E-commerce externo cai e favorece varejo local; taxação em abril deve ampliar impacto

Volume de pacotes no Remessa Conforme recuou 27% em um ano; nova alíquota de ICMS entra em vigor em abril.

O volume de transações no e-commerce internacional continua em queda, apontam dados da Receita Federal analisados pelo JPMorgan. Em janeiro deste ano, o número de pacotes processados dentro do programa Remessa Conforme permaneceu em torno de 11 milhões, bem abaixo dos 14 milhões registrados em novembro de 2024 e distante do pico de 20 milhões antes da adoção da taxa de importação de 20%.

A redução no volume financeiro em reais foi de 6% na comparação anual, ficando 34% abaixo do registrado em julho de 2024, último mês antes da tributação. Já a quantidade de pacotes caiu 27% em relação ao mesmo período do ano anterior e está 43% abaixo do maior volume já registrado.

Contudo, mesmo com a recente desvalorização do real, o tíquete médio das compras em dólar segue elevado. Esse movimento, segundo o banco, favorece varejistas nacionais, que enfrentavam forte concorrência de plataformas estrangeiras. Empresas como Lojas Renner (LREN3), Hering (AZZA3), Mercado Livre (MELI3), Magazine Luiza (MGLU3), Petz (PETZ3) e C&A (CEAB3) podem se beneficiar desse cenário.

A tendência deve se intensificar a partir de abril deste ano, quando entra em vigor a elevação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), elevando a carga tributária total para 44% sobre compras internacionais de até US$ 50.

Em dezembro, os Estados decidiram aumentar o imposto cobrado nas compras internacionais feitas pela internet a partir de 1 de abril. A alíquota do ICMS subirá de 17% para 20%.

Aumento das taxas

Embora tenha desagradado o consumidor brasileiro, com diversas reclamações e críticas nas redes sociais, a mudança no ano passado da tributação para as compras internacionais veio após forte pressão do setor varejista nacional, que há anos pleiteava igualdade nas regras fiscais entre empresas locais e plataformas estrangeiras.

A aprovação da alíquota de 20% foi considerada uma conquista parcial pelo setor, já que algumas entidades defendiam uma tributação maior. O projeto que resultou na taxação foi aprovado dentro do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), que inicialmente tratava de incentivos para a indústria automotiva.

À época, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), a Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) e o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) afirmaram, em nota, que a decisão da Câmara dos Deputados foi um avanço na busca por igualdade tributária. No entanto, ressaltaram que a equiparação total ainda não foi alcançada, já que empresas nacionais enfrentam uma carga fiscal entre 70% e 110%.

Enquanto varejistas brasileiros veem a mudança como um passo positivo, gigantes internacionais como Shein e AliExpress classificam a medida como um retrocesso. Briza Bueno, diretora-geral do AliExpress no Brasil, afirmou em 2024 que a decisão afeta diretamente os consumidores e deveria ter sido debatida com mais profundidade.

No mesmo período, a Shein, por sua vez, disse que a tributação impacta o poder de compra da população e pode prejudicar o crescimento do e-commerce internacional no país.

Já a Shopee, que tem presença consolidada no Brasil desde 2019, apoiou a taxação de 20% sobre as compras de até US$ 50. A empresa afirmou que a medida fortalece o empreendedorismo local e não prejudica seus vendedores nacionais, responsáveis por 90% das vendas da plataforma no país.

Analistas de mercado consideram a nova taxação um fator positivo para empresas brasileiras de vestuário e comércio eletrônico. Segundo o Citi, Lojas Renner e C&A estão entre as principais beneficiadas porque concorrem diretamente com as plataformas asiáticas no segmento de moda feminina. Mercado Livre e Magazine Luiza também podem se favorecer, ainda que de forma mais limitada, devido ao perfil de tíquete médio mais elevado.

A XP aponta que, apesar da nova tributação reduzir a competitividade das plataformas estrangeiras, ainda há uma diferença na carga tributária em relação às empresas locais. Além disso, a chegada da Temu ao Brasil adiciona mais um fator de pressão competitiva para o varejo nacional, já que a plataforma chinesa possui forte capacidade de investimento e preços agressivos.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/mercados/e-commerce-internacional-cai-e-favorece-varejo-taxacao-em-abril-deve-ampliar-impacto/

Índice de confiança no varejo tem a pior queda em quatro anos, aponta FGV

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) da Fundação Getulio Vargas (FGV) atingiu o nível mais baixo em quase quatro anos em fevereiro, caindo 3,8 pontos para 85,5 pontos, o menor valor desde abril de 2021. O economista da fundação, Rodolpho Tobler, atribui essa queda ao pessimismo entre os empresários do comércio, devido às condições de consumo desfavoráveis, como juros altos e inflação crescente.

Tanto o Índice de Situação Atual (ISA) quanto o Índice de Expectativas (IE) caíram também, indicando uma perspectiva negativa tanto para o presente quanto para o futuro. Tobler destaca que esta é a segunda queda consecutiva do Icom, com quedas significativas em janeiro e fevereiro.

Essa tendência de queda sugere que os empresários estão percebendo uma diminuição no ritmo dos negócios em fevereiro, com a possibilidade de que permaneçam fracos nos próximos meses. A demanda tem diminuído e as expectativas não são favoráveis, principalmente devido às altas taxas de juros e à inflação.

“A percepção é de que a demanda tem perdido força nesse início de 2025, e que as expectativas também não são muito favoráveis”, comentou. “Mas era esperado porque, de fato, quando vemos uma taxa de juros muito alta, e uma inflação mudando, são fatores que prejudicam bastante [o consumo]”.

Por consequência, o varejo é particularmente afetado neste tipo de situação, já que os juros mais altos afetam as compras a prazo e a inflação crescente reduz o orçamento das famílias e o ritmo de compras. Diante desse cenário, Tobler não descarta a possibilidade de o Icom continuar caindo, e reconhece que 2025, especialmente a primeira metade do ano, não tem sido favorável para o comércio, sem muitos motivos para se esperar uma reversão da tendência negativa atual.

Fotne:

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/indice-de-confianca-no-varejo-tem-a-pior-queda-em-quatro-anos-aponta-fgv

Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032

Impulsionado pelo e-commerce, os smart lockers representam uma solução que reduz processos e custos logísticos.

O mercado global de armários inteligentes, também conhecidos como smart lockers, está prestes passar um por um boom de crescimento, impulsionado pela crescente demanda por soluções de entrega eficientes, seguras e convenientes. Um novo estudo da Business Research Insights aponta para um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 17,4% (passando de US$ 1,12 bilhão em 2023 para US$ 4,78 bilhões até 2032).

Os smart lockers representam uma solução que otimiza processos e reduz custos logísticos, tornando-se uma alternativa cada vez mais atrativa em diversos setores. O crescimento exponencial do comércio eletrônico e das compras on-line é um dos principais catalisadores desse mercado em expansão.

“A conveniência e a segurança oferecidas pelos armários inteligentes são cruciais para atender às expectativas dos consumidores modernos”, afirma Gabriel Peixoto, diretor da Meu Locker. “À medida que o e-commerce continua a crescer, a necessidade de soluções de entrega eficientes e confiáveis se torna ainda mais premente, impulsionando a adoção de smart lockers em todo o mundo”, destaca.

O mercado de smart lockers é um segmento que se concentra no fornecimento de unidades de armazenamento automatizadas e seguras para parcelas, pacotes e outros itens. Eles usam várias tecnologias, como RFID, biométrica ou senha, para armazenar e rastrear os itens, permitindo que os usuários retirem suas encomendas no momento e no local mais adequados.

“A segurança é outro ponto forte, com os smart lockers atuando como um ponto de entrega seguro, minimizando os riscos de roubos e extravios. Além disso, promovem a eficiência logística, otimizando as rotas de entrega, reduzindo o número de tentativas e diminuindo os custos operacionais”, explica Peixoto.

Negócio sustentável

A sustentabilidade também é beneficiada, segundo Gabriel Peixoto, já que a otimização das rotas de entrega contribui para a redução da emissão de carbono. “O mercado de armários inteligentes está se expandindo para além do varejo, encontrando aplicações em diversos setores, como o residencial, com condomínios e edifícios oferecendo-os como um diferencial para seus moradores; e o corporativo, com empresas utilizando-os para a entrega de documentos, materiais e equipamentos para seus funcionários”, informa.

Além disso, pode ter aplicações também no mercado de saúde, com hospitais e clínicas utilizando-os para a entrega de medicamentos e suprimentos, e no de transporte, com estações de trem, metrô e aeroportos utilizando-os para a entrega de bagagens e outros itens. “Com o crescente investimento em tecnologia e a crescente conscientização sobre seus benefícios, o mercado global de armários inteligentes está preparado para um futuro oportuno”, finaliza o diretor da Meu Locker.

Fonte: “Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032 | Dino | Valor Econômico

 

 

 

 

 

 

Sextou com CX – Case Ágile Trends – Amanhã 28/02/25

Sextou com CX – Case Ágile Trends
Fala pessoal! #bora para o segundo episódio da quarta temporada do Sextou com CX?
Convidamos o DAIRTON BASSI para um bate-papo sobre o Case do evento Ágile Trends.
Vai perder? Lógico que não!
Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.
A ideia é fazer desse evento um canal de relacionamento, já que nos encontraremos todos os meses por aqui; um meio de comunicação para reforçarmos a importância da inclusão do tema de experiência do cliente no nosso dia-a-dia e um espaço para manifestação do empregado nas discussões sobre as temáticas.
Lembramos que ao final sempre temos brindes, mas se liga! Tem que estar antenado/a ao conteúdo para ter chance de ganhar….. não serão mais realizados sorteios!!
Nos vemos lá!!
Links:
Inscrição:
Dia do evento:

Creatina, jogo de lençol e furadeira: lista revela os itens mais comprados por brasileiros em 2024

Mudanças nos hábitos de consumo revelam padrões estratégicos no e-commerce brasileiro em 2024, destacando a importância da inteligência de mercado para antecipar tendências e impulsionar decisões de negócios.

Os hábitos de compra dos brasileiros em 2024 trouxeram surpresas e confirmaram tendências no comércio eletrônico, segundo o levantamento Meli Trends 2024, realizado pelo Mercado Livre. Creatina, jogo de lençol e furadeira foram alguns dos destaques. Mas o carrinho de compras é mais extenso. Veja, abaixo, a lista completa.

Janeiro: Samsung Galaxy A04
Fevereiro: Camera Wifi
Março: Apple iPhone 13
Abril: Notebook Samsung Galaxy Book2
Maio: Kit de camisetas básicas
Junho: Jogo de lençol queen
Julho: Parafusadeira e furadeira

Agosto: Creatina monohidratada
Setembro: Conjunto hospital Polly Pocket
Outubro: Hoverboard Super Mario
Novembro: Playstation 5
Dezembro: Short Masculino

O que há por trás dos números?

Em um primeiro momento, essa lista pode parecer apenas uma curiosidade sobre o comportamento dos consumidores. Mas, para quem entende do assunto, ela é uma mina de ouro de informações estratégicas.

O que parece ser apenas um retrato sazonal dos hábitos de compra, na verdade, revela padrões e tendências de consumo que, se bem interpretados, podem orientar estoques, definir estratégias de marketing e antecipar movimentos de mercado.

Em um cenário em que decisões rápidas e precisas se tornaram cruciais para a sobrevivência das empresas, esses dados deixam de ser meras estatísticas e se transformam em ferramentas poderosas. Mas há um detalhe importante: saber extrair valor dessas informações existe uma habilidade chamada de inteligência de mercado.

Essa é a chave para decisões mais inteligentes
Inteligência de mercado é a capacidade de transformar dados aparentemente comuns em insights estratégicos. É o que permite a empresas e profissionais irem além da superfície, enxergando padrões ocultos que indicam tendências, oportunidades de crescimento e até ameaças futuras.

Por exemplo, o aumento nas vendas de creatina em agosto não é apenas sobre o suplemento em si, mas pode indicar um movimento crescente de consumidores em busca de saúde e bem-estar – um dado relevante para academias, nutricionistas, marcas esportivas e até redes de supermercados.

Da mesma forma, o pico nas vendas de brinquedos em setembro sinaliza um comportamento previsível relacionado ao Dia das Crianças, mas também pode sugerir um aumento no consumo de itens educativos ou colecionáveis, caso o dado seja analisado em um contexto maior.

Empresas que sabem interpretar esses sinais conseguem não apenas acompanhar o mercado, mas antecipá-lo. E é justamente isso que separa negócios inovadores daqueles que ficam para trás.

Fonte: “Creatina, jogo de lençol e furadeira: lista revela os itens mais comprados por brasileiros em 2024 | Exame

Impacto da RA na logística: Três tendências para 2025

Tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

O ano de 2024 foi um ano emocionante para a Realidade Aumentada, com a Apple finalmente dando vida ao seu tão aguardado dispositivo de Realidade Mista, o Apple Vision Pro – que, embora não tenha alcançado o número esperado de vendas entre os consumidores, ainda é considerado “uma maravilha da computação e de engenharia”, sinalizando a evolução da RA de tecnologia emergente para o mainstream. Isso desencadeou uma verdadeira corrida tech para dispositivos ópticos menores e mais nítidos, para incorporar os últimos avanços em IA e conquistar os corações e mentes do consumidor.

Com base nesse movimento, muitas indústrias podem se beneficiar dos avanços significativos em tecnologias vestíveis. À medida que a RA amadurece e ultrapassa a fase de prova de conceito, o setor de Logística segue na dianteira da transformação digital com soluções habilitadas para Realidade Aumentada.

Três tendências emergentes demonstram como a RA está prestes a revolucionar as operações de armazéns e potencializar o trabalho dos profissionais de forma inovadora.

EVOLUÇÃO DA RA NA LOGÍSTICA

O futuro da tecnologia no campo da logística não está em dispositivos portáteis ou operados exclusivamente por voz, mas em wearables de RA desenvolvidos especificamente para se integrar de forma fluida às operações em depósitos. Embora os dispositivos móveis tradicionais tenham impulsionado melhorias significativas no setor, eles ainda exigem que os trabalhadores alternem sua atenção entre dispositivos e tarefas. Dispositivos de RA, como smart glasses, transformarão esse padrão ao garantir operações hands-free e a exibição de informações contextuais diretamente no campo de visão dos trabalhadores.

As soluções de Realidade Aumentada poderão ser as mais variadas possíveis, desde óculos inteligentes para operações complexas de coleta e embalagem até wearables leves de pulso para tarefas rotineiras de logística. Ao fornecer orientação visual e auditiva instantânea, esses dispositivos permitem que os profissionais mantenham a consciência situacional enquanto acessam dados e instruções necessárias para suas tarefas. Para empresas que buscam implementar dispositivos de RA, a chave está na escolha de plataformas robustas e adaptáveis que priorizam o conforto e a preferência das equipes. Além disso, a adoção de uma abordagem flexível que garanta alternativas aos trabalhadores garantirá maiores taxas de aceitação e melhores resultados.

DEMOCRATIZAÇÃO HABILITADA POR RA

2025 trará uma mudança fundamental na forma como as empresas abordam a implantação da tecnologia de Realidade Aumentada. Em vez de implementar soluções baseadas apenas em decisões executivas, as organizações passarão a depender cada vez mais das opiniões e do retorno dos trabalhadores da linha de frente que irão interagir diariamente com a tecnologia de RA. Essa mudança será particularmente impactante nos ambientes de logística, onde a experiência prática das equipes que “põem a mão na massa” geralmente revela insights valiosos que se perdem no tradicional planejamento de ‘cima para baixo’.

Para maximizar os benefícios das implementações de RA, as empresas devem estabelecer um processo formal de feedback que valorize as percepções e perspectivas dos trabalhadores da linha de frente. O sucesso está em identificar quais as soluções de RA que os próprios trabalhadores consideram essenciais para o aprimoramento de suas tarefas diárias, ao contrário daquelas que prometem melhorias que só funcionam na teoria. Essa metodologia colaborativa possibilita que a tecnologia de RA realmente atenda ao propósito pretendido, mantendo altas taxas de adoção e de satisfação.

CONVERGÊNCIA DE RA E IA

O desenvolvimento mais transformador da RA na área da logística está em sua integração com a Inteligência Artificial (IA) para uma operação avançada de distribuição de pedidos e planejamento de rotas.

Enquanto as responsabilidades entre robótica e sistemas de transporte continuam se fundir às operações humanas, os sistemas de RA irão alavancar os dados processados por IA para sobrepor informações em tempo real e instruções e orientação virtual diretamente em equipamentos e nos ambientes dos armazéns. Isso criará um novo padrão operacional onde problemas de manutenção poderão ser previstos e evitados antes de impactarem as operações.

As sobreposições de RA aprimoradas por IA transformarão reparos complexos em procedimentos passo a passo concebidos para serem intuitivos. Os especialistas remotos terão a capacidade de visualizar o problema através dos olhos dos técnicos no local, manipulando anotações de RA em tempo real ao mesmo tempo em que os sistemas de IA analisam as intercorrências e sugerem soluções. Essa combinação de conhecimento humano, visualização de RA e análise alimentada por IA reduzirá drasticamente o tempo de inatividade e simplificará os processos de resolução de problemas.

As organizações que pretendem capitalizar essa tendência deverão se concentrar na criação de bases de dados robustas e se assegurar que a infraestrutura de nuvem seja capaz de suportar implementações sofisticadas de RA e IA. Enquanto esses recursos amadurecem, a separação entre experiências físicas e virtuais nas operações logísticas se tornará cada vez menos nítida, criando novas oportunidades de eficiência e inovação.

E O FUTURO DA RA NA LOGÍSTICA?

Com a convergência de wearables de RA desenvolvidos para esse fim, a tomada de decisão orientada pela linha de frente e a integração de IA, 2025 promete ser um ano emocionante para a Realidade Aumentada na logística. As empresas que adotarem essas mudanças, mantendo o foco na implementação prática e nas preferências dos trabalhadores, estarão melhor posicionadas para alavancar o potencial transformador da RA.

Ao manter os profissionais no centro das decisões de tecnologia de RA enquanto se preparam para o futuro, as empresas podem criar operações de logística mais eficientes, satisfatórias e produtivas que beneficiam tanto os negócios quanto seus funcionários.

Fonte: “Impacto da RA na logística: Tendências para 2025

Tendências de consumo até 2027: como o varejo online deve se preparar?

Dois anos parecem muito tempo? Quem trabalha com e-commerce sabe que, nesse intervalo, tudo pode mudar.

Pense no que era tendência há dois anos. Algumas estratégias ficaram ultrapassadas, enquanto novas tecnologias tomaram conta do mercado.

A transformação não para.

Segundo a SELIA Fullcommerce, o varejo brasileiro deve movimentar R$ 3,8 trilhões em 2027. Esse é um número impressionante, mas hoje a conversa vai além do faturamento. Vamos falar sobre as mudanças que já estão acontecendo e o que vem por aí.

2027 está logo ali – e quem entender essas tendências agora sai na frente. Vamos nessa?

Quais as principais tendências de consumo até 2027?

Neste texto, vou trazer alguns dados e insights levantados por Cassandra Napoli, Head de Marketing e Eventos da WGSN.

Durante sua palestra no NRF 2025: Retail’s Big Show, um dos maiores eventos de varejo do mundo, a especialista destacou alguns pontos importantes:

1. Mais conexão e menos isolamento

A necessidade de conexão nunca foi tão forte entre os consumidores, e isso já reflete no comportamento de compra.

Um levantamento recente da Pion mostrou que 66% dos pré-adolescentes (chamados de geração “zalpha”) nos EUA e no Reino Unido dizem que seu maior objetivo na vida é passar tempo com os amigos.

Cada vez mais, o consumo deixa de ser algo individual para se tornar uma experiência compartilhada. O que isso significa para o e-commerce? Meramente vender um bom produto não é o suficiente.

As pessoas querem se conectar com marcas que falam a mesma língua que elas, que criam espaços para troca e interação.

Existem várias formas de fazer isso acontecer:

– Um grupo exclusivo no WhatsApp;

– Conteúdos que incentivam a participação nas redes sociais;

– Comunidades de clientes;

– E até eventos presenciais.

O que não dá mais é para ter uma comunicação distante e impessoal com seus clientes.

2. Inteligência artificial e transparência

Sim, o assunto inteligência artificial está em todo lugar e isso não é à toa.

A IA já mudou muita coisa no varejo e vai impactar ainda mais a forma como as pessoas compram e interagem com as marcas nos próximos anos.

Mas, ao contrário do que muita gente imagina, ela não veio para substituir o contato humano – o que os consumidores querem mesmo é equilíbrio entre tecnologia e transparência.

Uma pesquisa recente mostrou que 82% das pessoas querem entender melhor como a IA funciona antes de confiar nela. Nesse cenário, marcas que souberem usar essa tecnologia de forma clara e responsável vão largar a corrida com vantagem.

No atendimento, a IA pode agilizar respostas e prever dúvidas, mas sem deixar de lado a personalização. Já nas vendas, ela ajuda a entender melhor o comportamento do cliente, sugerindo produtos de forma mais certeira.

3. Comunicação minimalista

O tempo todo há uma notificação nova, uma oferta chamativa ou um feed infinito de alguma rede social para acompanhar.

Você também tem essa impressão? Se sim, não está sozinho.

Nos últimos anos, muita gente começou a buscar um jeito mais simples e intencional de consumir. Esse movimento tem nome: ping minimalism, ou minimalismo de notificações, em tradução livre.

Essa mudança no comportamento do consumidor traz desafios reais para quem vende. Se antes a frequência e o volume de comunicações eram o que norteava muitas campanhas e garantiam resultados, agora isso pode ter o efeito oposto: afastar e irritar o público.

Alguns dos principais desafios para e-commerces nesse sentido vão ser:

– Menos abertura para e-mails e notificações;

– Redução da dependência de anúncios pagos;

– Conteúdo precisa ser mais certeiro;

– Fidelização se torna mais desafiadora.

Nesse cenário, quem souber tornar a jornada mais simples, com ofertas certeiras e comunicação objetiva, vai ver os resultados.

4. Clientes exigem rapidez e um atendimento mais humano

Atender bem o cliente sempre foi um dos maiores desafios do e-commerce. Hoje, isso ficou ainda mais evidente porque as expectativas estão mais altas do que nunca.

As pessoas querem respostas rápidas, atendimento sem enrolação e soluções diretas.

Só para você ter uma ideia, um levantamento de 2023 da Zendesk revelou que:

– 72% dos clientes esperam atendimento imediato;

– 71% querem interações mais naturais e menos robotizadas;

– 70% acham essencial que qualquer atendente já tenha todo o contexto da conversa;

– 66% preferem que o atendimento não atrapalhe o que estão fazendo.

Ou seja, ninguém tem tempo (ou paciência) para esperar horas por uma resposta ou repetir a mesma história várias vezes.

Isso tem gerado um aumento da frustração, a ponto de muitos especialistas falarem sobre a “cultura da raiva”, um fenômeno que vem mudando a forma como os consumidores se relacionam com marcas e serviços.

Um estudo da Hyken mostrou que 34% das pessoas já gritaram com um atendente, e 21% chegaram a xingar.

Isso não acontece porque o cliente quer brigar, mas porque, muitas vezes, ele já chega ao atendimento irritado por não conseguir resolver seu problema antes.

Para os lojistas, oferecer um atendimento rápido e bem estruturado nunca foi tão importante.
O cliente quer ser ouvido e, acima de tudo, quer sentir que seu tempo está sendo respeitado.

5. Diversão e interatividade vão atrair mais consumidores

Se o estresse e a frustração dos consumidores aumentaram nos últimos anos, faz sentido que eles busquem o oposto disso na relação com as marcas.

E é aí que entra um movimento forte até 2027: a diversão como parte da experiência de compra.

As pessoas não querem só um produto – elas querem se envolver, interagir e até se divertir no processo.

No e-commerce, essa lógica pode ser aplicada de várias formas: programas de fidelidade com desafios, recompensas-surpresa e experiências interativas no site.

Vender também pode ser um momento de conexão e entretenimento. Empresas que entenderem isso vão atrair mais clientes e, mais importante, fidelizar os que já compram.

O que seu e-commerce precisa para crescer até 2027?

Até aqui, falei sobre mudanças no comportamento do consumidor e o impacto delas no varejo. Mas agora vem a pergunta mais importante: o que você pode fazer para que seu e-commerce cresça nos próximos anos?

Se tem uma coisa que ficou clara, é que as pessoas estão mais exigentes, seletivas e conectadas.
Elas não compram só pelo preço ou pelo produto, mas pela experiência completa.

Então, se você quer estar à frente até 2027, precisa olhar para três pontos principais:

1. Cada vez mais, fazer anúncios em massa, sem personalização, não vai trazer resultados;

2. O cliente quer rapidez e praticidade, mas sem perder o contato humano;

3. Até 2027, vender não vai ser só sobre vender. As pessoas querem se sentir parte de algo, e empresas que constroem uma comunidade em torno da marca conseguem mais lealdade e engajamento.

Algo que vai ficar cada vez mais claro nos próximos anos é que vender online não é só sobre produto e preço. É sobre equilíbrio.

A tecnologia convive com humanização, personalização com privacidade e venda com experiência. Tudo para construir algo muito mais forte do que uma loja virtual – uma marca que as pessoas realmente querem ter por perto.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/tendencias-de-consumo-ate-2027-como-o-varejo-online-deve-se-preparar”

Fever Mobilidade inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110 em concessionárias

Segundo a companhia, veículo pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão.

Fever Mobilidade anunciou a disponibilização de test drives para o triciclo elétrico RAP FR110 Box 2025 em suas concessionárias no Brasil. O modelo, presente em países como Espanha, França, Itália e Singapura, chega ao mercado nacional com a proposta de oferecer uma alternativa eficiente e sustentável para operações logísticas urbanas.

De acordo com CEO da Fever Mobilidade, Nelson Füchter Filhoa decisão de trazer o modelo ao Brasil se baseia no crescimento da demanda por frotas eletrificadas, especialmente no setor de e-commerce.

“O uso de veículos elétricos já é uma realidade no país, e a última milha é um dos principais desafios logísticos. O RAP FR110 foi pensado para atender essa necessidade com um custo reduzido e um desempenho adequado para o setor”, afirmou.

O Fever RAP FR110 Box 2025 possui um chassi articulado e pode circular nos corredores destinados a motocicletas e atinge uma velocidade máxima de 70 km/h. A exigência para condução do triciclo é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, a mesma das motocicletas.

Em termos de cargas, o modelo tem um compartimento de 500 m³/litros e suporta até 110 kg. Segundo a Fever Mobilidade, o FR110 pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão, considerando consumo energético e manutenção.

Ao rodar 1 mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183,00 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50, sem falar nas manutenções que são menos frequentes e mais baratas”, ressaltou Füchter.

A motorização do triciclo inclui dois motores síncronos de ímã permanente, com potência de 6,4 kW e torque de 80 Nm. A bateria de lítio tem capacidade de 4,8 kWh e o carregamento pode ser feito por meio de conexão Tipo 2 (padrão Brasil) ou tomada ABNT 220V/20A.

Além disso, o veículo possui telemetria embarcada, permitindo o monitoramento remoto da localização, nível de bateriastatus de carregamento e quantidade de emissões de CO2 evitadas.

Em comunicado, a Fever Mobilidade também confirmou um plano de assinatura mensal do triciclo no valor de R$ 1.890O serviço inclui IPVA, emplacamento, seguro, manutenção preventiva, revisões periódicas, telemetria e assistência 24 horas.

Fonte: “Fever inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110

Loggi foca na experiência logística das PMEs e lança atendimento com IA

Com foco em PMEs, Loggi apresenta o chatbot Lori, capaz de resolver 80% das demandas e melhorar o atendimento também em grandes marketplaces.

A Loggi lançou o primeiro canal de atendimento aos clientes com uso de Inteligência Artificial generativa (IA) na logística. A iniciativa faz parte do dos investimentos para crescer e otimizar as soluções logísticas para o público PME. A empresa já atua com os grandes marketplaces e marcas – como Mercado Livre, Amazon e Shopee – com processamento de meio milhão de pacotes ao dia. Agora, o objetivo é levar a mesma estrutura de entrega nacional com inovações mais acessíveis e melhores custos para os empreendedores. Segundo a empresa, isso tem sido importante tanto para a diversificação quanto para a escalabilidade do e-commerce no segmento.

Uma frente importante de investimento é na integração da tecnologia à experiência do cliente, o que inclui o atendimento. Agora, com a iniciativa de disponibilizar um chatbot com IA generativa, a Loggi busca possibilitar conversas mais interativas com clientes, principalmente os pequenos e médios negócios. A ferramenta funcionará para múltiplas funções: desde passar informações básicas de dúvidas de forma mais conversacional, até realizar análise de dados com orientações da entrega.

“O novo canal de atendimento com IA generativa, denominado Lori, é um chatbot desenvolvido para atender 100% dos nossos clientes, que podem ser pequenos, médios e grandes negócios que enviam pacotes com a Loggi”, comenta Diego Cançado, vice-presidente de Produto e Tecnologia da Loggi. “Com isso, todos os clientes que estiverem na área logada da Loggi têm acesso ao canal, e podem interagir pelo chat com um atendimento mais interativo e recebimento de informações mais completas”, acrescenta.

IA multiagente

A ferramenta utiliza uma arquitetura multiagente e um modelo avançado de linguagem natural baseado em IA generativa, especializado e treinado para demandas específicas dos clientes. Além disso, o chatbot Lori oferece diversas funcionalidades, principalmente, sobre informações e rastreamento de pacotes, alterações de endereços, devoluções e orientações sobre coleta, entrega e postagem.

“Ele é capaz de resolver pelo menos 80% dos casos que os clientes apresentam, e isso inclui também questões complexas de análise de dados, como por exemplo relacionado ao rastreamento de pacotes em que o cliente necessita de mais informações. Assim, o chatbot interpreta nosso monitoramento e são fornecidos direcionamentos específicos para cada caso. Contudo, algumas situações que ainda exigem acompanhamento específico serão encaminhadas para atendimento humano”, pontua Diego.

Benefícios para as PMEs

Para as pequenas e médias empresas, os principais benefícios da solução incluem escalabilidade, agilidade em atendimento de tarefas específicas e funcionamento contínuo. Além disso, o atendimento mais conversacional e natural, proporcionado pela IA generativa, deve aumentar a eficiência no atendimento ao cliente, permitindo que as empresas, tanto PMEs quanto grandes, tenham uma melhor experiência e autonomia no gerenciamento de suas demandas.

De acordo com o executivo, IA generativa melhora a experiência do cliente ao oferecer interações mais naturais e conversacionais, abordagem que se diferencia do modelo tradicional de atendimento, que muitas vezes é mais rígido e menos responsivo.

Isso possibilita um atendimento mais eficaz e autônomo, atendendo rapidamente às dúvidas e solicitações dos clientes, e trazendo mais resolutividade e satisfação. O atendimento contínuo e ativo proporcionado pelo chatbot permite tirar dúvidas e resolver solicitações de baixa a média complexidade de forma rápida a qualquer hora do dia.

“O novo canal de atendimento é uma parte fundamental do plano de expansão da Loggi para PMEs. Ele aprimora o atendimento a todos os clientes que vendem online, pois permite que a empresa se conecte de maneira mais eficiente com pequenos, médios e grandes negócios”, explica.

Dessa forma, proporciona uma experiência de atendimento mais moderna e ágil. Isso é essencial para uma melhor conexão e experiência dessas empresas com a integração aos serviços logísticos. Além disso, a gestão fica mais fluída em todo o processo, desde o processo da venda até a entrega do produto.

Impacto no setor logístico

Com a implementação de IA generativa na logística, a Loggi tem a expectativa de transformar a experiência do cliente. Assim, ele se torna mais autônomo e satisfeito. Como resultado, será impulsionada cada vez mais a competitividade da Loggi no setor.

“Esperamos uma maior velocidade e maior resolutividade no atendimento, trazendo uma maior satisfação para nossos clientes. Logo, com melhores serviços e um atendimento diferenciado, a empresa busca se fortalecer como um dos principais players do mercado”, destaca.

Além disso, Diego reforça que essa é uma solução bastante abrangente e está disponível, inclusive, para os grandes marketplaces. Com esse novo serviço, os clientes de grande porte podem disponibilizar na área logada para seus colaboradores com acesso ao chatbot. Assim, o atendimento será agilizado em larga escala, uma vez que depende de mais instantaneidade e agilidade.

A inovação com o chatbot Lori permite à Loggi oferecer um suporte mais eficiente para as transações já realizadas com grandes marketplaces. Isso porque a solução facilita o atendimento a questões simples do dia a dia e as mais complexas. Todas essas funcionalidades vêm para melhorar a experiência do cliente, independentemente de todos os tamanhos de negócios.

“O objetivo é trazer efetividade e resolução de qualquer questão do cliente, de forma ágil e precisa. Entre os aspectos que vamos levar em consideração está, por exemplo, a taxa de resolução no primeiro contato, satisfação do cliente e volume de interações tratadas pelo canal de atendimento com mais interatividade”, finaliza.

Fonte: “Loggi lança atendimento com IA com foco na experiência logística

Shopee escala Ronaldinho Gaúcho como embaixador de campanha

Para a campanha do Dia do Consumidor (15/03), a Shopee acaba de anunciar o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúchocomo embaixador. A data, equivalente a uma Black Friday no primeiro semestre, traz um comercial nas TVs aberta e fechada, ativações de mídia e redes sociais. A Shopee vem apostando mensalmente em datas duplas oferecendo cupons de desconto e fretes grátis aos consumidores, o que representa uma oportunidade para os sellers aumentarem as vendas.

“A parceria com o Ronaldinho Gaúcho reforça nosso compromisso em investir em campanhas criativas, que dialoguem com o público brasileiro e celebrem momentos importantes no varejo como o Dia do ConsumidorBuscamos uma figura que representasse a alegria, a habilidade e a paixão que movem tanto o esporte quanto o nosso marketplace”, explica Rodrigo Farah, head de marca e live commerce na Shopee.

Durante o período, o marketplace investe em live commerce, realizando lives para oferecer descontos em diversos horários do dia. No primeiro semestre de 2024, as vendas por meio do formato aumentaram 10 vezes. Para promover uma grande operação de vendas, a empresa também ofereceu treinamento gratuito e online aos seus vendedores.

Com essa campanha, a Shopee reforça seu posicionamento como o app de compras com as melhores ofertas e benefícios para o consumidor. “Queremos que nossos usuários sintam que na Shopee sempre compensa mais. Oferecemos uma experiência completa, com variedade, preços competitivos, frete grátis, cupons de desconto e muitas outras vantagens”, completa Farah.

Para celebrar o Dia do Consumidor, a Shopee irá ofertar R$10 milhões em vouchers de descontos, além de cupons adicionais de frete grátis em produtos aplicáveis. A distribuição dos cupons já começa no dia 14 de março, com vouchers de frete grátis e cashback válidos até às 2h da manhã do dia 15.

Lives especiais e sorteios

Além disso, a Shopee sorteará três bolas de futebol autografadas por Ronaldinho Gaúcho, usadas na gravação de sua nova campanha. Para participar, é preciso seguir o perfil da Shopee no Instagram, comentar por que merece ganhar e marcar três amigos. A promoção ocorre de 25 de fevereiro a 16 de março, com o anúncio dos vencedores em 17 de março, às 10h.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-escala-ronaldinho-gaucho-como-embaixador-de-campanha”