Impulso à sustentabilidade: DHL Supply Chain apresenta resultados na área de ESG na América Latina

-52% dos prédios da DHL Supply Chain na região são neutros, e até 2025 a empresa busca que seus Centros de Distribuição tenham zero emissões

– Mais de 69.902 pessoas foram beneficiadas com as ações sociais da empresa durante o ano de 2021

A DHL Supply Chain, empresa líder em logística em todo o mundo e integrante do Grupo Deutsche Post DHL, apresenta seu resumo anual de ações alinhadas ao plano acelerado de descarbonização, anunciado em março de 2021, o qual estabeleceu metas em relação ao Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança (ESG na sigla em inglês), dentre as quais se destaca a redução das emissões de CO2, bem como o aumento da frota sustentável em toda a região.

Nesse sentido, o documento “ESG: Ações em prol da sustentabilidade” apresenta as ações e os compromissos em que a empresa está trabalhando para gerar um impacto positivo na vida dos colaboradores, dos clientes e das comunidades onde tem operações.

“Para fortalecer nossas ações de sustentabilidade, contamos com mais de 5.400 colaboradores certificados como especialistas GoGreen. As capacidades geradas por esta certificação têm nos ajudado a promover os nossos objetivos de melhoria do meio ambiente, aprimorando a competitividade e alinhando-nos com os objetivos sustentáveis dos nossos clientes”, destacou Javier Bilbao, CEO da DHL Supply Chain na América Latina.

ESG: Impacto sobre a logística na América Latina

Em relação ao meio ambiente, o compromisso da DHL Supply Chain se concentra em oferecer operações “limpas” para a proteção do clima. Particularmente na América Latina, a companhia já tem 52% dos edifícios reconhecidos como neutros, no México e no Brasil, sendo que alguns deles receberam Certificações LEED[1]. Na área da Transportes, além da propulsão elétrica, alguns veículos dedicados à cadeia fria utilizam painéis solares integrados para maior eficiência e a empresa implantou também uma nova configuração de sua Torre de Controle, que otimiza a operação dos caminhões e suas rotas, alcançando maior redução das emissões de CO2. Ao promover o aumento da eficiência dos transportes, a empresa já evitou a geração de mais de 1.616 toneladas de CO2.

Em relação ao pilar Social, colaboradores da DHL Supply Chain América Latina dedicaram mais de 33.571 horas de voluntariado, beneficiando a mais de 69.202 pessoas e 844 organizações da sociedade civil. Entre os principais programas a que a empresa se dedicou, destaca-se o “Mulheres na Estrada”, que tem como principal objetivo a contratação de mulheres para dirigir veículos elétricos no Brasil. No total, já são 32 mulheres motoristas e a meta para 2022 é alcançar a marca de 140.

Os avanços em termos de sustentabilidade e ambiente de trabalho foram alavancados pelo investimento que a empresa tem feito na região nos últimos anos, fortalecendo a atração, retenção e desenvolvimento de talentos com iniciativas como o Programa de Trainees.

Por fim, em seu pilar de Governança, a empresa na América Latina fortaleceu seus programas de Compliance por meio de treinamentos abrangentes.

1 – LEED® (sigla em inglês para Leadership in Energy & Environmental Design) é o sistema de certificação mais utilizado no mundo para o projeto, construção, manutenção e operação de edifícios sustentáveis.

DHL — The logistics company for the world

DHL é a marca líder global no setor de logística. Nossas divisões oferecem um portfólio incomparável de serviços de logística que vão desde entrega de encomendas nacionais e internacionais, remessas de e-commerce e soluções de fulfillment, transporte internacional expresso, rodoviário, aéreo e marítimo até a gestão completa da cadeia de suprimentos. Com cerca de 380.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e negócios de forma segura e confiável, permitindo fluxos de comércio globais sustentáveis. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo tecnologia, life sciences e healthcare, engenharia, manufatura e energia, mobilidade/automotiva e varejo, a DHL está decisivamente posicionada como “A empresa de logística para o mundo”.

A DHL faz parte do Grupo Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas de mais de 81 bilhões de euros em 2021. Com práticas de negócios sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o Grupo contribui positivamente para o mundo. O Grupo Deutsche Post DHL visa alcançar uma logística zero emissões até 2050.

Hub da DHL Supply Chain em Guarulhos agiliza processamento de carga e aprimora integração do modal aéreo à cadeia de suprimentos

A pandemia lançou desafios extras a logística, especialmente no modal aéreo com a diminuição dos voos para passageiros. Para auxiliar embarcadores nesta área e facilitar a integração deste modal a cadeia de suprimentos, a DHL Supply Chain, líder global em armazenagem e distribuição, lançou um Hub aéreo exclusivo em Guarulhos que completou em fevereiro um ano e meio de operação. Enquanto terminal de cargas dedicado, o Hub consolida, paletiza e prepara cargas para transporte aéreo nacional expedidos em São Paulo, proporcionando mais agilidade, segurança e eficiência.

“Inauguramos o Hub durante um dos períodos mais críticos da pandemia, com uma oferta de voos muito reduzida. Porém, esta dificuldade nos possibilitou trabalhar com embarques mais consolidados, em aeronaves maiores ou até em cargueiros, o que nos trouxe uma melhor consolidação das cargas e uma melhor performance de embarque, que conseguimos manter nas principais rotas até hoje, mesmo com a retomada gradual dos voos de passageiros”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain no Brasil.

O Hub de Guarulhos foi especialmente importante para agilizar as entregas relativas a Black Friday e Natal. “Muitos embarcadores optaram pelo modal aéreo para garantir o prazo de entrega ao consumidor final, ainda mais com prazos de produção tão apertados pela dificuldade no fornecimento de alguns insumos”, ressaltou o diretor da DHL Supply Chain.

O atendimento a picos de demanda evidência as vantagens operacionais do hub para além da competitividade de prazo e custo. Ele consolida as cargas em estruturas padrões para o embarque aéreo, com isso, minimizando ocorrências de avarias e extravios, e dá acesso direto a pista de voos, proporcionando uma maior rapidez na disponibilização das cargas. Além disso, a DHL Supply Chain tem acordos de blocked space com as companhias aéreas, o que garante área e agiliza embarques realizados por meio do Hub.

Já foram expedidos na estrutura cerca de 6 mil toneladas e a demanda continua aquecida em 2022, principalmente para cargas expressas dos clientes dos setores automobilístico, farmacêutico e de tecnologia. Embora a situação tenha melhorada um pouco, dificuldades no modal marítimo continuam a impactar fluxos internacionais de entregas que, para serem compensados pelo menos parcialmente no trajeto doméstico, estimulando o uso do modal aéreo. Em outros casos, a maior dificuldade na obtenção de peças e componentes também leva a um maior uso do transporte aéreo. Paralelo a isso, cresceu também a participação do e-commerce nas cargas processadas pelo Hub, mas, neste caso, o impulsionador foi a necessidade de realizar entregas super-rápidas em áreas distantes do País.

O Hub de Guarulhos se conecta também com outras soluções de transportes da DHL Supply Chain, como caminhões elétricos, bicicletas, smartlockers e, principalmente, a linha rodoviária Rodo Expresso que realiza entregas em um raio de até 1.200 km, com um prazo igual ao modal aéreo e que pode ser uma alternativa mais competitiva financeiramente e mais segura no caso de indisponibilidade de espaço ou de voos na data/período programado.

Total Express expande o volume de entregas em 400%

Após início da operação de rota aérea e avião próprio em setembro de 2020, a empresa pôde expandir o volume de entregas em 400%, o que corresponde a aproximadamente 100 mil por mês.

A Total Express anunciou que ultrapassou a marca de um milhão de encomendas entregues na região de Manaus (AM). Os números são reflexo das alterações feitas pela companhia na malha logística, que em setembro de 2020 incluiu a capital amazonense no frete aéreo com avião próprio e e, em agosto de 2021, realizou o primeiro voo autorizado pela ANAC com o Boeing 737.

Foi identificado um aumento expressivo nos últimos quatro meses do ano passado. Ao todo, foram cerca de 223,6 mil pacotes para a região – um crescimento de 269% no volume de encomendas em comparação com o mesmo período em 2020. Por meio da adição da rota, a Total Express também pôde reduzir o prazo de entrega de encomendas para Manaus e entorno, chegando a apenas quatro dias no modelo standard e dois dias na modalidade expressa.

Segundo o vice-presidente e diretor Comercial da Total Express, Eduardo Peixoto, a rota área dedicada entre São Paulo e Manaus foi um grande passo no movimento da empresa de expansão das operações no Brasil.

“Queremos atender cada vez mais regiões em todo o país para que todos os consumidores possam ter acesso ao e-commerce sem terem que aguardar longos prazos de entrega. É interessante porque isso ajuda tanto o comprador, como também o vendedor que, por sua vez, consegue melhorar a experiência de compra em sua loja online.” – Eduardo Peixoto, vice-presidente e diretor Comercial da Total Express.

O Boeing 737 da Total Express tem capacidade de carregamento para até 18 toneladas de encomendas, em cada voo.

GERAÇÃO DE EMPREGOS

Com a nova filial em Manaus, a Total Express gerou mais de 200 empregos, diretos e indiretos na região. Hoje, a empresa conta com 79 colaboradores e mais de 140 motoristas agregados para agilizar a entrega terrestre.

Para 2022, a previsão é de que a Total Express aumente o quadro de colaboradores e motoristas em 50% e 70%, respectivamente.

Amazon: programa de drones de US$ 2 bilhões é questionado

Não faz muito tempo que os drones de entrega de pacotes, especificamente os da Amazon, parecia prestes a decolar assim que os órgãos reguladores certos fossem aprovados. Atualmente, no entanto, o conceito de entrega de pacotes via drone parece que pode ser um fracasso.

O programa de drones da Amazon está longe de decolar, apesar de quase uma década em desenvolvimento. A empresa fez um investimento de US$ 2 bilhões e tem uma equipe global de 1.000 pessoas trabalhando no projeto, de acordo com um relatório do Yahoo Finance sobre uma investigação da Bloomberg .

Para alguns dos especialistas no RetailWire BrainTrust comentando em uma discussão online na semana passada , as ambições fracassadas do programa de drones eram uma conclusão inevitável.

“Não sei quem está surpreso ou por que estão surpresos que não esteja ‘decolando’, escreveu Paula Rosenblum , cofundadora da RSR Research. “No Colorado, você pode comprar uma licença para derrubá-los. Eles são arriscados em um bom dia com qualquer coisa mais pesada que uma pena. Eles eliminam empregos sem uma boa razão. O que poderia dar errado?”

“A entrega por drone é ótima em conceito, mas um pesadelo na realidade”, escreveu Steve Montgomery , presidente da B2B Solutions. “Imagine o ar ao redor de sua cidade cheia de drones de diferentes empresas correndo para fazer entregas. Adicione pássaros, algumas pessoas voando drones para recreação e o que você tem é uma receita para problemas.”

A queda do drone, que pesa cerca de 85 libras, deu uma pausa nos reguladores federais. Ainda assim, a Amazon não abandonou a pesquisa e desenvolvimento de drones. O Sr. Soper vê os investimentos em andamento como parte do desejo da Amazon de reduzir o tempo de entrega de pacotes além do que foi possível até agora.

Apesar de alguns verem nuvens escuras sobre o programa de drones, muitos no BrainTrust acham que a Amazon é sensata em manter os olhos nos céus.

“Eventualmente, a Amazon e outros terão sucesso no desenvolvimento de um programa de entrega de drones e dispositivos que funcionem bem”, escreveu Bob Amster , diretor do Retail Technology Group. “Trata-se de P&D e aperfeiçoamento de uma tecnologia. Cientificamente, é possível, provável e acontecerá – em mais um ano ou dois.”

“Então, se uma bateria de carro pegar fogo ou um pneu estourar e causar um acidente, paramos de dirigir carros?” escreveu Shep Hyken , diretor de surpresas da Shepard Presentations. “Claro que não! Não consigo ver um drone com falha aterrando US $ 2 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e testes.”

Embora alguns, como Andrew Blatherwick , presidente emérito da Relex Solutions, vejam o futuro dos drones como mais limitado.

“A tecnologia dos drones terá seu lugar na cadeia de suprimentos, mas nunca será um veículo para movimentação em massa de produtos”, escreveu Blatherwick. “A Amazon irá, se alguém puder, superar seus problemas atuais e voltar aos trilhos. No entanto, deve ser hora de analisar os prováveis ​​​​retornos dessa tecnologia.”

O programa de drones aéreos da Amazon surgiu em um momento em que a empresa estava começando a demonstrar ambições em logística em geral. Naquela época, vários outros fornecedores de logística e empresas de tecnologia começaram seus próprios pilotos de drones.

A UPS começou a testar um veículo em 2017 que funcionaria como uma base móvel de drones, permitindo que os drones decolassem do veículo, entregassem um pacote em uma porta e retornassem.

A Wing Aviation da Alphabet em 2019 começou a pilotar a entrega por drone de produtos da Walgreens WBA +1,7%, FedEx FDX +2,3%e algumas pequenas empresas em Christianburg, VA. Este mês, a empresa lançou um piloto semelhante em Dallas, TX, o primeiro em uma grande área metropolitana dos EUA

Em 2020, parecia que a pandemia poderia aumentar as perspectivas de sucesso dos drones de entrega sem contato. Naquele ano, a UPS lançou uma parceria com a CVS pilotando a entrega de medicamentos para a maior comunidade de aposentados da Flórida por meio de um drone voador. Uber UBER +0,2%também começou a testar a entrega de alimentos via drone voador.

Outros no BrainTrust da RetaiWire não têm tanta certeza de que a Amazon sairá no topo, mas veem promessa no progresso de outros inovadores.

“O programa de drones da Amazon pode falhar e queimar, mas o Walmart WMT +1,1%e outros mencionados no artigo parecem estar avançando a toda velocidade”, escreveu Carol Spieckerman , presidente da Spieckerman Retail. “Eu colocaria a entrega por drone na categoria de inevitabilidade, mas será preciso persistência, paciência e muito dinheiro para escalar”.

Para o membro da BrainTrust Joel Rubinson , presidente da Rubinson Partners, no entanto, havia questões maiores em torno dos drones que deveriam ser levadas em consideração.

“Um pouco assustador, já que os drones podem ser usados ​​para vigilância, e um pouco assustador porque os drones podem ser usados ​​para entrega de carga militar e terrorista”, escreveu Rubinson. “Agora não – o mundo está muito assustado”.

FedEx vai começar a transportar encomendas com drones autônomos

Com planos para se tornar neutra em emissões de carbono até 2040, a FedEx está mudando a forma de transportar encomendas e daqui a alguns meses conta começar a usar drones para fazer o serviço.

A empresa vai começar a testar um novo sistema de transporte de encomendas entre armazéns, apoiado por drones. O projeto inicia no próximo ano e tem como parceira a Elroy Air, que vai fornecer o seu drone de carga recém-lançado para transportar volumes.

O drone de carga da empresa é o Chaparral C1, apresentado no início do ano. É um equipamento autônomo e híbrido, que consegue transportar até 226 quilos de carga e que promete ajudar a FedEx a agilizar as entregas. O drone concentra o espaço para transporte numa espécie de contentor, que pode ser desacoplado do veículo para ser carregado e descarregado, antes e depois do voo.

O modelo tem uma autonomia de quase 400 km. Está longe de chegar perto dos volumes que um avião pode transportar, mas é visto como uma mais-valia para o transporte entre armazéns. Isso se deve sobretudo ao fato de não precisar de uma infraestrutura específica para pousar nem para levantar voo, como um aeroporto, já que levanta voo na vertical (VTol), nem de uma estação de carga, como acontece em alguns modelos elétricos.

 

 

Mercado Livre não assina ‘dossiê’ contra varejistas estrangeiras

Após o governo preparar uma Medida Provisória (MP) que impõe restrições às grandes varejistas  estrangeiras, como o Mercado Livre, executivos dessas empresas têm demonstrado oposição à ideia. “Acusar uma empresa sem prova é muito sério”, disse Fernando Yunes, vice-presidente sênior da varejista de e-commerce da Argentina, ao Jornal O Globo.

Isso ocorre especialmente em meio a uma onda de investimentos das companhias no país, que viram um mercado próspero. O próprio Mercado Livre anunciou um aporte de R$ 17 bilhões no Brasil.

Diversas varejistas brasileiras alegaram concorrência desleal por parte da companhia e de outras como Shopee, de Cingapura, e Alibaba, da China.

Havia boatos que Luciano Hang, da Havan, era um dos principais empresários a fazer pressão contra as concorrentes estrangeiras.

A polêmica começou depois que Hang e outros empresários do varejo teriam enviado uma apresentação à Procuradoria Geral da República (PGR) com nome de “contrabando digital”.

O ato ocorreu em conjunto com associações representativas de setores como brinquedos, têxtil e confecções, eletrônicos e eletroeletrônicos.

O material citava o AliExpress, Wish, Shein, Shopee e Mercado Livre e denunciava o que seria um suposto modelo de operação ilegal das plataformas de cross border.

As denúncias manobras de “construção de engenharia de como burlar a Receita”, além de subnotificação de preços e reetiquetagem na Suécia como forma de contornar os órgãos fiscalizadores. Hang negou, ainda nesse sábado, “ser contra as plataformas digitais”.

“O que eu, outros varejistas e entidades que representam a indústria e o comércio defendemos é que todas as empresas que vendem para o Brasil, tanto nacionais quanto de fora, sigam as mesmas leis e paguem os mesmos impostos”, escreveu Hang.

LEIA: VAREJO E INDÚSTRIA ABREM FOGO CONTRA PLATAFORMAS CHINESAS

Mercado Livre está ‘do lado do Brasil’

Yunes, do Mercado Livre, afirmou que é desleal tratar a empresa como uma estrangeira, considerando que 55% do negócio é brasileiro.

“Ter incluído o Mercado Livre nesse material todo que saiu é um antijogo. É muita desinformação ou é má-fé. Porque nós apoiamos e queremos também estas medidas, como tornar mais rígida a importação para pessoas físicas, abaixar talvez o valor o limite de US$ 50 (R$ 241)”, disse.

“Cerca de 95% da venda geral (no Mercado Livre) passam pela logística própria. E tudo que sai das nossas instalações é CNPJ do Brasil e tem nota fiscal. Nos outros 5% que não passam por nós, há lojas nacionais e uma pequena parte é de pessoas físicas”, seguiu.

O executivo também negou as acusações sobre subnotificação de preços, citando que a companhia investe US$ 100 milhões (R$ 482 milhões) para identificar anúncios irregulares, considerando cifras dos últimos anos.

“Se a pessoa vende esporadicamente, está isenta de pagar imposto. Mas, a partir do momento que tem vendas diárias e recorrentes e se caracteriza como pessoa jurídica, o anunciante precisa abrir uma empresa”, defende.

Na sua visão, o Mercado Livre está mais do lado dos empresários que pediram mais regulação do que das concorrentes de fora, que abocanham cada vez mais market share.

“Sim. O Mercado Livre não se enquadra no questionamento levantado por parte do setor varejista. Estamos do lado dos empresários. Compartilhamos dos pleitos para endurecimento das regras de importação”, afirmou.

Apesar disso, negou sequer a possibilidade de entrar no pleito formalmente, via MP.

“Não nos atinge, pois, somos regulares. Caberia até alguma medida criminal contra difamação. Acusar uma empresa sem provas é uma coisa muito séria”, defendeu o executivo do Mercado Livre.

Desafios Logísticos no País – E-Commerce Brasil e parceiros divulgam primeiro relatório do comitê de líderes e profissionais de logística

Velocidade de entrega, boas práticas de última milha e impacto dos ecossistemas de marketplace na logística, são os três temas macros abordados no relatório que apresenta ainda as tendências, desafios e boas práticas do setor.

O E-Commerce Brasil, em conjunto com empresas parceiras, divulga seu primeiro relatório sobre os desafios logísticos no Brasil. O documento foi elaborado após uma reunião com líderes e profissionais do meio em formato de comitê, no qual foram discutidas ideias, desafios e soluções para as entregas do mercado de e-commerce no País.

O objetivo do relatório é produzir insights e divulgar informações atualizadas para que lojistas e profissionais de e-commerce consigam acompanhar as transformações do meio e investirem nas melhores soluções para as suas lojas.

Um novo consumidor

Mesmo antes da pandemia, os consumidores já estavam mais exigentes e com expectativas altas com relação ao e-commerce. Com as entregas mais ágeis e com uma diversidade cada vez maior de produtos disponíveis, muitas pessoas passaram a fazer suas pesquisas e compras diretamente no ambiente digital.

A partir de março de 2020, com as restrições de circulação e o isolamento social impostos pela pandemia, os que já compravam intensificaram as compras e os que não compravam aprenderam um método novo de consumo. Não é surpresa então que a logística precise também estar atenta e se reinventar.

De acordo com Ariel Herszenhorn, Vice-Presidente da Loggi, entregar mais rápido é uma questão de prioridade, que envolve custos e tomadas de decisão. Ele entende que uma logística mais ágil depende do lojista entender as necessidades dos clientes de acordo com a sua localidade e produto comprado.

“Se quisermos ter de fato um e-commerce que seja universal e abrangente, a primeira decisão do lojista é: quando faz sentido ser mais veloz e quando devemos ser mais abrangentes e ter um público maior”, ele explica.

Outro ponto importante levantado pelos executivos é o custo do last mile. É um mercado custoso e que depende cada vez mais da inteligência artificial e uso de dados para entregar a melhor experiência. Pelas estimativas vistas durante o comitê, é um assunto que será discutido ainda por muitos anos e que deve gerar grande crescimento para as empresas do ramo.

Neste cenário, algumas alternativas ganham força, como o PUDO, ou Pick-up & Drop-off (ou Clique e Retire, em tradução livre), notificações sobre a entrega por SMS ou WhatsApp, o fulfillment para os lojistas de marketplace e simplificação dos processos de triagem e etiquetagem dos produtos.

Quer saber mais?

Dentre os demais assuntos assuntos abordados, destacam-se a velocidade de entrega, boas práticas para a última milha e os impactos dos ecossistemas de marketplace na logística. Quer saber mais? Baixe o relatório completo no RadarIC:

Comitê de Logística E-Commerce Brasil: os desafios e o cenário logístico dos e-commerces no Brasil.

O comitê de logística do E-Commerce Brasil é composto pelas empresas: Amazon, Americanas Marketplace, Frete Rápido, Intelipost, JBQ.Global, Kangu, Loggi, Magis5, Melhor Envio, SGPweb e Total Express.

Mais relatórios estão por vir

O relatório produzido por esta reunião faz parte do projeto de fomento ao comércio eletrônico que orienta os valores do E-Commerce Brasil desde a sua formação. Além dos eventos presenciais e digitais, a empresa busca hoje realizar reuniões com líderes de diversos setores para coletar de forma mais seleta as principais opiniões sobre o assunto.

 

Mercado Livre anuncia investimento de R$ 17 bi no Brasil

Valor será destinado à expansão do comércio eletrônico e do sistema de pagamentos on-line Mercado Pago, segundo empresa.

O Mercado Livre vai investir R$ 17 bilhões no Brasil em 2022, anunciou a gigante do comércio eletrônico na América Latina. O montante é 70% maior em comparação aos R$ 10 bilhões aplicados no país em 2021.

Segundo a empresa, uma “parte significativa” dessa quantia será destinada à fintech Mercado Pago, com “novos serviços, produtos e experiências integrados à conta digital”.  Poder360 todos os dias no seu e-mail concordo com os termos da LGPD. O comunicado destaca ainda a inauguração de 4 novos centros de distribuição no estado de São Paulo e a consequente expansão da capacidade logística diária para 2 milhões de pacotes.  Para Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, a expansão do investimento reflete o “crescimento sustentável e constante” da empresa argentina no país, aliado ao “compromisso de democratizar o comércio e os serviços financeiros para pessoas e empresas por meio da internet”.

O Mercado Livre possui 12 centros de distribuição pelo Brasil. Além de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, está negociando a abertura de uma nova unidade no Ceará.

O último balancete da empresa, referente ao 4º trimestre de 2021, contabilizava um total de 82,2 milhões de usuários ativos nas plataformas, com 287,9 milhões de itens comercializados e receita líquida de US$ 2,1 bilhões –alta de 60,5% em relação ao ano anterior.

No início de março, a companhia divulgou que dados pessoais de “aproximadamente 300 mil” usuários haviam sido vazados, mas informou não ter encontrado evidências da exposição de informações financeiras Disse estar adotando “medidas rigorosas” para evitar a reincidência do ataque cibernético.

Dux Logistics anuncia investimento de R$ 130 milhões focado em transporte aéreo e last mile

Durante a Intermodal South America, a Dux Logistics anunciou investimentos de R$ 130 milhões até o fim do ano. Segundo a empresa, parte desses recursos serão destinados a uma nova operação voltada para entregas last mile em território nacional, envolvendo entrega porta a porta para atender em especial empresas que já são clientes no frete marítimo ou aéreo e agora precisam de logística doméstica. Os investimentos vão gerar 200 novos postos de trabalho.

Esse processo faz parte da divisão de transporte rodoviário do grupo, a Dux Trucking, que possui mais de 100 veículos e uma frota própria para atender demandas locais, serviços expressos, atuando em diversos segmentos como Aviation, Food & Beverage e Pharma & Healthcare. A Dux Trucking está presente em mais de 27 capitais brasileiras.

“As entregas last mile otimizam as operações logísticas e são fundamentais especialmente para empresas com e-commerce. Decidimos investir nesse segmento, complementando tudo que já oferecemos com o marítimo e o aéreo, com o objetivo de atender clientes que já são servidos pela DUX em outras etapas da operação logística” disse Raphael Rossi, CEO da Dux Logistics.

Do investimento previsto para este ano, R$ 30 milhões vão para o Last Mile e R$ 100 milhões para a DUX Express, a unidade de transporte aéreo do grupo.

Segundo o executivo, todas as etapas são feitas pela Dux e a média do tempo de entrega é de 12 horas e isso será garantido com a criação de pontos estratégicos em todo o Brasil e pequenos centros de distribuições, reduzindo o tempo de entrega.

Empresas apostam em frota 100% elétrica para cumprir demanda por redução de emissões

Diante das dificuldades em conquistar um público consumidor maior no país, os veículos eletrificados vêm ganhando espaço entre empresas de diferentes setores. Os modelos ajudam as companhias na otimização de processos de logística e no atendimento aos critérios ESG, que são cada vez mais levados em conta por investidores.

“São empresas de grande porte, comprometidas com uma pauta de descarbonização, que têm feito investimentos interessantes, fazendo com que suas frotas de entrega de curta duração sejam eletrificadas”, pontua a sócia da área líder do setor automotivo da KPMG, Flavia Spadafora.

É o caso da Via, controladora das Casas Bahia e do Ponto. Em 2019, a empresa adotou iniciativas sustentáveis em seus modais logísticos. Na época, a Via estabeleceu como objetivo reduzir de maneira significativa a emissão de carbono gerado pela companhia até 2025.

“Pela natureza do negócio, é natural que nossa frota seja responsável por grande parte da emissão de carbono. Então, vimos na implantação de veículos elétricos e no uso de combustíveis renováveis uma maneira de diminuir o impacto ambiental.” – Daniel Ribeiro, diretor executivo de Logística da Via, Daniel Ribeiro.

Ribeiro ressalta que, se os elétricos são mais caros, os valores investidos no abastecimento e na manutenção desses veículos são menores que os convencionais.

A frota logística da Via conta com dez furgões com capacidade de transportar até 720 kg de cargas e com autonomia de 300 quilômetros. Eles atendem prioritariamente a região Sul da cidade de São Paulo.

O Magazine Luiza começou a eletrificar sua frota no segundo semestre do ano passado. A empresa iniciou um período de testes em junho de 2021. O Magalu, que tem frota terceirizada, ajudou a intermediar a compra com seus parceiros.

Já são 51 veículos urbanos de carga, que circulam em cidades dos estados de São Paulo, Paraíba, Bahia e Rio de Janeiro.

Nesse primeiro período, a empresa afirma que o principal obstáculo é a quilometragem. Segundo a gerente de transportes do Magalu, Grasiella Nascimento, o carro carregado roda em torno de 200 quilômetros, o que ainda é pouco para uma varejista de grande porte.

Desde o início do teste, já foram realizadas mais de mil entregas para as lojas e mais de 2 mil a clientes. “O retorno de investimento é um retorno normal de mercado, entre 26 meses e 30 meses. Depois disso, pelas nossas contas, passamos a ter um ganho muito significativo. O combustível é 40% do custo do frete”, disse Grasiella.

Mas não é só no varejo que os elétricos ganham força. A locadora Unidas anunciou em janeiro a compra de 2 mil veículos eletrificados para sua frota em 2022, sendo 1.600 carros 100% elétricos. A aquisição faz parte do plano da empresa de neutralizar as emissões de carbono e gases de efeito estufa em todas as suas operações até 2028.

O investimento é de R$ 370 milhões. A empresa possui mais de 400 veículos em sua frota. Os novos carros serão usados nos setores de aluguel de veículos e de gestão e terceirização de frotas.

“Muitos dos nossos clientes têm uma agenda ESG muito forte. A locadora vai ajudar as empresas na utilização dessa matriz energética e no engajamento para usar o veículo elétrico”, afirmou o Head de Frotas da Unidas, Breno Davis Campolina.

FROTA ELÉTRICA ATÉ 2030

A Neoenergia tem veículos elétricos em sua frota administrativa desde março de 2020. Ao todo, são 85 veículos híbridos e 44 totalmente elétricos. O objetivo é que toda a frota de veículos leves e administrativos seja completamente substituída até 2030.

“A mobilidade elétrica vem para potencializar essa mudança em nossos hábitos e comportamento, e as novas tecnologias servirão de caminho para viabilizar e aumentar a acessibilidade desses produtos à população em geral”, diz o gerente de P&D da Neoenergia, José Antonio Brito.

A empresa também oferece soluções de recarga de veículos elétricos para consumidores residenciais e empresariais.