Realme, marca chinesa de smartphones, inaugura sua primeira fábrica no Brasil

Marca chinesa está presente no mercado brasileiro desde 2021 e, em 2023, abriu de sua primeira loja física no País.

A marca de smartphones chinesa Realme anunciou a inauguração de sua primeira fábrica no Brasil, e o novo empreendimento está localizado em Manaus, Amazonas.

Com a produção local, isso permitirá à Realme reduzir custos operacionais e oferecer dispositivos com preços mais acessíveis, além de fortalecer sua posição no mercado nacional. A nova fábrica também irá facilitar a adaptação dos produtos às preferências e necessidades dos consumidores do País.

“O Brasil é um dos mercados estratégicos mais importantes da realme a nível mundial. Com uma base de consumidores grande e dinâmica, estabelecer uma produção local demonstra o nosso compromisso a longo prazo com o País. Ao investir em uma unidade local, pretendemos aumentar a eficiência operacional, melhorar o tempo de disponibilização no mercado e atender melhor às necessidades dos consumidores brasileiros com preços mais competitivos e produtos locais”, afirma Tedy Wu, CEO da Realme Latam.

A Realme também tem planos de expandir sua linha de produtos no Brasil, incluindo dispositivos com recursos avançados de inteligência artificial (IA). Além disso, a empresa anunciou que essas tecnologias estarão presentes não apenas em seus modelos topo de linha, mas também nos aparelhos intermediários e de entrada.

Chegada ao Brasil

A marca chinesa está presente no mercado brasileiro desde 2021 e, em 2023, realizou a inauguração de sua primeira loja física no País. Com sua entrada no Brasil, a Realme preencheu a demanda por dispositivos com características premium, voltados tanto para jovens gamers quanto para usuários que buscam câmeras de qualidade. A primeira loja da marca no Brasil foi inaugurada em São Paulo, no Shopping Vitrine Iguatemi.

Fundada por Sky Li em 2018, a Realme destaca-se pelo espírito “Dare to Leap”, focando em ousadia. Em cinco anos de existência, a empresa alcançou posição de destaque, figurando entre os cinco principais players no mercado de smartphones em 30 países ao redor do mundo.

Fonte: “Realme inaugura sua primeira fábrica no Brasil

 

Correios e Mercado Livre ampliam parceria estratégica para entrega de encomendas

Negociação está focada no segmento de encomendas e fortalece a aliança entre as duas empresas.

Os Correios e o Mercado Livre assinaram um novo acordo comercial para ampliar a parceria estratégica entre as duas empresas. A parceria entre as duas companhias já tem dois anos.

Além dos ganhos de rentabilidade, a formalização do contrato representa uma evolução operacional. “Quando unimos nossa marca à do Mercado Livre, ambas se fortalecem e reafirmam um compromisso comum: oferecer um serviço cada vez melhor à população”, afirmou o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos. “Estamos focados: em aprimorar nossos serviços, atender com excelência e superar as expectativas dos nossos clientes.”

O diretor de Procurement & Real Estate do Mercado Livre, Breno Zurli, destacou o amadurecimento da relação entre as instituições. “Estamos trabalhando nessa parceria há quase dois anos. Desde nosso primeiro encontro em Osasco, na nossa sede, ficou claro o propósito de consolidar uma aliança estratégica com ganhos para ambos os lados. Desde então, trilhamos um caminho consistente, no qual acreditamos plenamente”, disse.

Segundo Zurli, a assinatura do contrato representa um marco para a evolução conjunta das empresas. Ele vê a parceria como uma base sólida para avanços operacionais, inovações e novas oportunidades. “Iremos além do que já estamos fazendo juntos”, declarou.

Investimento do Mercado Livre no Brasil

O Mercado Livre anunciou, recentemente, um investimento de R$ 34 bilhões no Brasil para 2025, o que representa um aumento de 47,8% em relação ao ano anterior. O montante será aplicado em logística, tecnologia e marketing, considerando que o Brasil é o principal mercado do marketplace.

Os investimentos também preveem a contratação de novos funcionários. Até o final de 2025, a companhia planeja a criação de cerca de 14 mil postos de trabalho no Brasil, chegando ao final do ano com mais de 50 mil funcionários no País.

O montante anunciado corresponde ao investimento da empresa em bens de capital somados a uma parcela das despesas operacionais associadas ao desenvolvimento das prioridades de negócios da companhia. O aporte representa um crescimento de 47,8% em relação a 2024, quando foram destinados cerca de R$ 23 bilhões (excluindo o efeito cambial, o crescimento é de 32%). É o oitavo ano consecutivo em que a empresa anuncia o aumento dos recursos destinados ao País.

Fonte: “Correios e Mercado Livre ampliam parceria estratégica para entrega de encomendas – Mercado&Consumo

Escalabilidade em tempos de alta demanda: por que o fulfillment é a chave para o e-commerce moderno

Picos de demanda são uma realidade frequente no e-commerce brasileiro. Datas promocionais, sazonalidades e campanhas estratégicas pressionam as operações logísticas a entregar mais, em menos tempo e com a mesma qualidade. O ponto de inflexão, muitas vezes, é a escalabilidade operacional. A logística precisa crescer com o volume sem comprometer performance. Nesse contexto, o modelo de fulfillment se consolida como uma das soluções mais eficientes e sustentáveis para players que já operam no e-commerce.

Fulfillment como base da escalabilidade

fulfillment – entendido como o conjunto integrado de processos logísticos que vai do recebimento do produto à entrega ao consumidor final – ganha relevância estratégica quando se pensa em escalabilidade. Ao centralizar e automatizar etapas como armazenagem, picking, packing e expedição, o fulfillment permite que a operação acompanhe o crescimento da demanda sem exigir o mesmo crescimento proporcional em infraestrutura, mão de obra ou gestão.

Para empresas B2C e D2C que enfrentam sazonalidades marcantes, essa elasticidade é crítica. Modelos descentralizados, com fornecedores diversos para cada etapa logística, tendem a travar sob pressão. Já estruturas de fulfillment bem desenhadas absorvem picos e mantêm os indicadores de entrega dentro das metas de SLA, mesmo com grandes variações de volume.

Automatizar ou travar: a exigência de sistemas robustos

A escalabilidade só é possível com automação e integração de sistemas. O uso de WMS (Warehouse Management Systems), ERPs conectados e sistemas de picking automatizado reduz drasticamente falhas humanas e acelera os fluxos. O papel da tecnologia é permitir que o aumento de pedidos não se traduza em caos operacional.

Além disso, operações com visão orientada a dados são mais aptas a tomar decisões rápidas e inteligentes. KPIs logísticos como tempo de ciclo de pedido, acurácia de picking, taxa de extravio e lead time logístico precisam estar na mesa da gestão o tempo todo. E isso só é viável em ambientes tecnicamente estruturados para alta demanda.

Localização estratégica e inteligência na distribuição

Outro fator crítico para escalar é a posição geográfica dos centros de distribuição. Estar próximo dos grandes centros consumidores reduz prazos de entrega e custo de frete. Segundo estudo da ABComm, o tempo de entrega é um dos principais motivadores de decisão de compra no e-commerce nacional.

Para empresas que operam com SLAs agressivos, uma malha logística planejada – com centros em pontos estratégicos e infraestrutura preparada – é condição obrigatória. Centros de distribuição em polos logísticos com incentivos fiscais e bom acesso rodoviário ampliam a competitividade do e-commerce nacional.

Logística como alavanca de crescimento

Em um mercado no qual margens são pressionadas e a experiência do cliente define a marca, a logística não pode mais ser tratada como uma área de apoio. Fulfillment eficiente é diferencial competitivo. Reduz custo, melhora prazo e entrega consistência. Para gestores sêniores, a pergunta não é mais “quanto custa?”, mas sim “quanto deixa de vender sem isso?”.

A escalabilidade, nesse contexto, é resultado direto de um modelo logístico maduro, com governança, dados, automação e capacidade de absorver crescimento. O fulfillment não é apenas uma solução logística. É uma estratégia de crescimento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/escalabilidade-em-tempos-de-alta-demanda-por-que-o-fulfillment-e-a-chave-para-o-e-commerce-moderno”

BYD Dolphin Mini dos Correios marca estreia da versão de carga do carro elétrico

A BYD aproveitará a Intermodal South America, que acontece nessa semana em São Paulo, para apresentar o BYD Dolphin Mini Cargo, a versão comercial do carro elétrico mais vendido do Brasil.

O modelo oferece autonomia 280 km segundo o Inmetro; a mesma autonomia da versão de passeio. O Dolphin Mini Cargo também mantém o design externo da variante original, mas adota modificações internas para otimizar o transporte de cargas leves.

A principal delas é a remoção do banco traseiro, cujo espaço é unido ao porta-malas. Dessa forma, tem-se volume útil de 2,1 m³ (2.100 litros) e capacidade para até 289 kg de carga e dois ocupantes (incluindo o motorista).

A bateria de 38 kWh segue inalterada e alimenta o motor de 75 cv e torque de 13,8 kgfm, garantindo performance compatível com o uso em rotas de última milha.

Foco nas pequena encomendas

A ideia é que o BYD Dolphin Mini cargo sirva a empresas de delivery, e‑commerce e serviços técnicos em centros urbanos com restrições a veículos a combustão. As primeiras imagens de divulgação mostram o veículo com a identidade visual do Sedex, indicando que os Correios são um dos primeiros compradores.

No segmento de carro elétricos de carga, o Dolphin Mini Cargo passa a concorrer com o JAC e‑JS1 City Cargo, que oferece 1,2 m³ de volume e 400 kg de capacidade, ao custo de R$ 130.900. Autos Segredos apurou que o Renault Kwid E-Tech também foi adaptado para cargas, mas seu lançamento foi congelado por motivos desconhecidos.

Além deles, há o Fiat Mobi Furgão que é comercializado sob medida aos Correios. O Autos Segredos apurou que Fiat Mobi Cargo 1.0 Firefly será vendido a outros interessados ainda nesse semestre, com modificações que também incluem a remoção dos bancos traseiros. É provável que o hatch use para-choques com acabamento em preto, assim como suas maçanetas e capas de retrovisores

Caminhão elétrico da BYD

A BYD também aproveitará o Intermodal para lançar uma nova empilhadeira elétrica contrabalançada de 3.5 toneladas com bateria de fosfato de ferro-lítio.

Outra novidade prevista é o caminhão eT5, indicado para entregas urbanas de médio porte. Sua bateria de 99 kWh permite 185 km de alcance. Já o motor de 197 cv e 33,7 kgfm é, segundo a marca, suficiente para uma carga útil de até 3.900 kg. A recarga do BYD eT5 ocorre em no máximo duas horas.

Fonte: “https://www.autossegredos.com.br/lancamentos/byd-dolphin-mini-dos-correios-marca-estreia-da-versao-de-carga-do-carro-eletrico/”

 

CM Entrevista: “Uber pode ser aliada para qualquer negócio que precise entregar com agilidade”, diz general manager

Ana Carparelli, que assume a função no Brasil, buscará fortalecer a operação de logística e last mile no País.

Uber Direct, solução de logística e delivery corporativa da Uber, anunciou recentemente Ana Carparelli como nova General Manager no Brasil. Com quase uma década de trajetória na empresa e uma ampla experiência em diversas áreas do negócio, Ana assume a liderança da operação com o objetivo de expandir a presença da Uber Direct no mercado brasileiro e fortalecer a atuação em setores estratégicos como e-commerce, farma, pet supply e food delivery.

Ana iniciou a jornada na Uber em 2016 na equipe de Operações do Brasil e, ao longo da carreira na empresa, liderou iniciativas estratégicas na América Latina e globalmente, como parcerias de pagamento, desenvolvimento de produtos financeiros e expansão de serviços para diferentes mercados. Mais recentemente, como diretora do Grupo de Negócios Financeiros da Uber para EMEA e APAC, coordenou a criação e a ampliação de produtos financeiros voltados para motoristas parceiros e usuários da plataforma.

“A Uber Direct tem um enorme potencial no Brasil, um mercado dinâmico e com demanda crescente por soluções logísticas inovadoras. Nosso objetivo é consolidar a plataforma como referência em entregas expressas e ajudar negócios de todos os tamanhos a atenderem seus clientes de forma mais confiável e eficiente. Temos o desafio de escalar ainda mais nossas operações, expandindo para novos segmentos e garantindo que a tecnologia da Uber continue transformando o setor de logística e delivery no país”, afirma Ana.

Adaptação em escala: o diferencial da Uber Direct

Consumidor Moderno: Você está na Uber desde 2016 e já atuou em diversas áreas. De que forma vai aplicar essa experiência para o setor que irá liderar?

Ana Carparelli: Tive a oportunidade de vivenciar diferentes áreas dentro da Uber, desde operações e estratégia até iniciativas de expansão. Essa jornada me permitiu entender profundamente não apenas os processos internos da empresa, mas também as necessidades e expectativas dos nossos parceiros, usuários e clientes corporativos. Na Uber Direct, vou aplicar toda essa experiência para conectar eficiência operacional com foco em inovação e experiência do cliente. Conhecer as engrenagens da Uber por dentro me permite identificar com mais agilidade oportunidades de melhoria, escala e personalização para o mercado brasileiro, que é dinâmico e cheio de particularidades.

CM: Quais são os principais desafios do mercado brasileiro em logística hoje e como a Uber pretende superá-los?

A logística no Brasil enfrenta desafios históricos: infraestrutura desigual, altos custos operacionais e complexidade na última milha. Além disso, a imprevisibilidade em grandes centros urbanos, como o trânsito e as variações climáticas, impacta diretamente a experiência do consumidor. A Uber pretende superar esses desafios aproveitando sua rede robusta de motoristas e entregadores parceiros, combinada a uma plataforma tecnológica capaz de oferecer entregas sob demanda, flexibilidade e, mais do que isso, confiabilidade. Com o Uber Direct, conseguimos conectar empresas diretamente aos seus consumidores com eficiência.

CM: Em um setor tão delicado como a logística no Brasil, o que é preciso para escalar e expandir com sucesso?

Escalar em logística requer uma combinação de confiança, tecnologia e adaptação local. É essencial ter uma operação flexível, que se ajuste às necessidades de cada cliente. Também é fundamental garantir uma experiência consistente de ponta a ponta, com segurança, agilidade e suporte. A Uber Direct tem como diferencial justamente essa capacidade de adaptação em escala, utilizando nossa infraestrutura existente para atender novos segmentos com eficiência e rapidez, sem precisar partir do zero.

CM: A integração, a segurança e a simplificação são qualidades cada vez mais buscadas em qualquer estratégia B2B. E as novas tecnologias têm auxiliado muito nessa questão. Como isso é potencializado dentro da Uber Direct?

Esses pilares fazem parte da essência da Uber Direct. Temos APIs e soluções plugand-play que facilitam a integração com diferentes sistemas de e-commerce e da modalidade ship from store (quando a entrega sai de uma loja do cliente), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre o processo logístico. Aumentamos as camadas de segurança tanto por protocolos tecnológicos quanto pelo nosso ecossistema de parceiros verificados e pela rastreabilidade das entregas. A simplificação vem da nossa proposta de reduzir a complexidade logística para o cliente, oferecendo uma solução escalável e personalizável, mas com a facilidade e familiaridade da tecnologia Uber.

CM: Quais são os principais objetivos — ainda este ano — com a Uber Direct e que novidades você já pode compartilhar em termos de inovação para o futuro dessa área?

Nosso foco este ano é consolidar ainda mais a presença da Uber Direct no mercado brasileiro, expandindo a base de empresas parceiras em diferentes segmentos — do varejo à farmácia, passando por restaurantes, moda e até serviços financeiros.  Queremos mostrar que a Uber pode ser uma aliada estratégica para qualquer negócio que precise entregar com agilidade. Em termos de inovação, estamos investindo em soluções de melhorias de interface, otimização de rotas, agrupamento de pedidos e suporte em previsão de demandas. Nosso compromisso é com uma logística cada vez mais inteligente, rápida e centrada no consumidor final.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/uber-logistica-cm/?utm_campaign=news_224&utm_medium=email&utm_source=RD+Station”

Amazon abre mais de 530 pontos de retirada de compras no Brasil

A Amazon anunciou o início dos pontos de retirada, onde os consumidores poderão pegar suas encomendas sem depender da entrega diretamente em casa ou no trabalho. Inicialmente, a empresa conta com uma rede de 532 pontos em todos os estados do Brasil, inclusive nas capitais.

De acordo com a empresa, a ideia é expandir para mais de 3 mil pontos de retirada até o fim de 2025. O projeto ocorre em parceria com a empresa de logística Jadlog.

Os pontos de retirada ficam em lojas, mercados, farmácias e outros comércios. Segundo reportagem da Folha de São Paulo, os funcionários do local passam por treinamento para garantir a qualidade da entrega e do atendimento.

Os itens são entregues no ponto de retirada e o consumidor tem prazo de dez dias para retirá-los. Caso isso não ocorra, os produtos são devolvidos para a Amazon e o reembolso é realizado.

Amigos e familiares poderão retirar a encomenda em nome do comprador. Será preciso indicar o nome dessa pessoa, que deverá assinar um documento e confirmar que está com os itens.

A Amazon repete uma fórmula já adotada por outras empresas. O Mercado Livre trabalha com pontos comerciais parceiros, onde os compradores podem retirar suas compras. A Shopee também oferece uma solução parecida. Esses postos de logística têm sido espaços bastante movimentados, pelo que tenho visto no Rio de Janeiro. Alguns deles trabalham com várias plataformas de vendas.

Como usar a opção de retirada na Amazon?

A Amazon divulgou os seguintes passos para escolher um ponto de retirada de compras:

  1. Os clientes devem selecionar um produto elegível para essa modalidade.
  2. Prossiga para a “Página do Produto” ou o “Carrinho” e, em seguida, escolha “Retirada” como método de entrega.
  3. O mapa exibido permitirá a seleção dos Pontos de Retirada Amazon mais próximos à localização ou preferência do cliente.

Fonte: “https://tecnoblog.net/noticias/amazon-abre-mais-de-530-pontos-de-retiradas-de-produtos-no-brasil/”

Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain

supply chain, ou cadeia de suprimentos, é a espinha dorsal de qualquer negócio que depende da movimentação de produtos e serviços – desde a obtenção de matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Com as recentes crises globais e avanços tecnológicos, a gestão da cadeia de suprimentos se tornou ainda mais estratégica.

O mercado global de Supply Chain Management (SCM) movimentou US$ 28,9 bilhões em 2022 e deve atingir US$ 45,7 bilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual de 9,4%, segundo um estudo apresentado pela empresa de pesquisa de mercado Markets and Markets Research.

Tendências essenciais para 2025

A KPMG, uma rede global de auditoria, consultoria e assessoria tributária, destacou seis tendências essenciais para os profissionais de Supply Chain em 2025: custo de serviço, gestão de riscos, transparência e sustentabilidade, IA Generativa, tecnologias de intake e orquestração e transformação da indústria.

– Custo de serviço (Cost-to-serve), que exige uma análise detalhada dos custos operacionais para otimizar margens e mitigar impactos econômicos. Tecnologias como inteligência artificial e análise avançada serão fundamentais para garantir maior eficiência e flexibilidade.

– Gestão de riscos ganha ainda mais relevância, já que CEOs consideram a cadeia de suprimentos um dos maiores desafios para os negócios. Fatores como instabilidade geopolítica, novas regulamentações ambientais, mudanças no comportamento do consumidor e ameaças cibernéticas exigirão uma abordagem estratégica baseada em tecnologia preditiva e colaboração com parceiros.

– Transparência e sustentabilidade também se intensificam, tornando o monitoramento de impactos ambientais e sociais um fator crítico. O alinhamento a regulamentações, como CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism) e CSDDD (Corporate Sustainability Due Diligence Directive), e a adoção de práticas circulares serão indispensáveis.

– IA generativa (Gen AI) promete otimizar processos como compras, sourcing, gestão de contratos e relacionamento com fornecedores, saindo da fase experimental para gerar valor real nas operações.

– Tecnologias de intake e orquestração permitirão mais automação e integração entre soluções empresariais, desafiando os grandes sistemas Source-to-Pay e acelerando processos de compras.

– Transformação da indústria será impulsionada pela digitalização, transição energética e avanços tecnológicos, demandando requalificação da força de trabalho e novos modelos operacionais, como Global Capability Centers (GCCs) e Centers of Excellence (CoEs), para garantir eficiência e inovação.

Um cenário cada vez mais desafiador para os profissionais

Os profissionais de procurement e supply chain enfrentam um cenário desafiador: de um lado, a pressão por resultados e redução de custos; do outro, crises políticas, financeiras e climáticas. Tudo isso em meio a uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Nesse contexto, as soluções mais relevantes serão aquelas desenvolvidas com um profundo conhecimento das tendências e dos desafios do segmento. Empresas que vão além da tecnologia, entregando qualidade, eficiência e segurança, e que atuam de forma aberta, construtiva e colaborativa, terão um diferencial competitivo real.

Fonte: “Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain – E-Commerce Brasil

 

Pesquisa mostra expectativa de alta nas vendas no Dia das Mães

A Rcell, uma das principais distribuidoras de tecnologia do país, divulgou uma pesquisa inédita com apoio da ASUS para mapear as estratégias do varejo para o Dia das Mães de 2025. O levantamento, que ouviu lojistas de todos os estados brasileiros, revela otimismo generalizado em relação ao desempenho da data, considerada uma das mais relevantes do calendário comercial.

Segundo o estudo, 85,7% dos varejistas projetam faturamento acima de R$ 1 milhão, com tíquete médio elevado: 79,2% acreditam que o valor médio por compra será superior a R$ 450. A expectativa de crescimento é sustentada pela retomada da confiança do consumidor, pela força do e-commerce e por estratégias promocionais mais personalizadas.

“O Dia das Mães é uma das datas mais estratégicas para o varejo brasileiro. Com planejamento e ações bem estruturadas, os lojistas têm a chance de potencializar os resultados e fortalecer seus negócios”, afirma Alexandre Della Volpe, diretor de Marketing da Rcell.

Os líderes de intenção de compra

Entre os itens mais procurados, produtos domésticos como air fryers, máquinas de lavar e liquidificadores aparecem no topo da lista (50%). Presentes práticos, como panelas elétricas e cafeteiras, respondem por 25%, enquanto artigos de luxo (perfumes, joias e smartphones) representam 20,8% das preferências. Presentes personalizados ocupam 4,2% da demanda.

Geração Millennial presenteia

O levantamento mostra que 58,3% do público consumidor será composto por Millennials (26 a 41 anos), enquanto a Geração X representa 37,5%. O parcelamento segue como fator decisivo: 79,2% dos lojistas afirmam que essa condição influencia diretamente na conversão de vendas.

Quanto ao comportamento de compra, 37,5% dos entrevistados não esperam grandes mudanças em relação a 2024. No entanto, 33,3% apostam na retomada das lojas físicas, enquanto 29,2% enxergam crescimento do comércio digital.

Quais estratégias adotar?

Para atrair consumidores, descontos progressivos e packs promocionais estão entre as principais estratégias adotadas (41,7% cada). Outros formatos incluem brindes, sorteios e cashback. Apesar disso, 20,8% dos lojistas não planejam ações promocionais específicas para a data.

Em relação aos canais de comunicação, o atendimento presencial segue na frente (25%), seguido por Instagram (22,6%), e-commerce (17,6%), WhatsApp (15,5%), Facebook (13,5%) e TikTok (6,4%).

Pós-venda ganha destaque na fidelização

Além da venda em si, o estudo mostra que as empresas também se preparam para fortalecer o relacionamento com o cliente. O suporte pós-venda é a principal estratégia de fidelização, adotado por 66,7% dos varejistas.

Programas de fidelidade e comunidades com descontos exclusivos aparecem com menor adesão, mas revelam um movimento crescente de atenção ao cliente no pós-compra.

Para Della Volpe, os dados ajudam o varejo a entender como responder às demandas do mercado em uma data decisiva. “O Dia das Mães é uma oportunidade estratégica, e compreender o comportamento do consumidor pode fazer toda a diferença no desempenho do setor”, conclui.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pesquisa-mostra-expectativa-de-alta-nas-vendas-no-dia-das-maes”

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

Com foco em logística e tecnologia, Mercado Livre anuncia 28 mil vagas na América Latina

Expansão inclui 21,7 mil vagas de emprego em logística e 3,3 mil em tecnologia na América Latina; Brasil concentra quase metade das novas contratações anunciadas.

O Mercado Livre vai criar 28 mil novos postos de trabalho na América Latina até o fim de 2025, o que elevará o total de colaboradores da empresa para mais de 112 mil pessoas. As áreas com maior volume de contratações serão logística, com 21,7 mil novas vagas, e tecnologia, com 3,3 mil. O plano também inclui contratações nas áreas de vendas, marketing e funções administrativas.

“Embora o que construímos em nossos primeiros 25 anos tenha sido extraordinário, sabemos que o tamanho da oportunidade que temos pela frente é ainda maior. Temos o compromisso de continuar a transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina, democratizando o comércio e os serviços financeiros. Para alcançar esse objetivo e continuar expandindo nossos negócios, este ano criaremos 28.000 novos empregos e investiremos US$ 13,2 bilhões na região, 36% a mais do que em 2024”, disse Chief People Officer do Mercado LivreSebastián Fernández Silva,

Além dos empregos diretos, a empresa informa que o ecossistema contribui com a principal fonte de renda para 1,8 milhão de famílias na América Latina e gera mais de 234 mil empregos indiretos nos países onde atua.

IMPACTO NO BRASIL

No Brasil, o número de colaboradores deve passar de 36,6 mil para 50,4 mil até o final do ano. Serão cerca de 13,8 mil novas contratações, sendo 10,9 mil nas operações de logística, 1,4 mil em tecnologia e 1,5 mil nas áreas de negócios e administrativas. O crescimento está dentro do plano de investimentos da empresa no país, estimado em US$ 6,2 bilhões (R$ 34 bilhões em conversão direta) até o fim de 2025.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/mercado-livre-anuncia-28-mil-vagas-america-latina”