mil moradores.
Um relatório do Ministério do Meio Ambiente, divulgado no último mês de abril, confirma os avanços da logística reversa. Mais de 3,6 mil pontos de coleta foram implantados em 2021, o que evitou o descarte inadequado de 53 toneladas de remédios.
Conscientização das farmácias e da população
O varejo farmacêutico vem abraçando a causa e estimulando a rápida adesão à lei. Em torno de 3,2 mil lojas das grandes redes vinculadas à Abrafarma recolheram 130 toneladas de resíduos de medicamentos e embalagens no ano passado, dos quais 93% foram incinerados e 7% destinados a aterros sanitários. “E ainda temos espaço para avançar ainda mais nesses números, a julgar pelo exemplo de Portugal, que descarta mais de 1.200 toneladas de medicamentos anualmente. Ou mesmo a França, que recolheu cerca de 9.700 toneladas em 2020”, avalia o CEO Sérgio Mena Barreto.
De acordo com a Febrafar, cerca de 200 farmácias associativistas no estado de São Paulo já participam da logística reversa. “Para o restante do país a expectativa é que também se tenha grande adesão, em função do custo-benefício do programa”, explica Valdomiro Rodrigues, consultor da entidade.
Mas representantes do setor entendem que é necessário reforçar a conscientização da população sobre o tema, tendo a indústria farmacêutica como protagonista. Esse cenário serviu de pretexto para a formulação do Projeto de Lei 977/22, de autoria do deputado Lucas Redecker (PSDB-RS), determinando que as bulas de medicamentos contenham orientações aos consumidores sobre as formas adequadas para o descarte.
Segundo a Agência Câmara, a proposta tramita em caráter conclusivo nas comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania do Congresso Nacional.
Custo para a indústria
Apesar dos avanços, o debate sobre o compartilhamento de custos persiste. O projeto de lei em discussão, inclusive, tende a gerar um gasto adicional para a indústria farmacêutica, que afirma enfrentar dificuldades com as quais outros segmentos não convivem – como o de eletrônicos e de óleos lubrificantes.
“No nosso caso, o medicamento não pode ser reaproveitado, não vira subproduto. Ele precisa ser destruído ou seguir para aterro sanitário específico”, explica o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini.
Por conta do controle imposto ao preço dos medicamentos, a indústria farmacêutica não pode repassar os gastos ao consumidor final. Segundo Mussolini, também é responsabilidade da população o processo de logística reversa, o que justificaria o repasse.
Nova enquete
Com a nova enquete que está no ar, queremos saber como o mercado corporativo está lidando com as máscaras no ambiente de trabalho, diante do descompasso entre a flexibilização do uso e a alta no número de casos da Covid-19.
Amazon anunciou que ajudará pequenos e médios lojistas do marketplace a venderem seus produtos para fora do Brasil com a nova estratégia de internacionalização de empreendedores. A campanha que possibilitará as vendas cross-border se chama “tá voando” e foi lançada nesta semana pela companhia.
Modelo de negócios
De acordo com o que foi divulgado pela Amazon, o lojista terá uma série de incentivos e não precisará se preocupar com quantidade mínima de produtos para realizar a compra nem com armazenamento de estoque dos produtos, podendo utilizar as opções fulfillment da própria Amazon — programa FBA de logística.
“Muitos empreendedores pensam que vender na Amazon é para poucos. Mas temos um programa excelente de expansão de negócios que ajuda os pequenos e médios empreendimentos a terem sucesso”, afirma Ricardo Garrido, diretor de marketplace da empresa.
Oportunidade para os pequenos e médios
Hoje, cerca de 2,9 milhão de pequenos ou médios lojistas vendem pela Amazon no mundo inteiro, o que corresponde a 56% do que é vendido pelo marketplace.
Em 2020, a Amazon investiu US$ 18 milhões para ajudar empreendedores, ao aprimorar logística, ferramentas, serviços e educação.
Disponibilizando informações em tempo real dentro dos CDs, tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.
A Total Express anunciou o desenvolvimento de um projeto baseado em Realidade Aumentada para aumentar a capacidade de entrega. A tecnologia é associada ao Data Lake da companhia, onde são analisados diariamente os dados de centenas de milhares de encomendas entregues.
Segundo comunicado, a solução disponibiliza, em tempo real, informações estratégicas às áreas envolvidas no negócio, auxiliando na tomada de decisões.
O gerente de desenvolvimento de Sistemas da Total Express, Adriano Sciorilli, explica que o uso desse recurso diminui consideravelmente o tempo de deslocamento dentro dos centros de distribuição. “O operador direciona a câmera do celular para as encomendas, a solução captura e analisa os dados da etiqueta em tempo real e disponibiliza as informações para organização e priorização das mesmas de forma eficaz e muito mais rápida.”
O desenvolvimento do projeto vai ao encontro ao aumento de pedidos processados em momentos de pico. No caso da Black Friday, por exemplo o número de encomendas pode triplicar em relação ao volume normal.
Segundo o head de Tecnologia e Digital da Total Express, Juliano De Conti, a inovação é um pilar fundamental para a Total Express. “Trabalhamos de forma cada vez mais integrada junto ao ecossistema de inovação aberta e empreendedorismo cocriando a próxima geração de soluções digitais para a logística de e-commerce”, reforça.
O executivo destaca que a ideia é orientar todos os negócios da empresa em um modelo cada vez mais centrado em dados.
“Investimos muito nos conceitos de digital, mobile first & plataformização e estamos nos posicionando cada vez mais como uma organização centrada e orientada a dados, queremos ser on-time e on-line em todas as etapas da cadeia logística de e-commerce, superando as expectativas dos nossos clientes.” – Juliano De Conti como Head de Tecnologia e Digital da Total Express.
Empresa aposta na tecnologia para oferecer logística a clientes como Amazon e Petz; atualmente, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam meio dos modelos de ship from store e cross docking.
Com foco em oferecer soluções logísticas para o mercado B2B, a Shippify registrou expansão de 800% em dois anos – o que significa ser nove vezes maior do que em 2020. Atualmente, a empresa oferece inteligência logística baseada em tecnologia para clientes como Amazon, Petz e Lindt e possui operações físicas no Brasil, Chile e Equador, além de estar digitalmente presente no Peru, Colômbia e Argentina.
No Brasil, a operação da Shippify é formada por 12 centros de distribuição em sete estados das regiões Sudeste e Nordeste. Ao todo, são 37 mil entregadores cadastrados, que atuam por meio dos modelos de ship from store e cross docking.
O diretor da Shippify Brasil, Lucas Grossi, destaca a oferta de uma plataforma que consolida serviços de logística urbana, gestão de entregas, frotas e armazenagem em único ambiente.
“Dessa forma, oferecemos todos os benefícios que esse modelo proporciona aos nossos clientes: descentralização do risco operacional; escalabilidade; velocidade nos prazos de entrega; custos competitivos. Todos esses diferenciais são alcançados pelas inovações internas que a nossa plataforma utiliza no processo de logística e transportes.” – Lucas Grossi, diretor da Shippify Brasil.
Segundo o executivo, outro diferencial da empresa é a capacidade de adaptar as operações para diferentes cenários geográficos, quantidades de entregas em momentos de pico e demais gargalos. A Shippify também oferece a possibilidade de desenvolver projetos logísticos sob demanda.
“A tecnologia nos diferencia das empresas tradicionais de entrega. Criamos um sistema operacional de logística funcional e seguro. E o diferencial é enorme, seja no cumprimento de prazos, segurança da carga e até mesmo no preço do serviço. É um sistema de alta performance, que tem atendido os consumidores mais exigentes”, afirma Grossi.
A Amazon Brasil anunciou a abertura da nova estação de entrega em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo. A quinta estação de entrega no país terá 41 pessoas na equipe, das quais 70% destas serão mulheres. Para os períodos de pico, como Prime Day e Black Friday, a unidade esse quadro tem potencial para dobrar para atender a demanda.
As Estações de Entrega são estruturas importantes para a logística dos pacotes da Amazon: são desses locais que as encomendas são despachadas para o seu destino. As outras quatro instalações, sendo duas em São Paulo e uma no Rio de Janeiro e uma em Minas Gerais, possuem 250 colaboradores, dos quais ao menos 50% são mulheres.
Estação de entrega da Amazon em Embu das Artes (SP). Imagem: Divulgação
Segundo a varejista, a expansão das operações da Amazon Logística no Brasil contribui para que a empresa passasse a oferecer frete grátis e entrega para membros Prime, sem valor mínimo de compra, em até um dia útil para mais de 100 cidades, e em dois dias para mais de mil.
“Inaugurar uma nova estação de entrega cria um impacto real para os consumidores brasileiros. Um sistema de logística atualizado nos permite encurtar ainda mais o tempo de entrega. Continuamos fortalecendo nossa rede logística em cima de pilares como segurança, velocidade e eficiência, protegendo nossa equipe e rede de parcerias, enquanto buscamos oferecer a melhor experiência de entrega para nossos clientes”, explicou Rafael Caldas, líder da Amazon Logística no Brasil.
Com o apoio dessa equipe e os entregadores do programa Delivery Service Providers, as entregas da Amazon já chegam a 100% dos municípios brasileiros. Hoje, já são mais de 200 motoristas desenvolvendo seus negócios de entrega em conexão com o programa, cuja capacidade logística foi expandida para todo o país a fim de beneficiar milhões de clientes.
A FedEx Corp (FDX.N) pode aumentar seu lucro em US$ 1 bilhão anualmente se a gigante das entregas alavancar sua compra do ShopRunner e sua parceria com a Microsoft para aprofundar sua presença no comércio eletrônico e atender diretamente aos clientes, disseram analistas do Citigroup na segunda-feira.
O relatório da corretora (Citigroup), que também disse que a empresa pode quase dobrar o preço de suas ações em quatro anos em relação aos níveis atuais, vem enquanto a FedEx luta com a desaceleração do crescimento após um aumento nas remessas online impulsionado pela pandemia.
“A FedEx pode se tornar o carrinho de compras universal do comércio eletrônico, aumentando as centenas de parceiros comerciais do ShopRunner para milhares e construindo uma base de milhões de assinantes que receberiam frete grátis”, disse Christian Wetherbee, analista do Citigroup, na segunda-feira.
A FedEx, com sede em Memphis, no Tennessee, adquiriu a plataforma de comércio eletrônico ShopRunner em 2020, enquanto firmava uma parceria com a Microsoft Corp (MSFT.O) no início deste ano.
“Ao alavancar os ativos do ShopRunner por meio de investimentos incrementais em tecnologia com seu parceiro Microsoft, achamos que a FedEx pode se tornar uma parte maior do processo de checkout, aumentando seu papel na experiência de vendas de comércio eletrônico”, disse o analista.
Wetherbee disse que atualmente os consumidores têm pouca ou nenhuma escolha sobre qual empresa entrega os produtos que compraram online.
Em março, a FedEx divulgou ganhos trimestrais abaixo do esperado, atingido por problemas trabalhistas em andamento e pelo surto de Omicron, e disse que as margens do segundo semestre não atingiriam as metas internas. consulte Mais informação
As ações da FedEx estavam estáveis em cerca de US$ 208 no início do pregão de segunda-feira. Eles perderam quase 20% de seu valor este ano, até o fechamento da última sexta-feira.
Em um país com as dimensões do Brasil, uma pequena falha na logística pode comprometer toda a operação.
“Basta uma pequena falha na logística e 5 mil funcionários param de trabalhar, à espera de uma peça que não chegou no momento certo”. Com esse exemplo, o vice-presidente de manufatura da Stellantis para a América do Sul, Pierluigi Astorino, dá uma dimensão da importância da cadeia de fornecimento de suprimentos na indústria. O tema foi debatido no painel Desafios e soluções do setor de logística e entregas, que contou ainda com a participação de Joyce Bessa (head de Gestão Estratégica, Finanças e Pessoas da TransJordano), Huber Mastelari (CEO da Lots Group para América Latina) e Márcio Toscano (diretor comercial e de marketing da Autotrac).
Astorino afirma que, diariamente, lida com problemas na linha de produção, por causa da logística. “A crise continua e há interrupções (na montagem)”, diz, referindo-se a falta de componentes, atraso de navios, falta de contêiner, etc. Ele informa que muitos problemas da produção ainda estão relacionados à escassez de semicondutores.
Como a produção trabalha dentro do conceito de “manufatura lean” (mínimo estoque), o fornecimento tem de ser preciso: a peça certa precisa chegar à linha no momento certo. Assim, a logística precisa ser perfeita. Segundo o executivo, qualquer contratempo em algum ponto do trajeto, seja em alfândega ou rodovia, gera tensão. Astorino diz que um dos desafios é achar a forma ideal de utilizar a tecnologia para auxiliar da melhor forma possível o funcionamento de toda a cadeia.
Azeite da salada
Márcio Toscano, da Autotrac (empresa de rastreamento que tem entre seus acionistas o ex-piloto Nelson Piquet), concorda e diz que a tecnologia é o “azeite da salada da logística”;. Mas acrescenta que o importante é saber como utilizá-la.
Ele afirma que, mais do que o uso da tecnologia, é fundamental estabelecer metas a serem cumpridas. De acordo com Toscano, é comum encontrar transportadoras que, mesmo com tecnologia à disposição, ainda usam o método convencional no dia a dia, por razões culturais.
Segundo o executivo, com a adoção de medidas simples, a Autotrac constatou que era possível obter redução de 8% no gasto combustível, apenas corrigindo o modo de condução. Afora a economia de dinheiro (com ganho de tempo e menos paradas para abastecimento), medidas assim também resultam em menor impacto ambiental.
Porém, Toscano constatou que muitas empresas não conseguem colocar em prática os ensinamentos. Como resultado, “o dinheiro se perde pelos dedos”, enfatiza.
Provas de português
Para preparar melhor os motoristas, Joyce Bessa, da transportadora TransJordano, informa que a empresa tem um recrutamento criterioso. “Nossa seleção envolve até provas de português e matemática”, diz.
Além disso, Joyce afirma que a missão da empresa é qualificar motoristas, trabalho que envolve o monitoramento constante do profissional. “A correção de erros deve ser feita enquanto ele está dirigindo, e não um mês depois”, afirma, alegando que nesse caso o prejuízo já estaria consumado.
Todo esse trabalho é feito por meio de conectividade com o veículo, e resulta em economia não apenas durante a viagem, mas até posteriormente, na venda do caminhão. “Como nós cuidamos da frota, conseguimos um preço superior na venda.”
Mulheres
Joyce também informa que a transportadora tem incentivado a formação de motoristas do sexo feminino. “Uma pesquisa da CNT (Confederação Nacional do Transporte) constatou que, em 2019, apenas 0,5% de motoristas eram mulheres. Nós temos 10% de mulheres, portanto bem acima da média”, garante.
Apesar disso, a executiva julga que o número ainda é pouco, e investe na formação de profissionais do sexo feminino. “Nós formamos mulheres mesmo sem experiência. Algumas faziam limpeza, outras dirigiam trator. Se elas têm garra, um sonho, nós vamos prepará-las.”
Huber Mastelari, da Lots Group, também informa que a empresa (que faz parte da Scania) tem incentivado a profissionalização de mulheres como motoristas. De acordo com ele, 8,6% do quadro de motoristas é formado por mulheres, média que salta para 25% nas profissionais que trabalham nas bases localizadas na Grande São Paulo.
Além disso, a Lots tem investido muito na condução autônoma. Por meio de satélite, inteligência artificial e georreferenciamento, a empresa tem realizado operações de máquinas sem motoristas em áreas off-road “confinadas”, como mineradoras e fazendas. “Levamos nossas máquinas para operações subterrâneas e dentro de túneis”, garante, locais onde segundo ele não há sinais de telecomunicação.
Mastelari diz que a empresa já testa em uma mineradora na Austrália um caminhão de nível 4 de condução autônoma. Em condições inóspitas, como o ambiente em áreas de mineração, a frota operada a partir de torre de controle, de forma remota, tende a render mais, porque segundo o executivo ela trabalha na velocidade correta e na faixa de consumo ideal. O resultado aparece na economia de itens como pneus, por exemplo. Além disso, a operação é mais produtiva, porque não exige paradas para troca de turno. “A tecnologia não é mais um diferencial, mas sim base para competir”, encerra.
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