Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

Empresa espera alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde obtido em outubro deste ano.

A Nuvem Envio, unidade logística da Nuvemshop, dobrou a capacidade de envios como preparação para a Black Friday 2024. A empresa também aumentou em 60% a capacidade de processamento de encomendas no Brasil, com uma expectativa de processar 10 mil pacotes por hora, e dobrou o quadro de funcionários.

Segundo o diretor de Nuvem Envio LATAM, Vitor Cunha, com a ampliação das operações, a empresa esperar suprir todas as demandas de logística. “Esperamos alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde que já tivemos em outubro deste ano e consolidando a Nuvem Envio como a melhor solução logística para as PMEs do e-commerce”, comentou.

O executivo ressaltou que os empreendedores podem preparar sua loja para garantir a eficiência na entrega. “O planejamento logístico também deve fazer parte da preparação do lojista em um evento como a Black Friday. O empreendedor precisa trabalhar em quatro pilares importantes: previsibilidade, saber qual a volumetria esperada no período; agilidade no pós-venda, para notificar inconsistências ao fornecedor logístico; ajustes no prazo de postagem, avaliando se não é necessário um aumento no período; e boa gestão de encomendas, garantindo que os pacotes estejam organizados e etiquetados corretamente para envio”, disse.

Fonte: “Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

Como todo mês de novembro, a Black Friday, marcada para o dia 29 nesse ano, é aguardada com grande expectativa por clientes e empresas do e-commerce no Brasil. Projeções da Confi.Neotrust indicam que, durante os dias que antecedem e sucedem o período, o faturamento do setor será de R$ 9,3 bilhões, um crescimento de 9,1% em relação a 2023. No entanto, um maior volume de vendas traz consigo um desafio: o aumento de devoluções.

Pesquisas da Ebit Nielsen, que monitoram o setor, indicam que os pedidos de devolução ou troca de produtos acontecem em cerca de 30% das compras on-line. Essa taxa tende a aumentar durante a Black Friday devido ao volume elevado de vendas, o que exige atenção redobrada das marcas para gerenciar a gestão da logística reversa de forma eficiente e assegurar a satisfação dos consumidores.

Para que se possa entender melhor, a logística reversa engloba todos os procedimentos de pós-venda ou pós-consumo que garantem o reaproveitamento ou o descarte correto dos resíduos de produtos utilizados pelos consumidores.

Segundo Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, a Black Friday é um momento crítico para o e-commerce em termos de logística, de modo geral, e uma logística reversa eficiente se torna indispensável para manter a confiança dos consumidores e garantir uma experiência de compra satisfatória, mesmo diante de uma devolução.

“Uma equipe coordenada e munida de uma plataforma robusta que auxilie nesse processo, permite que as empresas gerenciem as devoluções de forma ágil e padronizada, reduzindo custos e melhorando a experiência do cliente”, afirma.

Eficiência e sustentabilidade na gestão 

Plataformas de logística reversa oferecem integração com sistemas de ERP, possibilitando que as empresas acompanhem, em tempo real, cada etapa do processo de devolução, desde a emissão do pedido até o processamento nos Centros de Distribuição.

A automação desses processos e a padronização do tratamento dos produtos devolvidos contribuem para otimizar as operações, reduzir erros e custos, e melhorar a experiência do consumidor.

“A plataforma DevolvaFácil, por exemplo, integra tecnologias e práticas padronizadas que ajudam a enfrentar os desafios de períodos de pico, garantindo tanto a satisfação do cliente quanto a sustentabilidade das operações comerciais”, explica Tanaka.

Durante a Black Friday, quando as devoluções atingem níveis críticos, essas plataformas desempenham um papel fundamental para gerir o aumento de demanda. Com esse suporte, as empresas conseguem monitorar cada etapa e ajustar rapidamente suas operações para lidar com o alto volume de produtos retornados.

A adoção de um sistema que centraliza e padroniza o tratamento das devoluções permite que os Centros de Distribuição mantenham o controle do inventário e reduzam perdas, algo que se mostra cada vez mais importante no e-commerce.

Com a proximidade da Black Friday, é essencial que as redes de comércio digital invistam em soluções que garantam eficiência na logística reversa. O aumento das devoluções exige processos ágeis e bem estruturados, que assegurem que cada produto retornado seja tratado de forma rápida e precisa.

“Isso não só fortalece a imagem da empresa perante seus consumidores, mas também impulsiona uma operação sustentável e financeiramente eficiente, adaptada às demandas do mercado”, conclui o CEO.

Fonte: “Black Friday: Pico de devoluções desafia logística reversa no e-commerce; entenda

DHL amplia uso do modal aéreo na distribuição de peças da Ford no Brasil

Além de entregas urgentes, operadora já usa o modal aéreo para distribuição de peças para a Região Norte.

A DHL Supply Chain intensificou e expandiu o uso do modal aéreo na distribuição de peças de reposição (aftermarket) da Ford no Brasil. Agora, além das entregas urgentes, toda a distribuição para a Região Norte também é realizada pelo aéreo, o que trouxe uma expressiva redução no prazo de entregas. Com o apoio de uma nova filial da DHL Supply Chain próxima ao aeroporto de Guarulhos, a operação também aprimorou a preparação e expedição de carga, o que reduziu avarias.

“O Brasil tem uma grande tradição de transporte rodoviário, mas, dado a suas dimensões, há boas oportunidades também de distribuição via modal aéreo, principalmente contando com a consolidação de carga e a escala operacional de parceiros logísticos como a DHL. Temos investido bastante nessa área, a exemplo da nossa nova filial em Guarulhos que, dentre outros benefícios, tem uma estrutura para paletização de carga aérea e está localizada há menos de 10 minutos do aeroporto”, afirma Luiz Brunherotto, Diretor de Transportes da DHL Supply Chain.

“A Ford tem um grande foco no atendimento ao cliente e chegar com as peças de maneira rápida aos concessionários é uma grande prioridade. Por conceito, já atendemos a região Norte com o modal aéreo de forma integral, mas a dependência de aeronaves comerciais limita o atendimento, por disponibilidade de voo ou capacidade. A parceria com a DHL nos traz maior flexibilidade e a redução do tempo de atendimento que queremos dar ao cliente Ford”, diz Carlos Laprega, gerente de Logística de Pós-Venda da Ford América do Sul.

A DHL Supply Chain disponibiliza uma solução completa para a distribuição de peças de reposição da Ford no Brasil (rodoviário e aéreo), incluindo a coleta da carga no armazém de Cajamar da montadora, a transferência para a Matriz de Transportes da DHL em Jandira ou para os aeroportos de Guarulhos e Viracopos, e a entrega final às concessionárias e distribuidores em todo o País (last mile). O volume de SKUs gerenciado chega a 40 mil.

“Oferecemos ainda duas vantagens importantes. Por nossa escala, a Ford consegue embarcar suas cargas em aviações cargueiros na rota de Manaus conseguindo transportar uma maior variedade de itens. Além disso, temos acesso direto aos sistemas das companhias aéreas, proporcionando visibilidade de ponta a ponta do frete em tempo quase real”, ressalta Luiz Brunherotto.

No transporte rodoviário (que abrange todas as demais regiões, com exceção da Norte), a DHL Supply Chain utiliza carros dedicados e dá acesso a sua malha de distribuição nacional, atualmente com mais de 5 mil veículos. Um dos diferenciais é a modalidade expressa que possibilita entregas ágeis em grandes distâncias com um lead time semelhante ao aéreo. Destaque também para a aplicação de tecnologias de tracking (via plataforma DHL MySupplyChain) e etiquetas inteligentes (que facilitam a expedição e acompanhamento da carga).

Fonte: “https://noticias.r7.com/prisma/luiz-fara-monteiro/dhl-amplia-uso-do-modal-aereo-na-distribuicao-de-pecas-da-ford-no-brasil-11112024/”

 

 

Entregando uma Black Friday de sucesso com Lego Li, vice-geral da J&T Express

Em entrevista exclusiva ao E-Commerce Brasil, Lego Li, vice-geral da J&T Express, compartilha dicas, estratégias e insights para que as empresas possam construir uma Black Friday de sucesso, considerando um dos pontos mais indispensáveis para a data: a logística.

Em uma data tão poderosa para as vendas no e-commerce, as entregas precisam ser impecáveis. Afinal de contas, segundo o CX Trends 2024, 54% dos consumidores consideram o tempo de recebimento ao comprar virtualmente.

Veja a seguir a entrevista completa e as rotas para traçar uma entrega perfeita para a data:

ECBR: Quais são os principais desafios logísticos que a Black Friday traz para as transportadoras, especialmente considerando o aumento significativo no volume de pedidos?

Lego Li: O aumento exponencial de pedidos é o principal desafio da Black Friday para as transportadoras, exigindo que a operação seja ainda mais ágil e escalável em comparação ao restante do ano.

Isso é especialmente importante devido às expectativas dos grandes players do mercado, que enfrentam picos de vendas impulsionados pelos grandes descontos.

Além disso, existe a pressão dos consumidores, que esperam o ano todo pela Black Friday e desejam que seus produtos cheguem rapidamente e em perfeitas condições, sem atrasos ou danos.

ECBR: Como a J&T se prepara para lidar com o aumento de demanda durante o período da Black Friday e do fim de ano? Há medidas específicas de contratação ou recursos extras alocados?

Lego Li: Nossa principal preocupação é garantir uma operação robusta em todas as bases. Em parceria com o time de Operações, o time de Recursos Humanos realiza um estudo minucioso para identificar pontos de atenção e determinar onde há necessidade de novas contratações, temporárias ou permanentes.

No mês passado, tínhamos cerca de 300 vagas abertas em todo o Brasil, reforçando nossa preparação para evitar gargalos operacionais. Além disso, realizamos um planejamento detalhado de turnos de trabalho para otimizar o fluxo de operação, mantendo a eficiência e a qualidade dos serviços.

ECBR: Quais tecnologias e ferramentas as transportadoras podem utilizar para garantir a agilidade e precisão nas entregas durante períodos de alta demanda como a Black Friday?

Lego Li: Um dos nossos principais diferencial tecnológico é o sorting center em Barueri , que utiliza tecnologia de ponta para otimizar o processo de triagem e proporcionar uma eficiência operacional excepcional, o que, por sua vez, eleva a confiabilidade das entregas.

Estamos expandindo essa infraestrutura para outras localidades no país, o que nos permite ampliar nossa capacidade de operação de forma escalável e robusta, especialmente durante picos de demanda.

Outro importante fator de tecnologia é o sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão) com uma central de monitoramento 24×7, que é um diferencial tecnológico importante para nossa operação logística. Nosso sistema de monitoramento traz vários benefícios operacionais e de segurança, contribuindo para a eficiência e confiabilidade da operação logística, como: segurança e redução de risco, monitoramento da operação em tempo real, auditoria e rastreabilidade e entre outras.

Além disso, contamos com sistema próprio de TMS (Transportation Management System),  nosso JMS, integrado com o ERP (Enterprise Resource Planning) da TOTVS, amplamente utilizado no Brasil, onde buscamos centralizar e automatizar processos em áreas como finanças, recursos humanos e integração com nosso sistema TMS para operação logística.

Com essas ferramentas, conseguimos antecipar e resolver potenciais problemas antes que impactem o cliente, assegurando uma entrega ágil e precisa, mesmo nas condições mais desafiadoras.

ECBR: Quais estratégias são adotadas para assegurar que os prazos de entrega sejam cumpridos, considerando possíveis imprevistos – como alta demanda e trânsito?

Lego Li: Para garantir o cumprimento dos prazos de entrega, adotamos o conjunto de estratégias. Primeiramente, são realizadas reuniões diárias para alinhar as informações e atualizar os times sobre quaisquer alterações. Durante esse período de Black Friday, uma equipe dedicada foi criada para monitorar a operação e agir rapidamente frente a imprevistos.

Para aumentar a capacidade operacional, contamos com parcerias com empresas terceirizadas que disponibilizam trabalhadores temporários e diários em regime de stand-by, garantindo flexibilidade na alocação de recursos humanos.

Optamos também por desenvolver um programa de incentivo para nossos motoristas, garantindo que eles exerçam seus trabalhos com qualidade e reduzindo o número de faltas durante essas semanas. Tudo isso é feito para garantir que façamos o nosso trabalho de maneira eficiente nesse período e que nosso SLA seja mantido, o que é primordial para nós.

ECBR: Como é realizado o planejamento de rotas e a gestão de frota para atender a um volume maior de pedidos durante a Black Friday? Algum ajuste ou recurso especial é implementado?

Lego Li: Para garantir a eficiência durante o aumento de demanda na Black Friday, realizamos um planejamento meticuloso focado na antecipação de desafios e na alocação eficiente de recursos. Ajustamos nossa frota e rotas com base nas previsões de volume e monitoramos constantemente a capacidade em diferentes regiões, permitindo-nos agir proativamente e evitar gargalos.

Além disso, implementamos horários adaptados para carregamento e descarregamento, reforçando a manutenção dos equipamentos essenciais e garantindo fluidez nas operações. Como parte de nosso esforço, desenvolvemos um programa de incentivo para os motoristas, promovendo a qualidade no trabalho e reduzindo faltas durante esse período crítico.

Todo esse esforço, alinhado com o suporte das nossas equipes, nos permite responder com agilidade e manter nosso SLA, assegurando que a qualidade do serviço e a satisfação dos nossos clientes sejam sempre priorizadas, mesmo durante os picos de demanda.

ECBR: Qual é o impacto das devoluções no processo logístico após a Black Friday e quais estratégias as empresas podem implementar para gerenciar esse fluxo adicional de forma eficiente?

Lego Li: O impacto das devoluções no processo logístico após a Black Friday é significativo, pois o aumento das vendas nesse período resulta em um volume expressivo de retornos, que podem sobrecarregar operações de armazenamento, transporte e atendimento ao cliente. Esse fluxo extra, se não for bem gerenciado, tende a reduzir a eficiência da operação, aumentar custos e comprometer a satisfação dos clientes.

Para gerenciar melhor esse desafio, as empresas podem adotar algumas estratégias essenciais. Em primeiro lugar, o planejamento de capacidade é fundamental: é importante antecipar o aumento no volume de devoluções e ajustar recursos de armazenamento e transporte temporário. Em períodos sazonais, o uso de espaços adicionais pode aliviar a sobrecarga no estoque.

Além disso, a automação do processo de triagem e manuseio dos produtos devolvidos pode acelerar o processamento, diminuindo custos e tempo. Tecnologias que permitem classificar e priorizar as devoluções tornam a operação mais ágil e eficiente. Outra estratégia é estabelecer uma política de devolução clara e fácil de seguir. Quando o cliente entende o processo e a empresa simplifica sua gestão interna, erros e atrasos se tornam menos frequentes.

Por fim, a análise dos dados sobre os motivos de devolução ajuda a identificar padrões e a realizar ajustes, tanto no controle de qualidade quanto no atendimento. Essas ações preventivas permitem diminuir os retornos futuros e fortalecer a operação logística.

Com essas práticas, as empresas podem não apenas controlar o custo e o tempo das devoluções, mas também melhorar a experiência do cliente, otimizando o fluxo logístico e fortalecendo a operação no pós-Black Friday.

ECBR: Como a J&T trabalha para manter a experiência do cliente positiva, mesmo em momentos de pressão, como a Black Friday, em que os prazos e a precisão nas entregas são ainda mais críticos?

Lego Li: Na J&T, entendemos que datas comemorativas, como Black Friday e Natal, representam períodos cruciais para nossos clientes, em que prazos e precisão são fundamentais. Para garantir uma experiência positiva, implementamos uma abordagem estratégica e integrada.

Primeiro, fazemos um planejamento antecipado e ampliamos nossa capacidade operacional. Antes desses períodos, aumentamos temporariamente nossas equipes de transporte e atendimento, o que permite suportar o volume adicional de pedidos com agilidade e precisão. Além disso, contamos com sistemas avançados de automação e monitoramento em tempo real, que nos ajudam a acompanhar cada etapa do processo e a resolver rapidamente qualquer imprevisto que possa surgir.

Outro ponto-chave é nossa equipe de atendimento ao cliente, que é altamente treinada para responder de forma ágil e proativa. Utilizamos mensagens automatizadas para reduzir o tempo de resposta e, em casos de atraso, garantimos que os clientes sejam informados sobre o status e os próximos passos de seus pedidos.

A comunicação clara é essencial para gerenciar expectativas. Por isso, mantemos os clientes atualizados com notificações regulares e oferecemos rastreamento em tempo real. Assim, cada cliente tem total visibilidade de sua entrega e maior confiança no nosso serviço.

Com essas práticas, a J&T consegue entregar uma experiência confiável e satisfatória, reforçando o compromisso com a qualidade e a pontualidade, mesmo nos momentos de maior demanda.

ECBR: Há alguma dica para os lojistas de e-commerce adotarem durante o período da data comemorativa?

Lego Li: Nossa recomendação é clara: planeje-se com antecedência em relação a estoque e logística. Invista em uma solução de integração com transportadoras confiáveis, como a J&T Express, para garantir eficiência e visibilidade no processo de entrega.

Além disso, seja transparente com seus clientes sobre prazos e etapas de prazos e etapas de envio. Isso ajuda a gerenciar as expectativas dos consumidores e proporciona uma experiência de compra mais tranquila.

Mantenha também um atendimento ao cliente eficiente e humanizado, disponível em diversos canais, como chat, telefone, e-mail e redes sociais. A transparência e o suporte rápido durante o período das promoções não só fidelizam os clientes, mas também aumentam a confiança na sua marca, tornando-os mais propensos a retornar para futuras compras.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entregando-uma-black-friday-de-sucesso-com-lego-li-vice-geral-da-jt-express”

Azul Cargo amplia sua frota de aviões cargueiros

Segundo cargueiro Airbus A321 fortalece operação e atendimento da Azul Cargo.

A Azul Cargo, divisão de logística da Azul, anunciou a incorporação de seu segundo Airbus A321P2F, recebido em São Paulo na noite do dia 7 de novembro. O avião, com matrícula PS-AJB, é o segundo a integrar a frota neste ano e deve iniciar operações em fevereiro de 2025, aumentando a capacidade de carga e novas oportunidades de negócios.

De acordo com a companhia, os novos cargueiros A321 possuem capacidade para transportar até 27 toneladas e representam um aumento de eficiência e capacidade. Somado a isso, esses aviões oferecem 39% mais capacidade de peso e 50% de volume em relação aos modelos anteriores, além de reduzir em 27% o consumo de combustível por tonelada transportada, o que impacta também na redução de emissões de CO₂.

Com quinze anos de atuação e presente em mais de 5.000 municípios, a Azul Cargo pretende continuar sua expansão, com 330 lojas e entregas de até 24 horas para 2.000 cidades e que, segundo a empresa, os novos aviões reforçam o compromisso com uma rede de transporte eficaz e personalizada, adequada às necessidades logísticas do país.

A Azul também anunciou recentemente a chegada de mais oito aeronaves de passageiros e um acordo financeiro de até US$ 500 milhões. Com isso, a empresa espera aumentar a oferta de assentos em 15% no último trimestre de 2024 e planeja mais de 3.000 voos extras para a alta temporada, entre voos domésticos e internacionais.

Fonte: “https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/azul-cargo-amplia-sua-frota-de-avioes-cargueiros.html”

Shein reduz prazo de entregas em até 5 dias com novo centro de desembaraço aduaneiro

Nova estrutura da empresa no Aeroporto de Guarulhos tem capacidade de processar 100 mil pacotes por dia.

Pensando em garantir mais agilidade e eficácia à malha logística, a Shein inaugurou um centro de desembaraço aduaneiro no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com um investimento de R$ 13 milhões. Com essa estrutura, a empresa agora processa até 100 mil pacotes por dia, reduzindo o prazo de entrega em até 5 dias.

“Com infraestrutura e equipe dedicada, direta e indiretamente, garantimos a eficácia dos processos e agilizamos o prazo de entrega dos pacotes em 4 a 5 dias, melhorando a experiência dos nossos mais de 50 milhões de consumidores no Brasil”, afirma Cesar Borges, diretor de Logística da Shein para a América do Sul.

A abertura do centro de desembaraço é estratégica, pois está no ponto de chegada dos produtos importados da Shein. “Estamos prontos para atender à alta demanda de varejo em grandes datas como 11.11, Black Friday e Natal com excelência nas entregas”, ressalta Borges.

Em sua capacidade total, a nova área irá processar até 100 mil pacotes e contará com um time de aproximadamente 100 profissionais, diretos e indiretos. “Essa iniciativa faz parte dos investimentos contínuos da empresa no Brasil e reforça nosso compromisso com a expansão no país”, destaca Borges.

Além da nova área alfandegada no Aeroporto de Guarulhos, a Shein conta com três galpões logísticos localizados também em Guarulhos, na Grande São Paulo, o que garante à empresa uma operação logística mais otimizada. Ao todo, são perto de 256 mil m² destinados à armazenagem e triagem de produtos, o equivalente a 36 campos oficiais de futebol.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/06/11/2024/ecommerce/shein-reduz-prazo-de-entregas-em-ate-5-dias-com-novo-centro-de-desembaraco-aduaneiro/”

 

Shopee inaugura seis hubs logísticos no Paraná e expande presença no sul do país

Os espaços recém-inaugurados estão localizados em Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Pato Branco, Paranaguá e Guarapuava e são exclusivos para pedidos de vendedores brasileiros.

A Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, inaugurou seis hubs logísticos no Paraná, na capital Curitiba e nas cidades de Foz do Iguaçu, Maringá, Pato Branco, Paranaguá e Guarapuava. Com essa expansão, o estado agora totaliza  13 hubs logísticos e um centro de distribuição no modelo cross-docking, localizado na região metropolitana da capital. Os novos espaços operam como última milha, em que os pedidos de vendedores brasileiros são roteirizados e encaminhados diretamente aos consumidores.

A ampliação visa acelerar ainda mais o tempo de entrega na região, oferecendo um serviço mais ágil para consumidores e lojistas. “Esses novos centros logísticos representam um grande passo para a Shopee no Paraná. Eles nos permitirão acelerar as entregas e otimizar toda a nossa operação, resultando em uma experiência de compra mais eficiente e satisfatória para nossos consumidores”, explica Rafael Flores, head de expansão logística na Shopee.

No total, o marketplace conta com 12 centros de distribuição (11 no modelo cross-docking e 1 fulfillment), localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul – os últimos inaugurados em fevereiro e março deste ano, respectivamente. Além disso, são mais de 150 hubs logísticos de primeira e de última milha, todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros. Essa estrutura tem potencializado a capilaridade das entregas, permitindo que a empresa consiga chegar nas residências em todo o território nacional.

O caminho do produto até o consumidor

A jornada física de um pedido na plataforma começa com a preparação da mercadoria pelo vendedor após a confirmação da compra. Os produtos são coletados nos espaços dos vendedores por veículos da primeira milha ou são levados pelos lojistas em Agências Shopee, que são pontos de coleta – hoje a empresa conta com mais de 2 mil unidades neste modelo. Os pedidos são encaminhados aos centros de distribuição, onde são separados e enviados para os hubs de última milha, unidades responsáveis pela roteirização e expedição para os mais de 20 mil motoristas parceiros realizarem as entregas ao consumidor.

Sobre a Shopee 

A Shopee é um marketplace que conecta vendedores e consumidores em uma experiência de compra fácil, segura e divertida. Lançada em 2015 em Singapura, a Shopee iniciou a operação local em 2020. Atualmente, a empresa conta com uma equipe de mais de 15 mil colaboradores e três escritórios na cidade de São Paulo. A empresa possui 12 centros de distribuição e mais de 150 hubs logísticos por todo o país, para atender as vendas dos seus mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, que hoje são responsáveis por 90% das transações da plataforma.

A Shopee tem como compromisso ajudar marcas e empreendedores locais a se digitalizarem e terem sucesso no comércio eletrônico, contribuindo para a economia do país. A plataforma faz parte da Sea Limited (NYSE: SE), líder global de internet para consumidores, cuja missão é melhorar a vida dos usuários e pequenas empresas com tecnologia por meio de seus três negócios principais: Shopee, Garena e SeaMoney.

Fonte: “Shopee inaugura seis hubs logísticos no Paraná e expande presença no sul do país – Portal Nosso Dia

O desafio da distribuição pulverizada e multicanal

A distribuição ampla e maciça caracteriza-se por ser um complexo ecossistema de múltiplos canais e agentes, cujo grande desafio reside em manter todos esses canais ativos, alinhados e prontos para crescer — e fazer isso com o mínimo de sobreposição possível. A canibalização entre canais é uma preocupação constante, especialmente em mercados de grandes volumes e abrangência nacional, onde a presença de concorrentes regionais e nacionais adiciona ainda mais complexidade à equação.

Quando conjugamos este tipo de distribuição a uma estrutura de mercado oligopolizada, em que poucas empresas controlam uma grande fatia do mercado para um produto ou serviço específico e em que existe um poder considerável para definir preços e condições de oferta, surge também a responsabilidade de equilibrar a competição. Em setores como óleo e gás, indústria automobilística, telecomunicações e tecnologia, o oligopólio não significa apenas concorrência entre algumas poucas empresas, mas uma competição em que todos os movimentos de mercado impactam profundamente a cadeia de distribuição.

Neste cenário, diversas questões vêm à tona: como garantir o compromisso e a aderência dos parceiros em uma operação de tal escala? Em qual medida a volatilidade dos preços ameaça a estabilidade da rede de distribuição, gerando um churn maior e reduzindo o market share? E como formular políticas comerciais que atendam a diversos canais sem que isso leve a uma sobreposição indesejável? Até que ponto a padronização da rede pode ajudar — ou prejudicar nesta equação?

Para manter a rede de distribuição forte e eficaz, muitas vezes faz mais sentido adotar uma abordagem “bottom-up” em vez de “top-down”, ou seja, ao invés de impor políticas de cima para baixo, as empresas devem focar em criar políticas personalizadas e altamente relevantes para cada canal. Aqui, o jogo não é de imposição, mas de atração.

Explico: ser capaz de ter uma rede de distribuição capilar, densa, extensa e complexa é uma competência essencial para estes tipos de negócio, oligopólios de abrangência nacional, pois sua estrutura centralizada o distancia do consumidor final, que se conecta com a companhia por meio dos atores regionais pulverizados que permitem principalmente escoamento de produto.

Garantir um mínimo de padronização da experiência básica do cliente é essencial e isso pode ser feito por meio de duas maneiras: do controle ou do incentivo. O controle (políticas rígidas, auditorias, fiscalização) gera um aumento de custo de controle conforme a estrutura se ramifica e, geralmente, desengaja e desmotiva o agente local. A utilização de programas de incentivo também tem um custo atrelado, mas este é revertido em benefícios para o agente local pulverizado que se sente estimulado a alinhar-se, e assim para o agente central.

Além do ponto supracitado, há uma grande dificuldade, intrínseca ao tamanho da rede de distribuição, em garantir via controle o alinhamento de todos os agentes locais pulverizados, ou seja, a utilização simplesmente do controle tem um nível de ineficiência muito maior que a utilização de programas de incentivos. Os programas de incentivo precisam ser estratégicos e bem desenhados para que representem realmente uma motivação ao agente local. Aí está o grande desafio desta modalidade de alinhamento.

Neste sentido, o foco passa a ser incentivar e capacitar cada agente para que ele prospere por conta própria, com incentivos estruturados, transparentes e relevantes. Esse modelo substitui o controle direto pela promoção de um ecossistema de confiança e atração, em que os parceiros querem permanecer e crescer. Ao final, é este o caminho genuíno para consolidar a rede, reduzir o “churn” e expandir o mercado de forma sustentável e colaborativa.

A verdadeira vantagem em um oligopólio não vem apenas do poder de mercado, mas da habilidade de construir alianças fortes e canais motivados, em que cada agente se sente parte fundamental do ecossistema.

Fonte: “O desafio da distribuição pulverizada e multicanal – Mercado&Consumo

 

 

nstech comemora 4 anos com receita recorrente anual de R$ 1 bilhão e base de 75 mil clientes

Empresa confirmou planos de expansão internacional, com foco na América Latina; Anualmente, R$ 15,5 trilhões em valor de mercadorias passam pela plataforma.

Em comemoração de 4 anos de atuação, a nstech anunciou receita recorrente anual (ARR) de R$ 1 bilhão em 2024 e 75 mil clientes em sua plataforma. Segundo a companhia, o salto de R$ 800 milhões de ARR em 2023 para R$ 1 bi se deve à estratégia da empresa de ter ainda mais foco no cliente.

“Na nstech, acreditamos que a verdadeira inovação nasce da escuta ativa. Por isso, evoluímos para nos tornar mais que uma provedora de soluções: somos parceiros estratégicos, desenvolvendo tecnologias a partir das necessidades reais de nossos clientes”, disse o CEO da nstech, Vasco Oliveira. “Essa abordagem nos permite antecipar demandas e entregar valor contínuo, impulsionando o crescimento sustentável de todo o ecossistema.”

A nstech foi fundada em 2020 pela Tarpon e pela Greenbridge e, até o momento, foram investidos mais de R$ 1,5 bilhão em uma plataforma de logística e mobilidade. São mais de 100 soluções que atendem cerca de 75 mil clientes de diferentes segmentos e indústrias, como Mondelez, Unilever, Raízen, BRF, Meli, CIMED, Carrefour, Lactalis, FedEx e Rumo.

De acordo com a companhia, um dos diferenciais da nstech é o fato de ser a única plataforma one stop shop, além de permitir acesso a um ecossistema integrado. Hoje, a nstech promove as trocas entre seus clientes nos 15 países em que já atua, adotando uma posição de “Logistics Advantage”, que consiste em ter na logística uma fonte de vantagem competitiva, permitindo a expansão de market share e aumento da rentabilidade.

CUSTO LOGÍSTICO NO BRASIL

Recentemente, o ILOS divulgou que os custos logísticos no Brasil atingiram um recorde de 18,4% do PIB em 2023, sendo a maioria com transportes que consumiram 9,3%. “Como sabemos que infelizmente a agenda de aumento de produtividade não virá pela melhoria da infraestrutura, a única maneira de melhorar esse terrível indicador é através de aumentos de produtividade dos ativos, que só virão com o uso intensivo de tecnologia e aumento da colaboração entre as empresas”, destacou Eduardo Steinberg, cofundador e conselheiro da nstech.

Fonte: “nstech alcança receita recorrente anual de R$ 1 bilhão

 

Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões

A Magalog estreia com estrutura robusta e capacidade de entrega em até 2 horas.

O Grupo Magazine Luiza anunciou nesta quinta-feira, 31, o lançamento da Magalog, uma empresa de logística. Formada pela consolidação dos ativos logísticos do grupo e suas aquisições, a Magalog, que conta com um faturamento inicial acima de R$ 3 bilhões e uma carteira de 70 clientes, incluindo o próprio Magazine Luiza.

A estrutura da Magalog inclui 21 centros de distribuição, dois hubs nacionais, 20 hubs regionais, 153 bases operacionais parceiras, e um total de 6 mil veículos utilizados diariamente. A empresa conta com 9 mil colaboradores em regime CLT e mais de 3,5 mil colaboradores parceiros.

Segundo a companhia, a Magalog tem capacidade para realizar entregas em 3.800 municípios brasileiros, o que representa 95% do PIB nacional. A empresa também oferece entregas ultrarrápidas, em até duas horas, em 139 municípios. Nos últimos seis anos, o Grupo investiu aproximadamente R$ 1 bilhão em logística.

Em nota, Márcio Chammas, diretor-executivo da Magalog, destacou a missão da empresa de aumentar a capacidade logística do Magalu, reduzindo prazos de entrega e melhorando o nível de serviço. A empresa visa transformar um centro de custo em uma operação geradora de receita para o Grupo, reunindo ativos de empresas adquiridas e investimentos feitos ao longo de 60 anos.

Além de Magazine Luiza, hoje a Magalog atende clientes como Netshoes, Época Cosméticos, KaBuM!, Centauro, entre outros, e se destaca em segmentos como pet, artigos esportivos, eletrônicos, linha branca e móveis.

Os serviços oferecidos pela Magalog abrangem armazenagem e fulfillment, entrega ultrarrápida, entrega rápida leve e entrega rápida pesada. Estes serviços cobrem desde a gestão de estoques até a entrega de produtos, utilizando uma rede de centros de distribuição, parceiros e veículos, além de uma plataforma proprietária para entregas ultrarrápidas.

Magalu e AliExpress se unem para vender produtos nas duas plataformas

O Magalu e o AliExpress, parte do Alibaba International Digital Commerce Group, iniciaram a operação de vendas de produtos em ambas as plataformas. A parceria permite que o AliExpress venda itens da linha Choice nos canais digitais do Magalu. Essa linha é um serviço de compras premium que oferece uma seleção de produtos. O Magalu, por sua vez, disponibiliza produtos de seu estoque na plataforma do AliExpress.

Fonte: “Magazine Luiza cria empresa independente de logística com faturamento de R$ 3 bilhões – Mercado&Consumo