GoodStorage inaugura unidade de Selfstorage na Vila Mariana (SP) e projeta crescimento de 50% em 2023

Publicado em 06/09/2023

Segundo a companhia, novo espaço tem opção de metragens maiores, principalmente para e-commerce, que podem ser utilizados para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para last mile

GoodStorage inaugura unidade de Selfstorage na Vila Mariana (SP) e projeta crescimento de 50% em 2023
A 22ª loja da marca dispõe de boxes de 1 m² a 300 m² (Foto: Divulgação)

A GoodStorage inaugurou uma unidade de selfstorage em Vila Mariana, na capital paulista. Com o objetivo de crescer 50% em relação à 2022, a nova unidade faz parte do plano de expansão da marca, que prevê lançar neste ano mais quatro unidades de selfstorage. A 22ª loja da marca dispõe de boxes de 1 m² a 300 m².

Em nota à imprensa, a empresa disse que contribuirá ainda mais com o crescimento do mercado que, em 2022, cresceu 16%, segundo dados da Associação Brasileira de Selfstorage (ASBRASS).

“O setor segue crescendo em 2023, pois ainda há muitos lugares a serem explorados, principalmente dentro da capital paulista, como é o caso do bairro Vila Mariana”, afirmou fundador e CEO da GoodStorage, Thiago Cordeiro.

“Seguimos investindo forte em expansão, a fim de colaborar com a mobilidade da cidade, tornando-a mais inteligente, sustentável e aproximando locatários de seus lares e/ou empresas”, explicou o executivo.

De acordo com a companhia, a unidade Vila Mariana está localizada na Rua Domingos de Moraes, próxima às estações Metrô da Linha 1-Azul Ana Rosa e Vila Mariana, além do Corredor Norte-Sul no trecho da Avenida 23 de Maio, entre os Parques Ibirapuera e Aclimação.

A empresa afirmou que oferece espaços a partir de 1 m² para serem locados sem burocracia e sem fidelidade, que podem ser utilizados como extensão da casa. “Principalmente neste cenário em que o mercado imobiliário segue a tendência de moradias com metragens reduzidas, sendo uma boa opção para transferir e armazenar diversos tipos de objetos, como decoração, escritório, móveis, coleções e arquivos pessoais que não cabem mais na casa ou no apartamento”, afirmou.

Com opção de metragens maiores, torna-se uma solução para aqueles que precisam de espaços maiores, principalmente de e-commerce, que podem utilizá-los para estocagem de produtos e como pontos logísticos estratégicos para last mile. A expectativa é eliminar gargalos de entrega, facilitar a mobilidade e, consequentemente, reduzir os custos de logística.

De acordo com a GoodStorage, a unidade ainda dispõe de câmeras de vigilância com monitoramento 24 horas por dia; acesso por biometria ou senha individual para controle de fluxo; rede Wi-Fi gratuita e espaço de convivência; loja Goods com suprimentos para embalar e armazenar; central de atendimento com equipe própria e comunicação ágil e assertiva; além de contratos flexíveis, permitindo a migração para espaços maiores ou menores, conforme a necessidade do locatário.

DREX: a cara do real digital e as bem-vindas regulamentações no mercado de criptomoedas

No dia 7 de agosto, o Banco Central anunciou o nome oficial do real digital, DREX – pronuncia-se “dréx”, sem as letras separadas, sendo “D” referente a “digital”, “R”, a “real”, “E”, a “eletrônico” e “X” a “transação”, como explicou o economista Fábio Araujo, coordenador do projeto. A expectativa é que a fase de testes termine no final de 2024, quando o real digital passará a ser usado na prática.

O anúncio é o passo mais recente de um projeto que vem sendo desenvolvido desde que o BC criou, em 2020, um grupo de trabalho para avaliar o tema e que, no início deste ano, evoluiu para a criação de uma plataforma-piloto de testes da nova moeda. A rigor, o real digital é classificado como uma CBDC (“Central Bank Digital Currency” ou Moeda Digital de Banco Central), tema que vem ganhando força no mundo inteiro.

O anúncio do nome da CBDC brasileira é mais um movimento da aceitação e, mais que isso, da regulamentação do mercado cripto. Antes vistas com certa desconfiança pelos grandes players do mercado financeiro, as criptomoedas e, sobretudo, seu ecossistema (que envolve, além das próprias criptos, mecanismos de registro em blockchain, por exemplo, além da tokenização de ativos) vêm ganhando cada vez mais importância.

Tema relegado até há alguns anos a segundo plano por boa parte dos “bancões”, o uso de blockchain passou a ser visto como uma ferramenta de ganho de eficiência com segurança, justamente em um segmento em que os velhos sistemas legados muitas vezes ainda predominam. Não por acaso, a pesquisa anual de Tecnologia Bancária da FEBRABAN mostra que 67% dos gestores consideravam o tema blockchain uma prioridade.

Mas, afinal, por que tokenizar a economia implica ganhos de eficiência? Em primeiro lugar, vale voltar a um conceito básico, o de que a tokenização é a representação digital de instrumentos financeiros ou ativos já conhecidos. Nesse sentido, tende a diminuir o número de intermediários financeiros em um processo, garantindo – voltamos a destacar! – toda segurança nesse processo.

A tokenização e o uso de blockchain são uma evolução natural de um mercado que começou justamente com as criptomoedas. “Early adopter” por definição (vide a velocidade com a que as novas mídias sociais ganham espaço por aqui), o brasileiro comprou a ideia dos criptoativos, a ponto de o país já contabilizar 6,3 milhões de investidores em ativos digitais segundo pesquisa da ANBIMA.

Em cerca de uma década, as criptomoedas alcançaram o tamanho do centenário mercado de Bolsa, que contabiliza, hoje, cerca de 6 milhões de contas de PFs abertas em corretoras.

Diante dessa evolução, é natural a entrada do BC, via DREX ou regulação – e muito bem-vinda -, seja pela simples presença do órgão regulador no tema, seja pelo fato de estar “construindo” o real digital “a muitas mãos”, com a participação do mercado.

O real digital, assim como os ativos tokenizados, possui uma importante característica de programabilidade, são os chamados smart contracts, os contratos inteligentes. Para dar um exemplo bem simples, uma família poderá “programar” o pagamento em DREX a um filho menor de idade para que os recursos sejam gastos apenas em atividades ligadas à educação, como a compra de livros. Contrariando um antigo ditado popular, o dinheiro poderá, sim, “ter cara”. As possibilidades são inúmeras, podendo ser estendidas, por exemplo, a contratos de compra e venda de imóveis ou veículos.

Um ponto importantíssimo que, felizmente, não vem sendo deixado de lado nesse processo diz respeito à regulamentação desse ecossistema. Nesse sentido, um outro passo da maior importância foi dado pelo governo brasileiro com a regulamentação da chamada “Lei das Cripto” (14.478/22), que “dispõe sobre diretrizes a serem observadas na prestação de serviços de ativos virtuais e na regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais” e que, na prática, coloca ele, o BC, como órgão responsável por regulamentar e supervisionar essa nova indústria, cabendo, adicionalmente, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) supervisionar os criptoativos enquadrados como valores mobiliários.

Regulações no segmento, vale lembrar, não são exatamente uma novidade. No exterior, órgãos como o NYDFS (New York Department of Financial Services – Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York) e a MAS Singapore (Autoridade Monetária de Singapura) já vêm tratando, em alguma medida, do tema. E é importante que qualquer empresa do setor que se pretenda posicionar de forma global observe as normas dessas entidades reguladoras.

Voltando ao Brasil e à recente regulamentação, para o mercado como um todo, embora haja alguns desafios do ponto de vista da inovação, a nova norma é muito bem-vinda e tende a trazer segurança, tanto do ponto de vista dos investidores/usuários quanto dos próprios players, que passam a trabalhar com maior previsibilidade do ponto de vista de limites e responsabilidades.

A tokenização da economia está apenas começando. E o horizonte revela um sem-fim de possibilidades. Sobretudo quando se consideram questões como desenvolvimento e modernização dos mercados, além da inclusão financeira.

Juliana Schlesinger Felippe, Enterprise Partneship Manager da Paxos no Brasil.
‘https://tiinside.com.br/03/09/2023/drex-a-cara-do-real-digital-e-as-bem-vindas-regulamentacoes-no-mercado-de-criptomoedas/

DV projeta queda real nas vendas para agosto, setembro e outubro

A queda apontada pelo IAV (Índice Antecedente de Vendas) ocorre quando ajustado pelo IPCA.

Os últimos dados apresentados pelo Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IAV-IDV) apontam queda real de 0,6% em agosto, 0,7% em setembro e 0,6% em outubro, quando ajustados pelo IPCA.

O resultado de julho apresentou retração de 2,6%. Já o IAV consolidado, sem o ajuste pelo IPCA, apresenta previsão de crescimento nominal de 4,1% em agosto, 4,6% em setembro e 4,5% em outubro, sempre em relação aos mesmos meses do ano anterior. Em julho, houve alta de 1,4%.

As projeções são feitas a partir dos dados individuais que cada empresa associada ao IDV informa em relação à sua expectativa de faturamento para os próximos três meses. Esse conjunto de empresas que compõe o índice possui representantes em todos os setores do varejo e representam, aproximadamente, 20% das vendas no varejo brasileiro.

IAV Setorial
Apenas o setor de supermercados, hiper, alimentação, bebidas e fumo possui expectativa de desempenho negativo para os próximos meses, com quedas de 2% em agosto, setembro e outubro. Em julho, houve queda de 6%.

As maiores projeções ficaram para o setor de artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos, com projeções de crescimento de 14%, 19% e 23% em agosto, setembro e outubro, respectivamente. Em julho, houve alta de 14%. No setor de tecidos, vestuário e calçados; as projeções são de crescimento de 14%, 18% e 13% em agosto, setembro e outubro, respectivamente.

Já em julho, ocorreu alta de 13%. No setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico, as projeções também são de crescimento, com altas 19%, 17% e 16% em agosto, setembro e outubro, respectivamente. Em julho, houve alta de 8%.

Para o setor de móveis e eletrodomésticos, as projeções são de crescimento de 6% em agosto, 8% em setembro e 5% em outubro. Em julho, a alta foi de 11%. Para o setor de material de construção, as projeções são de crescimento de 5% em agosto, 6% em setembro e 10% em outubro. Em julho, houve queda de 2%.
‘https://mercadoeconsumo.com.br/04/09/2023/economia/idv-projeta-queda-real-nas-vendas-para-agosto-setembro-e-outubro/

E-commerce fatura R$ 80,4 bilhões no primeiro semestre, indica ABComm

Atravessado por questões macroeconômicas no primeiro semestre de 2023, o e-commerce teve aumento de 2% em seu faturamento na comparação ano a ano. De acordo com a ABComm, o setor chegou a R$ 80,4 bilhões em vendas no período.

Ao final do ano passado, por exemplo, o valor total arrecadado pelo setor foi de R$ 169,9 bilhões, com crescimento de 5% em relação a 2021. Para o fechamento deste ano, a expectativa é alta e se baseia em fatores como queda dos juros, inflação e outros indicadores que influenciariam no consumo online.

“Esses acontecimentos confirmariam a expectativa de atingir R$ 185,7 bilhões em 2023. No entanto, o resultado ainda vai depender da boa performance do e-commerce durante Black Friday e Natal, datas importantes para o segundo semestre”, afirma Mauricio Salvador, presidente da associação.

Ainda sobre os resultados de 2022, o executivo relembra um ticket médio de R$ 460 e 368,7 milhões de pedidos contabilizados.

Segmentos

Com a fatia de 10% das compras do varejo nacional em geral, o e-commerce, os segmentos de maior destaque foram:

 Eletrodomésticos
 Moda
 Alimentos e Bebidas
 Eletrônicos
 Telefonia
 Casa e decoração
 Informática

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-fatura-r-804-bilhoes-no-primeiro-semestre-indica-abcomm

Quedas de vendas no e-commerce: será que o pior já passou?

Segundo o último Webshoppers, relatório da NIQ Ebit, lançado esse mês, tivemos entre janeiro e maio de 2023 a pior série histórica de quedas de faturamento e pedidos no e-commerce brasileiro até hoje, em junho foi a menor queda do ano: – 2,1%. Será que o pior já passou? Será um ano negativo e oscilante? Será que vamos retrair ainda mais no segundo semestre?

Para entendermos melhor, precisamos nos aprofundar em alguns destaques:

  • O pior mês foi março; daí para a frente as quedas foram diminuindo sensivelmente;
  • O número de online shoppers continua crescendo; atingimos 53 milhões no primeiro semestre 2023, 6% a mais que 2022;
  • Os pure digital players e os fabricantes cresceram em participação, e os brick & click perderam bastante;
  • Sudeste, apesar de também em queda, obteve os melhores resultados entre as regiões;
  • Perfumaria e Cosméticos foi a única categoria a manter crescimento: + 6,5%;
  • Telefonia sofreu a maior queda: – 43%;
  • Nos supermercados online, a única categoria que cresceu foi Higiene, Beleza e Limpeza;
  • O uso de aplicativos para compras continua aumentando, principalmente para compras de mercado e farmácia.

Ser otimista no atual contexto do varejo brasileiro chega a ser uma decisão corajosa, pois as notícias não têm melhorado. Mas existem fatores suficientes para concluirmos que de fato o pior já passou. Longe de ser uma conclusão que fecharemos no ano positivos. A queda será bem menor que os 7,3% desse primeiro semestre de 2023. Mais importante que concluir o tamanho da queda, você, leitor, deve estar querendo saber o que vai acontecer com a(s) categoria(s) e o(s) mercado(s) em que você está inserido.

O ano promete ser bom para a tríade Higiene, Beleza, Limpeza, seja para quem só trabalha com elas, seja para quem trabalha com outras categorias, mas decidir focar mais nelas. Ano também positivo para as vendas dos marketplaces, no site ou no aplicativo. O custo do frete continua sendo um grande desafio, pois as necessidades de cortes de custos dos varejistas acabaram fazendo com que a maioria priorizasse manter frete grátis só para Sudeste, diminuindo ou até cortando o benefício nas demais regiões. Se quer bancar frete grátis, que seja o mais próximo do seu centro de distribuição, para diminuir o risco. Outro ponto: chegou a hora e a vez de os fabricantes enfim irem direto ao consumidor, com parceiros de full commerce, com marketplaces ou sozinhos. O momento nunca esteve tão favorável. A dependência do varejo nunca esteve tão baixa, e o consumidor nunca esteve tão disposto a comprar direto de quem fabrica o produto.

Resumindo, de fato há contextos bem desafiadores no e-commerce. Se você pode mover seu negócio para cenários mais favoráveis, como os apresentados acima, excelente. Se não, no médio prazo reveja custos e investimentos e otimize ao máximo sua operação, pois os tempos ainda serão densos para você e seu negócio. E não esqueça do principal: continue buscando evolução do seu negócio, pois quem estiver melhor preparado, menos será impactado. Além disso, ficar no “lugar comum” tornará você dependente de mídia ou descontos para vender, e isso é insustentável.

Roberto Wajnsztok é sócio-diretor da Gouvêa Consulting.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/22/08/2023/artigos/quedas-de-vendas-no-e-commerce-sera-que-o-pior-ja-passou/

48º Relatório Webshoppers -Um Panorama do E-commerce Brasileiro 1S 2023 pela NIQ Ebit

O primeiro semestre de 2023 apresentou uma queda de aproximadamente 7%, totalizando 119,0 Bi em vendas no e-commerce.

Observando a curto prazo podemos ver uma desaceleração dessa retração. O principal ofensor desse resultado foi a variação na quantidade de pedidos, mas embora tenhamos essa queda, não houve uma redução na quantidade de shoppers ativos no canal online, apresentando um crescimento de 6% versus o mesmo período do semestre anterior.

As categorias de giro rápido seguem com as melhores performances frente as demais, destaque para Perfumaria e Cosméticos que cresceu 5,8% em vendas durante esse semestre.

Realizado pela NIQ Ebit desde 2001, o Webshoppers é o estudo de maior credibilidade sobre o comércio eletrônico brasileiro e a principal referência para os profissionais do segmento.

Confira as principais movimentações do e-commerce brasileiro durante o 1S23 vs 1S22 no 48º Relatório Webshoppers já disponível para download na Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas.

Dia dos Pais: faturamento do e-commerce cresce 6,3%, indica o ICVA

Segundo os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), apurados entre os dias 7 a 13 de agosto, as vendas por e-commerce no Dia dos Pais aumentaram 6,3% em comparação a 2022, enquanto as vendas presenciais cresceram 2,0%. No geral, o varejo teve alta de 2,3%. 

Houve o registro de aumento de 1,8% nas vendas dos setores tradicionalmente relacionados a presentes, ficando classificado assim:

11,3% – Cosméticos e Higiene Pessoal;
3,3% – Livrarias, Papelarias e afins;
2,6% – Móveis, Eletro e Depto;
1,6% – Óticas e Joalherias.

Enquanto as vendas dos demais setores do varejo subiram 2,4%. Integram a categoria os segmentos que não são considerados presenteáveis, mas ficam aquecidos com a data comemorativa, como Bares e Restaurantes e Turismo e Transporte, por exemplo.

Dados por região

Ao considerar apenas o varejo físico, todas as regiões do Brasil apresentaram crescimento nas suas vendas, exceto o Nordeste, que teve queda de 0,4%. A região Sudeste cresceu 2,7%, seguida pelo Norte, com 2,3%. Em seguida, tem o Sul, com +1,9% e o Centro-Oeste, com +1,5%.

Os estados que apresentaram melhor desempenho, foram:
+4,9% – Minas Gerais;
+4,6% – Rio Grande do Sul;
+4,1% – Distrito Federal;
+3,4% – Rio de Janeiro.

Como funciona o ICVA

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), foi desenvolvido pela área de Inteligência de Mercado da Cielo, e tem a proposta de oferecer mensalmente um panorama do comércio varejista do país a partir de informações reais.

O levantamento é feito através do mapeamento das vendas realizadas em 18 setores pela Cielo, que abriga dados de pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por quase 1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

Como é feito o cálculo

Desenvolvido por meio de modelos matemáticos e estatísticos aplicados à base da companhia, o levantamento tem o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento (como a variação de market share) e da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

A Cielo também informou que esse índice não é de forma alguma uma prévia dos seus resultados, que são impactados por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/dia-dos-pais-faturamento-do-e-commerce-cresce-63-indica-o-icva

Dia dos Pais aquece o varejo com expectativa de R$ 27 bilhões

O setor de Vestuário lidera a lista de presentes mais procurados, representando 52% das intenções de compra, seguido por Perfumes, Calçados e Acessórios e outros itens

O Dia dos Pais está chegando, e a expectativa é que a data comemorativa movimente expressivos R$ 27 bilhões no varejo brasileiro, de acordo com um levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise Pesquisas. O setor de Vestuário lidera a lista de presentes mais procurados, representando 52% das intenções de compra, seguido por Perfumes, Calçados e Acessórios.

Dicas para aumentar as vendas nesse período

Em meio a essa movimentação positiva, é importante que os empresários se preparem para aproveitar ao máximo as oportunidades e enfrentar os desafios. Segundo André Minucci, mentor de empresários, o primeiro passo é identificar o perfil do cliente. Compreender as preferências e necessidades dos consumidores permitirá uma melhor adaptação das ofertas e estratégias de vendas.

“Para se destacar no mercado durante o Dia dos Pais, a criação de ofertas atrativas é essencial. Descontos especiais, brindes exclusivos ou pacotes promocionais podem ser opções interessantes para conquistar o público”, diz. Além disso, Minucci destaca a importância de construir uma campanha visual de impacto, que atraia a atenção dos clientes e transmita a mensagem da marca de forma eficaz.

“A presença digital é cada vez mais relevante no cenário de vendas, e o e-commerce tornou-se um canal imprescindível para alcançar um maior número de consumidores”, complementa André. Divulgar a campanha no ambiente online da empresa é fundamental para alcançar o público que prefere realizar suas compras de forma virtual.

Outro ponto crucial é preparar a equipe de vendas para oferecer um atendimento diferenciado. O treinamento de vendas é uma etapa indispensável para que os vendedores saibam se conectar com os clientes, gerar confiança e conduzir as negociações de maneira eficiente. Dessa forma, os consumidores se sentirão mais seguros ao efetuar suas compras e estarão mais propensos a fechar negócio.

Reforma tributária preocupa setor

Apesar do otimismo em relação às vendas no Dia dos Pais, o setor enfrenta uma preocupação com a reforma tributária, atualmente em análise no Senado Federal. As mudanças na legislação podem impactar os negócios, e é importante que as empresas estejam preparadas para se adaptar a possíveis alterações no cenário fiscal.

“Com as estratégias adequadas e o foco no atendimento ao cliente, o Dia dos Pais promete ser uma data promissora para o varejo brasileiro. Aproveitar as oportunidades e superar os desafios serão os diferenciais para que as empresas alcancem sucesso nas vendas e fortaleçam suas posições no mercado”, diz. Ao unir a dedicação às demandas dos clientes com a capacidade de adaptação frente aos desafios do mercado, as empresas poderão colher frutos expressivos nessa data tão especial e fortalecer a sua posição no cenário do varejo nacional.

‘ https://www.segs.com.br/seguros/381107-dia-dos-pais-aquece-o-varejo-com-expectativa-de-r-27-bilhoes

Brasil Cresce 25% em Vendas -Mercado Livre registra recordes de vendas no 2º trimestre

O Mercado Livre, que opera marketplace e serviços financeiros, encerrou o segundo trimestre com desempenho recorde. No período, sua receita total alcançou US$ 3,4 bilhões, alta de 57,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a empresa, a receita foi alavancada pelo aumento da base de usuários, que superou a marca de 108,6 milhões, com aumento de 29%.

O volume de vendas do marketplace superou os US$ 10,5 bilhões pela primeira vez, alta de 47,2%. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo Brasil e México, que apresentaram forte aceleração no volume de produtos vendidos. No trimestre, o Brasil cresceu 25% em volume de vendas, reportando 171,4 milhões. Já o México avançou 33%, com 76,9 milhões de itens vendidos entre abril e junho.

“Dado o nosso otimismo sobre as muitas oportunidades de crescimento que ainda temos pela frente, pretendemos usar parte do espaço criado por essa alavancagem operacional para nos apoiar em certas áreas do negócio durante o segundo semestre do ano. Acreditamos que um componente central do nosso sucesso tem sido o compromisso em alocar capital com uma visão de longo prazo”, afirma Andre Chaves, vice-presidente sênior de Estratégia e Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre.

Varejistas defendem regras iguais às plataformas; estrangeiras questionam dados

Pelo determinado em portaria publicada em julho, haverá imposto zerado de importação para empresas que seguirem as normas do “Remessa Conforme”.

O IDV, principal entidade do varejo no país, publicou hoje (01.08) nota voltando a defender condições iguais de competição entre plataformas asiáticas e empresas nacionais, com o início das novas regras de remessas internacionais ao país.

O programa que disciplina as importações de até US$ 50, entre empresas e pessoas físicas, chamado Remessa Conforme, é válido a partir de hoje (01.08), mas como as empresas ainda precisam solicitar a adesão e esperar análise do pedido à Receita Federal, na prática, as regras ainda não estão em vigor.

Pelo determinado em portaria publicada em julho, haverá imposto zerado de importação para empresas que seguirem as normas do “Remessa Conforme”. O imposto é de 60%, e continua a ser aplicado no caso de companhias que não se adequarem ao programa.

Ainda passará a ser cobrada alíquota de ICMS estadual de 17%, a ser paga pela empresa que aderir ao programa, e também àquela que não se habilitar a ele.

A Receita irá divulgar nomes das empresas habilitadas ao programa após a análise, mas não há prazo para isso.

“[O IDV] defende a isonomia tributária, ou seja, condições iguais de competição para todas as empresas. Enquanto as plataformas digitais de venda de produtos importados estão isentas de tributação em remessas de até US$ 50, a não ser o ICMS, as empresas nacionais pagam uma tributação que varia de 70% a 110%, dependendo da cadeia de produção”, diz na nota.

“Esta diferença de tratamento poderá acarretar no fechamento de lojas e demissões no varejo. Algumas empresas até cogitam transferir a produção para fora do país como uma forma de pagar menos impostos e competir em condições de igualdade com essas plataformas digitais. Por isso, o que queremos e defendemos é a isonomia tributária e, com isto, evitar a eliminação de vagas de emprego no país. Ou todos pagam ou ninguém paga”, diz o instituto.

Outro lado

As empresas estrangeiras são favoráveis ao programa, mas entendem que essa discrepância de impostos é menor do que a mencionada pelos varejistas.

Para fontes próximas às plataformas asiáticas, a carga de tributos citada está abaixo da faixa alegada pelo setor no país. “Eles consideram nessas taxas desde a produção até a distribuição, e não o imposto sobre a atividade de venda, que é a atividade do marketplace. E não consideram os créditos fiscais acumulados e os incentivos de produção regional que recebem por anos. Se querem considerar toda a cadeia de produção, é preciso levar em conta os benefícios também, e os créditos”, diz uma fonte próxima de um marketplace chinês.

As varejistas brasileiras vêm buscando, junto ao governo, o estabelecimento de uma alíquota intermediária, no lugar dos 60% — estudos iniciais das varejistas indicam que seria aceitável uma taxa entre 35% e 45%, que poderia recompor os 60% anteriores, ao se somar a nova alíquota com os 17% de ICMS.

Quem paga o imposto de importação é o consumidor na hora da compra, como define o Remessa Conforme.

A questão da nova alíquota ainda está em discussão, mas só deve ser retomada após o início da operação do Remessa Conforme. Como o Valor já noticiou em julho, o tema da alíquota intermediária deve voltar a pauta do governo até o fim do ano.

Para as plataformas, a percepção é de que, como já terão que pagar o ICMS de 17% (isso não existia antes das mudanças) o produto já irá encarecer. E criar nova taxa que volta ao patamar de 60% (nova alíquota mais 17%) coloca o país numa posição de proteção ao mercado local.

Já para as varejistas nacionais, outros mercados no mundo, como EUA e Europa, vêm discutindo ações, em seus Parlamentos, de fiscalização sobre as plataformas estrangeiras, como Shein e Shopee, e de proteção às empresas locais que geram receita fiscal e empregos, e o Brasil precisaria trazer essa discussão sob essa ótica.

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/08/01/varejistas-defendem-regras-iguais-as-plataformas-estrangeiras-questionam-dados.ghtml