Remessa Conforme | Correios explica a isenção em compras de até US$ 50

Os Correios notificaram os consumidores sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa que isenta tributos de compras internacionais de até US$ 50.

Os Correios começaram a notificar consumidores sobre a isenção de impostos em compras internacionais na última sexta-feira (28). A mensagem explica detalhes sobre o Programa Remessa Conforme, iniciativa do Governo Federal que isenta de pagamento de impostos as compras de até US$ 50 (R$ 240, aproximadamente, pela cotação de hoje).

“Informamos que o Programa Remessa Conforme é uma iniciativa da Receita Federal que oferece isenção de tributos para compras inferiores a US$ 50. Essa isenção se aplica somente aos sites que optarem por cobrar antecipadamente os tributos”, explica a notificação.

Foto: Divulgação/Correios / Canaltech

Para a encomenda não ser taxada, a empresa (nacional ou internacional) responsável pela venda precisa ser participante da iniciativa do governo.

Para os clientes que não tiveram a cobrança antecipada do imposto, a regra de isenção permanece a mesma — portanto, apenas em negociações feitas entre pessoas físicas. Já nos sites que aderirem ao Programa Remessa Conforme, é cobrado ICMS sobre o valor da compra feitas junto a pessoas físicas ou jurídicas.

Encomendas ainda são inspecionadas

Vale ressaltar que as remessas que chegam ao país ainda passam por inspeção “não invasiva” para confirmação de dados e avaliação de mercadorias proibidas ou entorpecentes, mesmo quando não tributadas. Ao fim do processo, as remessas liberadas podem seguir para a entrega ao destinatário e problemas no pagamento podem ser corrigidos pontualmente.

Remessa Conforme

A grande mudança com o programa é que, até então, apenas negociações entre pessoas físicas estavam isentas da cobrança. A partir de 1º de agosto, quando começa a valer o Remessa Conforme, compras feitas entre pessoas físicas e lojas participantes também se encaixam na isenção.

‘https://canaltech.com.br/governo/remessa-conforme-correios-explica-a-isencao-em-compras-de-ate-us-50-257600/

Com recuo do desemprego, consumo nos lares sobe 6,96% em junho

No primeiro semestre, aumento do consumo foi de 2,47%.

“Registramos um consumo consistente e gradual até o fim do semestre, favorecido pelo recuo do desemprego, de reajustes salariais e da consolidação dos programas de transferência de renda. Para os próximos meses, se mantidas a menor pressão da inflação sobre a cesta de alimentos, o consumo tende a ser crescente, pois há datas importantes que incentivam o consumo como o Dia dos Supermercados, a Black Friday e as festas de fim de ano”, diz o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Para a entidade, no segundo semestre, recursos que devem entrar na economia como o pagamento do 13º dos trabalhadores com carteira assinada, o pagamento de três lotes de restituições do Imposto de Renda 2023 somados à manutenção dos programas de transferência de renda devem produzir importantes efeitos no consumo das famílias.

Abrasmercado

A Abrasmercado (cesta composta por 35 produtos de largo consumo: alimentos, bebidas, carnes, produtos de limpeza, itens de higiene e beleza) encerrou o semestre com recuo de 1,75% nos preços.

Em junho, todas as regiões pesquisadas registraram deflação nos preços da cesta, que passou de R$ 750,22 em maio para R$ 741,23, um recuo de 1,20%, na média nacional.

As carnes foram os principais produtos da cesta com o maior recuo de preços no período. De janeiro a junho, a carne bovina – cortes do traseiro – registrou queda de 8,20% e os cortes do dianteiro, 5,88%. O frango congelado viu o preço cair em 5,78% e o pernil, 2,42%.

No recorte da cesta de alimentos básicos, com 12 produtos, houve variação de -1,77% em junho ante maio e o preço, na média nacional, caiu de R$ 322,00 em maio para R$ 316,29 em junho.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/07/2023/noticias-varejo/com-recuo-do-desemprego-consumo-nos-lares-sobe-696-em-junho/

CNC: nova regra de taxação do e-commerce e seus impactos são discutidos com MDIC

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) se reuniu na última sexta-feira (21) com técnicos da Diretoria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). A intenção foi obter registros de operações, identificando dados e o percentual do varejo que pode ser exposto a esse novo regramento de taxação do e-commerce.

O programa, que entra em vigor a partir de 1º de agosto, é destinado a empresas de e-commerce, incluindo aquelas que atuam exclusivamente na intermediação de compra e venda de produtos em plataformas digitais. Ele determina novas regras para a tributação e a fiscalização de compras internacionais direcionadas a pessoas físicas.

Na reunião, o diretor de Economia e Inovação da CNC, Guilherme Mercês, destacou que a Confederação está realizando uma pesquisa com milhares de empresas sobre os impactos dessas medidas no varejo brasileiro. “Nossos dados devem sair no início do mês para que possamos apresentá-los às autoridades fiscais e econômicas com o objetivo de contribuir para um ambiente de negócios mais saudável, em que as empresas brasileiras não sejam prejudicadas por uma assimetria do tratamento tributário e por concorrência desleal”, ressaltou.

Dashboard de notas fiscais

A diretora de Comércio e Serviços do MDIC, Adriana de Azevedo Silva Teixeira, apresentou para a CNC a plataforma de acompanhamento do comércio eletrônico. Trata-se de um painel lançado pelo ministério em maio, com informações inéditas sobre produtos comercializados pela internet em todo o território nacional.

O dashboard traz relatórios de vendas online realizadas no Brasil com emissão de nota fiscal entre 2016 e 2022. “São dados anonimizados que a Receita disponibiliza para que possamos dimensionar quanto o e-commerce movimenta por ano no País”, explicou. Os economistas da CNC já iniciaram uma análise do painel, que se somará ao resultado da pesquisa que está em curso.

Nara de Deus, diretora de Relações Institucionais da Confederação, também esteve na reunião e reforçou que outras agendas com integrantes do governo estão previstas. “Vamos ao Ministério da Fazenda na próxima semana e à Receita Federal assim que concluirmos nosso levantamento. O que buscamos é o entendimento do governo quanto à preservação do comércio nacional, que fomenta a economia com a geração de empregos e renda para o País voltar a crescer”, comunicou Nara.

Apoio federal

Na última semana, durante o evento do Sicomércio, o vice-presidente da República e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, mostrou-se sensível à questão. Em seu discurso, afirmou que o governo vai buscar uma forma de reverter esse efeito negativo, “pois, realmente, afeta o nosso comércio e a nossa indústria”, disse na ocasião.

Real Digital: explicando a ‘nova’ moeda oficial brasileira

Em breve, teremos um dinheiro “na rede”: o Real Digital; mas o que tem de específico nesta moeda, se hoje existem bancos online?

O Banco Central anunciou nesta semana as primeiras fases de ação para a concretização do Real Digital. Como o próprio nome diz, esta será uma “nova versão” do Real, completamente digital. Seguirá como a moeda oficial do Brasil, mas com o traço único que existe apenas em ambiente digital. Ela não pode ser, de maneira alguma, uma nota de real – e nem dinheiro físico. Ainda assim, é Real.

Para isso, o Real Digital – oficialmente uma Central Bank Digital Currency (CBDC) deverá seguir algumas diretrizes. A moeda será produzida e regulamentada pelo Banco Central, deverá seguir as regras e leis da política monetária do país, e terá o valor correspondente ao real “offline”.

Dinheiro Digital já existe?

E qual é a diferença entre usar o Real Digital e usar apenas bancos digitais, com valores existindo em conta e sendo usados em transações não físicas com cartões de débito? Basicamente, o intermediário e a intervenção de bancos. O Real Digital não precisa, necessariamente, ser “dinheiro de banco”. Ou seja: não precisa ser intermediado por alguma instituição financeira. Assim, não há pagamentos de taxas ao banco nem pelo comprador, nem pelo vendedor.

Outra questão bastante relevante é: não existe crédito no Real Digital. Quando você pega crédito, faz um empréstimo ou um financiamento, você pega dinheiro “emprestado” de um banco ou instituição financeira. Essa opção não existe com o Real Digital: ou você o tem, ou não pode usar. As transações em crédito seguirão sendo exclusivamente feita por intermediários.

Pioneirismo e primeiros testes do Real Digital

O Real Digital não é, realmente, novidade; a moeda está em desenvolvimento desde 2021. Também não é pioneira – alguns outros países desenvolvem projetos parecidos. Por que, então, chama tanta atenção?

Um dos motivos é que, embora o Brasil não seja o único nessa empreitada, é um dos principais. O brasileiro gosta de tecnologia e tem facilidade em absorver novas tendências. Isso é bastante prático para uma moeda digital oficial, pois os meios para fazer acontecer existem tanto na indústria quanto nas práticas diárias do consumidor.

Outra razão é que agora acontecem os primeiros passos concretos para a realização do Real Digital. O Banco Central revelou o início de um plano piloto e anunciou que em setembro de 2023 começará os testes com a moeda. 16 instituições financeiras selecionadas foram convidadas a se conectar nas redes de teste digital do Real Digital para testar a aplicabilidade do sistema.

Caso o piloto, que começa em setembro, seja eficiente, o Real Digital ganha potência para ser adotado oficialmente. O Banco Central prevê que, caso tudo desenrole com maestria, ainda em 2023 (no mais tardar, fevereiro de 2024) instituições financeiras possam ter acesso ao uso do Real Digital. O acesso público, porém, ainda será direcionado e não geral, e fará parte da fase de teste inicial, prevista para acabar em março do próximo ano.

O que precisa ser testado no Real Digital?

A fase de testes do Real Digital, na verdade, começou há tempos. Porém, não se pode testar demais quando o assunto é segurança. Pensando que é um dinheiro nacional, dá-se muita atenção à segurança e métodos de garanti-la. A privacidade também é bastante importante.

Então, o modelo piloto serve para colocar à prova a segurança e métodos de privacidade desenvolvidos. Assim, há tempo hábil de consertar erros e encontrar soluções antes de tudo ser “para valer.”

Além disso, é importante garantir que os processos estejam de acordo com as leis. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), inclusive, também se aplica ao uso do Real Digital. Portanto, a proteção de informações é tão importante quanto a da parte financeira.

‘ https://www.consumidormoderno.com.br/2023/07/19/real-digital-banco-central/

E-commerce tem queda de 4,5% nos acessos no primeiro semestre de 2023

De acordo com relatório da Conversion “Setores do E-commerce no Brasil”, o e-commerce brasileiro teve um primeiro semestre com desempenho abaixo do último período do ano passado no quesito tráfego. Entre julho e dezembro de 2022, as plataformas tiveram uma média de 2,43 bilhões de acessos por mês. De janeiro a junho de 2023, no entanto, esse número foi de 2,32 bilhões, uma queda de 4,5%.

Para Diego Ivo, CEO da Conversion, o número é até positivo, considerando que o segundo semestre guarda datas como a Black Friday e Natal, por exemplo. “No ano passado, o melhor desempenho do e-commerce foi em novembro (2,69 bilhões de visitas), marcadamente porque muita gente espera o ano inteiro para comprar na Black Friday”, diz.

Em abril, a mesma pesquisadora apontou que o e-commerce manteve médias mais baixas. Na ocasião, perdeu 5% em relação a março, ficando em 2,23 bilhões de acessos únicos.

Queda inesperada do e-commerce

Contrariando as expectativas, o tráfego do e-commerce em junho retraiu timidamente em 2% na comparação a maio (quando registrou alta de 6%). Em números absolutos, foram 2,31 bilhões de acessos únicos — quarto melhor desempenho do ano.

Em relação a maio/23, o movimento do e-commerce no Brasil em junho/23 teve queda de -2,1% pela diminuição dos acessos via web (-2,1%) e apps (-2,0%)

A expectativa era que as visitas se mantivessem em crescimento depois do Dia das Mães, já que junho é o mês dos Namorados. De fato, alguns setores que mais avançaram têm relação com a data, como Calçados (6,4%), por exemplo.

Por outro lado, setores que costumam ir bem nessa época do ano perderam tráfego em junho, como Joias e Relógios (-9%) e Cosméticos (-5,7%).

Maiores crescimentos e retrações do e-commerce brasileiro entre maio e junho de 2023 segundo a Conversion

Até os marketplaces caíram 3,2% em junho, contribuindo para influenciar o índice geral. Vale lembrar que ele é, sozinho, responsável por cerca de 40% do resultado total.

Alta pode vir em julho

Par a pesquisa, caso o mercado mantenha a tendência do ano passado, espera-se uma alta em julho puxada pelo turismo. Em 2022, esse período teve crescimento de visitantes no setor de viagens de 14%. Por conta disso, trouxe uma alta de 5% do e-commerce como um todo à época.

“Pesquisas indicam que muita gente quer aproveitar as férias para viajar, algo que alguns não puderam fazer nos anos anteriores por causa da pandemia. A busca por passagens aéreas já foi maior em junho no Google, por exemplo”, lembra Ivo.

Quedas sentidas pelas marcas

Mais visitada do país, a plataforma do Mercado Livre perdeu 2% do seu tráfego em junho. Porém, ainda se manteve à frente da lista, com pouco mais de 322 milhões de acessos. Segunda colocada, a Amazon Brasil caiu 5%, ficando na casa dos 178 milhões.

Ranking dos maiores e-commerces do Brasil, com dados de visitas mensais em aplicativos Android e web

Shopee, Magalu e Shein, por sua vez, permaneceram com os mesmos patamares do mês passado. Vale ressaltar que a Amazon Brasil se manteve à frente na métrica do Share of Search, com 49% das pesquisas dentro do setor de marketplaces.

Stanley (42%), Petz (39%) e Loja do Mecânico (35%) completam o quadro.

Acesse o Relatório Setores E-commerce no Brasil -Julho/Referente a Junho 2023 completo disponibilizado na Biblioteca do RadaIC.

‘ https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-tem-queda-de-45-nos-acessos-no-primeiro-semestre-de-2023

Pesquisa Shopee

A gigante do varejo Shopee apresentou um levantamento com mais de 1.400 lojistas de todo o país entre março e abril de 2023. Todavia, de acordo com a pesquisa realizada, três em cada dez empreendimentos brasileiros possuem a empresa e sua plataforma de e-commerce, como sua principal fonte de renda.

Analogamente, o objetivo principal do estudo, era o de saber qual o impacto que as lojas virtuais têm nas empresas que possuem uma conta em sites de e-commerce, como a Shopee, por exemplo. Cerca de 40% dos entrevistados afirmaram que utilizam a gigante do varejo exclusivamente para a venda de seus produtos.

De fato, o levantamento apontou que 25% dos empreendedores, alegaram que conseguiram aumentar exponencialmente a negociação de seus produtos, ao utilizarem a sua conta na Shopee. Muitos deles disseram que conseguiram dobrar os números de suas vendas ao oferecer seus itens na plataforma de e-commerce.

Ademais, atualmente existem cerca de três milhões de vendedores cadastrados na plataforma de vendas da Shopee. Os empreendedores entrevistados para a pesquisa dizem que o site de e-commerce do Shopee e sua utilização em seus negócios, tiveram um grande impacto em suas vidas pessoais e profissionais.

Pesquisa da Shopee

De fato, os empreendedores que utilizam a plataforma da Shopee para negociar seus produtos puderam observar a praticidade e a eficiência da plataforma, negociando seus itens de forma online. Segundo Felipe Lima, coordenador de Desenvolvimento de Negócios da empresa, os resultados vieram em três anos.

Dessa maneira, durante esse período em que a plataforma de e-commerce foi aberta para vendedores locais, houve um grande sucesso com um crescimento expressivo das vendas utilizando a loja virtual na internet. Para Felipe Lima, após esses resultados positivos, a empresa tem a certeza de que está no caminho certo.

O Coordenador da Shopee afirma com veemência que a empresa contribuiu bastante com o sucesso de seus vendedores cadastrados na plataforma de e-commerce. Em síntese, os lojistas que participaram da pesquisa afirmam que ao utilizar o site da gigante do varejo, conseguiram aumentar sua renda familiar.

Os empreendedores que possuem uma conta na Shopee disseram que através de seus negócios utilizando a loja virtual, eles também conseguiram melhorar sua qualidade de vida. Além disso, os entrevistados afirmaram que conquistaram sua estabilidade financeira, e ainda, expandiram seus negócios e seu número de clientes.

Sucesso dos lojistas da Shopee

Os lojistas que vendem seus produtos através da Shopee estão bastante satisfeitos com a plataforma de e-commerce. Aliás, eles puderam ir além de suas lojas físicas e de um pequeno empreendimento nas redes sociais. Deve-se observar que um grande número de vendedores começam seus negócios nas lojas virtuais na internet.

É conveniente salientar que em muitos casos, esses empreendedores acabam por utilizar as plataformas como a da Shopee, como uma forma de garantir uma renda extra. Entretanto, em muitas situações, o trabalho junto as lojas virtuais, acaba por se tornar a sua principal fonte de renda. Ele garante um lucro bem maior que o esperado.

Vale ressaltar que a maior parte dos lojistas da Shopee estão na região sudeste do país. Dessa forma, São Paulo detém o maior número de empreendedores. Em seguida vem Minas Gerais e Rio de Janeiro, seguidos pelos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará. A empresa vem aumentando sua participação em todo o Brasil.

Concorrência no varejo nacional

Com o sucesso das gigantes do varejo internacional, como a Shopee, a Shein e a AliExpress, as empresas nacionais como a Magazine Luiza e Americanas, enviaram recentemente um ofício aos Correios. Elas apontaram supostas manobras de evasão fiscal dessas organizações. Dessa forma, elas cobram uma maior fiscalização feita pelos Correios.

Em conclusão, essas empresas estrangeiras têm aparecido nos noticiários devido ao não pagamento de tributos relacionado às vendas de seus produtos. O Governo Federal tenta remediar a situação, aumentando a fiscalização e cobrando dessas organizações os devidos tributos. Ele tem o objetivo de tornar a concorrência mais justa.

‘ https://noticiasconcursos.com.br/grande-aviso-da-shopee-deixa-brasileiros-de-boca-aberta/

Vendas no varejo têm baixa de 1% em maio e caem mais que o esperado

Instituições financeiras consultadas pelo Valor esperavam recuo mediano de 0,2%, com intervalo das projeções indo de queda de 0,8% a alta de 0,2%

O volume de vendas no varejo teve queda de 1% em maio, em relação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Em abril, perante o mês antecedente, o comércio restrito cedeu 0,1% – inicialmente, o dado foi divulgado como uma variação positiva de 0,1%, mas o IBGE revisou o dado.

O resultado de maio veio menor que o piso das projeções, segundo levantamento feito pelo Valor Data apurado junto a 25 consultorias e instituições financeiras. A mediana era de um recuo de 0,2% e o intervalo das projeções ia de queda de 0,8% a alta de 0,2%.

Na comparação com maio de 2022, o varejo restrito também caiu 1%. A expectativa mediana do Valor Data era de aumento de 1,6%, com intervalo entre queda de 0,8% e crescimento de 2,8%. O comércio restrito acumula alta de 0,8% nos 12 meses até maio. No ano até maio, houve alta de 1,3%.

A queda de 1% foi a mais intensa para maio desde 2018, quando foi de 1,8%, observou o IBGE. Na comparação com todos os meses da série histórica da pesquisa, o recuo foi o maior desde dezembro de 2022, mês em que registrou perda de 2,7%.

No varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, material de construção e atacarejo, o volume de vendas diminuiu 1,1% na passagem entre abril e maio, já descontados os efeitos sazonais.

Os analistas de 21 bancos e consultorias esperavam queda de 0,5%, segundo a mediana. O intervalo das projeções ia de recuo de 2,2% a alta de 0,3% em maio. Em abril, frente a março, o comércio ampliado tinha caído 2,4% (após divulgação inicial de 1,6% de decréscimo).

Na comparação com maio de 2022, o volume de vendas do varejo ampliado subiu 3%. A expectativa mediana, pelo Valor Data, era de aumento de 4,4%. As projeções variavam entre elevação de 1,2% e 6,5%.

O IBGE mostrou ainda que a receita nominal do varejo restrito acumulou queda de 2,1% de abril para maio. Na comparação com maio de 2022, houve avanço de 0,3%.

Já a receita nominal do varejo ampliado – que inclui as vendas de veículos e motos, partes e peças, e material de construção – recuou 0,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. Na comparação com maio de 2022, houve alta de 5,7%.

Metade das oito atividades pesquisadas no varejo restrito registrou baixa no mês em maio assim como na comparação com mesmo mês de 2022.

Entre os destaques negativos na passagem entre abril e maio, está o setor de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, o de maior peso no comércio, com queda de 3,2%. Também registraram recuo nas vendas tecidos, vestuário e calçados (-3,3%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,3%) e móveis e eletrodomésticos (-0,7%).

Por outro lado, registraram crescimento artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,3%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%), combustíveis e lubrificantes (1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,1%).

No varejo ampliado, que inclui automóveis e peças, material de construção e atacarejo, houve alta de 2,1% em veículos, motos, partes e peças, e decréscimo de 0,9% em material de construção, na série com ajuste sazonal.

Das 27 unidades da federação, 23 apresentaram queda no volume de vendas entre abril e maio, com destaque para Alagoas (-5,9%), Rondônia (-5,3%) e Paraíba (-4,6%). Por outro lado, foram três altas – Tocantins (1,8%), Maranhão (0,4%) e Minas Gerais (0,4%) – e uma estabilidade (Amazonas).

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/07/14/vendas-no-varejo-tem-baixa-de-1percent-em-maio-e-caem-mais-que-o-esperado.ghtml

Queda no varejo reflete crédito apertado e dívidas; programa Desenrola pode ajudar, dizem analistas

Vendas varejistas em maio mostraram valores negativos tanto para os segmentos de renda (-4,3%) quanto para as atividades de crédito (-3,8%).

O desempenho fraco das vendas no varejo em maio – o IBGE divulgou hoje uma queda mensal de 1,0% no conceito restrito e de 1,1% no comércio ampliado – reflete, segundo analistas, o momento de alto endividamento das famílias e as condições apertadas de crédito. Há uma expectativa de uma recuperação nos próximos meses, devido ao impacto das vendas de veículos motivada pelos estímulos ao setor dados pelo governo e pelo Desenrola, o programa federal de renegociação de dívidas que começa na próxima segunda-feira.

O Santander Brasil, destaca em sua análise da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) que, em termos gerais, os números de maio mostraram valores negativos tanto para os segmentos de renda, que caíram 4,3%, quanto para as atividades de crédito, que recuaram 3,8%.

“Foi um desempenho negativo para o varejo em maio. O índice amplo teve a segunda queda importante consecutiva, que compensou parte de seus ganhos recentes, seguindo um desempenho fraco de materiais de construção”, diz o analista Gabriel Couto.

Ele cita que o detalhamento do indicador mostrou um comportamento misto, uma vez que cinco em cada dez atividades varejistas caíram na margem. Vestuário (-3,3%) supermercados (-3,2%) e outros itens pessoais (-2,3%) foram os destaques no núcleo do índice. Móveis (-0,7%) também contribuíram negativamente.

Por outro lado, apresentaram alta os Farmacêuticos (+2,3%), livros (+1,7%), combustíveis (+1,4%) e material de escritório (+1,1%) contribuíram positivamente.

No índice amplo, os veículos tiveram um aumento de 2,1% no mês, compensando parcialmente a queda de 5,6% de abril, enquanto os materiais de construção caíram 0,9%.

Couto prevê que a atividade de varejo deve ter uma tendência de desempenho morno à frente. Com o resultado de hoje, o Santander mantém sua projeção de queda mensal de 0,4% para o IBC-Br, a “prévia” do PIB que o Banco Centra divulgará na semana que vem.

“Continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, já que segmentos mais cíclicos indicam uma tendência contínua de desaceleração devido a condições financeiras altamente restritivas. Além disso, esperamos que o impacto positivo da safra recorde de verão se limite ao 1º trimestre e o início do 2º trimestre”, diz o analista do banco..

O economista da CM Capital, Matheus Pizzani, afirma que, apesar de ter surpreendido negativamente o mercado em termos de magnitude, o dado do IBGE divulgado hoje ficou em linha com as expectativas para o indicador em termos qualitativos.

“Isso porque, quando analisado o comportamento dos principais grupos de sua composição, é possível ver que a retração de maio foi causada por quedas em grupos como móveis e eletrodomésticos e até mesmo tecidos, vestiário e calçados, componentes sensíveis ao ciclo econômico e consequentemente aos efeitos da política monetária do país”, explica

A queda no grupo de hiper e supermercados, que possui elevada participação na composição do resultado do varejo, pode ser uma correção do forte crescimento registrado em abril, diz Pizzani, já que este grupo não sofre necessariamente com os efeitos da política monetária.

Estímulos

O economista espera uma recuperação nas vendas do varejo ao menos nas duas próximas divulgações, uma vez que o indicador de maio ainda não contemplou os efeitos da política de estímulo para a compra de automóveis. “Considerando o ano de 2023, a perspectiva já não é tão positiva, com os efeitos da desaceleração econômica, aumento do desemprego e crédito ainda

Para ele, existe uma possibilidade de amenização ou até de reversão de queda do comércio a depender do sucesso do programa Desenrola. A eficácia da implementação e o montante de recursos que conseguir efetivamente direcionar para o consumo das famílias é que vão ditar o ritmo de retomada do consumo, diz Pizzani.

Os economistas Marco Caruso e Igor Cadilhac, do PicPay, também acreditam que o volume de vendas do varejo doméstico deve ser impulsionado pelo do programa de incentivo aos carros populares. “Ainda assim, olhando à frente, o cenário é desafiador para o comércio, que enfrenta um crédito caro e o alto comprometimento da renda das famílias”, comentam.

“Por outro lado, precisamos analisar quais serão as consequências do Desenrola e o possível estímulo sobre os produtos eletrodomésticos. Para 2023, projetamos uma alta de 1,1% no comércio restrito e de 0,9% no comércio ampliado”, preveem.

Os especialistas do PicPay dizem esperar um IBC-Br de -0,2% no mês.

Claudia Moreno, economista do C6 Bank, destaca que o setor de varejo surpreendeu para cima no início do ano, mostrando uma devolução parcial dessa expansão nos últimos meses. “Nossa visão para o comércio é a de que os juros elevados e a desaceleração da economia global devem seguir pressionando o setor à frente, especialmente em segmentos sensíveis a crédito”, alerta. “O setor deve andar de lado até o final do ano”, completa.

A projeção do C6 Bank é que o varejo ampliado feche o ano com crescimento próximo a 5% em relação ao ano passado. “Apesar de a PMC ter vindo mais fraca, mantemos a previsão de crescimento do PIB para 2023 em 2,5%. Para 2024, nossa estimativa é que o crescimento do PIB seja de 1%”, estima.

Na análise de André Cordeiro, economista-sênior do Banco Inter, atividades mais ligadas ao consumo discricionário têm sofrido sofrendo mais, como vestuário e móveis, que no acumulado dos últimos 12 meses recuam mais de 10%.

“Por outro lado, atividades mais ligadas ao setor de serviços, que avançou 0,9% em maio, mostram bom desempenho, como combustíveis e materiais de escritório. Portanto, nota-se atividades mais ligadas à demanda se enfraquecendo, o que era de se esperar dado o ambiente de crédito escasso e alto nível de endividamento das famílias”, explica

Cordeiro diz que o setor de serviços que ainda se encontra muito acima do nível pré-pandemia, o que tem evitado que algumas das atividades do varejo deteriorem de maneira mais aguda.

Sem pressão sobre o BC

Mirella Hirakawa, economista sênior da AZ Quest, afirma que é possível observar desde abril um impacto contínuo de desaceleração de fatores vindos do mercado de crédito. Ela explica que, para a análise da PMC, a AZ Quest separa o indicador dois grupos: o dos itens mais sensíveis à renda e os mais afetados pelo crédito. Na média móvel trimestral, esses últimos caem próximo de 1%, quanto os demais estão de mantendo de lado.

“O que esses dados contam é que a parte do mercado de trabalho, que seria mais sensível à rede, ainda encontra alguma resiliência. Mas dentro da composição do número, os mais sensíveis ao crédito já mostram alguma desaceleração”, afirma.

Essa retração, ligada à manutenção de juros em patamares altos, está em linha com as expectativas, sem trazer grandes preocupações em relação à velocidade dessa desaceleração, diz Mirella. OU seja, não devem interferir nas decisões de política monetária. “Não demanda nenhuma urgência do Banco Central em reagir, em linha com uma análise parcimoniosa e cautelosa do BC, sem necessidade de velocidades intempestivas de cortes de juros nas próximas reuniões”, comenta.

Para Leonardo Costa, economista da ASA Investments, os dados de hoje mostram que há uma clara perda de ímpeto no comércio e a esperada desaceleração do consumo vem ganhando mais consistência.

Para o Bradesco, a queda nas vendas varejistas mostra que o comércio começa a perder força na margem, como esperado, após surpresas de alta nas divulgações anteriores. “O dado é compatível com nossa expectativa de acomodação do PIB no segundo trimestre, ainda com crescimento (+0,3%).”

Carlos Lopes, economista no banco BV, afirma que a queda de maio já era esperada (sua projeção era de um recuo de 0,8%) porque está havendo uma espécie de devolução de parte dos ganhos observado nos meses anteriores.

“A gente ainda não tem série longa desse componente, que tem um peso relevante na série. Mas a dica dos últimos números é que esse setor foi muito bem nos últimos meses. Foi quem acabou puxando e dando essa discrepância do varejo nos últimos meses, com ganhos mais expressivos. E agora parece devolver parte dessa alta”, comenta.

A expectativa de Lopes é que o varejo vá continuar desacelerando, em função dos juros ainda bem acima de um nível neutro, que têm servido de freio para a economia. Mas ele considera que atividade está num nível bom, exatamente quando isso é colocado num contexto de juros altos.

Claudio Felisoni, presidente do IBevar e professor da FIA Business School, afirma que, observando as linhas de tendência das vendas dessazonalizadas, tanto no conceito restrito como no ampliado das vendas, existe praticamente uma situação de estabilidade desde o início de 2022, estendendo-se também no exercício de 2023.

“Obviamente, há movimentos para cima e para baixo no entorno dessa tendência, porém não são alterações significativas do perfil de evolução das vendas. Esse quadro é compatível com a evolução das variáveis condicionantes do consumo”, comenta

Ele lembra que tem havido uma retomada do emprego e uma melhora da renda real disponível com o arrefecimento do ritmo inflacionário. E que isso corrobora essa análise o resultado em doze meses de apenas 0,08%, em que pesem os quatro últimos resultados positivos.

Felisoni diz que na análise das disposições de compra dos indivíduos captada por levantamentos nas redes sociais com algoritmos de inteligência artificial utilizados pelo Ibevar, de 22 segmentos do varejo (de bens e serviços) examinados algoritmos, apenas 5 registram retração.

“O longo período de estabilidade do consumo, a queda da inflação, a esperada redução da taxa básica (Selic), com seus reflexos, ainda que demorados na ponta, e o impulsionamento do emprego, justificam visão mais auspiciosa para o consumo nos próximos meses.”

https://www.infomoney.com.br/economia/queda-no-varejo-reflete-credito-apertado-e-dividas-programa-desenrola-pode-ajudar-dizem-analistas/

Guerra de ofertas? Grandes varejistas competem pela atenção dos consumidores

Clientes têm a oportunidade de conseguir bons descontos e encontram uma ampla variedade de produtos.

No mês de julho deste ano, o cenário do varejo se transformou em uma verdadeira corrida pela atenção dos consumidores. É uma época geralmente marcada pela calmaria nas vendas, devido à ausência de datas comemorativas expressivas. No entanto, as grandes varejistas estão determinadas a reverter esse cenário e manter o comércio aquecido através de eventos promocionais estratégicos.

Neste contexto, destaca-se o já conhecido Amazon Prime Day, um evento exclusivo para membros do serviço Prime da Amazon. Porém, outras empresas como Mercado Livre, Shopee, Shein e Magazine Luiza também entraram nessa disputa, oferecendo promoções atrativas com muitos descontos para os clientes.

Além dos preços reduzidos, essas empresas estão investindo em estratégias de fidelização, oferecendo benefícios exclusivos para os assinantes, como frete grátis, vouchers e acesso a conteúdos adicionais. Nessa maratona de promoções, os consumidores têm à disposição uma ampla variedade de produtos e a oportunidade de encontrar as melhores ofertas disponíveis no mercado.

Amazon Prime Day

A Amazon realiza o Amazon Prime Day, um evento anual de descontos que abrange 25 países, incluindo o Brasil em sua quarta edição nos dias 11 e 12 de julho. Com promoções em diversas categorias de produtos, a gigante do e-commerce ofereceu descontos até 30% em eletrônicos, além de 50% em livros de diversas editoras.

Para estimular os usuários no Brasil, a Amazon ofereceu até três meses de assinatura gratuita do Amazon Prime e um cupom de R$ 100 de desconto em compras acima de R$ 200, em uma parceria com a bandeira de cartão Visa. Além disso, a empresa promoveu ações específicas envolvendo o Amazon Music e o Prime Video, criando estratégias comerciais em diferentes braços de negócios.

Segundo Camila Nunes, diretora de Marketing da Amazon Brasil, “O Brasil é um dos países com o maior crescimento do mundo em membros Amazon Prime. O Prime Video, por exemplo, é um produto cada vez mais popular.” Essa popularidade crescente do Prime Video destaca o valor adicional que a assinatura do Amazon Prime traz aos consumidores brasileiros.

Durante o Prime Day da Amazon foi possível encontrar ofertas de até 40% de desconto em dispositivos Amazon, incluindo a linha Echo com Alexa, novos Echo Pop e Echo Dot 5ª geração. Eletrônicos de marcas como Apple, Samsung, VAIO, Positivo, Compaq, TP-Link e Intelbras estão com até 30% de desconto. Moda, casa, cozinha, decoração, cuidados pessoais, bebidas, esporte, fitness, pet e brinquedos também têm descontos.

Mercado Livre: Descontaço e benefícios para assinantes nível 6

O Mercado Livre entrou na disputa e também lançou sua campanha promocional chamada “Descontaço”, que vai até o dia 16 de julho. A empresa vai ferecendo mais de R$26 milhões em descontos e ofertas de até 70%, frete grátis em alguns produtos e parcelamento em 12 vezes sem juros. O evento reúne milhares de produtos em categorias como eletrodomésticos, casa e decoração, celulares, televisores, informática, moda, beleza, etc.

Além das ofertas-relâmpago e cupons de desconto disponibilizados durante o “Descontaço”, os assinantes do Nível 6, programa de fidelidade do Mercado Livre, também dispõe de condições exclusivas. Para aqueles que ainda não são assinantes, há uma oferta especial durante a campanha promocional, com desconto de 45% na assinatura do Nível 6 durante o primeiro mês.

Magazine Luiza: liquida de milhões

O Magazine Luiza também entrou na guerra de ofertas com a campanha “Liquida de Milhões“. A varejista oferece R$ 50 milhões em descontos até o dia 13 de julho. Com uma ampla variedade de categorias participantes, como eletrodomésticos, móveis, esporte, games, livros, casa e construção, moda, mercado e muito mais, a empresa tem em vista atrair e disputar a atenção dos consumidores.

Ofertas encerradas de julho: 7.7 Aniversário Shopee e Double Date Shein

A Shopee comemorou os 3 anos de vendedores brasileiros na plataforma com o 7.7 Aniversário Shopee. Durante essa promoção, foram disponibilizados R$ 7 milhões em vouchers de descontos, cupons adicionais de frete grátis para compras acima de R$ 10 e ofertas com descontos de 20% a 50%.

Além disso, a plataforma realizou um sorteio, oferecendo 1 ano de Shopee Grátis para sete clientes. As promoções vigoraram até o dia 10 de julho e abrangeram diversas categorias, como casa e decoração, beleza, roupas, computadores, alimentos, sapatos, celulares, entre outras.

A Shein também realizou a sua promoção chamada Double Date, oferecendo descontos de até 85%. Essa campanha especial ocorreu até a segunda-feira (10) do mês de julho. O catálogo da Shein ofereceu produtos de diferentes categorias. Entre elas: vestuário feminino, masculino, infantil e plus size, além de itens para cama, mesa e banho, acessórios, eletrônicos e materiais de escritório.

Relação entre ofertas e fidelização do cliente

Esse clima de competição no varejo não apenas para superar os concorrentes em vendas e oferecer descontos, mas também para conquistar e fidelizar os consumidores. A fidelização do cliente é um processo de vendas essencial, especialmente em um contexto onde os consumidores têm à disposição uma ampla variedade de ofertas.

Para se destacar, as varejistas vão além do preço, oferecendo benefícios adicionais. Essas promoções cada vez mais agressivas em períodos estratégicos buscam incentivar os consumidores a escolherem uma determinada loja. Nesse cenário competitivo, os consumidores têm a oportunidade de escolher entre uma ampla variedade de opções e encontrar os melhores negócios.

Fonte: https://www.consumidormoderno.com.br/2023/07/11/guerra-ofertas-varejistas-competem/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=db80b9965fda982e1b36e0df1228f18a&eg_list=2

Fórum E-commerce Brasil 2023: confira as tendências para a Black Friday e outras datas importantes com a Criteo

O Fórum E-commerce Brasil 2023, maior evento de e-commerce da América Latina, está próximo e, como sempre, a Criteo marca presença trazendo o que há de mais moderno e relevante no mundo para o mercado latino-americano.

Entre 25 e 27 de julho, você poderá visitar o estande personalizado da Criteo, com os executivos prontos para iniciar discussões ricas a respeito das oportunidades do segundo semestre e da alta temporada de compra de fim de ano, como a Black Friday.

Mas, como compromisso de compartilhar sempre as melhores informações com clientes e interessados, abaixo estão alguns dos insights do relatório “Preview da Alta Temporada de Compras 2023” da Criteo. O material traz, recomendações, dados e muito mais sobre essa sazonalidade, a fim de ajudar empresas a se planejarem para o período mais importante de vendas do ano.

Antes de mais nada, é preciso dizer que a Black Friday de 2022 foi imensa. As vendas quintuplicaram em relação à média de outubro apenas no fim de semana da promoção. Os CPC’s, que começaram a subir duas semanas antes da data, alcançaram um pico de 79% na data da promoção. As compras de novos consumidores perto da Black Friday saltaram 449%, aumentando em 9% o share desse tipo de consumidor em relação com outubro, aumentando a base e voltando a comprar nos mesmos varejistas novamente dezembro e março de 2023.

No Brasil, as categorias e produtos que mais cresceram em vendas durante a Black Friday foram Casa e Jardim, com produtos como Fritadeiras (+1.627%), Geladeiras (+1.086%), Máquinas de Lavar (+974%) e Aspiradores de Pó (+936%); Eletrônicos, com Laptops (+1.156%), Celulares (+814%); e Móveis, com Colchões (+541%) e Sofás (+520%) representando os maiores crescimentos nessas categorias.

Diante desses resultados, as datas de fim de ano prometem ter uma concorrência ainda maior e requerem muito planejamento para se alcançar excelentes objetivos. Por isso, os especialistas da Criteo buscam as melhores práticas dentre vários clientes grandes e pequenos e prepararam um passo-a-passo em 4 etapas:

Preparação: Entre o fim de setembro e fim de outubro é hora de arrumar a casa. Atualização de SKUs, alinhamento dos principais KPIs para a temporada, finalização e confirmação de orçamentos para as campanhas do 4º tri. Estudo de dados de performance para entender as tendências e demandas de performance de acordo com a categoria, sempre utilizando ferramentas de otimização para alavancá-las. Por fim, utilização dos resultados para solidificação da estratégia para novembro e dezembro. Neste período, os consumidores passam os primeiros 15% de suas jornadas de compra pesquisando sua categoria de interesse até a primeira visita no site onde acabarão por fechar sua compra. Portanto, o fundamental é se manter visível e oferecer ofertas atraentes em vários canais e varejistas. As marcas que mais investem começam com 29% de seus orçamentos neste período.

Ramp-Up: Entre o fim de outubro e as vésperas da Black Friday é o período em que os consumidores estão mais engajados em suas jornadas de compra. Aqui é quando os investimentos em publicidade devem crescer, o que pode significar uma concentração de 44% do orçamento, conforme identificado noestudo. Aqui é hora de começar com uma revisão da estratégia do período anterior, ajustar para uma performance ainda melhor.

Cyber 5: Aqui é a hora de executar a melhor estratégia, a semana crucial compreendendo a Black Friday e a Cyber Monday. Tudo deve estar testado e funcionando da forma mais regular possível, mas controlado de tal forma que novas oportunidades não sejam perdidas.

Retenção: Passado o tsunami de vendas, é hora de capitalizar sobre as oportunidades para o Natal e Ano Novo e transformá-las em outro tsunami. O restante do orçamento deve entrar aqui para suportar novos clientes e levá-los a uma nova compra antes que o ano acabe ou até o início de janeiro.

Estas tendências e muitas outras poderão ser exploradas pelos executivos da Criteo no estande da empresa no Fórum E-Commerce Brasil 2023, que acontece no Transamérica Expocenter. Além de materiais incríveis, será uma ótima oportunidade de trocas e aprendizado.