onBlox leva soluções de TMS e WMS para a nuvem

Segundo a empresa, atualização dos sistemas reduz em até 60% o tempo de implantação da aplicação, além de diminuir custos.

A onBlox, empresa que desenvolve softwares para a gestão de armazéns e frotas, anunciou que seus sistemas TMS e WMS agora estão disponíveis na nuvem. Segundo a companhia, a atualização dos sistemas reduz em até 60% o tempo de implantação da aplicação, além de diminuir custos.

Com as plataformas em nuvem, a onBlox elimina a necessidade de infraestrutura local, como servidores e backups, além de possibilitar uma instalação imediata dos módulos a partir da habilitação.

“Com essa mudança, reduzimos em 60% o tempo de implantação da solução, que pode ser adquirida no pacote de funcionalidades de acordo com a necessidade do cliente. Basta habilitar a solução e o cliente já pode começar a usar”, explicou o diretor da onBlox, Fabrício Santos.

Santos destacou que o diferencial das soluções da onBlox é a comercialização em pacotes modulares, permitindo ao cliente escolher qual pacote irá levar a depender da demanda de seu negócio. A implementação também é personalizada e escalável, sem interrupções nas operações ou custos excessivos.

“Na onBlox, prezamos por romper com o modelo tradicional de comercialização para garantir os melhores e mais rápidos resultados à medida que o cliente evolui o seu negócio, além de possibilitar o menor custo e complexidade na adoção da tecnologia”, disse o executivo.

Fonte: “onBlox leva soluções de TMS e WMS para a nuvem

Restrição de entrega é a maior queixa em compras online, revela pesquisa

Levantamento mostrou que 15,8% dos entrevistados desistem da aquisição depois de descobrirem que o produto não está disponível para entrega em seu CEP.

Uma das maiores frustrações para brasileiros que compram online é a indisponibilidade de entrega em determinados CEPs, aponta pesquisa realizada pela Neogrid em parceria com o Opinion Box. O levantamento, intitulado “Hábitos de Compra no Varejo Alimentar”, identificou que, para 33,9% dos entrevistados, essa restrição é a principal razão de insatisfação ao comprar pela internet.

Ao se depararem com a impossibilidade de entrega, a maioria dos consumidores busca alternativas, como procurar o item em outros sites (58,7%) ou em lojas físicas (25,1%), enquanto 15,8% desistem da compra.

A pesquisa também revela que a insatisfação varia por região, sendo mais acentuada no Centro-Oeste (35,8%), seguido do Sudeste (34,3%) e Sul (34%). Já o Nordeste e o Norte apresentam índices de frustração de 32,9% e 31,3%, respectivamente.

Segundo head de Supply Chain da Neogrid, Dionaldo Passos, entender e atender às expectativas dos consumidores em todas as etapas da cadeia é fundamental para manter a competitividade. “Fabricantes e varejistas que monitoram essas necessidades e implementam estratégias eficientes têm maior atratividade e transparência no mercado”, afirma.

Realizada entre junho e julho de 2024 com mais de 2 mil brasileiros de todas as regiões e classes sociais, a pesquisa ressaltou ainda que, além do preço, a urgência é um fator decisivo para a compra, pois, quando a entrega não é viável, o consumidor recorre a outras opções.

Fonte: “Restrição de entrega é a maior queixa em compras online

Logistics Advantage: embarque nessa jornada ou fique pra trás

O supply chain hoje é muito mais complexo do que há 20 anos atrás. As mudanças do consumidor e do ambiente de negócios acontecem com cada vez mais rapidez e intensidade.
Infelizmente, na sua grande maioria, as empresas não conseguiram evoluir da mesma rapidez que o mercado. O cliente ficou mais exigente, todos querem seus produtos para já, com baixo custo e total visibilidade. O omnichannel que tornou a logística mais complexa, a quantidade de SKUs que aumentou exponencialmente, os preços dos combustíveis aumentaram sem aviso prévio, eventos climáticos extremos que interrompem o transporte, altos índices de acidentes e roubo de cargas são só alguns exemplos.
Nossa realidade é dura. No Brasil, a logística é 44% menos eficiente do que nos Estados Unidos. Os custos logísticos giram em torno de 16% do PIB brasileiro, contra 9% nos EUA e estudos mostram que 60% das empresas enfrentam pressão nas margens de lucro.
A complexidade e as ineficiências corroem os resultados e a solução está em mudar o status quo. O que funcionou até agora já não está mais funcionando. Integração, flexibilidade, colaboração e resiliência são termos importantes no dicionário da logística, mas mesmo quem já entendeu isso ainda enfrenta desafios de como embarcar nessa jornada. Mas, afinal, é possível resolver tudo isso definitivamente? A resposta é sim, apesar de ser um caminho longo.
Como ter um Supply Chain que torne sua empresa vencedora?
Todos os dias, executivos brasileiros são forçados a fazer trade offs. No entanto, não são fáceis essas escolhas: atender às altas expectativas do mercado e entregar um serviço de alto nível ou cumprir o budget de custo? Desenvolver a resiliência necessária à cadeia ou bater as metas de ESG? Como entregar os resultados e conseguir cumprir todas as legislações e regulações num dos países mais burocráticos do mundo?
Mas, afinal, quem disse que é necessário escolher apenas uma das opções? Embora pareça impossível, a solução existe. A nova estratégia para sobreviver e prosperar em um ambiente desafiador e ser uma empresa vencedora é a Logistics Advantage.
Principais desafios logísticos
A lista de desafios logísticos é imensa e consome boa parcela da paz e da tranquilidade dos empresários e executivos: como obter vantagem competitiva duradoura? A empresa está preparada para os desafios do futuro? Minha operação está otimizada? Como mitigar o risco das operações? Como otimizar a malha de transporte e melhorar a produtividade? Qual a melhor forma de integrar dezenas de sistemas diferentes, alavancar dados e explorar o potencial da IA na logística? Esses e outros dilemas e questionamentos permeiam a rotina de empresários, executivos e profissionais de logística.
O papel da tecnologia na redução de custos
Gerenciar os custos com métodos antiquados é uma prática usual nas empresas brasileiras, o problema é que o resultado não é efetivo. O que ocorre, na maioria das vezes, é o desperdício de dinheiro.
A saída para reduzir a pressão nas margens de lucro e garantir a efetiva redução dos custos está na integração tecnológica, que envolve automação, análise de dados em tempo real e inteligência artificial.
Crescimento não é apenas uma meta, é uma necessidade. E a sustentabilidade não é apenas uma tendência, é um imperativo no mundo atual. Quem já entendeu isso sabe também que a tecnologia proporciona as ferramentas necessárias para o crescimento sustentável e escalável. Desde a análise preditiva até a automação de processos, as oportunidades são infinitas.
Passo a passo para construir uma Logistics Advantage
Conquistar a Logistics Advantage é plenamente possível para quem segue os cinco princípios da logística moderna e adota uma plataforma open logistics:
– Fortalecer a colaboração entre múltiplos parceiros, simplificar a comunicação e acelerar processos e decisões conectando-se a um ecossistema;
– Automatizar os processos logísticos e eliminar o trabalho manual em toda a cadeia com uma plataforma única, order-to-cash e totalmente integrada;
– Eliminar os trade offs com recursos de visibilidade e gerenciamento da logística de ponta a ponta, identificando os problemas antes que eles comprometam a entrega;
– Otimizar a operação e aumentar a produtividade da frota com inteligência artificial e dados para calcular rotas mais eficientes, operar em plena capacidade, reduzir emissões de carbono e economizar tempo e dinheiro;
– Aumentar a resiliência com uma operação facilmente reconfigurável, flexível e adaptável para reagir às mudanças (volume de carga, eventos climáticos, regulamentações, barreiras físicas, geopolíticas, econômicas etc.).
Como está a sua operação em relação aos itens supracitados?
Muitas empresas líderes em seus segmentos na América Latina já começaram a jornada da Logistics Advantage. Os resultados desse novo modelo são animadores: 7% a 12% de redução nas contas-frete, 12% de redução na emissão de CO2, mais e 60% de redução de tempos de carga e descarga e aumento de produtividade de veículos acima de 25%.

Mais centros de distribuição e aviões: o plano do Mercado Livre para dobrar a operação logística

Varejista online vai inaugurar 11 novos CDs até o fim de 2025, chegando a mais Estados do Nordeste e do Sul, além do Distrito Federal.

Em ritmo acelerado de crescimento, o Mercado Livre vai inaugurar 11 centros de distribuição até o fim de 2025, passando dos 10 atuais para 21 centros de distribuição.

Seis centros de distribuição serão inaugurados ainda neste ano, como parte do montante de R$ 23 bilhões de investimentos anunciados pela companhia em abril. Outros cinco CDs serão inaugurados ao logo do próximo ano, fazendo parte do orçamento que a companhia ainda está definindo. “Mas, com certeza, será maior”, garante Fernando Yunes, líder do Mercado Livre no Brasil.

O objetivo dos novos investimentos é expandir a presença geográfica da operação logística da companhia, entrando especialmente em novos Estados como Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal. Dos novos endereços, 63% são fora de São Paulo.

“É uma aposta no Brasil, no e-commerce e no crescimento que acreditamos realizar nos próximos anos”, diz o executivo. No primeiro semestre deste ano, as vendas da companhia no país cresceram 33% ante o mesmo período de 2023, com  o país liderando as operações do grupo — além do Brasil, que representa cerca de 50% do faturamento, o Mercado Livre opera no México e na Argentina, onde nasceu.

Mercadorias estocadas

Todas as novas instalações fazem parte do modelo fulfillment, em que as mercadorias ficam estocadas até que o consumidor realize a compra. Com isso, argumenta Yunes, a empresa amplia em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia. Hoje, são 232 municípios nessa modalidade de entrega.

Com mais de 900 mil metros quadrados adicionados à malha logística, a expectativa é de que os custos de frete sejam reduzidos em até 50%, cortando preços para vendedores e consumidores, de acordo com o diretor de operações, Luiz Vergueiro.

A intensidade de crescimento da plataforma de marketplace chama atenção do mercado e tem garantido recomendações de “buy” para as ações do Meli, negociadas em Nova York, mas investidores têm se mostrados mais atentos aos investimentos logísticos, os custos operacionais e as margens do negócio.

Para Yunes, o crescimento de vendas deve logo responder à pressão inicial de despesas por causa dos investimentos. “Nossa visão é seguir melhorando rentabilidade ano após ano, custo da rede logística está dentro disso. Não esperamos impacto na rentabilidade pelo aumento na rede logística”, afirma.

De acordo com ele, o crescimento de todo o setor de ecommerce no Brasil  (cuja penetração está em torno de 15% contra mais de 20% de mercados mais maduros como o norte-americano) vai vir por mais pessoas no ecossistema, mas também por mais compras ao mês, o que deve ser ampliado com o aumento de entregas em mesmo dia, bem como com a entrada de sellers regionais conforme mais CDs são inaugurados.

O executivo exemplifica com o centro de distribuição da Bahia, inaugurado ainda em 2020 e que marcou a entrada do Mercado Livre em regiões menos concentradas. “Desde que o lançamos ganhamos 15 pontos de market share. O de Pernambuco, inaugurado há um mês, está sinalizando que vai refletir esse comportamento”, afirma.

Além dos novos CDs, o Mercado Livre está adicionando dois aviões à sua frota com o braço de logística de carga da Gol, a Gol Log. No total, serão nove aeronaves. “Ter aeronaves nos ajuda a ter desenvolvimento dos mercados. Com as entregas chegando em até dois dias, o mercado cresce, e depois conseguimos construir nossa rede logística”, diz Yunes.

A frota aérea tem sido especialmente utilizada na operação logística para a região Norte do país, onde o Mercado Livre ainda não tem centros de distribuição.  No Amazonas, por exemplo, o período médio de entrega passou de até 15 dias para dois dias.

Além dos novos CDs, a companhia anunciou ampliação de instalações, incluindo a ampliação na atuação na Bahia e no Rio de Janeiro. Também pretende aumentar os investimentos em robótica. Hoje são 334 robôs autônomos no CD de Cajamar (SP), sua maior instalação, o que levou a 20% menos tempo no processamento de pedidos.

A ação do Meli acumula alta de mais de 63% no último ano da Nasdaq, levando a companhia a um valor de mercado de US$ 107 bilhões.

Fonte: “https://exame.com/insight/mais-centros-de-distribuicao-e-avioes-o-plano-do-mercado-livre-para-dobrar-a-operacao-logistica/p”

 

DHL e Ajinomoto do Brasil inauguram campus logístico em Extrema (MG)

Empreendimento de aproximadamente 11 mil m² será utilizado para abastecer distribuidores e supermercadistas da região Sudeste.

A Ajinomoto do Brasil, detentora de marcas como Sazón, MID e VONO, e a DHL Supply Chain anunciaram um novo centro de distribuição em Extrema (MG). Com aproximadamente 11 mil m² e 91 mil m² de área total, o novo campus logístico está localizado às margens da Rodovia Fernão Dias e é a terceira área de armazenagem da DHL na cidade.

Em comunicado, a companhia explicou que o campus incorpora práticas ambientais como o uso de energia renovável e gestão eficiente de resíduos. O espaço também possibilita ganhos de escala, com o compartilhamento de recursos como portaria, gestão de pátio, segurança e acesso à mão de obra especializada.

Com essa inauguração, a Ajinomoto do Brasil chega a um total de três CDs no Brasil, presentes nas regiões Sudeste e Nordeste. Além disso, a companhia possui três brokers que atendem, respectivamente, as regiões metropolitanas de Porto Alegre (RS), Belo Horizonte (MG) e o estado do Mato Grosso. Há planos para futuras inaugurações.

O diretor de Logística da Ajinomoto do Brasil, Fabricio Antonio da Silva, afirmou que o novo CD é focado na divisão de alimentos da companhia. “O projeto vem para aumentar a cadeia logística da empresa e contribuirá para a eficiência das nossas operações, trazendo maior flexibilidade e ajudando para que cada vez mais seja possível atender nossos clientes com competência e qualidade, dando apoio às novas estratégias de distribuição que visam o desenvolvimento do negócio.”

Para a DHL, Extrema é uma cidade com grande potencial de desenvolvimento e, segundo o diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da DHL Supply Chain Brasil, André Almeida, o novo campus consolida a presença da companhia na região. “[O CD] expande nossa capacidade operacional para atender à crescente demanda por gestão de armazenagem e distribuição por grandes clientes. Está claro que, além do ambiente de negócios atraente, a posição de Extrema favorece muito a logística nacional e o município vem investindo para fortalecer sua estrutura e mão de obra”, disse.

A OPERAÇÃO NO CAMPUS LOGÍSTICO

O serviço contratado pela Ajinomoto abrange a gestão do processo de armazenagem, incluindo o recebimento de cargas vindas da fábrica da companhia em Limeira (SP), expedição das cargas para clientes B2B (distribuidores e supermercados), e o controle de inventário. Esse último é realizado por meio de um avançado sistema digital de gestão logística (WMS), proporcionando visibilidade total dos itens de ponta a ponta.

“Este é um mercado com picos de demanda, especialmente no final do mês”, explicou André Almeida, da DHL. “Ao posicionar seu estoque em nosso campus, além dos ganhos de infraestrutura, temos flexibilidade para acomodar em nossa equipe essas variações, conferindo maior agilidade e segurança à operação logística do cliente.”

No campus da DHL, a Ajinomoto do Brasil também terá acesso a benefícios como o sistema Mercado Livre de Energia e o uso de empilhadeiras de lítio. Além disso, a companhia espera se beneficiar da localização em Extrema para favorecer a logística ao nível nacional.

“Estamos confiantes do passo importante que estamos dando, buscando ter uma operação de distribuição não apenas eficiente, mas que possibilite acesso rápido aos mercados regionais e internacionais”, destacou Fabricio Silva, da Ajinomoto.

Fonte: “DHL e Ajinomoto inauguram CD em Extrema (MG)

Amazon incrementa experiência do vendedor no Brasil com novas ferramentas

A Amazon Brasil anunciou, nesta semana, novas tecnologias visando a experiência dos vendedores em sua plataforma. A chegada das novidades devem, de acordo com a companhia, melhorar processos de gestão fiscal com uma nova API (interface com aplicações).

Na prática, o reforço da Amazon Brasil possibilitará a integração do Faturador, sistema de emissão de notas da Amazon, com os ERPs (sistemas de gestão) e Hubs de Integração dos lojistas participantes do programa de logística da gigante norte-americana (Fulfillment by Amazon – FBA).

Assim, a Amazon passa a cuidar de todo o processo logístico destes vendedores em itens do fulfillment. A facilidade sai da armazenagem, passa pela gestão de estoque e chega até o pós-venda.

“Com mais de 78 mil vendedores listando mais de 18,4 milhões de produtos no marketplace da Amazon, nosso objetivo com essas ações é oferecer a melhor experiência aos nossos parceiros”, explica Bruno Salomé, líder de Integração da Amazon para a América Latina.

O apoio da companhia aos pequenos vendedores não é algo novo. Na última semana, um acordo com o Ministério do Empreendedorismo para apoiar MPEs do e-commerce.

Resultados

A expectativa é que, no início, grandes vendedores sejam os mais beneficiados com as funcionalidades novas. Os impactos positivos também devem ser sentidos gradativamente pelos empreendedores de menor porte, utilizando plataformas de integração para automatizar processos.

“Buscamos melhorias e maneiras de tornar a experiência dos nossos vendedores parceiros ainda melhor e mais eficiente. A integração do Faturador aos sistemas ERP, por meio da nova API, e a inclusão dos SKUs nas notas fiscais são exemplos disso. Essas mudanças trarão impacto positivo significativo, simplificando processos e otimizando a gestão financeira de seus negócios”, pontua Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon para a América Latina.

Fonte: “Amazon incrementa experiência do vendedor no Brasil com novas ferramentas – E-Commerce Brasil

 

Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo

O mercado de galpões logísticos e industriais encerrou o terceiro trimestre de 2024 com a menor taxa de vacância já registrada: 8,4% no Brasil e 8,3% no estado de São Paulo. Esse resultado é atribuído à crescente demanda dos setores de e-commerce, transporte e logística, além de uma entrega inferior à esperada de novos estoques, de acordo com um levantamento da consultoria imobiliária Binswanger Brazil.

O estudo, que considera empreendimentos de perfis A+ e A, apontou que o estoque de galpões no Brasil somava 21,038 milhões de metros quadrados ao final de setembro, um aumento de 1,3% em relação aos 20,768 milhões registrados no segundo trimestre.

A absorção líquida no período entre julho e setembro foi de 536.140 metros quadrados, com uma absorção bruta de 814.063 metros quadrados e devoluções de 277.923 metros quadrados, o menor nível desde o terceiro trimestre de 2022. No final de junho, a taxa de vacância nacional era de 9,8%.

Desde o início de 2024, a absorção líquida dos condomínios logísticos e industriais no Brasil chegou a 1.465.680 metros quadrados, se aproximando da projeção conservadora da Binswanger para o ano, que era de 1,5 milhão de metros quadrados. A previsão otimista da consultoria, de 1,725 milhão de metros quadrados até o fim do ano, ainda se mantém.

Desempenho em São Paulo

São Paulo, o maior mercado logístico do Brasil, registrou uma absorção bruta de 448.319 metros quadrados no terceiro trimestre, enquanto a líquida foi de 202.317 metros quadrados, com a entrega de 5.000 metros quadrados de novos espaços. Na área de “Last Mile” — um raio de 30 km da capital, fundamental para as operações de entrega — a vacância foi de apenas 7,2%.

Outro destaque foi o aumento no preço médio dos aluguéis de galpões logísticos, que superou pela primeira vez o valor de R$ 26 por metro quadrado, atingindo R$ 26,35. Estados como Amazonas, Bahia, Ceará, Pará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento nos preços, enquanto o Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná tiveram quedas nos valores pedidos.

Setor varejista

O setor de varejo é o maior ocupante de galpões logísticos no Brasil, com 34% do total ocupado, segundo levantamento da SiiLA, hub de soluções para o mercado imobiliário comercial da América Latina. A pesquisa também indica que sete dos 10 maiores ocupantes do condomínio logístico do país são as gigantes do setor.

Recentemente, as empresas como SHEIN e Shopee vêm anunciando expansões logísticas no Brasil, aumentando o acirramento pela ocupação desse tipo de imóvel. Nessa corrida, o  Mercado Livre é quem se destaca, com a maior ocupação desses espaços, totalizando quase 1,5 milhão de metros quadrados. Em seguida, estão a Amazon e a Magalu, com 534 mil e 420 mil m², respectivamente.

Fonte: “Com avanço do e-commerce, galpões logísticos atingem menor taxa de vacância no Brasil e em São Paulo – E-Commerce Brasil

 

Pesquisa: 57% das empresas brasileiras já usam RFID em Supply Chain e 90% planejam expansão

Estudo foi realizado durante o Seal Connect Fórum 2024, realizado pela Seal Sistemas, e apontou amplo uso dessa tecnologia no varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro.

Uma pesquisa realizada com mais de 30 representantes de empresas brasileiras que atuam na cadeia de suprimentos aponta que 57,1% dos entrevistados atuam em companhias que já adotaram a tecnologia RFID nas operações. Dentre os players que já implementaram a tecnologia, 90% confirmam ter planos de expandi-la — sendo 10% ainda em 2024, 65% em 2025 e 15% ainda sem prazo definido.

A pesquisa foi realizada durante o Seal Connect Fórum 2024, evento realizado pela Seal Sistemas em setembro deste ano, e teve a participação de empresas dos segmentos de varejo, indústria, logística, educação e mercado financeiro. As principais aplicações apontadas para o RFID foram variadas, mas quase metade dos respondentes (47,1%) disse usar a tecnologia para identificação e rastreamento de itens na cadeia de abastecimento.

Na sequência, estão a gestão de ativos, com 32,4%; e o controle de RTI (Returnable Transport Item Management), abrangendo itens retornáveis como caixas plásticas, racks e paletes, com 14,7%. Já o uso da identificação por radiofrequência para controle de acesso é de cerca de 5%.

Sobre as principais vantagens do RFID para o negócio, duas delas empatam em primeiro lugar, com 40% das indicações: o aumento da agilidade e da frequência do processo de inventário e o rastreamento de produtos com uma identificação única ao longo da cadeia.

Em seguida, com 17,1% das respostas, está a melhoria da gestão de prevenção e perdas usando a tecnologia como antifurto. Outro benefício apontado, em menor escala, é o uso da identificação por radiofrequência para criar uma experiência da marca com o cliente final.

Segundo o head de Negócios da Seal Connect e VP de Vendas da Seal Sistemas, Carlos Santana, o RFID permite habilitar estratégias de negócios das empresas a partir das informações que vêm da camada de execução, “onde o dia a dia das operações acontece”.

“Indo além, o RFID possibilita pensar em novos modelos de negócios a partir das perspectivas que se abrem com a democratização da tecnologia”, explicou o executivo. “Em resumo: desenvolver um bom business case e um estudo de viabilidade técnica cuidadoso, além de potencializar o uso da tecnologia em um cenário 100% aderente à realidade de cada cliente, são fatores-chave para uma jornada de sucesso.”

Fonte: “57% das empresas brasileiras usam RFID em Supply Chain

 

FedEx firma parceria para expandir pontos de envio internacional de remessas no Brasil

As oito unidades, distribuídas entre São Paulo e Brasília, permitirão que clientes enviem encomendas para 220 países.

A Federal Express Corporation (FedEx) firmou parceria com a AlphaGraphics, franqueadora internacional que oferece soluções de comunicação visual, para a expansão de Centros de Envio Autorizados da FedEx (FASCs). São oito unidades, distribuídas entre São Paulo e Brasília, onde consumidores podem enviar remessas para mais de 220 países.

Atualmente, a FedEx tem mais de 360 FASCs no Brasil. Os pontos oferecem serviços como FedEx International Economy, FedEx International Priority e FedEx International Connect Plus, com opções de tempo de trânsito variando entre um e seis dias úteis.

Segundo o diretor de Marketing e Experiência do Cliente da FedEx, Gabriel Kayser, os Centros de Envio Autorizados permitem que qualquer pessoa realize envios internacionais com facilidade. “Este é mais um investimento que estamos fazendo para reforçar a infraestrutura e alavancar a capacidade operacional da empresa, o que diversifica o leque de opções disponíveis aos consumidores”, disse.

“Essa união reflete o nosso compromisso com a expansão de ofertas, garantindo que as lojas credenciadas sejam pontos de serviço para envios internacionais, serviços de impressão, soluções de marketing, design gráfico e produção de sinalização e banners”, disse Rodrigo Abreu, presidente da AlphaGraphics Brasil.

Fonte: “FedEx expande pontos de envio internacional no Brasil

 

Azul Cargo Express inaugura lojas no interior de Minas Gerais e de São Paulo

A Azul Cargo Express, unidade de logística da Azul, inaugurou três novas lojas, no interior de São Paulo e Minas Gerais, facilitando a distribuição de cargas e encomendas em regiões mais distantes dos grandes centros. As unidades ficam na mineira Araguari e nas cidades de Bragança Paulista e Campinas, ambas em São Paulo.

“Ampliando a presença da Azul Cargo Express, conseguimos fazer entregas em todas as regiões do país com prazos menores, beneficiando os Clientes, seja com mais opções para envio de seus itens ou com suas compras e encomendas chegando mais rapidamente. Além disso, as empresas também vão poder abrir conta corrente para envios em todo o Brasil”, afirmou Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express.

A Azul Cargo Express, que comemorou seu 15º aniversário em agosto deste ano, atua em mais de 5.000 municípios e possui 330 lojas, com entregas em até 24 horas para 2.000 cidades.

Conectando o Brasil de ponta a ponta, a companhia democratizou o acesso ao e-commerce, com cargas transportadas por via aérea chegando 75% mais rápido do que por transporte terrestre. Hoje, o tempo médio de entregas no país é de 1,8 dias. Fazendo da empresa um componente importante da infraestrutura logística brasileira. Nos últimos três anos, a empresa transportou mais de 92,5 milhões de pacotes, o que representa mais de 600 mil toneladas de itens. Destes, 25 milhões foram entregues apenas em 2023.

Fonte: “https://jornalmaisbraganca.com.br/2024/10/21/azul-cargo-express-inaugura-lojas-no-interior-de-minas-gerais-e-de-sao-paulo/”