Brasil lidera dropshipping na América Latina com projeção de US$ 19.427,5 milhões até 2030

O modelo de vendas online sem estoque próprio, conhecido como dropshipping, tem ganhado tração na América Latina, e o Brasil aparece como líder absoluto dessa tendência.

Segundo estudo da consultoria Grand View Research, o mercado brasileiro deve atingir um faturamento de US$ 19,4 bilhões até 2030, com uma taxa média de crescimento anual de 19,7% – acima da média regional de 18,4%.

O desempenho coloca o país à frente dos países vizinhos e reforça seu papel estratégico no cenário digital. Esse crescimento também contribui significativamente para a expansão do setor na América Latina, que deve movimentar US$ 45,1 bilhões até o fim da década.

Dropshipping: um modelo em ascensão (e transformação)
O conceito é simples: o lojista vende produtos pela internet sem manter estoque, repassando o pedido diretamente a um fornecedor que realiza o envio ao consumidor final.

Essa estrutura enxuta permite iniciar um negócio com investimento reduzido e escalabilidade rápida – características que vêm atraindo tanto empreendedores iniciantes quanto profissionais experientes em busca de diversificação.

Nos últimos anos, o modelo passou por uma mudança de perfil. De solução informal para geração de renda extra, o dropshipping se tornou uma estratégia profissional de e-commerce, com foco em nichos específicos, atendimento eficiente e experiência do cliente.

No Brasil, o segmento de moda segue liderando em volume de vendas. No entanto, os segmentos com crescimento mais acelerado são os de alimentação e cuidados pessoais – categorias com alta recorrência de compra e aderência às necessidades do consumidor brasileiro. Portanto, a tendência reforça a maturidade do mercado e aponta para oportunidades além dos produtos importados de alto giro.

Dropshipping nacional: agilidade, sustentabilidade e competitividade
Embora o modelo global seja tradicionalmente associado a fornecedores internacionais, principalmente da Ásia-Pacífico – região que deve alcançar impressionantes US$ 500,6 bilhões até 2030 -, no Brasil cresce o interesse por um dropshipping nacional, com fornecedores localizados no próprio país.

Afinal, essa modalidade reduz prazos de entrega, diminui o risco de atrasos alfandegários e aumenta a previsibilidade das operações.

Além disso, há um ganho ambiental: ao evitar longas rotas internacionais, o dropshipping com base local contribui para a redução da pegada de carbono – conceito que mede as emissões de gases de efeito estufa ao longo da cadeia logística.

Outro fator decisivo para a evolução do setor é o fortalecimento de plataformas especializadas, que conectam lojistas a fornecedores nacionais confiáveis, com curadoria de produtos, integração automatizada de pedidos e suporte operacional.

Essas soluções tecnológicas reduzem barreiras para quem deseja empreender, mas também profissionalizam o mercado ao promover mais transparência.

Dropshipping como porta de entrada para o empreendedorismo brasileiro
Os dados mostram que o dropshipping, quando bem estruturado, pode ser uma porta de entrada legítima para o empreendedorismo digital no Brasil.

Mais do que uma promessa de lucro rápido, trata-se de um modelo que exige estudo de mercado, atenção à experiência do cliente e escolha criteriosa de fornecedores – mas que, com planejamento, pode gerar resultados escaláveis e sustentáveis.

Com o crescimento da confiança nas compras online, a consolidação de plataformas especializadas e a possibilidade de atuar em nichos ainda pouco explorados, o cenário brasileiro para dropshipping segue em franca expansão e deve continuar atraindo cada vez mais empreendedores.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/brasil-lidera-dropshipping-na-america-latina-com-projecao-de-us-19-4275-milhoes-ate-2030″

Pague Menos aumenta vendas com pagamentos automatizados pelo WhatsApp

Com uma nova estratégia, a rede simplificou o processo de compras pelo aplicativo e impulsionou crescimento no digital.

Seguindo o avanço tecnológico do mercado, a rede de farmácias Pague Menos acaba de atingir um marco entre 2024 e 2025, ao automatizar seu canal de atendimento a o cliente no WhatsApp. A partir da integração da plataforma Suri Shop com a ferramenta de pagamentos WhatsApp Pay, a rede conseguiu revolucionar a experiência de compra de seus clientes, oferecendo um processo de pagamento via Pix mais intuitivo e totalmente realizado pelo aplicativo de mensagens.

Com essa inovação, a empresa registrou um aumento expressivo de 15% nas transações via Pix pelo canal, uma redução de 80% na necessidade de suporte humano para questões relacionadas ao Pix e uma automação completa em 75% de suas vendas. “Nosso foco é sempre integrar inovações e soluções à jornada de compra do cliente, que possam facilitar sua decisão e trazer uma melhor experiência de compra”, revelou Renato Camargo, VP de clientes da Rede de Farmácias Pague Menos e Extrafarma.

Anteriormente, o processo de compras via WhatsApp era realizado em três etapas: o cliente selecionava seus produtos por mensagem de texto, áudio ou imagem; escolhia entre a entrega em domicílio ou retirada em uma das 1.650 unidades espalhadas pelo país; e finalizava o pagamento via Pix ou cartão de crédito, precisando copiar e colar manualmente o código do pagamento que era disponibilizado como mensagem de texto.

Agora, com a nova atualização, ao optar pelo pagamento via Pix pelo WhatsApp Pay, o cliente Pague Menos recebe instantaneamente uma mensagem com os detalhes completos do pedido com um botão “Copiar Código Pix”.

“Investimos na integração Suri Shop e WhatsApp Pay para facilitar os pagamentos via Pix, que é a principal opção de pagamento via WhatsApp devido à sua rapidez. A partir dessa integração, percebemos que uma simples melhoria, como a opção de copiar e colar o código do pagamento, já trouxe um número menor de carrinhos abandonados e um índice maior de compras finalizadas”, completou Camargo.

Atualmente o principal público que utiliza a plataforma para compras concentra-se na faixa de 35 a 44 anos, representando 26% das vendas da companhia. Em seguida, estão os consumidores entre 25 e 34 anos, que respondem por 19% do total de vendas pelo aplicativo. A mudança, aparentemente simples, revolucionou as vendas da rede no WhatsApp, facilitando todas as etapas da compra para milhares de brasileiros, e disponibilizando a opção de pagamento em apenas um clique.

“A integração do nosso serviço com o WhatsApp Pay tornou a jornada dos clientes da Pague Menos ainda mais fluida, eliminando obstáculos no pagamento. Essa solução proporciona uma experiência mais ágil e segura, resultando em um aumento mensurável nas vendas e na satisfação do cliente”, revelou Thiago Amarante, CEO da Suri Shop.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/03/04/2025/noticias-varejo/pague-menos-aumenta-vendas-com-pagamentos-automatizados-pelo-whatsapp/”

Alerta! Golpes em aplicativos de entrega aumentam

O crescimento dos aplicativos de entrega trouxe conveniência para milhões de pessoas, mas também abriu espaço para a ação de criminosos. Golpes envolvendo pagamentos indevidos, clonagem de cartões e perfis falsos estão cada vez mais sofisticados, resultando em prejuízos financeiros para consumidores desatentos. Conheça as fraudes mais comuns e saiba como se proteger.

Como os golpes em apps de entrega estão enganando os consumidores

Nos últimos anos, criminosos têm encontrado maneiras de explorar a confiança dos consumidores para aplicar fraudes nos aplicativos de entrega. O golpe mais comum envolve cobranças indevidas, onde o entregador alega erro no pagamento original e solicita um valor extra fora da plataforma.

Outro esquema frequente é a clonagem de cartões. Durante a entrega, o fraudador pode utilizar dispositivos ilegais para capturar os dados do cartão da vítima. Além disso, há casos de perfis falsos de entregadores, onde criminosos se passam por funcionários das plataformas para roubar informações e até cometer assaltos.

A criatividade dos golpistas tem preocupado empresas e usuários, tornando essencial o conhecimento sobre esses golpes para evitar prejuízos.

Os golpes mais comuns em aplicativos de entrega

Os golpes envolvendo apps de entrega se diversificaram, atingindo tanto consumidores quanto entregadores. Conheça algumas das fraudes mais frequentes:

  • Máquina de cartão adulterada – O visor exibe valores errados ou a máquina está modificada para roubar dados.
  • Cobrança dupla – O entregador afirma que o pagamento não foi concluído e pede que a vítima pague novamente.
  • Links falsos de pagamento – A vítima recebe um link fraudulento se passando pela plataforma oficial.
  • Taxas inventadas – Golpistas cobram valores inexistentes, como taxa de deslocamento ou embalagem.
  • Perfis falsos de entregadores – Criminosos se passam por entregadores para roubar informações ou cometer crimes.
  • Clonagem de cartão – Dispositivos ilegais capturam dados bancários no momento do pagamento.
  • Roubo de conta no aplicativo – Golpistas fingem ser suporte técnico e solicitam senhas dos clientes.
  • Pedido fantasma – O cliente paga, mas a entrega nunca chega.
  • Desvio de encomendas – O entregador confirma a entrega no sistema, mas não repassa o pedido ao cliente.
  • Golpe do falso reembolso – A vítima recebe um link para um reembolso fraudulento e tem seus dados roubados.
  • Alteração no pedido – O valor da compra é modificado sem autorização do consumidor.

Estar ciente desses golpes é o primeiro passo para evitar ser enganado.

Como se proteger de golpes ao usar apps de entrega

Adotar algumas medidas preventivas pode evitar dores de cabeça e prejuízos financeiros. Confira dicas essenciais para garantir sua segurança ao utilizar aplicativos de entrega:

  • Evite pagamentos fora do app – Nunca realize transações diretas com o entregador, utilize apenas os meios oficiais do aplicativo.

 

IA e WhatsApp: a dupla que escala vendas no e-commerce

Se você trabalha com e-commerce, já deve ter se perguntado: como melhorar a comunicação com meus clientes e tornar a jornada de compra mais eficiente? Com as mudanças constantes no comportamento do consumidor e a evolução tecnológica, encontrar a abordagem certa para gerar desejo e levar o cliente à compra é um desafio constante.

A resposta pode estar na combinação entre inteligência artificial (IA) e WhatsApp. Essa dupla está revolucionando a forma como as empresas se relacionam com os clientes e impulsionam suas vendas. E o melhor: não é mais uma tendência do futuro, é realidade.

O WhatsApp é muito mais do que um canal de comunicação

Hoje, o WhatsApp é o principal canal de contato entre consumidores e empresas no Brasil. De acordo com um estudo da Meta em parceria com a Boston Consulting Group (BCG), 80% dos consumidores brasileiros preferem falar com marcas por meio do aplicativo. Ou seja, ele não é só um canal de atendimento: é uma verdadeira plataforma de vendas.

Agora, imagine unir o WhatsApp com inteligência artificial. Já pensou no impacto disso para o seu e-commerce?

IA + WhatsApp: a nova era das vendas digitais

IA vem transformando a experiência do consumidor, automatizando processos e personalizando interações. Não estamos falando apenas de chatbots simples que respondem a perguntas básicas. A verdadeira revolução acontece quando esses bots são impulsionados por IA, tornando cada interação mais inteligente e assertiva.

Veja alguns exemplos práticos de como a IA pode potencializar suas vendas no WhatsApp:

1. Chatbots personalizados para atendimento instantâneo

Nada pior do que perder uma venda porque o cliente ficou sem resposta. Com um chatbot baseado em IA, você garante respostas rápidas e relevantes 24/7, sem depender da disponibilidade humana. Imagine que um cliente acessa seu WhatsApp às 22h para tirar dúvidas sobre prazos de entrega. Em vez de esperar até o dia seguinte, um chatbot com IA entra em ação imediatamente, responde com base na localização do cliente, identifica o produto citado e informa o prazo exato de entrega para aquele CEP. Além disso, o bot pode captar a intenção de compra e oferecer um cupom de desconto personalizado, incentivando a conversão ainda na mesma conversa.

2. Recomendação inteligente de produtos

Um estudo da McKinsey aponta que a personalização pode elevar as taxas de conversão em até 25%. Então suponha que um cliente comprou recentemente uma calça jeans na sua loja. Na próxima interação, a IA reconhece esse histórico e sugere uma camisa que costuma ser comprada junto, com base em padrões anteriores de compra de outros consumidores com perfil semelhante. A recomendação aparece de forma contextual na conversa, como uma dica útil, e não como uma propaganda genérica, o que aumenta significativamente a taxa de aceitação e conversão.

3. Automatização de follow-ups e nutrição de leads

Sabe aquele cliente que demonstrou interesse, mas não finalizou a compra? A IA pode automatizar o envio de mensagens estratégicas, ofertas personalizadas e lembretes no momento certo. Digamos que um cliente adicionou um produto ao carrinho no site, mas não concluiu a compra. A IA identifica esse comportamento e, após algumas horas, dispara automaticamente uma mensagem no WhatsApp com um lembrete gentil e uma oferta limitada. Se o cliente interagir, o bot pode engajar com respostas personalizadas e encaminhá-lo para o fechamento da compra de forma fluida.

4. Análise de sentimento em tempo real

Durante uma troca de mensagens, a IA analisa o vocabulário e o tom usados pelo cliente – por exemplo, frases como “estou muito frustrado com o atraso” são interpretadas como sinais de insatisfação. Nesse momento, o sistema interrompe o fluxo automático e transfere a conversa para um atendente humano com prioridade, sinalizando que se trata de uma situação crítica. Isso evita crises maiores e mostra ao cliente que ele está sendo ouvido e bem tratado.

5. Campanhas automatizadas e segmentadas

Chega de disparar mensagens genéricas! Em vez de enviar a mesma mensagem para toda a base, a IA analisa variáveis como localização, histórico de compras, nível de engajamento e até datas comemorativas relevantes. um cliente que está inativo há 90 dias pode ser impactado com uma oferta de reativação personalizada. Essa automação estratégica aumenta a relevância da comunicação e impulsiona o ROI das campanhas.

O momento de investir em IA é agora

implementação de IA no WhatsApp exige investimento e adaptação, mas os benefícios são claros:

– Redução de custos operacionais
– Atendimento mais rápido e eficiente
– Engajamento e conversões mais altas

Se 2025 é o ano para transformar suas vendas no WhatsApp, então agora é o momento de investir em IA. Quem sair na frente vai conquistar não só clientes, mas verdadeiros fãs da marca. E você, já está preparado?

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/ia-e-whatsapp-a-dupla-que-escala-vendas-no-e-commerce”

Creamy aposta em expansão física e digital para sustentar crescimento

A Creamy registrou um crescimento superior a 110% nas vendas no último ano, impulsionada por sua estratégia omnicanal e expansão da presença física no varejo. A empresa não divulga valores absolutos de faturamento, mas projeta manter um ritmo acelerado de crescimento em 2025, investindo em novos pontos de venda, parcerias estratégicas e inovação.

De acordo com Gabriel Beleze, CEO da Creamy, a marca tem como meta dobrar novamente o número de pontos de venda, ampliando sua atuação principalmente nas regiões Sul e Sudeste, além de expandir para novas localidades. A empresa já conta com mais de 5 mil pontos de venda no Brasil, incluindo farmácias, perfumarias e marketplaces.

“Os pontos físicos terão um papel ainda mais relevante este ano. Nossa intenção é ampliar o alcance da marca e proporcionar a melhor experiência possível aos consumidores, e os quiosques são uma peça fundamental nessa estratégia. Eles complementam nossa presença digital ao proporcionar uma experiência sensorial única, permitindo que os clientes conheçam de perto as texturas, fragrâncias e a eficácia dos nossos produtos”, afirma Beleze.

Apesar de considerar a internacionalização no futuro, o foco atual da Creamy permanece no fortalecimento da marca no mercado nacional. A estratégia omnicanal tem sido um dos pilares da empresa, com iniciativas como o serviço Clique e Retire e a integração de estoques entre lojas físicas e e-commerce, proporcionando uma jornada de compra fluida para o consumidor.

“Nossa prioridade é fortalecer os canais de venda em que já atuamos e garantir uma experiência integrada entre o online e o offline. Ainda vemos muito potencial de crescimento em todos esses canais e, por isso, nosso foco está em explorá-los ao máximo antes de considerar a entrada em novos segmentos de varejo”, conta.

A Creamy também avalia novos formatos de lojas, incluindo a possibilidade de flagship stores e espaços diferenciados em shoppings durante o ano. “Estamos estudando novas maneiras de aproximar a Creamy dos consumidores. Formatos que vão além dos quiosques oferecem experiências diferenciadas e reforçam nosso posicionamento no varejo”, diz o CEO.

Os investimentos em marketing seguirão robustos em 2025, com estratégias focadas na presença digital e no relacionamento com os consumidores. Os influenciadores continuam a desempenhar um papel central, ajudando a ampliar o alcance da marca e fortalecer a conexão com o público. Com forte presença nas redes sociais, a marca trabalha com personalidades conhecidas no nicho de skincare, como Jardel Edebran (420 mil seguidores no Instagram e 666,3 mil no TikTok) e Miguel Silva (1 milhão no Instagram e 472,1 mil no TikTok).

“Nossa estratégia no online passa por várias etapas para o fortalecimento da marca, do conhecimento à decisão de compra. Além disso, buscamos educar os brasileiros sobre a importância do skincare para a saúde e bem-estar, nos consolidando como uma marca educadora. Essa estratégia nos permite não apenas engajar, mas também transformar seguidores em clientes fieis e embaixadores espontâneos”, afirma o empresário.

Em termos de inovação, a Creamy pretende lançar novos produtos e tecnologias no segmento de skincare. “A pesquisa e o desenvolvimento de novas fórmulas fazem parte do nosso DNA. Nosso compromisso é oferecer soluções eficazes e acessíveis para os consumidores”, explica Beleze.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/03/04/2025/noticias-varejo/creamy-aposta-em-expansao-fisica-e-digital-para-sustentar-crescimento/”

 

Marcas enfrentam desafios para manter competitividade em marketplaces; saiba quais.

Crescimento do canal exige gestão de dados, controle de preços e análise constante do desempenho.

O avanço dos marketplaces no e-commerce tem pressionado marcas de grande porte a reverem suas estratégias nesses canais.

Essa mesma tendência também se confirma no Brasil e em outros mercados da América Latina.

Isso é necessário para melhorar a performance de produtos e otimizar a visibilidade das lojas oficiais.

Além disso, ações como ajustes de catálogo, atualização de preços e planejamento de lançamentos devem fazer parte da rotina das marcas.

Com base nessa análise, a executiva destaca quatro obstáculos frequentes enfrentados pelas marcas nos marketplaces.

Ela também aponta caminhos para enfrentá-los com apoio de tecnologia.

Entenda o funcionamento das plataformas

O primeiro desafio está relacionado ao domínio técnico das plataformas.

Cada categoria de produto tem comportamento diferente.

Por isso, acompanhar esses padrões ajuda a definir estratégias de crescimento.

Além disso, é preciso identificar onde está a demanda e qual é o perfil dos compradores.

Também é importante entender quais tendências estão surgindo no setor.

Essas tarefas exigem análise constante de dados.

De acordo com Juliana, soluções personalizadas ajudam a definir metas e ampliar o alcance dos produtos.

Monitore a concorrência e o posicionamento
Outro ponto citado é a necessidade de acompanhar o desempenho dos concorrentes.

Dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostram que os marketplaces responderam por 78% das vendas online no  Brasil nos últimos anos.

Em 2023, o faturamento desse canal somou R$ 203,4 bilhões.

Diante desse cenário, a análise do market share se torna uma ferramenta importante.

A empresa precisa observar quais produtos estão vendendo mais e como o público avalia os itens.

Também é necessário acompanhar a performance das lojas oficiais.

Juliana explica que a Nubimetrics utiliza algoritmos de inteligência artificial para gerar relatórios com dados históricos, atuais e preditivos.

Esses dados são apresentados em diversos formatos para facilitar a tomada de decisão.

Avalie riscos e identifique oportunidades

O ambiente dos marketplaces muda com frequência.

Por isso, acompanhar novas regras, mudanças no comportamento do consumidor e avanços tecnológicos é necessário para manter a competitividade.

Segundo Juliana, antecipar movimentos do setor permite ajustar operações e melhorar o posicionamento da marca.

Esse movimento pode gerar vantagem sobre concorrentes e abrir espaço para crescimento.

Atue contra preços irregulares e falsificações 

A presença de produtos falsificados e a manipulação de preços são problemas recorrentes nos marketplaces.

Dados do Ministério do Consumidor mostram que, na Black Friday de 2023, mais de 20% dos produtos analisados estavam em desacordo com a legislação

Além disso, 60% das empresas fiscalizadas podem ter adotado práticas de descontos enganosos.

Essas práticas envolvem o aumento dos preços antes da promoção e o retorno ao valor original na data da oferta.

Juliana afirma que o controle sobre essas ações depende da implementação de sistemas de monitoramento.

Também é necessário firmar parcerias com sellers confiáveis e padronizar os preços.

Ela aponta que estratégias de precificação competitiva ajudam a proteger a imagem da marca e reduzir perdas.

Para empresas que atuam no e-commerce, o uso de inteligência de mercado amplia a eficiência das decisões.

O acompanhamento de dados em tempo real e o investimento em tecnologia aumentam as chances de manter um posicionamento consistente em um ambiente digital disputado.

Fonte: “https://www.cartacapital.com.br/do-micro-ao-macro/marcas-enfrentam-desafios-para-manter-competitividade-em-marketplaces-saiba-quais/”

MIRA Transportes expande operação aérea e planeja dobrar sua receita em 2025

Em 2024, a companhia investiu R$ 2 milhões para iniciar sua atuação aérea, que já representa 9% de sua operação total; a empresa consolidou parcerias com Azul, Gollog e Latam.

A empresa MIRA Transportes, que atua no transporte de cargas fracionadas nas regiões Sul e Sudeste para o Centro-Oeste e Norte do Brasil, anunciou a expansão de suas operações no setor aéreo. A decisão chega pouco mais de um ano após a companhia ingressar no segmento, quando começou a oferecer serviços de transporte de cargas de alto valor agregado por meio das infraestruturas dos aeroportos brasileiros.

Em 2024, o MIRA investiu R$ 2 milhões para iniciar sua atuação aérea, que já representa 9% de sua operação total. No último ano, a empresa transportou mais de 100 mil volumes e realizou cerca de 50 mil entregas, consolidando parcerias com grandes players do setor, como Azul, Gollog e Latam, além de atender especialmente segmentos como o farmacêutico e de saúde.

A expectativa para 2025 é que a operação aérea dobre sua participação na receita da companhia, alcançando 18% de toda a operação, além de contribuir significativamente para o aumento do faturamento. Jansen de Jesus, gerente nacional de vendas do MIRA Transportes, diz que “o objetivo é continuar a expansão, não apenas no modal aéreo, mas também investindo em armazenagem, operações portuárias e logística para o last mile.”

Em 2024, a companhia registrou um crescimento de 18% em relação ao ano anterior, com cerca de 323 milhões de toneladas transportadas. O número de clientes também aumentou 10%, chegando a mais de 5 mil empresas ativas, destacando-se setores como farmacêutico (30%), autopeças (20%) e outros, como cosméticos e eletroeletrônicos. Para 2025, a projeção da empresa é de crescimento de 12% em seu faturamento.

Fonte: “https://transportemoderno.com.br/2025/03/31/mira-transportes-expande-operacao-aerea-e-planeja-dobrar-sua-receita-em-2025/”

 

Luft Logistics aposta na Inteligência Artificial como motor de crescimento

O ecossistema da Luft Logistics criou o InovAdores da Luft, um concurso cultural voltado aos seus mais de 10 mil colaboradores diretos e terceirizados. O objetivo é incentivar a adoção e a exploração criativa e responsável da Inteligência Artificial (IA) no ambiente corporativo, promovendo uma cultura de inovação e protagonismo tecnológico entre os profissionais na organização.

O InovAdores da Luft surge em um momento estratégico para a companhia, que tem se destacado por implementar soluções que visam ampliar a eficiência dos negócios e acelerar as vendas de seus clientes. Com a transformação digital em alta e a IA se consolidando como uma das principais tecnologias disruptivas da atualidade, a Luft reforça seu compromisso com a inovação tecnológica ao criar uma iniciativa que envolve diretamente a construção de uma cultura interna de IA.

Inteligência artificial como ferramenta de inovação

Nesta 1a fase, o concurso busca desafiar os colaboradores a explorarem o potencial da IA para resolver problemas reais e otimizar processos. De janeiro até o final de fevereiro, os participantes receberam conteúdos educativos, desenvolveram individualmente seus projetos utilizando ferramentas de IA disponíveis gratuitamente no mercado, e submeteram seus projetos. Após avaliação da bancada técnica, os projetos vencedores desta fase serão anunciados no site https://luft.com.br/prisma-luft/. Os vencedores serão premiados com notebook, tablet ou celular, além de curso de tecnologia para aprimorar conhecimentos.

Por que apostar na cultura de IA?

A inteligência artificial tem se mostrado uma aliada poderosa na transformação dos processos logísticos. No caso da Luft Logistics, a IA já faz parte das operações, desde automação de tarefas até a previsão de demandas, otimização de rotas, estoques e SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente), permitindo operações mais ágeis, eficientes e sustentáveis.

“A tecnologia por si só não resolve problemas; são as pessoas que dão vida às inovações”, Gustavo Saraiva, CIO da Luft Logistics. “Mais do que tecnologia, este concurso está nos mostrando a importância do diálogo entre áreas e da diversidade de pensamentos, mostrando que a nossa força está na colaboração e na visão além das rotinas. Aproximadamente 70% dos projetos inscritos nesta fase do concurso não vieram da área de TI (Tecnologia da Informação), provando que a inovação transcende silos”, afirma Saraiva.

Uma trajetória de inovação

A Luft Logistics construiu sua reputação ao integrar soluções logísticas com foco no crescimento de seus clientes. Ao longo dos anos, a empresa expandiu sua atuação para diversos setores, incluindo o agronegócio, saúde e varejo, consolidando-se como uma logtech de ponta.

Hoje, a Luft vai muito além da logística tradicional. Seus serviços abrangem operações de full service, full commerce e sistemas que transformam a logística em um potencializador de negócios. Com o uso intensivo de tecnologia, a empresa cria competitividade para seus clientes, conectando mercados e simplificando processos complexos.

As startups do ecossistema Luft – Agrega Agro, Agrega Aí e Armazenaí – exemplificam essa visão integrada e inovadora. A Agrega Agro, por exemplo, oferece soluções digitais para o agronegócio, enquanto a Agrega Aí é especializada em tecnologia para e-commerce e varejo. Já a Armazenaí facilita a logística física e digital dos pequenos sellers do e-commerce.

Impacto esperado

“Queremos que cada colaborador se sinta um agente de transformação dentro da companhia”, afirma Luciano Luft, fundador e CEO da Luft Logistics. “Com o InovAdores da Luft, estamos plantando as sementes de uma cultura de inovação que beneficiará todo o ecossistema de pessoas e negócios. A iniciativa reflete nosso compromisso com o desenvolvimento contínuo da nossa força de trabalho, oferecendo mentorias e recursos tecnológicos que capacitam os colaboradores a aproveitar as oportunidades trazidas pela revolução digital”, conclui.

Sobre a Luft Logistics — Desde sua fundação em Santa Rosa (RS), em 1975, a Luft Logistics implementa soluções logísticas que aumentam a eficiência dos negócios. A visão integrada da Logística enquanto parte do sistema de supply e de aceleração das vendas dos Clientes sempre foi um forte diferencial da Companhia, que investe continuamente em tecnologias que integram os ecossistemas e mercados. A Luft se posiciona atualmente como uma logtech pois a tecnologia, além de fundamental na integração dos negócios, cria uma competitividade superior para os Clientes. Hoje, seus serviços vão muito além da Logística. Eles também incluem operações de full service, de full commerce e sistemas, que juntos transformam a logística num potencializador de vendas para o Agro, Farma e Varejo.

Fonte: “Luft Logistics aposta na Inteligência Artificial como motor de crescimento – Portogente

Entregadores por aplicações digitais em greve no Brasil por melhores condições

Os funcionários de aplicações digitais do Brasil realizaram na segunda-feira o primeiro de dois dias de uma greve nacional, com mobilizações em massa em várias capitais do país exigindo melhores salários e condições de trabalho.

A convocação contra empresas digitais, como a norte-americana Uber ou as brasileiras iFood, 99 e Zé Delivery, estende-se até terça-feira e conta com o apoio de organizações sociais e sindicais em pelo menos 20 dos 27 estados do país.

Entre as reivindicações, os entregadores que aderiram à greve lutam por um aumento da taxa mínima de entrega, atualmente cotada entre 1,04 euros  e 1,61 euros, bem como um aumento do preço por quilómetro percorrido.

Exigem ainda um limite máximo de três quilómetros por encomenda para os ciclistas e o pagamento da tarifa integral por entrega, “sem cortes arbitrários quando há várias encomendas no mesmo percurso”.

Como parte da greve, foram realizadas mobilizações em cidades como Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, entre outras.

Uma das mais massivas ocorreu em São Paulo, onde uma centena de entregadores percorreu a emblemática Avenida Paulista, no centro da cidade.

A paralisação, que começou com um movimento nas redes sociais, teve grande adesão no primeiro dia, apesar da tentativa de boicote por parte das empresas, segundo a comissão organizadora da greve.

Em comunicado, os organizadores informam que, nos últimos dias, as empresas de aplicativos ofereceram “incentivos económicos específicos” para os motoristas de entrega que trabalham “precisamente nos dias abrangidos pela Greve Nacional”.

Nesse sentido, o movimento social afirmou que esses incentivos “não representam uma valorização real do trabalho dos entregadores”, mas sim “demonstram que as empresas podem pagar mais, mas só o fazem quando estão sob pressão”.

Fonte: “https://www.rtp.pt/noticias/mundo/entregadores-por-aplicacoes-digitais-em-greve-no-brasil-por-melhores-condicoes_n1644793”

Do local ao digital: estratégias para o varejo de moda na competição com o mercado global

O varejo de moda brasileiro passa por uma transformação acelerada. Com a crescente digitalização do consumo e a forte concorrência de grandes redes e plataformas internacionais, os varejistas independentes precisam se reinventar para se manterem relevantes. A capacidade de adaptação, a proximidade com o cliente e o uso estratégico da tecnologia são fatores essenciais para garantir competitividade nesse novo cenário.

O papel do pequeno empreendedor na economia da moda

O varejista independente de moda desempenha um papel fundamental na economia brasileira, não apenas por sua expressiva representatividade numérica, mas também por sua capacidade de adaptação e inovação. Segundo dados do Sebrae, micro, pequenas e médias empresas constituem 97,5% dos cerca de 1,9 milhão de CNPJs ativos na indústria da moda no Brasil. Em 2022, essa cadeia produtiva faturou aproximadamente R$ 193,2 bilhões, evidenciando sua relevância econômica.

A flexibilidade inerente aos pequenos negócios permite uma rápida adaptação às mudanças do mercado. Durante a pandemia da Covid-19, muitos varejistas de moda adotaram estratégias multicanais, utilizando redes sociais e aplicativos de mensagens para impulsionar vendas online e oferecer serviços de entrega. Um modelo já bastante difundido no varejo independente é a venda condicional, também conhecida como “malinha”.

Esse formato de venda personalizada já fazia parte do dia a dia de muitos lojistas bem antes da pandemia. Um exemplo marcante que conheci em meados de 2013 foi o de Margarete, uma empreendedora de Caruaru – PE, que já nesta época operava um modelo extremamente organizado e eficiente de venda condicional. À frente de uma loja multimarcas que revendia produtos femininos, masculinos e infantis, seu grande diferencial não estava apenas na curadoria de marcas, mas na forma estruturada de operar o fluxo de vendas.

Margarete organizava sua equipe com duas assistentes no escritório e um motorista responsável pelos envios e retiradas dos produtos. Cada cliente recebia uma mala montada estrategicamente com base no seu histórico de compras, tudo anotado à mão em fichas organizadas por ordem alfabética. A mala era lacrada, e um segundo lacre era enviado dentro dela para garantir que os produtos realmente fossem visualizados. Após o prazo combinado, o motorista retornava com a máquina de cartão para efetuar a cobrança das peças escolhidas. Esse processo, totalmente manual, já era altamente eficiente: cerca de 45% do faturamento da loja vinha desse modelo de venda. Mesmo sem tabulação dos dados nem ferramentas de CRM, a equipe era avaliada pela assertividade dos produtos enviados versus o vendido. Afinal, o tempo que os produtos passavam fora da área de vendas podiam significar outras vendas perdidas. Uma aula de gestão estratégica de varejo!

Quando a pandemia fechou as portas das lojas físicas, as grandes redes enfrentaram o desafio de se adaptar a esse tipo de venda personalizada. Como estruturar um sistema semelhante em uma cidade como São Paulo, em que a escala e o perfil de consumo são completamente diferentes? Como conquistar a confiança do cliente para enviar produtos sem um contato direto? Essa capacidade de personalização e relacionamento próximo, tão natural no varejo de moda independente, se tornou um grande diferencial competitivo.

Apesar dessa vantagem, os varejistas enfrentam desafios cada vez maiores. A concorrência com as grandes redes e a necessidade urgente de digitalização são barreiras a serem superadas. Segundo o IEMI, em 2023 o comércio eletrônico representou 8,3% das vendas totais do varejo brasileiro, um percentual que continua crescendo. Além disso, plataformas asiáticas como Shein, Shopee e Temu estão conquistando um espaço significativo no mercado, não apenas pelos preços competitivos, mas pela eficiência em logística e marketing digital.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/02/04/2025/artigos/do-local-ao-digital-estrategias-para-o-varejo-de-moda-na-competicao-com-o-mercado-global/”