Loggi lança canal de atendimento com Inteligência Artificial generativa na logística

Chamada Lori, canal está disponível para 100% dos clientes, desde empreendedores até grandes marcas e marketplaces.

Embarcando no trem da Inteligência Artificial, a Loggi, empresa brasileira de entregas, acaba de lançar a Lori, novo canal com IA generativa para atendimento aos clientes, desde empreendedores até as grandes marcas e marketplaces, que enviam pacotes para todo o Brasil, de forma exclusiva no segmento de logística.

Com a implementação da tecnologia, será utilizada uma arquitetura multi-agente que incorpora um modelo avançado de linguagem natural baseado em Inteligência Artificial generativa, especializado e treinado para cada demanda específica do cliente. Entre os benefícios, estão: escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo.

“De forma pioneira na logística, estamos oferecendo para 100% dos nossos clientes um atendimento de IA com mais interações naturais”, revela Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi.

O novo serviço com IA generativa, inédito na logística, ajudará de forma bastante interativa na troca de informações com clientes, como no rastreamento de pacotes, no apoio em temas como alteração de endereços e devoluções, além de fornecer orientações de coleta, entrega e postagem, entre outros.

“Disponibilizamos recursos mais simples de status, orientações e dúvidas em geral, e vamos continuar desenvolvendo esta solução para que cada vez mais o cliente tenha autonomia para resolver de forma mais rápida qualquer questão do seu dia a dia, desde comprar um envio e imprimir a etiqueta, até rastrear e adicionar instruções de entrega a um pacote”, explica Cançado.

O chatbot tem capacidade para resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta o monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Além disso, em situações que precisam de acompanhamento mais específico, será direcionado para os atendimentos humanos para tratativas e resoluções.

“Com esta iniciativa estamos realizando uma transformação no atendimento e na experiência do cliente com a logística brasileira. E buscamos nos fortalecer cada vez mais como uma das principais empresas do mercado”, finaliza o VP de Produto e Tecnologia da Loggi.
Fonte:https://mercadoeconsumo.com.br/05/03/2025/destaque-do-dia/loggi-lanca-canal-de-atendimento-com-inteligencia-artificial-generativa-na-logistica/

Extrema se destaca como polo estratégico para e-commerces e conta com Centro de Distribuição da Total Express

Extrema, no sul de Minas Gerais, tem se destacado como um dos principais polos estratégicos para e-commerces no Brasil. Incentivos fiscais e proximidade com com grandes centros fizeram empresas de diversos segmentos investirem na região para otimizar suas operações logísticas. O principal diferencial é a redução nas alíquotas de ICMS.

Essa estrutura tributável tem impulsionado Extrema, tornando-a uma das cidades mais desenvolvidas do sul de Minas. Segundo dados do Censo, a população da cidade cresceu 87% entre 2010 e 2022, acompanhando o aumento dos investimentos na região. Empresas logísticas, como a Total Express, perceberam a oportunidade e instalaram-se na região com modernos centros de distribuição para atender à demanda do e-commerce.

A Total Express, oferece sua solução Total Fulfillment, que cuida de todas as etapas logísticas – do armazenamento até a entrega ao cliente final. Com infraestrutura de ponta, capacidade de armazenamento personalizada e processos automatizados, a empresa garante redução e custos, precisão e mais agilidade para o lojista que deseja expandir suas operações sem intempéries.

serviço fulfillment pode trazer inúmeros benefícios. Entre eles, a redução de custos operacionais, maior eficiência, escalabilidade e mais agilidade, permitindo que o empreendedor dedique mais tempo às estratégias do seu negócio.

Empresas interessadas em otimizar suas operações logísticas e aproveitar os benefícios de Extrema podem conhecer mais sobre as soluções da Total Express acessando o site www.totalexpress.com.br. Com uma estrutura inovadora e estratégica, a Total Express segue impulsionando o crescimento do e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/extrema-se-destaca-como-polo-estrategico-para-e-commerces-e-conta-com-centro-de-distribuicao-da-total-express”

Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

Nova presidente da gigante de comércio eletrônico afirma que empresa estudas onde irá instalar novas bases logísticas.

Amazon quer ter preços mais competitivos no Brasil, ampliar a malha logística e aumentar o portfólio de produtos vendidos no país. A operação que coloca o pé no acelerador para o mercado brasileiro inclui a redução das taxas para vendedores e o plano de dobrar a venda de produtos nacionais na plataforma.

Desde janeiro no comando das operações locais da gigante de comércio eletrônico, ⁠Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon no Brasil, diz que o país se tornou prioridade para a companhia. O foco faz parte de uma concentração de esforços da empresa de Jeff Bezos em mercados emergentes, que têm potencial de expansão, como México, Índia e Austrália.

O Brasil é foco para a Amazon globalmente — afirmou Sztrajtman, em encontro com jornalistas no escritório em São Paulo, nesta quinta-feira. — A empresa tomou uma decisão olhando o potencial de clientes que podemos trazer para a Amazon no Brasil, que é um dos maiores países do mundo. A gente pode trazer muita gente nova e isso acontece a partir de investimento.

A empresa não abre o montante que irá investir no país, mas diz que o total será “muito maior” do que o do ano anterior. Desde 2011, quando iniciou a operação no mercado brasileiro, a Amazon injetou R$ 33 bilhões no país, o que teria gerado R$ 25 bilhões de contribuição para o Produto Interno Bruto (PIB), calcula a companhia.

— Hoje, oferecemos 150 milhões de produtos para o brasileiro. Parece muito, mas dá para ser mais. É uma questão de oferecer preços competitivos e entregar rápido, o que quer dizer ampliar a malha logística — afirmou a executiva, que substituiu Daniel Mazini no comando da Amazon Brasil.

A empresa tem como objetivo, ao ampliar a oferta de produtos, dobrar as vendas de itens nacionais em 2025. Para isso, tem tentado tornar a plataforma mais acessível para vendedores locais, o que incluiu a redução de taxas de comissão em até 3% para 17 categorias de produtos, como Videogames, Celulares, Câmeras e Fotografia. A atualização foi comunicada semanas atrás aos vendedores.

Entregar mais rápido

A partir de março, a empresa também irá reduzir as tarifas de logística do programa Fulfillment by Amazon (FBA), em que a empresa gerencia todo o processo logístico dos produtos, incluindo armazenagem e entrega. Produtos com valor inferior a R$ 79,00 terão redução média de R$ 2,13 por envio.

Atualmente, a plataforma conta com 79 mil vendedores no marketplace, quase todos que são pequenos e médios empresários. Além de atrair mais vendedores, o objetivo é fazer com que os atuais vendam mais produtos na plataforma, diz ⁠Virginia Pavin, diretora de Marketplace, Amazon Brasil:

— Vamos trabalhar para ter uma base maior e para aprofundar a base que temos hoje. Muitas vezes esses vendedores vendem em outros lugares. Eu preciso garantir que o que eles vendem fora, eles também vendam aqui. Porque aí você tem mais vendedores, mais oferta de produto e com certeza também um olhar de preço diferenciado.

Com e-commerce no país desde 2017, a Amazon entrega em todas as cidades brasileiras, com prazos de até um dia em 200 municípios e de até dois dias em 1,3 mil cidades, ressaltou Sztrajtman. A companhia, no entanto, quer “entregar ainda mais rápido a partir de agora”, afirma ela.

Planejamento de mais CDs

Para isso, a Amazon tem planejado a ampliação da logística no país. Em fevereiro, a empresa inaugurou seu maior Centro de Distribuição, em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Com ele, passou a ter doze bases logísticas. Principal concorrente, o Mercado Livre tinha dez centros de distribuição até o fim do ano passado, mas com meta de chegar a 21 até o fim deste ano.

A gigante de comércio e tecnologia americana ainda estuda em quais estados brasileiros vai instalar os novos centros, e tem negociado com governos estaduais a viabilidade dos projetos. Ela explicou que a expansão dos centros de distribuição depende de uma coordenação com os governos locais, mas que a empresa deverá anunciar em breve as novas bases.

Pavin conta que o “foco Brasil” foi definido em novembro, após a visita de lideranças globais da Amazon ao escritório local. A empresa então, bateu o martelo sobre a tríade que será alvo de investimento (expansão logística, aumento da oferta de produtos e atração de vendedores).

— A Amazon enxerga que hoje, olhando para os países já desenvolvidos, estamos muito bem estabelecidos — explica Virginia Pavin, que acrescenta que mercados como o Brasil têm sido vistos com locais com maior potencial de atrair novos clientes. — Com certeza os próximos 10 milhões de usuários da Amazon virão dos mercados emergentes.

Vagas abertas

Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Pavin diz que “em breve” a empresa irá anunciar expansão de categorias de venda, o que faz parte do plano de expansão. Ela adianta que uma delas será de peças automotivas, um mercado “bastante ativo que pretendemos ampliar no próximo trimestre”.

Pavin e Sztrajtman ressaltam que a expansão da Amazon vai incluir a contratação de mais pessoas. Atualmente, a empresa está com mais de 400 vagas abertas em diversos setores.

No encontro em São Paulo em que participaram as duas executivas, a Amazon destacou as práticas de diversidade e inclusão que vem aplicando no Brasil, e anunciou a adesão ao Movimento Mulher 360, voltado para ampliar a participação de mulheres no ambiente empresarial. O movimento acontece a despeito das iniciativas da Amazon nos EUA de encerrar programas de diversidade.

Fonte: “Amazon baixa taxas para vendedores, prepara ampliação logística e diz que Brasil é ‘foco global’

O impacto das regulamentações locais na logística global de e-commerces

Atuar no mercado global de e-commerce é um desafio que vai muito além da logística tradicional. Como especialista na área, acompanho de perto a adaptação de grandes empresas internacionais que chegam ao Brasil e precisam alinhar suas operações às exigências fiscais e regulatórias locais. Cada país possui suas particularidades e, no Brasil, essa adaptação exige um conhecimento aprofundado das regras nacionais e estaduais, que impactam diretamente o fluxo de mercadorias, a precificação e a experiência do consumidor.

As barreiras regulatórias e fiscais no Brasil

O Brasil é conhecido por ter uma das legislações fiscais mais complexas do mundo. A estrutura tributária envolve tributos federais, estaduais e municipais, o que exige uma gestão fiscal altamente eficiente. Para empresas estrangeiras que entram no mercado brasileiro, os principais desafios incluem:

– Tributação sobre importação: o Imposto de Importação (II), o ICMS e o PIS/Cofins afetam diretamente o custo da mercadoria e o prazo de entrega. Adaptar-se a esses tributos exige integração com sistemas automatizados de cálculo fiscal.

– Emissão de documentos fiscais: no Brasil, cada transação comercial requer notas fiscais eletrônicas (NF-e) e conhecimentos de transporte eletrônico (CT-e). Empresas estrangeiras precisam de sistemas que se integrem à Receita Federal e às Secretarias da Fazenda Estaduais.

– Regras alfandegárias e fiscalização aduaneira: o desembaraço aduaneiro pode atrasar a entrega se a empresa não seguir corretamente os procedimentos e as documentações exigidas pela Receita Federal.

– Regulamentações estaduais: o ICMS varia conforme o estado de destino da mercadoria, sendo necessário um planejamento estratégico para evitar custos desnecessários e garantir eficiência na distribuição.

Como adaptar operações logísticas ao mercado brasileiro

Diante desse cenário desafiador, empresas globais de e-commerce precisam adotar soluções que otimizem sua operação logística e garantam conformidade regulatória. Algumas estratégias fundamentais incluem:

1. Automação fiscal e tributária

A tecnologia é um grande aliado para lidar com as exigências fiscais brasileiras. Softwares de gestão tributária permitem calcular automaticamente os impostos de cada operação, garantindo que a empresa esteja em conformidade e evitando multas ou atrasos no despacho das mercadorias.

2. Parcerias com operadores logísticos locais

Uma das melhores formas de facilitar a adaptação ao mercado brasileiro é contar com operadores logísticos que já conhecem as regras e os processos locais. Muitas empresas optam por centros de distribuição em território nacional para agilizar a entrega e reduzir custos com importação direta para o consumidor.

3. Otimização da cadeia de suprimentos

Planejar bem a cadeia de suprimentos é essencial para minimizar os impactos das regulamentações. Estratégias como o uso de múltiplos hubs logísticos, análise de demanda por região e transporte multimodal ajudam a reduzir custos e melhorar os prazos de entrega.

4. Gestão eficiente da logística reversa

O Brasil possui normas rígidas para devoluções e trocas no e-commerce. Empresas estrangeiras precisam estruturar um processo eficiente de logística reversa, considerando prazos, custos e obrigações fiscais, para manter a satisfação do cliente e evitar problemas regulatórios.

5. Monitoramento em tempo real

Sistemas de rastreamento e integração com transportadoras são essenciais para garantir a transparência da operação e evitar gargalos logísticos. A tecnologia de monitoramento em tempo real permite prever possíveis atrasos e agir rapidamente para solucioná-los.

Ingressar no mercado brasileiro de e-commerce exige mais do que apenas uma estratégia de vendas eficiente. A adaptação às regulamentações locais é um processo fundamental para garantir a operação sem contratempos, evitar sanções e oferecer um serviço de qualidade ao consumidor final. Com planejamento, tecnologia e parceiros estratégicos, é possível transformar os desafios regulatórios em uma vantagem competitiva, consolidando a presença global da empresa de forma sustentável e eficiente.

A logística é um dos pilares do sucesso do e-commerce, e entender as nuances da legislação brasileira é essencial para que empresas internacionais operem de forma eficaz no país. Como profissional da área, sei que a adaptação pode parecer complexa, mas, com as ferramentas certas, torna-se um diferencial estratégico que impulsiona o crescimento no mercado brasileiro.

Fonte: “O impacto das regulamentações locais na logística global de e-commerces – E-Commerce Brasil

Inovação na logística brasileira: menos ficção científica, mais soluções práticas

Quando imaginamos o futuro da logística, é comum imaginarmos drones sobrevoando cidades e robôs humanóides carregando pacotes em grandes centros de distribuição. No entanto, a revolução da logística não está nos cenários dignos de ficção científica, mas sim na implementação de ferramentas tecnológicas acessíveis e altamente eficientes.

O setor de logística no Brasil ainda está amplamente dependente de processos manuais e ferramentas rudimentares, como o uso de planilhas em programas tradicionais. O estudo State of Logistic (2024), realizado pela empresa de roteirização SimpliRoute com profissionais do setor de toda América Latina, mostrou que essa é uma realidade da América Latina, pois 87% das empresas entrevistadas acreditam que precisam ainda otimizar suas operações, para gerenciar as demandas de rotas, rastreamento, tempo de entrega e outros.

Nas entregas de compras on-line, o custo e o prazo de recebimento são as principais percepções negativas dos consumidores, refletindo na taxa de abandono de carrinhos, que chega a 71,3%. Os principais motivos são custos extras, como frete e taxas (45%), e prazos de envio demorados (22%). Esses desafios podem ser superados com sistemas de roteirização e soluções de Inteligência Artificial (IA), que otimizam rotas e utilizam dados em tempo real para decisões precisas, melhorando a operação de transportadoras e e-commerces.

Sistemas de roteirização baseados em Inteligência Artificial são capazes de analisar uma infinidade de variáveis – como condições do tráfego, previsões climáticas e padrões de consumo – para criar as melhores rotas, reduzindo custos operacionais e garantindo entregas mais rápidas. Além disso, a automação desses processos libera equipes humanas para se concentrarem em estratégias que promovam ganhos em eficiência e qualidade de serviço e reduz em até 30% emissões de CO2, segundo o relatório McKinsey & Company (2021), pois otimiza as rotas de transporte.

O State of Logistic (2024) também mostrou que 34% das empresas identificam eficiência do transporte como principal preocupação, seguida de 25% das empresas que apontam a necessidade de implementação de novas tecnologias. O estudo falou com empresas de toda América Latina.

No Brasil, a adesão a essas tecnologias ainda é limitada. Apesar de sua comprovada eficácia, muitos players do setor resistem às mudanças por falta de informação, pelo custo inicial ou até mesmo pela comodidade em se manter em processos já conhecidos. Esse atraso cria um abismo entre as empresas que adotam a inovação e aquelas que permanecem estagnadas.

O futuro da logística está menos relacionado à drones e mais à adequação e inserção de tecnologias. À medida que empresas abandonarem as planilhas e adotarem novas soluções, como as baseadas em IA, estaremos mais próximos de um setor logístico alinhado às demandas do mercado moderno: eficiente, dinâmico e, acima de tudo, competitivo.

Fonte: “https://gironews.com/opinioes/inovacao-na-logistica-brasileira-menos-ficcao-cientifica-mais-solucoes-praticas/”

Impacto da RA na logística: Três tendências para 2025

Tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

O ano de 2024 foi um ano emocionante para a Realidade Aumentada, com a Apple finalmente dando vida ao seu tão aguardado dispositivo de Realidade Mista, o Apple Vision Pro – que, embora não tenha alcançado o número esperado de vendas entre os consumidores, ainda é considerado “uma maravilha da computação e de engenharia”, sinalizando a evolução da RA de tecnologia emergente para o mainstream. Isso desencadeou uma verdadeira corrida tech para dispositivos ópticos menores e mais nítidos, para incorporar os últimos avanços em IA e conquistar os corações e mentes do consumidor.

Com base nesse movimento, muitas indústrias podem se beneficiar dos avanços significativos em tecnologias vestíveis. À medida que a RA amadurece e ultrapassa a fase de prova de conceito, o setor de Logística segue na dianteira da transformação digital com soluções habilitadas para Realidade Aumentada.

Três tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

EVOLUÇÃO DA RA NA LOGÍSTICA

O futuro da tecnologia no campo da logística não está em dispositivos portáteis ou operados exclusivamente por voz, mas em wearables de RA desenvolvidos especificamente para se integrar de forma fluida às operações em depósitos. Embora os dispositivos móveis tradicionais tenham impulsionado melhorias significativas no setor, eles ainda exigem que os trabalhadores alternem sua atenção entre dispositivos e tarefas. Dispositivos de RA, como smart glasses, transformarão esse padrão ao garantir operações hands-free e a exibição de informações contextuais diretamente no campo de visão dos trabalhadores.

As soluções de Realidade Aumentada poderão ser as mais variadas possíveis, desde óculos inteligentes para operações complexas de coleta e embalagem até wearables leves de pulso para tarefas rotineiras de logística. Ao fornecer orientação visual e auditiva instantânea, esses dispositivos permitem que os profissionais mantenham a consciência situacional enquanto acessam dados e instruções necessárias para suas tarefas. Para empresas que buscam implementar dispositivos de RA, a chave está na escolha de plataformas robustas e adaptáveis que priorizam o conforto e a preferência das equipes. Além disso, a adoção de uma abordagem flexível que garanta alternativas aos trabalhadores garantirá maiores taxas de aceitação e melhores resultados.

DEMOCRATIZAÇÃO HABILITADA POR RA

2025 trará uma mudança fundamental na forma como as empresas abordam a implantação da tecnologia de Realidade Aumentada. Em vez de implementar soluções baseadas apenas em decisões executivas, as organizações passarão a depender cada vez mais das opiniões e do retorno dos trabalhadores da linha de frente que irão interagir diariamente com a tecnologia de RA. Essa mudança será particularmente impactante nos ambientes de logística, onde a experiência prática das equipes que “põem a mão na massa” geralmente revela insights valiosos que se perdem no tradicional planejamento de ‘cima para baixo’.

Para maximizar os benefícios das implementações de RA, as empresas devem estabelecer um processo formal de feedback que valorize as percepções e perspectivas dos trabalhadores da linha de frente. O sucesso está em identificar quais as soluções de RA que os próprios trabalhadores consideram essenciais para o aprimoramento de suas tarefas diárias, ao contrário daquelas que prometem melhorias que só funcionam na teoria. Essa metodologia colaborativa possibilita que a tecnologia de RA realmente atenda ao propósito pretendido, mantendo altas taxas de adoção e de satisfação.

CONVERGÊNCIA DE RA E IA

O desenvolvimento mais transformador da RA na área da logística está em sua integração com a Inteligência Artificial (IA) para uma operação avançada de distribuição de pedidos e planejamento de rotas.

Enquanto as responsabilidades entre robótica e sistemas de transporte continuam se fundir às operações humanas, os sistemas de RA irão alavancar os dados processados por IA para sobrepor informações em tempo real e instruções e orientação virtual diretamente em equipamentos e nos ambientes dos armazéns. Isso criará um novo padrão operacional onde problemas de manutenção poderão ser previstos e evitados antes de impactarem as operações.

As sobreposições de RA aprimoradas por IA transformarão reparos complexos em procedimentos passo a passo concebidos para serem intuitivos. Os especialistas remotos terão a capacidade de visualizar o problema através dos olhos dos técnicos no local, manipulando anotações de RA em tempo real ao mesmo tempo em que os sistemas de IA analisam as intercorrências e sugerem soluções. Essa combinação de conhecimento humano, visualização de RA e análise alimentada por IA reduzirá drasticamente o tempo de inatividade e simplificará os processos de resolução de problemas.

As organizações que pretendem capitalizar essa tendência deverão se concentrar na criação de bases de dados robustas e se assegurar que a infraestrutura de nuvem seja capaz de suportar implementações sofisticadas de RA e IA. Enquanto esses recursos amadurecem, a separação entre experiências físicas e virtuais nas operações logísticas se tornará cada vez menos nítida, criando novas oportunidades de eficiência e inovação.

E O FUTURO DA RA NA LOGÍSTICA?

Com a convergência de wearables de RA desenvolvidos para esse fim, a tomada de decisão orientada pela linha de frente e a integração de IA, 2025 promete ser um ano emocionante para a Realidade Aumentada na logística. As empresas que adotarem essas mudanças, mantendo o foco na implementação prática e nas preferências dos trabalhadores, estarão melhor posicionadas para alavancar o potencial transformador da RA.

Ao manter os profissionais no centro das decisões de tecnologia de RA enquanto se preparam para o futuro, as empresas podem criar operações de logística mais eficientes, satisfatórias e produtivas que beneficiam tanto os negócios quanto seus funcionários.

Fonte: “Impacto da RA na logística: Tendências para 2025

Efeito Temu: visitas a e-commerces de importados passam de 300 mi em 12 meses

Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados.

O varejo eletrônico brasileiro tem passado por transformações coma a ascensão dos e-commerces asiáticos. De acordo com o mais recente Relatório Setores do E-commerce no Brasil, o segmento registrou um aumento de 68% nos acessos no último ano, saltando de 197 milhões para 331 milhões de visitas mensais na comparação entre janeiro de 2024 e o mesmo mês deste ano.

 

Essa tendência, no entanto, não é recente. O domínio dos e-commerces asiáticos no Brasil está cada vez mais consolidado. Desde novembro do ano passado, Shopee (2º), Temu (4º), Samsung (6º), Shein (8º) e AliExpress (10º) ocupam metade do ranking dos 10 sites de comércio eletrônico mais visitados do país.

Juntas, essas plataformas somaram mais de 639 milhões de acessos em janeiro, o que representa cerca de 40% do tráfego total do top 10 do e-commerce brasileiro. Entre as gigantes, a Temu segue como protagonista, com um crescimento de 38,5% em apenas um mês — um acréscimo de 39,5 milhões de visitas em comparação com dezembro de 2024.

Volta às aulas impulsiona o setor de Educação, Livros & Papelaria

Com a volta às aulas, o segmento de Educação, Livros & Papelaria cresceu 30,3% em janeiro. Essa costuma ser a melhor época do ano para o setor, que agora tem um novo líder.

O Gran Cursos Online subiu uma posição no top 10 e alcançou o 1º lugar, sendo o principal responsável pelo crescimento nominal do setor no mês. Já o maior crescimento percentual foi o da Descomplica, que registrou alta de 86,8% na comparação mensal e chegou à 7ª posição no top 10.

Os segmentos de Presentes & Flores e Pet também tiveram um ótimo desempenho em janeiro, alcançando os melhores resultados dos últimos 13 meses. No setor de Presentes & Flores, a Gocase foi uma das principais responsáveis pelo crescimento, com 1,9 milhão de acessos a mais do que em dezembro — um aumento mensal de 49%.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/consumo/efeito-temu-visitas-a-e-commerces-de-importados-passam-de-300-mi-em-12-meses/#:~:text=Um%20dos%20destaques%20%C3%A9%20a,milh%C3%B5es%20em%20janeiro%20de%202025.”

 

Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas movimentadas

Logtech completará seis anos no mercado com 106 milhões de toneladas transportadas no Brasil; principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários.

A Freto, logtech que atua como transportadora digital para indústrias de baixo e médio valor agregado, registrou um crescimento de 45% na margem bruta em 2024 e alcançou a lucratividade. A empresa, que está no mercado há seis anos, movimentou mais de R$ 13 bilhões em fretes e transportou 106 milhões de toneladas no Brasil.

A principal solução da empresa está na subcontratação de fretes rodoviários. De acordo com o CEO da FretoThomas Gautier, a plataforma evita que as indústrias percam o controle sobre a carga ao permitir visibilidade integral da operação.

“Contratar uma grande transportadora e essa mesma empresa subcontratar outro transportador é o que chamamos de terceirização, quarteirização, e até quinterização. O resultado é a perda de controle para o contratante, às vezes total, do bem que está sendo transportado. Já com o Freto, a indústria tem visibilidade de 100% das operações do transportador que movimentou a carga”, explicou.

Atualmente, a Freto mantém uma base de 217 mil veículos, atendendo mais de 3.300 cidades e registrando um índice de efetividade de entrega de 99,9%. Em 2024, o número de viagens cresceu 15%, ultrapassando 55 mil contratações.

Com foco em siderúrgicas, cimenteiras e fornecedores de matérias-primas para construção civil, a empresa ampliou sua atuação em Minas Gerais, acompanhando a demanda do setor de mineração, e investiu em uma nova filial no estado. No Nordeste, a expansão também avança e deve continuar em 2025.

CRESCIMENTO

A Freto recebeu um novo aporte de R$ 12,3 milhões em 2024, totalizando R$ 34,8 milhões investidos por fundos e investidores individuais. A empresa passou por uma fase de testes de modelo de negócios e, desde 2021, tem estruturado sua operação para crescimento sustentável.

Para 2025, a empresa prevê desafios no setor logístico devido à alta do dólar e aos juros elevados, que podem impactar os custos operacionais. A estratégia inclui reforço na gestão de custos e busca por eficiência para manter a competitividade.

“Em 2021, atravessamos uma transição importante. Saímos da fase de incubação para um modelo de negócios mais estruturado e independente. Essa mudança foi marcada pela busca em resolver as dores do setor e na criação de uma plataforma escalável, capaz de crescer e se manter no mercado a longo prazo. Esse processo exigiu muito planejamento, reflexão e ajustes contínuos, mas foi fundamental para estabelecer o que chamamos de “modelos de negócios viáveis”, que deram a base para o nosso futuro”, afirmou Gautier.

Fonte: “Freto cresce 45% e alcança R$ 13 bilhões em cargas

Fever Mobilidade inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110 em concessionárias

Segundo a companhia, veículo pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão.

Fever Mobilidade anunciou a disponibilização de test drives para o triciclo elétrico RAP FR110 Box 2025 em suas concessionárias no Brasil. O modelo, presente em países como Espanha, França, Itália e Singapura, chega ao mercado nacional com a proposta de oferecer uma alternativa eficiente e sustentável para operações logísticas urbanas.

De acordo com CEO da Fever Mobilidade, Nelson Füchter Filhoa decisão de trazer o modelo ao Brasil se baseia no crescimento da demanda por frotas eletrificadas, especialmente no setor de e-commerce.

“O uso de veículos elétricos já é uma realidade no país, e a última milha é um dos principais desafios logísticos. O RAP FR110 foi pensado para atender essa necessidade com um custo reduzido e um desempenho adequado para o setor”, afirmou.

O Fever RAP FR110 Box 2025 possui um chassi articulado e pode circular nos corredores destinados a motocicletas e atinge uma velocidade máxima de 70 km/h. A exigência para condução do triciclo é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, a mesma das motocicletas.

Em termos de cargas, o modelo tem um compartimento de 500 m³/litros e suporta até 110 kg. Segundo a Fever Mobilidade, o FR110 pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão, considerando consumo energético e manutenção.

Ao rodar 1 mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183,00 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50, sem falar nas manutenções que são menos frequentes e mais baratas”, ressaltou Füchter.

A motorização do triciclo inclui dois motores síncronos de ímã permanente, com potência de 6,4 kW e torque de 80 Nm. A bateria de lítio tem capacidade de 4,8 kWh e o carregamento pode ser feito por meio de conexão Tipo 2 (padrão Brasil) ou tomada ABNT 220V/20A.

Além disso, o veículo possui telemetria embarcada, permitindo o monitoramento remoto da localização, nível de bateriastatus de carregamento e quantidade de emissões de CO2 evitadas.

Em comunicado, a Fever Mobilidade também confirmou um plano de assinatura mensal do triciclo no valor de R$ 1.890O serviço inclui IPVA, emplacamento, seguro, manutenção preventiva, revisões periódicas, telemetria e assistência 24 horas.

Fonte: “Fever inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística