Tendências de consumo: as categorias mais buscadas no e-commerce durante o 1º trimestre do ano

Passada a temporada de compras com a alta das vendas do Natal e da Black Friday e Natal, muitos lojistas esperam uma demanda menor no primeiro trimestre do ano em seus e-commerces e marketplaces. No entanto, ainda é possível alcançar uma ótima performance com os dados certos, segundo a Nubimetrics, pois algumas categorias se destacam para não deixar o faturamento cair.

De acordo com a especialista em mercado digital, Juliana Vital, que também é Global Chief Revenue da companhia, os materiais escolares, uniformes, fantasias, artigos de informática e até mesmo produtos relacionados à natação são possibilidades de aumentar o número de vendas durante a temporada.

“Temos poucas datas comemorativas neste período, mas isso não significa que o período não apresente boas oportunidades para os vendedores online. Nós mapeamos que a tendência por categorias específicas podem ser uma ótima alternativa para continuar se destacando. Por isso, é importante se manter por dentro dessas principais tendências”, afirma Juliana. Confira abaixo quais são as principais categorias.

1 – Materiais escolares

Todo começo de ano vem acompanhado de um novo calendário escolar, e ainda que alguns pais e responsáveis já tenham começado a mapear preços em dezembro, o mês de janeiro segue atingindo a maior demanda na categoria e o pico máximo de sazonalidade no e-commerce. Como no ano passado, por exemplo, quando aumentou em mais de 30% durante o primeiro trimestre. Entre os destaques das pesquisas, as etiquetas escolares representaram 13% das palavras-chave mais buscadas pelos compradores.

2 – Uniformes

Pela mesma razão citada acima, os uniformes também são os queridinhos nas buscas online. O levantamento da Nubimetrics revelou queno ano passado, a subcategoria teve um crescimento significativode buscas durante o ano, e os números indicam que esse ano não será diferente.

“Aqui enxergamos uma oportunidade ainda melhor: a demanda tem crescido e a concorrência não. Os dados nos ajudam a entender também outras informações precisas para quem quer entrar nesse mercado, em que a maia maioria dos vendedores oferecem frete grátis aos clientes; e apresentando maior procura das becas de formatura, por exemplo. “Esses são insights relevantes para turbinar ainda mais o faturamento com esses artigos”, complementa a CRO.

3 – Itens para natação

O verão deixa as temperaturas mais altas entre janeiro e fevereiro, portanto, as pessoas procuram lugares para se refrescar, seja para lazer ou praticar esporte. Diante disso, a Nubimetrics revela um aumento da demanda por produtos relacionados à nataçãoneste período do ano na categoria esportes e lazer. Entre os destaques dos marketplaces estão os ‘espaguetes’ e toucas.

Outro item vem crescendo gradativamente durante os anos, como as faixas de cabelo, que em 2024, apresentaram um aumento de quase 140% nas buscas, 2,4 vezes maior que 2023.

4 – Fantasias

Mesmo que este ano o Carnaval seja em março, a preparação já começa em janeiro. Atualmente, a categoria fantasias aparece como uma ótima opção para os sellers no começo do ano, registrando um pico de buscas em fevereiro, mês em que a festa se aproxima.

5 – Produtos de informática

Dia do Consumidor, comemorado dia 15 de março, é uma das principais datas comemorativas do período. Por isso, alguns segmentos também se destacam, como a categoria de Informática. Entre os mais procurados pelos consumidores estão os Mini PCs, que lideraram no ano passado as buscas na categoria PC de Mesa. Ainda conforme os dados da Nubimetrics, esse item, depois das cadeiras gamer, promete ser tendência em 2025.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/tendencias-de-consumo-as-categorias-mais-buscadas-no-e-commerce-durante-o-1o-trimestre-do-ano”

Governo lança edital para apoiar e-comércio em três regiões

Serão selecionados projetos do Norte, Nordeste e Centro-Oeste

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) lançaram um edital para fomentar o comércio eletrônico nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No total, serão destinados R$ 4,92 milhões para nove projetos selecionados.

Na primeira fase do processo seletivo serão selecionados 20 projetos, um para cada unidade da federação das regiões contempladas pelo edital. Na segunda etapa, nove projetos serão escolhidos para receber apoio financeiro, no valor de R$ 380 mil cada. Desses, três irão prosseguir para a fase de escala, por mais um ano, contando com acompanhamento técnico e apoio da ABDI, em parceria com o MDIC, e recebendo recursos no valor de R$ 500 mil.

O edital E-commerce.BR vai premiar soluções inovadoras que ajudem as micro, pequenas e médias empresas do país a superar obstáculos de logística, capacitação digital e comunicação online.

As inscrições vão até 17 de fevereiro deste ano e podem ser feitas por Redes de Inovação compostas por, no mínimo, três instituições públicas ou privadas de nível estadual, distrital ou municipal, que atuem em apoio a micro, pequenas ou médias empresas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do MDIC, o comércio eletrônico no Brasil movimentou R$ 196,1 bilhões em 2023, um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior. No entanto, a concentração das vendas online ainda é grande: o Sudeste responde por 73,5% das transações, em contraste com Nordeste (7%), Centro-oeste (3%) e Norte (1,3%).

Fonte: “Governo lança edital para apoiar e-comércio em três regiões | Agência Brasil

PMEs do e-commerce tem receita de R$ 441,5 milhões no Natal

Do dia 1º a 25 de dezembro de 2024, as PMEs do e-commerce faturaram R$ 441,5 milhões, um crescimento de 43% em comparação ao mesmo período de 2023. No total foram vendidos 6 milhões de produtos, um montante de aproximadamente 43% superior ao mesmo período no ano passado, com um ticket médio de R$ 242,90 por pedido. Os dados são da Nuvemshop.

Entre os produtos mais vendidos entre os lojistas, segundo levantamento da empresa, estão blusas, camisetas, whey protein e perfumes. Além disso, entre todos os pedidos realizados no e-commerce, 25% foram direcionados pelas redes sociais. Destes, nove em cada 10 vieram do Instagram. Ao todo, 23,5% dos envios tiveram frete gratuito oferecido pelos lojistas.

Dentre os segmentos que mais faturaram, Moda lidera, totalizando R$ 162 milhões, seguido por Saúde & Beleza (R$ 36 milhões), Acessórios (R$ 25 milhões) e Joias (R$ 15 milhões). Nos meios de pagamento, o Pix representou 50,5% de todos pedidos pagos, seguido pelo cartão de crédito (43,5%).

Nas regiões, São Paulo liderou o ranking das empresas que mais faturaram no período, alcançando R$ 212 milhões. Os outros estados que compõem a lista são Minas Gerais (R$ 44 milhões), Rio de Janeiro (R$ 36,3 milhões) e Ceará (R$ 27,5 milhões). Os destaques foram São Paulo e Ceará, que tiveram um crescimento de 46% e 45%, respectivamente, ficando acima da média nacional (43%).

A Nuvemshop considerou as vendas entre 1º e 25 de dezembro de 2023 e 2024 por lojistas brasileiros que utilizam a plataforma.

Fonte: “PMEs do e-commerce tem receita de R$ 441,5 milhões no Natal – E-Commerce Brasil

E-commerce no Brasil deve crescer 10% e atingir R$ 224,7 bilhões em 2025

Personalização e omnichannel são apontados como pilares para o crescimento do setor.

O e-commerce no Brasil deve atingir R$ 224,7 bilhões em faturamento em 2025, um aumento de 10% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). O crescimento de quase R$ 20 bilhões marca o oitavo ano consecutivo de expansão do setor, impulsionado pela transformação digital e mudanças nos hábitos de consumo.

Entre os destaques do relatório estão o aumento do ticket médio, que deve crescer 4,7%, atingindo R$ 15,80, e o crescimento no número de consumidores, que deve alcançar 94 milhões, três milhões a mais que em 2024. O volume de pedidos também deve subir 5%, totalizando 435 milhões de compras online.

Estratégias para expansão do setor
De acordo com Eduardo Esparza, VP General Manager da Tenerity Ibéria e Brasil, o fortalecimento do e-commerce está ligado à personalização e ao engajamento com os consumidores. “Os números mostram como o e-commerce já se consolidou como uma parte essencial do varejo brasileiro. A integração de estratégias inovadoras, como a personalização da experiência do cliente e a implementação de programas de benefícios, tem contribuído para o crescimento do setor”.

Uma das tendências destacadas é o investimento em canais omnichannel. Para Esparza, o objetivo é integrar as experiências de compra nos meios online e físico. “O investimento em canais omnichannel tem se destacado como essencial para oferecer aos consumidores uma jornada de compra mais integrada. Isso significa que a experiência de comunicação do cliente no meio online deve ser equivalente à de uma loja física”.

Retail media
Outro ponto destacado foi o uso do retail media como uma estratégia de marketing. Segundo Esparza, o recurso permite maior personalização, integração de canais e geração de novas receitas por meio de anúncios em marketplaces, aplicativos e outras plataformas. Em 2024, foram investidos R$ 3,8 bilhões em retail media na América Latina, conforme o relatório Latin America Retail Media Trends 2024, da Emarketer. “A expectativa é de que esse valor cresça de forma significativa nos próximos anos”, conclui o executivo.

Magalu e KaBuM! promovem liquidação durante a primeira sexta-feira do ano

Neste 3 de janeiro, o Magalu e o KaBuM! promovem a 32ª edição da Liquidação Fantástica, tradicional queima de estoque realizada pela companhia às primeiras sextas-feiras do ano. O evento reúne consumidores em busca de ofertas, com muitos deles formando filas durante a madrugada à espera da abertura das lojas.

Considerado um termômetro para avaliar a predisposição de consumo no início do ano, a Liquidação Fantástica envolve a preparação de todas as unidades do Magalu no país. Para atender à demanda, a empresa estruturou sua operação logística com a contratação de mais de 3.600 trabalhadores temporários e operação contínua em centros de distribuição, funcionando 24 horas por dia.

“Preparamos um esquema logístico robusto para atender nossos clientes e garantir a entrega eficiente dos pedidos. A Liquidação Fantástica é um evento aguardado e relevante para o varejo brasileiro”, declarou a empresa.

Com o uso do Google e TikTok, Magalu impulsiona vendas em lojas físicas
Utilizando abordagens com TikTok e Google para promover um “casamento” entre mensagens publicitárias e as vendas realizadas, o Magalu conseguiu ampliar suas conversões e deslocamentos para suas lojas, uma estratégia que ajudou a impulsionar as vendas no ponto de venda físico. A ação faz parte de uma parceria com a Monks.

A gigante varejista buscou atrair, com o uso do TikTok, os consumidores online para realizar compras em suas unidades físicas e medir as vendas realizadas no canal tradicional a partir de ações virtuais. Para alcançar os resultados, foi utilizada a Interface de Programação de Aplicações (API) de Conversões Offline do TikTok, ferramenta que permite que empresas rastreiem e meçam as conversões que ocorrem fora do ambiente digital.

Com a coleta desses dados, foram criadas audiências customizadas. Como resultado, segundo o TikTok, houve um aumento das vendas em lojas físicas originadas na rede social:

*Receita subiu 100%
*Taxa de conversão de campanhas online subiu 371%
*Custo de aquisição do cliente caiu 52%

O Magalu também utilizou testes A/B, que permitiram entender como diferentes públicos respondem a uma mesma mensagem. Dividida em dois grupos de anúncios, a campanha buscou atingir um público amplo, mas apenas nas cidades com lojas onde era possível fazer segmentação no TikTok. O outro grupo foi composto por pessoas que já tinham comprado nas lojas físicas (audiência customizada), combinadas com pessoas semelhantes a esses clientes, os “lookalikes”.

Com alta de 12,3% no faturamento, comércio impulsiona PMEs em novembro

O acumulado do ano registra alta de 5,3%.

O desempenho das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras em novembro de 2024 apresentou estabilidade, com crescimento de 0,2% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs. Já o acumulado do ano registra alta de 5,3%.

O destaque de novembro foi o setor de Comércio, que avançou 12,3% graças ao impacto da Black Friday. Tanto o atacado quanto o varejo tiveram resultados positivos, impulsionados pela venda de produtos como alimentos, pedras para revestimento, livros, eletrodomésticos, artigos esportivos e de joalherias, entre outros.

O setor de Serviços teve avanço tímido, de 0,8%, mas algumas atividades conseguiram se destacar, como Transportes, Atividades financeiras, e Serviços de arquitetura e escritório.

Já as PMEs da Indústria registraram queda de 6,4%. Dos 22 subsegmentos monitorados, apenas sete apresentaram aumento de receita: Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, Impressão e reprodução de gravações, Fabricação de produtos de minerais não metálicos e Fabricação de móveis. Mesmo com a retração em novembro, no acumulado do ano o setor apresenta faturamento 8,3% maior.

Ainda no campo negativo, as PMEs do setor de Infraestrutura também registraram retração no último mês, com queda de 7,6%. O resultado foi condicionado pela nova queda de atividades ligadas ao setor de construção civil, como Obras de infraestrutura, Serviços especializados para construção e Construção de edifícios.

Para Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, ainda que o desempenho do Comércio tenha confirmado as previsões, com a Black Friday e o consumo das famílias em progresso, os resultados das demais atividades chamam a atenção e acendem um alerta para uma desaceleração mais significativa do mercado como um todo no decorrer de 2025.

“A expansão dos riscos domésticos associados à questão fiscal do País trouxe uma movimentação preocupante, com uma nova subida das expectativas para a inflação e taxas de juros, o que não é uma boa notícia para os empreendedores”, analisa.

Varejo farmacêutico projeta crescimento de dois dígitos em 2024

O setor farmacêutico brasileiro segue uma trajetória de crescimento sólida e resiliente, com o varejo farmacêutico projetando fechar 2024 com um aumento de dois dígitos no faturamento. A previsão é de um crescimento médio de 10% em comparação ao ano anterior, refletindo a recuperação do setor e a adaptação bem-sucedida das empresas a um mercado em constante transformação.

Esse desempenho é especialmente notável, considerando o cenário econômico desafiador, com inflação elevada e taxas de juros altas, que impactaram diversos outros segmentos da economia.

“O crescimento do setor farmacêutico, no entanto, não é um fenômeno isolado. Ele é impulsionado por uma série de fatores, entre eles a digitalização, a diversificação de produtos e o crescente foco na experiência do consumidor”, explica o presidente da Febrafar, Edison Tamascia.
Modelo de negócios

Para Tamascia o modelo de negócios das farmácias tem se distanciado do foco exclusivo em preços baixos e tem migrado para uma abordagem que inclui não apenas medicamentos, mas uma oferta mais ampla de produtos de bem-estar, saúde, cosméticos e serviços personalizados. “Isso é resultado da adaptação contínua das farmácias às novas exigências dos consumidores, que buscam conveniência, agilidade e uma experiência de compra mais completa”, detalha.

O destaque de 2024 não se limita ao desempenho geral do setor, mas também a alguns players que se destacaram pelo crescimento acelerado, especialmente as grandes redes farmacêuticas e as farmácias associadas à Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar).
Edison Tamascia, presidente da Febrafar/Foto: divulgação
Crescimento do mercado

Em meio ao crescimento do mercado, o grupo tem se destacado com resultados ainda mais expressivos, superando a média de crescimento do setor. Esse sucesso reflete não apenas a força das redes associadas, mas também o papel estratégico do associativismo, que tem sido uma alternativa eficaz para fortalecer as farmácias independentes e garantir sua competitividade frente às grandes redes.
Inovação e adaptação

Segundo Edison Tamascia o bom desempenho do mercado farmacêutico em 2024 é resultado de um processo de adaptação e inovação. “O setor farmacêutico não se resume mais à venda de medicamentos a preços competitivos. O mercado está cada vez mais exigente e os consumidores querem uma experiência completa. Isso significa que as farmácias precisam oferecer um mix diversificado de produtos, atendimento de qualidade, e uma estrutura física e digital bem alinhada”, afirma Tamascia.

As farmácias independentes, que historicamente enfrentavam desafios para competir com as grandes redes, têm encontrado no associativismo uma maneira de superar as barreiras do mercado. Modelos como o da Febrafar oferecem uma plataforma de apoio que inclui desde soluções de gestão e fidelização, até o desenvolvimento de novas formas de atendimento ao cliente. Isso tem permite competitividade e adequação às mudanças que o setor está experimentando.
Transformação digital

A transformação digital também tem se mostrado um dos maiores motores de crescimento. As farmácias que têm investido em tecnologia – seja para melhorar a gestão de estoques, oferecer serviços de entrega mais rápidos ou implementar soluções de atendimento ao cliente online – estão mais bem posicionadas para atender às novas demandas dos consumidores.

“Digitalizar-se não é mais uma tendência, mas uma necessidade. O consumidor está cada vez mais digital e busca conveniência, e as farmácias precisam estar onde ele está”, completa Tamascia.

Embora o ambiente físico das farmácias continue sendo fundamental, a transformação digital tornou-se uma das principais frentes para o crescimento do setor. A experiência do cliente no ambiente físico deve ser complementada com ferramentas digitais que proporcionem conveniência e acesso rápido aos produtos e serviços. As soluções de delivery, e a presença digital nas plataformas sociais e no Google Meu Negócio se tornaram essenciais para atrair e fidelizar consumidores.

“Investir em plataformas digitais não é apenas uma questão de modernização, mas de sobrevivência no mercado competitivo. As farmácias que não implementarem essas soluções correrão o risco de perder clientes para concorrentes que já estão mais digitalizados”, afirma Edison Tamascia.
Comunicação digital

Além disso, a comunicação digital, que antes era vista como um elemento complementar, agora se tornou fundamental. Redes sociais, aplicativos próprios e plataformas de feedback e atendimento online se tornaram canais indispensáveis para construir um relacionamento de longo prazo com o consumidor. O objetivo é proporcionar uma jornada de compra mais personalizada e eficiente, algo que os consumidores exigem cada vez mais.

Outro ponto fundamental na digitalização das farmácias é a integração entre o físico e o digital. Embora o consumidor esteja cada vez mais online, ele ainda valoriza muito a experiência presencial, principalmente no que diz respeito ao atendimento personalizado e à consulta de um profissional capacitado. A junção dessas duas frentes – física e digital – é o que tem garantido o sucesso de muitas farmácias no cenário atual.
Perspectivas para 2025

Para 2025, as perspectivas para o setor farmacêutico são ainda mais positivas. A digitalização continuará a ser uma das principais frentes de crescimento, mas a diversificação do portfólio de produtos também se consolidará como uma tendência fundamental.

As farmácias que souberem agregar produtos além dos medicamentos, como cosméticos, produtos de bem-estar, e itens de saúde e conveniência, estarão mais bem posicionadas para se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

“Não se trata apenas de vender mais, mas de vender melhor. A diversificação do portfólio deve ser acompanhada de uma estratégia que compreenda as necessidades do consumidor. Hoje, o cliente busca uma farmácia que ofereça mais do que medicamentos. Ele busca soluções para sua saúde, bem-estar e conveniência em um único lugar”, explica Tamascia.

Além disso, o processo de adaptação às novas exigências do consumidor e a capacidade de inovação continuarão a ser fatores determinantes para o sucesso das farmácias em 2025. A chave será a habilidade de oferecer uma experiência de compra única, tanto no ambiente físico quanto digital, atendendo de forma cada vez mais personalizada e eficiente às necessidades do consumidor moderno.
Impactos da Reforma Tributária

Embora 2024 não tenha trazido grandes mudanças regulatórias, há expectativas em relação às reformas que podem impactar diretamente o setor nos próximos anos. A reforma tributária promete trazer mais competitividade ao mercado, especialmente para as farmácias independentes. “Apesar de a reforma não surtir efeito imediato em 2025, ela tem o potencial de reduzir a carga burocrática e permitir que as farmácias se concentrem mais no atendimento ao cliente e menos nos processos fiscais”, conclui Tamascia.

Com a redução da burocracia e a criação de um ambiente de negócios mais competitivo, o setor farmacêutico terá mais liberdade para se concentrar no que realmente importa: a experiência do cliente e a inovação.

Demanda do varejo sinaliza reação maior

Pesquisas publicadas pela empresa Neotrust Confi e pelo Itaú Unibanco mostram aceleração mais forte na demanda neste fim de ano, na faixa de dois dígitos.

Indicadores de vendas no varejo apontaram, em maior ou menor grau, aceleração da demanda dos consumidores neste fim de ano.

Pesquisa da Neotrust Confi indicou que, entre os dias 1º e 25 de dezembro, as compras on-line movimentaram R$ 26 bilhões, com crescimento nominal – não ajustado pela inflação – de 20,6% em relação ao mesmo período de 2023. Incluindo no escopo o varejo físico, e com outra metodologia, levantamento do Itaú Unibanco mostrou alta nominal de 12,3% nas vendas entre 16 e 22 de dezembro, na comparação com igual período do ano passado.

Já dados do Índice Cielo, também sobre o varejo em geral, indicaram alta menor, de 3,4% nas lojas físicas e de 2,9% no comércio eletrônico.

Valor do ticket médio aumenta 17% no Natal 2024

A Shopee divulgou os resultados de sua pesquisa in-app sobre os hábitos de compra dos brasileiros para o Natal de 2024. O estudo revela que, em média, os entrevistados devem gastar R$526 em presentes, um aumento de 17% em relação ao valor médio de R$450 registrado no ano anterior.

Segundo a pesquisa, 91% dos consumidores afirmaram que a maioria dos presentes será destinada aos familiares. A categoria mais procurada é a de roupas femininas (52%), seguida por calçados (43%) e brinquedos e hobbies (37%). A pesquisa também mostrou que os consumidores devem presentear, em média, até 8 pessoas nesta data.

Em relação aos métodos de pagamento, o Pix se mantém como a principal escolha, com 55% de preferência entre os consumidores. O cartão de crédito ocupa a segunda posição, com 31% das respostas.

“Com um aumento de 17% no gasto médio com presentes em comparação a 2023, a pesquisa de intenção de compras de Natal demonstra que os consumidores estão mais confiantes e dispostos a investir mais. A escolha por roupas femininas, calçados e brinquedos reflete a continuidade das preferências por categorias tradicionais, mas também revela uma oportunidade para marcas focarem em produtos que atendam às necessidades”, comentou Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

O estudo também apontou que 46% dos consumidores planejam suas compras natalinas com pelo menos três semanas de antecedência. Na hora da compra, o preço continua sendo o principal fator decisivo, apontado por 57% dos entrevistados, seguido pela vontade da pessoa presenteada (17%) e pela facilidade de encontrar o produto (15%). Além disso, 48% dos consumidores afirmaram que primeiro procuram pelo presente desejado, e só depois buscam a loja com a melhor oferta.

“O preço continua sendo o principal critério de decisão para a maioria das pessoas, o que reforça a importância de oferecer ofertas atraentes e competitivas. Além disso, a busca por produtos desejados é uma prioridade, sendo seguida pela escolha da loja com a melhor oferta, o que destaca a necessidade de um bom equilíbrio entre visibilidade e competitividade no mercado”, finalizou Piringer.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/valor-do-ticket-medio-aumenta-17-no-natal-2024”

Casas Bahia: gestão prevê vendas fortes em 2025, mas alerta para impacto da Selic

Administração antecipa ganhos de alavancagem operacional, combinados com disciplina em despesas, resultando em ganhos na margem Ebitda.

Com o forte mercado de trabalho no Brasil e os programas sociais do governo, a administração da Casas Bahia espera que o atual momento positivo de vendas se mantenha no próximo ano. Por outro lado, com a Selic projetada para alcançar 14,25% no primeiro trimestre de 2025 (segundo o próprio Copom) a gestão destacou alguns riscos de desaceleração nas vendas, possivelmente no segundo semestre do ano que vem. O time de análise do Santander realizou uma videoconferência com o CEO da Casas Bahia (BHIA3), Renato Franklin, e o Diretor de Relações com Investidores, Gabriel Succar, trazendo algumas indicações da varejista para o próximo ano.

A administração mencionou que as vendas permaneceram positivas no 4T24, impulsionadas pelas boas promoções da Black Friday, e espera um bom desempenho em dezembro também.

Até o momento no trimestre, a Casas Bahia ganhou 2 pontos percentuais (p.p.) de participação de mercado em seus segmentos principais (eletrodomésticos, eletrônicos e móveis), de acordo com a gestão.

Com o forte mercado de trabalho no Brasil e os programas sociais do governo, a administração da Casas Bahia espera que o atual momento positivo de vendas se mantenha no próximo ano. Por outro lado, com a Selic projetada para alcançar 14,25% no primeiro trimestre de 2025 (segundo o próprio Copom) a gestão destacou alguns riscos de desaceleração nas vendas, possivelmente no segundo semestre do ano que vem. O time de análise do Santander realizou uma videoconferência com o CEO da Casas Bahia (BHIA3), Renato Franklin, e o Diretor de Relações com Investidores, Gabriel Succar, trazendo algumas indicações da varejista para o próximo ano.

A administração mencionou que as vendas permaneceram positivas no 4T24, impulsionadas pelas boas promoções da Black Friday, e espera um bom desempenho em dezembro também.

Até o momento no trimestre, a Casas Bahia ganhou 2 pontos percentuais (p.p.) de participação de mercado em seus segmentos principais (eletrodomésticos, eletrônicos e móveis), de acordo com a gestão.

Diante das expectativas de vendas fortes mantidas para 2025, a administração antecipa ganhos de alavancagem operacional, combinados com disciplina em despesas, resultando em ganhos na margem Ebitda (Ebitda = lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações/receita), que o Santander projeta em 8,9% em 2025 (alta de 180 pontos-base, ou bps, na base anual).

Em relação à monetização de créditos tributários, a Casas Bahia espera um aumento líquido de cerca de 30% na base em 2025, graças a novos acordos com governos estaduais.

No lado de crédito, a gestão destacou a qualidade da carteira de crédito e o perfil diferenciado dos clientes, o que deve permitir que a empresa continue ampliando as concessões de crédito de maneira rentável.

Sobre o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), estabelecido para otimizar a operação do crediário, foi mencionado que em 2024 a empresa construiu um histórico para os fundos e espera abri-los para captação em 2025, enquanto a estrutura atual para o negócio de crédito, via parceria com bancos, está funcionando bem e oferecendo custos atraentes.

Apesar da visão construtiva da gestão para o futuro, a situação fiscal do Brasil, combinada com a elevada alavancagem da empresa de 2,1 vezes Dívida Líquida/Ebitda (incluindo BNPL e acordo de contas a pagar) no 3T24,faz com que o Santander mantenha recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 3,90.

Fonte: “https://www.infomoney.com.br/mercados/casas-bahia-gestao-preve-vendas-fortes-em-2025-mas-alerta-para-impacto-da-selic/”