Rede de varejo Havan lança serviço de super entrega em até 24 horas

Novidade está em fase de testes na loja matriz, em Brusque (SC) e na filial de Maringá (PR).
Os clientes da rede de varejo Havan agora poderão fazer suas compras pelos canais digitais e receber seus produtos em até 24 horas com a Super Entrega Havan. A novidade está em fase de testes na loja matriz, em Brusque (SC) e na filial de Maringá (PR), e o objetivo é ampliar para toda a rede de megalojas do Brasil.

O gerente de Desenvolvimento e Digital da Havan, Eder Varela, explica que a novidade é baseada na metodologia crowdshipping, que se trata de um sistema colaborativo de entrega de produtos cujo objetivo é minimizar os custos envolvidos e o tempo de entrega.

“Desenvolvemos um aplicativo que irá centralizar os motoristas que farão as entregas. Neste primeiro momento, estamos selecionando os participantes, mas numa fase seguinte abriremos para todos os interessados”, diz. Entre as exigências, os entregadores precisarão ter CNPJ.

Além da agilidade e praticidade de receber o produto em poucas horas, o head de Last Mile da Havan, Anderson Mendes, destaca que uma das vantagens do serviço é o valor da entrega, que foi fixado em R$ 14,90 para estas duas megalojas que operam na fase inicial.

“A proposta é que a taxa seja competitiva também no restante do Brasil, pois todas as 160 megalojas Havan estão conectados ao sistema ship from store, que torna as lojas pontos de estoque da rede de distribuição omnichannel“, ressalta.

Atualmente, os clientes já fazem compras no site, aplicativo e no Zap Havan e podem escolher a loja mais próxima para fazer a retirada do produto com o Retira Fácil ou escolher entrega e a loja com o melhor prazo fará a entrega do produto.

Amazon Business lança relatório 2021 de e-commerce B2B

Amazon Business lançou na segunda-feira (14) o primeiro Relatório de Evolução do Comércio Eletrônico entre Empresas (B2B) de 2021, que compartilha tendências B2B e novos insights de profissionais de compras dos EUA em setores e organizações.

Para o relatório, que examina a rápida transformação que a aquisição eletrônica de B2B sofreu nos últimos anos, a Amazon Business pesquisou 250 compradores e 250 vendedores de B2B que ocupam funções influentes de compras em setores governamentais, educacionais, de saúde e comerciais nos Estados Unidos.
De acordo com os resultados, 85% dos compradores de negócios disseram que, como resultado da pandemia, suas organizações foram impulsionadas a mover mais suas compras on-line, e 96% disseram que preveem que suas organizações continuarão fazendo mais compras on-line, mesmo após a pré- retomada das funções de negócios da pandemia. 91% dos compradores disseram preferir a aquisição eletrônica aos métodos de compra tradicionais e off-line.

Organizações comerciais menores foram especialmente motivadas a acelerarem seus esforços de transformação digital no ano passado. 56% das pequenas e médias empresas disseram que digitalizaram mais completamente seus processos de compra devido ao Covid-19, em comparação com apenas 42% das empresas comerciais.

“Nosso relatório 2021 B2B E-commerce em Evolução enfatiza o fato que simplesmente alavancar a aquisição eletrônica não é mais suficiente”, disse Todd Heimes, diretor da Amazon Business. “Em última análise, acreditamos que as organizações têm uma oportunidade significativa de maximizar as tecnologias de aquisição eletrônica que as ajudarão a superar os desafios operacionais que reduzem a eficiência e o desperdício de orçamento”.

Amazon compra mil caminhões autônomos para agilizar entregas

Amazon está considerando investir em caminhões sem motoristas. A gigante do comércio eletrônico comprou 1.000 sistemas de direção autônoma da Plus.ai, startup com sede na Califórnia, nos Estados Unidos, que trabalha com inteligência artificial (AI) e robotização de veículos.
De acordo com a Bloomberg, a Amazon está tão interessada na tecnologia que também está considerando comprar uma participação de 20% da Plus – um movimento que pode inovar ainda mais em como a empresa realiza a entrega dos seus produtos ao redor do mundo.

A “garantia” dá à Amazon o direito de comprar ações da Plus a um preço fixo de US$ 0,46647 cada por um período de tempo especificado, o que equivale a cerca de 20% das ações em circulação antes da fusão planejada com a SPAC Hennessy Capital Investment Corp.

Segundo o Olhar Digital, a junção das empresas tem como objetivo ingressar na bolsa de valores, mas contornando o procedimento burocrático de oferta pública inicial (IPO).

Com o apoio da Sequoia Capital, da China, a startup desenvolve tecnologias de direção autônoma para caminhões desde 2016, quando foi fundada por um grupo de ex-alunos da Universidade de Stanford. A Plus é financiada por investidores de várias empresas chinesas, como a Shanghai Automotive Industry Corp, a GSR Ventures Management e a transportadora Full Truck Alliance.

Além disso, a startup colabora com a fabricante europeia Iveco e com a Cummins na criação de um sistema que introduza perfeitamente a tecnologia de piloto automático em caminhões movidos a gás natural.

Com a entrada da Amazon, a Plus espera receber cerca de US$ 500 milhões, incluindo US$ 150 milhões de uma oferta PIPE (investimento privado em ações públicas). Ao todo, o negócio fará com que a startup seja avaliada no mercado em, aproximadamente, US$ 3,3 bilhões.

Caso o negócio com a Plus for aprovado, seria o exemplo mais recente da Amazon apostando na tecnologia de veículos autônomos.

Varejistas reduzem prazos de entrega para compras on-line

Magalu dá prazo de até uma hora e a Americanas busca operação em poucos minutos.

Depois da entrega em até 48 horas das compras on-line, e do “same day”, com remessas no mesmo dia, as varejistas avançam agora no envio em até 60 minutos. O Magazine Luiza anunciou na última segunda-feira (21), o início da entrega de produtos comprados em site ou aplicativo no prazo de até uma hora (após a compra) em onze cidades, incluindo São Paulo.

Ainda nesta última segunda-feira, a Americanas, formada da união da B2W e Lojas Americanas, disse que em termos logísticos, a prioridade para 2021 é o modelo “ultra fast delivery”, que realiza entregas em poucos minutos. “O objetivo é avançar nessa frente com a expertise e tecnologia da Shipp, startup de delivery on demand que adquirimos em abril deste ano”, informou em 21de junho em nota.

Em ambos os casos, isso é possível por meio do uso das lojas físicas como central de armazenamento dos produtos adquiridos no on-line – movimento que começou nas empresas há cerca de três anos. O Mercado Livre, apesar de não ter pontos físicos, tem parcerias com estabelecimentos que funcionam como área de entrega e retirada de mercadorias em algumas áreas. A empresa também encurtou prazos de entrega de um ano e meio para cá, após reduzir dependência dos Correios, e tem feito envios em até 24 horas em certas praças, como São Paulo e Salvador (BA).

No caso do Magazine, além das 11 cidades, outros dez municípios estão em teste para integrar essa lista. Nesta fase, 75 lojas funcionarão como centro de estocagem de mercadorias para as entregas, que podem ser feitas por motos e carros de passeio, mas a ideia é aumentar esse número de pontos – a rede tem 1,3 mil unidades. Será usada a estrutura da transportadora Logbee, braço próprio da rede, e da empresa de delivery AiQfome, também do grupo, para atender essa demanda.

A empresa ainda começa após agosto a entrega de produtos comprados dos vendedores do “marketplace” (shopping virtual) em até 24 horas. Também será testado, a depender da evolução do nível de serviço, o envio em até uma hora de produtos armazenados pelos vendedores nessas lojas.

“Entre 70%, 80% e 90% da operação do ‘ship from store’ [venda on-line de itens da loja] já acontece nessa modalidade em até uma hora”, disse na última segunda-feira (21), Luis Fernando Kfouri, diretor de operações logísticas do Magazine.

O principal foco nesse tipo de operação está em manter equipe disponível nas lojas no horário certo, porque a equipe de entrega precisará estar já no ponto ou próximo para conseguir entregar no prazo. Além disso, é preciso ter, por exemplo, motoboys disponíveis na loja com movimento maior em determinado dia, o que exige controle do processo de venda e entregas.

Sobre isso, a empresa diz que esses ajustes foram feitos durante o teste piloto, e que há lojas já identificadas que justificam manter uma equipe no local porque o volume de envios é mais alto, e, além disso, a empresa deve utilizar os entregadores da AiQfome em horários de menor pico na entrega de restaurantes para atender as lojas.

Para que o sistema funcione, a empresa delimita um raio de segurança da loja até a casa do consumidor, entre 5 e 7 quilômetros, para que consiga fazer a entrega. Em certos casos, pode ampliar esse raio se o sistema verificar a possibilidade de cumprir o prazo.

Entre as capitais com lojas que começam nesse projeto estão São Paulo, Salvador, Belém, Recife, Fortaleza, Maceió, Aracaju, João Pessoa, Teresina. Ainda fazem parte do grupo Campina Grande (PB) e Ribeirão Preto (SP). Numa segunda fase entram Goiânia, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília. Não há adicional de frete para esse envio mais rápido.

Ainda sobre o assunto, a Americanas informou no último dia 21, em nota que as lojas físicas do grupo registraram um crescimento de 353% do serviço de retirada de pedidos on-line nas mais de 1.700 unidades da rede. E a aceleração das iniciativas de entrega rápida totalizaram 2,1 milhões de entregas em até 3 horas no primeiro trimestre em cidades (incluindo todas as capitais). “Muitas entregas acontecem antes desse prazo, em até 1 hora”.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Nas últimas semanas, AliExpress, Amazon e Americanas anunciaram prazos menores.

Há uns bons anos os brasileiros descobriram as dores e as delícias de se comprar produtos diretamente da China. Anúncios de sites do país asiático invadiram as redes sociais, oferecendo de utensílios de cozinha a vestidos de noiva, e muitos consumidores se renderam aos preços extremamente baixos em troca de prazos de entrega bem menos interessantes, que chegavam a eternos 60 dias. Atualmente, o que antes era desvantagem tem se tornado o principal atrativo da disputa de gigantes do varejo eletrônico pelo consumidor brasileiro que quer fazer compras internacionais.

Em pouco mais de um mês, as internacionais AliExpress e Amazon, além da brasileira Americanas, anunciaram estratégias ambiciosas para conquistar esse cliente. A tacada mais recente acaba de ser dada pelo AliExpress, que reduziu de 12 para até 7 dias o prazo de entrega para encomendas internacionais. Os 12 dias haviam sido prometidos em maio. Apenas um dia depois, a Amazon mostrou que está disposta a entrar na briga para valer e garantiu entregas em até 11 dias.

“Esse movimento mostra o aumento drástico do apetite das empresas, que estão se estruturando para conquistar mais espaço no mercado local. Evidencia, também, como o Brasil entrou no radar dessas gigantes”, avalia o COO da Gouvêa Ecosystem, Eduardo Yamashita, colunista do portal Mercado&Consumo.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Ampla experiência logística

Segundo a AliExpress, que pertence ao Grupo Alibaba, o prazo menor é possível graças à experiência logística da companhia, que atualmente opera cinco voos fretados por semana para o Brasil. Um sexto voo semanal está em processo de implementação. A empresa também investiu em tecnologia Big Data para identificar as diferentes compras que um usuário faz no marketplace, em múltiplas lojas, e reuni-las todas em um só pacote.

“O AliExpress é, desde sua origem, uma empresa criada para o comércio online internacional, conectando com nossa tecnologia e infraestrutura fabricantes e consumidores ao redor do mundo, o que nos permite diminuir ainda mais os prazos de entrega no Brasil”, disse, em nota, o country-manager do AliExpress no Brasil, Yan Di.

A empresa esclarece que o prazo de até 7 dias é para a chegada do produto no Brasil. Para acelerar a liberação do produto na alfândega, o AliExpress implementou métodos eletrônicos de checagem de pacotes na entrada no País. O transporte do aeroporto internacional até a residência do usuário é, principalmente, operado pelos Correios – que tem, no máximo, 5 dias para levar a encomenda até a casa do consumidor, em regiões como os municípios da Grande São Paulo.

A dependência de prestadores de serviço locais é, ainda, um fator de peso, avalia Yamashita. “Por não ter operação logística no Brasil, o AliExpress ainda depende de serviços já instalados aqui na última milha. Nesse sentido, Mercado Livre, Magalu, Via, B2W e outras empresas regionais ainda contam com uma vantagem competitiva importante.”

Também recentemente, a Americanas, da B2W, anunciou a operação de cinco voos semanais diretos de Hong Kong, na China, ao aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, reduzindo o prazo máximo de entrega desta frente de negócios de 21 para 11 dias para produtos.

Lançada em março de 2019, a Americanas Mundo – operação de cross border da marca – criou uma nova frente de crescimento para a companhia. O sortimento compreende 50 milhões de itens importados de China, Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Uruguai, além de países da Europa.

Gigantes do varejo disputam dia a dia entrega internacional no Brasil

Operação com excelência

No caso da Amazon, as mercadorias vêm dos Estados Unidos e a empresa anunciou, como diferencial, uma modalidade de frete gratuito para compras internacionais a assinantes do serviço Prime, que cobra R$ 9,90 para acesso a catálogo de filmes, música e frete gratuito. A empresa criou uma tecnologia que conecta os centros de distribuição brasileiros com a operação americana.

Eduardo Yamashita destaca que, nesse cenário de concorrência e dependência de players nacionais, a AliExpress, ainda assim, conta com uma vantagem importante. “O Alibaba tem um know how enorme em estruturação logística no mundo. O que a empresa fez na China e no mercado asiático é algo que nem A Amazon conseguiu fazer. Ela comprou a Cainiao, a maior empresa logística do mundo, um grande case de sucesso. A complexidade logística da China é maior do que a brasileira, mesmo assim, eles operam com excelência nesse mercado.”

FedEx vai testar entrega de encomendas com startup de robôs Nuro

A FedEx e a companhia de robótica Nuro anunciaram na última terça-feira (15), acordo para teste de veículos autônomos na entrega de encomendas da companhia norte-americana, começando com um programa piloto em Houston.

As companhias vão testar cenários de entrega com os veículos de baixa velocidade e autônomos da Nuro, disse Cosimo Leipold, chefe de parcerias da startup.

“Em vez de enviarmos um motorista para pegar os pacotes, um aparelho como os da Nuro pode ser super útil”, disse Rebecca Yeung, vice-presidente de tecnologias avançadas e inovação da FedEx. Ele considerou a parceria FedEx/Nuro como “muito séria e de longo prazo”.

Os veículos da Nuro já estão fazendo entregas para a rede de supermercados norte-americana Kroger e para a cadeia de pizzarias Domino’s na região de Houston, Texas. A Nuro continua testando sua tecnologia no Estado do Arizona.

A Nuro, cujo robô R2 tem espaço para entrega de carga, mas não para um motorista, levantou no ano passado 500 milhões de dólares em financiamento.

Em um projeto separado, a FedEx está usando um robô menor da Deka Research & Development, chamado de “Roxo”, para entregas de mesmo dia em Plano, no Texas.

Já a rival UPS está centrando esforços de entrega autônoma de encomendas em drones.

A UPS encomendou vans elétricas da britânica Arrival. Estes veículos são equipados com sensores e câmeras que gradualmente permitirão uso de recursos autônomos, mas ainda precisam de motorista humano.

O transporte de pessoas por táxis autônomos tem se mostrado mais difícil e caro do que a entrega de encomendas e comida.

Como resultado, companhias de logística estão explorando formas de lançar a tecnologia em rotas previsíveis e mais simples, incluindo em rodovias.

Mercado Livre estreia em entregas no mesmo dia em SP, Salvador e Florianópolis

O Mercado Livre anunciou nesta segunda-feira (14), que passa a operar o serviço de entrega de encomendas no mesmo dia para região da Grande São Paulo e das regiões metropolitanas de Florianópolis (SC) e Salvador (BA).

Segundo a companhia, o serviço vale para compras a partir de 79 reais feitas até às 11h da manhã de produtos sinalizados na plataforma. A opção vale de segunda-feira a sábado.

Segundo o diretor de Transportes do Mercado Envios no Brasil, Luis Perera, o serviço de entrega no mesmo dia, que na saída envolverá cerca de 10 milhões de produtos, incluindo itens de supermercado, deve ser estendido nas próximas semanas.

“Nossa expectativa é que até julho mais de 20% dos CEPs de compradores de todo o Brasil sejam atendidos com entregas neste formato”, afirmou Perera em nota.

Para dar suporte a essa categoria de entregas, a companhia vai ampliar sua frota com mais 600 vans para operar o serviço chamado de última milha.

O movimento vem três meses após o portal, que afirma ter cerca de 70 milhões de usuários ativos e 12 milhões de vendedores na América Latina, ter anunciado plano de investir 10 bilhões de reais no Brasil em 2021, boa parte disso em logística para reduzir os prazos de entrega.

Com voos semanais diretos da China, Americanas Mundo promete entrega de produtos em até 11 dias

Empresa ainda afirma que consumidor poderá rastrear o trajeto de suas compras até o destino final.

Com intuito de diminuir o tempo máximo de entregas de compras internacionais feitas através do Americanas Mundo para no máximo 11 dias em produtos importados da China, a Americanas anunciou que a partir do dia 14 vai ampliar sua capacidade de entregas internacionais com cinco voos semanais diretos de Hong Kong para o aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

O Americanas Mundo que já atuava com o rastreio das compras até o destino final, permitindo ao consumidor acompanhar a trajetória de seu pedido, agora torna-se ainda mais atrativo, já que uma das desvantagens das compras internacionais é justamente a demora para recebê-las. A ação acontecerá através de voos de carga fretados por meio da plataforma de logística LET ‘s, pertencente ao grupo Americanas.

No Americanas Mundo o consumidor encontra ofertas de milhões de produtos oriundos não só da China, mas também dos Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e alguns países da Europa, além fazer suas compras em reais e poder parcelar no cartão de crédito em até 12 vezes.

Durante o primeiro trimestre de 2021 o Americanas Mundo registrou crescimento superior a 100% em relação ao mesmo período do ano anterior, crescimento alavancado, segundo a empresa pela venda de wearables (smartphones, smartwatches, smartbands, entre outros), produtos de áudio e brinquedos.

DHL Supply Chain Acorda Implementação da Locus ‘Robotics

Vimos o acordo da DHL com a Locus Robotics para implementação em larga escala de robótica devido ao aumento da demanda por e-commerce

A empresa de logística líder dentro do Grupo Deutsche Post DHL, DHL Supply Chain, anunciou que implementaria um grande número de robótica em seu armazenamento. A empresa chegou a um acordo com a Locus Robotics para este plano. O acordo multimilionário trará mais robótica aos processos de separação e reabastecimento da DHL como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada da DHL. 

A DHL falou sobre seus planos para os próximos 18 meses, envolvendo a implementação de cerca de 2.000 robôs para armazenamento e distribuição. No final das contas, ele se tornará o maior cliente da Locus Robotics no mundo. Os robôs são usados ​​principalmente para o atendimento de pedidos de comércio eletrônico nos depósitos dedicados e para reabastecimento do depósito conforme necessário.

Aumentando a taxa de transformação digital

De acordo com Markus Voss , CIO Global e COO DHL Supply Cadeia, “é particularmente importante para nós sermos capazes de otimizar de forma consistente nossas cadeias de abastecimento – robôs de separação assistida são muito eficazes a esse respeito”. Ele também explica os planos da DHL de dobrar o uso de robótica da empresa até o final de 2021. “Até agora, mais de 500 robôs de separação assistida já estão em uso industrial em nossos armazéns nos EUA, Europa e Reino Unido. Até o final de 2021, outros 500 robôs serão adicionados a um total de mais de 20 locais. A tecnologia de separação colaborativa comprovou claramente sua eficácia e confiabilidade no armazenamento moderno. Mais locais já foram identificados com roteiros de implementação concretos para os robôs restantes, que implantaremos em 2022. No entanto, o potencial geral para robôs de separação assistida em nossos armazéns DHL é muito maior,

Estratégia de digitalização acelerada

Como parte da Estratégia de Digitalização Acelerada mais ampla, a DHL se beneficiará muito com a implementação da robótica nos próximos anos. A utilização de robôs para separar pedidos reduzirá o tempo gasto na busca em depósitos e na coleta de pedidos, aliviando o estresse de seus funcionários e aumentando a eficiência geral dos pedidos. Uma vez operacional, cada robô exibe uma imagem do item a ser retirado do depósito e calcula a rota mais eficiente para cada item. 

De acordo com a DHL, os robôs fornecem integração rápida ao sistema de armazenamento atual por meio do DHL Supply Chain Robotics Hub, o que reduzirá a quantidade de treinamento necessário para operá-los. A rapidez na implantação de novas máquinas trará grandes benefícios para a empresa nos horários de pico, pois poderá agregar mais ao seu sistema de acordo com a demanda.

“Nossa parceria ampliada com a DHL reflete a crescente demanda por digitalização de warehouse em todo o mundo para atender aos crescentes desafios de atendimento de hoje”, disse Rick Faulk , CEO da Locus Robotics. “Locus tem orgulho de ser um valioso recurso de tecnologia que está ajudando a DHL a concretizar sua visão estratégica de transformação digital.”

Clique Retire recebe aporte de R$ 32 milhões e quer triplicar capacidade de produção

Empresa quer expandir serviços de 38 para 60 cidades ainda em 2021.

A startup Clique Retire acaba de receber um novo aporte de R$ 32 milhões numa rodada liderada pela São Carlos Empreendimentos e Participações, por meio de sua subsidiária de centros de convivência, a Best Center. Os recursos serão destinados à ampliação da unidade fabril e expansão da rede da Clique Retire de 38 para 60 cidades ainda em 2021.

Hoje, a empresa possui 250 e-Boxes, ou armários inteligentes, no País. Eles estão instalados em locais estratégicos e de alto fluxo de pessoas, como estações de metrô e trens urbanos, shoppings, postos de combustível e dentro de comunidades.

O serviço otimiza a última milha principalmente em regiões com restrições de CEP, onde a logística tradicional tem dificuldades. A Clique Retire viu a demanda crescer cinco vezes desde 2020, impulsionada principalmente pela aceleração do e-commerce.

Soluções de omnicanalidade

Além dos serviços logísticos, a mudança de hábitos tem permitido à startup ampliar a oferta de soluções de omnicanalidade, passando a atender varejistas físicos, redes de shoppings e condomínios residenciais. Entre seus parceiros, estão gigantes como a B2W, Dafiti, PagueMenos, Decathlon, Aliansce Sonae, BR Malls, DHL.

A parceria com a DHL, por exemplo, teve início em agosto do ano passado. O projeto conta com a integração dos serviços da DHL aos 40 equipamentos de autoatendimento inteligente da Clique Retire instalados no MetrôRio. A iniciativa visa apoiar os lojistas na oferta de entregas mais acessíveis e alinhadas aos novos hábitos de consumo.

“Nossas soluções têm facilitado a logística no País e levado conveniência aos consumidores. Há lugares em que o risco para o transporte de mercadorias é muito alto e alguns serviços simplesmente não operam regularmente, como é o caso de 44% dos CEPs no Rio de Janeiro e 29% em São Paulo. Com os e-Boxes, contribuímos para o exercício da cidadania pela população. Em cinco anos, devemos chegar a 15 mil pontos”, projeta o diretor-executivo da Clique Retire, Gustavo Artuzo.

Segundo ele, com o novo aporte, a empresa vai aumentar a quantidade de lockers dos atuais 250 para 1.200 até meados do ano.