LATAM Cargo cresce 40% no transporte de produtos farmacêuticos entre Europa e Brasil

Foram 860 toneladas transportadas nos três primeiros meses do ano, contra 613 toneladas no mesmo período de 2024; Guarulhos, Curitiba e Viracopos lideram o ranking de destinos no Brasil.

LATAM Cargo registrou crescimento de 40% no volume de toneladas de produtos farmacêuticos transportados da Europa para o Brasil, entre janeiro e março de 2025, quando comparado com o mesmo período de 2024. Foram 860 toneladas de cargas farmacêuticas transportadas no primeiro trimestre deste ano, contra 613 toneladas no mesmo período do ano passado. Os aeroportos de Guarulhos (SP), Curitiba (PR) e Viracopos, em Campinas (SP), foram os principais destinos dessas cargas, que partiram principalmente de Frankfurt (Alemanha), Copenhagen (Dinamarca) e Bruxelas (Bélgica).

A empresa tem realizado investimentos no monitoramento da cadeia de frio, utilizando dispositivos próprios de rastreamento. Com base nos dados obtidos, a companhia identificou pontos de atenção e implementou ajustes para garantir a integridade das cargas farmacêuticas. Segundo a empresa, essas ações permitiram uma expansão de 50% na rede Pharma nos últimos anos. Em comparação com 2023, o volume transportado da Europa cresceu aproximadamente 40%.

A LATAM Cargo também recebeu recentemente a recertificação CEIV Pharma, concedida pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA). A empresa foi a primeira da América a obter essa certificação em 2017, voltada à conformidade com os padrões internacionais no transporte de produtos farmacêuticos.

LATAM CARGO INVESTE NO BRASIL

No Brasil, a LATAM Cargo ampliou suas operações com novas rotas, expansão de infraestrutura e parcerias logísticas. Em julho de 2024, passou a transportar cargas no compartimento inferior dos voos de passageiros que operam em Vitória da Conquista (BA), somando-se aos aeroportos de Salvador, Ilhéus e Porto Seguro. A companhia também aumentou em 50% a capacidade operacional no aeroporto de Guarulhos (SP) com a construção de um novo armazém, visando acompanhar o crescimento previsto para os próximos anos.

Entre as parcerias logísticas, destaca-se o acordo com a Amazon, anunciado em março de 2025, para reduzir prazos de entrega em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil. No mercado internacional, a LATAM Cargo inaugurou rotas cargueiras desde o final de 2023: Miami–São José dos Campos (atualmente com três voos semanais), Miami–Brasília (dois voos semanais) e Amsterdam–Curitiba (dois voos semanais). Também ampliou de dois para três os voos na rota Miami–Florianópolis e iniciou uma nova ligação entre Europa e Florianópolis, com dois voos semanais.

Para 2025, a previsão do grupo LATAM é de crescimento de até 4% em sua capacidade total de carga, medida em ATK (Tonelada-Quilômetros Oferecidos), e de até 8% na oferta de assentos domésticos, medida em ASK (Assentos-Quilômetros Oferecidos), o que impacta também a capacidade de transporte de carga nas aeronaves de passageiros no mercado interno.

Fonte: “LATAM Cargo cresce no transporte de produtos farma

Costa Filho mira R$ 12 bi privados em programa para transformar aeroportos em ‘hubs logísticos’

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, disse nesta terça-feira (8) que o governo lançará, entre junho e julho deste ano, um programa para consolidar os aeroportos como hubs logísticos. Os investimentos necessários serão feitos pela iniciativa privada, afirmou. Segundo Costa Filho, a iniciativa do governo tem potencial de atrair até R$ 12 bilhões.

Nomeado “Investe Mais Aeroportos”, o programa terá um plano de ação para apoiar que as atuais concessionárias busquem os investimentos para obras que priorizem o transporte de cargas. “Os aeroportos se tornaram grandes agentes de desenvolvimento regional. Hoje são hubs logísticos”, disse o ministro.

O programa foi anunciado pelo ministro durante audiência no Senado sobre as entregas e o plano de gestão da pasta de Portos e Aeroportos. Em 2024, foram R$ 3,2 bilhões em investimentos nos aeroportos. Para 2025, estão previstos R$ 3,4 bilhões, sendo R$ 2,3 bilhões privados e R$ 1,1 bilhão públicos.

Nos próximos dois anos, o governo federal vai entregar 66 obras no setor aeroportuário, entre elas a modernização e ampliação do Aeroporto de Congonhas, o segundo maior em movimentação do País.

Costa Filho também citou o avanço do AmpliAR, programa que prevê transferir a gestão de até 51 aeroportos regionais para as concessionárias que já operam nos grandes aeroportos. Em troca de investimentos, as empresas receberão reequilíbrio dos contratos vigentes.

Fonte: “Costa Filho mira R$ 12 bi privados em programa para transformar aeroportos em ‘hubs logísticos’

Especialista aponta obstáculos e estratégias para aprimorar last mile

De acordo com o Head of Sales da área de equipamentos da Pitney Bowes, tecnologias impulsionam eficiência e produtividade no setor logístico, reduzindo custos e otimizando processos.

Nos últimos anos, o setor logístico ganhou relevância significativa no Brasil, impulsionado especialmente pelo crescimento do e-commerce. Estima-se que o mercado brasileiro de frete e logística, avaliado atualmente em US$ 105,5 bilhões, possa alcançar US$ 140,7 bilhões até 2030, segundo dados divulgados pela Reuters. Dentro desse cenário, a logística last mile tornou-se fundamental, impactando diretamente a percepção do cliente sobre as empresas.

“A eficiência na última milha é crucial porque define a experiência final do consumidor. Falhas nessa fase podem comprometer a reputação de toda a cadeia logística”, o Head of Sales da área de equipamentos da Pitney Bowes, comentou Murilo Namura.

Entre os desafios enfrentados pelo setor está o alto custo operacional. Um estudo recente da consultoria Last Mile Experts revelou que a logística de última milha pode representar até 65% do custo total de transporte, pressionando empresas a buscarem soluções inovadoras para reduzir despesas sem comprometer a qualidade do serviço.

Investir em centros de distribuição e mini hubs próximos aos grandes centros urbanos também é uma alternativa. “Vemos galpões logísticos sendo construídos em cidades e interiores próximos aos centros, além do investimento em portos e aeroportos, onde é possível também atender às demandas de cross border (compra e venda de produtos em diferentes países)”, complementou o executivo.

Outro problema considerável no Brasil são as dificuldades impostas pela extensão territorial e pela infraestrutura precária em diversas regiões. Rodovias mal conservadas, trânsito intenso nas grandes cidades e regiões sem endereço bem definido geram atrasos frequentes e prejudicam a eficiência operacional.

“Investir em tecnologias para otimização de rotas é uma das alternativas mais eficazes para minimizar esses desafios logísticos”, explicou Namura. Segundo ele, ferramentas avançadas conseguem não só reduzir custos, mas também garantir maior precisão e agilidade nas entregas.

A adoção de plataformas colaborativas também tem crescido como uma alternativa viável. Baseada no conceito de economia compartilhada, essa solução conecta empresas a entregadores independentes, permitindo maior flexibilidade e redução relevante de custos operacionais.

A comunicação eficaz com o consumidor final também ganha destaque como um diferencial competitivo. Tecnologias que oferecem atualizações em tempo real sobre o status das entregas têm ajudado empresas a aprimorar a satisfação dos clientes, diminuindo as reclamações relacionadas à falta de informações.

Para Namura, a integração tecnológica é inevitável. “A inovação tecnológica deixou de ser opcional na logística last mile. Quem não se adaptar rapidamente pode perder mercado para quem oferece soluções mais rápidas e eficientes”, disse.

Fonte: “Obstáculos e estratégias para aprimorar last mile

Como o Mercado Livre redefiniu a logística do e-commerce e forçou a evolução das entregas no Brasil

Nos últimos anos, a logística do e-commerce no Brasil passou por uma revolução impulsionada por uma concorrência feroz. O Mercado Livre, ao apostar na estratégia de envio full, redefiniu os padrões de entrega, forçando grandes players a acelerarem seus investimentos em infraestrutura logística. Agora, a Amazon entra nesse jogo com um movimento ousado: a expansão de sua rede logística, que já atende a 100% dos municípios brasileiros, para tornar as entregas ainda mais rápidas e eficientes.

O impacto do envio full do Mercado Livre no setor

O Mercado Livre foi pioneiro ao estruturar um modelo de logística integrada que permitiu aos lojistas armazenarem seus produtos em centros de distribuição estratégicos, garantindo entregas ágeis e eficientes. Com essa abordagem, a empresa passou a oferecer envios mais rápidos, muitas vezes no mesmo dia, elevando o nível de exigência do consumidor e pressionando os concorrentes a aprimorarem suas operações.

Empresas que não se adequaram a essa nova realidade enfrentaram desafios para competir em um mercado em que a velocidade e a confiabilidade das entregas se tornaram fatores decisivos para a conversão de vendas.

Amazon e a evolução do modelo de entrega no Brasil

Com a recente expansão da infraestrutura logística da Amazon, fica claro que a empresa reconhece a necessidade de se adaptar à nova dinâmica do mercado brasileiro. A gigante do e-commerce, que já realiza entregas em todo o país, agora busca aprimorar sua eficiência com um serviço semelhante ao envio full, garantindo entregas ainda mais rápidas e fortalecendo sua presença nacional.

A Amazon poderá alcançar uma operação logística ainda mais eficiente, se estruturar sua expansão com base nos quatro pilares estratégicos abaixo:

– Maior precisão na operação local: contar com parceiros logísticos regionais que conhecem bem as rotas e os desafios locais pode otimizar prazos e reduzir falhas nas entregas.
– Facilidade para PMEs na conformidade legal: ao garantir conformidade legal e a correta emissão de documentos de transporte, a Amazon facilita a operação para pequenos e médios vendedores.
– Gestão eficiente da última milha: a etapa final da entrega é um dos maiores desafios logísticos no Brasil. Para garantir o cumprimento rigoroso dos prazos, é essencial uma coordenação eficaz da rede de autônomos e transportadoras agregadas, aproveitando expertise global para uma adaptação eficiente.
– Comunicação integrada e transparente: o investimento em um portal robusto para facilitar a interação entre plataforma, lojistas e consumidores pode aprimorar a experiência do cliente, garantindo rastreamento detalhado e atualizações constantes sobre suas entregas.

O que esperar do futuro do e-commerce brasileiro?

O que estamos presenciando no Brasil é uma corrida pela liderança logística no e-commerce. Se antes a principal batalha estava na variedade de produtos e preços, agora o diferencial competitivo está na capacidade de entregar rápido, com segurança e sem burocracia para os vendedores.

O Mercado Livre, ao elevar o nível do jogo com o envio full, obrigou concorrentes a se movimentarem. A Amazon responde com uma estratégia robusta, prometendo um novo padrão de eficiência e confiabilidade para seus clientes e parceiros. No fim das contas, quem ganha é o consumidor, que verá cada vez mais rapidez e qualidade nas entregas.

O próximo passo? A consolidação de um ecossistema logístico ainda mais integrado, que simplifique processos para os lojistas e reduza custos operacionais. As plataformas que conseguirem unir tecnologia, infraestrutura e conhecimento local sairão na frente nessa nova era do e-commerce no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-o-mercado-livre-redefiniu-a-logistica-do-e-commerce-e-forcou-a-evolucao-das-entregas-no-brasil”

 

Drones, roupas e produtos para pets: o que o Brasil mais comprou em 2024

Levantamento da Shopee considera os produtos com pedidos acima da média nacional.

Os produtos mais comprados no Brasil em 2024 mostram como os hábitos de consumo variam entre as diferentes regiões do País. Segundo o Mapa Shopee, levantamento realizado com base nas vendas de outubro de 2024 a março de 2025, cada estado teve seus preferidos — sempre considerando os itens com desempenho acima da média nacional na plataforma.

Produtos de tecnologia foram os mais comprados em 13 Estados do Brasil, com destaque para o Norte e o Centro-Oeste. Drones lideraram as vendas no Acre, Rondônia, Roraima e Mato Grosso, enquanto tablets e walkie-talkies figuraram entre os preferidos, especialmente em Tocantins e Mato Grosso do Sul. Já no Ceará, o destaque foi o megafone e microfone, refletindo a versatilidade de uso desses itens no dia a dia.

Motociclistas em foco no Nordeste

A categoria Auto & Moto, que estreou na plataforma em 2024, ganhou força no Nordeste, onde peças para motocicletas estão entre os produtos mais vendidos. Retrovisores de moto se destacaram na Paraíba, Alagoas, Maranhão e Pernambuco, enquanto a alça traseira foi a líder de vendas no Piauí. A preferência por compras online de itens de manutenção e segurança para motos reforça a busca por praticidade.

Bicicleta mantém favoritismo em Sergipe

Em Sergipe, a bicicleta se manteve como o item mais vendido pelo terceiro ano consecutivo, mostrando que a mobilidade urbana sobre duas rodas continua em alta.

Moda aquece as vendas no Centro-Oeste e Sudeste

A categoria Moda segue como uma das mais queridas da plataforma, com roupas e acessórios mantendo sua relevância, especialmente em regiões de clima variado no Centro Oeste e Sudeste. Em Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal, os consumidores apostaram em calça jeans, bota coturno e jaqueta de couro, respectivamente.

Pets em destaque em São Paulo

No Sudeste, São Paulo chamou atenção ao colocar um item do universo pet no topo da lista: a areia higiênica para gatos. É o único estado com um produto pet como líder de vendas, revelando o carinho dos paulistas com seus felinos.

Estilo de vida marca presença no Sul e parte do Nordeste

Produtos voltados para o bem-estar e o cotidiano também ganharam espaço no Brasil. Lanternas e umidificadores dominaram as compras em estados do Sul, como Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Já no Rio Grande do Norte, a campeã de vendas foi a rede de descanso, reforçando o apreço por conforto no cotidiano nordestino.

Confira os produtos mais vendidos no Brasil por região:

Centro-Oeste

  • DF: Jaqueta de couro | Moda
  • GO: Bota coturno | Moda
  • MT: Drone | Tecnologia
  • MS: Walkie-talkie | Tecnologia

Nordeste

  • AL: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • BA: Smartphone | Tecnologia
  • CE: Megafone e microfone | Tecnologia
  • MA: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PB: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PE: Retrovisor espelho moto | Auto & Moto
  • PI: Alça traseira moto | Auto & Moto
  • RN: Rede de descanso | Estilo de Vida
  • SE: Bicicleta | Estilo de Vida

Norte

  • AC: Drone | Tecnologia
  • AP: Smartphone | Tecnologia
  • AM: Walkie-talkie | Tecnologia
  • PA: Smartphone | Tecnologia
  • RO: Drone | Tecnologia
  • RR: Minidrone | Tecnologia
  • TO: Tablet | Tecnologia

Sudeste

Sul

  • PR: Lanterna | Tecnologia
  • RS: Lanterna de cabeça | Estilo de Vida
  • SC: Umidificador | Estilo de Vida

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/14/04/2025/ecommerce/drones-roupas-e-produtos-para-pets-o-que-o-brasil-mais-comprou-em-2024/

Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor

Em sua carta anual endereçada aos stakeholders da Amazon, Andy Jassy reforça a IA generativa como a próxima fronteira da experiência.

Em uma carta endereçada aos shareholders, Andy Jassy, CEO da Amazon.com, afirmou que a Inteligência Artificial irá reinventar virtualmente toda a experiência do consumidor e permitir que novos formatos sejam criados – experiências essas que nem conseguimos imaginar.

O documento compartilha a visão do líder sobre o ano de 2024 para a companhia global, os principais resultados dos negócios do ecossistema da Amazon e reforça a cultura organizacional do “por quê?”. “Ao longo dos últimos 30 anos, descobrimos que uma das chaves mais importantes para destrancar portas tem sido uma pergunta simples: ‘Por quê?’”, aponta Jassy. “A Amazon é uma empresa do ‘Por quê’. Nós perguntamos ‘por quê’ e ‘por que não’ o tempo todo. Isso nos ajuda a desconstruir problemas, chegar às causas raízes, entender os obstáculos e abrir portas que antes pareciam intransponíveis.”

Agora, segundo o executivo, a próxima “geração de por quês” será liderada pela Inteligência Artificial generativa.

Por que a IA é tão importante?

Segundo Andy Jassy, na carta, “A Inteligência Artificial generativa vai reinventar praticamente todas as experiências do cliente que conhecemos e possibilitar novas experiências sobre as quais até agora apenas fantasiamos”.

Além disso, o executivo destaca que a tecnologia está sendo aplicada com foco em produtividade e redução de custos, o que está ajudando as organizações a economizarem. Cada vez mais, veremos a IA mudando as regras em códigos, busca, compras, assistentes pessoais, cuidados primários, pesquisas médicas, robótica, serviços financeiros, “em tudo”.

“Mas, se as suas experiências com o cliente não estiverem planejando aproveitar esses modelos inteligentes – sua capacidade de consultar enormes volumes de dados e encontrar rapidamente a agulha no palheiro, de ficarem cada vez mais inteligentes com mais feedbacks e dados, e de desenvolverem capacidades cada vez mais autônomas – você não será competitivo. Em quanto tempo? Não vai acontecer tudo em um ou dois anos, mas também não vai levar dez. Está acontecendo mais rápido do que quase tudo o que a tecnologia já viu”, destaca.

Aplicação da IA na Amazon

Andy Jassy ainda escreve que mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo construídas na Amazon, com o objetivo de transformar a experiência do consumidor em áreas como jornada de compra, assistência virtual, no streaming de música e vídeos, marketing, leitura e devices inteligentes.

Para isso, um capital de investimento substancial é requisitado. “Na AWS, quanto mais rápido a demanda cresce, mais data centers, chips e hardware precisamos adquirir (e os chips de IA são muito mais caros do que os chips de CPU). Investimos esse capital antecipadamente, mesmo que esses ativos sejam úteis por muitos anos – no caso dos data centers, por pelo menos 15 a 20 anos.”

No entanto, a IA não precisa ser tão cara para os consumidores, nem hoje, nem no futuro, afirma o executivo. “Reduzir o custo por unidade na IA vai liberar o uso da tecnologia de forma tão ampla quanto os clientes desejarem, além de levar a um aumento geral nos investimentos em IA. É como aconteceu com a AWS. Revolucionar o custo de computação e armazenamento levou, felizmente, a um menor custo por unidade – e também a mais invenção, melhores experiências para os clientes e um aumento absoluto nos gastos com infraestrutura.”

Resultados da Amazon

Na carta, Andy Jassy destaca os principais resultados da Amazon no ano de 2024. A empresa teve um crescimento de receita de 11% ano a ano, passando de US$ 575 bilhões para US$ 638 bilhões. Já a receita da AWS aumentou 19% ano a ano, de US$ 91 b ilhões para US$ 108 bilhões. “Para efeito de comparação, há apenas 10 anos a receita da AWS era de US$ 4,6 bilhões e, nesse mesmo ano, a receita total da Amazon era de uS$ 89 bilhões”, afirma.

O executivo ainda destaca algumas das ações que levaram a uma maior satisfação e facilidade para os consumidores da Amazon. É o caso a da expansão de produtos no segmento de Lojas, lançamentos da AWS em infraestrutura de serviços de IA, novas temporadas e programações no Prime Video, e até o lançamento de um novo modelo do dispositivo Kindle.

No entanto, o líder é enfático ao apontar a IA como o futuro do negócio e da experiência do consumidor.

“Operamos como a maior startup do mundo, em grande parte por causa da nossa cultura do ‘Por quê’, afirma. “Nem sempre acertamos tudo, e aprendemos e iteramos intensamente. Mas estamos constantemente escolhendo priorizar os clientes, a entrega, a invenção, a responsabilidade, a velocidade, a agilidade, a curiosidade e a construção de uma empresa que dure além de todos nós. Continua sendo o Dia Um.”

Fonte: “Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor – Consumidor Moderno

2ª edição do Marketplace Experience reúne os maiores players de e-commerce na região serrana do Rio

Maior evento de marketplace do estado, tem entrada franca e programação exclusiva para empreendedores.

Entre os dias 25 e 26 de abril, acontece no Nova Friburgo Country Clube, o Marketplace Experience, o maior evento de marketplace do estado do Rio de Janeiro. Com mais de 20 horas de programação, o evento tem por objetivo oferecer aos empreendedores brasileiros uma imersão vertical através de ferramentas que fomentem e auxiliem na aplicação de um olhar mais digital assertivo para seu negócio, no segmento de e-commerce.

Em uma programação diferenciada, voltada para a troca de insights e networking, o Marketplace Experience, reúne, em um só lugar, mais de 50 marcas parceiras, dentre elas: Shopee, Mercado Livre, Shein e Amazon, entre outras. Além disso, sob a temática “Da Ideia ao Sucesso”, o evento será marcado pela participação de nomes do e-commerce brasileiro, como Thiago Franco, influenciador oficial Mercado Livre e fundador da ICOMM (Escola de e-commerce); Alex Moro, Influenciador oficial Mercado Livre e fundador da ‘Escola Efeito Empreendedor’ e Bruno de Oliveira, fundador da maior escola de e-commerce do mundo, a ’E-commerce na prática’, em painéis e palestras direcionadas aos visitantes do evento.

“O Marketplace Experience, traz ao cenário carioca um evento voltado para o crescimento da economia do estado no segmento de e-commerce. Vinculado ao nosso propósito, nós da MAP, temos o compromisso de oferecer ferramentas que auxiliem o caminho dos vendedores nas plataformas de vendas online. Transformando a experiência dos comerciantes, colaborando para que superem barreiras e alcancem um crescimento sustentável”, comenta Pedro Spinelli, CEO da MAP.

Fonte: “https://diariodorio.com/2a-edicao-do-marketplace-experience-reune-os-maiores-players-de-e-commerce-na-regiao-serrana-do-rio/”

 

 

 

 

Lalamove espera manter crescimento no Brasil este ano

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Desde que chegou ao Brasil em 2019, o serviço de entregas de encomendas via app Lalamove (AndroidiOS) vem crescendo rapidamente ano a ano. Até 2023, seu volume de corridas e de faturamento no país aumentava três dígitos. No ano passado, o crescimento foi de “dois dígitos altos” e a expectativa para 2025 é manter esse mesmo ritmo, informa a diretora geral da Lalamove, em recente conversa com Mobile Time.

No Brasil a Lalamove está presente em 17 cidades e registra mais de 1 milhão de corridas por mês. Por sua plataforma já passaram algumas centenas de milhares de motoristas. Os números exatos do país não são revelados. Mas a empresa informa que o Brasil disputa com a Malásia a segunda posição entre os maiores mercados da companhia no mundo. A liderança é das Filipinas. Cabe esclarecer que a China é atendida por outra empresa do grupo.

No mundo, a Lalamove está presente em mais de 400 cidades. Somente em fevereiro deste ano, contabilizou 15,2 milhões de usuários ativos e 1,4 milhão de motoristas ativos.

“Não trabalhamos com um perfil exclusivo de cliente, o que é positivo. Assim, não dependemos de uma área de economia ou de uma demanda específica ou sazonal. É bem pulverizado. Atendemos desde pessoa física que precisa fazer uma mudança ou entrega, até uma grande empresa que precisa distribuir produtos entre suas filiais, ou fazer movimentação de estoque. As pequenas e médias são as que mais se beneficiam, pois não precisam investir capital (em transporte) ou assinar um contrato de logística com volume mínimo”, explica a executiva.

Lalamove: diferenciais e modelo de negócios

A especialização em entregas é um diferencial da Lalamove. Ela conta com uma oferta variada de veículos, desde motos até caminhões com capacidade para transportar 2,5 toneladas. O cliente contrata o serviço sob demanda, escolhendo o tipo de veículo que precisa e o tipo de entrega: regular; agrupada (o motorista pode agrupar outros pedidos, o que barateia o preço para o cliente); ou premium (o pedido é tratado como prioridade, conseguindo uma taxa de aceitação mais rápida).

Também é preciso informar se será necessária ajuda do motorista e/ou de um assistente para botar e tirar a encomenda de dentro do veículo; se precisa de um veículo refrigerado e/ou com isolamento térmico; se o motorista vai precisar esperar em uma fila etc. Tudo é feito pelo app.

Os motoristas, por sua vez, recebem uma lista de pedidos de entregas e podem escolher quais aceitam ou não. A Lalamove cobra uma taxa pela intermediação que é de 15,99% para os parceiros cujo veículo leva o adesivo da marca ou 19,99% para aqueles sem adesivo.

O cliente faz o pagamento por Pix ou cartão de crédito dentro do app, ou por boleto (no caso de empresas) ou diretamente com o motorista (que neste caso tem descontada de seu saldo com a Lalamove a comissão da empresa).

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/noticias/11/04/2025/lalamove-brasil/”

 

Imagens vendem: como a qualidade visual impacta as conversões no e-commerce

No ambiente digital competitivo, a primeira impressão pode ser a diferença entre uma venda concretizada e um carrinho abandonado. As imagens de um produto desempenham um papel fundamental na decisão de compra dos consumidores, influenciando diretamente a taxa de conversão de um e-commerce.

A psicologia das imagens no e-commerce

Pesquisas indicam que 75% dos consumidores consideram a qualidade das imagens um fator essencial ao decidir comprar online. Em um cenário no qual o cliente não pode tocar ou experimentar o produto, as imagens são a ponte entre a dúvida e a confiança na compra.

Imagens de alta qualidade transmitem profissionalismo, reduzem incertezas e criam uma experiência mais próxima da compra presencial. Além disso, ajudam a diminuir taxas de devolução, pois oferecem uma visão clara e realista do produto.

Estratégias para melhorar o impacto visual

1. Alta resolução e múltiplos ângulos: fotos nítidas, em alta resolução, e exibindo o produto de diferentes perspectivas permitem que o consumidor tenha uma visão completa.

2. Contextualização do produto: além de imagens de estúdio, fotos mostrando o produto em uso ajudam a criar conexão emocional e reforçam seu valor.

3. Zoom e detalhamento: recursos de zoom e imagens ampliadas permitem ao cliente visualizar detalhes que poderiam passar despercebidos em fotos pequenas.

4. Vídeos e elementos interativos: o uso de vídeos curtos demonstrando a aplicação do produto pode aumentar significativamente as chances de conversão.

5. Otimização para SEO: nomear corretamente as imagens e adicionar descrições ALT impacta não apenas a acessibilidade, mas também a indexação nos motores de busca, aumentando a visibilidade da loja.

O futuro das imagens no comércio eletrônico

Com o avanço das tecnologias de realidade aumentada (AR) e inteligência artificial (IA), as imagens de produto estão evoluindo para oferecer experiências ainda mais imersivas. Ferramentas que permitem ao consumidor visualizar um produto em seu ambiente real ou customizar características antes da compra já são diferenciais competitivos no mercado.

Empresas que investem na qualidade visual de seus produtos colhem os frutos de um maior engajamento, confiança do consumidor e, consequentemente, melhores taxas de conversão. No e-commerce, imagens não são apenas estética – são dinheiro.

E na sua loja virtual, as imagens estão ajudando ou prejudicando suas vendas?

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/imagens-vendem-como-a-qualidade-visual-impacta-as-conversoes-no-e-commerce”

 

 

 

Previsão de demanda na Páscoa: o segredo de vender sem perder e sem sobrar

Toda Páscoa, o mesmo drama: estoques errados, clientes insatisfeitos e prejuízo no fim do mês. Quem trabalha no varejo conhece bem a cena – prateleiras vazias no momento errado, excesso de produtos encalhados depois do feriado, chocolates quebrados e uma logística correndo atrás do prejuízo.

Mas e se eu disser que essa história pode ser diferente? Que, com uma previsão de demanda precisa e guiada por dados e inteligência artificial (IA), você pode transformar sua operação em um mecanismo ajustado, sem desperdícios ou rupturas?

Trabalho com dados aplicados ao supply chain há anos e vejo um erro se repetir em datas como a Páscoa: a gestão de estoque baseada mais em feeling do que em informação concreta. O mercado mudou. Hoje, quem aposta na intuição, e não em dados, fica para trás.

Quem controla os dados controla as vendas

A previsão de demanda, quando bem feita, não é uma estimativa vaga. Ela é um mapa de oportunidade. Usando inteligência artificial e análise de histórico de vendas, conseguimos prever com precisão onde, quando e quanto o consumidor vai comprar. Isso significa estoque equilibrado, menos perdas e uma operação logística mais estratégica e rentável.

E os números só reforçam essa necessidade. Em 2025, 74% dos brasileiros pretendem comprar chocolates, doces ou ovos de Páscoa, segundo a pesquisa “Páscoa 2025: Uma caça às tendências do consumo brasileiro”, produzida pela Globo.

Mas não basta saber que as pessoas vão comprar. É preciso entender como, onde e por que elas fazem isso. Este ano, 59% pretendem comprar em supermercados e 33% em lojas especializadas. Porém, promoções bem estruturadas podem mudar essa dinâmica e impulsionar as compras online – um canal que ainda tem muito espaço para crescer.

Essa tendência se reflete em toda a América do Sul. Segundo a Mordor Intelligence, o mercado de chocolates na região crescerá 4,2% ao ano até 2029. Já a Statista estima que o comércio online de chocolates na Argentina crescerá 10,1% ao ano até 2029, chegando a US$ 95,8 milhões. No México, o número impressiona ainda mais: crescimento anual de 31,8% até 2028.

Do calor ao clique: IA também está nas entrelinhas da logística

Durante a última Páscoa, uma das líderes do setor – com quem tive contato – reduziu a insatisfação dos clientes em 35% ao garantir que os produtos chegassem em perfeito estado até a casa do consumidor.

Um dos segredos foi o uso de algoritmos que redesenharam rotas de distribuição em tempo real com base em variáveis como temperatura, distância e janelas de entrega, minimizando o risco de derretimento e garantindo a integridade dos chocolates. Esse tipo de aplicação vai muito além da previsão de vendas – é a eficiência logística guiada por IA.

Previsão de demanda: adeus, planilhas; olá, inteligência

Empresas que ainda dependem de planilhas manuais estão perdendo dinheiro – e o pior, competitividade. A IA permite criar cenários preditivos com base em históricos de vendas, combinados a fatores como clima, calendário promocional, localização e até comportamento digital dos consumidores.

Modelos de machine learning com variáveis externas ou redes neurais temporais conseguem processar milhares de linhas de dados em segundos, projetando demandas futuras com altíssima precisão.

Com isso, é possível distribuir estoques de forma personalizada para cada loja ou região, evitando tanto a falta quanto o excesso de produtos. O resultado? Prateleiras abastecidas na medida certa, menor custo logístico e um cliente que encontra o produto certo e na hora certa.

Do estoque perfeito ao lucro real

Um dos cases mais marcantes que acompanhei foi o de uma marca de chocolates de renome. Após anos enfrentando dificuldades com a sazonalidade dos ovos de Páscoa, eles decidiram testar um modelo preditivo de IA em apenas uma linha de produto.

O resultado foi surpreendente: uma redução de R$ 300 mil em descarte, além da liberação de R$ 200 mil em capital imobilizado. Tudo isso em um único ciclo de Páscoa.

Isso é supply chain inteligente: prever antes de agir. Quem ainda opera sem esses insights está basicamente atirando no escuro.

A próxima Páscoa começa agora

A Páscoa é um evento crítico para o varejo. Quem aposta apenas em feeling pode acabar com estoques encalhados ou lojas sem produtos em momentos cruciais de pico de vendas.

Com uma previsão de demanda precisa e uma estratégia de estoque orientada por IA, você transforma risco em oportunidade, desperdício em lucro e expectativas em vendas reais.

Sua marca está pronta para essa revolução? Porque ela já começou – e o próximo ciclo de sucesso se constrói agora com dados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/previsao-de-demanda-na-pascoa-o-segredo-de-vender-sem-perder-e-sem-sobrar”