Sextou com CX – Case Ágile Trends – Amanhã 28/02/25

Sextou com CX – Case Ágile Trends
Fala pessoal! #bora para o segundo episódio da quarta temporada do Sextou com CX?
Convidamos o DAIRTON BASSI para um bate-papo sobre o Case do evento Ágile Trends.
Vai perder? Lógico que não!
Vale lembrar que o Sextou com CX é uma iniciativa do Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM, idealizada e executada pela Gerência de Experiência do Cliente – GEXP, e uma das várias ações previstas no Modelo Integrado de Gestão de Satisfação dos Clientes.
A ideia é fazer desse evento um canal de relacionamento, já que nos encontraremos todos os meses por aqui; um meio de comunicação para reforçarmos a importância da inclusão do tema de experiência do cliente no nosso dia-a-dia e um espaço para manifestação do empregado nas discussões sobre as temáticas.
Lembramos que ao final sempre temos brindes, mas se liga! Tem que estar antenado/a ao conteúdo para ter chance de ganhar….. não serão mais realizados sorteios!!
Nos vemos lá!!
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Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025

O olhar ao consumidor das periferias brasileiras é cada vez mais atento. Seja com ações de gigantes do e-commerce ou somente observando o crescimento do comércio local, o espaço destinado a este grupo só cresce. A partir disso, é importante também entender as tendências que cerca um ecossistema com mais de 17 milhões de habitantes no país.

Foi o que fez o Nós – Novo Outdoor Social com o Tracking das Favelas, relatório que esquematiza as principais tendências de consumo nas favelas brasileiras para 2025. Ao todo, 10 categorias foram levadas em consideração.

Ao todo, 800 pessoas que moram em periferias no Brasil participaram do levantamento. As informações foram coletadas por meio de um aplicativo que já divide seus usuários por classe social, gênero, idade e localidade. O nível de confiança é de 95%, segundo a empresa.

Abaixo, os destaques do Tracking das Favelas:

Tendências de consumo nas favelas em 2025

E-commerce

As marcas mais conhecidas no cenário nacional, com altos índices de conhecimento e compra, devem dominar. A previsão é que os destaques sejam Shopee e Mercado Livre. Há um aumento na lacuna de preferência entre as líderes e a Shopee se beneficia com este movimento, reverberando na intenção de compra.

Mulheres indicam níveis superiores de conhecimentos das marcas e são as principais responsáveis pelo crescimento das principais plataformas de compra digital nas favelas, com destaque para Shopee.

Alimentos

Grandes marcas dominam a lembrança dos consumidores, mas variedade de concorrentes indica um mercado dinâmico, com espaço para diferentes perfis de empresas atenderem necessidades de um público diversificado.

Reflexo da concorrência acirrada é que as taxas de intenção de compra estão se reduzindo ao longo do tempo, consequência das declarações femininas, que têm exercido papel fundamental na decisão de compra nas famílias.

Entretenimento online

Netflix mantém força em acessos e intenção de uso, mas Globoplay mostra sinais de crescimento regional, com produções locais e conteúdos sob demanda.

Tendências indicam investimento em conteúdo local, estratégias de monetização (TikTok e Kwai têm atraído criadores com foco em ganhos), foco no público jovem (priorização de conteúdos dinâmicos e interativos), integração digital (Instagram e YouTube investem em ecossistemas completos) e personalização (reforço em algoritmos e recomendações regionais).

Bancos e serviços financeiros

Manter altos níveis de serviço e personalização da experiência do cliente é essencial para sustentar a intenção de compra e fidelidade, especialmente em um mercado competitivo e com consumidores exigentes. Nubank, Bradesco e Caixa Econômica lideram consistentemente, refletindo maior penetração e preferência em regiões mais populares quando se fala em “compras”.

Higiene e beleza

Grandes marcas se destacam na lembrança dos consumidores. Embora menções estejam mais concentradas em Dove, Natura e O Boticário, o público traz a amplitude e diversidade de players da categoria.

No contexto de marcas da favela, O Boticário e Natura se destacam como líderes em conhecimento e compra, mas O Boticário mantém uma vantagem significativa em preferência e intenção de compra, consolidando-se como a marca mais desejada. No Centro-Oeste, Seda é a segunda marca em intenção de compra.

Bebidas alcoólicas

O NPS (métrica de satisfação e a fidelidade dos clientes) geral das bebidas alcoólicas é baixo (33,4%), refletindo um mercado em que os consumidores estão mais neutros ou detratores do que promotores. Há uma brecha de satisfação e oportunidade para melhorar a experiência.

Campanhas regionalizadas e inclusivas, sustentabilidade e diversidade como diferenciais, ativações locais para reforçar o pertencimento e a proximidade emocional, além da digitalização e da comunicação omnichannel são insights para os investimentos em marketing.

Bebidas não alcoólicas

Segmentação regional, com investimento em campanhas locais conectadas à cultura das favelas; empoderamento feminino, com ações inclusivas e envolventes para mulheres; sustentabilidade, com embalagens ecológicas e práticas éticas; experiências locais, com ativações comunitárias para fortalecer o vínculo emocional; digitalização, com estratégias em redes sociais e influenciadores locais para gerar autenticidade; e custo-benefício, com produtos acessíveis com qualidade para fidelizar consumidores.

Operadoras de telefonia

O mercado atingiu 262,2 milhões de acessos em novembro de 2024, contra 252 milhões no mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e segue consolidado entre Vivo (38,8% de participação), Claro (33,5%) e TIM (23,6%). Vivo e Claro sempre aparecem como líderes de categoria, com tendência da primeira se manter no topo.

A Vivo encerrou o ano passado como líder em preferência e intenção de compra nas favelas brasileiras.

Materiais de limpeza

Alta diversificação na cesta de compras evidencia um mercado pulverizado e aberto a diferentes marcas.

As líderes dominam a mente dos consumidores, mostrando sua forte presença, o que cria oportunidades para se diferenciarem e atenderem a diferentes necessidades, e as desafia a manterem relevância num cenário de crescente competição e de possíveis mudanças nas prioridades, seja por preço, qualidade ou adequação ao perfil local.

Materiais de construção

Tigre é a marca mais presente na mente do público da favela. A forte lembrança de marca da empresa impulsiona seus altos índices de compra, preferência e intenção de compra futura, consolidando sua liderança.

No segmento de tintas, as marcas Coral e Suvinil se destacam pela grande competitividade, disputando espaço de maneira equilibrada, indicando grande concorrência entre o público da favela na categoria.

Fonte: “Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025 – E-Commerce Brasil

 

Dropshipping é estratégia inovadora para aumentar as vendas B2B em 2025

Nos últimos anos, o comércio B2B (business to business) passou por transformações significativas. Impulsionado pela digitalização e pelo avanço das tecnologias de análise de dados, o setor está redefinindo suas práticas de vendas.

De acordo com o estudo Future of Sales, do Gartner, até 2025, 80% das interações de vendas B2B vão ocorrer em canais digitais. Enquanto isso, 60% das organizações migrarão para abordagens baseadas em dados.

Essas mudanças impactam as relações comerciais tradicionais e abrem espaço para alternativas inovadoras, como o dropshipping, no qual os fornecedores desempenham um papel fundamental no atendimento direto aos lojistas virtuais.

Em 2020, o mercado global de dropshipping movimentou impressionantes US$ 128,6 bilhões e, segundo a Statista, pode atingir US$ 476,1 bilhões em 2026.

Esses números destacam não apenas o potencial de crescimento da venda sem estoque, mas também a oportunidade que ela representa dentro do comércio B2B, em que eficiência, escalabilidade e inovação são fundamentais para o sucesso.

A digitalização das vendas B2B e o papel do dropshipping

No relatório, O futuro de consumo das redes sociais na América Latina, a Intersect Intelligence releva que 65,1% dos brasileiros compram mais online do que presencialmente, o maior índice do continente e muito acima da média regional de 40,5%.

O avanço das plataformas digitais também revolucionou a maneira como as empresas fazem negócios entre si. Tradicionalmente, as vendas B2B dependem de reuniões presenciais, negociações demoradas e relações interpessoais construídas ao longo do tempo.

Hoje, as empresas escolhem canais digitais, como marketplaces especializados e plataformas de e-commerce, que oferecem conveniência, agilidade e um alcance mais amplo.

O crescimento das interações digitais foi acelerado pela pandemia de Covid-19, que forçou as empresas a adotar modelos remotos de trabalho e vendas.

No contexto B2B, o dropshipping surge como uma solução estratégica, permitindo que fornecedores conectem seus estoques diretamente aos lojistas sem a necessidade de intermediários. Essa abordagem reduz custos, aumenta a eficiência e fortalece parcerias comerciais.

Além disso, o modelo gera conexão direta com lojistas, pois permite que fabricantes e distribuidores disponibilizem seus catálogos para um grande número de empresas, sem precisar lidar com negociações individuais para cada transação.

Consequentemente, o dropshipping favorece flexibilidade e expansão, uma vez que os fornecedores podem alcançar novos mercados com rapidez, adaptando suas ofertas à demanda e diversificando seu portfólio de clientes.

A transição para vendas baseadas em dados

Outra grande transformação no comércio B2B é a substituição do modelo tradicional, baseado em experiência e intuição, por estratégias fundamentadas em dados.

Empresas estão priorizando tecnologias como inteligência artificial e análise de big data para prever tendências, personalizar ofertas e otimizar o processo de vendas.

Afinal, relatórios detalhados sobre comportamento de compra, padrões de mercado e preferências dos clientes ajudam a tomar decisões mais assertivas.

Por isso, plataformas modernas reúnem processos de vendas, aplicativos e dados em uma única prática operacional, facilitando o trabalho das equipes e aumentando a eficiência.

Crescimento exponencial do mercado de dropshipping

O mercado de dropshipping quase quadruplicará entre 2020 e 2026, de acordo com a Statista. Essa tendência é impulsionada pela crescente digitalização das vendas B2B e pela busca de soluções ágeis e econômicas por parte das empresas.

Os principais tipos de produtos comercializados no dropshipping B2B no Brasil, segundo a Grand View Research, incluem:

– Brinquedos, passatempos e DIY (faça você mesmo);

– Móveis e eletrodomésticos;

– Alimentação e cuidados pessoais;

– Eletrônicos e mídia;

– Moda.

Para fornecedores, esses nichos representam uma oportunidade de diversificar suas operações e atender a demandas específicas, aproveitando o crescimento constante do e-commerce.

Plataformas que conectam fornecedores a lojistas

Com o avanço da tecnologia, plataformas especializadas no modelo de dropshipping se tornaram aliadas indispensáveis para fornecedores que desejam expandir seus negócios no mercado B2B.

Essas ferramentas simplificam o processo de conexão entre fornecedores e lojistas virtuais, eliminando a necessidade de negociações individuais e permitindo que produtos sejam disponibilizados diretamente em lojas online de forma prática e escalável.

Sendo assim, estamos falando em soluções que funcionam como uma ponte entre fornecedores e lojistas, permitindo que:

– Os fornecedores exibam seus catálogos de produtos para milhares de lojistas de maneira automatizada;

– Lojistas realizem pedidos com facilidade, sem a necessidade de estoque próprio;

– O processo logístico seja otimizado, com pedidos enviados diretamente para o consumidor final.

Além disso, essas plataformas oferecem relatórios e insights sobre os produtos mais buscados e as tendências de mercado, ajudando os fornecedores a ajustar suas estratégias para atender melhor à demanda.

Desafios e oportunidades para o B2B em 2025

Apesar dos avanços, a digitalização e a adoção de vendas baseadas em dados trazem desafios inovadores. A falta de acesso à tecnologia, a resistência à mudança e a necessidade de treinamento são barreiras comuns enfrentadas por muitas empresas.

Por outro lado, as oportunidades são promissoras. Modelos como o dropshipping permitem que fornecedores atendam a múltiplos lojistas ao mesmo tempo, enquanto soluções digitais, como plataformas especializadas em dropshipping, melhoram a gestão de pedidos e a análise de desempenho.

Nesse cenário, empresas que investem em tecnologia têm maiores chances de se destacar, criando experiências de compra personalizadas e aumentando sua competitividade no mercado global.

Afinal, o futuro do comércio B2B está cada vez mais ligado à tecnologia. Portanto, a digitalização dos processos e a integração de dados não são apenas tendências passageiras, mas pilares fundamentais para o sucesso das empresas nesse setor.

Alternativas como o dropshipping destacam-se como soluções estratégicas para fornecedores e lojistas, promovendo eficiência e inovação.

As empresas que conseguirem se adaptar a essa nova realidade estarão mais bem posicionadas para enfrentar os desafios do mercado em 2025 e aproveitar as oportunidades oferecidas pela transformação digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-e-estrategia-inovadora-para-aumentar-as-vendas-b2b-em-2025”

Geração Z tem nas redes sociais ambiente de compra e fidelização

Painel da NRF 2025 revelou que marcas precisam estar atentas ao novo comportamento do consumidor.

No boom do digital, durante e pós-pandemia, muito se falava de apps e e-commerce como novos canais para os consumidores. Mas para além disso, hoje as redes sociais precisam estar no foco das marcas para entender e atender esse novo consumidor, principalmente quando falamos de Geração Z.

Desde que foi lançado em setembro de 2023, o TikTok Shop, recurso de e-commerce da rede social, tornou-se um sucesso de mercado, superando Sephora, Shein e redes tradicionais de compras de TV doméstica, de acordo com Dan Frommer, fundador e editor-chefe do The New Consumer.

Ele participou de painel da NRF 2025 ao lado de Katie Welch, diretora de marketing da Rare Beauty. “Metade dos usuários ativos do TikTok dizem que já fizeram uma compra na TikTok Shop. Mas também é uma ferramenta que está muito bem posicionada no aplicativo. Quando você abre está bem na sua frente, sendo difícil de não perceber”, revelou Frommer.

O TikTok (e por consequência o TikTok Shop) é uma rede social muito popular entre os consumidores da Geração Z, que constituem um segmento importante do público do aplicativo. De acordo com a última pesquisa de Tendências de Consumo da The News Consumer, 60% dos consumidores da Geração Z que conhecem o TikTok dizem que o usam todos os dias.

Beleza em alta

Uma das principais categorias que se beneficiou do novo canal de vendas são as marcas de beleza, especialmente aquelas direcionadas à Geração Z e aos consumidores millennials que usam as redes sociais para descobrir e experimentar novas marcas.

Mas será que os compradores da Geração Z são consumidores fiéis? “Sim, eles são”, revelou Katie Welch, da Rare Beauty. “A comunidade é super engajada em nossas redes sociais”.

A empresa de maquiagem, fundada por Selena Gomez e lançada em janeiro de 2020, apostou desde o começo nessa interação, fazendo lives para engajar o seu público, já que por conta da pandemia o marketing ‘presencial’ era algo impossível para o momento. “Nós realmente conhecemos nossa comunidade em primeira mão e eles permaneceram conosco”, afirmou Welch.

A Rare Beauty entende que o trabalho de engajamento, principalmente nas redes sociais, é fundamental para criar fidelidade com o consumidor, mas sabe também que o produto precisa ser bom. “Eles são exigentes. Isso é o que todas essas plataformas sociais ensinaram”, revelou, ao mesmo tempo em que observou que o consumidor da Geração Z está mais bem informado sobre certas características técnicas, e exatamente por isso acaba sendo tão exigente.

Mas não basta apenas resolver usar as redes sociais como um canal. É necessário ter um bom planejamento e uma estratégia bem elaborada. “Tem que ter um produto que você consiga mostrar exatamente como como funciona. Esse vai ser o gancho para a venda”, finalizou diretora de marketing da Rare Beauty.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/01/2025/destaque-do-dia/geracao-z-tem-nas-redes-sociais-ambiente-de-compra-e-fidelizacao/”

Tendências para o varejo em 2025

O mercado do varejo está em constante transformação, e as tendências para 2025 prometem revolucionar ainda mais o setor.

Impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças nas expectativas dos consumidores, o varejo está vivendo mais uma transformação significativa. Em 2025, o setor será marcado por inovações que prometem não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também criar experiências de compra mais personalizadas e envolventes. A inteligência artificial (IA) será uma das principais forças motrizes dessa mudança, com a maioria dos varejistas planejando sua implementação para prever o comportamento do consumidor e oferecer recomendações personalizadas. Segundo o levantamento Perspectivas da Agenda CIO para a Indústria e Varejo, da Gartner, nove em cada 10 varejistas entrevistados planejam implementar a tecnologia até o fim de 2025.

A sustentabilidade também se consolidará como uma prioridade central no varejo. Com uma crescente conscientização ambiental entre os consumidores, as empresas precisarão adotar práticas sustentáveis em todas as etapas de suas operações. De acordo com a Nielsen, 73% dos consumidores globais afirmam que mudariam seus hábitos de consumo para reduzir o impacto ambiental. Isso significa que as empresas precisarão adotar práticas mais sustentáveis, desde a produção até a entrega, para atender a essa demanda crescente. Ou seja, inclui desde a escolha de materiais e processos de produção até a logística de entrega. Para atender a essa demanda, muitos varejistas estão integrando módulos específicos em seus sistemas de gestão para monitorar e reduzir a pegada de carbono, promovendo um desenvolvimento mais sustentável. Essa abordagem não só atende às expectativas dos clientes, mas também contribui para a eficiência e a longevidade das operações de varejo.

Comércio eletrônico

O comércio eletrônico continuará sua trajetória ascendente, com a omnicanalidade se firmando como uma estratégia essencial. Segundo a Euromonitor International, as vendas online poderão representar 30% do total do varejo até o fim de 2025. Assim, a integração entre canais online e offline permitirá que os consumidores tenham uma flexibilidade nas compras, escolhendo como e onde desejam realizar. Setores como moda e alimentos estão particularmente bem posicionados para aproveitar esse crescimento, com tendências como a personalização de produtos e a moda sustentável ganhando destaque. Os eletrônicos também devem ter destaque em 2025, com o IDC 2022 prevendo um crescimento de 15% nas vendas de dispositivos como smartphones, notebooks e smartwatches até o final da temporada.

No entanto, a experiência do cliente será o verdadeiro diferencial competitivo, com marcas investindo em ambientes de compra imersivos e interativos para conquistar a lealdade dos consumidores. Segundo a WGSN, em 2024, houve um aumento significativo da chamada “funflation” (diversão x inflação), no qual o consumidor prioriza o momento vivido.

Redes

As redes sociais estão emergindo como uma força poderosa, com plataformas como Instagram e TikTok se tornando verdadeiros centros de compras. Essa tendência exige que os varejistas se adaptem rapidamente, utilizando essas plataformas não apenas como vitrines, mas como canais de vendas diretos. A capacidade de engajar os consumidores através de conteúdo criativo e interativo será crucial para capturar a atenção e o interesse do público.

Alias, apesar de não ser novidade, as collabs seguirão forte em 2025. Segundo a empresa de previsão de tendências Worth Global Style Network (WGSN), explorar diferentes setores, como alimentação, música e esportes, junto ao seu nicho podem ser o caminho para atrair novos clientes.

O futuro do varejo é brilhante e cheio de oportunidades para aqueles que estão dispostos a inovar e se adaptar. As empresas que conseguirem integrar tecnologia, sustentabilidade e experiência do cliente em suas operações estarão bem posicionadas para prosperar em 2025 e além.

Fonte: “https://cndl.org.br/varejosa/tendencias-para-o-varejo-em-2025/”

 

Nestlé faz parceria com Favela Llog e reduz prazo de entregas em 40% nas periferias de São Paulo

A expectativa é que o projeto atinja até 32% das operações logísticas da Nestlé no estado de São Paulo.

A Nestlé Brasil fechou uma parceria com a Favela Llog para ampliar sua operação logística em regiões periféricas de São Paulo. O objetivo é atender à crescente demanda do e-commerce da companhia e, ao mesmo tempo, melhorar a eficiência nas entregas em comunidades onde a marca já lider de preferência, com 58,2%, segundo o estudo Tracking das Favelas.

A colaboração teve início em junho e abrange comunidades como Paraisópolis, Heliópolis, Grajaú, Capão Redondo, Brasilândia e São Mateus, além de cidades da Grande São Paulo, como Osasco, Carapicuíba e Diadema.

No período inicial de quatro meses, a operação resultou na entrega de uma média de 6 mil pedidos mensais, com destaque para as cápsulas Nescafé Dolce Gusto como o item mais solicitado.

“Estamos integrando os negócios para melhorar a logística e garantir que todos os  nossos clientes tenham um ótimo nível de serviço, recebendo suas compras com rapidez e eficiência em qualquer lugar que desejarem”, Mariana Vilchez, gerente de Logística de E-commerce da Nestlé Brasil.

Com a parceria, o prazo de entrega foi reduzido em 40%, e a expectativa é que o projeto atinja até 32% das operações logísticas da Nestlé no estado de São Paulo.

Todos os pedidos são montados no Centro de Distribuição da Nestlé localizado no município de Araçariguama, a cerca de 60 km da capital paulista, e, de acordo com a opção de escolha do cliente, as caixas são transportadas para uma das nove unidades de distribuição da Favela Llog, de onde seguem para o endereço final.

Tecnologia e expertise local

Antes da parceria, a logística em áreas periféricas enfrentava desafios como falta de endereços formais e dificuldades de acesso. A solução passou pela implementação de tecnologia de geolocalização, permitindo a identificação precisa de coordenadas de entrega com base no CPF do cliente.

Outro diferencial foi o uso da expertise local: a Favela Llog contrata moradores das comunidades, que recebem treinamento e são equipados com motocicletas para realizar as entregas. Essa abordagem não só assegurou uma taxa de efetividade de 98%, como também eliminou problemas de segurança e logística enfrentados por transportadoras tradicionais.

“Nosso serviço possui uma expertise que outras empresas não têm: somos nativos das favelas, nossos colaboradores são desses territórios e conhecem com propriedade como chegar a cada destino das entregas. Estamos apenas no começo de uma parceria de muito sucesso com a Nestlé”, diz Thales Athayde, CEO da Favela Llog.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/30/12/2024/ecommerce/nestle-faz-parceria-com-favela-llog-e-reduz-prazo-de-entregas-em-40-nas-periferias-de-sao-paulo/”

 

 

E-commerce no Brasil em rota de crescimento

O comércio eletrônico brasileiro segue em alta, mas o cenário é mais complexo do que os números sugerem. O setor projeta um faturamento de R$ 204,27 bilhões em 2024 , um crescimento de 10% em relação ao ano anterior, segundo a ABComm. Apesar disso, o crescimento previsto de 1,3% para o Natal reflete um consumidor mais cauteloso, equilibrando oportunidades com desafios.

Os dispositivos móveis continuam liderando a transformação digital, representando 63% das transações online. Essa tendência é evidente em categorias como moda, onde o consumidor navega pelas redes sociais, experimenta virtualmente produtos usando Realidade Aumentada (AR) e fecha a compra em poucos cliques. Por exemplo, o social commerce tem se mostrado poderoso, com 40% dos consumidores realizando compras diretamente via Instagram ou whatsapp.

A facilidade de pagamento também é protagonista: o Pix lidera como método preferido, seguido pelas carteiras digitais, que se populariza principalmente entre os jovens das classes C e D , que encontram esses meios mais acessíveis de consumo. Um exemplo é o aumento nas vendas de eletrônicos, onde o parcelamento com carteiras digitais permite maior inclusão financeira.

Entretanto, a logística ainda é o calcanhar de Aquiles do setor. Embora 85% das entregas sejam realizadas em até cinco dias úteis , a realidade varia muito entre capitais e cidades do interior. Quem nunca desistiu de uma compra porque o frete custava quase o mesmo que o produto? No caso de marketplaces, como Mercado Livre e Magalu, a criação de centros de distribuição regionais está mitigando essa dor, mas ainda há um caminho longo para atingir a agilidade de mercados mais maduros, como os Estados Unidos.

A adoção de tecnologias disruptivas como AR e IA também está crescendo, mas ainda de forma desigual. Apenas 30% dos varejistas utilizam AR , apesar do impacto positivo nas taxas de conversão. Imagine experimentar um sofá virtualmente em sua sala antes de comprar – isso já é realidade para algumas marcas, mas ainda inacessível para a maioria.

Outro dado importante: o e-commerce ainda representa apenas 11% das vendas totais no Brasil , percentual que fica aqui em mercados como China (46%) ou México (17%) . Aqui está uma grande oportunidade: segmentos como beleza e saúde , onde a confiança na experiência digital está crescendo, explore ainda mais este espaço.

Esse cenário traz lições importantes. O Brasil está diante de uma encruzilhada: o potencial inexplorado é imenso , mas sem investimentos robustos em logística, tecnologia e experiência do consumidor , será difícil competir com mercados mais maduros.

Por isso, para 2025 e além, as empresas que entenderem que o consumidor brasileiro busca personalização, conveniência e preço justo serão melhores posicionadas para dominar o mercado. Afinal, no Brasil, onde o consumidor é exigente e criativo, a inovação deve ser tanto na tecnologia quanto na forma de fazer negócios.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/e-commerce-no-brasil-em-rota-de-crescimento”

 

 

Shopee e Mercado Livre são os principais marketplaces nas favelas

Empresas lideram o ranking Top of Mind da categoria do Tracking das Favelas, realizado pela Nós — Novo Outdoor Social.

Quando se trata de compra em marketplaces nas favelas brasileiras, Shopee e Mercado Livre são líderes em Top of Mind. Os dados são da pesquisa Tracking das Favelas, realizada pela Nós — Novo Outdoor Social e publicada mensalmente com exclusividade por Meio & Mensagem.

A Shopee é a primeira colocada com 37,97% de citações, à frente do Mercado Livre, que teve 26,58%. O topo da lista inclui, ainda, Amazon (9,76%), Shein (5,27%) e Magalu (4,49%), única brasileira entre as cinco primeiras posições.

Nas quatro ondas do levantamento neste ano (realizadas em março, junho, agosto e novembro), tanto Shopee quanto Mercado Livre registraram tendências positivas em conhecimento e compra.

A Shopee também lidera, seguida pelo Mercado Livre, em recomendação, preferência e intenção de compra — indicador em que a Shein teve seu melhor desempenho, aparecendo em terceiro lugar.

Metodologia do Tracking das Favelas

Estudo contínuo feito com pessoas que residem nas favelas do Brasil. A coleta de dados é feita via aplicativo que já possui usuários previamente perfilados por classe social, gênero, idade e por localidade onde vivem, incluindo clusters específicos como as favelas. A pesquisa é feita com 800 pessoas que vivem em favelas com controle de cotas de gênero e idade. Por ser uma pesquisa via aplicativo, todas as respostas e usuários são validados automática ou manualmente, garantindo maior qualidade e agilidade de coleta. A margem de erro da pesquisa é de 3.5% com 95% de intervalo de confiança.

Fonte: “https://www.meioemensagem.com.br/marketing/shopee-e-mercado-livre-sao-os-principais-marketplaces-nas-favelas”

Shopee abre loja com peças exclusivas de estilistas das periferias de São Paulo

Com este projeto, o marketplace oferece um curso de capacitação para novos talentos da moda.

A Shopee anunciou a chegada da loja Cria Costura, projeto social e aceleradora criativa do Instituto In-Mode. A ação tem como foco a capacitação de talentos da moda em comunidades periféricas. Os itens disponíveis são frutos do trabalho dos alunos do curso e são peças exclusivas. As aulas foram realizadas no CEU Carrão, localizado na zona leste de São Paulo.

O curso Cria Costura conta com aulas que vão desde corte e costura até moda e negócios, preparando os alunos para se tornarem estilistas e empreendedores no setor. A Shopee é apoiadora do projeto e participa também com masterclasses sobre como vender online, insights de moda no e-commerce e empreendedorismo.

“A parceria com a Shopee marca uma nova etapa do Cria Costura, integrando um ciclo que vai do conhecimento e qualificação à oportunidade real de consolidação de novos empreendedores no mercado. Temos certeza de que essa será uma experiência de grande valor para todos”, afirma Clarissa Guimarães, diretora-executiva do In-Mode.


Ao adquirir os produtos, os consumidores apoiarão diretamente a continuidade e a expansão do programa de capacitação, promovendo o talento e o potencial de novos empreendedores no mercado.

“Nos unimos ao Instituto In-Mode para apoiar o programa Cria Costura por dividirmos o mesmo propósito, incentivar a cadeia produtiva e empreendedora do País. Essa iniciativa reforça o nosso compromisso com o empreendedorismo e o desenvolvimento social”, comenta Felipe Piringer, head de Marketing da Shopee.

Moda na Shopee

O marketplace abriu recentemente o seu terceiro escritório no Brasil. A unidade está localizada no Brás, um dos principais polos de moda do País, e chega para fortalecer a categoria de moda na Shopee, que figura como a maior na plataforma.

A plataforma também conta com um time de especialistas no setor que compartilha tendências de mercado e comportamento do consumidor. Além do Brás, a empresa está presente nos demais polos de moda do Brasil com a Shopee na Estrada, uma série de eventos presenciais, e no gerenciamento de vendedores de cidades como Franca, Goiânia, Nova Friburgo e Nova Serrana.

Fonte: “Shopee abre loja com peças exclusivas de estilistas das periferias de São Paulo – Mercado&Consumo

‘Fandomnomics’: entenda como os fã-clubes estão moldando o comportamento de consumo no e-commerce

Mais do que devotos, eles são apaixonados pelos seus ídolos e capazes de quase tudo em nome dessa admiração. Reunidos, esses tipos de fã praticamente formam famílias conhecidas como “fandoms”, e esses grupos influenciam o comportamento de compra no ambiente digital.

Eles moldam a relação dos consumidores com suas marcas favoritas, guiando elas por fatores emocionais, identificação e lealdade a universos culturais específicos. O estudo ” A Era dos Fandoms”, elaborado pela Monks + Float, destaca tendências importantes para o e-commerce, apontando como as marcas podem otimizar suas estratégias de comunicação e engajamento para atraí-los.

O universo dos fandoms no Brasil

O conceito de fandom, derivado de “fan” (fã) e “kingdom” (reino), refere-se a uma comunidade de admiradores com interesses em comum, como artistas, séries ou esportes. Segundo a pesquisa, 38% dos brasileiros se consideram fãs dedicados, inseridos em um mercado de produtos licenciados que movimenta R$ 21,5 bilhões no Brasil e US$ 300 bilhões globalmente. Esse universo tem hierarquias internas e rituais que formam uma subcultura particular e engajada.

Transformação no consumo e participação social

O estudo aponta quatro eras significativas do fandom: das “fangirls” (1960-1970), dos “nerds” (1980-1990), dos “fanfiqueiros” (2000-2010) e a atual “era dos creators” (2020 em diante). Cada fase expandiu o impacto dos fandoms na sociedade, com fãs cada vez mais engajados em criar conteúdo, consumir produtos e influenciar suas comunidades.

Hoje, o engajamento inclui consumo de produtos específicos, participação em eventos e produção de conteúdo como fanarts e cosplays, evidenciando uma relação de consumo interativa e baseada em afinidade.

Os fandoms e o mercado: estratégias e táticas de engajamento

Fãs se tornaram um público estratégico para marcas, que exploram essa conexão para lançar produtos premium e oferecer experiências exclusivas. Exemplos incluem itens colecionáveis e roupas inspiradas em universos populares.

Para muitos fãs, consumir esses produtos é uma maneira de expressar identidade e devoção. O relatório destaca ainda que no Brasil, o consumo desses fãs é intenso: os entrevistados disseram gastar cerca de R$ 200 mensais em produtos relacionados ao seu fandom. O valor é quase cinco vezes maior ao que o brasileiro destina mensalmente para cultura, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Grande parte das interações entre fãs ocorre em redes fechadas, como grupos de WhatsApp e Telegram, onde compartilham conteúdos exclusivos e estratégias para impulsionar seus ídolos. O fenômeno “dark social” representa uma parte menos visível da interação online, mas onde ocorre a verdadeira mobilização. Os fãs brasileiros se destacam globalmente por sua devoção e engajamento, sendo notados por artistas internacionais.

Fandomnomics: novas oportunidades para o e-commerce

Para marcas e plataformas de e-commerce, o fandom apresenta oportunidades únicas de mercado. Ao abraçar os desejos e comportamentos dos fãs, as marcas podem criar produtos exclusivos e engajar esses consumidores de maneira mais profunda e eficaz. O uso de IA e outros recursos tecnológicos pode ampliar essas interações, personalizando ainda mais o consumo e aproximando os fãs de seus objetos de adoração.

A “Era dos Fandoms” marca uma transformação na relação entre marcas e consumidores, revelando que os fandoms podem ser aliados estratégicos no e-commerce, desde que haja compreensão de sua cultura, linguagem e dinâmicas de engajamento.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/fandomnomics-entenda-como-os-fa-clubes-estao-moldando-o-comportamento-de-consumo-no-e-commerce”