E-commerce: pequenos e médios faturaram R$ 52 mi no trimestre

Levantamento da Nuvemshop sobre vendas pela internet no terceiro trimestre deste ano apontou que o faturamento de pequenos e médios lojistas no comércio eletrônico do Rio de Janeiro alcançou R$ 52 milhões no período, ante R$ 36 milhões em 2021, um aumento de 44%. O tíquete médio chegou a R$ 241, ante R$ 203 em 2021.

Os segmentos de moda e acessórios lideraram as vendas no período; e cartão de crédito e Pix foram os meios de pagamentos mais utilizados.

O levantamento foi realizado com a base de mais de 100 mil lojistas cadastrados na plataforma da empresa.

Já projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) aponta que o período da Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no comércio eletrônico brasileiro. Segundo o levantamento, o número de pedidos pela internat deve ultrapassar os 8,3 milhões. O estudo revela que as categorias mais aquecidas este ano serão: telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

Apesar dos números volumosos, o montante representa um aumento de 3,5% em relação a 2021. Segundo a ABComm, o crescimento tímido é uma tendência para as datas especiais deste ano, mas não deixa de ser uma oportunidade importante para o empreendedor otimizar seus resultados.

O comércio eletrônico cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, um pouco abaixo dos 5% previstos. Os motivos orbitam diversas variáveis, como o aumento dos combustíveis, já que a recente diminuição do preço não se aplicou ao diesel, que é responsável pela maior parte do transporte de produtos. A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas. Uma pesquisa da ABComm aponta que o preço do frete pode influenciar até 90% a decisão de compra de um item nas vendas pela internet.

Outros motivos, como o boom do comércio eletrônico na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e as eleições deste ano também podem afetar as vendas durante a Black Friday.

Em 2021, a modalidade “pick up in-store” na qual o cliente faz o pedido pela internet, mas retira presencialmente na loja, apresentou crescimento de 139% no período. Os dados demonstram a importância de o varejo virtual caminhar sempre ao lado do modelo tradicional.

Tendência de compra na Black Friday é maior que em 2021

Pesquisa aponta que 76% dos internautas pretendem fazer compras na data.

A tendência de compra na Black Friday 2022 é bem alta. É o que aponta pesquisa divulgada pela Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini.

Um dos dados animadores apontados é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado.

Os insights oferecem a comerciantes e marcas dicas preciosas de como entender as intenções de compra dos clientes e criar boas estratégias de venda.

Com menos de dois meses para a grande sexta-feira de ofertas, varejistas e compradores já se preparam para a data. Segundo pesquisa do Instituto Reclame Aqui publicada em setembro, 46,4% das empresas já começaram os preparativos.

Do outro lado não é diferente. Dos entrevistados pela Ecglobal, 36% disseram que iniciam as pesquisas por produtos e acompanham os valores mais 30 dias antes. Outros 22% verificam com 16 a 30 dias de antecedência.

A análise também mostra que muitos consumidores veem os altos valores de frete, bem como falsas ofertas, como empecilho para as compras; por isso, usam sites de pesquisas. Para tanto, 57% usam sites de busca para pesquisa e 45% utilizam os domínios das marcas.

Outros 51% verificam em páginas de comparação de custo. Na escolha, o preço baixo, custo-benefício, qualidade e frete são os principais fatores mensurados.

A Black Friday também se mostra uma oportunidade para marcas que foram substituídas por outras durante a crise voltarem ao carrinho de compras do consumidor, que se mostra disposto a aproveitar as ofertas para voltar a consumir marcas da sua preferência.

Vamos às compras

Na lista de favoritos estão os eletrônicos de uso pessoal: eletrodomésticos (53%), eletrodomésticos em geral (48%), como geladeiras e fogões, e eletrônicos para casa (47%).

Pela ordem, a tendência são celulares, televisores, eletrônicos e eletrodomésticos. Já quando o assunto são presentes para pessoas queridas, há empate entre roupas, eletrônico de uso pessoal e itens beleza e perfumaria, todos com 32%.

“O resultado para as marcas é muito positivo. Os números de intenção de compra e itens para diversos setores subiram com relação a 2021. Este é um bom momento para retomar clientes e fidelizá-los”, afirma Alan Liberman, CGO e Co-CEO da Ecglobal.

A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e deve ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) tem tendência a serem adquiridos.

Há ainda uma gama de 42% de pessoas que pretendem aproveitar a Black Friday para adquirir produtos de extrema necessidade, que são utilizados no dia a dia das famílias, o que dá um parâmetro de como como a crise econômica impacta o poder de consumo e de compras do brasileiro.

Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no e-commerce brasileiro

Se confirmado, esse valor vai representar, para o varejo online, um crescimento de 3,5% em relação ao ano passado.
A Black Friday de 2022 deve movimentar cerca de R$ 6,05 bilhões no e-commerce brasileiro, mostra levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Se confirmado, esse número vai representar, para o varejo online, um crescimento de 3,5% em relação à mesma data do ano passado.

O número de pedidos feitos online deve ultrapassar 8,3 milhões. O estudo revela que as categorias mais aquecidas na Black Friday deste ano serão telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

A ABComm classifica o crescimento de 3,5% como “tímido” e destaca que esta é uma tendência para as grandes datas do varejo neste ano. Ressalta, porém, que a Black Friday e essas outras datas são oportunidades importantes para o empreendedor otimizar seus resultados.

O e-commerce cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, um pouco abaixo dos 5% previstos. Entre os motivos para este resultado, está o aumento dos combustíveis. A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas.

Outros motivos, como o boom do e-commerce na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e eleições 2022 também podem afetar as vendas na Black Friday.

Em 2021, a modalidade “pick up in-store”, na qual o cliente faz o pedido online e retira presencialmente na loja, apresentou crescimento de 139% no período. Os dados demonstram a importância de o varejo online caminhar sempre ao lado do modelo tradicional.

“É importante que as empresas estejam atentas às pesquisas e aos órgãos que estudam o movimento do mercado para traçar estratégias que auxiliem na tomada de decisões. Apesar dos desafios da economia e do crescimento leve no setor, o volume de receita é um estímulo aos empreendedores”, afirma Alexandre Crivellaro, diretor de Inteligência de Mercado da ABComm.

A Black Friday se consolidou no Brasil como data importante não só para o comércio eletrônico, mas para o varejo em geral. “É uma data que as pessoas esperam um volume maior de vendas, uma vez que já caiu no gosto popular. Os consumidores esperam esse período para comprarem diversos produtos, que geralmente são mais caros, com um desconto mais atrativo. É muito importante que os varejistas sempre se antecipem para atenderem a esse aumento de vendas por meio da preparação de estoque, logística e dos canais de atendimento pós-venda”, finaliza Alexandre Crivellaro.

Sites internacionais conquistam metade dos shoppers brasileiros

Vendas Decolam
O e-commerce brasileiro apresentou um salto em evolução nos últimos anos. Mostra disso é a presença do comércio cross-border, que envolve o transporte de um produto de um país para o outro, ultrapassando fronteiras. Durante o primeiro semestre de 2022, 54% dos brasileiros realizaram compras online em plataformas estrangeiras. É o que diz o último relatório Webshoppers, elaborado pela NielsenIQ.

Asiáticos São Destaque
Entre os sites mais buscados, destaque para a Shopee, com 42% de participação, seguida de Aliexpress (34%), Amazon (31%), Shein (16%) e Wish (7%). A Shopee, inclusive, cresceu 270% em receita no Brasil no 2º trimestre de 2022, e figura em segundo lugar como site mais acessado no e-commerce nacional (10,1%), atrás apenas do Mercado Livre (13,8%), em uma pesquisa da Conversion. “Os players asiáticos conseguiram identificar uma grande lacuna no e-commerce global, que é o ticket baixo, criaram muito senso de urgência com suas promoções e construíram uma verdadeira experiência de busca de achados, que faz com que as pessoas queiram passar cada vez mais tempo dentro do site e do app”, analisa Diego Ivo, CEO da Conversion, em nota divulgada.

Perfil do Shopper Cross-Border
Entre os clientes cross-border, 58% representam o gênero masculino, sendo que 62% têm entre 25-49 anos e 64% possuem ensino superior. A renda familiar de até R$ 4.800 faz parte de 39% dos shoppers. Para Luiz Henrique Didier Jr, CEO da Bexs Pay, banco de câmbio e pagamentos digitais, o segmento vem conquistando os consumidores brasileiros e promete aumentar sua representatividade no País. “Maior eficiência nas lojas cross-border, prazos de entrega sendo expressivamente reduzidos, suporte local e uma ampla gama de meios de pagamento do Brasil são alguns dos principais fatores que fizeram crescer a confiança dos e-shoppers para o consumo além das fronteiras brasileiras”, afirma, em comunicado à imprensa.

Categorias
O levantamento Webshoppers também revela as categorias em evidência, que são Moda e Acessórios, além de Eletrônicos. No período, 28% dos consumidores realizaram compras na primeira categoria, enquanto outros 24% compraram eletrônicos. Em seguida, vêm as categorias de Informática (18%), Casa e Decoração (17%) e Brinquedos e Games (9%). A amostra da Webshoppers teve 2.837 respondentes no Brasil e o período de coleta foi de 2 a 8 de agosto de 2022.

Live commerce: o que aprender com a China?

A descoberta do live commerce como uma modalidade digital de vendas teve um grande impulsionamento durante o período de pandemia. A venda de produtos ao vivo utilizando diversas plataformas digitais como YouTube e Instagram caiu no gosto de diversos públicos tanto no canal B2C quanto no B2B.

O mercado de live commerce deve movimentar mais de US$ 500 bilhões em todo o planeta em 2022. Só no mercado chinês, o formato movimentou US$ 131 bilhões em 2021 e já representa 37% do total de vendas por meio de social commerce, segundo dados da consultoria eMarketer. Para se ter uma ideia do que representam estes números, todo e-commerce brasileiro movimentou em 2021 US$ 42 bilhões.

O crescimento dessa modalidade tem como ponto forte resolver um dos principais problemas do varejo online, algo que é um diferencial na loja física: a humanização das vendas.

Com uma taxa de conversão quase oito vezes maior do que sites tradicionais, o live commerce trouxe, além da humanização, uma ampliação das experiências de compra dos consumidores por meio de interatividade e curadoria de produtos.

As empresas também gostaram deste formato por ser uma potente ferramenta de relacionamento e treinamento das suas equipes de campo, vendas diretas, franquias e tantos outros públicos corporativos acessados à distância.

Uma das vantagens do live commerce é que, no meio da venda, as pessoas podem interagir ao vivo e fazer a sua compra conversando com quem está ali fazendo a apresentação. Esta interação é feita por meio de perguntas no chat que são respondidas ao vivo.

A VTEX, uma gigante do setor de e-commerce no Brasil, tem um interessante case junto à marca de chocolates Dengo: as pessoas podem interagir com um vendedor direto da loja, via sua plataforma, e comprar o que desejam integrando com o WhatsApp, resultando em praticidade para concretizar a venda.

O que a China tem a nos ensinar sobre o live commerce?
É na China, não no Ocidente, que o futuro do e-commerce está sendo traçado. Seu mercado é muito maior e mais criativo, com empresas de tecnologia combinando comércio eletrônico, mídia social, eventos e shows para se tornarem empórios de compras online para 850 milhões de consumidores digitais. O e-commerce chinês ultrapassou em US$ 1 trilhão de dólares em 2020.

O live commerce da China está passando por um crescimento explosivo desde 2019, promovendo e vendendo produtos por meio de fluxos de influenciadores em seus próprios canais de mídia social, na maioria das vezes localizados em shoppings online da China.

O Taobao Live do Alibaba tem a maior parte da transmissão ao vivo, com cerca de 80% da audiência. Outros grandes players chineses de tecnologia e comércio eletrônico, como Baidu e JD.com, também entraram em ação. Douyin, a versão chinesa do TikTok, e seu concorrente Kuaishou, em parceria com JD.com, têm transmissões ao vivo e possibilitam as compras dentro dos aplicativos, assim como a plataforma líder de moda MOGU. Os produtos apresentados são principalmente cosméticos, moda e alimentos.

A live streaming é uma alternativa para as marcas ganharem conhecimento e moverem estoques em excesso.

Um movimento muito interessante que aconteceu com a pandemia foram as live streaming de pequenos negócios de artesãos a fazendeiros independentes do interior da China, que começaram a vender seus produtos diretamente para outras cidades a alcançar um novo mercado e novas perspectivas.

Live commerce: o que aprender com a China?
Os principais influenciadores da transmissão ao vivo da China tornaram-se mega celebridades. Eles têm seus próprios programas e aparecem todas as noites por quatro horas seguidas, por volta das 20h à meia-noite, vendendo produtos altamente selecionados, muitas vezes com grandes descontos. Aproximadamente 12 produtos são apresentados a cada hora, 48 por noite, e os itens podem se esgotar em segundos. Além de escolher quais produtos seus seguidores vão querer em destaque, os apresentadores do programa negociam com os fabricantes para obter os preços mais baixos possíveis e estimar quanto comprar.

O equilíbrio certo entre oferta e demanda é fundamental para manter o entusiasmo e a ação do espectador. Os anfitriões, conhecidos com KOC – Key Opinion Consumer, demonstram e criticam os produtos, explicam os recursos, respondem esporadicamente a perguntas por telefone e, às vezes, cantam e falam com convidados famosos. Há música empolgante com gongos e tambores batendo quando cupons e links de promoção de produtos são revelados. Os influenciadores incentivam os espectadores com frases como “apenas compre”, “agarre agora”. Eles são conhecidos como KOL – Key Opinion Leader e o e-commerce com transmissão ao vivo os tornou celebridades enormes e bem pagas. Eles são remunerados de forma diferente daquela que ocorre nos EUA, onde influenciadores normalmente recebem uma taxa fixa para cada postagem. Na China, os KOLs normalmente recebem uma taxa de apresentação mais uma comissão pesada sobre os produtos vendidos.

Um dos streamers mais populares é Li Jiaqi, conhecido em inglês como Austin Li, e chamado de “Rei do Batom”. Ele é um ex-vendedor de varejo físico da L’Oreal que agora vale cerca de US$ 5 milhões. Jiaqi é conhecido por demonstrar marcas de batom em seus próprios lábios. Ele tem 6,5 milhões de seguidores em sua transmissão ao vivo no Taobao Live e uma audiência noturna de 2 milhões de espectadores. Ele também se tornou uma celebridade no TikTok, com mais de 30 milhões de espectadores. Quanto mais fãs, mais poder de barganha ele tem com as marcas para conseguir o menor preço.

Fora dos países ricos, a abordagem chinesa já está ganhando força. Muitas empresas líderes de comércio eletrônico no sudeste da Ásia (Grab and Sea), Índia (Jio) e América Latina (Mercado Libre) são influenciadas pela estratégia chinesa de oferecer um “super-aplicativo” com serviços de entrega a serviços financeiros. Multinacionais como Unilever, L’Oréal e Adidas geram mais receita na Ásia do que na América, e seus chefes recorrem a eles, não à Califórnia ou Paris, para ver as novidades em marketing digital, branding e logística.

As características chinesas já estão surgindo nos centros de varejo do Ocidente, em parte como resultado da pandemia. Os silos estão se rompendo à medida que as empresas se diversificam. O Facebook agora está promovendo serviços de compras em suas redes sociais e se engajando no “comércio social”, incluindo streaming ao vivo e o uso do WhatsApp para mensagens entre comerciantes e compradores. Em dezembro, o Walmart sediou seu primeiro evento de compras ao vivo dentro do TikTok, um aplicativo de vídeo de propriedade chinesa do qual espera comprar uma participação. Essa mudança para uma indústria global mais ao estilo chinês promete ser uma excelente notícia para os consumidores nos canais digitais.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 13,68 bilhões no varejo

Segundo levantamento da CNDL/SPC Brasil, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras.

O Dia das Crianças de 2022 deve movimentar R$ 13,68 bilhões no comércio, aponta pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) em todas as capitais. O valor estimado para este ano é maior do que o do ano passado, que foi de 10,93 bilhões.

De acordo com o levantamento, 73% dos consumidores brasileiros devem ir às compras para presentear as crianças. Em média, os consumidores pretendem comprar 2,2 presentes e gastar cerca de R$ 241,60 na compra, um aumento de R$ 42 em relação a 2021.

De acordo com o levantamento, entre os entrevistados que vão comprar presentes, mais de um terço (44%) pretende gastar o mesmo valor que no ano passado e 17% têm a intenção de gastar menos. Já 29% pretendem gastar mais do que no Dia das Crianças de 2021.

Pagamento à vista
A maioria pagará os produtos à vista (79%) e 43% planejam pagar parcelado. As principais formas de pagamento serão: cartão de crédito parcelado (39%), Pix (35%), cartão de débito (34%) e dinheiro (34%). Entre os que irão parcelar o pagamento das compras, o número médio de parcelas será de 3,8 prestações.

O presidente da CNDL, José César da Costa, destaca a importância de o consumidor tentar priorizar o pagamento à vista. “Vivemos um momento delicado do país em relação ao endividamento das famílias. O pagamento integral no momento da compra pode ser importante para o orçamento, principalmente diante de um desemprego elevado e um cenário onde consumidor deve evitar compromissos financeiros de longo prazo”, afirma.

A data representa a última festa comemorativa antes do Natal e, por isso, dá ao mercado de consumo as primeiras impressões de como será o desempenho das vendas no final do ano.

“Existe sempre uma expectativa por parte do comércio em relação ao Dia das Crianças, uma vez que a data sinaliza tendências dos consumidores e preferências de compras. O setor passou por dois anos duros e agora conta com as vendas da data para compensar as perdas dos últimos tempos”, explica o presidente da CNDL.

Produtos mais caros
De acordo com a pesquisa, as dificuldades impostas pela crise são as principais razões para aqueles que se planejam para desembolsar menos. Entre os que pretendem gastar menos este ano, 49% pretendem economizar, 39% citam o aumento da inflação e 34% estão com o orçamento apertado.

A pesquisa aponta ainda que entre os que não pretendem dar presentes, 36% não possuem crianças na família ou no círculo de amigos que queiram presentear, 20% não têm dinheiro e 15% vão priorizar o pagamento de dívidas. Além disso, 71% consideram que os produtos estão mais caros este ano, se comparados ao ano passado.

De acordo com o levantamento, 76% dos consumidores pretendem pagar todos os presentes sozinhos, enquanto 20% pretendem dividir o valor com outras pessoas. Os principais motivos para dividir a compra dos presentes são: reduzir os gastos (46%), o aumento dos preços dos presentes (28%) e o fato de estar com o orçamento apertado (26%). Para 62%, a opção será dividir o pagamento das compras com o cônjuge, 21% com o pai ou mãe da criança e 20% com outros familiares.

“Dividir o valor do presente com outros familiares é uma excelente opção para o consumidor presentear sem pesar no orçamento. Nesse momento de aperto financeiro, vale usar a criatividade. Já os comerciantes precisam investir em divulgação e boas ofertas para atrair a clientela”, destaca Costa.

Lojas físicas
De acordo com os consumidores entrevistados, os presentes mais procurados são: roupas ou calçados (44%), bonecas ou bonecos (40%), jogos de tabuleiro ou educativos (28%) e avião ou carrinho de brinquedo (20%).

Os principais locais de compra dos presentes estão concentrados nas lojas físicas (83%), sobretudo, Shopping Center (43%), shopping popular (32%) e lojas de rua/bairro (29%). 47% das compras serão pela internet, sendo que dessas 69% devem ser via aplicativos, 66% em sites e 18% pelo Instagram.

Os fatores que mais influenciam na escolha do estabelecimento que pretendem comprar são: preço (52%), promoções e descontos (43%), a qualidade dos produtos (41%) e frete grátis (34%).

“Apesar de as lojas físicas concentrarem a maior parte das compras dos consumidores, a internet acumula quase metade das vendas. Isso mostra a importância de os comerciantes estarem presentes também no ambiente virtual. Mesmo o pequeno lojista, que não tem um site na internet, pode utilizar as redes sociais e o WhatsApp para aumentar as vendas e atender os clientes”, acrescenta José César da Costa.

Contas em atraso
A pesquisa revela ainda que muitos dos compradores estão com orçamento apertado. De acordo com os entrevistados, 27% costumam gastar mais do que podem com as compras do Dia das Crianças.

Entre os que vão presentear nesta data, 10% pretendem deixar de pagar alguma conta para comprar presente e 31% estão atualmente com alguma conta em atraso, sendo que 71% destes estão com o nome sujo.

Ainda que esse comportamento impulsivo seja bastante presente, a maioria (79%) pretende fazer pesquisa de preço antes de comprar. O principal local de pesquisa será a internet (80%), sobretudo nos sites ou aplicativos (68%), enquanto 65% farão pesquisa de preço offline, principalmente nas lojas de shopping (42%) e lojas de rua (34%).

Entre os que vão utilizar sites e aplicativos para pesquisar preços, 73% citam os sites e aplicativos de varejistas, 63% os sites de busca e 34% os sites de comparação de preços. Além disso, 46% planejam comemorar o Dia das Crianças em casa.

Alta à vista: varejo deve ter aumento real de receita em novembro, estima IDV

Melhora do cenário econômico, queda do desemprego e da inflação, vendas de Black Friday e corte de impostos geram boas expectativas para setor.

A receita das redes de varejo deve se manter em queda em setembro e outubro, descontada a inflação, mas já pode mostrar alta no mês de novembro. É o que apontam dados de antecedência de vendas do IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) publicados na quarta-feira (21).

As vendas para setembro devem cair 1%, em comparação com o mesmo período do ano passado. Apesar do recuo previsto, o número é mlehor do que a estimativa de queda de 1,4% para o mês apontado em relatório de agosto.

Para outubro, o IDV espera recuo de 0,7%. A previsão para o mês também melhorou. Antes estava sendo esperada queda de 1,1%. Já para novembro, a estimativa é de alta de 0,5%.

Conforme o instituto, a melhora do cenário econômico, observada nas revisões para cima do PIB (Produto Interno Bruto), a queda do desemprego e da inflação, além das vendas de Black Friday, em novembro, e o corte de impostos geram boas expectativas para setor.

Por outro lado, a entidade cita as turbulências políticas pelas eleições, o cenário de inadimplência e a dificuldade de acesso ao crédito pelas famílias – efeito da constante alta dos juros – como desafios para a atividade nos próximos meses.

Os associados ao IDV incluem grandes empresas varejistas de capital aberto, como Americanas (AMER3), Carrefour (CRFB3), Pão de Açúcar (PCAR3), Soma (SOMA3), Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Marisa (AMAR3), Petz (PETZ3), Raia Drogasil (RADL3), Via Varejo (VIIA3) e Vivara (VIVA3).

Na Semana do Consumidor, PMES faturam 25% a mais, aponta Nuvemshop

Na Semana do Consumidor, entre 11 e 17 de setembro, as PMEs (pequenas e médias empresas) faturaram cerca de R$ 59 milhões. É o que mostra o relatório da Nuvemshop quando comparado ao mesmo período de 2021. Na ocasião, o faturamento chegou a R$ 47 milhões — portanto, 2022 teve um aumento de 25% sobre o ano anterior. Aliás, isso reforça os dados sobre o crescimento das PMEs no primeiro semestre apresentados recentemente pela Nuvemshop.

Se não bastasse o aumento considerável no faturamento durante a semana, o Dia do Consumidor também foi positivo para o mercado. Segundo a plataforma de vendas, o dia 15 de setembro registrou cerca de 34% a mais em relação ao mesmo dia de 2021, resultando em um valor de R$ 12,7 milhões. O mesmo ocorreu com o número de pedidos, que cresceu 25% no dia este ano (foi de 42 mil para 53 mil).

“OS DADOS REAFIRMAM O QUANTO O EMPREENDEDOR DEVE SE PLANEJAR E ESTAR ATENTO PARA APROVEITAR DATAS CONSOLIDADAS NO VAREJO FAZENDO CAMPANHAS PARA VENDER MAIS. ESSAS OPORTUNIDADES SÃO ESSENCIAIS PARA O PEQUENO LOJISTA TAMBÉM PODER AUMENTAR SEU FATURAMENTO ANUAL”, EXPLICA LUIZ NATAL, GERENTE DE DESENVOLVIMENTO DE PLATAFORMA DA NUVEMSHOP.

Vendas por setores na Semana do Consumidor
O segmento de moda, de acordo com o levantamento, liderou as vendas durante a Semana do Consumidor, com R$ 21 milhões. Ele foi seguido por Acessórios (R$ 4,5 milhões), Saúde e Beleza (R$ 4,3 milhões). O segmento de Casa e Jardim também aparece entre os destaques, com R$ 2,3 milhões.

Pagamentos
Já em relação aos meios de pagamento, o cartão de crédito continua sendo a opção mais utilizada. Afinal, representou 56% das vendas da Semana do Consumidor nos dois anos. Entretanto, o Pix teve um aumento significativo na escolha dos consumidores. Para 2022, a opção de pagamento instantânea foi utilizada em 23% das vendas, ante 7% em 2021.

FedEx desaba 22% com freada na economia; CEO fala em ‘recessão global’

A FedEx reportou um trimestre fiscal bem abaixo da expectativa — com a freada na economia global acertando em cheio a operação da companhia — e disse que terá que fazer um programa “profundo” de corte de custos.

A receita com as entregas de e-commerce nos Estados Unidos ficou US$ 300 milhões abaixo das projeções apresentadas pela própria empresa em junho. Já as operações na Ásia e na Europa tiveram um resultado US$ 500 milhões abaixo do previsto.

Os resultados, ainda preliminares, saíram na quinta-feira depois do fechamento do mercado, e a ação da empresa abriu na segunda (20), em queda de 22%.

Outras empresas de entrega de mercadorias sofreram com a notícia. A UPS caía 7%, e as principais concorrentes da FedEx na Europa também operavam no vermelho: queda de 5% para o Deutsche Post e 10% para o Royal Mail.

FedEx desaba 22% com freada na economia

Os resultados frustrantes da FedEx indicam uma freada na atividade econômica, particularmente no e-commerce. Mas a empresa também está sob a pressão de investidores ativistas para melhorar as suas margens operacionais, o que, segundo os analistas, contribuiu para amplificar a queda nas ações.

O CEO Raj Subramaniam disse que a FedEx congelou a contratação de novos funcionários, fechará 90 escritórios e deixará no chão parte de sua frota de aviões cargueiros. As entregas aos domingos também serão reduzidas.

Em entrevista à CNBC, o executivo disse que se prepara para uma recessão global. “Estou decepcionado com os resultados,” disse Subramaniam, que assumiu o cargo em junho. “O principal fator é a situação macro que estamos enfrentando.”

Com a reabertura da economia pós-pandemia, as pessoas voltaram a viajar, estão gastando mais com restaurantes e serviços. Ao mesmo tempo, reduziram as compras no comércio eletrônico. A Amazon e outras companhias de e-commerce já sentiram os efeitos dessa transição.

Tray realiza o Transformação Black Friday para ajudar lojistas a lucrar na data mais movimentada do e-commerce.

A Black Friday está chegando, e a Tray junto com a Escola de E-commerce, já se anteciparam para ajudar o lojista a transformar sua loja virtual em uma máquina de vendas na Black Friday.

O evento Transformação Black Friday será realizado entre 26 e 29 de setembro, e contará com aulas gratuitas e totalmente online, reunindo grandes especialistas do e-commerce. Confira mais detalhes do evento e faça sua inscrição.

Por que a Black Friday é relevante?
Não há dúvidas de que a Black Friday é um dos períodos em que o e-commerce mais se destaca, não apenas pelo volume de promoções e compras, mas também pelos grandes picos de venda gerados pelos lojistas.

No ano passado, a Black Friday surpreendeu a todos, gerando um faturamento total superior a 5 bilhões de reais no e-commerce, crescimento de 5,8% comparado à 2020.

Para este ano, as expectativas são ainda maiores, especialmente pela proximidade com a Copa do Mundo, evento que também movimenta a procura na internet por artigos de festas, roupas, eletrônicos, artigos para casa, eletrodomésticos e outros artefatos relacionados ao evento mundial.

Transformação Black Friday
Com o propósito de ajudar lojistas a lucrar mais no período da Black Friday, a Tray e a Escola de E-commerce promoverão uma semana exclusiva com conteúdos relevantes sobre a Black Friday.

Nas aulas, os lojistas terão acesso a informações exclusivas e totalmente gratuitas sobre como preparar os bastidores da loja virtual para o maior pico de vendas do ano.

Especialistas convidados darão dicas sobre como estruturar campanhas que convertem, como elaborar estratégias para lucrar e se diferenciar da concorrência, complementando sobre previsibilidade de vendas, estoque, atendimento e muito mais.

Será um momento para aprender como fazer uma Black Friday lucrativa, sem cair na guerra de preço da concorrência, e preparar os bastidores da sua loja para a data mais movimentada no e-commerce.

O Transformação Black Friday acontecerá de 26 a 29 de setembro, totalmente online e gratuito, todos os dias às 19 horas, no canal do YouTube da plataforma.

Pré-evento: Esquenta Black Friday
Para aquecer os motores, a Tray já começou o Esquenta Black Friday, uma série de Lives com conteúdos educativos, em preparação para o evento principal.

Nesta série, especialistas e parceiros da Tray, como Diego Borba, Ainá Paolillo, Guilherme Tavares, Fernando Silva e Leonardo Gonçalves, falam sobre planejamento, criação de campanhas e anúncios vendedores, páginas de vendas que convertem, e como proteger a loja virtual de possíveis fraudes na Black Friday.

Programação e inscrições
Confira a programação completa e inscreva-se no evento, acessando a página do evento Transformação Black Friday.

Não perca tempo! Faça o seu cadastro e ative o lembrete para receber notificações em nosso canal do YouTube.

Aprenda, o quanto antes, a estruturar a sua loja virtual e ter uma Black Friday mais lucrativa!