MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico

Acordo tem como objetivo empoderar microempresas e pequenos negócios por meio da capacitação e do suporte, em uma programação que inclui a identificação de oportunidades em eventos, treinamentos e criação de lojas no e-commerce Amazon.

Brasília, 21 de outubro de 2024 – Como um passo significativo para impulsionar os micro e pequenos negócios no Brasil, o Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte (MEMP) e a Amazon Brasil firmaram um acordo para capacitar e dar mais visibilidade a microempreendedores e pequenas empresas no e-commerce, incluindo ações voltadas para empreendimentos de mulheres e vendedores de produtos sustentáveis. A colaboração, que foi oficializada hoje no escritório corporativo da Amazon em São Paulo, fornecerá as ferramentas e o suporte necessários para ampliar a presença digital desse público e fortalecer seus negócios no mercado.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), há 22 milhões de micro e pequenas empresas brasileiras, que representam 55% dos empregos de carteira assinada e 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Reconhecendo a importância desse setor, o MEMP e a Amazon estão colaborando para oferecer capacitações e recursos destinados a aprimorar as habilidades empreendedoras das pessoas que estão à frente desses negócios, além de aumentar a sua visibilidade no e-commerce.

“Estamos muito entusiasmados em trabalhar com o Ministério do Empreendedorismo para ajudar mais empreendedores a expandir os seus negócios por meio do comércio eletrônico”, diz Daniel Mazini, presidente da Amazon Brasil. “Hoje, 72% das vendas realizadas por pequenas e médias empresas na Amazon.com.br têm um estado de destino diferente daquele em que o vendedor está sediado, e mais de 54% dos vendedores estão localizados fora das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, demonstrando como o comércio eletrônico ajuda empreendedores a expandir seus horizontes e a conquistar novos clientes”.

O Ministro do MEMP, Márcio França, destacou a importância do apoio aos pequenos empreendedores brasileiros: “O Presidente Lula, ao criar o Ministério e me designar como Ministro da área, quis trazer ao seu terceiro mandato um cuidado especial com os pequenos empreendedores. São pessoas que se envolvem diretamente no negócio, às vezes com a ajuda de familiares ou de poucos funcionários, e que muitas vezes não se sentem apoiados. Estamos aqui para apoiá-los e, com colaborações como essa que estabelecemos com a Amazon, oferecer caminhos concretos para que sua atividade produtiva possa ter mais alcance. O comércio eletrônico é uma realidade muito importante e os pequenos empreendedores devem estar inseridos nela”.

O acordo foca, ainda, na inclusão socioprodutiva para apoiar grupos sub-representados. Como parte dele, a Amazon e o MEMP realizarão formações e atividades dirigidas a mulheres empreendedoras e esforços para garantir que outros ministérios e parceiros com temáticas semelhantes participem desta ação, em particular o Ministério da Mulher. A Amazon também oferecerá um webinar com os participantes da edição passada do programa “Decola Garota” para conversar com os empreendedores indicados pelo MEMP sobre como o comércio eletrônico pode aumentar a visibilidade e o crescimento de seus negócios.

Além disso, Amazon e MEMP realizarão ações voltadas para empreendimentos de micro e pequeno porte focados em produtos sustentáveis. O MEMP envidará esforços para que outros ministérios e parceiros com temáticas afins participem desta ação, em particular o Ministério do Meio Ambiente.

Hoje, mais de 78 mil parceiros vendem na Amazon.com.br, sendo 99% deles pequenas e médias empresas. Como parte da ação, a “Loja de Pequenos Negócios” irá impulsionar a visibilidade destes produtos e marcas brasileiros. Essa iniciativa permite que os consumidores conheçam e explorem empresas locais, apoiando o desenvolvimento e a promoção desses empreendimentos.

Dentre as iniciativas da Amazon para apoiar empreendedores brasileiros, destaca-se o FBA – Logística da Amazon, um serviço que consiste no armazenamento de produtos de vendedores parceiros nos próprios Centros de Distribuição da Amazon. Vendedores que aderem ao FBA – Logística da Amazon crescem suas vendas, em média, 5 vezes.

Outras opções de programas disponíveis incluem o DBA – Delivery by Amazon, no qual transportadoras parceiras contratadas pela Amazon entregam em todas as 5,5 mil cidades do Brasil, e o programa de Vendas Internacionais. Só em 2023, as vendas de vendedores brasileiros para outros países por meio do programa de Vendas Internacionais da Amazon cresceram 80%.

Fonte: “MEMP e Amazon Brasil anunciam acordo para fortalecer micro e pequenos empreendedores e impulsionar inclusão no comércio eletrônico — Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte

 

 

Vendas do comércio eletrônico saltam 286% em 7 anos; veja Estados que mais cresceram

FecomercioSP mostra que setor saiu de R$ 53 bilhões em receitas em 2016 para R$ 205 bilhões no ano passado.

O comércio eletrônico caiu no gosto dos brasileiros. Nos últimos sete anos, as vendas do e-commerce brasileiro subiram 286,7%, saltando de R$ 53 bilhões em receitas em 2016 para R$ 205 bilhões no ano passado, considerando o preço de agosto de 2024. É o que revela levantamento realizado pela Fecomercio SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), publicado com exclusividade pelo InfoMoney.

A pesquisa revela ainda que Alagoas, Goiás e Mato Grosso foram os que mais cresceram no Brasil, em termos de consumo. Na outra ponta, os Estados do Acre e Mato Grosso do Sul apresentaram os saltos mais tímidos do período.

Em Alagoas, as vendas do comércio eletrônico movimentaram de pouco mais de R$ 383 milhões, em 2016, para R$ 2 bilhões, em 2023, alta de 436,9%. Em Goiás, por sua vez, a expansão é ainda mais impactante, considerando os valores envolvidos: de R$ 1,2 bilhão, no primeiro período, para R$ 6,2 bilhões, no ano passado, representando uma elevação de 399% nesse mercado. No Mato Grosso, que completa esse pódio, a subida foi de cerca de 374%.

Já o Acre apontou o pior desempenho, com um crescimento de 170% em sete anos (de R$ 101 milhões para R$ 274 milhões), ficando à frente só de Roraima, que faturou R$ 206,3 milhões em 2023.

Segundo a FecomercioSP, nenhum estado do Norte alcança R$ 1 bilhão em vendas online desde 2016, muito em decorrência de problemas logísticos, como estradas ruins e poucos acessos, especialmente nas áreas rurais, o que encarece o frete e torna os produtos menos competitivos.

Os números do Rio de Janeiro chamaram a atenção. Apesar ser o terceiro maior mercado consumidor do comércio eletrônico brasileiro, com quase 10% de participação entre todas as vendas do País, as receitas do estado subiram 226%, entre 2016 e 2023, bem abaixo da média nacional (286,7%).

Em nota, a federação considera que a insegurança logística tem um peso decisivo nessa conjuntura, já que o excesso de ocorrências envolvendo cargas roubadas limita o envio de mercadorias, sobretudo para a capital, também encarecendo o frete.

Crescimento anual
Após o salto na pandemia, quando o setor chegou a crescer 80,9% no País, entre 2019 e 2020, as taxas de elevação das vendas têm arrefecido anualmente, mas sustentando o mesmo patamar desde então.

Para se ter uma ideia, em 2021, a alta foi de 34,1% na comparação ao ano anterior; em 2022, de 9,9%; e no ano passado, foi de apenas 0,2%.

Fonte: Vendas do comércio eletrônico saltam 286% em 7 anos; veja Estados que mais cresceram

 

Varejo brasileiro caiu 2,4% em setembro

A 21ª edição do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo registrou uma queda de 2,4% em setembro, em comparação ao mês anterior, revertendo o resultado positivo de agosto. O estudo, em parceria com o Instituto Propague, acompanha mensalmente o desempenho do varejo no país.

“O resultado de setembro é o pior do varejo no ano, sendo a segunda queda dos últimos quatro meses. Além disso, o resultado é acompanhado de baixas também no comparativo anual, revertendo uma tendência até então positiva”, detalha Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone.

“Assim, embora haja uma diminuição generalizada, a volatilidade dos últimos meses torna a expectativa para o restante do ano ainda incerta”, completa o executivo.

O índice utiliza a metodologia introduzida pelo time de Consumer Finance do Federal Reserve Board (FED), que criou um indicador econômico semelhante nos Estados Unidos. A avaliação se baseia em transações com cartões, vouchers e Pix dentro do grupo StoneCo, com o objetivo de mapear mensalmente o varejo de pequenos, médios e grandes negócios, oferecendo um panorama do setor que pode auxiliar em estratégias empresariais e decisões de investimento.

“A partir deste mês, estamos adotando uma abordagem mais clara na composição dos índices gerais, seguindo o modelo utilizado pelo IBGE/PMC. Assim, passamos a fixar e divulgar os pesos de cada setor nos nossos índices (ampliado e restrito). Ressaltamos, no entanto, que como nossas amostras são diferentes das do IBGE, ajustes são necessários e, portanto, a composição não é exatamente igual ao benchmark”, reitera Calvelli.

Setores principais

Todos os oito segmentos analisados tiveram queda em setembro. Os setores de móveis e eletrodomésticos – além de livros, jornais, revistas e papelaria – tiveram as maiores retrações, com queda de 3,5%. Na sequência, aparecem tecidos, vestuário e calçados (3,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,8%), material de construção (2,0%), artigos farmacêuticos (1,9%) e combustíveis e lubrificantes (1,8%).

Destaques trimestrais

No terceiro trimestre, o setor de combustíveis e lubrificantes foi o destaque, com alta acumulada de 2,6%.O setor de tecidos, vestuário e calçados também apresentou crescimento, fechando o trimestre com alta de 0,8%.

Por outro lado, o setor de outros artigos de uso pessoal e doméstico caiu 2,0%, seguido por artigos farmacêuticos (-1,8%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,3%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%) e material de construção (-0,5%).

Detalhes por região

No comparativo anual, quatro estados tiveram resultados positivos: Roraima (5%), Amazonas (3,6%), Maranhão (1,8%) e Goiás (0,6%).

Por outro lado, 22 estados apresentaram queda em relação ao ano anterior: Ceará (10%), Mato Grosso do Sul (7,6%), Rondônia (6,4%), Tocantins e Santa Catarina (5,8%), Paraíba (5,0%), Distrito Federal (4,0%), Espírito Santo (4,2%), São Paulo (3,9%), Piauí (3,6%), Mato Grosso (3,4%), Rio de Janeiro, Paraná, Bahia e Pernambuco (todos com 3%), Acre (2,8%), Alagoas (2,7%), Minas Gerais (2,5%), Amapá (2,1%), Rio Grande do Norte (2,0%), Sergipe (1,6%) e Rio Grande do Sul (0,3%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-brasileiro-caiu-24-em-setembro”

Economia da alegria: consumidor busca felicidade e bem-estar em produtos e serviços

Hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado.

Uma das principais mudanças observadas no comportamento do consumidor após a pandemia é a busca da felicidade e do autocuidado. Essa dinâmica tem chamado a atenção de especialistas em consumo e recebeu até um título: economia da alegria. Quem fala sobre este assunto é Daniel Marimoto, vice-presidente para América Latina da Circana, consultoria global especializada em pesquisas e análises complexas sobre comportamento e hábitos de consumo. Marimoto foi entrevistado pela editora-executiva da Mercado&Consumo, Aiana Freitas, no estúdio montado na área expositiva do Latam Retail Show 2024, evento B2B de varejo e consumo, realizado pela Gouvêa Experience, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Latam Retail Show 2024
O Latam Retail Show é o principal evento B2B de varejo e consumo da América Latina, realizado pela Gouvêa Experience, entre os dias 17, 18 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo. A Mercado&Consumo fez a cobertura completa com entrevistas, palestras e gravações de webcasts dentro de um estúdio montado na área expositiva.

De acordo com o executivo, hoje, 78% dos consumidores priorizam compras que promovam o autocuidado, refletindo uma transformação na maneira como as pessoas tomam decisões de compra​. Ao mesmo tempo, em um cenário econômico desafiador e incerto, estes consumidores estão mais inclinados a consumir produtos e serviços que lhe proporcionem felicidade e bem-estar.

Também segundo Marimoto, o reflexo é percebido em áreas como entretenimento, beleza e até mesmo no mercado de jogos e brinquedos para adultos, como quebra-cabeças e Lego, que têm apresentado crescimento expressivo junto a esse público. São produtos que proporcionam momentos de alegria e nostalgia, especialmente em tempos de incerteza.

Marcas e varejistas têm a oportunidade de explorar novos caminhos para se reconectar com seus clientes por meio da oferta de produtos e experiências que promovam alegria e autocuidado, uma vez que o estudo aponta para uma necessidade de um cliente mais consciente de sua saúde física e mental, recomenda o executivo.

Se prepare para a Black Friday 2024: pesquisa de intenção de compra da Wake

A data mais importante para o varejo está chegando: a Black Friday. E, entender a intenção de compra do consumidor para o período é uma importante chave para destravar a estratégia de marketing que seu negócio está precisando para garantir uma melhor experiência ao cliente e aumentar a conversão de vendas. Pensando nisso, a Wake desenvolveu em parceria com o Opinion Box a Pesquisa de Intenção de Compra na Black Friday 2024.

Entenda quais canais de compra o consumidor têm preferência, qual meio de pagamento será mais utilizado, os itens mais visados e quanto os brasileiros pretendem gastar somente na Black Friday.

Planejamento antecipado e categorias mais desejadas

O período que antecede a Black Friday é crucial para o sucesso da estratégia de marketing e vendas do varejo. Ter ferramentas que ajudem o seu negócio a entender o comportamento do consumidor impacta em uma comunicação assertiva de descontos e categorias de produtos que atendam o real interesse dos clientes que estão prontos para adquirir algum produto, além de encantar e incentivar aquele consumidor que ainda está indeciso.

Segundo a pesquisa da Wake, 66% dos consumidores pretendem adquirir algum produto na Black Friday e 23% ainda não se decidiram. Destes, 55% estão mais focados em comprar itens que supram sua necessidade (55%) do que itens de desejo (45,9%), aqueles que geralmente ficam esperando no carrinho ou nos favoritos por uma oferta atraente. Dentre os produtos preferidos, a categoria de eletrônicos e informática ocupa a primeira posição (26,2%), seguido de eletrodomésticos e eletroportáteis (23,4%), e moda e acessórios (20,4%).

Além disso, para comprar esses itens uma tendência que ganha força é a antecipação na busca por ofertas. O brasileiro já está de olho na variação de preços desde agora (32,5%), enquanto a maioria dos entrevistados afirmou que vai começar a pesquisar por produtos com cerca de um mês de antecedência (37,8%). Isso mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais informado e atento, buscando garantir as melhores oportunidades.

“Essas informações são valiosas na hora de montar estratégias de venda que combinem preços competitivos e uma experiência de compra integrada, tanto online quanto offline”, conta Alessandro Gil, VP da Wake. “Além disso, é crucial acompanhar o comportamento do consumidor para melhor organizar sua logística dos produtos e ofertas, de acordo com seu estoque de produtos e desejo do consumidor”, explica.

Onde e o que o consumidor quer comprar?

A Black Friday 2024 traz uma tendência de preferência pelos canais de compra online. A maioria dos consumidores brasileiros está optando por e-commerce (58,2%), marketplaces (47,8%) e aplicativos de compra (44,3%) como os principais meios para aproveitar as promoções. Isso reflete uma mudança no comportamento de consumo, onde a conveniência, variedade de produtos e a possibilidade de comparar preços em tempo real tornam os canais digitais mais atraentes. No entanto, as lojas físicas continuam relevantes, sendo a escolha de quase 30% dos consumidores. Para muitos, a experiência de ver e tocar os produtos, além da possibilidade de negociar condições especiais, ainda são fatores importantes. Essa diversidade de canais reforça a importância de uma estratégia de vendas omnichannel, onde as marcas precisam estar presentes tanto no digital quanto no físico para atender a diferentes perfis de consumidores.

Além disso, a pesquisa revela uma interessante divisão entre consumidores que buscam itens de necessidade e aqueles que estão de olho em produtos de desejo. 55% dos brasileiros veem a Black Friday como o momento ideal para adquirir produtos essenciais, seja para a casa, trabalho ou uso pessoal. Por outro lado, uma parcela significativa (45,9%) planeja aproveitar as promoções para finalmente comprar aquele item que sempre esteve no radar, mas nunca entrou no orçamento. Esse comportamento revela um consumidor mais estratégico e consciente, que se prepara financeiramente para aproveitar tanto as oportunidades de economizar em compras importantes quanto realizar um pequeno sonho de consumo.

A Black Friday não é apenas sobre ofertas; é também sobre planejamento e tomada de decisão inteligente, onde cada compra é pensada para trazer o melhor custo-benefício. Fique atento ao comportamento do consumidor e adapte suas ofertas de acordo com as tendências observadas, aproveitando o aumento da antecipação nas buscas e a diversidade de meios de pagamento preferidos.

Acesse o site e baixe a pesquisa da Wake com a Opinion Box na íntegra.
https://materiais.wake.tech/pesquisa-black-friday-2024

Vendas no varejo crescem mais do que o esperado

Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As vendas no comércio varejista cresceram 0,6% em julho ante junho, conforme apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (12).

O resultado veio acima da mediana das 26 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Data, que projetava um avanço de 0,5%. As estimativas iam desde uma queda de 0,3% a alta de 0,9%.

Ante julho do ano passado, o comércio varejista cresceu 4,4%. Segundo o IBGE, esta foi a 14ª alta consecutiva. Até julho, o acumulado do ano é de 5,1% ante o mesmo período de 2023, enquanto o acumulado nos últimos 12 meses ficou em 3,7%.

No comércio varejista ampliado (que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo), o volume de vendas variou 0,1% frente a junho. Na comparação com julho de 2023, o varejo ampliado cresceu 7,2%, acumulando no ano alta de 4,7% ante o mesmo período de 2023 e de 3,8% em 12 meses.

Por que esse dado importa para a sua vida?
Neste momento, os indicadores da atividade econômica no país importam ao mercado, especialmente devido aos alertas recentes do Banco Central (BC) a respeito de sua preocupação com a inflação.

Por um lado, uma atividade econômica forte é positiva para o crescimento do país. Mas, por outro, alguns indicadores preocupam porque eles podem trazer mais pressões inflacionárias, justamente o que teme a autoridade monetária.

Os dados do IPCA de agosto, divulgados na última terça-feira (10) mostraram uma estabilidade, o que traz mais alívio para o mercado. No entanto, outros indicadores de atividade indicaram que a economia segue pujante por aqui. No último dia 11, por exemplo, a Pesquisa Mensal de Serviços mostrou que o segmento cresceu bem mais do que o esperado.

Caso o Banco Central entenda que esses dados são suficientes para mostrar que a pressão inflacionária segue forte, a autoridade monetária pode aumentar os juros, adotando uma postura de que “é melhor prevenir do que remediar”.

O que subiu e o que caiu?
Ante junho de 2024
Em julho, cinco das oito atividades pesquisadas tiveram alta, segundo o IBGE.

O grupo de Equipamentos e material para escritório informática e comunicação cresceu 2,2%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico tiveram alta de 2,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiu 1,8%; Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo avançou 1,7%, e Móveis e eletrodomésticos cresceu 1,4%.

Já o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria subiu 0,1% e ficou com variação próxima da estabilidade.

Por fim, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria registrou queda de 1,5% e Combustíveis e lubrificantes caíram 1,1%.

No âmbito do comércio varejista ampliado a atividade de Veículos e motos, partes e peças teve alta de 3,8% enquanto Material de construção caiu 0,2%.

Ante julho de 2023
Em relação a julho de 2023, também seis dos oito setores investigados ficaram no campo positivo. Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria subiu 16,0%; Outros artigos de uso pessoal e doméstico avançaram 10,6%; Móveis e eletrodomésticos teve alta de 8,1%; Tecidos, vestuário e calçados subiram 5,2%.;Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram alta de 3,0% e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiram 0,3%.

No campo negativo ficaram Livros, jornais, revistas e papelaria, com queda de 5,0%, e Combustíveis e lubrificantes, que caíram 4,3%.

No comércio varejista ampliado, os três setores adicionais tiveram resultados no campo positivo: Veículos e motos, partes e peças subiram 20,3%; Material de construção teve alta de11,0% e Atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo subiu 0,6%.

Consultoras da Natura aumentam vendas em 20% com plataforma financeira da marca

O Emana Pay foi concebido para fortalecer a proposta de valor da marca e gerar oportunidades de receita.

As vendas das consultoras de beleza da Natura que usam o Emana Pay, plataforma de serviços financeiros da marca de beleza, tendem a ter um valor médio 20% superior, em comparação àquelas que preferem outros métodos de pagamento. Além disso, pouco mais de 80% das contas apresentam evolução constante na receita.

Com cerca de 920 mil contas e 89% de taxa de aprovação entre os usuários, a plataforma registrou um crescimento substancial desde que foi criada, há três anos. A receita bruta aumentou 87% no primeiro semestre de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. O crédito originado foi de R$ 265 milhões, tornando-se o principal banco emissor para os canais de vendas da Natura, melhorando a oferta de crédito às consultoras, reduzindo taxas de inadimplência e otimizando a alocação de capital.

De acordo com a empresa, um dos fatores que mais contribuíram para esse crescimento foi o aumento do uso de ferramentas de meios de recebíveis eletrônicos, como link de pagamento e tap to phone (tecnologia em aplicativo que permite a aceitação de transações de cartão de crédito por meio do aparelho de celular).

“Com a possibilidade de oferecer parcelamento e crédito aos clientes, milhares de pessoas da nossa rede conseguiram captar mais consumidores e aumentar suas vendas, o que, por sua vez, impulsionou o fluxo de caixa. Ficamos muito satisfeitos em reconhecer que Emana Pay representa um passo significativo na estratégia de crescimento e inovação da Natura, reafirmando o compromisso da empresa com o sucesso de suas consultoras e com a criação de um ecossistema de negócios mais forte e sustentável”, afirma José Manuel, CEO de Emana Pay e vice-presidente de Novos Negócios da Natura.

Estratégia do ecossistema

O Emana Pay foi concebido como parte da estratégia do ecossistema para fortalecer a proposta de valor da Natura, ao mesmo tempo em que proporciona novas oportunidades de receita para a rede e para a companhia.

A plataforma oferece uma série de serviços financeiros, como acesso facilitado a crédito, ferramentas que permitem parcelamento e pagamento por aproximação, além de um programa de educação financeira. Essa combinação tem se mostrado eficaz para melhorar significativamente a vida das consultoras, permitindo que elas aumentem a renda e gerenciem as finanças de forma mais eficiente, contribuindo para o bem-estar e estabilidade financeira.

A empresa tem incentivado especialmente as consultoras da Natura e Avon, que se autodeclararam negras e representam 57% da equipe, a usar o Emana Pay como um meio de aumentar as vendas, a renda e o índice de letramento financeiro, principalmente, entre aquelas que estão nos patamares iniciais do plano de crescimento e não possuem conta digital. A Natura atua para que mais mulheres negras estejam em níveis superiores ao Prata no plano de crescimento, estágio em que os ganhos são maiores.

A ferramenta também foi implementada em 100% das lojas próprias da Natura no Brasil e já atende 60% das franquias (pontos comerciais administrados por vendedoras oficiais).

“O Emana Pay não é apenas uma plataforma de serviços financeiros, mas um forte alicerce no ecossistema da Natura. Ao proporcionar mais renda, crédito e ferramentas financeiras às consultoras, a plataforma fortalece a relação entre a empresa e sua rede, ao mesmo tempo em que cria um novo fluxo de receita para a companhia”, finaliza.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/04/09/2024/noticias-varejo/consultoras-da-natura-aumentam-vendas-em-20-com-plataforma-financeira-da-marca/”

 

Setor de bens de consumo tem sido impactado por redução de gastos dos consumidores

Segundo estudo da Bain & Company, 54% das empresas entendem que o freio do consumidor tem afetado os resultados.

O mundo vem passando por um período financeiro complicado, vendo uma onda inflacionária acabar aumentando os preços de um modo geral. Segundo o novo Relatório Global de Bens de Consumo da Bain & Company, chegou a hora das empresas recuperarem o crescimento em volume. O estudo ressalta uma necessidade de reformulação de conceitos e estratégias nas organizações, já que o espaço para aumento de preços e redução de custos é pequeno.

A consultoria estratégica global entrevistou mais de 120 executivos sêniores de diversas regiões do mundo para entender as perspectivas sobre como restaurar valor e lucratividade ao setor. De forma global, o valor das vendas no varejo (RSV) subiu quase 10% de 2022 para 2023. Contudo, três quartos do total são resultado de aumento de preços. Nos Estados Unidos e na Europa, os aumentos de preços foram responsáveis por 95% do crescimento do RSV, enquanto na América Latina essa parcela representa 85% do total. Essa escalada nos preços ocorreu principalmente pelo aumento de custos e commodities para as organizações.

“De um lado, durante a alta dos preços, os consumidores acentuaram a polarização do consumo, com muitos migrando para marcas mais acessíveis ou para produtos premium em categorias específicas – outros também passaram a comprar menos ou em promoções. Em contrapartida, os preços não subiram o suficiente e, para reduzir gastos, grande parte das principais companhias do setor está recorrendo a grandes programas de corte de custos para compensar o impacto nas margens”, comenta Ricardo de Carli, sócio da Bain e líder da prática de bens de consumo para a América do Sul.

Os números do segmento confirmam essa contraposição: enquanto 54% dos executivos dizem que foram significativamente afetados pela redução dos gastos dos consumidores em 2023, suas organizações aumentaram os preços em mais de 20%, em média, desde o terceiro trimestre de 2021. Ainda assim, a margem EBIT média ficou próxima ao mínimo dos últimos 10 anos (12,2% no terceiro trimestre de 2023 na comparação com um máximo de 13% em 2020).

Desse modo, a busca pelo crescimento sustentável nesse novo panorama envolve desde o investimento em mercados emergentes, que oferecem maior espaço para crescimento de volume, até um entendimento profundo das novas demandas dos consumidores, que estão mais sofisticados e heterogêneos. O crescimento vai depender de uma reformulação completa das propostas de valor, dos portfólios e dos modelos de negócio.

Desafios do setor

Investimentos em ESG e tecnologia se destacam como desafios que, enfrentados com seriedade e diligência, têm o potencial de criar vantagens competitivas para o negócio. Em relação à tecnologia, os pioneiros terão maior facilidade para capitalizar o conhecimento em gestão de dados e Inteligência Artificial generativa. As possibilidades de ganhos com otimização de tempo, personalização no atendimento e ampliação do relacionamento com o consumidor são os exemplos mais evidentes.

A pressão crescente sobre a sustentabilidade exige que as empresas avancem em direção a metas ambientais, sociais e de governança. Metade dos consumidores globais diz agora que a sustentabilidade é uma das quatro principais considerações quando fazem compras. Apesar disso, apenas 20% dos entrevistados apontam que a proteção ao meio ambiente é uma prioridade em 2024. Por outro lado, entre as companhias, apenas cerca de 10% sentem que estão atrás de seus concorrentes em relação a produzir um impacto positivo no planeta.

A redefinição da agenda de crescimento é a principal prioridade para o setor de bens de consumo em 2024 e a melhor forma para alcançar esse objetivo é uma abordagem equilibrada para atender a consumidores, clientes, colaboradores e o planeta. Para a maioria das organizações, isso deve exigir uma transformação completa – do portfólio, das capacidades e das empresas. Embora não seja uma tarefa simples, pode ser feita. Com as pressões crescentes do mercado, a adaptação e a inovação serão essenciais para o sucesso contínuo da indústria de bens de consumo.

Fonte: “Setor de bens de consumo tem sido impactado por redução de gastos dos consumidores – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Mesmo com desafios, PMEs crescem 1,2% em junho, aponta Omie

O mês de junho não costuma ser uma data aquecida para o varejo, a não ser pelo Dia dos Namorados. Este ano, o Brasil registrou um aumento de 9% em relação a junho de 2023, conforme dados do IPV. Enquanto as PMEs, tiveram um modesto crescimento de 1,2% em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Índice Omie. Mesmo assim, as PMEs do e-commerce se destacaram no primeiro semestre ao faturar R$ 2bilhões.

Conforme o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) no acumulado do ano foi identificado um avanço de 4,3% frente ao primeiro semestre de 2023.

Após uma sequência de quatro trimestres desafiadores, as PMEs do setor de comércio também têm se recuperado nos últimos meses. No mês de junho, o setor registrou um crescimento de 1,9% em comparação ao mesmo período de 2023. “Este movimento tem sido impulsionado, principalmente, pelo segmento atacadista – que apresentou um aumento significativo de 6,9% na comparação anual”, explica Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

As PMEs do varejo estão se esforçando ainda mais para retomar o crescimento. Em junho, o segmento registrou uma queda de 1,3% no faturamento, embora algumas áreas, como as “lojas de departamento” e o “varejo de livros”, tenham encerrado o mês com resultados positivos.

Com uma redução de 1,7% no faturamento real em comparação com 2023, o setor de serviços também encarou desafios. O cenário sugere uma possível desaceleração econômica nos próximos meses. Mesmo assim, segmentos como “atividades financeiras e de seguros”, “saúde humana”, e “serviços de informação” mostraram avanços, ajudando a mitigar a queda geral.

Além disso, as PMEs do setor de infraestrutura também enfrentaram dificuldades, com uma retração de 4,1% na movimentação financeira em relação a junho do ano passado. Apesar disso, os serviços especializados para construção continuaram a ter um desempenho positivo, mantendo a tendência de crescimento observada nos últimos meses.

O economista Felipe Beraldi destaca que, em um cenário de aumento das incertezas, como a elevação das expectativas de inflação, é esperado um enfraquecimento da atividade econômica doméstica no curto prazo. Embora os dados de junho indiquem um desaquecimento em relação aos meses anteriores, especialmente no setor de serviços, ainda é cedo para afirmar se essa tendência se manterá, considerando que o consumo continua a ser sustentado pelo aumento da renda das famílias.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mesmo-com-desafios-pmes-crescem-12-em-junho-aponta-omie”

 

 

E-commerce cresce, mas varejo patina nas vendas de junho, diz ICVA

A situação do varejo nacional continua instável em outros levantamentos. Dessa vez, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostrou retração de 1,6% em junho, descontada a inflação. Apesar disso, em termos nominais, e-commerce, vendas físicas e o setor em geral cresceram 6,9%, 1,8% e 2,8%, respectivamente, em relação ao mesmo mês em 2023.

Um dos motivos pelo varejo não contar com uma queda maior em junho, segundo o ICVA, está ligado ao movimento durante o Dia dos Namorados. Neste período, segmentos como como Óticas e Joalherias, Varejo Alimentício Especializado e Recreação e Lazer se destacaram. O calendário também suavizou o resultado porque, em 2024, o feriado de Corpus Christi aconteceu em maio e não em junho, como em 2023.

“Assim como o Dia das Mães representou um alento para o varejo em maio, em junho foi a vez do Dia dos Namorados desempenhar esse papel. O resultado dos chamados segmentos presenteáveis não foi suficiente para estancar a queda do faturamento em geral, mas a data amenizou resultado que seria ainda mais negativo”, explica Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Os três macrossetores – Bens Duráveis e Semiduráveis, Bens Não Duráveis e Serviços – registraram queda.No caso de Bens Duráveis e Semiduráveis (3%), o segmento que mais impactou negativamente no resultado foi Vestuário e Artigos Esportivos.

Para Bens Não Duráveis (1,3%), o desempenho de Livrarias e Papelarias foi o que mais pesou para a baixa. Por fim, Estética e Cabeleireiros foi o segmento que mais prejudicou o macrossetor de Serviços (1%).

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a junho de 2023 foram:

  • Sul (+0,7%)
  • Sudeste (-0,2%)
  • Norte (-0,6%)
  • Centro-Oeste (-1,1%)
  • Nordeste (-1,8%)

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados foram:

  • Sul (5,2%)
  • Sudeste (4,4%)
  • Norte (3,6%)
  • Centro Oeste (3,2%)
  • Nordeste (3,1%)

Faturamento do varejo no semestre

Já descontada a inflação, as vendas no 1º semestre de 2024 caíram 0,7% relação ao mesmo semestre em 2023. Houve retração do varejo em quatro meses do semestre: janeiro, março, abril e junho.

Em termos nominais, o faturamento do varejo subiu 3% no semestre.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-cresce-mas-varejo-patina-nas-vendas-de-junho-diz-icva”