Grupo Muffatto aumenta em 50% volume diário de entregas com apoio de solução da Tempo Certo

De acordo com a empresa, sistema YMS trouxe mais organização para os atacarejos e CDs do grupo; tempo médio para entregas caiu de 5 para 2 horas após a adoção da solução

 

Em parceria com a Tempo Certo, o Grupo Muffatto adotou uma solução YMS que proporciona o agendamento prévio da rotina de recebimentos, conferência antecipada de notas fiscais e maior controle do dia a dia nas docas. Segundo a empresa, a combinação de otimização interna com a tecnologia fez com que o volume passasse de 80 para 120 entregas diárias, entre carros, carretas e outros veículos.

Entre os ganhos, estão o aumento do volume diário de entregas recebidas nos pontos de atacarejo do grupo. “Nosso desejo é chegar a 180 entregas ao dia e com a solução da Tempo Certo passamos a ter mais visibilidade sobre a rotina dos pátios. Acompanhamos desde o agendamento até a chegada, descarga e saída de cada caminhão, identificando e tratando gargalos para mais eficiência no processo”, destacou Igor Gonçalves Novais, Supply Manager da companhia.

O tempo médio de entrega de cada veículo, após a implantação do sistema, caiu de 5 para duas horas. “Agora temos entregas fixas, além de agendamentos prévios muito mais eficientes. Ao agendar, o fornecedor já envia antecipadamente a nota fiscal do produto, que pode ser conferida previamente, evitando a necessidade de ajustar erros na hora em que o caminhão está no ponto de descarga. Assim, tratamos divergências e otimizamos todo o processo”, reforçou o executivo.

Atualmente, a solução da Tempo Certo é utilizada em duas lojas de atacarejo e mais seis centros de distribuição do Grupo Muffato, que deve expandir o uso da tecnologia para novos pontos que serão abertos, especialmente na capital paulista. São mais de mil fornecedores que realizam entregas nestes locais.

Marcelo Sardagna, CEO da Tempo Certo, explicou que o sistema tem como diferencial um dashboard intuitivo que facilita a tomada de decisão no setor de logística do varejo. “A companhia tem visibilidade sobre a sua agenda de recebimentos, pode tratar qualquer inconsistência, visualizar particularidades de alguns fornecedores e ainda garantir que não haja erros de entrega com a conferência antecipada das notas”, enfatizou.

A transformação digital levou o cliente para o centro das decisões?

Uma verdadeira transformação digital vai muito além de adotar a tecnologia como ferramenta para melhorar a eficiência de processos já existentes. Ela propõe uma reestruturação mais profunda em que soluções tecnológicas se tornam parte integrante da maneira como a empresa opera.

Isso traz impactos não só nos processos operacionais da companhia, em seu modelo de negócio e na sua cultura organizacional, mas também e principalmente na experiência do cliente.

As mudanças são sentidas e podem ser medidas no CX: segundo uma pesquisa da Altimeter, 30% das empresas que já implantaram a transformação digital aumentaram seu faturamento, 37% tiveram mais engajamento dos consumidores em canais digitais e 32% perceberam crescimento de visitantes em seus sites.

Além disso, para 55% dos grandes agentes da transformação digital, a evolução do comportamento e preferência dos consumidores é um dos grandes catalisadores para este processo.

“Ter o cliente no centro das decisões é um ponto-chave para atingir um diferencial competitivo. Aplicar tecnologia na experiência é onde está a maior oportunidade para a absoluta maioria do mercado corporativo”, fala Edney “Interney” Souza, especialista em inovação e marketing digital e professor em instituições como ESPM e Startse.

Transformação digital é acelerada com novos hábitos dos consumidores

Para o especialista, a digitalização das empresas e de vários aspectos da vida cotidiana, que já vinha acelerada, se intensificou na pandemia. Com essa mudança “forçada”, o consumidor adquiriu novos hábitos. Ele percebeu, por exemplo, que comprar online é mais prático, que trabalhar remotamente economiza tempo de deslocamento e que uma consulta por vídeo é mais fácil que ir ao consultório.

“Como consequência, os consumidores agora exigem de todo tipo de empresa esses recursos, como venda online, entrega via delivery, reunião por vídeo, etc. Assim, elas precisaram acelerar um processo de transformação digital mais horizontal enquanto estão se adaptando a essa realidade”, explica Edney “Interney” Souza.

Um relatório da McKinsey & Company de 2019, que estudou 124 empresas brasileiras de grande e médio porte de diversos setores, demonstrou que o nível de maturidade de transformação digital no Brasil estava próximo ao global, mas que ainda havia grande disparidade entre as empresas pesquisadas.


 

De lá para cá, a maioria das corporações se tornou cada vez mais ciente da importância da digitalização. No entanto, elas continuam diferindo no ritmo em que promovem as mudanças.

Enquanto uma pesquisa da IDC (Internacional Data Corporation) ouviu que 34% de CEOs de duas mil empresas globais acreditam que suas empresas vão estar totalmente transformadas digitalmente dentro de um ano ou menos, um relatório da Progress revelou que 47% das empresas não iniciaram este processo e 59% estão preocupadas de já ser tarde demais para isso.

De acordo com o especialista em inovação e marketing digital, Edney “Interney” Souza, para efetivar a transformação digital, em primeiro lugar as companhias precisam colocar os clientes no centro.

“Para se adaptar e se tornarem competitivas, devem entender as necessidades e expectativas dos clientes na era digital. Depois, devem revisar e, se necessário, alterar seus modelos de negócios para aproveitar as oportunidades oferecidas pela digitalização”, afirma.

Um dos gargalos que ele vê no Brasil é que a maioria das empresas empolgadas com a tecnologia até conseguem melhorar as vendas e atender mais clientes, porém ainda estão vendendo soluções antigas, que talvez o consumidor não queira mais. “É preciso repensar o negócio a partir da perspectiva do novo cliente”, diz.


Cliente no centro exige conhecimento de suas demandas e necessidades

Colocar o cliente no centro no processo de transformação digital, portanto, significa entender o consumidor da era digital, assim como seus novos hábitos, demandas e necessidades. O bom é que a própria digitalização e a crescente disponibilidade de dados facilitam este conhecimento.

Com a correta coleta, organização e análise destes dados, as empresas podem obter insights valiosos sobre o comportamento e as preferências de seus clientes, inclusive permitindo personalizar suas ofertas e a jornada de compra.

Neste sentido, uma pesquisa da Accenture constatou a tendência da demanda por personalização. Segundo o levantamento, pelo menos 75% dos clientes afirmam ter maior probabilidade de comprar de uma empresa que os reconhece pelo nome, conhece seu histórico de compras e recomenda produtos com base nestes dados.

Outro ponto positivo deste cenário de digitalização é que priorizar CX é possível para todo tipo de negócio: “o jogo de experiência funciona para os pequenos, médios e grandes, novos e antigos. Você volta ao lugar que teve uma boa experiência, compra de novo e fica fiel, não importa o tamanho da marca”, acrescenta Edney “Interney” Souza.


Como transformação digital agrega valor ao cliente

O especialista em inovação e marketing digital diz que existem quase infinitas maneiras de agregar valor ao cliente por meio da transformação digital, então o importante é focar na proposta de valor adequada.

Por exemplo, se a empresa quer oferecer conveniência, pode tornar seu produto ou serviço mais simples de usar, acessível e com facilidade de pagamento e entrega. Já se quer se destacar pela exclusividade, pode pensar em personalização no atendimento.

“Para cada proposta existe uma lista de transformações tecnológicas possíveis que aumenta a percepção de valor na perspectiva do cliente. E o passo mais importante é ter clareza sobre qual é a proposta de valor desejada”, comenta.

Ele ainda cita duas empresas globais que utilizaram a transformação digital para melhorar a experiência do cliente, colocá-lo no centro das decisões e agregar valor: Amazon e Netflix.

A primeira tem usado a tecnologia para tornar a experiência de compra online a mais simples e conveniente possível, melhorando a usabilidade das plataformas digitais, aumentando a confiabilidade dos produtos e oferecendo recursos como recomendações personalizadas, revisão de produtos e entrega rápida.

Além disso, a Amazon ainda oferece serviços agregados, como assinaturas gratuitas e descontos em streamings. Na América Latina, o Mercado Livre tem seguido pelo mesmo caminho.

Já a Netflix utiliza algoritmos não só para recomendar e oferecer conteúdo personalizado aos usuários, mas também considera estrategicamente os dados de consumo para determinar em que direção vai expandir seu portfólio, enriquecendo suas produções próprias.

Prime Day: além de Amazon, Mercado Livre, Shopee, Magalu e Shein têm descontos de até 85%

Varejistas aproveitam intervalo de datas promocionais para ofertas especiais

O mês de julho, embora seja de férias escolares, funciona no varejo como um intervalo de datas promocionais — depois do dia do consumidor, dia das mães, dia dos namorados e antes do das crianças, Black Friday e Natal, por exemplo, que acontecem no segundo semestre.

Para aproveitar essa brecha de calendário, as varejistas promovem eventos para manterem as vendas aquecidas. A Amazon vai promover seu já conhecido evento exclusivo para membros do serviço Prime, conhecido como “Prime Day”, entre amanhã (11) e quarta-feira (12).

Por um período, a Amazon teve essa data “só para ela”, atendendo exclusivamente seus assinantes. No Brasil será a quarta edição da campanha promocional.

Outras varejistas, porém, ocuparam rapidamente o espaço de competição com a americana: Mercado Livre, Shopee, Shein e Magazine Luiza estão com promoções em andamento de até 85% e ampliadas para todos os clientes.

Confira, por empresa, os destaques das promoções em julho:

Prime Day, Amazon

O Prime é uma assinatura, concorrente de Netflix, GloboPlay, que custa R$ 14,90 por mês e oferece, além do acesso a filmes e séries, frete grátis, plataforma de música, livros e jogos, entre outros benefícios.

O Prime Day oferece descontos exclusivos para seus assinantes. Esta é a oitava edição no mundo, e a quarta no Brasil.

Serão milhares de produtos com promoções que podem passar dos 60% aos clientes do serviço, que chegou ao país em setembro de 2019.

A empresa está fazendo um “esquenta Prime Day” com descontos menores que já estão valendo nesta semana antecipando a data oficial da campanha.

Descontaço, Mercado Livre

O Mercado Livre está oferecendo mais de R$26 milhões em descontos até 16 de julho. A campanha reúne milhares de produtos com até 70% de desconto, frete grátis em alguns produtos, e parcelamento em 12 vezes sem juros.

Entre as categorias que recebem descontos estão: as linhas de eletrodomésticos, casa e decoração, celulares, televisores, informática e moda e beleza, entre outros.

Durante o “Descontaço”, os consumidores terão acesso a ofertas-relâmpago, que serão disponibilizadas a qualquer momento na plataforma, e cupons de descontos.

Seguindo a mesma estratégia da Amazon, os assinantes do Nível 6, programa de fidelidade do Mercado Livre, também terão cupons e condições exclusivas. Para os clientes que ainda não são assinantes e querem aproveitar os benefícios do programa, a assinatura na plataforma estará com 45% de desconto, por apenas R$9,90 no primeiro mês durante a campanha promocional.

O Nível 6 dá acesso a vantagens como frete grátis** nas compras a partir de R$79 e envios rápidos em milhares de produtos, além de acesso ao conteúdo das plataformas de streaming Disney+ e Star+, e descontos especiais para acesso aos streamings HBOMax, Paramount+, Deezer e Lionsgate.

Liquida de Milhões, Magalu

O Magazine Luiza está oferecendo R$ 50 milhões em descontos até o dia 13 de julho. A empresa não divulgou um desconto máximo.

Entre as categorias participantes estão: eletrodomésticos, móveis, esporte, games, livros, casa e construção, moda, mercado, entre outros.

7.7 da Shopee

A Shopee, por sua vez, promove o 7.7 Aniversário Shopee em comemoração aos 3 anos de vendedores brasileiros na plataforma.

Serão disponibilizados R$ 7 milhões em vouchers de descontos, assim como cupons adicionais de frete grátis para compras a partir de R$ 10, além de ofertas de 20% a 50%. A plataforma também irá sortear 1 ano de Shopee Grátis para sete pessoas. As promoções vão até dia 10 de julho.

Entre as categorias da promoção estão: casa e decoração, beleza, roupas, computadores, alimentos, sapatos, celulares, entre outras.

Double Date, Shein

A Shein também está ofertando promoções com até 85% de desconto. A empresa está com ofertas especiais até esta segunda (10) para a double date do mês.

A campanha abrange um catálogo diverso com descontos tanto em produtos de crossborder como de marketplace e fabricação brasileira. São milhares de produtos em vestuário feminino, masculino, kids e plus size, cama, mesa e banho, acessórios, eletrônicos e materiais de escritório e organização, entre outros.

Estratégias do varejo sobem de patamar

Open finance facilita a dissolução de fronteiras entre o setor e o sistema bancário

A multicanalidade e o casamento entre finanças e varejo está ampliando a convergência entre os dois segmentos. Enquanto o varejo se esmera na oferta de produtos financeiros, os bancos passam a oferecer marketplaces recheados de produtos e serviços para angariar receitas e promover fidelização. Com o open finance, as estratégias ganham novo patamar por meio da troca de informações entre empresas de ambos os setores.

A Natura começou a integrar canais de venda direta e on-line em 2012, juntou lojas físicas em 2016 e está presente até em plataformas de e-commerce, como a Tmall, por meio da qual atende o mercado chinês. Hoje 82% de suas 4 milhões de consultoras na América Latina têm lojas próprias para atender clientes, cujas compras são entregues em casa ou por meio das vendedoras, que já dominam também o social commerce para exibir os produtos e suas formas de uso em suas próprias redes.

Uma jornada on-line também pode ser finalizada em loja física. A marca australiana Aesop, recentemente vendida para a L’Oreal, chegou a contar com a possibilidade de consulta personalizada para demonstração dos produtos, com direcionamento posterior para canal físico ou digital. A aposta tecnológica da Natura inclui ainda desde prospecção de bioativos com modelos preditivos até ferramentas para a interessada escolher o tom certo de maquiagem via aplicativo ou site e a fintech Natura e Avon Pay para apoiar as vendas das consultoras com crédito e educação financeira.

“O open finance traz nova oportunidade de troca de informações e engajamento de clientes”, diz Paula Andrade, vice-presidente de varejo da Natura &Co América Latina. Os dados são fundamentais para estruturar ofertas mais personalizadas, tanto no varejo quanto no sistema financeiro. Bancos como Inter e Banco do Brasil já investiram em ofertas de produtos não financeiros (beyond the banking) para trazer novas receitas e mais dados comportamentais para conectar finanças com consumo.

Segundo Vitória, além da experiência fluida, a integração ajuda a entender melhor o consumidor, mas traz desafios antes desconhecidos do setor bancário – como a logística para atender clientes em todo o território nacional.

Já o Banco do Brasil adotou plataforma de benefícios recheada de parceiros, com clube de benefícios por assinatura e alternativas para recompensar clientes, como cash back com retorno de dinheiro em conta corrente e recursos como telemedicina ou descontos em entretenimento. De acordo com Larissa Novais, diretora de clientes varejo MPE e PF do banco, a estratégia rende valor para a marca e o relacionamento e engajamento dos clientes usuários da plataforma 30% superior aos demais.

Presente em 93% dos municípios e 82 milhões de clientes, o BB já tem 709 modelos diferentes de comunicação para dialogar melhor com perfis diversos, que podem incluir desde uma criança até um empresário de pequeno porte.

A jornada de varejo é apoiada pelos fornecedores de tecnologia. A Diebold Nixdorf oferece desde solução de biometria facial até oferta de QRCode, diz Matheus Neto, gerente de pré-vendas da Diebold Nixdorf. “Tecnologias como IA ajudam a identificar o momento em que um cliente deixou de ser prestador de serviço para ser dono da empresa, por exemplo.”

PMES faturam R$ 1,5 bilhão no e-commerce durante 1° semestre, mostra Nuvemshop

O e-commerce foi peça fundamental na operação de pequenos e médios empreendedores (PMEs) brasileiras no primeiro semestre de 2023. Segundo pesquisa da Nuvemshop faturaram 25% a mais no online frente igual período no ano passado. Em números absolutos, a receita foi de R$ 1,5 bilhão.

No mesmo retrospecto, foram vendidos mais de 25 milhões de produtos no e-commerce brasileiro por PMEs. O resultado foi 16% maior que o registrado na primeira metade de 2022 (21,8 milhões).

De acordo com o levantamento, o valor médio pago por pedido chegou a R$ 248,10. O número de pedidos cresceu 20%, saindo de 5 milhões para 6 milhões neste ano.

“O varejo online é impulsionado pela conveniência para comprar, variedade de produtos, comodidade nas entregas em domicílio e a inovação tecnológica oferecida pelas lojas virtuais, constantemente se adaptando às necessidades dos consumidores”, afirma Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

A análise da Nuvemshop considerou vendas realizadas entre janeiro e junho de 2022 e 2023 dos lojistas brasileiros na plataforma.

Destaques entre os segmentos

O segmento de Joias teve aumento de cerca de 77% no faturamento, taxa de crescimento superior aos demais setores e movimentando R$ 55,5 milhões no período.

Além deste, Moda (R$548 milhões), Saúde & Beleza (R$128,5 milhões) e Acessórios (R$105,5 milhões) também se destacaram entre os segmentos com maiores faturamentos nos primeiros seis meses de 2023.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-e-commerce-primeiro-semestre-2023-nuvemshop

Festas de São João impulsionam faturamento do setor varejista

Alimentos, vestuário e eletrônicos foram os segmentos que mais tiveram ganhos durante o período e indicam digitalização no varejo

No último fim de semana, as festas de São João celebradas em todo o país trouxeram um impulso significativo ao setor varejista. De acordo com informações da Rede, empresa de meios de pagamentos do Itaú, o faturamento do varejo registrou um crescimento de 24% nos dias 23 a 25 de junho, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento expressivo também foi acompanhado por um avanço de 28% no número de transações realizadas.

Esses dados revelam o impacto positivo que as festividades de São João exerceram sobre a economia do país. O aumento no consumo no varejo reflete uma maior disposição dos consumidores em gastar durante esse período festivo, impulsionando as vendas em diversos setores. Esse cenário pode ser atribuído tanto à melhoria da situação econômica do país quanto ao desejo das pessoas de comemorar e desfrutar das festas juninas.

Ainda segundo a Rede, os setores mais beneficiados foram os de alimentos e bebidas, vestuário e eletrônicos, que apresentaram um desempenho notável em relação ao mesmo período do ano passado. Essa tendência de aumento nas vendasse deve, em parte, à maior disponibilidade de recursos por parte dos consumidores e à busca por produtos relacionados às comemorações juninas, como comidas típicas, trajes tradicionais e itens de decoração.

É importante ressaltar que o aumento nas transações eletrônicas também indica um maior grau de digitalização do varejo. Com a crescente adoção de meios de pagamento online e a preferência dos consumidores por compras virtuais, o comércio eletrônico tem se tornado uma opção cada vez mais popular. A expansão das transações reflete, assim, a evolução das estratégias das empresas para se adaptarem ao cenário atual e atenderem às necessidades dos consumidores.

No geral, os resultados positivos obtidos durante as festas de São João no último fim de semana evidenciam a recuperação do setor varejista e a retomada gradual da economia. Essa alta no consumo representa uma oportunidade para as empresas impulsionarem suas vendas e estabelecerem um ritmo promissor para o restante do ano. Ao mesmo tempo, demonstra como eventos culturais podem ter um impacto significativo na dinâmica econômica de um país.

A resposta das gigantes brasileiras às novas regras para Shein, Shopee e Aliexpress

Os representantes do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) pedem que seja revertida a regra que isenta o imposto de importação de compras no valor de até US$ 50 feitas em sites estrangeiros por pessoas físicas.

O pedido da associação que reúne mais de 60 empresas, como Magazine Luiza (MGLU3) e Americanas (AMER3), foi feito em reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, neste sábado (1).

O IDV prevê que as novas regras do governo levarão ao fechamento de lojas e desemprego, por isso, a associação pede isonomia entre as varejistas.

“Não queremos aumento de impostos, mas isonomia. Que o varejo e indústria que atua aqui, com toda a folha de pagamento, tributos estaduais, federais e financeiros deve estar contemplados nessa alíquota”, disse o presidente da associação, Jorge Gonçalves Filho.

O IDV pede que o governo tenha uma alíquota que traga isonomia para a competição no setor varejista até o dia 1 de agosto. Segundo Gonçalves Filho, o ministro Haddad se comprometeu a corrigir a questão.

Isenção para Shein, Shopee e Aliexpress

O ministro da Fazenda assinou na sexta-feira (30) um conjunto de mudanças nas compras no comércio eletrônico internacional em sites como Shein, Shopee e Aliexpress.

Agora, as compras de até US$ 50 (cerca de R$ 240) terão a alíquota de impostos de importação zerada. No entanto, a medida será válida para empresas que ingressarem no plano de conformidade do governo, estando em dia com suas demais obrigações tributárias.

As gigantes internacionais Shein, Shopee e Aliexpress devem aderir ao plano de conformidade do governo. Anteriormente, a regra de isenção de compras de até US$ 50 era válida entre pessoas físicas.

Ticket médio do consumidor cresceu 12% no Dia dos Namorados no varejo, aponta levantamento

Levantamento mostra ainda que transações com cartão de crédito aumentaram 9%.

O Dia dos Namorados em 2023 teve um crescimento expressivo no aumento do ticket médio de compras, representando 12%, afirmam os dados da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV). O levantamento aponta que o varejo físico teve um faturamento bruto 4% maior que o ano anterior, em contrapartida, uma queda de 5% no número de vendas.

Outra informação apontada pelo levantamento foi a preferência por pagamentos com cartão de crédito, que teve um crescimento de 9% em comparação ao ano passado. As vendas por Pix e dinheiro também tiveram um aumento significativo, resultando em 22% de crescimento no ano de 2023.

As vendas do Dia dos Namorados desapontaram um pouco os varejistas, que esperavam outro resultado nessa finalização de semestre. Para Juliano Mortari, CEO da VarejOnline, o momento é de pensar em ações que fidelizam o cliente e o atraiam para novas compras na loja. “Com o aumento do ticket médio de compras, é importante pensar em estratégias alinhadas com essa tendência, como o cashback, que incentiva a volta do cliente à sua loja. É o momento de conquistar os clientes e estimular novas aquisições.” aponta Mortari.

Sobre a VarejOnline

A VarejOnline foi criada com o propósito de oferecer uma ferramenta simples e completa, preparada para tornar a operação de cada cliente muito mais eficiente e lucrativa. A empresa desenvolveu uma ferramenta de ERP completa para gestão de lojas próprias, redes de franquias e pontos de venda (PDV) dos mais variados segmentos. Especialista em tecnologia para o varejo, a empresa atende as principais demandas administrativas e operacionais de seus clientes, além de oferecer soluções integradas via API. Entre os clientes estão: Grupo L’occitane, Sestini, Petland, entre outros.

‘https://jornalfloripa.com.br/geral/ler/207202

Relatório Setores E-Commerce no Brasil: datas comemorativas com alta de 6% no tráfego do e-commerce

Dias das Mães inaugura período de datas comemorativas com alta de 6% no tráfego do e-commerce.

Como era esperado, o Dia das Mães fez o tráfego do e-commerce voltar a subir em maio, recuperando a margem de queda registrada no mês anterior: a alta foi de 6%, somando 2,36 bilhões de acessos únicos no período – segundo melhor resultado do ano.

O bom desempenho se deve, em parte, ao crescimento de 7,4% em visitas via web, que chegou perto da casa dos 2 bilhões no mês.

Mas o resultado se explica, na verdade, pelas buscas de presentes para as mães. Em maio, o setor que mais teve acessos foi o de cosméticos (22%), cujos produtos estão entre os mais procurados para a data.

Diego Ivo, CEO da Conversion, que já havia previsto o aumento do tráfego a partir de maio, observa que os números reforçam a importância da sazonalidade para o varejo brasileiro como um todo.

Asiáticas mais robustas

As marcas asiáticas têm se consolidado cada vez mais como as mais acessadas do e-commerce brasileiro. Esse processo, que já vem acontecendo há mais de um ano, ficou mais forte a partir deste ano.

Em maio, quatro das dez marcas mais visitadas pelos consumidores do país são da Ásia: Shopee, Shein, AliExpress e Samsung.

A mais bem colocada delas é a Shopee que, com 141 milhões de acessos no mês, ocupa a terceira posição da lista.

Baixe o Relatório Setores do E-commerce de junho 2023 com dados referentes a maio 2023, acessando a Biblioteca do RadarIC em Pesquisas Externas.

Plataformas de e-commerce abrem oportunidades internacionais para os pequenos negócios

Apesar da concorrência com e-commerce estrangeiros, expansão da produção nacional de empresas de comércio eletrônico no Brasil pode ser favorável para pequenos fornecedores locais.

Com o mundo mais conectado e globalizado, apostar na exportação tem se tornado uma alternativa cada vez mais frequente para os pequenos negócios que decidem ampliar seus mercados. Em 2022, das quase 30 mil empresas exportadoras, 41,1% eram micro e pequenas empresas (MPE), incluindo os microempreendedores individuais (MEI). Juntas, elas são responsáveis por mais de U$ 3,1 bilhões de dólares em exportações, quase R$ 17 bilhões. Os dados recentes são do levantamento feito pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em parceria com o Sebrae.

O analista de Competitividade do Sebrae Gustavo Reis destaca que, aos poucos, o número de pequenos negócios que buscam o mercado internacional vem crescendo.

“O cenário é positivo quanto à entrada das micro e pequenas empresas no mercado externo. De uma forma geral, há uma boa sinalização quando avaliamos números de exportações diretas, quando a própria empresa realiza a operação”, comenta.

De acordo com Reis, a inserção dos MEI e microempresas no mercado internacional também chama atenção, principalmente após 2019. Naquele ano, 3.992 microempreendedores fizeram negócios fora do Brasil. Em 2022, esse número foi de 6.068. No caso das empresas de pequeno porte (EPP), esse quantitativo passou de 4.503, em 2019, para 5.345 no ano passado.

Possibilidades do e-commerce

Para ultrapassar as fronteiras brasileiras, muitos empreendedores têm aproveitado as oportunidades do comércio eletrônico. O analista do Sebrae Nacional avalia que também é crescente a presença das micro e pequenas empresas em marketplaces mundialmente conhecidos, como a Shein, Amazon, Alibaba dentre outros.

“Esses canais facilitam a entrada no mercado internacional mas, por outro lado, exigem preparo e estratégias de venda diferenciados. O empreendedor deve entender que ele está dentro de um enorme shopping center, que é essa plataforma, e vai competir com diversas lojas do mundo inteiro”, considera.

Dois lados da mesma moeda

Enquanto a concorrência com as plataformas de e-commerce estrangeiras tem incomodado donos de pequenos negócios brasileiros, a expectativa que empresas com a Shein, gigante da fast fashion, expandam a produção no Brasil pode ser favorável para os fornecedores nacionais.

“Quando você pensa na cadeia de fornecimento de uma grande empresa como a Shein, isso pode ser visto como uma oportunidade para pequenos fornecedores locais”, acrescenta Reis.

Apoio para internacionalização

O Sebrae tem atuado em diferentes frentes para facilitar a entrada dos pequenos negócios no mercado internacional, inclusive tem firmado parcerias com instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI), por exemplo.

Clique aqui para acessar os conteúdos e cursos on-line gratuitos para iniciar o processo de internacionalização, além de conhecer oportunidades de participar de missões internacionais de negócios.

https://agenciasebrae.com.br/modelos-de-negocio/plataformas-de-e-commerce-abrem-oportunidades-internacionais-para-os-pequenos-negocios/