Silenciosamente, o Rappi começa a virar um grande varejista

O Rappi vai chegar a 128 lojas no Brasil até o fim do mês e concentra seus esforços para ganhar mercado nessa vertical de negócios. A CEO da empresa no Brasil, Tijana Jankovic, quantos detalhes ao Neofeed.

Em março do ano passado, quando a operação foi iniciada por aqui, eram 10 lojas. Hoje, são 125 unidades espalhadas por 13 cidades e até o fim do mês serão 128. A meta: em breve, atingir 300 unidades no Brasil. A empresa em questão não tem sua marca instalada na porta e muito menos chama atenção para isso, mas, aos poucos, sem fazer alarde, está se transformando em uma grande varejista.
Num mercado em que varejistas viram banco e outros passam a atuar no setor de delivery, a startup colombiana Rappi, cofundada por Sebastian Mejía em 2015 e com operações no Brasil desde 2017, está fortalecendo sua vertical de varejo, batizada de Rappi Turbo. “Ele nos posiciona como dono da loja e não como marketplace que funciona como um conector”, diz Tijana Jankovic, do Rappi no Brasil, ao NeoFeed.

O serviço, que promete entregas em até 10 minutos e conta com uma rede de dark stories, agora começa a ganhar mais capilaridade. “Crescemos muito rápido nessa área. Começamos testando 10 lojas, em março do ano passado, e partimos para 125 lojas entre maio de 2021 e atualmente”, diz Tijana. Agora a expansão se dará de outra forma. Depois de abrir unidades nas principais capitais do País, o Rappi começa a entrar nas chamadas cidades tier 2 – grandes municípios como Santos e São José dos Campos, ambas no Estado de São Paulo, as duas mais recentes a serem abertas.
“Estamos aprendendo o modelo para atender essas cidades menores, que têm menos densidade e menos trânsito”, diz Tijana. Após o período de testes, a empresa já tem dez cidades mapeadas. Entram nessa leva Ribeirão Preto(SP), São José do Rio Preto (SP), Londrina (PR), Maringá (PR), entre outras.

Os testes do Rappi são necessários para conhecer bem os públicos e definir o nível de investimento que será feito em cada cidade. As dark stories, lojas que são próprias da empresa, tem entre 120 metros quadrados e 150 metros quadrados. São lojas com entre 1,2 mil e 1,5 mil produtos diferentes. Em algumas regiões é preciso aumentar o espaço, de acordo com o fluxo. No bairro do Itaim, na cidade de São Paulo, a loja saltou de 120 metros quadrados para uma de 250 metros quadrados. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, a companhia fará um mesmo. Cada loja tem, em média, sete funcionários.

O avanço do Rappi nessa área, diz Tijana, não acontece no escuro. Como trabalha com entrega de supermercado já muitos anos, a startup já tem um mapa do que os consumidores de cada região costumam pedir e esses dados são usados na construção do portfólio de produtos das diferentes lojas.
“Estamos criando um novo momento de consumo. É uma vertical complementar, não compete com uma compra semanal, é uma compra de conveniência”, diz Tijana.  No início, o carro-chefe eram as bebidas geladas. Agora, um dos produtos que mais vende é pão. Produtos de higiene pessoal como escova, pasta de dente e papel higiênico também estão entre os mais comercializados – aqueles que faltam de última hora. Frutas e verduras começam a ganhar tração. Com tecnologia e análise de dados, a empresa pretende se antecipar e oferecer os produtos aos clientes. “Se você comprou uma escova de dentes há 3 meses, já sabemos que já passou da hora de trocar e oferecer”, diz Tijana. “Eu sei que você, por exemplo, consome chá de hortelã e tem um novo lançamento que posso oferecer para você”. O motor de previsibilidade de demanda também é crucial na gestão de estoque. “Usuários do bairro do Itaim pedem mais no período da noite, os do Morumbi pedem espalhados ao longo do dia”, diz Tijana.  E prossegue. “O fluxo de varejo tradicional não foi feito para ser digital. O Rappi Turbo é a nossa resposta para isso.”

Mas não é uma disputa tão simples. Além de brigar com os tradicionais iFood e Uber Eats em diferentes verticais o Rappi vem encontrando outros competidores como Magazine Luiza, Via e Mercado Livre, que também estão entrando em delivery, tanto de restaurantes como de alimentos e outros produtos. Há também a chegada de outros players como, por exemplo, a Daki que promete fazer entregas em quinze minutos . A startup recebeu aporte série A e B que totalizaram US$ 430 milhões e já virou unicórnio com apenas 11 meses de operação.
Para Mauro Schluther, especialista o professor de logística do Mackenzie, as entregas rápidas tendem a avançar para virar uma commodity, o que vai obrigar todas essas empresas a buscarem novos diferenciais. Nessa corrida, ele destaca as vantagens do Rappi. “Eles são bastante ágeis na implantação das inovações que impõe aos negócios”, afirma. “Ao mesmo tempo, eu não descartaria que eles fossem alvo de uma aquisição de um player.”
TIjana afirma que o Rappi já é veterano nesse segmento, já tem muito aprendizado no setor e outros players precisarão aprender também. “Mas, quando você olha o mercado de compras digitais no Brasil, ele tem uma penetração bizarramente baixa em comparação com tamanho do Brasil” afirma. O comércio eletrônico no país representa cerca de 6% das vendas totais.

Foco na América Latina
Com 30 milhões de usuários em nove países da América Latina a startup tem como principais focos o Brasil ao lado de México e Colômbia (ela também está na Argentina, no Uruguai, no Chile, no Peru, Equador e Costa Rica). Do total de 300 dark stories que a empresa tem em todos os países em que atua, mais de um terço está no Brasil. Dos 3 mil funcionários, 700 estão por aqui.
“O Brasil é crucial na estratégia do Rappi porque é um dos mercados mais acostumados com conceito de superapp. O app brasileiro tem várias verticais como banco, turismo, farmácia, comércio e entretenimento. “Isso é muito favorável para outro pilar da estratégia que é o prime.” A empresa não divulga os números de usuários separadamente, mas Tijana diz que a maioria dos usuários ativos na companhia usam prime, serviço que foi impulsionado durante a pandemia. Trata-se de um serviço de assinatura inspirado pelo Amazon Prime que custa R$ 29,90 por mês. Ao pagar essa mensalidade, o usuário tem vantagens como frete grátis em pedidos acima de R$ 30,00, entra na frente da fila do suporte de atendimento e, agora, vai contar com outros benefícios como assinatura da HBO Max.
“Mas estamos relançando o programa e muita coisa vai mudar. Vamos oferecer mais serviços fora do nosso ecossistema”, afirma Tijana. A executiva diz que haverá outras ofertas, tanto no Rappi Bank, com taxas mais acessíveis, ao Rappi Travel, com diárias de hotéis mais baratas para os usuários prime. Os parceiros de varejo, de restaurantes e indústrias como Unilever, e Heineken, por exemplo, também poderão oferecer vantagens específicas para os usuários prime. “Estamos aperfeiçoando a nossa plataforma tecnológica para que isso seja mais fácil”, diz Tijana. “É um ganha- ganha para todos”.
Com isso, a indústria consegue se conectar ao usuário que tem frequência. Para o Rappi, a vantagem é o usuário enxergar mais valor em usar diariamente o app da companhia e trazer mais recorrência para o negócio. Tijuana não diz qual a receita da empresa, mas o Rappi está bem fornido de caixa.
Desde a sua fundação, o Rappi já recebeu aportes de US$ 2,2 bilhões e é avaliado em RS$ 5,2 bilhões. O mais recente investimento, em julho do ano passado, foi um cheque de US$ 500 milhões em uma série F liderada pelo fundo T.Rowe Price. Além dele, outros gigantes do Vale do Silício como Sequoia, Andreessen Horowitz e Softbank, acompanharam a rodada.
É com esse dinheiro que a startup está suportando o seu crescimento na área de dark stories. Ele também tem ajudado o Rappi a segurar as pontas do mercado de restaurantes. Na semana passada, a Uber Eats anunciou que vai abandonar o delivery de restaurantes. Por trás dessa medida está, sobretudo a disputa com o iFood. De acordo com o levantamento feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), em setembro do ano passado o iFood tinha 80% dos restaurantes, enquanto Uber Eats aparecia com 24% e o Rappi com 18%. A soma das participações dá mais do que 100% porque alguns estabelecimentos trabalham com mais de um aplicativo.
Mas, segundo as empresas, o iFood fecha o contrato de exclusividade com as grandes redes e restaurantes e barra o avanço dos concorrentes. Isso fez o próprio Rappi e o Uber Eats entrarem com uma representação contra o iFood no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), em setembro 2020. Como isso fica agora? “Primeiro, é muito triste ver um competidor, um colega de jogo, sair desse mercado. É uma notícia relevante porque não é um player pequeno saindo, é um player global bem estabelecido tomando uma decisão como essa”, diz Tijana. E prossegue. “Eles não estão mais nessa luta do (Cade), mas nós continuaremos.”

FedEx: ômicron está causando escassez de funcionários e atrasos nas entregas

Empresa está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço.

Fortes tempestades de inverno em todo o país, incluindo em seu principal hub aéreo em Memphis, no Estado de norte-americano de Tennessee, também representam desafios, disse a FedEx, acrescentando: “A saúde e a segurança dos membros de nossa equipe são nossa prioridade.”

A FedEx está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço, incluindo o desvio de pacotes para entrega em sua divisão terrestre. O aviso mostra a pressão que a variante da covid-19 altamente transmissível está exercendo sobre os empregadores em todo o país. As companhias aéreas de passageiros foram duramente atingidas, cancelando mais de mil voos por 13 dias consecutivos.

Falta de mão de obra

Executivos da empresa disseram no mês passado que salários mais altos, mais folgas remuneradas, agendamento flexível e outros incentivos ajudaram a FedEx a atrair e reter funcionários suficientes para as operações durante a época mais movimentada do ano.

Em contrapartida, outras grandes operadoras dizem que a variante não teve impacto nos níveis de serviço. “As chamadas não estão afetando nossa capacidade de servir nossos clientes”, disse um porta-voz da United Parcel Service na sexta-feira.

A UPS planejou contratar 100 mil trabalhadores sazonais para trabalhar durante a alta temporada de remessas, que vai até o final de janeiro, e muitos ainda estão em suas funções. A companhia exige que os funcionários com sintomas como febre ou sintomas respiratórios busquem tratamento médico. “Não queremos que trabalhem se estiverem doentes”, disse o porta-voz.

Uma porta-voz do Serviço Postal dos EUA disse que embora não fornecesse detalhes sobre casos positivos de covid-19, “posso garantir que o Serviço Postal possui recursos disponíveis, incluindo pessoal adequado, para atender às necessidades de serviço de nossos clientes.”

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)

Conveniência supera preço na preferência do consumidor na Black Friday

Mercado&Consumo acompanhou bastidores das operações de e-commerce de marcas atendidas pela Synapcom.

No lugar de grandes promoções, o maior atrativo da Black Friday de 2021 foi a conveniência. A conclusão é de Fábio Fialho, CSO da empresa de full commerce Synapcom. Ela é um dos principais players no mercado no desenvolvimento de projetos para e-commerce no Brasil. A reportagem da Mercado&Consumo acompanhou uma manhã das operações da Synapcom, que atende marcas como Hershey’s, Diageo, Philips, Palmeiras e L’Oréal.

“Neste ano, a Black Friday foi diferente. As promoções foram muito mais concentradas. A quinta-feira vendeu tão bem quanto a sexta-feira”, afirma Fialho. Ele também destaca que, em 2021, a Black Friday foi omnichannel. Em 2020, por todas as questões sanitárias envolvidas relacionadas à pandemia de covid-19, a data foi basicamente online.

Em um retrospecto histórico, o executivo destaca que o e-commerce era muito usado por ter como diferencial a questão do preço. Mas, nos últimos quatro anos, o atrativo principal mudou. “A gente teve uma migração do motivo ‘preço’ pelo motivo ‘conveniência’. A gente incentivou muito no mercado a questão de agregar serviço e valor, que não se tratava apenas de preço.”

Atualmente, serviços de entrega no mesmo dia ou em poucas horas após a compra chamam a atenção do cliente. No caso da Black Friday, existe uma junção de dois fatores: as promoções do período e os serviços de conveniência.

Crescimento em todos os segmentos

Todos os segmentos relacionados ao e-commerce que a Synapcom opera apresentaram crescimento nesta Black Friday. O menor índice foi o da Moda, que cresceu 5% em relação ao ano passado e foi impactado pela retomada do varejo nos shoppings.

Nos segmentos de Beauty & Health e Tech & Home, a alta chega a 100% em comparação com os números do ano anterior. Mas Fábio Fialho destaca que muito desse crescimento está relacionado à entrada de novas empresas. “A gente teve um boom de clientes querendo ir para o digital em 2020 . Então a empresa cresceu 100% em relação ao primeiro ano no e-commerce”, completa o CSO.

Atualmente a Synapcom conta com 12 Centros de Distribuição espalhados pelo Brasil, além de estar presentes em cinco países na América Latina e possuir 15 dark stores – a meta é atingir 40 até o final de 2022.

 

O jovem de Paraisópolis que criou sistema para fazer entregas onde os Correios não entram

Comprar online é confortável, prático, ágil e se tornou uma febre mundial após a pandemia da Covid-19, quando as lojas físicas fecharam para seguir as normas de distanciamento social. Mas, em São Paulo, os mais pobres não têm essa chance.

Na maior e mais rica cidade da América Latina, as encomendas não sobem os morros das favelas nem entram em áreas consideradas de risco, como ruas dos bairros da Brasilândia, Itaim Paulista e Parelheiros. Pessoas ouvidas pela BBC News Brasil, que moram nessas regiões, disseram que precisam pedir para que as encomendas delas sejam entregues em bairros vizinhos, considerados “seguros” pelos serviços de entrega – como os Correios.

Incomodado com essa situação, o morador de Paraisópolis Giva Pereira, de 21 anos, fundou o Favela Brasil Xpress. Trata-se de uma rede de entregadores que moram na própria favela e entregam as mercadorias onde os Correios e as transportadoras contratadas pelas empresas de e-commerce não entram.

A empresa surgiu em setembro de 2020, em meio à necessidade de possibilitar que as doações feitas durante a pandemia chegassem às casas dos moradores da segunda maior favela de São Paulo.

Giva afirmou que essa coordenação criou naturalmente uma rede de logística na favela. Funcionava da seguinte forma: os voluntários buscavam os itens nas casas ou empresas doadoras para levar até Paraisópolis, onde eram distribuídos de porta em porta para as famílias mais necessitadas, identificadas pelos presidentes de rua.

“A comunidade de Paraisópolis teve um crescimento desordenado muito grande desde o seu surgimento e isso causou uma desorganização dos números das casas. O entregador coloca o endereço no GPS, mas não encontra. Já os moradores conhecem tudo e entregam sem problemas.”, afirmou o jovem empreendedor.

Com o crescimento do e-commerce, a ideia de Giva Pereira foi então sugerir parcerias com as empresas para que os próprios moradores fizessem as entregas.

Procurados pela reportagem, os Correios dizem que “estudam a formalização de parceria para realização de entregas nos citados endereços” com a Favela Brasil Xpress.

Como funciona

O Favela Brasil Xpress implanta um centro de distribuição na entrada da região onde os serviços de entrega não têm restrições. No local, que pode ser um contêiner ou uma sala, são armazenadas as mercadorias.

No momento da compra, o cliente apenas precisa colocar o endereço da casa dele. A passagem pelo centro de distribuição é feita de maneira automática e não tem custo extra para o consumidor.

Giva Pereira em bicicleta usada para fazer entregas em Paraisópolis
Em nove meses de funcionamento, o Favela Brasil Xpress já tem 90 pessoas contratadas apenas em Paraisópolis

Atualmente, o Favela Brasil Xpress tem parceria com Americanas, Dafiti, Total Xpress e Via Varejo. A iniciativa ganhou o Prêmio BBM de Logística, tido como o Oscar do setor, na categoria startup.

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Outdoor Social Inteligência, nas 15 maiores favelas do país, 38% dos entrevistados disseram que fazem compras online, principalmente no setor de vestuário. Isso representa que 62% deste público ainda não compra e não é assistido pelo comércio digital.

A Outdoor Social Inteligência apontou ainda ter identificado uma tendência de alta nas compras online e que “ainda há muito o que ser feito e investido”.

Investimento e expansão nacional

Em nove meses de funcionamento, o Favela Brasil Xpress já tem 90 pessoas contratadas apenas em Paraisópolis. Sendo 41 funcionários com carteira assinada, entre operadores e entregadores. Todos os trabalhadores moram na própria favela.

O projeto já foi implantado em Heliópolis, a maior favela de São Paulo, na Cidade Julia (Diadema, na Grande SP), no Capão Redondo (zona sul da capital), além das favelas da Rocinha e Vila Cruzeiro, ambas no Rio de Janeiro.

O idealizador do projeto, Giva Pereira, conta que o sucesso do projeto atraiu a atenção de diversas empresas e investidores. Segundo ele, há negociações em andamento para levar o Favela Brasil Xpress para outras regiões do país.

O atual plano de expansão prevê 50 novas bases em 50 favelas do Brasil até o fim de 2022, além da modernização do sistema atual para melhorar a velocidade das entregas. Hoje, o Favela Brasil Xpress entrega aproximadamente 800 encomendas por dia, apenas em Paraisópolis, avaliadas em cerca de R$ 500 mil.

“Isso é uma prova de que a favela consome no mercado online. Antes, o morador fazia a compra e colocava o endereço do trabalho ou de alguém que morasse fora da comunidade. Hoje, ele vai colocar o CEP dele, pagar o preço normal e receber na porta de casa”, conta Giva Pereira com orgulho.

Essa ainda é a realidade da universitária Elisangela da Silva Cardoso, de 26 anos. Ela mora no Itaim Paulista, no extremo leste de São Paulo, e sempre pede para entregar suas encomendas na casa de vizinhos ou no escritório onde a mãe dela trabalha.

“Meses atrás, eu comecei a usar a opção de entregar na agência dos Correios perto da minha casa, porque isso é previsto no site. Eu recebi duas vezes, mas as seguintes colocaram um aviso de ‘destinatário desconhecido’ e devolveram para o remetente”, contou.

Procurados, os Correios disseram que as entregas “encontram-se regulares” nos endereços dos bairros da Brasilândia, Itaim Paulista e Paraisópolis, questionados pela reportagem a partir da reclamação de moradores. “Para uma avaliação pontual, é necessário informar detalhes como o código de rastreamento dos objetos reclamados”, informou o serviço de entregas por meio de nota.

Os Correios disseram ainda que “existem algumas localidades com modalidade de entrega diferenciada de encomendas, seja por não apresentarem condições de segurança favoráveis aos trabalhadores, clientes e encomendas ou, ainda, por não atenderem às condições para a entrega domiciliária (conforme previsto na Lei 6.538/78 (Lei Postal) e Portaria MCOM nº 2.729, de 28 de maio de 2021).”

Nesses locais, explicam, os clientes devem fazer a retirada da encomenda em unidades indicadas.

De acordo com o coordenador do MBA de marketing digital na FGV, Andre Miceli, todos os aplicativos terão espaço para atuar em contextos sociais e resolver problemas como esses.

“Qualquer grupo social que se reúna sobre uma característica em comum cria espaço para uma oferta de conteúdo, porque ele usa o assunto para capturar a atenção das pessoas daquele grupo. Do ponto de vista de negócio, faz todo o sentido e a gente deve ver uma expansão desse tipo de solução nos próximos anos”, afirmou.

Segundo o professor da FGV, ainda há um grande espaço para o crescimento desse tipo de iniciativa. Ele afirma, por exemplo, que o iFood está presente em 2 mil cidades do país, os Correios em pouco mais de 2 mil e a Loggi em 600. Enquanto o país tem 5.570 municípios.

“Será cada vez mais comum ver empresas grandes tentando participar desses projetos. Mas as iniciativas locais levam vantagem porque ela tem a linguagem, o conhecimento daquele grupo e a noção do que desperta o interesse dela. Essa proximidade faz toda a diferença”, disse Andre Miceli.

Bolsa de Valores das Favelas

O G10 Favelas, que reúne as lideranças das dez maiores favelas do Brasil, lançou, em parceria com a gestora de investimentos DIVI•hub, na sexta-feira (19/11), a Bolsa de Valores das Favelas. Por meio da plataforma, que tem a permissão da Comissão de Valores Mobiliários para regular os ativos, tornou-se possível comprar frações de empresas que operam nas favelas brasileiras, a partir de R$ 10.

No dia seguinte, sábado (20/11), a favela de Paraisópolis recebeu celebridades como o apresentador Luciano Huck, a Luiza Helena Trajano, dona da rede Magazine Luiza, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, para a cerimônia de inauguração da venda de ações. O evento teve direito aos tradicionais touro e sino que simbolizam as bolsas de Nova York e, mais recentemente, também a B3, em São Paulo. Além de atrair investidores para os projetos desenvolvidos dentro das favelas.

Gilson Rodrigues, fundador do G10 Favelas e presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, disse que a intenção do grupo é construir uma ponte entre as startups da favela e os empreendedores.

“São 18 iniciativas que podem ser escaladas por esses investidores para que ambos possam estar bem. Queremos organizar, dar mentoria e captar recursos. Nossa projeção para o Favela Brasil Xpress é instalar 50 novas bases e fazer 1 milhão de entregas nos primeiros 6 meses de 2022”, afirmou.

Gilson afirma que a favela tem um grande potencial de consumo, mas hoje se sente bloqueada por não ter o conforto de receber suas encomendas em casa.

Nosso mercado é potente e, se estimulado, pode ser ainda maior. A forma que a gente vê para escalar é por meio de franquias. De forma que empreendedores de outras favelas possam ter acesso ao nosso sistema e implantar em suas comunidades”, afirmou.

No plano de expansão do Favela Brasil Xpress, ainda está previsto um serviço de coleta e entrega de mercadorias nas casas dos pequenos empreendedores da favela. Dessa forma, por exemplo, uma mulher que confecciona panos de prato poderá disponibilizar seus produtos em um grande marketplace e contar com um serviço de entrega ágil e barato.

Além da opção de franquias, a própria Favela Brasil Xpress poderá mandar uma equipe para criar uma base e montar uma estrutura na região.

“A insegurança não se combate com segurança, mas com convivência. Por isso, vamos trazer empresas de fora da comunidade, com o olhar de que a favela é uma potência e tem oportunidade. Todos vão querer investir porque vale a pena, não por caridade”, concluiu o idealizador Giva Pereira.

Mercado Livre Full: como a indústria está se beneficiando da venda para o consumidor final?

Atualmente, as indústrias estão em um momento decisivo. Entrar na venda direta para o consumidor digital é um dilema e muitas delas ainda não sabem como fazer e quais são as vantagens dessa venda.

Contudo, algumas indústrias já enxergaram a oportunidade de trabalharem dentro de grandes Marketplaces como o Mercado Livre e iniciaram o processo de venda para o cliente final. Entre os principais motivos estão apresentar melhor sua marca na internet, conhecer mais sobre o consumidor e aumentar as vendas. Entretanto, existem desafios.

É necessário mudar o mindset. O cenário é diferente no mundo digital e requer investimentos em novas tecnologias e muita automação.

A Pirahy Alimentos

A Pirahy Alimentos, que fica no Rio Grande do Sul na cidade de São Borja, que chega à mesa dos consumidores através do Arroz Prato Fino, já iniciou o processo de transformação digital e se prepara para iniciar suas vendas para o consumidor final, dentro do Mercado Livre, através do Fulfillment.

Mas como isso será possível?

O Mercado Livre oferece serviços para que a indústria venda diretamente para o consumidor final, ou seja, toda logística é feita dentro do Marketplace. É através do Mercado Livre Full (Armazenagem, separação, embalagem, transporte e entrega), que a relação direta com o consumidor tem início.

Segundo o CEO da Nérus, Cleber Piçarro, a transformação digital da Pirahy Alimentos é feita através da solução Nérus D2C e BackOffice Digital, o qual integra todos processos de vendas, fiscal, logístico e financeiro. “A Nérus sempre trabalha para simplificar ao máximo e ajudar o cliente a crescer”.

Black Friday e Natal: Total Express cria 4 mil vagas para motoristas agregados

Com as demandas de encomendas da black friday e das comemorações de fim ano se aproximando, a empresa investe na parceria com entregadores agregados para garantir excelência em atendimento e entrega ao consumidor.

A Total Express, empresa de soluções logísticas para o e-commerce, se prepara para uma das datas mais movimentadas no setor de vendas online: a Black Friday. Em 2020, o período movimentou cerca de R$ 4,02 bilhões no e-commerce – foram mais de 6 milhões de pedidos gerados, de acordo com o Ebit|Nielsen. Para atender o alto volume de compras do período e das vendas de Natal, a Total Express pretende cadastrar mais 4 mil motoristas agregados, que possuam veículo licenciado (utilitário e de passeio) e que tenham interesse na parceria com a empresa.

“Temos certeza que, assim como nos outros anos, a Black Friday e o Natal serão períodos de grande sucesso para o e-commerce. Estamos trabalhando forte para garantir qualidade no atendimento e melhor experiência de entrega aos consumidores, mesmo em momentos de alta demanda como estes. Para isso, investimos na parceria com os entregadores agregados e contamos com a ajuda em toda a logística de entregas”, afirma Ricardo Mello, Diretor de Operações da Total Express.

Por causa da capacidade de processamento de entregas, a plataforma da Total Express viabiliza aos motoristas agregados maior volume e constância nas entregas. “Isso quer dizer que as pessoas que fizerem parte da nossa rede de entregadores agregados conseguem ter mais oportunidades de entregas diárias e em sua região de escolha, possibilitando assim maiores ganhos financeiros”, explica Ricardo.

Nos períodos de Black Friday e Natal, além da remuneração de acordo com o valor de tabela por entrega de encomenda, os motoristas agregados ainda contam com incentivos financeiros, que variam de acordo com a região de atuação.

ROTEIRIZAÇÃO DE ENTREGAS 100% POR MEIO DE APLICATIVO

As pessoas que estiverem interessadas em participar desta parceria podem realizar o cadastro por meio de aplicativo e se tornar um motorista agregado. A Total Express desenvolveu o ICS Delivery, disponível na Play Store, para facilitar tanto o cadastro dos motoristas agregados como o dia a dia das entregas.

Os motoristas agregados devem possuir veículo particular, utilitário, de passeio ou motocicleta, do ano 2000 em diante e possuir toda a documentação em dia, inclusive a CNH. Após o cadastro, a Total Express faz a avaliação dos documentos e os motoristas agregados que estiverem regulares recebem as demandas, previamente roteirizadas, direto no aplicativo.

Paulo Guilarducci, gerente de Digital e Melhoria Contínua da Total Express, explica que o ICS Delivery é uma plataforma pensada para facilitar o trabalho do entregador e na melhor experiência na entrega de encomendas. Todas as entregas que ele deve fazer estão dentro do aplicativo, o que facilita que o entregador receba a encomenda e dê baixa nas entregas.

“Caso aconteça imprevistos como a falta de pessoas no local para receber o produto ou endereço errado, o agregado consegue sinalizar tudo online ontime”, descreve.

Multilog assume operação da Sestini a partir de Itajaí

Empresa é responsável pelos processos de recebimento, inspeção de qualidade, armazenagem, além da separação e expedição.

O centro de distribuição (CD) da Multilog, em Itajaí (SC), iniciou as operações Sestini, empresa do segmento de malas, mochilas e acessórios de viagens. Os trabalhos foram iniciaram em setembro e o CD é responsável pelos processos de recebimento, inspeção de qualidade, armazenagem, além da separação e expedição de produtos, atendendo aos canais de venda do cliente – atacado, varejo e e-commerce para todo o Brasil.

Ao todo, serão atendidos cerca de 21 embarques mensais, como picos de até 65, e a operação contará com aproximadamente 1,4 milhão de peças expedidas e 7 mil posições pallets por ano.

“A Multilog já atendeu clientes do mesmo ramo no passado. Os maiores desafios dessas operações são a otimização do estoque, devido ao grande número de SKUs (Stock Keeping Unit) armazenados, o atendimento das particularidades que o segmento de malas possui, bem como dos canais de venda”, diz a gerente de Projetos da Multilog, Andrezza Colella.

Outro ponto de atenção é a composição dos pedidos, considerando as possibilidades de mix de tamanho das malas, e o comportamento da sazonalidade anual, com a oscilação da demanda por malas e mochilas.

Segundo o gerente de Desenvolvimento de Negócios Sul da Multilog, Pietro Paroni, consolidar a prestação de serviços de centro de distribuição é um dos principais objetivos da empresa neste momento, buscando criar acordos estratégicos de longo prazo nos quais a Multilog possa contribuir com soluções mais inteligentes e eficientes às operações logísticas dos clientes.

Vale ressaltar que a Multilog conta com dois centros de distribuição em Santa Catarina, dois no Paraná e um em São Paulo, atendendo as principais rotas de distribuição do país. Além desta operação da Sestini, a empresa atende operações de diversos segmentos no território nacional, prestando serviços como o de transporte, armazenagem e distribuição.

Nuvemshop compra Mandaê e entra no mercado de logística para PMEs

Estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes.
A plataforma de e-commerce Nuvemshop acaba de anunciar a aquisição da Mandaê, que oferece soluções logísticas para pequenos e médios e-commerces. Após receber uma nova rodada de investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornar o mais novo unicórnio no Brasil, a Nuvemshop irá integrar 100% da operação da Mandaê. Com a aquisição, a empresa entra de maneira direta no mercado de logística para PMEs.

“Adquirir a Mandaê e integrar as equipes faz parte da nossa estratégia de entregar cada vez mais e melhores soluções aos lojistas”, afirma Santiago Sosa, CEO e cofundador da Nuvemshop. “Com a união das duas empresas, fortaleceremos a nossa oferta de serviços, mas continuaremos com o nosso DNA de plataforma aberta, integrando diversas companhias – de logística e outras categorias – para que os empreendedores escolham a melhor solução que atenda às necessidades de seu negócio. O objetivo é termos cada vez mais variedade e qualidade dentro do nosso ecossistema, porque atendemos lojistas de diferentes tamanhos, segmentos e geografias”.

A Nuvemshop irá oferecer envios e outros serviços logísticos. “Combinando escala e um foco no que o empreendedor e o seu consumidor realmente precisam, iremos aprimorar a experiência de compra, habilitar novos modelos de negócios e melhorar os resultados econômicos dos empreendedores que escolhem a nossa empresa como sua parceira”, ressalta Rodrigo Rivera, CSO (Chief Strategy Officer) da Nuvemshop e responsável pelos negócios de Logística e de Pagamentos na América Latina.

Startup ’em alta’ no Brasil
Fundada em 2014, a Mandaê é um dos principais players de tecnologia focado em logística do Brasil. “Estamos super animados com essa aquisição. É uma combinação que faz muito sentido, não apenas por causa da importância da logística para o e-commerce, mas porque ambas as empresas têm missões semelhantes de ajudar o comércio eletrônico a prosperar”, diz Marcelo Fujimoto, CEO e cofundador da Mandaê.

A Mandaê foi eleita recentemente, pelo LinkedIn, uma das startups de maior destaque no momento no Brasil. A 4ª edição da lista anual Top Startups é formada por jovens empresas que continuaram a atrair investimentos, funcionários e atenção em 2021. Os dois primeiros lugares são ocupados por bancos digitais, o C6Bank e o Neon. Mandaê, de logística, Dengo, de chocolates, e Liv up, de alimentação saudável, também fazem parte das Top 10.

“Logística é um dos principais desafios dos e-commerces na América Latina. Estamos empolgados por fazer parte do time, mas ainda mais empolgados em poder ajudar os lojistas da Nuvemshop a alcançarem o sucesso com a logística”, complementa.

Ecossistema para benefício das PMEs
A aquisição é mais um passo da Nuvemshop para fortalecer seu ecossistema de soluções tecnológicas de qualidade para e-commerces de pequenos e médios empreendedores. A Mandaê tem um produto que vai desde a coleta dos pedidos feitos no site do lojista até a entrega no destino final, alavancando ativos próprios e múltiplas transportadoras, o que conversa diretamente com a estratégia de plataforma aberta da Nuvemshop: trabalhar com economias de escala, oferecer menores custos aos lojistas e adicionar valor para todo o ecossistema.

“Queremos que a Mandaê continue trilhando o seu caminho de sucesso, mas também impactando positivamente as mais de 90 mil lojas da Nuvemshop. Por isso, a Mandaê continuará atendendo seus parceiros e clientes, além da Nuvemshop”, completa Rivera. “O mais importante é que a Nuvemshop e a Mandaê têm missões e culturas bastante alinhadas, com lojistas, parceiros e equipes no centro de tudo o que fazemos”.

O anúncio representa apenas o primeiro passo da Nuvemshop no mercado logístico, que está em forte crescimento no país. A estratégia faz parte do plano de expansão da empresa, que projeta um crescimento do negócio de mais de 20 vezes nos próximos 5 anos. “Sabemos que ainda temos um longo caminho pela frente e que soluções logísticas é uma peça-chave para o sucesso dos negócios on-line, mas uma coisa é certa: continuaremos acelerando o e-commerce no Brasil e na América Latina, fazendo com que cada pessoa possa mostrar ao mundo do que é capaz”, completa Sosa.

Prazo de entrega é principal crítica dos consumidores sobre e-commerces chineses

Reclame Aqui realizou pesquisa sobre o assunto entre os dias 23 e 25 de agosto com mais de 24 mil clientes.
O prazo de entrega e as questões relativas ao reembolso são as mais criticadas pelos consumidores que fazem compras em portais de e-commerce da China, segundo pesquisa realiza pelo Instituto Reclame Aqui. O levantamento foi realizado entre os dias 23 e 25 de agosto e contou com a participação de mais de 24 mil consumidores.

“Os marketplaces chineses entraram definitivamente na rotina de compra dos brasileiros”, destaca o CEO do Reclame Aqui, Edu Neves. A pesquisa mostra que 56,5% dos entrevistados já compraram em sites que importam suas mercadorias da China, como AliExpress, Shein e Shopee.

Dentre os milhares de pedidos mensais, os segmentos de eletrônicos e acessórios, de roupas e de produtos de beleza são os que mais concentram encomendas com, respectivamente, 21%, 18% e 11%.

Na análise dos motivos que levam os consumidores a optarem por comprar nas plataformas chinesas, a resposta que lidera a pesquisa é o preço dos produtos, com 54% dos entrevistados pontuando esse fator. “Os preços agressivos tornam as ofertas brasileiras muito mais altas. Isso faz com que o consumidor tope o risco inerente de comprar diretamente da China”, ressalta Neves.

Mais da metade dos consumidores que compraram em sites chineses (55%) destacou que o que mais deveria ser melhorado é o prazo de entrega. Em seguida, aparece o atendimento ao consumidor após a venda, com 26% das respostas.

Para Edu Neves, o desafio do consumidor é conseguir garantir confiança nesse tipo de compra. “Do outro lado, esses marketplaces devem tentar oferecer cada vez mais transparência, velocidade de entrega e qualidade na solução de conflitos.”

Compra em sites brasileiros
Quando questionados sobre compras em e-commerces brasileiros, 82% disseram que possuem o costume de fazer isso. Os motivos que os fazem não comprar em sites chineses são as questões de confiança na plataforma e a distância.

Entre o volume de compras nos pedidos em sites brasileiros, a categoria de eletrônicos (TV, videogame, tablet, notebook) é a que concentra maior volume de pedidos, com 18,6%. Ela é seguida pelos eletrodomésticos de linha branca, com 13,6%, e a compra de calçados, com 12,7%.

Americanas Summit: a importância do marketplace na estratégia de negócio

Ao longo do mês, evento da Americanas S.A. reforça a profissionalização dos mais de 100.000 vendedores no marketplace e visa atrair novos lojistas.

Ao unificar loja física, digital, logística e fintech, Americanas S.A reforça a importância do marketplace, espaço para vendedores de todo o Brasil comercializarem seus produtos nas plataformas digitais da varejista. No 2º trimestre de 2021, por exemplo, houve crescimento de 49,8% no número de vendedores, que atualmente são 104.500.

Neste contexto, a varejista anuncia a mudança do B2W Summit para Americanas Summit, um evento on-line e gratuito entre os dias 15 de outubro e 10 de novembro. “O marketplace é estruturante e fundamental para a estratégia de crescimento da Americanas S.A., que tem o desafio de oferecer tudo, a toda hora e em qualquer lugar, o que só é possível com a parceira de tantos vendedores ao redor do Brasil. Assim, queremos alcançar uma base de 150.000 lojistas conectados na plataforma, objetivo que contribui para a meta da companhia de continuar gerando caixa e mais que dobrar de tamanho até 2023”, afirma Valmir Andrade, diretor de marketplace da Americanas S.A..

Deste modo, o evento é o momento de consolidar as estratégias adotadas ao longo do ano. A intenção é ajudar os lojistas parceiros a expandirem seus negócios e ao discutir sobre o futuro do mercado e as principais tendências, bem como atrair quem está iniciando um negócio ou mesmo um investidor. A edição deste ano terá o tema O Futuro é Agora.

“Desde 2018 reunimos parceiros, investidores e profissionais do mercado em um evento com as principais tendências e discussões do momento. Agora reforçamos esse conteúdo com mais dias de evento, um momento que consolida a estratégia de ajudá-los ao longo do ano em uma relação saudável de parceria. Além disso, não à toa fazemos o Summit antes da Black Friday e Natal, datas mais fortes em vendas para o varejo brasileiro”, diz Andrade.

Para ele, o Americanas Summit reforça a oportunidade de apresentar conteúdos, treinamentos e soluções que ficam disponíveis para eles ao longo do ano. “O marketplace é um canal de empreendedorismo, que acelerou na pandemia quando os lojistas precisaram fechar as portas ou viram o movimento da loja física diminuir. Com a Americanas S.A. eles podem vender entre um a três dias úteis após o cadastro e aprender como se aprimorar no atendimento digital”.

O Americanas Summit

Para a edição de 2021, foram convidados nomes como o professor e historiador Leandro Karnal, a diretora de marketing na América Latina do TikTok e da Bytedance, Kim Farrel, e o CEO da Hashdex, gestora brasileira de criptomoedas, Marcelo Sampaio, entre outras figuras relevantes do cenário nacional.

Na edição anterior, primeira 100% on-line, o evento reuniu mais de 23 mil pessoas e contou com a participação de nomes como Beto Sicupira, Lázaro Ramos, Ronaldo Lemos e Camila Coutinho, além do show de encerramento com Emicida.

O Americanas Summit 2021 acontece com o comando da apresentadora Ana Clara, no dia 15 de outubro, o evento online com nomes nacionais e internacionais abre as programações, com transmissão ao vivo, a partir das 14h.

Além disso, há painéis como ” A revolução monetária: o futuro do dinheiro e o dinheiro do futuro”, com Ame Digital e convidados da área de finanças; “Conexão na Desconexão: como as marcas ativam suas comunidade virtuais”, com Americanas e convidados a frente das tendências das redes sociais; e “O bem como modelo de negócio”, com a frente de logística sustentável e convidados alinhados com a Agenda ESG nos negócios; e mais.

Na semana seguinte, entre os dias 18 e 22 de outubro, começam os talks, que propõem debates entre especialistas da Americanas S.A. e convidados que transformaram seus negócios em cases de sucesso, transmitidos em lives no Youtube de Americanas Summit.

Fechando a programação, as oficinas acontecem de 25 de outubro a 10 de novembro e oferecem aulas práticas facilitadas por parceiros de capacitação. Os encontros serão via Zoom e acomodam 1.200 pessoas.

As inscrições para o Americanas Summit podem ser feitas no próprio site: americanassummit.com. Nos canais digitais, o evento oferece dicas de gestão e notícias sobre negócios e inovação o ano todo.

O marketplace
Atualmente, há 49 milhões de clientes ativos na plataforma, que podem consumir 110,7 milhões de itens, isto é um crescimento de 71% na quantidade de produtos no 2º trimestre de 2020 quando comparado ao mesmo período de 2021.

Além disso, 60% da base de lojistas são micro e pequenas empresas, que se apoiam em diferentes serviços de conteúdo e formação, logística, anúncios, e crédito. Já 34% dos nossos parceiros são MEIs (Microempreendedores individuais).

A partir do serviço de logística, o vendedor pode, por exemplo, se cadastrar para atender o cliente em até três horas após a compra – serviço disponível especialmente nas lojas físicas Americanas. “Esta é uma modalidade interessante principalmente quando há proximidde entre o cliente e o vendedor. Eles estão bastante interessados em aderir ao serviço e contar com a nossa logística”, diz Andrade. Hoje a Americanas S.A. possui 24 centros de distribuição em 12 estados, com previsão de 4 aberturas até o fim do ano, além de mais de 200 hubs em todo o Brasil.