Loggi lança plataforma para pesquisas acadêmicas na área de logística

A Loggi anunciou no último dia 9 uma nova plataforma, a LoggiBUD, que servirá de ponte entre mercado e academia, com intuito de fomentar estudos na área de logística, com foco em otimização e resolução de problemas na última etapa da cadeia de suprimentos, que é a entrega de produtos.

A intenção dos estudos é também focar na análise de mobilidade urbana e ajudar na construção de rotas mais eficazes.

Pontos esses que, de acordo com Gabriela Surita, gerente de engenharia da Loggi, raramente são endereçados. “A maioria dos benchmarks são pequenos, raramente alcançam milhares de clientes. As distribuições de entregas são muito artificiais e a medida de distância tende a ser em linha reta, negligenciando as condições geográficas das cidades”, disse, segundo o Olhar Digital.

Com o projeto, variáveis como geografia da rota da entrega, distâncias totais e aspectos socioeconômicos da região serão considerados.

“Em todo o mundo, áreas metropolitanas testemunham a entrega de centenas de milhares de pacotes e correspondências. Com isso, precisamos de soluções dinâmicas e rápidas para despachá-los à medida que são recebidos”, observou Fillipe Goulart, engenheiro de software da startup, de acordo com a publicação.

O especialista afirma que as entregas nas áreas urbanas são distribuídas de forma muito desigual. Por isso, é necessário estudar “soluções que sejam inteligentes para evitar rotas longas e com altos custos, tanto para a empresa como para o entregador”, disse. É nesse tipo de desafio que a empresa espera fomentar soluções por meio da LoggiBUD.

DHL prevê forte impulso do e-commerce B2B

A DHL Express prevê um forte crescimento para o mercado de e-commerce B2B durante os próximos anos. A conclusão é do novo Whitepaper “The Ultimate B2B E-commerce Guide: Tradition is out. Digital is in” que diz que até 2025, 80% de todas as vendas B2B entre fornecedores e consumidores empresariais ocorrerão por via digital. O impacto da pandemia da Covid-19 no ritmo da digitalização e no comportamento de compra dos millennials tem sido o principal motor deste crescimento global do e-commerce.

No total, as receitas de e-commerce B2C na DHL Express aumentaram em cerca de 40% face a 2019. Esta evolução positiva do negócio reflete-se também nos resultados financeiros da empresa no ano fiscal de 2020 com uma receita total de 19,1 mil milhões de euros (+11,9% face ao ano anterior).

A par do crescimento do e-commerce B2C, também em 2019, antes da pandemia, as vendas globais no e-commerce B2B já tinham crescido até 18,2%, atingido os 10,4 biliões de euros, ultrapassando a dimensão de mercado do sector B2C. Através da Covid-19 e da consequente aceleração da digitalização, estima-se que este volume global de e-commerce atinja os 17,8 biliões de euros até 2027.

«Enfrentamos a pandemia há mais de um ano», diz Michiel Greeven, Executive Vice President Global Sales na DHL Express. «Um ano que representou toda uma década de evolução digital em apenas poucos meses, com as compras online e o transporte internacional a serem o novo normal. Este cenário aconteceu não só para os retalhistas B2C, mas também em termos de e-commerce B2B, à medida que as empresas começaram a reconhecer que as plataformas de venda online são cruciais para o seu sucesso empresarial, hoje e no futuro. Por conseguinte, também haverá uma necessidade acrescida de envios Express internacionais e a DHL Express está bem posicionada para apoiar todas as empresas B2B na sua caminhada».

Millennials potenciam e-commerce B2B

O Whitepaper, desenvolvido pela DHL Express, revela fatores que impulsionam o crescimento do mercado global do e-commerce B2B, para além de tendências gerais como a globalização e a digitalização, uma nova geração de millennials orientada para a tecnologia começa a deixar a sua marca. Neste momento, os millennials representam 73% de todas as compras profissionais B2B. «Enquanto nativos digitais, as suas experiências no sector B2C traduzem-se em elevadas expectativas ao fazer transações B2B, pressionando as empresas a investir em soluções digitais, como plataformas de venda, ao mesmo tempo que oferecem um grande potencial de crescimento», adianta a empresa.

“Se as empresas B2B querem aproveitar ao máximo as novas oportunidades transfronteiriças e de e-commerce têm de começar a adaptar-se aos novos hábitos de compra. Especialmente com a próxima geração de millennials enquanto futura decisora do setor B2B, que está a impulsionar ainda mais a digitalização do sector. As experiências dos clientes B2B têm de estar alinhadas com as experiências digitais do B2C. Enquanto especialistas internacionais de e-commerce, temos o conhecimento necessário para apoiar as empresas na sua adaptação às mudanças em curso e a extraírem todo o seu potencial”, diz Leendert van Delft, Vice President Global Sales Programs and Global E-commerce.

Em 2020, a DHL Express entregou 484 milhões de encomendas aos seus clientes (B2C e B2B) pelo mundo, cerca de 9% a mais por dia face a 2019. Para se adaptar a este aumento significativo da sua rede, a DHL Express continua a investir anualmente mais de mil milhões de euros em novas instalações de «última geração» em todo o mundo para multiplicar a sua capacidade de triagem (+65% desde 2013), contrata novos colaboradores (+10.000 face ao período homólogo) e acrescenta novos aviões de carga à sua frota (+20 unidades face a 2019). Neste contexto, a DHL Express anunciou recentemente a compra de mais 8 Boeing B777 e uma parceria com a Smartlynx Malta para acrescentar dois Airbus A321 à sua frota.

 

67% dos lojistas terceirizam a entrega dos produtos, mostra pesquisa

Pesquisa realizada pelo Frete Rápido em parceria com o E-Commerce Brasil investigou como é feita a gestão logística de lojistas brasileiros. A pesquisa mostra que 67% dos profissionais da área de e-commerce terceirizam o serviço de frete de suas empresas ou fazem a entrega por transportadoras.

Apenas 7% respondeu realizar o frete de maneira autônoma com uma frota própria, enquanto 25% realizam um mix de entrega própria com auxílio das transportadoras.

Relevância da gestão logística

71% dos respondentes afirmaram que a gestão logística é “fundamental”, enquanto 23% a consideram “importante”.

Apenas 4% afirmou que sua importância é baixa e não houve respostas que a classificassem como inexistente.

Canais de venda

Quando questionados sobre a relevância da gestão logística no canal de vendas, 42% afirmaram que utilizam tabelas de fretes por não terem integração com as transportadoras nos canais de vendas.

21% afirmaram que as transportadoras usadas são integradas em todos os canais com cálculo de frete. Além disso, 19% afirmaram que usam a integração com as transportadoras em alguns canais e tabela de fretes em outros.

16% além de terem as transportadoras integradas aos canais de venda ainda contam com o cálculo automático e rastreio do frete. Apenas 1% acredita que este tipo de integração não é relevante.

Gestão das transportadoras

Com relação ao impacto da gestão de transportadoras, 34% dos profissionais diz não fazer troca com frequência. Enquanto isso, 21% diz ter facilidade com a gestão, mas não agilidade ao integrar uma nova transportadora aos processos e sistemas.

19% afirmaram que ter facilidade e ser ágil na integração nos processos e sistemas. 16% dizem já terem perdido boas oportunidades de trabalhar com outras transportadoras justamente por causa dos processos de integração.

9% afirmaram não ter nem agilidade nem facilidade ao fazer a interação.

Carrinho abandonado

A pesquisa investigou também os impactos da gestão logística sobre o frete com relação à incidência de carrinhos abandonados no e-commerce.

55% afirmaram que o custo do frete tem um impacto “grande” nos carrinhos abandonados. Para 22% este impacto é “médio”. Já para 10% este impacto é considerado “baixo”. Ainda na faixa dos 10% estão as pessoas que afirmaram não fazer tal medição.

Magazine Luiza quer dar mais espaço às pequenas empresas

Reconhecida como uma das empreendedoras de maior sucesso no País, Luiza Trajano, também à frente do Grupo Mulheres do Brasil e do movimento Unidos pela Vacina, conta que sua mãe e tia foram suas inspirações nos negócios.

Tendo ganhado a confiança de micros e pequenos empreendedores com o serviço de marketplace Magalu, o Magazine Luiza pretende estreitar ainda mais os laços com os parceiros. De acordo com a presidente do Conselho de Administração da varejista, Luiza Helena Trajano, o próximo passo será abrir espaço nas lojas físicas para comercializar produtos de terceiros.

“O objetivo é transformar a loja para não ter só produtos do Magazine Luiza, mas também dos parceiros”, revela a executiva, em entrevista ao UM BRASIL, uma realização da FecomercioSP.

Segundo ela, se, por um lado, a rede contribui para as vendas de pequenas empresas, que catalogam e vendem mercadorias por meio do marketplace, por outro, amplia as opções de oferta, atraindo os clientes. “A nossa crença do físico com o digital é a multicanalidade – estar onde e quando o consumidor quiser”, resume.

Luiza conta que a empresa soube aproveitar os recursos do ambiente digital para colher bons resultados em meio à pandemia. Ainda assim, há mais para se explorar. “Agora, o nosso compromisso é ter um superapp, no qual vendemos de tudo o que você pensar, inclusive [itens de] supermercado, em que os nossos parceiros não só recebem treinamento, mas também são financiados, e entramos com a logística”, revela.

Empreendedorismo bem-sucedido

“Fui criada em uma família de empreendedoras. Levei esta vantagem de viver em um lugar onde as mulheres já tinham esta força. E a minha família acreditava muito na força feminina”, diz.

Um pouco mais afastada da gestão do negócio – atualmente, a presidência do Magazine Luiza é ocupada pelo filho, Frederico Trajano –, Luiza reflete sobre o que faria diferente de quando esteve no comando da varejista. “Se eu tivesse de voltar atrás, a única coisa que deixei de fazer que eu faria é institucionalizar mais a minha forma de gestão. O que é isso? É deixar mais claro, porque eu vou fazendo e sei aonde quero chegar”, assegura. Com informações do SindVerejista.

AliExpress une Atlas Air e LATAM para distribuir encomendas vindas da China

O volume de encomendas feitas por latinos na China só aumenta, e duas gigantes empresas aéreas foram unidas para dar conta do recado.

A americana Atlas Air e a LATAM Cargo agora são parceiras através da Cainiao Smart Logistics Network, que é o braço de logística da Alibaba, empresa dona do Aliexpress, maior site de compra da China na atualidade.

A Atlas Air tem, desde o ano passado, operado três voos exclusivos para o AliExpress na rota Hong Kong – Anchorage – Miami – São Paulo (GRU) – Santiago do Chile, trazendo encomendas a bordo do Jumbo Boeing 747-400F.

Com dois voos por semana, às quartas-feiras e aos domingos, respectivamente com números GTI8050 e GTI8052, os Jumbos têm sido vistos com frequência em Guarulhos. E agora, segundo o Air Cargo News, as encomendas serão distribuídas de maneira mais fácil para a América do Sul, já que a LATAM passa a conectar a carga para Bogotá partindo de São Paulo, e para Lima partindo de Santiago do Chile.

“Comerciantes e consumidores podem acompanhar o seu pedido com o mesmo número de rastreador desde Hong Kong. Os produtos mais populares dos consumidores latinos são eletrônicos, brinquedos e produtos de beleza. O tempo de entrega da China para Colômbia e Peru será reduzido em quase 50%, com a encomenda chegando em até 10 dias”, afirma William Xiong, Estrategista-chefe e gerente geral de logística de exportação da Cainiao.

“O trabalho eficiente e colaborativo entre a LATAM e a Cainiao, com a adição do acordo de interline com a Atlas Air, permitirá uma implementação de cadeia logística que irá satisfazer a alta demanda de e-commerce e reduzir o tempo de entrega, um benefício direto ao consumidor”, afirma Jorge Galvez, diretor de marketing e desenvolvimento da LATAM Cargo.

Startup instala armários para facilitar entregas do e-commerce

Negócio foi lançado em janeiro deste ano.

Com a pandemia, muitas pessoas trocaram os shopping centers pelas lojas virtuais, fazendo com que o comércio local se adaptasse à nova realidade. Foi com um olhar no mercado e outro na inovação que o empreendedor Elton Matos, 38 anos, lançou, em Porto Alegre, a startup Airlocker. Com o slogan “Largou, pegou”, o projeto, que estava sendo desenvolvido desde o ano passado, começou a operar no primeiro trimestre.
De acordo com Elton, a Airlocker pode atender inúmeros segmentos, como lavanderia, supermercado, farmácia, e-commerce, entrega de refeições e até mesmo estacionamento de patinetes.
Os armários pretendem facilitar a vida da clientela assim como a de quem vende um produto. É uma via dupla.
“Tanto para entregadores quanto usuários fica conveniente a utilização do armário. Com grande potencial para ambos, a logística é mais rápida (e, consequentemente, mais barata) e o cliente não precisa marcar horário com o entregador ou até mesmo estar em um local determinado”, explica o empreendedor.
O negócio funciona da seguinte maneira: a empresa tem um código de acesso aos armários contratados em pontos específicos da cidade, nos quais entregadores deixam as encomendas dos clientes com o cadastramento de um código. A partir disso, o consumidor libera a porta com o número de acesso. Não há custo por item retirado.
Os armários são produzidos com 95% de componentes nacionais e feitos sob medida, conforme as necessidades de cada espaço. A Airlocker é descrita por Elton como um shopping na porta de casa.

 

Jadlog cresce 100% e tem o melhor resultado em 15 anos

No geral, 2020 foi um ano desafiador, mas para a Jadlog trouxe o melhor resultado dos seus 15 anos de existência.
A empresa de transportes de cargas expressas fracionadas do Brasil, que também é operadora logística do e-commerce, cresceu mais de 100% em movimentações de encomendas em relação a 2019 e ultrapassou a marca de R$ 1 bilhão de faturamento em 2020. Essa conquista, fruto da prestação de serviços essenciais, por exemplo, as coletas e entregas das encomendas adquiridas via e-commerce, é muito representativa e rendeu à empresa o Business Award 2020, a premiação máxima concedida pelo DPDgroup às suas filiais espalhadas pelo mundo. Esta, inclusive, é a primeira vez que uma unidade de negócios fora da Europa é agraciada com o prêmio.

“Foi um ano realmente desafiador, que exigiu muito de todos, mas que, ao final, nos trouxe nosso melhor resultado, e ainda um prêmio muito representativo concedido pelo DPDgroup. É algo que reforça ainda mais a união da empresa com nossos colaboradores e toda a rede franqueada, especialmente neste momento de pandemia, em favor de serviços de excelência que atendam da melhor maneira nossos clientes e os consumidores finais.” – Bruno Tortorello, presidente da Jadlog.

Em dois anos, a Jadlog mais que dobrou a volumetria de operações e atingiu mais de 40 milhões de encomendas entregues no ano passado, número 100% acima do ano anterior. E ainda ultrapassou a meta de R$ 1 bilhão de faturamento em 2020, valor 50% acima do resultado de 2019. E para 2021, as expectativas continuam positivas, apesar das incertezas em relação ao avanço da vacinação e retomada da economia, com novo crescimento em torno de 20% em entregas de encomendas, em relação a 2020. O otimismo da empresa se dá pelo expressivo avanço do mercado digital, registrado durante a pandemia, que alavancou, de forma definitiva, as compras pela internet.

Para atingir o melhor resultado da história a Jadlog e toda a rede franqueada se desdobraram e tiveram que atuar com afinco, devido à grande volumetria de cargas fracionadas registrada a partir do final de março e início de abril de 2020. O novo cenário ainda exigiu medidas de proteção e antecipação de investimentos para fazer frente ao novo patamar de consumo via comércio eletrônico.
Em termos de investimentos, mais de R$ 30 milhões foram aplicados em mecanização/automação de hubs, ampliação de frota e infraestrutura, e nas novas malhas do Nordeste e do Sul, sendo que alguns destes projetos, anteriormente previstos para os próximos anos, foram antecipados para atender a alta demanda.

No HUB Matriz, em São Paulo, onde está a sede da empresa, as instalações foram dobradas, houve aumento da mecanização e a instalação de um novo sorter que elevou em 50% a capacidade de processamento diário de encomendas. Também foram incorporados um segundo Centro de Distribuição na rodovia Anhanguera, e um terceiro galpão extra locado especialmente para o período de grandes vendas on-line, que, somados, totalizam 30 mil metros quadrados. Além disso, a transportadora investiu no fortalecimento da frota e em pessoal, aspectos que fazem parte de um grande plano para atender o novo patamar do e-commerce pós- Covid-19.

Fora de São Paulo, a Jadlog está com os novos Hubs de Joinville (SC), possibilitando a integração da malha Sul; de Vila Velha (ES), agilizando as partidas do Espirito Santo para as regiões Nordeste, Centro Oeste e demais estados do Sudeste; e de Salvador (BA), integrando a malha nordestina. Estas são ampliações que também foram realizadas para atender esta nova realidade de volume e agilizar as entregas locais.

Ainda houve ampliações em diversas filiais, como as de Vitória (ES), Recife (PE), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e Goiânia (GO), cujas áreas úteis foram triplicadas para agilizar as movimentações de cargas, bem como a expansão da área operacional da rede franqueada acima de 60%.

Além de garantir a capacidade de entrega, a Jadlog operou também de forma segura, redobrando os cuidados e a prevenção contra a COVID-19 em conjunto com toda a rede de franqueados. Desde o início da pandemia no Brasil, a Jadlog esteve focada em proteger os colaboradores, clientes, parceiros e consumidores finais. Foi instalado, inclusive, um comitê de monitoramento, que adotou um protocolo rígido de prevenção ao novo coronavírus, como as entregas sem contato físico. Foi também criado o Fundo Jadlog Covid-19, que arrecadou mais de R$ 500 mil e beneficiou cerca de 4 mil pessoas do ecossistema da rede franqueada.

 

Mercado Livre dobra operação e abre 7,2 mil vagas no Brasil em 2021

A empresa quer ampliar a rede logística e fortalecer a áreas de TI.

O Mercado Livre vai duplicar o seu quadro de funcionários em 2021. Dos 16 mil novos postos diretos de trabalho em toda a América Latina, 7.200 serão contratados no Brasil. Com isso, a empresa busca ampliar a sua rede logística na região e fortalecer as áreas de TI, serviços financeiros e de produtos que geram soluções tecnológicas para todo o seu ecossistema.

Após ter encerrado 2020 com um quadro de 15.545 colaboradores, a expectativa da empresa é fechar o ano com mais de 32 mil funcionários, apenas considerando os empregos diretos, um crescimento de 100% em relação ao ano passado.

O plano envolve quase quadruplicar o número de pessoas que atuam na área de logística e adicionar quase 4 mil novos empregos na área de TI. Também será ampliado o número de colaboradores dedicados ao Mercado Pago, e-commerce, prevenção e segurança, marketing e diversas áreas administrativas da companhia.

“As vagas no Mercado Livre são abertas para todas as pessoas, com suas realidades e experiências únicas. Queremos aproveitar a oportunidade para trazer ainda mais diversidade para dentro da companhia e promover um ambiente com múltiplas perspectivas de vida. Acreditamos que essa diversidade é poderosa para impulsionar nossa vocação para a inovação e tecnologia, e também para contribuir com um ciclo novo de reconstrução da economia pós-pandemia”, diz a diretora de People para o Mercado Livre no Brasil, Patrícia Monteiro.

Contratações na América Latina

Em relação à distribuição de colaboradores novos por País, além dos mais de 7.200 no Brasil, serão somados 4.700 colaboradores no México, 2.800 na Argentina, 850 na Colômbia, 300 no Chile e 150 no Uruguai. As operações no Peru e na Venezuela permanecerão inalteradas.

Os novos postos de trabalho serão oferecidos a todos níveis de experiência e senioridade, com oportunidades de acesso ao primeiro emprego. O processo de avaliação e contratação é baseado nos princípios culturais do Mercado Livre. Além de compartilhar a missão organizacional, a empresa busca pessoas que queiram assumir riscos, que possam trabalhar em equipe, abertas às mudanças e que possam executar suas tarefas com excelência e também se divertir. É possível encontrar as vagas disponíveis na internet.

“Este crescimento nos permitirá fornecer o primeiro emprego para milhares de pessoas em toda a América Latina. Estamos cientes de nosso papel social cada vez mais relevante. Este crescimento do emprego direto também irá gerar muitos outros empregos em toda a cadeia de valor e nas centenas de milhares de PMEs que usam nosso ecossistema”, acrescentou Patrícia.

Sequoia, de logística, acelera com e-commerce e dobra de tamanho

A empresa já fez quatro aquisições desde outubro do ano passado

Crescendo lado a lado com o comércio eletrônico, mas fora do olhar do grande público, a empresa de logística Sequoia praticamente dobrou de tamanho em 2020, quando a pandemia acelerou a digitalização do brasileiro, que passou, cada vez mais, a receber suas compras em casa. De olho em expansão, a empresa já fez quatro aquisições desde outubro, quando abriu seu capital, e mais oito ativos estão sendo analisados.

O desempenho da Sequoia, especializada em atender o e-commerce de grandes empresas, como Magazine Luiza, Mercado Livre e Amazon, tem chamado atenção de investidores e se reflete no preço da ação, que mais do que dobrou desde a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

O diretor financeiro da Sequoia, Fernando Stucchi, conta que um dos desafios da empresa tem sido atrair mais pessoas físicas para sua base de acionistas, grupo que cresce a cada dia na Bolsa brasileira, impelido pelo juro baixo e busca por rentabilidade. “Estamos trabalhando para a construção da marca Sequoia com o mercado, para se tornar mais conhecida. Semanalmente estamos com reuniões com bancos e plataformas”, disse. Com o desafio de ser conhecida por um público mesmo não tendo sua marca vista no dia a dia, como ocorre como uma empresa de varejo, por exemplo, aos poucos o trabalho da companhia vem rendendo frutos. De mil pessoas físicas investidoras da companhia no IPO, o número está hoje em 7 mil.

Essa atração de mais investidores também se dará pelo crescimento que vem sendo reportado trimestre a trimestre, acredita o executivo. Apenas em 2020, o faturamento saltou 89%, encostando no marco de R$ 1 bilhão. A quantidade de pedidos no ano subiu 57%, para 41,3 milhões.

Empresa fez 12 aquisições

A Sequoia saiu do IPO com uma promessa de realizar 12 aquisições. Em pouco espaço de tempo, quatro já foram feitas: a Direcional e a Prime, focadas no segmento de e-commerce de produtos grandes, a logtech Frenet e, nesta semana, a Plimor, a décima aquisição desde a fundação da Sequoia, em 2010.

“O crescimento inorgânico por meio de fusões e aquisições é uma vertical importante de crescimento. E essa via também ajuda a expansão orgânica, com a chegada de novos clientes”, explica o executivo.
Quando anunciou a oferta pública inicial de ações na B3, a Bolsa de São Paulo, a Sequoia informou que usaria metade do valor captado (R$ 1 bilhão) em aquisições e caminha para cumprir o prometido.

Dentre as oportunidades está também contemplado o setor de tecnologia, visto que, cada vez mais a empresa se torna uma companhia mais “tech”, comenta o executivo. Com isso, a empresa começa agora a fazer um novo movimento, de ir atrás de startups para aquisições. “No mercado tem crescido cada vez mais o número de startups que complementam nossa cadeias de alvo de aquisições”, diz Stucchi.

Espaço para consolidação

Antes do IPO, o ritmo de aquisições era outro. A empresa já tinha comprado a TexLog e a Nowlog, ambas em 2018, e a Transportadora Americana (TA), em 2020, além de outras três antes dessas. “O IPO acelerou esse processo”, comenta.

“Acreditamos que a Sequoia ainda tem espaço para continuar consolidando o setor por meio de aquisições cumulativas. A Sequoia fez aquisições que permitiram à empresa diversificar sua carteira de clientes e expandir sua presença geográfica e ofertas de serviços no Brasil”, afirmaram os analistas do Santander Lucas Barbosa e Rubén López Romero, em relatório recente.

As oportunidades no mercado para aquisição, segundo o diretor financeiro da empresa de logística são inúmeras, dado que esse mercado ainda é muito pulverizado, o que abre espaço para um amplo movimento de consolidação.

Para se ter uma ideia, os 30 principais players têm entre 10% e 12% de participação do mercado, o que deixa clara a pulverização. “A ideia é continuar melhorando o serviço ao cliente final. Antes, a preocupação era preço (de entrega), agora é o tempo. Quando o tempo de entrega deixar de ser um diferencial, o preço voltará ao foco”, diz o executivo.

Amazon recebe 300 mil novos vendedores no marketplace só em 2021

Os vendedores no marketplace da Amazon estão se tornando cada vez mais numerosos. A gigante do varejo recebeu somente em 2021 mais de 3.700 novos lojistas por dia em todo o mundo. Com essa média, a empresa registra ao todo 302 mil novos parceiros entre 1º de janeiro e esta terça-feira (23).

Os dados foram divulgados pela consultoria Finbold a partir de dados da Marketplace Pulse. De 1º de janeiro a 21 de março, período abordado pelo levantamento, eram 295 mil novos parceiros. O número representa a marca expressiva de 155 novos lojistas por hora no marketplace da Amazon.

Ainda de acordo com o relatório, a expectativa é de que a empresa termine 2021 com cerca de 1,4 milhão de novos parceiros no mundo. No momento, a adesão é mais expressiva nos Estados Unidos, que responde por 26% do total. Depois, estão Índia, com 10%, e Canadá, com 7,5%. O Brasil tem 2,3%, o equivalente a pouco mais de 7 mil novas lojas.

Amazon cresce na pandemia

A Finbold aponta que a pandemia fez muitos vendedores se voltarem a marketplaces, em especial o da Amazon. A consultoria indica ainda que os bloqueios estabelecidos por cidades ao redor do mundo fizeram consumidores darem prioridades para o comércio eletrônico, o que beneficiou as plataformas que reúnem produtos de parceiros.

“A maioria dos varejistas em áreas severamente atingidas como os Estados Unidos têm se voltado para marketplaces populares como a Amazon para alcançar mais clientes”, afirma a Finbold. “Para os vendedores, o aumento do tráfego atrai mais clientes. Por outro lado, a concorrência da Amazon representa um risco para os vendedores, já que a empresa também vende suas marcas próprias, às vezes a preços mais baixos”.

A Amazon tem feito investimentos significativos para atrair vendedores parceiros. Segundo o Insider, a empresa destinou US$ 30 milhões em 2019 e 2020 para oferecer apoio logístico e promover pequenos vendedores. As medidas contribuíram para o marketplace representar 54% da receita líquida de US$ 386 bilhões da companhia em 2020.