B2W entra com frete grátis e reduz taxa para lojista para tentar acelerar expansão

A B2W, dona de Americanas.com e Submarino, decidiu rever pilares centrais de sua estratégia com os lojistas do “marketplace” — braço de shopping virtual responsável por 60% da receita da empresa. As mudanças foram comunicadas aos varejistas na metade de janeiro e começam a valer neste mês, disse o comando da companhia.

Alguns analistas, que também foram informados da decisão nos últimos dias, entendem que é uma reação ao crescimento menos acelerado frente aos rivais, Mercado Livre e Magazine Luiza em 2020.

Há três ações centrais, na relação comercial e de comunicação com os varejistas. A empresa passará a oferecer frete grátis em compras acima de R$ 100, deixará de cobrar dos lojistas a taxa de comissão sobre venda cancelada e também aboliu a taxa de comissão sobre o valor do frete (isso passa a ter um preço fixo).

Entregas em até duas horas da Fast Shop já respondem por 73% das compras on-line da empresa

Mais de 54 itens de pequeno e médio porte foram entregues pela Fast Shop, por dia, em até duas horas depois de finalizada a compra, desde o início de dezembro. É o que mostra um balanço das entregas UltraFast, criadas pela marca para fortalecer sua estratégia de ultra conveniência e agilidade no atendimento ao consumidor.

Segundo a empresa, entre 1º de dezembro e 18 de janeiro, foram realizadas mais de 2,6 mil entregas com o UltraFast. Desse total, 32% foram entregues por motoristas vinculados à Uber, graças a uma parceria firmada em setembro de 2020 com o aplicativo de transporte.

Fones de ouvido, aspirador robô, batedeiras, celulares, Kindle, cafeteiras, smart speakers, micro-ondas e televisores estão entre os itens mais enviados em até 120 minutos. A cidade de São Paulo lidera no número de entregas rápidas (58%), seguida por Rio de Janeiro (12%), Curitiba (6%) e Belo Horizonte (4,5%). Mas consumidores de outras 16 cidades, incluindo Salvador, Santos, Campinas, Guarulhos, Brasília, Ribeirão Preto e a região do ABC Paulista também recorreram à entrega ultrarrápida.

“Sabemos que, cada vez mais, nossos consumidores estão buscando conveniências capazes de dar mais agilidade às demandas e necessidades do dia a dia. Nós temos como desafio tornar a entrega mais ágil, mantendo nosso histórico de qualidade, de modo que isso se torne um diferencial e seja fator decisivo no processo de decisão de compra dos nossos clientes”, afirma o diretor-geral de Operações da Fast Shop, ressalta Eduardo Salem.

A estratégia da Fast Shop foi reconhecida como case de sucesso durante a Retail’s Big Show, maior evento de varejo do mundo, organizado pela National Retail Federation. A CEO e fundadora da consultoria GDR Creative Intelligence, Kate Ancketill, destacou em seu painel as mudanças do varejo nos últimos meses e citou os diferenciais da rede, como as entregas ultrarrápidas, o conceito de experimentação em loja e o varejo phygital, além do serviço click and collect, em que o consumidor adquire o produto pelo site ou aplicativo da rede e, uma vez aprovada a compra, pode retirar a mercadoria em uma das mais de 80 unidades da Fast Shop.

 

 

 

Intelipost, de logística para comércio eletrônico, compra Pegaki, startup focada em PUDOs (pontos de retirada e coleta)

A Intelipost, empresa de tecnologia de logística para e-commerce, anunciou na última quinta-feira (4) a compra da Pegaki, empresa focada em PUDOs (pontos de retirada e coleta). A startup oferece tecnologia para omnichannel e conta com mais de 1.500 pontos de retirada e coleta de encomendas. Mesmo com a aquisição, a startup se manterá como empresa independente.

Essa é a segunda fusão ou aquisição da Intelipost desde que recebeu um aporte de R$ 130 milhões da Riverwood Capital. Em dezembro, a empresa anunciou a fusão com a Agile Process, especializada em gestão de entregas de e-commerce. A ideia é que, juntas, as três companhias (Intelipost, Pegaki e Agile Process) sejam capazes de criar um ecossistema mais rápido e eficiente para varejistas e transportadoras.

Segundo a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, o objetivo é expandir a equipe da Pegaki e chegar a mais de 150 colaboradores em 2021. Além disso, a aquisição servirá para acelerar a expansão da rede em número de pontos.

Em nota, Stefan Rehm, CEO e cofundador da Intelipost, disse que a pandemia transformou o varejo e mostrou a importância de ser omnichannel. “A Pegaki é hoje o player independente mais forte do mercado. Com o investimento da Intelipost, vamos agregar ainda mais tecnologia para levar o omnichannel a um novo patamar”, afirmou.

Criada em 2016 pelos empreendedores João Cristofolini e Daniel Frantz, a Pegaki está presente em todos os estados do Brasil. O plano é chegar a 20 mil pontos nos próximos três anos.

“A Pegaki vai continuar como uma empresa independente, com conselho e governança próprios, mas agora com a força e o apoio da Intelipost. Para nós, este movimento será crucial para conseguirmos expandir ainda mais e reforçar nossa tecnologia”, disse em nota João Cristofolini, cofundador e gestor da Pegaki.

Loggi mira aquisições e prioriza expansão antes de eventual IPO, diz CEO

Abertura de capital não está nos planos de curto prazo, disse Fabien Mendez na Live do Valor.

Fabien Mendez, CEO da Loggi, que se tornou um dos primeiros unicórnios brasileiros, disse que a empresa está de olho em aquisições e que a abertura de capital não está nos planos de curto prazo da empresa. “O IPO é bom para atrair investimentos, mas a prioridade é conectar o país inteiro”, disse na Live do Valor da última quinta-feira (28).

A empresa informou que 2020 foi o ano mais importante do negócio desde sua criação em 2013. “No começo de 2020, o plano era crescer 75%, mas a covid-19 trouxe novo rumo estratégico”, afirma.

A Loggi vai investir R$ 600 milhões este ano e em 2022. Mendez detalhou que o valor será dividido igualmente em desenvolvimento de tecnologia e estrutura logística. “O uso de tecnologia ajuda o processo de logística a ser rápido, barato e consiste, em um país com dimensões continentais como o Brasil”, afirma.

Mendez ressalta que o Brasil tem um potencial para multiplicar em mais de dez vezes o fluxo de entregas. “Em 2020, o país entregou 3 milhões de encomendas diárias, mas há um potencial para 30 milhões ou 40 milhões”, diz o executivo. Segundo ele, a China fez 350 milhões de entregas diárias no ano passado.

O CEO nota, entretanto, que a carta tributária é um entrave para a expansão da infraestrutura logística no país.

B2W Digital já fez 1 milhão de entregas com bicicletas

Investindo cada vez mais em melhores soluções logísticas e práticas sustentáveis, a B2W Digital adquire uma frota de bicicletas elétricas para auxiliar a operação. Ao todo, serão mais de 50 veículos, sendo 30 para entregas de pedidos feitos nos sites e apps da Americanas, Submarino, Shoptime e Sou Barato, e outros 20 para o Supermercado Now, plataforma de supermercado on-line da B2W.
Com grande experiência em entregas feitas neste tipo de modal, a companhia fechou o terceiro trimestre de 2020 com mais de um milhão de pedidos entregues por bicicletas convencionais, número duas vezes maior que todo o ano de 2019.

O projeto de expansão das bicicletas elétricas começa neste ano com foco em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas será expandido para outros estados já em 2021. O objetivo é aumentar a frota própria de bicicletas da companhia para entregas de curta distância. As entregas por bike diminuem as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e permitem à B2W avançar em seu compromisso com o ODS 13, da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que incentiva medidas contra a mudança global do clima.

“A bicicleta é um dos meios mais eficientes de se deslocar nos grandes centros e, por isso, estamos investindo cada vez mais neste tipo de modal. Com isso, entregamos mais rápido e reduzimos a emissão de carbono no meio ambiente. Só este ano, já realizamos mais de um milhão de entregas por bikes e evitamos a emissão de aproximadamente 90 toneladas de CO2e. Isso representa um crescimento de 91% comparado ao último ano, quando evitamos a emissão de 47 toneladas de CO2e.” – Raoni Lapagesse, diretor de Relações com Investidores da B2W Digital.

Todas as novas bicicletas elétricas são cargueiras e permitem transportar até 180 kg – o equivalente a aproximadamente 200 caixas de bombom -, aumentando consideravelmente o sortimento de produtos entregues com este modal hoje. A expectativa é que essa nova frota deixe de emitir mais de três mil quilos de CO2e na atmosfera por mês.

O projeto piloto para as entregas com bicicletas elétricas aconteceu em São Paulo, com o Supermercado Now. Cerca de 70% dos pedidos das três lojas onde o modelo foi testado foram feitas com este modal e a B2W decidiu expandir o projeto para as demais marcas. Com o sistema de mini-hubs, a companhia será capaz de se aproximar cada vez mais dos endereços finais, atendendo os clientes com mais agilidade, além de permitir que o entregador consiga fazer mais de uma rota de entrega por dia, aumentando seus ganhos e eficiência.

Para garantir a qualidade e agilidade das entregas por meio de bicicletas, a B2W está oferecendo aos seus parceiros treinamento para utilização das bicicletas elétricas, além das já regulares capacitações de excelência para atendimento ao cliente.

Mercado Livre cresce na pandemia em 185% e agora olha para o delivery

Valendo US$ 77 bilhões, Mercado Livre cresce na pandemia e pretende ingressar no setor de delivery e venda alimentos frescos.

O site de compra e venda de produtos Mercado Livre cresce na pandemia cerca de 185% e ultrapassa o valor de mercado da Petrobras e de bancos tradicionais como Itaú, Santander, Bradesco e Banco do Brasil. O marketplace argentino conseguiu, inclusive, ultrapassar a mineradora Vale em agosto, ficando na primeira posição como a empresa latino-americana mais valiosa.

Desde o início da pandemia de COVID-19 até agora, o valor do Mercado Livre na bolsa de valores americana Nasdaq passou de US$ 27 bilhões para US$ 77 bilhões. De acordo com Stelleo Tolda, cofundador do Mercado Livre, a companhia cresceu no último ano, o que era esperado para os próximos dois anos. Ele acredita que o isolamento social acabou contribuindo para o crescimento do marketplace, pois muitas pessoas passaram a recorrer aos e-commerces para fazer as compras durante a pandemia.

Vale ressaltar que as vendas on-line tiveram um aumento considerável em 2020 em relação aos anos anteriores. De acordo com uma pesquisa da Ebit/Nielsen, as vendas virtuais no Natal tiveram alta de 44,6%, fazendo o varejo on-line faturar cerca de 3,8 bilhões, contra R$ 2,6 bilhões em 2019.

 mercado livre cresce na pandemia
De acordo com dados da Economatica, o Mercado Livre chegou a ser a empresa mais valiosa da América Latina em agosto de 2020.

Mercado Livre cresce na pandemia e prepara novos voos

O Mercado Livre cresce na pandemia e está de olho em outro nicho, o delivery de restaurantes. Ainda não se sabe ao certo se o app de delivery da empresa vai entrar no mercado para concorrer com aplicativos como Uber Eats e iFood, que são voltados apenas para a entrega de comida. Ou se o app de delivery do Mercado Livre vai ser como o Rappi, que realiza entregas de alimentos e produtos diversos.

A companhia também pretende começar a vender alimentos frescos na plataforma. Já é possível encontrar alimentos secos à venda no marketplace. Feijão, leite em pó, arroz e outros produtos com data de validade maior já são vendidos no app do Mercado Livre e no site. Mas a novidade vai permitir que os varejistas comecem a vender alimentos mais perecíveis. Por isso, no final do ano, o Mercado Livre anunciou que iria abrir mais cinco centros de distribuição no Brasil com o objetivo de tornar as entregas mais rápidas. O investimento em logística é o primeiro passo para que o Mercado Livre consiga garantir a entrega dos produtos perecíveis no mesmo dia da compra.

Mercado Pago também cresceu durante a pandemia

O Mercado Pago, fintech do Mercado Livre, também viu seus negócios crescerem na pandemia. Durante o pagamento do auxílio emergencial, o Mercado Pago registrou a abertura de cerca de 7 milhões de contas. O crescimento da fintech aconteceu justamente em um momento onde as instituições bancárias acirraram a disputa para ganhar novos clientes.

O Mercado Libre (Mercado Livre em português) foi fundado na Argentina em 1999 por Marcos Galperin e tem como cofundador o brasileiro Stelleo Tolda. A companhia, que opera em 19 países, é uma das empresas mais promissoras da América Latina e pode chegar mais longe nos próximos anos, ao que tudo indica.

Correios foi a transportadora mais escolhida na Black Friday e na Cyber Monday, diz startup

Na sexta-feira de Black Friday (27) e na Cyber Monday,(30) os Correios foram a transportadora mais escolhida pelos lojistas na startup Melhor Envio, uma plataforma que integra lojas on-line a transportadoras.

Segundo a startup, 65% dos lojistas escolheram os Correios como forma de envio. Destes, 49% foram por Sedex, 43% via PAC e 8% por meio de Mini Envios. Os números consideram pedidos de sexta-feira até as 16h da última segunda-feira (30).

 

A transportadora JadLog foi a segunda opção de envio mais escolhida pelo público no Melhor Envio. Ficando com o primeiro lugar entre as transportadoras privadas, com 33% das escolhas. Entre os que selecionaram a JadLog, 68% optaram pelo serviço expresso e 32% escolha pelo frete comum, de maior prazo e custos mais baixos. O restante dos envios está sendo realizado pela Via Brasil e Latam Cargo.

Nesta Cyber Monday, evento promocional que ocorre exclusivamente no varejo on-line, a plataforma registrou um aumento de 33% nos envios pagos em comparação aos efetuados na sexta-feira, data oficial da Black Friday.

 

A comparação é feita com pedidos de entrega registrados até as 16h de cada dia. Considerando os dados parciais da Cyber Monday, a startup logística projeta mais de 350% de crescimento com relação à Cyber Monday de 2019.

Black Friday na pandemia: aviões, promoção estendida e bilhões em estoque

Magazine Luiza, Via Varejo, Americanas e Mercado Livre prepararam operação de guerra para dar conta da Black Friday no ano do comércio eletrônico.

A Black Friday de 2020 promete ser histórica. Será marcada pelo aumento expressivo das vendas on-line devido à pandemia do novo coronavírus. E também pelos desafios impostos pela mesma pandemia, com necessidade de distanciamento nas lojas, crise econômica, dificuldades logísticas e problemas de abastecimento causadas pela falta de matéria-prima em algumas indústrias.

Para se preparar para esse momento – e também aproveitar as oportunidades geradas pelo boom do e-commerce – as maiores varejistas do país montaram operações de guerra que envolvem frota de aviões, estoque bilionário, promoção antecipada e novos centros de distribuição. Além, é claro, de atrativos para seduzir o consumidor, como frete grátis e shows.

Veja a seguir como Magazine Luiza, Americanas.com, Via Varejo e Mercado Livre se prepararam para os desafios da Black Friday da pandemia.

40 dias de ofertas

A maior parte das grandes varejistas ampliou o período de ofertas em 2020, com o objetivo de desafogar lojas físicas na semana do dia 27 de novembro, quando a Black Friday ocorre tradicionalmente, e também para evitar sobrecarga nas vendas on-line na semana da promoção. A Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, foi a que a apostou mais fortemente nessa estratégia, com antecipando a Black Friday em 40 dias tanto nos sites quanto nas lojas.

Nas B2W, dona da Americanas.com, já há produtos em promoção desde o dia 1º de novembro. A partir do dia 24, haverá mais produtos no site. Os preços promocionais chegarão às lojas físicas das Lojas Americanas no dia 25. O Mercado Livre reuniu ofertas durante todo o mês de novembro, mas concentrará as de maior destaque para o dia da Black Friday. Já o Magazine Luiza criou o “Agora ou Nunca”, ação que antecipa preços de Black Friday para clientes que buscam um produto específico.

Aviões e novos CDs

O ano de 2020 é um marco para o comércio eletrônico brasileiro, com crescimento  de 56,8% no faturamento do varejo digital entre janeiro a agosto, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. A expectativa para a Black Friday é de alta de 77% no volume de pedidos e no faturamento, em relação a 2019, de acordo com um estudo da Neotrust/Compre&Confie. Com o crescimento nas vendas vêm os desafios logísticos. Muitas vezes, o consumidor que compra na Black Friday acaba esperando mais pelo produto, por conta dos gargalos na entrega. Com a ampliação do público disposto a comprar on-line, os gargalos da Black Friday de 2020 poderiam ser ainda maiores.

Para enfrentar o problema, o Mercado Livre agora tem uma frota própria de quatro aviões 100% dedicada à empresa. O objetivo é reduzir prazos de envio de pacotes no país e aumentar a capacidade de entregas para o dia seguinte. Também abriu cinco novos centros logísticos no Brasil, um deles, em Cajamar, que começou a operar na semana passada, a apenas alguns dias da Black Friday. A B2W também abriu novos CDs em 2020, e acelerou iniciativas para entregar produtos em algumas horas. Também está contratando milhares de funcionários temporários com foco na Black Friday. “Estamos prontos para manter o nível de serviço aos nossos clientes, independente de volume”, diz a companhia.

Na Via Varejo, o foco está na inclusão de camadas de tecnologia, do atendimento à logística. Para Black Friday, a empresa está testando frequentemente o tráfego em suas plataformas para garantir acesso constante ao público. Na logística, a companhia desenvolveu mini-hubs, com foco na última milha da entrega. Nos centros de distribuição, foram contratados mais de 1.400 profissionais e a empresa segue contratando até o final do ano. Já Magazine Luiza informa que está contratando três vezes mais no setor de logística do que em 2019.

Bilhões em estoque

A pandemia tem gerado escassez de matéria-prima em muitas indústrias, de plásticos a algodão e peças automotivas. No setor de eletrônicos, o problema está nas importações, com custo maior dos fretes, o que pode atrasar entregas de produtos. Para evitar contratempos, a Via Varejo está com 7 bilhões de reais em estoque, cerca de 2 bilhões de reais a maios do que no ano passado. A companhia explica que os pedidos para 2020 foram fechados no final de 2019. No Magalu, o estoque é de 5 bilhões de reais.

O Mercado Livre analisou o crescimento das vendas e o comportamento dos consumidores durante a pandemia para se organizar para ter produtos suficientes nos centros de distribuição durante a Black Friday. A Americanas.com diz que também garantiu estoque reforçado, além de contar com seus 80 mil lojistas parceiros para diversificar as ofertas.

 

Black Friday do AliExpress anuncia produtos por US$ 1 e promete entregas antes do Natal

Mais de 200 milhões de opções de produtos que podem ser adquiridos para os presentes de Natal, diretamente de fabricantes, distribuidores e vendedores de diversos países, com o melhor custo-benefício. A Black Friday do AliExpress, maior site de compras internacionais do mundo, começou nesta segunda-feira, dia 23 de novembro às 5h da manhã e vai até 28 de novembro às 4h59. Com o investimento em logística feito pela empresa, que pertence ao grupo Alibaba, as entregas no Brasil estão sendo realizadas em menos de 30 dias, eventualmente em 15 dias nas grandes cidades do país.

O site aumentou de três para quatro o número de voos semanais conectando o Brasil aos principais fornecedores de produtos do mundo, o que reduz o tempo de entrega dos pacotes. Segundo Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, o crescimento exponencial das vendas no país justifica os novos investimentos, como os voos fretados. “Apenas no dia 11 de novembro deste ano, data global de nosso festival de ofertas, vendemos 100% mais que em 2019, maior taxa de crescimento entre todos os 200 países atendidos por nosso serviço”, explica Yan Di.

A semana de Black Friday incluirá itens de marca, como produtos Xiaomi e Amazfit, por preços promocionais de US$ 1 com o uso de cupons de desconto. Roupas, brinquedos e eletrônicos, itens comumente trocados entre brasileiros nas festas de Natal, terão descontos de até 70% na semana Black Friday. As compras, tanto no site quanto no aplicativo, podem ser parceladas em até seis vezes sem juros no cartão de crédito e, em centenas de milhares de itens, é possível optar pela entrega com frete gratuito e devolução sem custos. Descontos de US$ 4 em compras acima de US$ 30 serão oferecidos para usuários que digitarem o cupom de desconto BLACKBR4OFF.

Mandaê se prepara para garantir entregas da Black Friday

A plataforma de inteligência logística Mandaê duplicou sua equipe operacional e aumentou em 40% seu time de atendimento e SAC para atender um aumento previsto de 130% no número de encomendas durante a Black Friday. Desde o início do ano, a Mandaê tem registrado uma forte expansão de seus negócios que, apenas de janeiro a outubro, já cresceram 148% em relação a todo o ano de 2019.

“Será a maior Black Friday da história do e-commerce brasileiro e a Mandaê se preparou com muito profissionalismo para atender à essa demanda”, destaca Bruno Noale, vice-presidente Comercial e de Operações e CCO da empresa.

Além das contratações de pessoal – cerca de 70 colaboradores temporários com perspectivas de efetivação de parte deles no próximo ano – a Mandaê ampliou em 60% a frota de veículos, implementou um turno de operação aos finais de semana e garantiu a locação de equipamentos extras, como empilhadeiras e cubômetros.

“Será um marco para as vendas on-line no País e estaremos prontos para garantir entregas seguras e confiáveis para nossos clientes”, finaliza Noale.

As singularidades brasileiras 
Bruno Noale analisa que embora ainda estejamos (no Brasil) carentes de investimentos na ampliação ao acesso a computadores, a começar pela disponibilidade em escolas públicas – um imenso desafio de nosso sistema educacional – estamos entre os maiores usuários de redes sociais no mundo. Para ele, esse é um contraste interessante, que aliado a outros fatores culturais e estruturais, ajuda a entender o recorde registrado no Brasil no primeiro semestre de 2020, que movimentou R$ 38 bilhões. Imagine se tivéssemos as mesmas condições de acesso que desfrutam norte-americanos e europeus?

“Com a superação de algumas barreiras culturais e estruturais não há motivos para o Brasil não alcançar patamares tão altos quanto o de outros países. Temos criatividade e perseverança para desenvolvermos soluções tecnológicas que fortalecerão os pilares de segurança e profissionalismo que o mercado exige. A bússola jamais esteve tão bem ajustada” – Bruno Noale.

“Falando em Covid-19, o comércio on-line teve crescimento no Brasil de 57% no volume de pedidos entre abril e junho e 70% no faturamento. Houve ainda aumento de 68% nas compras durante o período de Dia das Mães e a Black Friday, no radar, será, certamente, histórica. Dados como esses, só reforçam o fato que o isolamento provocou grandes transformações comportamentais em nossa sociedade e que esse movimento é uma tendência que veio para ficar”, constata.

O vice-presidente relata que muita gente estava acostumada a usar a internet com uma finalidade puramente social, como navegar por redes sociais e aplicativos de mensagens. “Ainda existe certa resistência a processos que envolvam pontos sensíveis de informação, como fazer transações bancárias ou fornecer informações financeiras. Essa ainda é uma barreira que separa o consumidor do e-commerce. Porém, a pandemia forçou certas mudanças de comportamento e quebras de paradigmas e é por isso que no primeiro semestre deste ano o país registrou o maior aumento dos últimos 20 anos”, analisa.

Agora que esse tabu foi desfeito, será cada vez mais comum vermos pessoas navegando pelo varejo on-line. Um levantamento do Instituto Locomotiva mostra que 50% dos frequentadores de livrarias e papelarias que foram entrevistados já não farão questão de ir até as lojas físicas após a normalização completa do comércio. Essa porcentagem é seguida de perto por frequentadores de setores como infantil, perfumaria, petshop e lojas de departamentos.

Ainda de acordo com dados do Instituto Locomotiva, 10% da população comprou pela primeira vez on-line. O estudo mostra também que 45% dos que já compravam passaram a comprar mais. Na percepção de Bruno Noale, os números são animadores mas há ainda muitos desafios em todas as etapas da cadeia para tornar o comércio on-line a primeira opção do cliente. “Isso vai desde a universalização do acesso à internet (questões sociais) até a reformulação dos e-commerces, com processos mais seguros, de fácil usabilidade e com atendimento ágil. A logística, claro, também é parte fundamental nisso e o seu papel na fidelização do cliente é extremamente relevante”, assinala.

O vice-presidente afirma que no início da pandemia a Mandaê aguardava uma estabilidade, movida pelo equilíbrio entre o aumento da troca do off para o on, com uma queda do consumo com a retração econômica, movido por um pavor de incertezas que contagiava o mundo todo. Porém, boa parte do mercado brasileiro foi surpreendido com crescimentos na casa dos três dígitos e o e-commerce confirmou sua vocação de se transformar em protagonista na rotina de compra das pessoas.

Sobre a Mandaê:
A Mandaê é uma plataforma logística para empresas que buscam reduzir os custos de envio das suas encomendas e melhorar a qualidade das suas entregas, ajudando a transformar a logística em uma vantagem competitiva para os negócios. Por meio de tecnologia própria, a empresa conecta diversos agentes em variadas etapas do supplychain, o que facilita a gestão de transportes e diminui a complexidade da operação.