Como a gestão pode ajudar as entregas no e-commerce.

O comércio eletrônico é um modelo de negócios em que pedidos pequenos – a maioria de um produto apenas – são vendidos a muitos consumidores localizados nos mais diversos pontos. Isso traz um grande desafio às operações de comércio eletrônico: fazer entregas fracionadas, com frequências incertas e pulverizadas, tendo lucro.

Ainda que esse formato seja vantajoso para os prestadores de serviços em logística, para as lojas virtuais esse cenário traz a necessidade de gerenciamento rigoroso com os custos de transporte. Uma equação complicada: ter o menor custo possível, sem comprometer a margem de lucro e evitar a queda no índice de conversão de vendas.

Uma boa gestão, guiada com o auxílio da tecnologia, pode ajudar e muito as operações de e-commerce. Saiba mais neste artigo.
O relatório Webshoppers, da Ebit/Nielsen, mostra que, em 2020, três de cada dez consumidores que fizeram alguma reclamação sobre compras online indicaram o prazo de entrega como motivo da queixa. Quando a reclamação era sobre frete grátis, a taxa foi de 5,9% do total de insatisfações. Já quando o frete não era gratuito, esse número foi de 15,7% do total de reclamações sobre lojas virtuais. Isso apenas comprova que o valor do frete é um elemento decisivo na decisão de compra.

Portanto, é fundamental para as operações de e-commerce colocar em prática estratégias que visem a oferecer fretes com o máximo custo-benefício. Essas estratégias envolvem uma boa dose de gestão e, é claro, auxílio da tecnologia. Vamos entender como.

Mix de transportadoras
A primeira iniciativa é, naturalmente, pensar nos fornecedores de transporte. Contratar e gerenciar essas parcerias é importantíssimo. Segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o Brasil tem hoje cerca de 700 mil transportadores, entre empresas e autônomos. Dessa forma, o vendedor virtual chega a uma encruzilhada: ter poucas transportadoras, o que facilita o gerenciamento e dá mais poder de negociação, ou trabalhar com muitos fornecedores, o que otimiza preços e prazos, mas torna a gestão mais complexa?

Nesse ponto, você deve estar se lembrando dos Correios, certo? É natural, pois é a empresa que executa aproximadamente 45% das entregas no país (dados de 2020), contudo é limitada em entregas de grandes volumes ou do tipo expressas, o same day/same hour delivery. Os Correios, apesar disso, devem fazer parte da estratégia, especialmente nas entregas para localidades muito distantes.

Um bom caminho é ter transportadoras adequadas ao mix de produtos trabalhados pela operação. Correios para volumes pequenos, transportadoras especializadas em grandes volumes e mais uma ou duas opções para entregas expressas.

Escolha dos parceiros
Há critérios importantes para a escolha das transportadoras parceiras. São pontos que ajudam o vendedor a decidir pela contratação ou mesmo deixar de trabalhar com um fornecedor.

O primeiro deles é o custo. Diversas variáveis impactam o custo do frete: peso e dimensão dos pacotes, quantidade de produtos, valor na nota fiscal, distância, problemas de trajeto e acesso. Assim, deve-se verificar a credibilidade da transportadora, quão próxima ela está do CEP de origem e dos principais CEPs de destino, verificar se as tabelas de frete para o perfil da operação são condizentes e analisar outros fatores que possam interferir nesse curso.

O segundo é a aderência. Significa avaliar se o parceiro tem a estrutura necessária para fazer as entregas que a loja virtual precisa. Ver itens como: veículos apropriados para os tipos de produtos, capacidade de atender períodos de pico (como a Black Friday), franquia de volumes e taxas por ultrapassar essa franquia, tecnologias de rastreamento, seguros nas viagens, abrangência de atuação, entre outros.

O terceiro é a confiança, talvez o mais importante. Aqui, o empresário deve avaliar se a transportadora tem um bom nível de comprometimento. Itens como SLA, aumentos sazonais, faturamento mínimo mensal ou por coleta e limites de capacidade devem constar em contrato.

Negociando com transportadoras
Antes de contratar uma transportadora parceira, é interessante que o lojista compartilhe com ela algumas características de sua operação, como local de coleta, ticket médio das notas fiscais, rotas mais demandadas, média de remessas por mês, perfil dos compradores (B2B ou B2C), peso médio e dimensões dos pacotes e representatividade de cada estado, cidade ou CEP no total dos pedidos.

O lojista também deve entender as tarifas cobradas pela transportadora. As principais costumam ser frete-peso (despesas administrativas), frete-valor (cobertura de gastos com avarias e acidentes, custo de equipamentos especiais de carga/ descarga, seguros obrigatórios etc.) e taxas complementares (pedágios, tributos, tarifas de armazenagem etc.).

Outros itens como taxas de despacho, taxa de coleta e fator de cubagem também devem ser detalhados pelo fornecedor.

Tecnologia
Boa gestão conta com apoio de ferramentas e softwares. Do lado do vendedor, a principal é o ERP, sistema que dá apoio às informações de cada entrega e rastreamento. Para as transportadoras, é importante contar com sistemas de radiofrequência (RFID) nos pacotes, sistema de gestão de transportes (TMS) – software usado para otimizar a atividade de transporte como um todo -, roteirizador de entregas e coletas – sistema que planeja rotas mais eficientes e econômicas -, e sistema de gestão de entregas, solução que monitora as entregas e a produtividade da frota.

Nem sempre as transportadoras terão todas essas tecnologias, mas tendo algumas já é um diferencial. Esses pontos ajudam muito o vendedor on-=line a tornar o frete um aliado e não um obstáculo às vendas. Dá trabalho, contudo é um dos caminhos para o crescimento da operação, menos abandono de carrinho e mais vendas.

Estudo prevê criação de cerca de 170 mil vagas em logística nos próximos três anos.

De acordo com a pesquisa, crescimento da área e procura por profissionais é um reflexo da expansão do e-commerce no Brasil; cenário positivo ressalta também a necessidade de capacitação.

Perspectiva positiva para os profissionais da área de Logística. De acordo com o estudo do Observatório Nacional da Indústria, a projeção para os próximos três anos é de que sejam criadas cerca de 170 mil novas vagas no setor.

Segundo a pesquisa, a área está aquecida por causa da expansão do e-commerce. O levantamento CupomValido apontou que o Brasil é o primeiro no ranking dos países em que o comércio eletrônico mais cresce. Por aqui, a expectativa é que o ano de 2022 encerre com uma alta de 22,2%.

Apesar dos impactos da pandemia, o transporte segue em recuperação nos últimos dois anos e foi um dos destaques no desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) de 2021. Considerando o resultado anual, o carro-chefe da logística brasileira cresceu 11,4% em 2021 – contra 4,6% do PIB geral – em relação a 2020.

Outro dado relevante veio do Banco Nacional de Empregos (BNE): de acordo com a plataforma, no ano passado houve aumento de 37% em vagas abertas para profissionais da área de transporte.

Aumento da Demanda Exige Capacitação
Junto às projeções positivas para o setor vem a necessidade por capacitação. “A fim de alcançar uma vaga, o profissional precisa se especializar e se aperfeiçoar na área”, explicou o gerente administrativo do Cebrac, Thiago Busignani.

Esse aperfeiçoamento vai além de elementos técnicos da área. Segundo o Fórum Econômico Mundial, algumas das habilidades mais importantes nos profissionais até 2025 serão raciocínio lógico, inteligência emocional, criatividade e capacidade de resolução de problemas. O estudo também cita skills como controle de tecnologias, experiência de usuário, foco no cliente e inovação.

FedEx trava disputa com terceirizados após volume de entregas perder tração

A FedEx está enfrentando uma ameaça vinda de uma fonte incomum – um de seus maiores terceirizados para entregas.

O empresário Spencer Patton elevou a pressão sobre a FedEx para aumento da remuneração dos prestadores de serviço, depois que medidas tomadas pela empresa tornaram ainda mais difícil para eles obterem lucro, em meio a uma economia inflacionária e em desaceleração.

A FedEx Ground usa prestadores de serviços para reduzir custos fixos, impedir a sindicalização e manter a alavancagem nas negociações
Patton é um dos maiores terceirizados da FedEx Ground, unidade que cresce mais rápido dentro companhia e conta com 6 mil “prestadores de serviços independentes” para levar milhões de pacotes para residências e empresas todos os dias.

O empresário de 36 anos passou de um dos maiores incentivadores da FedEx para um de seus principais adversários.

“Não estou aqui para ser um lançador de bombas e para destruir a FedEx Ground e o presidente-executivo”, disse Patton à Reuters em conferência organizada por ele em Las Vegas no último fim de semana e que reuniu terceirizados da companhia.

Ele propõe que a FedEx e os prestadores conversem para encontrar soluções.

Patton também está formando um grupo comercial para defender todos os entregadores, incluindo aqueles que trabalham com a Amazon.

A FedEx tem sido tradicionalmente anti-sindical, mas se os esforços de Patton ganharem força, eles podem reduzir o lucro da empresa e impactar os negócios antes da crucial temporada de feriados de final de ano para o setor.

A empresa enviou há alguns meses a Patton – que fez uma fortuna com a FedEx Ground administrando 275 caminhões semirreboque e veículos de entrega, vendendo rotas para outros empresários e oferecendo serviços de consultoria – uma carta para encerramento das atividades (‘cease and desist letter’).

À medida que o “pêndulo” do crescimento impulsionado pela pandemia “retrocede”, “a FedEx Ground continua comprometida em trabalhar com cada um de vocês para encontrar soluções”, disse o líder da unidade, John Smith, em uma mensagem interna aos prestadores de serviço vista pela Reuters.

Sem Margem Para Erro
A FedEx Ground usa prestadores de serviços para reduzir custos fixos, impedir a sindicalização e manter a alavancagem nas negociações, disseram analistas.

Essas empresas terceirizadas arcam com o peso das crises econômicas porque são atingidas com os custos de mão de obra e veículos.

Patton disse que até 35% dos prestadores de serviços independentes (ISPs, na sigla em inglês) da FedEx Ground estão em risco de colapso financeiro.

O negócio dele, por exemplo, que opera 225 rotas em 10 Estados norte-americanos, trabalha com uma margem de -5% a -10%.

Ele pediu à FedEx pelo fim das não lucrativas entregas de domingo e elevação da fatia dos prestadores devido a combustível e sobretaxas de feriados.

A maioria dos 31 terceirizados que disseram na conferência à Reuters estarem perdendo dinheiro identificam o Natal de 2021 como o início da atual crise financeira.

Na ocasião, eles ficaram presos com contas gordas por causa de um volume impreciso de demanda previsto pela FedEx para a temporada de final de ano.

Consequentemente, eles perderam as metas de bônus baseadas na projeção excessivamente otimista da empresa. Isso os deixou sem proteção contra o aumento dos custos de combustível e as perdas com entregas de domingo que a FedEx executava para o Walmart e outros varejistas que competem com a líder de comércio eletrônico Amazon.

“Não há margem para erro agora”, disse John Pontefract, um terceirizado do estado norte-americano de Oregon.

A preocupação dos terceirizados em dificuldades se transformou em raiva em junho, quando executivos da FedEx disseram aos investidores que usaram os recursos das sobretaxas cobradas devido à alta de combustível para elevar a margem operacional da Ground.

A empresa não lucrou com a divisão da sobretaxa de combustível, disse Brie Carere, diretora de clientes da FedEx, à Reuters.

Patton disse que fechará seus negócios na Black Friday, que marca o início da alta temporada, se os terceirizados não obtiverem mais alívio.

Carere afirmou que a FedEx fez uma previsão de como será o pico de demanda neste ano e está confiante de que a companhia está mais bem preparada.

A FedEx “paga generosamente” por esse trabalho e outros terão fome de fazê-lo, disse Dean Maciuba, consultor e ex-executivo da empresa.

Patton também tem críticos entre os prestadores de serviços, incluindo Satgur “Singh” Athwal, terceirizado da FedEx Ground no Estado da Califórnia.

As empresas terceirizadas ganharam “muito dinheiro em 2020”, disse ele. “Algum de nós deu um passo à frente e disse: ‘Você está nos pagando demais’?”

Magazine Luiza (MGLU3): entenda como o fim da alta da Selic vai impulsionar o varejo

Por que a taxa Selic é tão importante para as empresas de varejo? Mais do que qualquer outro setor, o varejo está nitidamente relacionado ao ciclo da economia. A demanda de farmácias e supermercados costuma ser mais resiliente do que a de lojas que vendem produtos eletroeletrônicos. Por isso há a penalização dessas companhias. É o que explica o engenheiro e especialista da Genial Investimentos, Iago Souza, em entrevista ao Suno Notícias no programa Raio-X do Setor.

“O varejo em si apresenta uma maior sensibilidade ao mercado de crédito. A Selic saiu de 5,25% em agosto de 2021 para 13,75% no mesmo período de 2022. Estamos falando de uma política monetária contracionista. O efeito mais claro disso acaba sendo no custo de crédito, que é maior”, explica Souza. O mercado percebeu o efeito de aperto monetário que o Banco Central planejava para a economia, e as ações de varejo sofrem desde o início de 2022. No acumulado do ano, Magazine Luiza (MGLU3), Americanas (AMER3) e Via (VIIA3) recuam, respectivamente, 30,06%, 38,87% e 30,32%.

Com o efeito mais contracionista da economia, não só no Brasil mas no mundo, as empresas estão sendo mais criteriosas na concessão de crédito, já que o risco de inadimplência se torna maior e pode comprometer margens, que são de extrema importância para o setor.

Varejo de tecnologia sofre com juros e geração de caixa
Além das varejistas tradicionais, existe o impacto nas empresas de tecnologia, como o Méliuz (CASH3). O especialista no setor da Genial Investimentos, Igor Guedes, observa que o cenário é pior no curto prazo. “O Méliuz, que depende do e-commerce e do varejo tradicional, também é afetado pela taxa de juros e o critério para concessão de crédito. Além disso, você está na outra ponta em relação ao aumento de capital”, pondera.

Para empresas de tecnologia, a geração de caixa é pensada no futuro. Portanto já são negociadas por um valor mais baixo. “Quando houver o desconto desse fluxo de caixa que está lá na frente, será por uma taxa maior, já que o custo de capital subiu”, diz.

Naturalmente, quando a taxa de juros sobe, o valor dessas companhias cai. A partir do momento que há um arrefecimento da curva de juros – como o mercado começa a precificar no Brasil, que subiu os juros antes da maioria das economias do mundo –, pode haver uma vantagem para as empresas do setor.

“O Méliuz está construindo uma nova linha de negócios, de serviços financeiros, para entrar no mercado de crédito e diversificar seus negócios. O mercado de ‘shoppings’, o e-commerce e marketplace da empresa, não apresenta muita melhora a curto prazo. A contribuição dessa vertical dá-se pela credibilidade de que o mercado de cashback é muito competitivo. Há diversos outros players competindo com o Méliuz, então pode haver uma virada de chave ligada à vertical de marketplace. Porém, na frente de serviços financeiros, há um bom potencial que não está no preço da companhia. À medida que a taxa de juros for reprecificada no primeiro semestre do ano que vem, poderá haver uma alta nos preços da empresa”, avalia Guedes.

Competitividade no varejo e financeirização das empresas
Iago Souza observa que há uma demanda muito maior por serviços do que por bens no setor atualmente, algo bem diferente de quando a Selic estava em 2%. “Toda essa demanda foi reprimida e agora começa a voltar com bastante força. O volume de vendas também é muito discrepante em relação à receita. No ano, o dado avançou 1,4%, segundo o IBGE, enquanto a receita avançou 17%. Esse movimento é influenciado pelo preço que as varejistas têm repassado”, explica.

O diferencial das varejistas – que todas têm praticado, mas nem sempre com sucesso – é a financeirização do negócio, principalmente pela dependência antiga dessas companhias em crédito. “Esse setor busca atingir pessoas desbancarizadas, que o banco não quer conceder crédito. Assim, alavancam seu crescimento com um dinheiro que poderá ser utilizado até na própria loja. O crédito anda em conjunto com as vendas”, expõe.

Hoje a postura do varejo é muito mais racional, com o ciclo de altas da taxa básica de juros. Não há mais frete grátis, que era a grande vantagem da Shopee, por exemplo. Entre pares, Magalu tem apresentado a melhor performance no setor digital, diz o especialista. É a única varejista que ultrapassou a marca de 12 mil vendedores no marketplace. “A ideia é que a alavanca de crescimento seja a partir disso.”

Shopee, AliExpress, Shein já tomaram a atenção do consumidor brasileiro em uma concorrência “desleal”, por seus preços baratos e frete gratuito. Mas a alegria do ‘cross border’, como é chamado, deve durar pouco: o Legislativo brasileiro pretende taxar esses serviços – e em breve. “Existe uma margem enorme que poderia beneficiar o governo com a tributação. Além disso, há um ganho em dólar para quem vende, com uma mão de obra muito mais barata na China, e uma escalada muito mais fácil em um país como o Brasil”, Souza observa.

No entanto, a logística ainda pode ser outro fator problemático para o varejo ‘de fora’, que terá dificuldades para elevar seus serviços do tipo no Brasil. “O prazo de entrega ainda é uma dificuldade. Sabemos que, falando em varejo, é tudo para ontem. Os consumidores querem receber o produto o mais rápido possível. Para isso, é preciso investir em centros de distribuição locais. Agora, com o varejo mais racional, há um sentimento maior de como as operações são realizadas no Brasil”, diz o especialista.

Aumento das vendas no varejo pós-pandemia é maior nos Estados do Norte

Os primeiros no ranking de crescimento são Roraima, Pará, Amapá, Amazonas e Rondônia

A aceleração do ritmo de recuperação do volume de vendas no varejo pós-pandemia vem sendo mais intensa nos Estados do Norte do País, nos últimos meses. Cinco das sete unidades da Federação que compõem essa região apresentaram avanço acima da média nacional, que foi de 1,6%.

Os primeiros no ranking de crescimento nacional são Roraima, com 17,1%, Pará, com 15,7%, Amapá, com 14,6%, Amazonas, com 6,2%, e Rondônia, com 3,2%, segundo levantamento foi realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no cruzamento de dados públicos de diversas fontes.

No mapa da retomada do nível de atividade do comércio de rua, os Estados da Região Norte se destacam quando analisados sob a ótica da circulação de consumidores. De acordo com dados do Google Mobility, o fluxo de pessoas em estabelecimentos voltados para a venda de bens ou serviços praticamente se normalizou em relação ao início de 2020.

Ao fim de julho deste ano, a defasagem é de 1% em relação ao período entre 3 de janeiro e 6 de fevereiro de 2020, considerado como base para a pesquisa.

Sudeste concentrou e-commerce nacional

São Paulo e Rio de Janeiro foram os epicentros da crise sanitária. Esses Estados reuniram 37% dos casos de covid-19 desde março de 2020 e, por conta das medidas de redução da mobilidade para conter o vírus, foram as últimas unidades da Federação na lista da retomada da circulação de consumidores.

Segundo dados da Neotrust, a Região Sudeste concentrou 65% do e-commerce brasileiro em 2020, contrastando com a Região Norte, que foi responsável por apenas 2% do comércio eletrônico brasileiro naquele ano.

“A estrutura logística mais desenvolvida de São Paulo e Rio de Janeiro certamente contribuiu para uma menor dependência do comércio em relação ao consumo presencial”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Para ele, “isso favoreceu o processo de digitalização do consumo e auxiliou na retomada do nível de atividade do setor”.

Vendas no varejo maiores que antes da pandemia

No contexto nacional, em maio e junho de 2022, o volume de vendas no varejo brasileiro recuou 0,4% e 1,4%, em relação a abril e maio, respectivamente. Apesar dessas retrações, o nível de atividade se manteve 1,6% acima do patamar observado no mês que antecedeu o início da crise sanitária, em fevereiro de 2020.

Nos dois primeiros meses de pandemia (março e abril), o varejo brasileiro chegou a acumular retração de 18,9%. “Essas perdas foram atenuadas em maio e junho daquele mesmo ano, até que a disponibilização de recursos emergenciais à população e, principalmente, o início do processo de flexibilização das medidas restritivas, no segundo semestre de 2020, restabelecessem o nível de atividade do setor”, analisa o economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes.

Segundo ele, desde então, a evolução das vendas tem oscilado de acordo com a variação das condições de consumo e os índices de gravidade da crise sanitária. “As perdas em relação a fevereiro de 2020, por exemplo, coincidiram com as fases de recrudescimento da crise sanitária, como na segunda onda de casos, registrada no primeiro trimestre de 2021, e a chegada da variante Ômicron, em dezembro passado”, observa Bentes.

A Sity queria competir com Uber e 99 e quase faliu. Agora, o alvo é a Fedex e a Jadlog.

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A Sity queria competir com Uber e 99 e quase faliu. Agora, o alvo é a Fedex e a Jadlog

A Sity volta ao mercado como uma empresa de logística de cargas fracionadas, depois de quase ir à bancarrota como um aplicativo de transporte. A ambição, no entanto, não mudou

No meio da pandemia, o aplicativo de transporte Sity lançou um ousado plano para chegar a mais de 100 cidades brasileiras e enfrentar Uber e 99.

No auge, a startup fundada por Fernando Ângelo, um empresário do ramo de logística que havia sido dono da empresa de entregas fracionadas Matter Solutions, chegou a ter 70 mil motoristas usando o seu aplicativo.

Mas o prolongamento da pandemia, que trouxe uma série de restrições aos deslocamentos das pessoas, fez com que a Sity quase fosse à falência.

“Foi um momento muito difícil. Zeramos todos os números, foi um colapso financeiro total”, diz Ângelo, ao NeoFeed. “Precisávamos mudar o modelo de negócios para parar de pé.”

Agora, a Sity está de volta, mas em outra área. Com o nome de Sity Express, a empresa se reinventou como uma companhia de logística. As ambições de Ângelo é que não mudaram e ficaram até mais complicadas: competir com a americana Fedex e a Jadlog, que faz parte da GeoPost, segunda maior rede de entrega de encomendas internacionais da Europa.

A Sity Express começou a operar timidamente no ano passado, quando ficou claro para Ângelo que a sua viagem para competir com Uber e 99 seria curta. Sem capital, ele buscou parceiros de transporte que o ajudaram a passar por aquele momento difícil.

A lógica de negócio é a mesma da Uber e da 99, modelo na qual ele se baseou para criar a Sity. Só que em vez de motoristas que são donos dos carros que transportavam os passageiros, a nova empresa atrai motoristas autônomos com utilitários, VANs e caminhões para transportar itens fracionados, que pesam entre 10 quilos e 100 quilos.

Ângelo também não quis competir numa área que estava congestionada e parecia óbvia: a do comércio eletrônico para pessoas físicas. Em sua “reencarnação”, o foco são os negócios B2B, para atender indústria, distribuidores, confecções, editoras e fábricas de equipamentos de informática.

Atualmente, a Sity Express atende mais de 200 lojas de confecções do Brás, centro popular de comércio de roupas da cidade de São Paulo, e aproximadamente 80 indústrias. A atuação, para a coleta de produtos, restringe-se à grande São Paulo, à região do ABC Paulista e Atibaia.

As entregas, no entanto, são para boa parte do território brasileiro, com prazos que variam de 24 horas a 48 horas. O processo envolve a coleta em cerca de 20 carros, que levam as cargas para um centro de distribuição em São Paulo e outro na região do ABC paulista. Lá, os itens são separados para avançar para os Estados, chegando às bases operacionais da Sity Express.

De acordo com Ângelo, a empresa alcança mais de 4 mil cidades de 20 Estados por meio de 57 filiais, que atuam em parceria com a Sity Express. O foco está no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. A empresa não atua ainda na região Norte.

O diferencial, segundo Angelo, é a tecnologia por trás do aplicativo que gerencia as entregas – uma herança da época em que competia com Uber e 99. Tudo é 100% automatizado, do mapeamento dos caminhões até as rotas. “Os clientes podem acompanhar o rastreamento via WhatsApp”, diz o fundador da Sity Express.

Por ser asset light, a Sity Express não tem custo de caminhão, depreciação e estrutura de logística nos Estados. Além disso, todas as filiais são terceirizadas. Com isso, o empreendedor diz que consegue ter uma tarifa “agressiva” e competitiva com seus competidores – ele, no entanto, não diz os valores.

O desafio de Ângelo, mais uma vez, será competir contra gigantes. A americana Fedex vale mais de US$ 58 bilhões na Bolsa de Nova York. A Jadlog tem mais de 500 franquias no Brasil e mais de 3 mil parceiros de pick-up (onde os produtos são deixados) – o Enjoei, por exemplo, usa os serviços da empresa.

Além delas, o mercado de logística é altamente fragmentado. Estima-se que que existam mil empresas de pequeno, médio e grande portes. Trata-se de um segmento bilionário. Segundo a pesquisa Perfil do Operador Logístico no Brasil, realizada pela Associação Brasileira dos Operadores Logísticos em parceria com o Instituto ILOS, o setor movimentou R$ 166 bilhões no ano passado.

O foco de Ângelo é ganhar terreno em São Paulo (ele só fará coletas na cidade e em regiões próximas), em vez de tentar atender diversas regiões, como fez com a Sity. O empreendedor diz que a empresa já é lucrativa e que a meta é faturar R$ 50 milhões neste ano. É um começo para que, dessa vez, a viagem não seja tão curta quanto uma corrida de Uber ou 99.

Governo libera R$ 40 bilhões de crédito a MEIs até dezembro de 2022

Meta da equipe econômica é que sejam liberados até R$ 72 bilhões até dezembro de 2024

Às vésperas das eleições, o governo abriu a torneira e acelerou a liberação de empréstimos para microempreendedores individuais (MEIs), microempresas e empresas de pequeno porte. A meta da equipe econômica é que sejam liberados até R$ 72 bilhões até dezembro de 2024 (previsão que abarca dois anos do próximo governo), sendo mais da metade ainda neste ano.

Desse total, R$ 50 bilhões seriam por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e R$ 22 bilhões por meio do Programa Emergencial de Acesso a Crédito (Peac).

Somente em 2022, esses desembolsos podem chegar a R$ 40 bilhões, segundo estimativas da equipe econômica. Técnicos do Ministério da Economia se convenceram de que a liberação de empréstimos para MEIs, micro e pequenas empresas pode se transformar em votos.

“Em vez de dar R$ 10 bilhões para empresas grandes, dar R$ 1 bilhão para empresas pequenas é mais desenvolvimento social, mais desenvolvimento econômico e mais voto no final do dia”, afirmou o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, em evento do banco BTG Pactual na semana passada.

No caso do Peac, o BNDES reabriu a linha na segunda-feira. A novidade é que o programa aceitará também MEIs.

Programas de crédito
Desde 25 de julho, MEIs, micro e pequenas empresas podem contratar novos empréstimos via Pronampe. Banco do Brasil, Caixa e Bradesco já liberaram mais de R$ 10 bilhões em operações de crédito por meio do programa, e o governo espera que os bancos públicos e privados emprestem entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em 2022.

Apesar de a liberação bilionária vir em meio à campanha, o presidente da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Luis Eduardo da Costa Carvalho, observa que os programas foram reabertos este ano com apoio majoritário do Congresso, inclusive de parlamentares da oposição, da mesma forma que a ampliação de benefícios sociais.

“Essas medidas foram adotadas com muito sucesso durante a pandemia e trouxeram grande benefício às pequenas e às médias empresas. É natural que fossem renovadas, independentemente do ano eleitoral”, diz.

Embora o atual governo “bata o bumbo” na campanha, Carvalho acredita que os programas devem ser mantidos e até ampliados por qualquer que saia vencedor. “Já foi comprovada a eficiência dessas linhas, que devem, sim, continuar em um novo governo. A inadimplência é baixa e gera bons resultados para as cadeias produtivas e para a geração de empregos. É um ganha-ganha para a sociedade”, diz.

Perspectivas do varejo para o segundo semestre e os desafios para 2023

Não é novidade o quanto as transformações digitais têm gerado impacto no setor varejista. A aceleração do e-commerce, por exemplo, indica um novo caminho para o setor e reforça a importância da diversificação dos canais de venda e atendimento ao cliente.

A preocupação com o atendimento humanizado, processo de logística inteligente, integração dos processos de venda e jornada de compras otimizada são rotinas cada vez mais comuns para as PME’s. Mas o que tudo isso tem em comum? A tecnologia. Empresas mais conectadas, receptivas à novas tecnologias e abertas a descobrir e adotar novas soluções tendem a se destacar.

Os reflexos da crise sanitária causada pela pandemia da covid-19 ainda impactam consideravelmente a economia brasileira, principalmente os setores da indústria e do varejo, que se viram obrigados a rever os seus modelos de negócio para atender às novas necessidades do mercado.

A migração do analógico para o digital foi antecipada sem aviso prévio. Empresas de diversos setores passaram a repensar seus espaços de trabalho e novos hábitos de consumo surgiram, com novas necessidades e desafios.

O contexto, apesar de desafiador, indica um cenário de oportunidades. A boa adesão às compras online deu suporte para as empresas que experimentaram o comércio online pela primeira vez, o que manteve as vendas aquecidas durante o isolamento social.

No entanto, a maior mudança ocorreu no varejo físico. As lojas físicas nunca estiveram tão conectadas com os canais online. Existe uma sinergia promissora entre o digital e o analógico, o que permite que as empresas mais afastadas dos grandes centros urbanos possam ganhar agilidade e visibilidade, sem deixar de lado a experiência de venda mais consultiva, característica do ambiente físico.

Pequenas e médias empresas, que se apoiam no regionalismo e na proximidade dos seus consumidores alvo, estão mais adeptas às novas tecnologias. O que se vê é a adoção de novas práticas no varejo local, como a venda e o atendimento por aplicativos, redes sociais e outros meios digitais, entregas por delivery e a possibilidade de comprar online e retirar na loja, por exemplo.

Por outro lado, essa mudança de perspectiva traz consigo alguns desafios. Uma consequência da diversificação dos canais de venda (física e online) é o aumento da demanda, o que exige um controle ainda maior das vendas e estoque.

Esse controle possibilita ter acesso a dados extremamente valiosos, como os padrões de consumo e sazonalidade, por exemplo, que não só aumentam as vendas como melhoram as margens, reduzem custos com desperdícios e maximizam o lucro.

Além disso, a alta adesão às plataformas digitais e o crescente compartilhamento de dados online impulsionou os chamados crimes cibernéticos. As empresas que atuam em ambiente digital devem estar preparadas para garantir a privacidade e a segurança de dados de seus clientes.

As empresas devem, portanto, estar preparadas para oferecer experiências satisfatórias tanto no físico como no online e de forma integrada, seja para controles de estoque, atendimento assíncrono ou acesso às informações de clientes em qualquer unidade e canal. O uso de ferramentas e sistemas personalizados podem contribuir para um processo de venda integrado e multiplataforma.

Todos os pontos levantados não seriam viáveis sem a possibilidade de contar com parcerias estratégicas. O pequeno varejista deve contar com parceiros que facilitem a digitalização e integração dos processos de venda e gestão de suas empresas, com segurança e de forma descomplicada.

Em 2023, o desafio está em buscar alternativas em gestão empresarial que otimizem os custos transacionais e logísticos envolvidos no cotidiano dos pequenos e médios empresários, proporcionalmente sustentável ao processo de recuperação econômica e financeira do País nos próximos anos.

Mais razão e menos emoção no consumo e no varejo do mundo

A relação é direta. Quando os cenários econômicos se tornam mais difíceis, a reação quase automática dos consumidores é aumentar a vertente racional em seu comportamento de escolhas, compra e consumo. E isso redesenha no curto prazo, com reflexos também no longo prazo, a estrutura de mercado.

Na Europa o quadro dramático que conjuga inflação elevada (8,9% na zona do euro em julho) com os problemas de energia e combustíveis criados pela invasão russa e a falta de perspectivas de curto prazo fez exponenciar a componente racional do comportamento de consumidores que, historicamente, já eram reconhecidos por sua racionalidade de compra e consumo.

O menor crescimento econômico da China, agravado por outros problemas internos, em especial no setor da construção, reduziu o consumo e reacendeu o lado mais racional de um consumidor que começava a viver um idílio com as experiências e o consumismo, espalhando por toda a Ásia suas consequências.

Na América Latina, pressionada pelos problemas econômicos e a inflação, o comportamento de consumo também tem migrado fortemente para opções mais racionais.

Apesar de viver um clima econômico menos dramático do que a Europa, nos Estados Unidos a inflação elevada de 6,8% no final de julho, atípica para os padrões norte-americanos, acumulada com o crescimento dos custos de combustíveis numa economia que se move sobre rodas e a perspectiva de algum nível de depressão econômica próxima, despertaram o lado mais racional de compras e consumo impactando o mercado como um todo.

O resultado geral no cenário global é uma mudança significativa nos padrões de consumo quando comparados com o período pré-pandemia, com maior racionalidade em todo os processos.

E racionalidade maior significa escolher produtos, marcas, canais e lojas que se encaixem numa perspectiva de contração de consumo. Significa renunciar a alguns produtos, trocar marcas, escolher lojas mais simples e com menores preços. Significa também comparar mais e com mais cautela e cuidado alternativas de produtos, serviços e marcas que possam oferecer mais por menos.

De forma mais ampla o efeito direto no varejo e no consumo é impacto no volume de vendas e pressão sobre a rentabilidade operacional, uma vez que maior participação de produtos mais básicos na cesta de compras representa margens menores.

Mas significa também aumento do interesse pelas marcas próprias do varejo e potencial aumento por sua participação, em especial nos produtos ligados a alimentação, limpeza e manutenção do lar.

Outra consequência direta é o aumento de participação de mercado de conceitos e formatos ligados a valor, como warehouse clubs, supercenters, lojas de soft ou hard discount, como tem sido observado com o desempenho de redes como Costco, Aldi, Walmart, Lidl, Target, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.

E sempre que estudamos comportamento geral de mercado é fundamental separar os nichos e segmentos imunes a essas variações, formado pela marcas e conceitos do segmento luxo – que podem até sofrer algum pequeno abalo, mas que têm sua participação quase que indiferente ao todo de um mercado por seu posicionamento e proposta de valor.

É inegável que para os conceitos, formatos e marcas desenvolvidos para tocar a emoção e com isso aumentar vendas e resultados, torna-se importante entender essa dinâmica emergente no mundo e se adaptar e adequar ao novo cenário, trazendo alternativas para buscar um novo equilíbrio entre razão e emoção, nas lojas, nas ofertas, na operação, nos serviços, no design e nas experiências oferecidas.

E isso envolve novas soluções tech e digitais para racionalizar custos ao mesmo tempo que se diferenciam na experiência ao consumidor. Repensar a oferta de marcas e produtos. A comunicação. O posicionamento. E ainda sem esquecer a crescente sensibilidade dos consumidores com respeito aos temas ESG.

Haja desafio!

E por aqui, no Brasil?
Por aqui temos uma conjugação de fatores que conspira na mesma direção do mercado externo, apesar das cores locais.

A ainda alta, porém declinante, inflação, a perda de valor real dos salários do setor privado, o desemprego ainda alto, mas também em redução, somado ao elevado nível de endividamento das famílias do Brasil real, levam a um cenário similar ao que vemos no mundo.

No Brasil real, da maioria esmagadora da população, existe um grau de incerteza, cautela e preocupação com o futuro mais próximo que é exponenciado pelo aumento da inflação de alimentos, sempre um tema muito sensível na formação do nível de confiança dos consumidores.
Parte desse sentimento pode ser reduzido com o início do pagamento do Auxílio Brasil para os segmentos mais carentes, mas as demais classes que formam o país real, não o da Faria Lima ou os bolsões econômicos mais favorecidos, estão sofrendo forte pressão no momento com inegáveis consequências no comportamento de compras e consumo, impactando o varejo, os centros de compras, as marcas e a indústria produtora.

Os próximos meses e semanas serão críticos nesse aspecto, pois é com esse sentimento que o país vai votar e fazer escolhas para os próximos anos.

O quanto a razão irá dominar o comportamento nas escolhas de toda ordem que serão feitas vai depender muito da melhoria dos indicadores de emprego, inflação, renda, massa salarial, crédito, inadimplência e, consequentemente a confiança no curto, médio e longo prazo.

Vale refletir.

Nota: Os principais temas que impactam o varejo e o consumo no Brasil, no Mundo e na América Latina, tudo centrado num consumidor ainda mais racional em seu comportamento e seus impactos no mercado, serão tratados no Latam Retail Show. O evento acontecerá em versão fígital de 13 a 15 de setembro com mais de 200 palestrantes, acima de 100 horas de conteúdo e com 8 pesquisas inéditas e exclusivas que ajudam a decodificar a realidade emergente e contribuir para o repensar de caminhos para empresários, empreendedores, executivos e profissionais especialmente ligados a esses setores.

All in em parceria com a Opinion Box 2022 lança o Relatório da Pesquisa de Dados Históricos da Black Friday-

A All in, em parceria com Opinion Box, realizou uma pesquisa com a intenção de oferecer dados históricos de Black Friday baseados nas pesquisas de intenção de compra nesse evento – referente aos anos de 2019, 2020 e 2021 – com o intuito de mapear o comportamento do público ao longo dos anos nesse evento.

O relatório ainda aborda a Experiência Omnichannel, Social Commerce, Categorias favoritas, Tendências de Pesquisa e Análise.
Conheça o relatório completo “Pesquisa de Dados Históricos da Black Friday” publicado na Biblioteca do RadarIC+, em Pesquisas Externas.