Black Friday 2023: varejistas terão faturamento 12% maior em relação ao ano passado

De acordo com o relatório “Estratégias e Expectativas para a Black Friday 2023“, divulgado pela Neotrust, a Black Friday deste ano irá registrar um crescimento estimado de 12% no faturamento em relação ao evento de 2022. O período que abrange a data promocional, de quinta-feira (23/11) a domingo (26/11), será marcado por uma elevação considerável nas vendas online, com o número de pedidos aumentando entre 7% e 11%.

Entre os compradores em potencial da Black Friday 2023, 77% têm expectativas altas ou muito altas para as ofertas deste ano. A partir de dados coletados de mais de 2500 varejistas online de todo o país, a CONFI monitora mensalmente a evolução do cenário de e-commerce no Brasil — abrange, por exemplo, uma média diária de 1,5 milhão de pedidos.

Compras antecipadas na Black Friday
No levantamento apresentado hoje pela manhã, 54% dos entrevistados dizem ter a intenção de antecipar suas compras de Natal durante o evento. No ano anterior, esse número representava apenas 27% das intenções. As categorias que mais terão impacto na queda de preços neste ano são as de roupas e calçados, perfume, maquiagem, cosméticos, chocolates e doces.

Head de Vendas da Neotrust, Luis Otavio Cambraia também lembrou que o mercado de televisores terá uma redução este ano, uma vez que em 2022 houve um boom de vendas na Copa do Mundo. “Apesar disso, aparelhos como Airfryer seguem vendendo muito, uma vez que seguem substituindo o micro-ondas”, disse.

Descontos e frete grátis são os principais motivadores para compras não planejadas
Para 67% dos brasileiros, a Black Friday é uma das datas mais esperadas do ano no varejo. Prova disso é que 52% dos entrevistados planejam comprar durante o evento deste ano, em comparação com 60% no ano anterior. Entre os compradores em potencial, 77% têm expectativas altas ou muito altas para as ofertas deste ano.

Os fatores que influenciam a decisão de compra são:

– 67% citam descontos nos produtos acima de 50%;

– e 47% mencionam frete grátis entre os principais motivadores para compras não planejadas.

Um destaques para este evento, de acordo com o Google, é que as buscas sobre a Black Friday este ano já são 24% maiores que em 2022. A MindMiners, por exemplo, já assegura que 6 em cada 10 brasileiros têm certeza de que comprarão na data.

Outros insights de consumo na Black Friday
Ainda dentro do estudo, 72% acreditam que os preços durante o evento realmente são os mais baixos — portanto, trata-se de um momento chave para aproveitar ofertas vantajosas. Além disso, 28% esperam até a sexta-feira para fazer suas compras, enquanto 22% realizam compras ao longo do mês de novembro.

Buscas na Black Friday
Sobre a pesquisa de produtos, destaque para:

– 18% começam a acompanhar os preços seis meses antes do evento;

– 27% buscam três meses antes;

– 29% um mês antes;

– e 9% começam a procurar 15 dias antes da Black Friday;

– apenas 2% não planejam fazer pesquisa;

– 41% pesquisam em sites de busca;

– 38% procuram em sites confiáveis em que já tiveram boas experiências.

Enquanto 35% fazem pesquisas diretamente por meio dos aplicativos das lojas, 32% usam redes sociais e 30% buscam informações em sites especializados. A pesquisa também aponta que 47%, quase metade dos compradores da Black Friday, planeja fazer compras tanto em lojas físicas quanto online, destacando a importância de implementar estratégias omnichannel.

Cartão de crédito e Pix são os preferidos
Em relação às formas de pagamento, o estudo verificou que:

– 68% planejam usar cartão de crédito;

– 51% Pix;

– 28% cartão de débito;

– 19% carteira digital;

– 16% dinheiro.

Para Cambraia, o uso das carteiras digitais diminuiu no início de 2023 em favor do uso de cartões de crédito, enquanto o Pix tem continuado a ganhar tração.

Quase metade planeja instalar app para comprar
Com o objetivo de se preparar para as promoções e ofertas, 54% dos entrevistados afirmaram que se inscreveram em listas VIP e baixam os aplicativos das lojas com antecedência.

No relatório, 86% das pessoas que instalaram algum aplicativo na Black Friday de 2022 o mantiveram instalado após a data. Fora isso, 48% pretendem instalar um aplicativo que ainda não possuem em seus aparelhos para a Black Friday deste ano, enquanto 33% disseram ainda não saber.

Os motivos para que usuários instalem aplicativos de compra da loja são:

– 58,8% frete grátis;

– 41,2% ofertas exclusivas;

– 39,2% cupons de desconto;

– 33,3% entrega rápida;

– 15,7% pagamento facilitado, entre outros.

Ticket médio maior na Black Friday
No terceiro trimestre de 2023, o faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 35,6 bilhões — um aumento de 0,5% em comparação com o trimestre anterior. No entanto, o número de pedidos registrou uma diminuição de 0,7%, atingindo a marca de R$ 75,4 milhões.

Já o ticket médio, que chegou a R$ 473 no terceiro trimestre de 2023, se aproxima do patamar histórico mais elevado. Em 2022, foi de R$ 454 e aumentou para R$ 597 durante a Black Friday.

Enquanto a maioria dos compradores afirme um gasto entre R$ 100 e R$ 1.000 no evento, cresce o número de pesquisados que pretendem gastar mais de R$ 2 mil quando comparado a 2022.

Previsão de faturamento na Black Friday 2023
Por fim, a pesquisa trouxe um comparativo de faturamento dos lojistas de e-commerce para a Black Friday 2023. Comparado ao valor arrecadado em 2022 (R$ 6,15 bilhões), a Neotrust espera que o evento deste ano chegue a R$ 6,92 bi — um aumento de 12,6%.

Separado pelos dias próximos à data, os valores são: R$ 1,58 bi na quinta-feira, R$ 4,91 bi na sexta-feira, R$ 1,42 bi no sábado e R$ 0,88 bi no domingo. Vale ressaltar que 74% das pessoas já estão pesquisa os produtos que pretendem comprar na data.

O relatório completo pode ser baixado aqui.

‘ https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-2023-faturamento-maior-em-relacao-ao-ano-passado

Drex e a revolução nos pagamentos digitais

Em um mundo onde a tecnologia avança a passos largos, é imperativo que o setor financeiro se mantenha na vanguarda da inovação. E é exatamente isso que o Banco Central (BC) brasileiro planeja fazer com o projeto Drex, uma revolução que promete, em um ambiente democrático, seguro e distribuído, redefinir a forma como os pagamentos digitais são feitos.

A previsão é de que, entre o final de 2024 e o início de 2025, os brasileiros tenham a oportunidade de passar por uma mudança de paradigma nos pagamentos digitais de forma experimental, o que promete trazer uma série de benefícios e transformações significativas que poderão ser explorados por meio da redução de custos de transações programáveis, padronizadas, com interoperabilidade e reutilização de protocolos. Teremos também a possibilidade de criação de contratos inteligentes (smart contracts) com execução automática e a tokenização facilitando transferências de ativos.

Destrinchando o Drex

O Drex trata-se de uma promessa de Real Digital do BC: uma versão digital da moeda oficial brasileira respaldada pelo governo do país. No cerne dessa operação, está a premissa de tornar os pagamentos digitais mais acessíveis, eficientes e seguros do que nunca. Para alcançar isso, o Drex incorpora inovações tecnológicas que o diferenciam dos sistemas de pagamento convencionais.

Uma de suas características mais notáveis é a base na tecnologia blockchain, que garante o registro de todas as transações de forma transparente e imutável, o que significa que qualquer tentativa de fraude se torna virtualmente complexa. Além disso, a utilização da criptografia fornece mais segurança, proporcionando aos usuários a tranquilidade de que as suas informações financeiras estarão protegidas.

Vale ressaltar que a nova solução não será uma criptomoeda, afinal o Drex tem uma gestão centralizada pelo BC e operada em plataforma própria, em que há regras importantes para manter a segurança, a privacidade e a legalidade das transações – criptomoedas, por sua vez, são ativos digitais normalmente emitidos por iniciativa privada. Outro diferencial é que não haverá volatilidade na moeda, pois o objetivo é fornecer paridade fixa de um para um com o real.
Benefícios

Para os consumidores, haverá inúmeros benefícios, como a eliminação da necessidade de intermediários financeiros, que pode resultar em taxas mais baixas, tempos de processamento mais rápidos e movimentações realizadas em questão de segundos, 24 horas por dia, sete dias por semana, sem depender do horário bancário.

A novidade promete oferecer maior acessibilidade financeira, permitindo que pessoas não bancarizadas tenham acesso a serviços financeiros essenciais, o que pode auxiliar na redução da exclusão financeira e levar mais pessoas para a economia formal.

As empresas também colherão os frutos do Drex, uma vez que, com transações mais rápidas e baratas, os custos operacionais podem ser reduzidos, resultando em margens de lucro mais saudáveis. Vale mencionar ainda a facilidade de integração com sistemas de pagamento existentes, que podem tornar a adoção do método de pagamento uma escolha natural para organizações de todos os portes.

Outro ponto que pode gerar benefícios às companhias é a possibilidade de usar ativos digitais como garantia em transações de créditos. Nesse cenário, o não pagamento de uma dívida pode provocar a execução da garantia de forma automática, barateando a operação de crédito.

O projeto apresenta, portanto, um potencial para transformar a maneira como as corporações lidam com a contabilidade e os impostos, visto que as transações registradas de forma imutável no blockchain simplificam a conformidade tributária e a prestação de contas, o que é positivo para empresas e órgãos governamentais.

Diante desse cenário, é possível acreditar que o Drex chegará ao dia a dia dos brasileiros pronto para liderar a revolução dos pagamentos digitais. É uma mudança que promete transformar o futuro financeiro do país e, quem sabe, de todo o mundo.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/drex-e-a-revolucao-nos-pagamentos-digitais

Black Friday 2023: expectativas promissoras e crescimento sustentável

A Black Friday é um evento de compras anual que tem se consolidado como um dos momentos mais aguardados pelos consumidores e varejistas no Brasil. Em 2023, a expectativa é de que a Black Friday continue a sua trajetória de sucesso, com projeções que apontam para um evento ainda mais promissor. Segundo a Neotrust, empresa especializada em análise de dados de e-commerce, o cenário para a Black Friday de 2023 é positivo.

A Black Friday de 2023 promete ser um evento promissor, com indicadores positivos, como o aumento no ticket médio e a previsão de crescimento nas vendas.

Ticket médio em ascensão
Uma das principais métricas que indicam esse sucesso é o ticket médio das compras realizadas durante o ano. De acordo com a Neotrust, em 2023, o ticket médio está em aumento, chegando a impressionantes R$ 473,00. Esse valor representa uma aproximação do maior patamar histórico já registrado ( R$ 475,00 no segundo trimestre de 2021), indicando que os consumidores estão dispostos a investir mais em suas compras durante a Black Friday.

Crescimento nas vendas
Além do aumento no ticket médio, outra previsão empolgante é o crescimento nas vendas durante a Black Friday de 2023. A Neotrust projeta um aumento de 12,6% nas vendas em comparação com o ano anterior, consolidando a tendência de crescimento sustentável desse evento no mercado brasileiro.

Fatores impulsionadores
Diversos fatores contribuem para as expectativas promissoras da Black Friday de 2023. Entre eles destacam-se:

Maturidade do mercado: o consumidor brasileiro está cada vez mais familiarizado com a Black Friday e suas vantagens. A experiência acumulada ao longo dos anos tem aumentado a confiança dos consumidores, que agora sabem como encontrar as melhores ofertas.

Digitalização: a crescente digitalização do varejo, impulsionada pela pandemia, tornou as compras online uma parte essencial da vida dos consumidores. Esse cenário favorece a Black Friday, que é amplamente associada às compras online.

Variedade de produtos: os varejistas têm diversificado ainda mais seus estoques, oferecendo uma ampla gama de produtos em promoção. Isso atrai diferentes tipos de consumidores e amplia o alcance do evento.

Conscientização sobre preços: os consumidores estão mais conscientes dos preços regulares dos produtos, o que lhes permite identificar com facilidade as ofertas reais durante a Black Friday.

Antecipação de compras: muitos consumidores estão se planejando antecipadamente para a Black Friday, pesquisando produtos desejados e criando listas de desejos. Isso aumenta a probabilidade de conversão durante o evento.

Conclusão
A Black Friday de 2023 promete ser um evento promissor, com indicadores positivos, como o aumento no ticket médio e a previsão de crescimento nas vendas. A maturidade do mercado brasileiro, a digitalização do varejo e a variedade de produtos em promoção são fatores-chave que contribuem para esse cenário positivo. Os consumidores estão mais preparados do que nunca para aproveitar as melhores ofertas, e os varejistas estão se preparando para atender a essa demanda crescente.

Além disso, para os interessados em uma abordagem mais analítica, a Neotrust oferece uma solução valiosa: o Black Friday Hora a Hora. Essa ferramenta permite analisar indicadores relevantes por categoria durante todo o mês de novembro, fornecendo insights valiosos para consumidores e varejistas.

É importante destacar que a Neotrust busca desmistificar o uso de dados, tornando a análise de informações mais acessível. Como parte desse compromisso, a Neotrust disponibiliza gratuitamente algumas funcionalidades do Black Friday Hora a Hora. Isso significa que qualquer pessoa interessada pode acompanhar alguns indicadores durante todo o mês de novembro

Dessa forma, você estará ainda mais preparado para tomar decisões informadas e aproveitar ao máximo esse evento de compras tão aguardado.

Participe do evento da Neotrust sobre Estratégias e Expectativas para Black Friday 2023 e saiba como se preparar usando dados e análises de comportamento a seu favor.

Inscreva-se: http://bit.ly/estrategiablackfriday2023.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/black-friday-2023-expectativas-promissoras-e-crescimento-sustentavel

Black Friday promete disputa entre Brasileiras Renner, Magalu e Riachuelo com Chinesas Shein, Shoppe e AliExpress!

As gigantes do varejo no Brasil têm tomado medidas proativas para enfrentar o acirramento da concorrência, principalmente de produtos importados da Ásia. O cenário, agravado pela queda notável nas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico no decorrer desse ano – conforme divulgado pelo IBGE -, tem exigido destas empresas uma busca constante por estratégias que lhes permitam manter a relevância em um mercado cada vez mais globalizado e competitivo.

Para além dos números, a questão é complexa e envolve perspectivas que vão da política econômica à tecnologia. Para muitos, a solução parece residir no equilíbrio entre o investimento em plataformas próprias para venda de mercadorias importadas, o chamado “cross border”, e o estímulo à aquisição de produtos oriundos do Mercosul, que têm garantido um diferencial competitivo para as varejistas nacionais.

Como o “cross border” tem sido utilizado pelas varejistas brasileiras?
Realizar vendas cross border tem sido uma das táticas adotadas pelas varejistas nacionais como resposta ao avanço de competidores estrangeiros. Este tipo de venda, que consiste essencialmente na comercialização de produtos para consumidores localizados em países distintos daquele da empresa vendedora, permite uma expansão do leque de ofertas à disposição do consumidor brasileiro, além de abrir novos mercados para as empresas nacionais.

Quais benefícios a intensificação da compra de produtos do Mercosul traz para as varejistas?

A aposta na aquisição de produtos do Mercosul é outra estratégia potente na luta contra a concorrência estrangeira. A região, cuja liberação tarifária facilita o comércio entre os países membros, abriga uma diversidade de fornecedores, capazes de atender a um amplo espectro de demandas por produtos da população brasileira. Além disso, a compra de produtos da região tende a fortalecer as relações comerciais e promover a integração econômica entre os países do bloco.
Como essas estratégias impulsionam o varejo nacional no último trimestre?

A pauta se torna ainda mais importante quando pensada a luz dos últimos meses do ano. Novembro, com a Black Friday, e dezembro, com o Natal, são meses tradicionalmente positivos para o comércio, mas que em 2023 se mostram desafiadores devido à pressão da concorrência. Dessa forma, essas estratégias possibilitam às varejistas brasileiras alternativas para se manterem competitivas e continuarem atraindo consumidores, garantindo assim melhores resultados no último trimestre do ano.
‘https://bmcnews.com.br/2023/10/22/black-friday-promete-disputa-entre-brasileiras-renner-magalu-e-riachuelo-com-chinesas-shein-shoppe-e-aliexpress/

Evolução do e-commerce desde 2019: faturamento dobrado e mais pedidos pelo celular, mostra ABComm

O e-commerce brasileiro viveu uma gangorra nos últimos anos, seja com o ‘boom’ durante a pandemia ou nos momentos de instabilidade, taxa de juros mais alta, poder de compra menor do consumidor, entre outras situações. Contudo, ao olhar de 2019 até o presente, a ABComm identificou uma evolução representativa em termos de faturamento do setor. Além disso, a adaptação do brasileiro também é animadora e pode ditar tendências para o comércio eletrônico nos próximos anos.

Segundo o levantamento da instituição, o e-commerce pode chegar a crescimento acima de 100%, saltando de R$ 90 bilhões, gerados no final de 2019, para R$ 185,7 bilhões de receita até o fim do ano atual. Além disso, no intervalo de quase quatro anos, as compras via celular representam mais de 50% dos pedidos.

A arrancada do setor, mesmo passando por percalços até este ano, foi extramente positiva. Somente no primeiro semestre de 2023, por exemplo, o e-commerce atingiu a marca de R$ 80,4 bilhões de faturamento. No Brasil de hoje em dia, o comércio eletrônico ocupa mais de 10% das vendas totais do varejo. Em alguns segmentos, a fatia da distribuição supera os 50%.

Estímulos e o futuro
Se antes a desconfiança tomava conta do consumidor quando o assunto era compra online, agora a comodidade trazida pela modalidade é um dos principais atrativos. De acordo com Alexandre Crivellaro, diretor de inteligência de mercado da ABComm, parte dos resultados se deve a confiança construída com o usuário.

“O receio com o e-commerce, principalmente pela segurança, foi vencido pela necessidade. Agora, virou um hábito”, comenta.

O e-commerce conseguiu, como mostra o retrospecto estudado, consolidar-se como meio viável e facilitador para o consumo. Mais do que isso, poder comparar preços em diferentes lojas, escolher múltiplas formas de pagamento e ter praticidade de encontrar e receber produtos em casa se tornaram contrapartidas valiosas do ambiente digital.

Para o futuro, segundo a ABComm, o desenvolvimento de tecnologias pode ampliar ainda mais essa relação com o público brasileiro. Isso deve passar pela implementação de ferramentas de realidade virtual, inteligência artificial, conexão 5G, entre outras.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/evolucao-e-commerce-desde-2019-abcomm

Prime Day de outubro nos Estados Unidos foi o melhor da história, diz Amazon

Promoção da gigante varejista vendeu “centenas de milhões de itens”

A Amazon dos Estados Unidos anunciou que seu Prime Day, ocorrido nas últimas terça (10/10) e quarta-feira (11/10), foi o mais bem sucedido da história. De acordo com nota emitida pela gigante do varejo na quinta-feira, foram “centenas de milhões de itens vendidos”.

Além disso, na semana passada, a Amazon informou que os membros do Amazon Prime dos EUA compraram mais de 25 milhões de itens com entrega no mesmo dia ou no dia seguinte. Os membros do Amazon Prime também encomendaram mais de 150 milhões de itens de vendedores independentes na loja da Amazon.

A promoção desta semana segue o Prime Day de dois dias de julho, sendo que o primeiro dia foi o maior dia de vendas único na história da Amazon, segundo a empresa. A Amazon não divulgou números específicos de vendas ou receita, mas afirmou que seus membros “economizaram mais de US$1 bilhão em milhões de ofertas”.

A Amazon não respondeu às perguntas do Retail Dive sobre quanto foi gasto no total ou números médios de carrinho de compras no Prime Day. Por sua vez, um porta-voz da empresa disse que a Amazon estava satisfeita com os resultados e não tinha mais comentários.

A Amazon disse que vestuário, beleza, casa e brinquedos estavam entre as categorias mais vendidas. Um relatório preliminar da Numerator oferece mais insights sobre o comportamento dos consumidores em torno da promoção da Amazon desta semana.

“O Prime Day foi a promoção de outono mais bem-sucedida da Amazon até o momento e a segunda promoção mais bem-sucedida em geral, atrás do Prime Day de verão de 2023”, disse a analista da Numerator, Amanda Schoenbauer, em um comentário por e-mail.

“Embora quase o mesmo número de domicílios tenha participado da promoção desta semana em comparação com o Prime Day de julho, os domicílios gastaram menos em média durante a promoção do Big Deal Days. Itens básicos como baterias e mantimentos movimentaram a maior parte do volume, enquanto produtos da Apple como AirPods Pro, iPads e Apple Watches geraram mais receita”, disse Schoenbauer.

De acordo com a Numerator, a média dos pedidos feitos no Prime Day foi de US$53,47 (aproximadamente R$ 270). Isso representa uma queda em relação ao Prime Day de julho, mas um leve aumento em relação à promoção do Prime Early Access de outubro passado. 55% dos domicílios que compraram no Prime Day fizeram dois ou mais pedidos separados, elevando o gasto médio por domicílio para cerca de US$124,09 (R$ 627).

A Numerator relatou que os cinco principais itens com base no número de unidades compradas foram os shakes Premier Protein, baterias Amazon Basics, Fire TV Sticks, pacotes de hidratação Liquid I.V. e baterias Energizer AA. Quase 60% dos itens do Prime Day foram vendidos por menos de US$20, enquanto 4% custaram mais de US$100. O gasto médio por item foi de US$27,90.

A Numerator rastreou 73.342 pedidos da Amazon e 31.607 compradores únicos que adquiriram 137.111 itens. A análise preliminar é baseada em 3.000 pesquisas de compradores verificadas.

“O Prime Day foi um forte início para a temporada de compras de feriados, oferecendo aos membros do Prime uma oportunidade exclusiva de economizar e superando nossas expectativas”, disse Doug Herrington, CEO da Worldwide Amazon Stores, em comunicado à imprensa. “Este evento superou o evento de início de feriados do ano passado, com mais membros do Prime fazendo compras este ano.”

A análise da Numerator encontrou que 95% dos compradores estavam cientes da promoção desta semana antes de visitar a Amazon, 85% disseram que o Prime Day foi o principal motivo para fazer compras, e 72% dos consumidores desta semana também compraram durante o Prime Day de julho.

A Numerator também informou que muitas pessoas que participaram do evento da Amazon desta semana esperam ou já fizeram compras em outras promoções pré-holiday de varejistas, incluindo concorrentes como Target e Walmart. Mais da metade das pessoas que compraram na Amazon nesta semana também planeja fazer compras na Black Friday ou na Cyber Monday.

Escrito por Nate Delesline III para Retail Dive

Imagem: Divulgação/Amazon
‘https://centraldovarejo.com.br/prime-day-de-outubro-foi-o-melhor-da-historia-diz-amazon/?amp=1

Dia das Crianças: e-commerce fatura 5,5% mais do que em 2022

Levantamento foi feito pela empresa Cielo e compreende vendas dos setores de comércio, turismo e lazer.

A Cielo informou, em nota, que o faturamento do e-commerce relacionado ao Dia das Crianças aumentou 5,5% na comparação com o mesmo período de 2022, enquanto as vendas presenciais subiram 0,7%. Os dados são do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) e levaram em conta as movimentações entre os dias 6 e 12 de outubro.

No período, o setor de Turismo e Transporte cresceu 9,8% na comparação anual, levando em conta tanto as vendas presenciais como online. Em seguida, veio o de Recreação e Lazer, com aumento de 6,5% no faturamento. Móveis, Eletrodomésticos e Departamento cresceu 3,5%, segundo a Cielo.

Já Bares e Restaurantes, Brinquedos e Vestuário e Artigos Esportivos tiveram respectivas quedas de 12,7%, 4,7% e 3,3% em relação ao ano passado.

“O resultado do Varejo no Dia das Crianças indica que as famílias aproveitaram o feriado prolongado para viajar. O crescimento significativo do faturamento no e-commerce, por exemplo, foi influenciado principalmente pelo setor de Turismo e Transporte”, afirmou Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo. Com informações de Agência Estado
‘https://esbrasil.com.br/dia-das-criancas-e-commerce-fatura-55-mais-2022/

PMEs movimentaram R$ 839 milhões com vendas online no 3º trimestre de 2023

Dia 5 de outubro é comemorado o Dia do Empreendedor, uma data que foi instituída em 2005 para comemorar a Lei Nacional das Micro e Pequenas Empresas. O comércio online tem se destacado nesse mercado, pois, de acordo com os dados da Nuvemshop, reunidos com a base de lojistas brasileiros da plataforma entre julho de 2022 a setembro de 2023, no terceiro trimestre de 2023, as PMEs movimentaram cerca de R$ 839 milhões com vendas digitais, um valor 20% superior em comparação ao ano passado (R$ 699 milhões).

Dia do Empreendedor: confira o perfil das PMEs online (Imagem: Freepik)
Houve um aumento de 22% no número de volumes nos pedidos online durante julho a setembro, um valor que passou de 2,7 milhões para 3,4 milhões. Entre os setores que mais faturaram no período, estão:

• Moda (R$ 297 milhões);

• Saúde & Beleza (R$ 74 milhões);

• Acessórios (R$ 57 milhões);

• Casa & Jardim (R$ 41,5 milhões): o maior crescimento no período, um aumento de 62% em relação a 2022, quando registrou R$ 25,5 milhões.

Para Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop, “os resultados mostram que os micros, pequenos e médios empreendedores têm um papel muito importante na economia brasileira e que, apesar dos desafios, buscam estratégias criativas e inovadoras para destacarem suas marcas e venderem mais. Neste sentido, o comércio online tem sido um poderoso aliado para aumentar o faturamento desses negócios, seja pela facilidade de criar um e-commerce e fazer a sua gestão, assim como por demandarem menores custos operacionais em comparação com uma loja física.”

Qual o perfil desses empreendedores?
Um estudo realizado pela Nuvemshop apontou dados e formas de atuação no ambiente digital. O Instagram foi o ponto de partida para começar as vendas (56%). Além disso, cerca de metade deles também começaram vendendo pelo site próprio da sua marca (50,5%) e 46% fizeram suas vendas também pelo WhatsApp.

A pesquisa também indica que os lojistas estão em diferentes fases da sua jornada empreendedora. Cerca de um terço deles tem a loja virtual há menos de um ano. Por outro lado, 25% dos empreendedores online já têm o e-commerce da sua marca há mais de 3 anos.

Os segmentos
O setor de Moda é o mais explorado pelas PMEs online, representando 30% dos negócios. Seguido pelos Acessórios (17%) e Casa & Decoração (10%). O levantamento também indicou os tipos de produtos vendidos: 41,5% dos varejistas optaram por trabalhar revendendo produtos nacionais, enquanto 35% têm fabricação artesanal própria.

“Os micros e pequenos lojistas do varejo online precisam se diferenciar do mercado tradicional a fim de serem mais competitivos em relação aos grandes varejistas. Por isso, o investimento em produtos de fabricação própria e a ampliação de seus canais de comunicação são estratégias relevantes para trazer uma experiência única ao consumidor e potencializar os resultados nas vendas”, finalizou Natal.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-movimentaram-r-839-milhoes-com-vendas-online-no-3o-trimestre-de-2023

Dia das Crianças: Inflação cede e brinquedos sobem menos em 2023

A expectativa da CNC é de que as vendas devem somar R$ 8,44 bilhões este ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado.

A estimativa foi feita a partir dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2022, a inflação acumulada pela mesma cesta de 11 bens e serviços do Dia das Crianças havia alcançado 9,9% nos 12 meses até outubro.

A alta prevista para 2023 (7%) é a menor em três anos — ou seja, desde 2020. Apesar da desaceleração, a inflação da data tende a ficar acima do IPCA-15 como um todo. Para o índice geral, a CNC prevê avanço de 5,2% nos 12 meses até outubro deste ano.

Dos 11 itens analisados na cesta do Dia das Crianças, o brinquedo teve a maior inflação até outubro de 2022: 19,9%. Em igual período de 2023, a alta deve desacelerar para 5,8%. Em outras palavras, os preços não terão queda, mas tendem a apresentar um avanço menos intenso no acumulado.

Juros e dólar

O economista sênior da CNC, Fabio Bentes, atribui a desaceleração dos brinquedos a uma combinação de dois fatores, entre eles o elevado dos juros, que esfria a demanda por bens e serviços, dificultando o aumento dos preços, e uma trégua do dólar, que alivia os custos de produção na indústria.

“Essa desaceleração dos brinquedos é um subproduto do aperto monetário e um reflexo da taxa de câmbio. Boa parte das mercadorias é montada aqui. Quando o câmbio recua, tem reflexos nos preços”, destacou Bentes.

Um movimento semelhante deve atingir as roupas infantis, cujos preços acumularam alta de 15,4% nos 12 meses encerrados em outubro de 2022. A inflação tende a ficar em 4,6% no mesmo período de referência deste ano.

De acordo com as projeções da CNC, apenas dois componentes da cesta devem ter baixa dos preços no acumulado até outubro de 2023. São os casos do videogame (-8,5%) e da bicicleta (-0,1%).

Vendas

A expectativa da confederação é de que as vendas do comércio varejista para o Dia das Crianças devem somar R$ 8,44 bilhões este ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado, já descontada a inflação do período. A data é considerada a terceira mais relevante do calendário do varejo nacional, perdendo apenas para o Natal e para o Dia das Mães em volume de vendas.

Os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39%), comprar mais presentes (38%) e aumento do preço dos produtos (37%). Enquanto os que pretendem gastar menos justificam pelo orçamento apertado (27%), outras prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%).

‘https://www.correiobraziliense.com.br/economia/2023/10/5132769-dia-das-criancas-inflacao-cede-e-brinquedos-sobem-menos-em-2023.html

ICVA: vendas no Varejo caem 1,6% em setembro, terceiro mês seguido de queda segundo Cielo

Descontada a inflação, as vendas no Varejo em setembro de 2023 caíram 1,6% quando comparadas ao mesmo mês de 2022. É o que mostra o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), relatando se tratar do terceiro mês seguido de queda. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o crescimento em setembro foi de 2,5%.

Em agosto, no entanto, o mesmo índice mostrou que as vendas no e-commerce no Dia dos Pais aumentaram 6,3% em comparação a 2022 — na ocasião, as vendas presenciais cresceram 2,0%, com um aumento de 2,3% no Varejo em geral.

Setores em queda

Os três macrossetores (Bens Duráveis, Bens Não Duráveis e Serviços) registraram baixa ao mesmo tempo. Bens Duráveis e Semiduráveis caiu 1,7%, afetado principalmente pelo resultado de Materiais para Construção.

A retração do faturamento de Bens Não Duráveis foi de 1,1%, influenciado pelo setor de Livrarias, Papelarias e afins. Já em Serviços, cujas vendas caíram 2,9%, o principal responsável foi o segmento de Bares e Restaurantes.

Em junho, por exemplo, os macrossetores de Serviços, Turismo e Transporte e Recreação e Lazer foram responsáveis por impulsionar em 4,9% os resultados do Varejo. No mesmo mês, Bens Não Duráveis teve alta de 1,5%, com destaque para o segmento de Supermercados e Hipermercados

Efeitos de calendário também contribuíram para que a retração do Varejo em setembro não fosse mais acentuada; mês de setembro contou com um sábado a mais, dia de forte movimento no comércio, e uma quinta-feira a menos

Inflação

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia do IPCA divulgada pelo IBGE, registrou alta de 0,35% para o mês de setembro. Segundo o instituto, o principal impacto de alta vem do aumento do preço da gasolina e de outros combustíveis.

Ao ponderar o IPCA e o IPCA-15 pelos setores e pesos do ICVA, a inflação do varejo ampliado acumulada em 12 meses em setembro foi de 4,2%.

Queda de vendas do Varejo por Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a setembro de 2022 foram:

Sudeste (-1,7%);

Sul (-3,4%);

Centro-Oeste (-3,7%);

Norte (-4,1%);

e Nordeste (-5,2%).

Pelo ICVA nominal, que não considera o desconto da inflação, e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram:

Sudeste (+2,1%);

Sul (+1,4%);

Centro Oeste (+0,4%);

Norte (+0,3%);

e Nordeste (-1,2%).

Vendas no terceiro trimestre de 2023

Para o Índice Cielo, as vendas no 3º trimestre de 2023 caíram 1,5%, já descontada a inflação, em relação ao mesmo trimestre de 2022. Em termos nominais, porém, o faturamento cresceu 1,6%.