Amazon anuncia novo centro de distribuição em São Paulo

Além de 450 novos empregos, a expansão permitirá que a Amazon entregue a partir de dois dias a mais de 600 cidades.

A Amazon anunciou outro passo de sua expansão no Brasil com a abertura de um novo Centro de Distribuição (CD) em Cajamar, São Paulo. Esse novo CD irá gerar 450 novos empregos diretos na região e irá aumentar a possibilidade de centenas de empregos indiretos a partir do programa global Fulfilment By Amazon (FBA – Logística da Amazon).

“A expansão da Amazon reflete nosso comprometimento com nossos consumidores no Brasil, focando sempre em oferecer uma experiência do cliente em constante evolução. Estamos extremamente comprometidos com o país e com as comunidades em que operamos, orgulhosos de conseguir gerar mais de 450 novas oportunidades de emprego. Reconhecemos o constante esforço do governo em modernizar o ambiente de negócios e agradecemos todos os membros engajados em apoiar esse projeto de expansão, o que irá nos permitir continuar servindo nossos consumidores com os produtos que precisam.” – Ricardo Pagani, diretor de Operações da Amazon no Brasil.

“O novo CD, com foco no modelo FBA – Logística da Amazon, reforça os serviços da Amazon no Brasil, com entregas ainda mais rápidas e frete grátis para cliente Prime. Essa expansão permite entregas a partir de dois dias a mais de 600 cidades para produtos com selo Prime.” – Rafael Ferreira, líder do programa FBA – Logística da Amazon.

Com o novo CD em Cajamar, a Amazon está criando mais de 450 empregos diretamente e centenas indiretamente. Os associados irão selecionar, embalar e enviar os pedidos dos clientes, ajudando a garantir que as pessoas recebam seus itens de maneira rápida e confiável. Esse novo complexo representa cerca de 57 mil metros quadrados de área, o que equivale a uma área de cinco campos de futebol.

Entendendo o programa FBA

O programa FBA é um programa de logística que cria oportunidades para toda uma rede de parceiros de negócios que podem contar com a experiência da Amazon para armazenar e intermediar a entrega de seus produtos. Além dos empregos diretos, os Centros de Atendimento também criam empregos indiretos por meio do programa FBA. Os parceiros de negócios do FBA recebem o selo Prime em seus produtos, agilizando o envio para clientes em todo o País e, no caso de clientes Prime, com entregas gratuitas.
O FBA está à disposição dos parceiros de negócio localizados no Estado de São Paulo que operam sob o regime do Simples Nacional. O programa atende ao parceiro de negócios, que envia seus produtos para um centro de distribuição da Amazon. Ao se inscrever, a logística, empacotamento e entrega ao cliente final ficam sob os cuidados da Amazon e da transportadora parceira da Amazon.
No FBA, o serviço pós-venda também será fornecido pela Amazon, 24 horas por dia, sete dias por semana.
Na capital paulista, em seu centro expandido, os produtos estarão disponíveis para entrega no dia seguinte. O benefício é aplicável em itens selecionados nas mais de 30 categorias de produtos comercializados pela Amazon, com frete a partir de R$ 12,90 para o cliente.
Para parceiros de negócio localizados no Estado São Paulo e que não estejam sujeitos ao regime tributário do Simples Nacional ou, ainda, parceiros de negócios em qualquer regime tributário localizados nos estados do Sul e Sudeste, além de Pernambuco, Bahia e Distrito Federal, a Amazon oferece o programa FBA Onsite, que também permite o selo Prime e opções de frete rápido e gratuito.

Nesta versão, o parceiro de negócios mantém os produtos em seu próprio armazém, manuseia e empacota os produtos, usando as ferramentas da Amazon para gerenciamento de estoque. A transportadora parceira da Amazon é responsável por recolher os produtos vendidos no armazém do parceiro de negócio e entregá-los em todo o Brasil. A logística de devolução também é feita pela transportadora parceira da Amazon.

 

Com avanço das vendas digitais, lucro da Via cresce 1.284%

Impactadas pelas restrições da segunda onda da covid-19, o GVM das lojas físicas caiu 9,6%.

Com o avanço de 23,4 ponto percentuais das vendas digitais, a Via, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, registrou lucro líquido de R$ 180 milhões no primeiro trimestre de 2021, apontando um desempenho 13 vezes maior (1.284%) em relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a Via, as vendas digitais atingiram 55,9% do volume bruto de mercadoria (GMV, na sigla em inglês) no período, alcançando R$ 10,33 bilhões. Impactadas pelas restrições da segunda onda da covid-19, o GVM das lojas físicas caiu 9,6% no comparativo trimestral, para R$ 5,33 bilhões.

“Nossa boa performance on-line mais que compensou o desempenho das lojas físicas, cuja receita bruta retraiu cerca de 9% no trimestre por conta da segunda onda do covid-19. Mesmo assim, continuamos a manter um forte ritmo de crescimento total nas vendas e ganhos de share no segundo trimestre de 2021”, informou em comunicado.

O avanço do e-commerce  foi de 23% no comparativo anual, e o marketplace alcançou R$ 1 bilhão em volume bruto de mercadoria.

A carteira de crediário da companhia alcançou R$ 4,6 bilhões entre janeiro e março, alta de 30% no comparativo anual. A companhia finalizou o trimestre com caixa total de R$ 7,2 bilhões.

Logística como diferencial competitivo

Como cerca de 50% das vendas on-line passam pelas lojas físicas, modalidade retira-em-loja ou usando a loja como hub de última milha, a companhia informou que pretende reforçar a estrutura de distribuição com um novo centro de distribuição no segundo semestre de 2021, em Extrema, Minas Gerais.

“Mais de 50% dos sellers ativos já estão utilizando o serviço da Envvias, nossa plataforma de serviços logísticos para o marketplace”, informou.

Segundo o comunicado, todas as lojas passarão a funcionar como hub também para a operação de marketplace, tanto na entrega como na coleta e na logística reversa de produtos.

 

AliExpress e Amazon acirram disputa por entrega rápida de compras internacionais

Empresas anunciam prazos menores e vantagens para compras feitas fora do País.

Com as restrições de funcionamento a lojas físicas por medidas de isolamento social, muitos consumidores migraram para os canais digitais de vendas. A entrega de encomendas com prazos cada mais curtos tem sido uma das grandes apostas entre as maiores empresas de e-commerce no país. Um dia depois da gigante AliExpress, do  Grupo Alibaba, anunciar entregas de compras internacionais em até 12 dias na cidade de São Paulo, a Amazon informou que as entregas de mercadorias dos Estados Unidos serão feitas em até duas semanas.

Segundo reportagem publicada na Folha de S.Paulo, a Amazon anunciou também uma modalidade de frete gratuito para compras internacionais a assinantes do serviço Prime, que cobra R$ 9,90 para acesso a catálogo de filmes, música e frete gratuito. Na nova divisão de compras internacionais, o valor final dos itens já incluirá as tributações de importação.

A divisão de compras internacionais terá produtos das categorias de casa e cozinha, música, eletrônicos, beleza, informática e moda. Segundo Tiago Abel, líder de operações de varejo no País, a empresa criou uma tecnologia que conecta os centros de distribuição brasileiros com a operação americana, o que permitiu reduzir os prazos de entrega em 40%. Alguns produtos já estarão disponíveis para pronta-entrega no país, com prazo de dois dias ou entrega no mesmo dia com uma taxa extra para consumidores do centro expandido de São Paulo.

Entrega em 12 dias

Na AliExpress, a entrega em até 12 dias é feita pelo método “AliExpress Standard Shipping”, uma das modalidades de frete oferecidas pelo marketplace, que pode ou não ser gratuita, de acordo com o produto escolhido.

Para cumprir o prazo de até 12 dias, a empresa opera quatro voos fretados para o Brasil e integra prestadores de serviços logísticos.  Após a compra, o usuário poderá rastrear on-line o deslocamento de sua encomenda desde o envio pelo vendedor, no exterior, até a chegada na porta de sua casa.

Jadlog fatura mais de R$ 1 bilhão em 2020 e pode comprar Correios

Com aumento na oferta de serviços e operação híbrida, Jadlog tem faturamento recorde, dobra de tamanho e sinaliza interesse nos Correios.

Jadlog é uma das maiores transportadoras do Brasil. Inicialmente, a empresa familiar fundada em 2005 na cidade de Leme (SP) tinha foco no B2B. Ou seja, de empresas para empresas. Porém, no fim de 2016 ela foi vendida para o DPDgroup. Trata-se da segunda maior rede de entregas da Europa e pertence ao grupo La Poste, o correio francês.

Assim, o B2C (empresa para o consumidor final) passou a ganhar relevância nas operações da Jadlog. Essa expertise em logística fracionada rendeu bons frutos à companhia. Tanto que em 2020 a empresa faturou mais de R$ 1 bilhão. Ou seja, o melhor resultado de sua história.

Mais de 40 milhões de entregas em 2020

Além disso, superou 40 milhões de encomendas entregues. Em entrevista exclusiva ao Estradão, o presidente e CEO da Jadlog, Bruno Tortorello fala sobre essa evolução. Segundo ele, a estratégia do grupo europeu de separar o negócio de encomendas do de correios foi muito acertada.

Aliás, Tortelllo não esconde o interesse pela empresa pública. Isso, evidentemente, se houver mesmo um plano de privatização. Confira a íntegra da entrevista concedida a Andrea Ramos.

Jadlog foi porta de entrada para América Latina
O fato de o DPDgroup entrar na América Latina pelo Brasil tem relação com o potencial do País?
O Brasil é o maior consumidor da América Latina. Por sua vez, o DPD busca mercados com potencial relevante de crescimento. Além de fortalecer as operações cross border (além das fronteiras). Por isso, vem fazendo aquisições em vários países.

Nesse sentido, o potencial de crescimento do comércio eletrônico no Brasil é muito grande. Afinal, na comparação com alguns países europeus ou com os Estados Unidos, o volume de negócios nesse segmento ainda é baixo. Tanto que devemos crescer entre 7% e 8% no varejo pós-pandemia. Ou seja, se o DPD quer avançar na América Latina, tem de começar pelo Brasil.

Aposta em B2B e B2C

E por que o DPD escolheu a Jadlog?
Quando começou a prospectar o mercado, o DPD conversou com várias empresas. Ou seja, tanto do B2B quanto do B2C. Mas, por característica, a empresa é híbrida. Ou seja, atua com frete fracionado nos dois segmentos por meio do e-commerce.

Assim, no Brasil a Jadlog era uma das poucas empresas que operavam da mesma forma. Logo, embora fosse mais forte no B2B, a Jadlog cobria bem o B2C. Além disso, apresentava bom potencial de crescimento. Nesse sentido, em 2016 nosso faturamento já era bastante representativo na comparação com outras companhias que estavam ingressando na área.

Faturamento recorde

Estar sob o guarda-chuva do DPD ajudou a Jadlog a ‘virar a chave’ para o mundo digital?
Sim, sem dúvida. Tanto que de 2017 para cá quadruplicamos nosso volume de operações. Como resultado, o faturamento em 2020, de mais de R$ 1 bilhão, foi recorde.

Ou seja, conseguimos antecipar uma meta prevista para 2023. Nesse sentido, a pandemia trouxe um amadurecimento digital. O mercado mudou drasticamente. Quem já comprava pela internet passou a comprar mais. E quem não comprava teve de se adaptar. O Ebit estima que 13 milhões de novos consumidores passarão a utilizar o comércio eletrônico apenas em 2021.

Transportadora híbrida

O sr. acredita que as empresas tradicionais adotarão o sistema híbrido para crescer?
É muito difícil atuar com B2B e B2C utilizando a mesma estrutura. Seria preciso haver visões diferentes dentro do mesmo negócio. E ao mesmo tempo, fazer essas áreas coexistirem. Portanto, há poucas empresas que conseguem equilibrar isso.

Não acredito que tentar adotar esse sistema seja uma receita para o sucesso. Cada um pode ser notável naquilo que faz. Da mesma forma, a cultura enraizada na empresa tende a limitar tentativas de alçar novos voos.

Carteira com 40 mil clientes no Brasil

Mas a Jadlog conseguiu equilibrar bem as duas operações e crescer…
Sim, é verdade. Nesse sentido, o B2C representa mais de 70% dos negócios. Segundo dados da Abcomm, somos a empresa privada mais utilizada pelas companhias de e-commerce do Brasil. Ou seja, movimentamos mais que o dobro do volume do segundo colocado.

Em síntese, isso é resultado da nossa capilaridade. Em outras palavras, nossos franqueados são mais do que entregadores. São também vendedores de serviços.

Ou seja, temos mais de 40 mil clientes espalhados pelo País. E boa parte deles é atendida por nossos franqueados. Além disso, nossa carteira de clientes inclui empresas como Mercado Livre, Amazon, Via Varejo e Magazine Luiza, entre outros.

Investimento na melhoria dos serviços

O que foi mais determinante para que a Jadlog chegasse a R$ 1 bilhão de faturamento em 2020?
Acima de tudo, vínhamos investindo na melhoria da qualidade dos serviços. Bem como no atendimento de grandes clientes. Ou seja, estávamos bem posicionados quando a pandemia começou. Portanto, conseguimos atender a alta na demanda gerada pelos grandes clientes.

Além disso, a Jadlog conquistou muitos novos clientes regionais por meio dos franqueados. Como resultado, crescemos mais que o dobro da média do mercado.

Ao mesmo tempo, fizemos investimentos em automação e mecanização de hubs. Assim como na infraestrutura e na ampliação da frota. Ou seja, foram aplicados mais de R$ 30 milhões.

Novos hubs em SC e BA

Então a infraestrutura também cresceu?
Sem dúvida. Ou seja, dobramos a capacidade de processamento diário de encomendas na matriz, em São Paulo. Além disso, inauguramos hubs em Joinville (SC) e Salvador (BA).

Ao mesmo tempo, praticamente dobramos a estrutura de nossas 17 filiais espalhadas pelo País. Bem como antecipamos a compra de 20 caminhões trucados.

Aposta na digitalização

Como a digitalização melhorou os processos de entrega?
Todas as nossas entregas na última milha são feitas com o apoio de um aplicativo próprio. Logo, conseguimos fazer um sequenciamento da operação. Assim, o entregador pode até dar a baixa de modo eletrônico.

Com isso, todas as informações são atualizadas em tempo real. Além disso, estamos investindo na melhoria do atendimento para o destinatário.

Ou seja, o cliente pode rastrear a encomenda em tempo real e falar com a empresa por meio de chatbot (robô). Se for preciso, ele será encaminhado a um chat humanizado. Além disso, também oferecemos o método tradicional, por telefone.

Ao mesmo tempo, continuamos investindo na digitalização. Ou seja, estamos colocando inteligência em todos os nossos processos.

Pandemia acelerou mudanças

O que a Jadlog fez para se adaptar às mudanças impostas pela pandemia?
Inicialmente, a pandemia foi traumática. Ou seja, ninguém sabia exatamente o que fazer. Bem como não havia ideia da duração e dos impactos no negócio.

Assim, adotamos todas as medidas de segurança recomendadas. Ou seja, ligadas aos cuidados com a higiene e o distanciamento social.

Ao mesmo tempo, lançamos o Fundo Jadlog Covid-19 que arrecadou mais de R$ 500 mil. Assim, conseguimos beneficiar cerca de 4 mil pessoas ligadas à rede franqueada. Dessa forma, apoiamos os franqueados, que são empresários de pequeno e médio porte.

Black friday gigante

Nesse interim, de abril até o fim de julho aumentamos em 75% as rotas de última milha. Além disso, quase triplicamos nossas linhas de transporte. Ou seja, parecia ser uma enorme black friday.

Nesse sentido, os segmentos mais pujantes foram eletroeletrônicos, itens de esporte, para animais e os básicos. Porém a euforia acabou.

Ou seja, nos três últimos meses de 2020 o consumo começou a cair. Isso foi resultado dos impactos da desaceleração na economia.

Impactos nos investimentos

A longa duração da pandemia poderá atrasar a programação de investimentos?
A Jadlog está vivenciando um nível alto de crescimento. A comparação é com os três primeiros meses de 2020. Ou seja, com o período de pré-pandemia. Seja como for, o mercado está maior, mas não tão pujante como no ano passado. Além disso, o nível de confiança está caindo.

As pessoas estão em casa, mas não vêm consumindo tanto quanto consumiram nesse mesmo período de 2020. Ao mesmo tempo, houve aumentos importantes nos preços de insumos como combustíveis e plástico. Bem como no da cesta básica. Porém, apesar desse cenário, estamos bem porque tivemos um importante ganho de escala em 2020. Assim, vamos crescer neste ano. Porém, menos do que em 2020.

A questão é que essa pressão de alta dos custos vai inviabilizar alguns negócios. O desafio será não repassar esse aumento aos clientes. Dessa forma, pode haver impacto em nosso resultado final. Mas mantemos expectativas ambiciosas. Ou seja, vamos crescer entre 20% e 30% em 2021. Nossa boa capilaridade e a implementação de soluções inovadoras vão garantir esse crescimento.

Evolução nas formas de entrega

Que soluções inovadoras são essas?
Em alguns países da Europa, as entregas out of home (fora de casa, em tradução livre, mas, nesse caso, seria algo como fora do convencional) representam cerca de 35% das operações de e-commerce. Nesse sentido, há duas grandes verticais. Uma é o locker (como armários em estações de metrô) e a outra são pontos de conveniência.

O locker é mais conhecido no Brasil, mas ainda não decolou. No ponto de conveniência o usuário pode retirar uma encomenda, bem como fazer a postagem reversa. Até mesmo um embarcador pode postar um produto diretamente.

Assim, esses locais podem ser os mais diversos. Ou seja, uma cafeteria ou livraria, por exemplo. De todo modo, no Brasil essas soluções representam menos de 5% das operações. Porém, estamos trabalhando para ampliar a oferta desse tipo de entrega.

Custos menores

E como está o andamento desse processo?
Lançamos a opção de entregas em pontos de conveniência em 2018. Logo, somos pioneiros no Brasil. Da lista de mais de 100 clientes fazem parte empresas como Renner, Carrefour e Camicado, por exemplo. É preciso ressaltar que há pessoas que não compram pelo e-commerce justamente porque têm dificuldade para receber encomendas em domicílio. Ou seja, algumas ficam pouco tempo em casa e outras residem em áreas onde os serviços de entrega não operam.

Portanto, enxergamos um grande potencial de crescimento desse serviço. Ou seja, para o cliente há a vantagem do prazo de até sete dias para retirada. Além disso, ele pode ir num horário que seja mais conveniente. Para operador, isso elimina o risco de fazer a viagem, mas não concretizar a entrega. Além disso, esse sistema é de 20% a 30% mais barato que a entrega em domicílio.

Ou seja, será uma alternativa para a oferta do frete grátis. Esse sistema vai ganhar relevância, principalmente no pós-pandemia. Além disso, é uma solução mais sustentável. Ou seja, dá para fazer várias entregas em um único ponto. Assim, deixa de ser preciso passar por vários endereços.

De olho nos Correios

A Jadlog tem interesse nos Correios, caso a estatal seja incluída em um plano de privatização?
O controlador do grupo do qual a Jadlog faz parte é o correio da França. Nesse sentido, sabemos fazer os serviços feitos pelos Correios. Então, seria até irresponsável não avaliar a possibilidade de compra caso haja essa oportunidade.

Seja como for, a gente cresceu muito nos últimos três anos de maneira orgânica. Logo, não está descartada a hipótese de crescermos de maneira inorgânica. Ou seja, comprando outras empresas. Assim, temos alguns estudos visando a expansão. Seja de maneira inorgânica ou por meio de parcerias estratégicas.

Sequoia registra receita bruta de R$ 387,2 milhões no 1T21

A Sequoia Logística e Transportes S.A. (“Sequoia” ou “Companhia”; B3: SEQL3), uma das maiores empresas operadoras logísticas de e-commerce e tecnologia do país, divulgou no último dia 7, os resultados do 1º trimestre de 2021.

A Receita Bruta registrada no 1º Trimestre de 2021 atingiu R﹩ 387,2 milhões, impulsionado principalmente pelo segmento B2C, resultado das mudanças no comportamento dos consumidores desde o início da pandemia, com aumento exponencial do consumo de produtos pelo e-commerce.

O B2B também apresentou crescimento, mesmo com o fechamento das lojas físicas, shoppings e comércio, o que demonstra a evolução da Companhia tanto no aumento do share of wallet em sua base de clientes, como na aquisição de novos clientes de forma orgânica e inorgânica.

Além do crescimento da receita, a Companhia apresentou evolução na margem bruta em relação ao 1T20, reflexo do aumento de produtividade e ganhos de escala na operação, como resultado direto dos investimentos em tecnologia e automação.

Como resultado o EBITDA Ajustado foi de R﹩ 30,6 milhões, expansão de 146% versus o obtido no 1º Tri do ano passado, com ganho de margem de 1,9 p.p..

Importante ressaltar que o primeiro trimestre do ano é sempre impactado pela sazonalidade das linhas de transporte reflexo da sazonalidade do varejo, tendo uma menor diluição dos custos fixos, efeito a ser recuperado ao longo do ano.

Investimentos – Os investimentos da Sequoia são direcionados em sua maioria para expansão/automação de Centros de Distribuição, Hubs e Filiais e tecnologia. No 1T21, o Capex totalizou R﹩ 9,8 milhões, representando 2,5% da receita bruta, em linha com patamar histórico apresentado pela Companhia. O ROIC (Return On Invested Capital) ficou em 35,4% versus 33,7% no 1T/20.

Plataforma SFx (Shipping From Anywhere) – Lançada em novembro de 2020 já são mais de 3,3 mil cidades atendidas no país, com 100% das entregas seguras e rastreadas. Entre novembro de 2020 e março de 2021, foram mais de 700 mil entregas somente por meio da plataforma, que segue em expansão.

Aquisições: Prime (Jan’21); Frenet (Mar’21) e Plimor (Mar’ 21) – Desde o início deste ano, a Companhia manteve o ritmo de aquisições estabelecido no pipeline de M&As e concluiu a compra de grandes players do segmento como Prime e Frenet e anúncio de intenção de compra da Plimor.

Follow-On bem-sucedido- A Sequoia concluiu seu primeiro Follow-on que captou R﹩894 milhões, com demanda três vezes superior à oferta original. Desse montante, R﹩ 199 milhões entraram no caixa da Companhia e serão utilizados na estratégia de expansão.

 

 

Maior ameaça para Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3) é o Mercado Livre, diz XP

O e-commerce deve ter uma competição ainda mais acirrada ao longo de 2021, em meio a um crescente apetite das empresas estrangeiras no mercado brasileiro, segundo relatório da XP Investimentos. Neste cenário, a maior ameaça aos competidores locais, como Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR3), é o Mercado Livre (MELI34).

Na visão dos analistas da XP, o cenário mais competitivo no e-commerce deve gerar um cenário de volatilidade no curto prazo para as ações das empresas do setor na bolsa.

No momento, a fraca performance dos papéis das empresas de e-commerce se explica pela expectativa de retomada econômica e avanço da vacinação, que deve beneficiar as vendas físicas. Por isso, a XP manteve a recomendação neutra para Magazine Luiza (MGLU3), com preço alvo de R$ 27, e para Via Varejo (VVAR3), com preço alvo de R$20.

“Preferimos exposição às empresas de marketplace de nicho – como Enjoei (ENJU3) e Westwing (WEST3) e Mosaico (MOSI3)“, destaca a XP.

Magazine Luiza enfrenta concorrência acirrada
Cobertura ecommerce XP Foto: Divulgação

Mercado Livre se destaca no setor do Magazine Luiza

Dentre as companhias internacionais, a que representa maior ameaça para as companhias locais é o Mercado Livre (MELI4). Isso porque além de ser líder no setor, possui um ecossistema bastante robusto na frente financeira (Mercado Pago) e logística (Mercado Envios).

“Nesse ponto, destacamos que hoje 80% das entregas no Brasil são feitas pela Mercado Envios e 32% dos itens vendidos na plataforma utilizam o fulfillment (serviço de armazenagem e distribuição) do MELI”, disse a XP. Além disso, a companhia possui uma maior diversificação de categorias quando comparada ao Magazine Luiza e à Via Varejo, mas sendo em sua maior parte composta por estoque de terceiros (3P/marketplace).

Além disso, o Mercado Livre continua a investir em diversificação de categorias, aumentando também seu estoque próprio, e em logística, inclusive com uma frota própria de aviões (MELI Air). Outro fator de pressão para a concorrência é o frete grátis para pedidos mínimos de R$ 79, mais agressivo do que o mínimo de R$ 99 antes exigido pela empresa.

Alibaba e Amazon também crescem

Outra forte competidora estrangeira é o Alibaba, que quer se tornar “express” no Brasil e anunciou que irá entregar compras internacionais em até 12 dias. Além disso, o Alibaba incrementou seu atendimento ao consumidor, com atendimento em português, parcelamento sem juros e melhora na logística reversa local.

Hoje, a empresa não compete diretamente com os grandes competidores brasileiros, e enfrenta o obstáculo do frete demorado. No entanto, com a redução do prazo de entrega, parte dos consumidores poderá migrar para a plataforma do Alibaba, segundo os analistas.

Já a Amazon não tem mostrado um forte foco no Brasil, mas segue investindo na operação local. “Acreditamos que é um player que devemos sempre monitorar como um potencial risco, devido à força da marca, expertise no segmento e liderança global”, disse o relatório. A empresa tem apenas oito centros de distribuição no Brasil, enquanto o Mercado Livre tem mais de 20.

Os analistas da XP também avaliaram o Shopee, que teve uma alta considerável no número de downloads desde novembro de 2020, e saltou da 13ª para a 4ª posição no ranking de apps de e-commerce, segundo dados levantados pela Panorama Mobile Time/Opinion Box. Embora seu crescimento seja “impressionante”, a empresa não ameaça as empresas cobertas pela XP pelos seguintes motivos:

  • O Shopee tem um ticket médio menor e portfólio distinto.
  • Tem foco em sellers pequenos e de nicho.
  • A alta do dólar tende a reduzir a atratividade dos produtos.

Por estas razões, o Shopee é uma ameaça maior para Alibaba e Wish, e não para os players locais, como o Magazine Luiza.

Receita do Mercado Livre cresce 139% no Brasil

O Mercado Livre mais do que dobrou sua receita no primeiro trimestre, uma vez que as medidas de isolamento para conter uma segunda onda da pandemia da Covid-19 na América Latina mantiveram robusta a demanda pelos serviços on-line do maior portal de comércio eletrônico e serviços financeiros da região.

A companhia relatou na última quarta-feira (5), receita líquida de 1,4 bilhão de dólares no período, aumento ano a ano de 111,4% em dólares e de 158,4% em moeda constante.

O Brasil, que representa 56% do total, teve expansão de 93% em dólar e 139% em reais.

Segundo o presidente de “commerce” do Mercado Livre, Stelleo Tolda, os números refletem entre outros fatores a entrada de dezenas de milhares de novos vendedores no marketplace, que recorreram aos canais on-line para dar sobrevida aos negócios físicos fechados por meses durante a pandemia.

Segundo ele, a partir deste segundo trimestre, o crescimento deve ser menor ano a ano, porque a comparação já será também com períodos de 2020 totalmente afetados pelos efeitos da pandemia.

“Neste primeiro trimestre tivemos um trimestre com pandemia comparado com um sem ela no ano passado”, disse Tolda à Reuters.

O prejuízo líquido no trimestre somou 34 milhões de dólares, ante 21,1 milhões em igual etapa de 2020, com o Mercado Livre mantendo foco na expansão de estrutura logística e tecnológica, enquanto se depara com a concorrência crescente de rivais como a gigante norte-americana Amazon e no Brasil, incluindo Magazine Luiza, Via Varejo e B2W.

O Mercado Livre, que no início do ano anunciou plano de investir 10 bilhões de reais no Brasil, inaugurou no mês passado seu quinto grande centro logístico no país, em Santa Catarina.

A companhia planeja abrir outras três dessas unidades em seu maior mercado latino-americano em 2021, com foco na região Sudeste.

No fim de março, o número de usuários ativos era de 69,8 milhões, avanço de 61,6% em 12 meses, enquanto a de vendedores superou um milhão.

O volume de vendas (GMV, na sigla em inglês) foi de 6,1 bilhões de dólares, crescimento de 77,4% em dólar sobre um ano antes. Em moedas locais, o aumento foi de 114,3%.

O braço de serviços financeiros do grupo, Mercado Pago, teve no período 14,7 bilhões de dólares em pagamentos, alta de 81,8% em dólares e 129,2% em moeda constante. A carteira de crédito atingiu 576 milhões de dólares, mais do que dobrando em um ano.

 

Decathlon, varejista de artigos esportivos fecha parceria com a Clique Retire

A Rede Decathlon, varejista de artigos esportivos, passa a disponibilizar o serviço de lockers – armários de autoatendimento – para compras feitas no e-commerce. Segundo a rede, entre os benefícios da nova modalidade de entrega, estão a possibilidade de retirada pelo cliente em seu local de preferência, fora do horário comercial, e a redução do custo do frete.

O serviço foi viabilizado por meio de uma parceria com a empresa Clique Retire e é válido para as cidades de São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), onde a rede de lockers está presente em estações de metrô e de trens, shoppings e postos de combustíveis. Hoje, a Decathlon possui 40 lojas no país.

Logística de última milha tem crescimento recorde durante a pandemia

Empresa que atua na América Latina amplia serviços no nordeste e cresce junto com o setor de e-commerce.

Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas.

Movidos pelo crescimento das compras on-line, o setor de logística de última milha (a última etapa da entrega de produtos ao consumidor) alcança um crescimento recorde nesta pandemia. O Brasil é considerado um dos mercados mais atraentes para o negócio não só por sua extensão, mas principalmente pelo crescimento do acesso à internet e das compras virtuais. Não foram poucos os negócios que se reinventaram e passaram a atuar com plataformas de vendas on-line devido à pandemia do coronavírus. O índice MCC-ENET, que apura o desempenho do comércio on-line no Brasil, registrou em 2020 que o comércio eletrônico brasileiro cresceu 83,68% em faturamento e 73,88% das vendas na comparação com 2019. De acordo com os dados, o setor continua em expansão e, em fevereiro de 2021/2020, atingiu alta acima de 52%.

Um dos mercados on-line que mais cresce é o do Nordeste que, em março deste ano, obteve uma elevação no volume global de compras on-line de 107, 43%. Na esteira desse crescimento as empresas especializadas em entregas também têm crescido de forma exponencial. É o caso da Shippify, empresa equatoriana que atua na América Latina e está no Brasil desde 2015, e cresceu em 2020 cerca de 400%, em 2019 entregou 700 mil pacotes e em 2020 mais de 3 milhões. “Nosso crescimento se deve não só ao aumento das demandas de entregas de grandes players do setor como a Amazon, mas também devido ao aumento do número de lojas virtuais”, afirma Lucas Grossi, diretor da empresa para o Brasil.

A Shippify inicia em maio sua expansão para o nordeste e deverá atender a mais 132 cidades na região até o final do ano. “Estamos nas capitais Fortaleza (CE), Recife (PE), Salvador (BA), Natal (RN), Aracaju (SE), mas vamos assumir serviços para nossos clientes em novas praças do interior. Atenderemos em mais 71 cidades em Pernambuco, 26 no Ceará, 16 no Rio Grande do Norte e 15 cidades na Bahia”, anuncia Lucas Grossi. A proposta da empresa para as demais cidades é manter a agilidade característica de entrega para o consumidor e a otimização do uso de veículos. “Nossa entrega é rápida, quando você compra um vinho, um livro ou um brinquedo pro seu pet e pode receber em menos de 24h e isso é incrível! ” comenta o executivo.

Atualmente a empresa realiza cerca de 500 mil entregas mensais e conta com 22 mil shippers, como são chamados os entregadores autônomos da comunidade registrada na plataforma. Para esse volume de entrega a Shippify utiliza veículos subutilizados nas ruas das cidades e o cadastro de interessados em participar da comunidade é feito diretamente no site da empresa. “O diferencial da empresa está na experiência tecnológica que permite interações durante o processo. A tecnologia tem papel fundamental na experiência de entrega que nossos clientes oferecem. Ela representa controle, facilidade e economia para quem contrata, enquanto proporciona maior autonomia para quem recebe, que pode rastrear, editar informações e acompanhar a entrega. Ou seja, estamos complementando a vivência do consumidor com o produto que compra. Somos um aliado para fidelizar e engajar o consumidor, transformando o processo logístico em uma nova ferramenta de marketing”, finaliza.

 

Serviço de entregas dribla riscos no Rio e chega aonde os Correios não entram

É a proposta da Clique Retire, por meio de e-boxes na SuperVia, utiliza segurança das plataformas e cria um sistema seguro e acessível.

Brasileiros que vivem em comunidades em áreas de risco ou que não têm CEP ou Caixa Postal enfrentam há anos problemas para receber encomendas ou fazer compras on-line. Por conta do 1º problema, os Correios deixaram de entrar em locais com altos índices de violência.

Há quase 2 anos, os cariocas receberam uma alternativa para facilitar essa logística. A Clique Retire foi fundada para auxiliar pessoas que não podiam contar com o serviço público de entregas. O serviço já opera em várias metrópoles e deve chegar a Brasília em breve.

A maneira encontrada pela empresa no Rio de Janeiro foi implementar um sistema seguro e simples ao mesmo tempo. Por meio de e-boxes (armários com abertura por códigos digitais), a companhia viabilizou o tráfego de mercadorias para locais antes isolados pela violência.

Os armários foram instalados nas estações da SuperVia –plataforma de trens da capital fluminense. Além disso, o centro de triagem também funciona nas estações de metrô que fazem baldeação com os trens. A vantagem é contar com a segurança já implementada no sistema de transportes ferroviários do Rio.

Segundo o diretor-executivo, Gustavo Artuzo, a logística em torno do metrô carioca foi uma maneira de desestimular possíveis assaltantes, que têm nas entregas dos Correios um alvo recorrente. A ideia é “pensar com a cabeça do ladrão”, diz Artuzo, fundador da empresa.

De acordo com o executivo, o assaltante pesa o risco e retorno de uma ação. Caso a Clique Retire optasse por uma entrega convencional, com vans, carros e motos adentrando regiões violentas, o risco para o ladrão seria menor, enquanto o retorno poderia ser maior, já que um veículo grande leva a crer que há grandes encomendas, com alto valor de revenda no mercado paralelo.

“O bandido nunca sabe o que ele vai pegar. Ele sabe que ele vai interceptar alguma coisa. Ele está fazendo um cálculo entre o risco que ele está correndo e o retorno que ele está buscando. O risco é de ser pego, e aí ser preso. O retorno são os valores dos bens que estão sendo roubados”, explica.

“Quando o cara precisa fazer um roubo em um lugar fechado que tem segurança presente, tem vigilância, ele está se arriscando muito. Então, ele não vai pegar o cara na SuperVia”, completa Artuzo.

Ao instalar as e-boxes na SuperVia, a vigilância é maior e todo o caminho percorrido pela mercadoria é balizado por câmeras de segurança. Além disso, Artuzo diz que diferentemente do que muitos pensam, o maior volume de compras é de produtos de difícil revenda, como produtos de beleza baratos e camisas personalizadas.

A Clique Retire também opera além da SuperVia. Há outros pontos de triagem, transportadoras contratadas e até entregadores cadastrados nas comunidades. Nesse último caso, a saída foi investir em um empreendimento que operasse nas comunidades, para as comunidades e empregando as pessoas de comunidades.

“Eu tenho funcionários que transportam as encomendas usando essa infraestrutura existente [da SuperVia]. Quando estou colocando os produtos para fora –pode ser em um posto de combustível, shopping, prédio– aí eu contrato alguma transportadora para fazer entrega”, explica o executivo.

ASSINATURA VIÁVEL

Qualquer morador do Estado pode adquirir uma e-box, por meio de uma assinatura mensal ou anual no site da Clique Retire. Os valores vão de R$ 9,90 a R$ 19,90 por mês. Artuzo afirma que o pagamento pelo comprador, e não pelo vendedor, beneficia pequenos negócios, que ficam livres de taxas de frete e ampliam seu raio de entregas.

“Esses caras grandões, eles pagam o frete para entregar um produto. Contratam alguma transportadora. E ela te entrega o produto com o frete grátis. Então você não paga pra receber, mas ela [a vendedora] paga para entregar”, diz o diretor.

Ter um CNPJ, inclusive, é pré-requisito para operar no Clique Retire. Ainda não há a possibilidade de envio de mercadorias entre pessoas físicas. O foco é atrair todo tipo de vendedor –partindo de enormes companhias de e-commerce– e compradores de todas as classes sociais que recebem com frequência ou que revendem legalmente.

“Quem for mandar uma única peça, até pode se cadastrar, mas não vai viabilizar para ele. Ele não quer esse trabalho todo para mandar uma peça por ano. Agora, para quem vende 20 peças por mês, vai viabilizar e vai ser maravilhoso. Vai economizar e aumentar o público”, declara Artuzo.

O sistema também possibilita o recebimento de contas de luz, cartão de crédito, boletos, etc.

Não há exigências para quem assina. Quem não tiver endereço fixo, CEP ou caixa postal pode se cadastrar facilmente no site ou no aplicativo da Clique Retire. Ao assinar, você recebe o endereço da sua e-box e o código do terminal no qual ela está instalada.

A partir daí, é só inserir esses dados de entrega em pedidos no e-commerce. Quando a encomenda for depositada, o usuário recebe um SMS com a senha recebida em formato QR Code. O prazo para a retirada é de 72 horas.