Amazon Fresh: expansão pode ser impactada por onda de demissões da Amazon

Após uma expansão no mercado norte-americano e até com unidades na Europa, a Amazon Fresh pode estar em cheque. A operação conta com 42 unidades nos EUA e pode ser impactada pela crise recente da Amazon, que ocasionou um corte de funcionários. As informações são da Forbes.

O modelo, disruptivo e diferente dos estabelecimentos concorrentes, ganhou espaço com a integração de conveniência e tecnologia, promovida pela companhia.

Uma das novidades é o self-checkout, evitando filas e facilitando o pagamento das compras por meio do aplicativo. Além disso, a entrega facilitada para clientes com assinatura Prime também tornou-se parte positivo do novo serviço.

Situação da Amazon Fresh

Nas últimas semanas, a Amazon anunciou um corte de mais de 18 mil funcionários, desfalcando o quadro de colaboradores das lojas da Amazon e em divisões de experiência e tecnologia de pessoas.

A Amazon têm 26 lojas do segmento grocery em desenvolvimento, mas sem planos de abertura divulgados e com muitas dúvidas sobre a inauguração. De acordo com o The Information, atualmente existem sete lojas Amazon Fresh próximas de sua abertura, mas sem movimentação aparente para isso.

Segundo a reportagem da Forbes, as dificuldades vividas pela Amazon podem respingar nas lojas Amazon Fresh. No entanto, a probabilidade do fechamento completo do modelo é baixa, sendo possível uma desaceleração e realinhamento do projeto.

Cenário do e-Commerce no Brasil é positivo para empreendedores investirem nas lojas virtuais

O e-commerce está mais forte do que nunca no Brasil. A pandemia mudou de forma definitiva a relação dos consumidores com as compras on-line. Atualmente, conforme pesquisa da Blackhawk Network Brasil, 55% dos brasileiros preferem adquirir produtos pela internet. Entre os mais jovens, que integram a chamada Geração Z, esse número chega a 64%.

Além dessa questão relacionada ao comportamento, os números também são bastante positivos. O e-commerce do Brasil apresentou o maior crescimento entre os países da América Latina. Conforme o Latin America 2022, levantamento realizado pela Retail X, do Reino Unido, a receita do varejo digital brasileiro cresceu US$ 8,1 bilhões em 2022. A receita total do ano passado no Brasil foi de US$ 49,2 bilhões.

Todos esses fatores levam os empreendedores digitais a projetar investimentos para 2023. Uma pesquisa feita pela Nuvemshop em parceria com o E-Commerce Brasil apontou algumas das tendências dos lojistas para o ano. Entre as mudanças projetadas, a expansão dos canais de vendas foi a principal, sendo citada por 50% dos entrevistados. Outros 42% revelaram a necessidade de integrar seus canais de venda. A pesquisa também apontou que 18% dos lojistas pretendem contratar mais ferramentas de e-commerce.

Ampliação do e-commerce com BaseLinker

Com o cenário favorável para o comércio eletrônico no Brasil, cabe aos empreendedores investir em tecnologia para conquistar novos clientes e ampliar as vendas. O hub de integração polonês BaseLinker é capaz de suprir as principais necessidades reveladas pelos lojistas: expandir e integrar os canais de vendas.

A automatização é fundamental para os empresários que desejam surfar a onda do e-commerce brasileiro e ampliar suas vendas on-line em 2023. Com a BaseLinker, é possível integrar o gerenciamento das vendas em diferentes marketplaces em uma única plataforma. A ferramenta também automatiza a gestão de pedidos, produtos e envios. Assim você garante o controle de estoque e preços, por exemplo, com muito mais facilidade.

A BaseLinker chegou ao Brasil no ano passado, mas já atua há 16 anos no mercado europeu. São mais de 20 mil clientes, mais de 700 integrações e 30 milhões de pedidos processados por mês. Toda a experiência de uma ferramenta que é líder no e-commerce da Europa pode trabalhar a seu favor e ajudar a acelerar suas vendas. O hub conta com planos voltados a diferentes perfis de clientes, partindo de 49 reais por mês. Faça um teste grátis e comece 2023 dando um novo impulso ao seu negócio.

Varejistas iniciam queimas de estoque de verão com descontos e promoções

Produtos de diversas categorias estarão com até 80% de desconto em lojas físicas e canais digitais.

Após o Natal, está aberta a temporada de descontos de verão em varejistas de todo o País. Entre os meses de janeiro e fevereiro, os consumidores terão a oportunidade de aproveitar o saldão de verão com ofertas em artigos de vestuário, acessórios, eletrônicos e muito mais.

Começa nesta sexta-feira, 6, a 30ª edição da Liquidação Fantástica do Magalu. O evento, criado pela companhia em 1994, é uma das maiores e mais tradicionais queimas de estoque do País. Produtos de diversas categorias estarão com até 80% de desconto nas lojas físicas e canais digitais do Magalu. Marcas integrantes do ecossistema, como Netshoes, KaBuM! e Consórcio Magalu, também vão oferecer descontos aos consumidores durante o mês de janeiro.

A promoção acontece no sistema “pegou, levou”, ou seja, o consumidor deve levar para casa os seus produtos, inclusive os de mostruário, na hora da compra. Tradicionalmente, a data reúne clientes na porta das lojas antes da abertura, que acontece às 7 horas da manhã – uma hora mais cedo do que os outros dias.

Nesta edição, cada varejista terá ofertas de acordo com seu estoque – a disponibilidade e a quantidade de itens variam em cada ponto físico. Por isso, para impulsionar as promoções de cada localidade, os descontos serão anunciados por meio de lives com influenciadores regionais.

O KaBuM!, e-commerce de tecnologia e games, vai participar da megapromoção com descontos de até 60% em dezenas de produtos de categorias como hardware, periféricos, computadores, portáteis, áudio e vídeo e conectividade.

Vestuário e beleza
A Netshoes participará da liquidação com preços até 80% menores em calçados, roupas, acessórios esportivos e bikes. Os itens de futebol estarão com até 70% de desconto e marcas como Adidas, Asics, Mizuno e Oakley terão valores especiais. Além disso, os clientes poderão aproveitar descontos exclusivos para pagamentos no Pix.

A rede francesa Sephora terá descontos de até 50% em produtos selecionados e garante a oportunidade ideal para rechear a nécessaire com marcas exclusivas durante o primeiro mês do ano. O benefício é oferecido em produtos selecionados e disponíveis nas lojas de todo o Brasil, e-commerce e aplicativo da marca até o dia 15 de janeiro ou até quando durarem os estoques. Sephora Collection, KVD, Nars, Fenty Beauty, Benefit, Caudalie, MAC e Wella Professionals são algumas das marcas que participam da iniciativa.

Drive-thrus e lockers para a retirada das compras
Os consumidores dos shoppings administrados pela Aliansce Sonae também poderão contar com promoções e descontos. Além das compras presenciais, os clientes têm a opção de escolher os produtos pelos canais digitais oferecidos pelos shoppings e receber em casa ou retirar nos empreendimentos. As unidades contam com drive-thrus e lockers para a retirada das compras.

Ao todo, serão 31 shoppings em 8 estados participando da ação. São eles: Montes Claros Shopping, Plaza Sul Shopping, Santana Parque Shopping, Shopping Campo Limpo, Shopping Metrópole, Shopping Praça Nova Araçatuba, Shopping Praça Nova Santa Maria, Shopping Taboão, Shopping Eldorado, Parque D. Pedro Shopping, Bangu Shopping, Boulevard Shopping Brasília, Boulevard Shopping Campos, Boulevard Shopping Campos, Boulevard Shopping Vila Velha, Carioca Shopping, Caxias Shopping, Pátio Alcântara, Santa Cruz Shopping, Passeio Shopping, Recreio Shopping, São Gonçalo Shopping, Shopping Grande Rio, Via Parque Shopping, Boulevard Belém, Parque Belém, Feira de Santana, Boulevard Conquista, Parangaba, Parque Shopping Maceió e Cariri Shopping.

As promoções começam no dia 05 de janeiro e vão até 19 de fevereiro.

Amazon: demissões se estendem para 2023 e atingem mais de 18 mil funcionários

CEO atribui desligamentos às incertezas econômicas e pede aos que ficam para serem “criativos, engenhosos e desconexos”; ações sobem.

A onda de demissões da Amazon ainda não chegou ao fim. Em comunicado divulgado em seu próprio site, a companhia informou que novos desligamentos serão feitos neste ano e que irá informar os funcionários atingidos a partir de 18 de janeiro. No ano passado, a companhia dispensou milhares de funcionários às vésperas da Black Friday.

A Amazon informou que costuma avisar os colaboradores impactados com antecedência, mas que decidiu se pronunciar sobre o tema devido ao vazamento para a imprensa. Na última noite, o Wall Street Journal havia antecipado a demissão de mais de 17.000 funcionário. Mas o buraco era ainda mais embaixo. Segundo o comunicado oficial da empresa, mais de 18.000 postos de trabalhos serão reduzidos entre esta leva de dispensas e a de novembro.
A empresa informou que “diversas áreas” foram afetadas, mas que as demissões se concentraram nas divisões Amazon Stores e na de tecnologia e soluções para a experiência das pessoas (PXT, na sigla em inglês).

O CEO da Amazon, Andy Jassy, atriubuiu a redução de mão de obra ao cenário de “incertezas econômicas” e ao acelerado ritmo de contratações dos últimos anos.

“Estou profundamente ciente de que essas demissões são difíceis para as pessoas, e não tomamos essas decisões levianamente ou subestimamos o quanto elas podem afetar a vida dos impactados”, disse Jassy, em comunicado. Mas, segundo ele, os desligamentos foram necessários para manter a lucratividade da companhia.

“Essas mudanças nos ajudarão a buscar nossas oportunidades de longo prazo com uma estrutura de custos mais forte”, afirmou.

Aos que ficam, Jassy deu o recado: “seremos criativos, engenhosos e desconexos neste momento em que não estamos contratando de forma expansiva e eliminando algumas funções”.

O plano, complementou, é “ajustar onde gastamos nossos recursos e tempo e encontrar uma maneira de fazer mais para clientes a um custo menor”.

As ações da Amazon sobem cerca de 2% no pré-mercado dos Estados Unidos.

Vendas do varejo cresceram 10,5% no Natal deste ano, diz Cielo

Comparação é feita em relação à data em 2021; faturamento do e-commerce teve alta de 18,4% no período.
As vendas do varejo no Natal de 2022 tiveram alta de 10,5% em relação à mesma data no ano passado, segundo levantamento da Cielo. O levantamento foi feito entre os dias 19 e 25 de dezembro.

No e-commerce, a alta foi de 18,4%, enquanto o faturamento do comércio presencial registrou elevação de 10%.
A região Sul registrou a maior alta, de 12,8%, com destaques para o Paraná (+ 15,2%), Rio Grande do Sul (+ 11,9%) e Santa Catarina (+ 10,5%). A região Norte aparece na segunda posição com variação de 11,5%.

Em terceiro lugar está o Centro-Oeste (+10,9%). Goiás e Distrito Federal puxaram os resultados: cresceram 9,1% e 6,2%, respectivamente.

No Sudeste as vendas cresceram 9,3%, com destaques para Minas Gerais (+ 11,4%), São Paulo (+ 9,5%) e Rio de Janeiro (+ 6,1%).

Já a região Nordeste registrou alta de 7,6%. Bahia (+ 9,2%), Ceará (+ 5,0%) e Paraíba (+ 4,4%) e Pernambuco (+ 2,7%) foram os estados cujas variações foram as mais significativas.

Na avaliação de Vitor Levi, superintendente de dados e inovação da Cielo, o fato de o Dia de o Natal ter caído no domingo colaborou com os resultados deste ano.

O consumidor teve a semana completa, incluindo o sábado, dia de vendas fortes, para poder realizar suas compras. Os segmentos dos presenteáveis tiveram grande destaque, como cosméticos e livrarias”, diz.

Desempenho por setor
Veja a variação nas vendas no Natal de 2022 na comparação com o do ano passado:

Turismo e Transporte: + 26,1%;
Cosméticos e Higiene Pessoal: + 23,0%;
Livrarias, Papelarias e afins: +22,0%;
Óticas e Joalherias: + 17,0%;
Drogarias e Farmácias: + 15,3%.
Entenda o índice
O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A unidade de Inteligência da Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento –como a variação de market share –e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo.

Esse índice não se trata de prévia dos resultados da Cielo, que é impactada por uma série de outras alavancas, tanto de receitas quanto de custos e despesas.

Nem lojas resistem a Natal morno e varejo deve crescer um dígito baixo

Após Black Friday em que ponto físico foi melhor, fluxo cai; on-line prevê recuo de 10%.

Dados preliminares de fluxo de consumidores no comércio neste Natal, além das projeções de entidades do varejo físico e on-line, indicam fraco desempenho para a data. O tráfego de clientes em lojas, com desempenho mais animador na Black Friday, perdeu força em dezembro. No comércio digital, a previsão é de recuo de 10% no faturamento. Até o calendário pesa contra neste ano: com o Natal no domingo, as lojas não terão o fim de semana completo para vender.

Apesar de a baixa demanda em dezembro levar a um aumento de liquidações em janeiro, os estoques baixos devem limitar ações comerciais mais agressivas no início de 2023, dizem consultores.
No geral, as estimativas das associações, para dezembro, são de expansão real (descontada a inflação) de 1,2% a 1,8% nas vendas sobre dezembro de 2021. Em termos nominais, a taxa esperada chega a 8%, segundo federação do comércio paulista. Os shoppings preveem alta nominal de 4% – a inflação estimada em 2022 alcança 5,9% (IPCA).

Ao se retirar o efeito inflacionário dos cálculos do setor, de maneira a se verificar nível de volume vendido, pode ocorrer, portanto, queda de um dígito ou tímido ganho real, a depender da previsão.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que seria preciso alcançar crescimento de 5% em dezembro para conseguir equiparar as vendas ao nível de 2019. A entidade reviu neste mês a taxa de crescimento inicialmente prevista para o Natal, passando de 2,1% para 1,2%, para cerca de R$ 65 bilhões.
Maior entidade do setor, o Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) estimou, nesta semana, alta nominal de 1,8% em dezembro sobre 2021 – em termos reais, equivale a 4% de retração.

“Há um conjunto de fatores positivos e negativos que afetam o consumo, mas os negativos têm pesado mais nos resultados, como mostra o desempenho do comércio em datas recentes já afetadas por esse ‘macro’ difícil. E isso não dá sinais de melhora no curto prazo”, diz Fabio Bentes, economista da CNC, que representa 34 federações. Para 2023, a projeção é de alta de cerca de 1% nas vendas.

Bentes cita, como pontos mais animadores, o aumento na circulação de pessoas no varejo neste ano, a queda na taxa de desemprego (para 8,4%, menor índice desde 2014, versus 14,7% em abril de 2021), e o recuo da inflação. Após 25 meses de alta nos preços, houve desaceleração neste semestre.

“Mas há o impacto da taxa de juros muito elevada para pessoas físicas, em 56% ao ano, o maior patamar desde o primeiro trimestre de 2018. E o grau recorde de comprometimento da renda com dívida, em quase 29% em outubro, segundo dados do Banco Central”, diz.

As últimas datas de vendas do varejo mostram os efeitos desse cenário. Em agosto, quando ocorre o Dia dos Pais, a venda de roupas e calçados caiu 0,4%, e móveis e eletrônicos, 0,8%, segundo o IBGE. Em outubro (Dia das Crianças), vestuário recuou 1,1% e papelaria e informática não cresceu.

Depois disso, o país teve a pior Black Friday da história, com primeiro recuo nas vendas na data. Segundo José Barral, sócio da Cendon & Barral Assessoria e Consultoria, o cenário ‘macro’ atual, que afeta as projeções também de 2023, tem sido tópico central das discussões dos conselhos de administração.

“O poder de compra caiu e número de lojas, especialmente no varejo alimentar, só sobe. Então, alguém vai acabar perdendo um pedaço do bolo”, diz. “É bem provável ter um fim de ano e um 2023 forte no comércio de alta renda, que ainda tem parte do gasto reprimido da pandemia. Mas o que faz o varejo crescer são as classes C e D, e principalmente a C”, afirma.
No caso dos shoppings, há estimativa de avanço de 4% na receita, calculada pela Abrasce, a maior entidade do setor, com R$ 5,5 bilhões em vendas de 19 a 25 de dezembro. Para o comércio de São Paulo em geral (ruas e shoppings), há previsão de alta de 8% no mês, para R$ 112,4 bilhões, diz a FecomercioSP.
A Abrasce faz a ressalva de que a alta projetada reflete uma base de comparação normalizada de vendas, sem espaço para aumentos de dois dígitos como em 2021 versus 2020, ano de pandemia.

“No âmbito geral, o cenário ainda é restritivo ao consumo, considerando o quadro de preços elevados, aumento dos juros e incertezas econômicas para o próximo governo. No caso dos shoppings, temos uma recuperação contínua voltando ao período pré-pandemia”, diz Glauco Humai, presidente da entidade. A Alshop, entidade dos lojistas de shoppings, também estima alta de 4%, segundo o diretor Luis Ildefonso.

A loja física sentiu um dezembro mais desafiador do que o projetado, afirma a diretora da consultoria Virtual Gate, Heloísa Cranchi. A companhia faz contagem de pessoas em pontos-de-venda com mais de 3,5 mil câmeras em lojas.

A pedido do Valor, a empresa coletou dados de circulação nos pontos, que mostra recuo de 6,3% no tráfego de dezembro, até ontem, frente a 2021. Versus 2020, a queda é de 1,1% e, frente a 2019, ano anterior à pandemia, há uma diminuição forte, de 29,4%.

No varejo de cosméticos, há o melhor desempenho, com alta de 16,2% no fluxo sobre 2021. Em vestuário, o recuo atinge 6,8% e em móveis, queda de 1,8%.
Menos clientes circulando exige que aqueles que vão às ruas gastem mais para compensar o volume menor de compradores, a não ser que a venda on-line avance.

“Nós não esperávamos que a circulação caísse agora, por conta da base de comparação mais tímida do fluxo de 2021, quando ainda se sentia a covid”, diz Cranchi. “Temos conversado muito com clientes e, após a Black Friday deste ano, o certo otimismo que ainda existia se arrefeceu. O Natal não sinaliza uma venda expressiva”.
Cranchi lembra que o Natal neste ano acontece no fim de semana, com o dia 24 “caindo” no sábado. Em 2021, o dia 24 foi na sexta, mas houve lojas abrindo no domingo. “Se o Natal fosse na segunda ou na terça, teríamos um fim de semana inteiro para a venda acontecer.”

Uma queda em fluxo poderia ser equilibrada por um aumento na demanda no on-line, mas não há sinais de uma retomada no digital. A consultoria Neotrust prevê vendas de R$ 6,2 bilhões de 10 a 24 de dezembro, recuo de 10%. Para o tíquete médio, é projetada queda de 1%, e em pedidos, de 9%. Até setembro, o faturamento do comércio eletrônico caiu 3,6%.
Após a semana que vem, parte da atenção se volta para as vendas de liquidação do início de 2023 “Em janeiro, se ficar no zero a zero já vai ser bom”, afirma Cranchi. Os consultores ouvidos lembram que deve sobrar menos bens duráveis para queimas de estoques de janeiro – dados de estoque das redes de capital aberto mostra recuo nos valores no terceiro trimestre.
Caso as redes terminem dezembro com vendas mornas, mas com margens mais protegidas, pode ser o aspecto positivo do período. “Não tem espaço para discussão de incentivos ao consumo no curto prazo, no próximo governo. A agenda do setor terá que ser muito voltada para eficiência na gestão dos custos, dos investimentos e do fluxo de caixa”, diz Barral.

Amazon registra perda de R$ 5 trilhões, a maior de sua história

Logo no início do ano, Amazon apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%
Amazon registrou perda de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado;

Aumento da inflação e aperto da política monetária com aumento das taxas de juros seriam os principais motivos;

Reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

A Amazon, companhia de varejo online, não tem vivido dias muito favoráveis. Após a suspensão da construção de novos armazéns e de anunciar uma demissão em massa, a empresa contabilizou um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado.

Em novembro, a Bloomberg já havia informado sobre uma perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado da Amazon e que os principais motivos para esse novo registro seriam o aumento da inflação, o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços, ambiente econômico mais apertado e temores de uma recessão.

Logo no início do ano, a empresa apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%. O Bloomberg Billionaires Index estimou que Jeff Bezos perdeu cerca de US$ 13 bilhões em apenas algumas horas com a movimentação do mercado financeiro.

No mês passado, uma reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

Este seria o maior número de cortes de empregos realizados em qualquer ponto da história da gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle. A companhia estaria sentindo os efeitos do mau momento econômico que prejudica grandes empresas de tecnologia.

As demissões afetarão principalmente os envolvidos com projetos ligados ao assistente de voz Alexa da Amazon, bem como seus departamentos de varejo e recursos humanos, de acordo com o Times.

A empresa ainda não definiu um número específico de cortes de empregos, embora demitir 10.000 pessoas represente cerca de 3% de seu quadro de funcionários corporativos e menos de 1% de sua força de trabalho global de 1,5 milhão.

Crianças e adolescentes preferem celulares e gifts cards como presentes de Natal

Mapeamento da Kids Corp contou com 976 entrevistados de todo o Brasil.

Natal
Um levantamento da Kids Corp, kidtech especializada em marketing digital voltado ao público infanto-juvenil na América Latina, mostra que crianças e adolescentes brasileiros estão, em sua grande maioria, mais otimistas quanto à celebração do Natal em comparação aos anos anteriores. No mapeamento, realizado com questionários online junto a uma mostra de 976 entrevistados no Brasil, 74% dos respondentes afirmaram sentir que a festa deste ano será melhor que a de 2021, enquanto apenas 2,3% acham que ela será pior. Outros 23,6% consideram que ela será igual a do ano passado.

“Acreditamos que esse otimismo se deve ao fato de que, desde o surgimento da pandemia, essa será a primeira vez que as famílias brasileiras poderão se reunir sem grandes restrições, o que faz toda a diferença sobre como a data é vivenciada, independentemente da idade”, pondera Humberto Galdieri, country manager da Kids Corp no País.

O sentido familiar da ocasião prepondera junto ao público infanto-juvenil, com 45,9% declarando que o Natal significa passar tempo com a família, seguidos de 25% que a veem a data como uma festa religiosa, 19,9% como um momento em que recebem presentes e 9,2% como um período de férias escolares.

Escolhas para o Natal
A lista de objetos preferidos como presente para 2022 apresenta variações de acordo com a faixa etária, mas o celular assegura de forma transversal o status de bem mais cobiçado entre todos os entrevistados.

Na faixa etária entre 6 e 8 anos, os celulares lideram as preferências, com 30,6% das menções, seguidos por bonecas (23,4%), roupas e tênis (23,2%), bicicletas, patinetes e patins (22,4%), consoles de videogames (21,7%), bichos de pelúcia (17,3%), Legos (16,7%), carrinhos e carros de controle remoto (13,8%), e dinheiro/gif cards (12,8%).

Entre as crianças de 9 a 12 anos, os celulares lideram as preferências, com 40,5% das menções, seguidos por dinheiro/gift cards (25,7%), roupas e tênis (24,4%), bicicletas, patinetes e patins (23,5%), consoles de videogames (21,7%), dinheiro virtual para videogame (16,5%), jogos eletrônicos (15,6%), bonecos/personagens de jogos de ação (11,7%), cosméticos e perfumaria (10,6%).

No início da adolescência, entre 13 e 15 anos, os celulares lideram as preferências, com 50% das menções, seguidos por dinheiro/gif cards (41,6%), roupas e tênis (33,3%), livros e histórias em quadrinho (24,7%), bicicletas, patinetes e patins (22,56%), consoles de videogames (21,3%), instrumentos musicais (20,6%), roupa ou acessórios esportivos (18,6%) e dinheiro virtual para videogames (15,7%).

Já entre os respondentes entre 16 e 18 anos, os celulares lideram as preferências, com 59,4% das menções, seguidos por roupas e tênis (23,3%), dinheiro/gif cards (35%), roupa ou acessórios esportivos (19,4%), consoles de videogames (14,1%), cosméticos e perfumaria (13,7%), livros e histórias em quadrinho (13,2%), jogos eletrônicos (12,1%), instrumentos musicais (11,8%), bicicletas, patinetes e patins (10,1%).

Crise na China: o que esperar e como se preparar

Desde agosto, a China vinha dando indícios do tamanho do problema causado pela crise de energia. Mais do que dois terços do país já registraram apagões em fábricas e casas, incluindo as metrópoles Pequim e Xangai. E é claro que, dentro do mundo globalizado, uma alteração no sistema energético de um país tão importante para o comércio mundial, poderia impactar, em menor ou maior grau, o e-commerce brasileiro.

Apesar dos efeitos negativos que não se limitam apenas às consequências locais para a China, o racionamento é impulsionado por uma ordem do próprio governo chinês, que determinou a redução de emissões de gases do país para conseguir atingir as metas ambientais assumidas até 2030. Para isso, é necessário diminuir a queima de carvão, considerado o grande vilão do meio ambiente por ser o pior poluidor entre combustíveis fósseis.

“A decisão do governo se conecta muito com a política de um desenvolvimento verde, que não é novidade, pois já aparecia nos planos quinquenais do país antes”, avalia o professor da FGV Direito Rio, Evandro Menezes de Carvalho, que é coordenador do Núcleo de Estudos China-Brasil da instituição. “Este ano, ao apresentar o 14º Plano Quinquenal, com metas que não agridam o meio ambiente, o governo chinês passa a levar o assunto muito a sério”, afirma o professor, que aponta, entre os motivos da decisão, a demanda da população para que as questões ambientais sejam atendidas, e também o fato de esse ser um ponto relevante na agenda internacional.

Ainda assim, Carvalho avalia que o país depende muito do carvão como energia barata e essa transição para energia renovável e limpa não vai ser tão simples. “O carvão promove energia de baixo custo, que barateia os produtos e a produção”. Sem poder produzir a matéria-prima como antes, a compra de carvão também fica comprometida. A oferta global não acompanhou a demanda e os preços chegaram a bater recordes nos últimos meses. O gás natural até poderia ser uma alternativa, se não fosse a alta internacional de preços, intensificada pela crise energética na Europa.

Os insumos no Brasil

Com a produção de energia comprometida, a produção manufaturada é afetada diretamente. Somada à alta da demanda, impulsionada pelo reaquecimento da economia com o avanço da vacinação contra a Covid-19 no mundo, parece inevitável um possível choque na oferta de bens produzidos no país. Na prática, isso significa que pode afetar as importações da China no mundo todo, incluindo no Brasil.

“A China hoje é responsável por 25% do crescimento mundial. É evidente que tudo que ocorre lá terá uma repercussão no resto do mundo, sobretudo no Brasil, onde temos uma enorme dependência em relação às importações chinesas de commodities minerais e agrícolas”, avalia Luís Paulino, professor e diretor do Instituto Confúcio na Unesp. Segundo ele, os setores que mais atingidos são os de consumo intensivo de energia, como aço, alumínio, cimento e produtos químicos.

Dessa forma, é possível que haja aumento das pressões inflacionárias, graças ao alto custo de produção dos alimentos e ao impacto no câmbio por diminuir as exportações brasileiras, já que cerca de 30% das vendas externas daqui vão para a China. Todos esses fatores podem limitar ainda a possibilidade do destravamento do PIB brasileiro.

“Hoje, muitos dos insumos básicos para a indústria de transformação são oriundos da China. Não temos falta de televisor chinês, por exemplo, mas sim dos componentes de montagem das placas eletrônicas da TV montada aqui no Brasil. Isso vale para o papelão, fios têxteis etc”, relata Marcelo Vieira, CEO da Next Mile e diretor de logística da ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Para o professor do curso de Engenharia de Produção da Universidade Presbiteriana Mackenzie Alaercio Nicoletti Junior, a situação afeta diretamente o comércio online brasileiro. “O e-commerce tem um problema especial que são as importações. Temos um grande potencial de distribuição, mas o que vem de fora vai acabar sofrendo atrasos e até rupturas em alguns produtos”.

“Desde o início da pandemia, estamos sendo impactados, seja pela falta de insumos de embalagem, seja pelos preços altos da cadeia de transporte internacional, afetando todos os produtos que em seu processo possuam materiais importados. Um container que, no início de 2020, custava cerca de US$ 3 mil para ser transportado da China ao Brasil, hoje ultrapassa a casa dos US$ 10 mil”, relata Vieira.

Quem também deu dicas sobre a possibilidade de falta de matéria prima da China foi Mauro Tschiedel, sócio proprietário do e-commerce UsinaInfo (produtos para câmeras digitais e equipamentos eletrônicos). Para ele, o impacto se dará principalmente em alguns materiais que permeiam toda a cadeia — como, por exemplo, o componente químico usado no plástico. “Quase todos os produtos usam plástico. Portanto, a ausência do componente químico implicaria na falta da tampa da embalagem, por exemplo. Ou seja, não necessariamente o produto final faltaria, mas sim partes que são necessárias para ele se tornar comercial”, explicou.

Mesmo reconhecendo a gravidade da situação, sobretudo se a crise continuar afetando o ritmo da economia chinesa em 2022, os especialistas acreditam que não é necessário grande alarde, já que é de se esperar algum tipo de intervenção do governo da China para solucionar a crise. “A questão da escassez de energia é temporária e deve ser mais aguda neste período de inverno, em que as indústrias de energia reduzem suas produções. Mas essas consequências não serão traduzidas automaticamente em termos de redução de vendas”, avalia Paulino.

O que fazer para driblar o problema?

Para Vieira, há muitos países abertos para negociar insumos, o que pode ser alternativa para driblar a crise. “Outro ponto é a busca por fornecedores locais que, dado os custos atuais de transporte internacional, passou a ser um competidor importante”.

Tschiedel cita outras alternativas para minimizar a falta de matéria-prima. “Vale buscar negociar com o atual fornecedor e definir, de maneira clara e objetiva, a disponibilidade do produto, mantendo contato próximo para saber a real situação”. E ele elenca outras saídas, como: definir quantidade de itens por cliente; reduzir anúncios patrocinados para aumentar margem; mudar o mix; elevar os preços para reduzir demanda… “Não são alternativas agradáveis, mas este é o custo de ser empreendedor”, enfatizou.

Continuando com as dicas, Tschiedel explica como remediar no longo prazo um cenário de falta de estoque. Segundo ele, diversificar o número de fornecedores de produtos âncora entra no topo das estratégias a serem trabalhadas, uma vez que existe um risco grande em depender de poucos canais. “Outra alternativa seria buscar estruturar produtos similares para garantir um fornecimento mais diversificado. Acredito que valeria também colocar a importação como um pilar de diversificação de fornecedores. Isso porque a estratégia de importação não precisa ser motivada só pelo preço, mas sim pela garantia de ter o item para venda”.

Ao imaginar um pior cenário de abastecimento da China, Tschiedel vislumbra uma possível alternativa aos marketplaces. “Neste caso, eu separaria o meu negócio (marketplace) em dois grupos de empresas: as que têm o produto e as que ficaram sem estoque. Afinal, quando um marketplace abre para a entrada de produtos via crossborder, ele acaba deixando a PME que se organizou e tem estoque no escuro, pois era a oportunidade que ela tinha de fazer um caixa para passar o momento de crise. Portanto, uma maneira de ajudar seria fomentar o posicionamento de produtos nacionalizados ou de quem tem estoque”, sugeriu.

Já para PMEs que não têm estoque, segundo ele, a saída seria melhorar o posicionamento para os produtos secundários ou, ao menos, não penalizar o posicionamento da empresa que teve falta de estoque do produto principal. “Sei que são sugestões em que o marketplace perderá faturamento, mas é um exercício para enxergar alternativas que poderiam ser implantadas”.

Apesar de uma possibilidade de crise por conta do fornecimento da China, o empresário é positivo diante da realidade do mercado nacional. “Eu posso focar na parte ruim de tudo o que estamos passando, como cadeia logística de ponta cabeça; fornecimento de matéria prima com problemas; dólar nas nuvens; eleição; reformas andando em passos de tartaruga; crise energética e assim por diante. Entretanto, eu prefiro olhar o copo meio cheio. Afinal, dessa forma eu vejo um número de casos de Covid-19 reduzindo; índice de vacinação aumentado; uma economia que poderia estar bem pior; empresas se digitalizando rapidamente; produção agrícola puxando o PIB, e por aí vai. Se me perguntassem sobre minhas expectativas para 2022 em abril de 2020, eu diria que estaríamos em frangalhos. Porém, estamos melhor do que poderíamos prever em 2020. No fim das contas, o melhor do Brasil é o brasileiro. Nós vamos fazer nossa parte: trabalhar, cuidar das nossas empresas e das nossas famílias. E, se de fato acontecer essa crise na China, com certeza irá passar”, finalizou.

Carteira digital aumenta ticket médio e recorrência de compra

Levantamento mostra que parceria entre Privalia e PayPal atrai consumidor com maior ticket médio, aumenta conversão e fideliza clientes.

A diversificação das formas de pagamento, principalmente a possibilidade de compra via carteira digital, vem se mostrando uma solução importante para aumentar a conversão no e-commerce. Um exemplo disso é a parceria entre a Privalia, um dos maiores outlets online do segmento fashion, e o PayPal. As duas empresas são parceiras há nove anos e um levantamento feito recentemente pela Privalia, e divulgado com exclusividade para a Consumidor Moderno, mostra que o pagamento via carteira digital tem sido responsável por atrair um consumidor com um maior ticket médio para a plataforma.

“Identificamos que tem um público bastante recorrente que é da própria carteira PayPal. São clientes que estão acostumados, e que compram somente por esta via. Vemos que o ticket médio geralmente é maior”, afirmou Jordão Resende, diretor financeiro da loja online. Segundo ele, os clientes encontram oportunidades e facilidade no pagamento na carteira digital. Atualmente, 14% do volume de vendas da Privalia é via PayPal, com um ticket médio 30% maior do que nas outras formas de pagamento e uma frequência de 4,4 compras ao ano, 10% acima da média geral dos clientes.

Uma pesquisa feita pelo próprio PayPal indica que essa busca pela carteira digital como forma de facilitar o pagamento, que trouxe bons resultados para a Privalia, é uma tendência no e-commerce. A média do aumento na taxa de conversão em lojas virtuais que tem como principal vertical moda e vestuário é de 3,9%. Se isolamos parte da jornada e analisamos a atitude do comprador a partir da tela de checkout, a possibilidade de pagamento com PayPal contribui para um aumento médio de 59% na conversão quando comparado a outros meios de pagamento. Ainda de acordo com a pesquisa, o valor médio da compra via PayPal é 26% superior ao do checkout comum e a frequência anual de compra é 8% maior.

A possibilidade de pagar com a carteira digital aumenta a disposição de compra do consumidor, porque ele consegue pular uma série de formulários no momento do checkout, sem perder segurança.

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Ter parceiros confiáveis é diferencial competitivo
Jordão Resende afirma que os dois principais desafios da Privalia hoje são: manter o consumidor engajado e sustentar o tráfego para o site. Para que isso aconteça, segundo ele, o grande diferencial é contar com parceiros confiáveis, que agreguem no processo de inovação e se mostrem disponíveis para a execução de campanhas. O diretor reforça a importância de cultivar um bom relacionamento com as empresas parceiras com o objetivo de favorecer e fidelizar o cliente, além de se manter no topo em um mercado tão competitivo.

“Sempre tivemos uma relação bastante próxima, não só com soluções de pagamento, mas também com parcerias e testando campanhas. Por exemplo, oferecendo frete grátis e parcelamento estendido no pagamento com PayPal e até mesmo em ações fora do ambiente digital, como na Casa Privalia – nossa casa conceito de vendas off-line”, explica Resende.

Um exemplo dessa postura, de acordo com o diretor, foi a ação conjunta na Black Friday de 2021, em que a Privalia ofereceu frete grátis para pagamento com PayPal. O resultado foi um crescimento de 56% no valor transacionado via carteira digital no período.

Sobre a Privalia
Em 2008, a Privalia chegou ao Brasil e hoje se tornou um dos maiores outlets digitais no segmento fashion, com mais de 1.500 marcas parceiras e 17 milhões de clientes cadastrados. A empresa coloca o consumidor no centro de suas operações e vem diversificando o seu portfólio e oferecendo produtos de outras verticais, como beleza, kids, casa & decoração, entre outras.

A Privalia credita o sucesso da plataforma aos grandes e constantes investimentos em tecnologias que beneficiam diretamente o consumidor e contribuem para uma experiência de compra positiva.