Retail media: a principal tendência de e-commerce de 2025

Na dinâmica área do comércio eletrônico, em que a concorrência é acirrada e a atenção do consumidor é disputada a cada clique, surge uma tendência que está redefinindo as estratégias de marketing digital: o retail media. Longe de ser apenas mais uma novidade passageira, o retail media se consolida como a principal tendência do e-commerce do momento, oferecendo um ecossistema de oportunidades tanto para varejistas online quanto para marcas que desejam alcançar seus consumidores no ponto de compra digital.

O que é retail media?

Em sua essência, retail media consiste na veiculação de anúncios publicitários dentro do ambiente digital de um varejista online. Imagine navegar pela sua loja virtual favorita de eletrônicos e se deparar com anúncios de fones de ouvido da sua marca preferida, posicionados estrategicamente na página de resultados de busca – essa é a materialização do retail media.

Essa prática não é totalmente inédita – anúncios em gôndolas de supermercados ou displays promocionais em lojas físicas já existem há tempos. A grande diferença é que o retail media potencializa essa lógica no ambiente digital, oferecendo uma precisão de segmentação, mensuração e personalização sem precedentes.

O crescimento do retail media no Brasil

Diversos fatores impulsionam o crescimento exponencial do retail media – por exemplo, os consumidores que navegam em um e-commerce já demonstram uma intenção de compra ativa. Ao exibir anúncios relevantes nesse contexto, as marcas alcançam um público altamente qualificado e propenso à conversão. Segundo uma pesquisa na Newtail, 73% dos varejistas brasileiros já trabalham com retail media, e 81% das grandes marcas pretendem aumentar ou dobrar o valor investido nesse canal nos próximos 12 meses.

Em um cenário dominado por grandes plataformas de publicidade digital, o retail media oferece uma alternativa atraente para as marcas diversificarem seus investimentos em mídia e alcançarem seus consumidores de forma mais direta e contextualizada, representando uma importante e crescente fonte de receita adicional, otimizando o valor de seu tráfego e de sua base de clientes.

As plataformas de retail media geralmente oferecem ferramentas robustas de mensuração, permitindo que as marcas acompanhem o desempenho de suas campanhas em tempo quase real, analisem o retorno sobre o investimento (ROI) e otimizem suas estratégias de forma contínua.

Oportunidades para marcas e varejistas

O retail media apresenta um vasto leque de benefícios para as marcas. Primeiramente, proporciona um aumento significativo na visibilidade e na descoberta de produtos, permitindo que as marcas alcancem os consumidores precisamente no instante em que demonstram interesse por itens similares ou complementares.

A capacidade de entregar anúncios altamente segmentados e personalizados eleva a relevância da mensagem, o que, por sua vez, incrementa a probabilidade de engajamento e conversão por parte do público-alvo. Outro benefício é o acesso a dados do comportamento dos consumidores dentro do ambiente de compra, fornecendo insights para aprimorar futuras estratégias de marketing e o desenvolvimento de novos produtos.

Para os varejistas, o retail media também se configura como uma ferramenta com múltiplos benefícios. Primordialmente, representa uma nova e significativa fonte de receita, possibilitando a monetização do tráfego e da base de clientes através da venda estratégica de espaços publicitários dentro de sua plataforma digital. Além disso, ao oferecer uma plataforma eficaz para que as marcas alcancem seus consumidores, o varejista fortalece o relacionamento com essas marcas, fomentando parcerias estratégicas mutuamente vantajosas.

retail media tem o potencial de melhorar a experiência de compra dos usuários, auxiliando-os na descoberta de produtos que possam ser de seu interesse através da exibição de anúncios relevantes. Além disso, essa estratégia permite a otimização do valor do tráfego, transformando visitantes em receita publicitária, mesmo que eles não efetuem uma compra imediata dos produtos oferecidos pelo próprio varejista.

A tendência do retail media

O mercado de retail media está em plena expansão global, com investimentos crescentes e a entrada de cada vez mais varejistas nesse modelo. Grandes players do e-commerce já possuem plataformas de retail media consolidadas, e a tendência é que varejistas de todos os portes comecem a explorar esse potencial.

O retail media não é tendência do momento, é uma evolução do marketing digital no contexto do e-commerce. Ao conectar a intenção de compra com a oportunidade de publicidade direcionada, essa tendência oferece um valor significativo tanto para marcas que buscam aumentar suas vendas quanto para varejistas que desejam diversificar suas fontes de receita. Marcas que desejam se destacar no mercado encontram no retail media uma estratégia fundamental no digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/retail-media-a-principal-tendencia-de-e-commerce-de-2025”

 

CM Entrevista: “Uber pode ser aliada para qualquer negócio que precise entregar com agilidade”, diz general manager

Ana Carparelli, que assume a função no Brasil, buscará fortalecer a operação de logística e last mile no País.

Uber Direct, solução de logística e delivery corporativa da Uber, anunciou recentemente Ana Carparelli como nova General Manager no Brasil. Com quase uma década de trajetória na empresa e uma ampla experiência em diversas áreas do negócio, Ana assume a liderança da operação com o objetivo de expandir a presença da Uber Direct no mercado brasileiro e fortalecer a atuação em setores estratégicos como e-commerce, farma, pet supply e food delivery.

Ana iniciou a jornada na Uber em 2016 na equipe de Operações do Brasil e, ao longo da carreira na empresa, liderou iniciativas estratégicas na América Latina e globalmente, como parcerias de pagamento, desenvolvimento de produtos financeiros e expansão de serviços para diferentes mercados. Mais recentemente, como diretora do Grupo de Negócios Financeiros da Uber para EMEA e APAC, coordenou a criação e a ampliação de produtos financeiros voltados para motoristas parceiros e usuários da plataforma.

“A Uber Direct tem um enorme potencial no Brasil, um mercado dinâmico e com demanda crescente por soluções logísticas inovadoras. Nosso objetivo é consolidar a plataforma como referência em entregas expressas e ajudar negócios de todos os tamanhos a atenderem seus clientes de forma mais confiável e eficiente. Temos o desafio de escalar ainda mais nossas operações, expandindo para novos segmentos e garantindo que a tecnologia da Uber continue transformando o setor de logística e delivery no país”, afirma Ana.

Adaptação em escala: o diferencial da Uber Direct

Consumidor Moderno: Você está na Uber desde 2016 e já atuou em diversas áreas. De que forma vai aplicar essa experiência para o setor que irá liderar?

Ana Carparelli: Tive a oportunidade de vivenciar diferentes áreas dentro da Uber, desde operações e estratégia até iniciativas de expansão. Essa jornada me permitiu entender profundamente não apenas os processos internos da empresa, mas também as necessidades e expectativas dos nossos parceiros, usuários e clientes corporativos. Na Uber Direct, vou aplicar toda essa experiência para conectar eficiência operacional com foco em inovação e experiência do cliente. Conhecer as engrenagens da Uber por dentro me permite identificar com mais agilidade oportunidades de melhoria, escala e personalização para o mercado brasileiro, que é dinâmico e cheio de particularidades.

CM: Quais são os principais desafios do mercado brasileiro em logística hoje e como a Uber pretende superá-los?

A logística no Brasil enfrenta desafios históricos: infraestrutura desigual, altos custos operacionais e complexidade na última milha. Além disso, a imprevisibilidade em grandes centros urbanos, como o trânsito e as variações climáticas, impacta diretamente a experiência do consumidor. A Uber pretende superar esses desafios aproveitando sua rede robusta de motoristas e entregadores parceiros, combinada a uma plataforma tecnológica capaz de oferecer entregas sob demanda, flexibilidade e, mais do que isso, confiabilidade. Com o Uber Direct, conseguimos conectar empresas diretamente aos seus consumidores com eficiência.

CM: Em um setor tão delicado como a logística no Brasil, o que é preciso para escalar e expandir com sucesso?

Escalar em logística requer uma combinação de confiança, tecnologia e adaptação local. É essencial ter uma operação flexível, que se ajuste às necessidades de cada cliente. Também é fundamental garantir uma experiência consistente de ponta a ponta, com segurança, agilidade e suporte. A Uber Direct tem como diferencial justamente essa capacidade de adaptação em escala, utilizando nossa infraestrutura existente para atender novos segmentos com eficiência e rapidez, sem precisar partir do zero.

CM: A integração, a segurança e a simplificação são qualidades cada vez mais buscadas em qualquer estratégia B2B. E as novas tecnologias têm auxiliado muito nessa questão. Como isso é potencializado dentro da Uber Direct?

Esses pilares fazem parte da essência da Uber Direct. Temos APIs e soluções plugand-play que facilitam a integração com diferentes sistemas de e-commerce e da modalidade ship from store (quando a entrega sai de uma loja do cliente), oferecendo visibilidade em tempo real e controle sobre o processo logístico. Aumentamos as camadas de segurança tanto por protocolos tecnológicos quanto pelo nosso ecossistema de parceiros verificados e pela rastreabilidade das entregas. A simplificação vem da nossa proposta de reduzir a complexidade logística para o cliente, oferecendo uma solução escalável e personalizável, mas com a facilidade e familiaridade da tecnologia Uber.

CM: Quais são os principais objetivos — ainda este ano — com a Uber Direct e que novidades você já pode compartilhar em termos de inovação para o futuro dessa área?

Nosso foco este ano é consolidar ainda mais a presença da Uber Direct no mercado brasileiro, expandindo a base de empresas parceiras em diferentes segmentos — do varejo à farmácia, passando por restaurantes, moda e até serviços financeiros.  Queremos mostrar que a Uber pode ser uma aliada estratégica para qualquer negócio que precise entregar com agilidade. Em termos de inovação, estamos investindo em soluções de melhorias de interface, otimização de rotas, agrupamento de pedidos e suporte em previsão de demandas. Nosso compromisso é com uma logística cada vez mais inteligente, rápida e centrada no consumidor final.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/uber-logistica-cm/?utm_campaign=news_224&utm_medium=email&utm_source=RD+Station”

Do lead ao cliente fiel: como criar um funil de vendas que realmente funciona no e-commerce

Atrair atenção hoje é fácil: um bom criativo, uma copy bem feita, um clique no botão certo – e pronto, o lead caiu na sua base. Mas transformar esse lead em cliente fiel é outra história. E, se você trabalha com e-commerce, sabe que o jogo não termina na conversão. Ele começa nela.

Aprendi – na prática – que o funil de vendas deve focar menos em etapas e mais no comportamento. Em vez de seguir modelos genéricos, como sequências padronizadas, passamos a observar o que cada lead realmente faz: onde clicou, se voltou ao site, abriu o WhatsApp ou demonstrou interesse por um plano específico. Esses detalhes fazem toda a diferença.

Como a automação inteligente reduz o abandono de carrinho

Já vi operações reduzirem em mais de 30% o abandono de carrinho só por configurarem triggers comportamentais simples, como mandar uma oferta com prazo de 24h para quem ficou 5 minutos navegando em uma categoria. Não é sobre automação por si só, é sobre automação com inteligência.

E não adianta pensar só em aquisição. A chave está em conectar marketing com atendimento e retenção. Em uma das empresas que acompanhei, a virada de chave foi usar o histórico de compras para oferecer upgrades personalizados. Clientes que tinham gasto médio abaixo de R$ 300 passaram a gastar mais de R$ 500 só por se sentirem “lembrados”. Parece simples, mas exige estrutura: CRM bem organizado, time de CS com acesso a dados e uma régua de relacionamento real, não só um e-mail bonitinho de pós-venda.

Pós-venda é marketing: a importância da consistência nos canais

Outro erro comum: achar que pós-venda é um setor separado do marketing. Não é. Pós-venda é marketing em estado puro. Quando a Salesforce diz que 76% dos consumidores esperam interações consistentes em todos os canais, ela está dizendo que seu time de atendimento precisa falar a mesma língua que seu tráfego pago. Que o seu WhatsApp não pode parecer uma ilha. E quem comprou hoje pode comprar de novo, se a experiência for boa.

Também vale dizer que personalização não é só chamar pelo nome. É entender contexto, comportamento, momento. Tem cliente que só compra quando recebe push de “estoque acabando”. Tem outro que responde pesquisa e nunca abre e-mail. Tem aquele que compra, mas precisa ser lembrado do motivo. Cada um exige uma narrativa diferente. E o seu funil tem que estar pronto para isso.

Flexibilidade e conteúdo: pilares para a recompra

Mais do que isso: o funil precisa ser flexível. O comportamento do consumidor muda. O canal preferido muda. O que funcionava no mês passado pode não engajar hoje. E é por isso que times de e-commerce precisam cultivar uma mentalidade de teste contínuo. Campanhas, fluxos, abordagens – tudo deve estar em constante evolução. Um funil estático é um funil fadado ao fracasso.

Outro ponto que aprendi com o tempo: conteúdo é uma peça subestimada nesse jogo. E não estou falando apenas de blog ou redes sociais. Estou falando de conteúdos úteis em cada fase da jornada: FAQ inteligente no site, vídeo de unboxing na página do produto, manual de uso enviado por e-mail após a compra. Tudo isso contribui para uma experiência mais fluida e, consequentemente, para uma recompra mais provável.

Não existe mágica. Existe dado, processo, teste e escuta ativa. Os melhores funis que já vi são os que erram rápido, corrigem e tratam o cliente como gente, não como um “lead qualificado”.

E o mais importante: automatize o que for possível, mas humanize o que for necessário. A tecnologia está aí para facilitar, não para substituir o cuidado. A marca que entende isso sai do lugar comum. Transforma clientes em defensores. Vendas únicas em relações de longo prazo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/do-lead-ao-cliente-fiel-como-criar-um-funil-de-vendas-que-realmente-funciona-no-e-commerce”

Sebrae inaugura espaço para testar experiências de varejo físico em Porto Alegre

Loja Tela reúne 23 marcas gaúchas e funcionará como laboratório de inovação para pequenos negócios.

O Sebrae Rio Grande do Sul vai lançar nesta quinta-feira, 24, a Loja Tela, um ambiente de experimentação voltado para micro e pequenas empresas testarem tecnologias, experiências e estratégias de venda no varejo físico. Localizado no terceiro andar do Praia de Belas Shopping, em Porto Alegre, o espaço funcionará como laboratório de varejo e plataforma para exposição de marcas gaúchas dos setores de moda, bem-estar, alimentos e design.

O projeto é estruturado sob conceito omnichannel e permitirá que empreendedores testem práticas aplicadas nos principais fóruns internacionais de varejo. Na primeira fase, 23 marcas participam da curadoria. Um novo ciclo de inscrições será aberto a cada seis meses.

“O consumidor quer muito mais do que produtos durante uma compra, então a necessidade de oferecer experiências que estabeleçam conexões emocionais faz parte dos desafios do varejo. Pensando nisso o Sebrae RS traz ao mercado a Loja Tela. Nosso objetivo é ensinar as marcas que estão hospedadas como criar esses momentos de conexão que são necessários. Além disso, permitiremos que os empreendedores testem novas estratégias de vendas e tecnologias, que antes talvez não estivessem ao seu alcance, para então ganharem em novos mercados”, afirma Ariel Berti, diretor técnico do Sebrae RS.

“O conceito da Loja Tela baseia-se em um espaço híbrido e mutante, para testar estratégias de competitividade no varejo e potencializar pequenos negócios gaúchos. Uma tela em branco para o empresário desenhar e se conectar com o futuro do varejo”, afirma Fabiano Zortéa, especialista em varejo do Sebrae RS.

A escolha do Praia de Belas Shopping foi estratégica, segundo o Sebrae RS, por seu fluxo mensal estimado em 700 mil visitantes e sua posição como polo comercial em Porto Alegre. A loja pretende equilibrar práticas inovadoras e elementos tradicionais do varejo, proporcionando experiências físicas de compra em um momento em que 57% dos consumidores globais ainda preferem ver e tocar os produtos antes de adquiri-los, conforme o relatório EY Future Consumer.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/04/2025/noticias-varejo/sebrae-inaugura-espaco-para-testar-experiencias-de-varejo-fisico-em-porto-alegre/”

 

 

Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain

supply chain, ou cadeia de suprimentos, é a espinha dorsal de qualquer negócio que depende da movimentação de produtos e serviços – desde a obtenção de matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Com as recentes crises globais e avanços tecnológicos, a gestão da cadeia de suprimentos se tornou ainda mais estratégica.

O mercado global de Supply Chain Management (SCM) movimentou US$ 28,9 bilhões em 2022 e deve atingir US$ 45,7 bilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual de 9,4%, segundo um estudo apresentado pela empresa de pesquisa de mercado Markets and Markets Research.

Tendências essenciais para 2025

A KPMG, uma rede global de auditoria, consultoria e assessoria tributária, destacou seis tendências essenciais para os profissionais de Supply Chain em 2025: custo de serviço, gestão de riscos, transparência e sustentabilidade, IA Generativa, tecnologias de intake e orquestração e transformação da indústria.

– Custo de serviço (Cost-to-serve), que exige uma análise detalhada dos custos operacionais para otimizar margens e mitigar impactos econômicos. Tecnologias como inteligência artificial e análise avançada serão fundamentais para garantir maior eficiência e flexibilidade.

– Gestão de riscos ganha ainda mais relevância, já que CEOs consideram a cadeia de suprimentos um dos maiores desafios para os negócios. Fatores como instabilidade geopolítica, novas regulamentações ambientais, mudanças no comportamento do consumidor e ameaças cibernéticas exigirão uma abordagem estratégica baseada em tecnologia preditiva e colaboração com parceiros.

– Transparência e sustentabilidade também se intensificam, tornando o monitoramento de impactos ambientais e sociais um fator crítico. O alinhamento a regulamentações, como CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism) e CSDDD (Corporate Sustainability Due Diligence Directive), e a adoção de práticas circulares serão indispensáveis.

– IA generativa (Gen AI) promete otimizar processos como compras, sourcing, gestão de contratos e relacionamento com fornecedores, saindo da fase experimental para gerar valor real nas operações.

– Tecnologias de intake e orquestração permitirão mais automação e integração entre soluções empresariais, desafiando os grandes sistemas Source-to-Pay e acelerando processos de compras.

– Transformação da indústria será impulsionada pela digitalização, transição energética e avanços tecnológicos, demandando requalificação da força de trabalho e novos modelos operacionais, como Global Capability Centers (GCCs) e Centers of Excellence (CoEs), para garantir eficiência e inovação.

Um cenário cada vez mais desafiador para os profissionais

Os profissionais de procurement e supply chain enfrentam um cenário desafiador: de um lado, a pressão por resultados e redução de custos; do outro, crises políticas, financeiras e climáticas. Tudo isso em meio a uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Nesse contexto, as soluções mais relevantes serão aquelas desenvolvidas com um profundo conhecimento das tendências e dos desafios do segmento. Empresas que vão além da tecnologia, entregando qualidade, eficiência e segurança, e que atuam de forma aberta, construtiva e colaborativa, terão um diferencial competitivo real.

Fonte: “Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain – E-Commerce Brasil

 

Grendene economiza 25% em transporte com auditoria de fretes

Processo atinge 98% de precisão e impulsiona nova fase de automação na empresa.

A Grendene implementou uma solução de auditoria de fretes desenvolvida pela Intelipost e alcançou, no primeiro mês de operação, 98% de precisão na conciliação de fretes. O processo consiste na verificação das despesas logísticas com as faturas emitidas pelas transportadoras. A melhoria na precisão resultou em uma economia de 25% nos custos com transporte.

A iniciativa surgiu da necessidade de automatizar os processos de conferência dos Conhecimentos de Transporte Eletrônico (CTEs), que eram realizados manualmente, gerando lentidão e dificultando a análise de dados da operação.

A implantação do sistema ocorreu ao longo de 50 dias e envolveu reuniões semanais entre as equipes da Grendene e da Intelipost, além da criação de um fluxo de integração com a base de dados da Secretaria da Fazenda (Sefaz). A proposta era garantir uma auditoria eficiente, sem interferir na operação B2B da companhia.

Com a nova solução, a empresa passou a identificar cobranças duplicadas e inconsistências que antes não eram detectadas. A integração com a Sefaz também permitiu validar dados com mais agilidade, facilitando negociações com transportadoras e reduzindo o tempo das conferências.

A parceria com a Intelipost tem sido essencial para otimizarmos nossa operação logística. Com o projeto de auditoria de frete, alcançamos uma economia significativa de 25% no primeiro mês, refletindo diretamente na eficiência e no controle dos nossos processos”, afirma Cascieli Moreira, coordenadora de Distribuição Digital Commerce da Grendene.

Diante dos resultados, a empresa planeja dar continuidade ao projeto, com a ampliação da automação e novos aprimoramentos no monitoramento de dados logísticos.

Fonte: “Grendene economiza 25% em transporte com auditoria de fretes – Mercado&Consumo

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

eBay anuncia parceria global de aquisição de pagamentos com a Checkout.com

Um dos maiores marketplaces mundiais expande  recursos da plataforma global de pagamentos para aprimorar a experiência do cliente e aumentar a eficiência operacional.

O eBay, líder global em comércio que conecta milhões de compradores e vendedores em todo o mundo, anuncia uma parceria estratégica com a Checkout.com, uma das principais plataformas globais de pagamentos digitais. O objetivo é expandir a plataforma global de pagamentos do marketplace para oferecer experiências comerciais para os clientes em todo o mundo.

Com mais de 2,3 bilhões de anúncios ativos, o eBay é um dos maiores mercados on-line do planeta. Milhões de clientes em 190 mercados compram e vendem itens colecionáveis difíceis de encontrar, moda, eletrônicos, peças de automóveis e muito mais.

De acordo com Avritti Khandurie Mittal, vice-presidente e gerente geral de pagamentos globais e serviços financeiros do eBay, “o eBay opera em uma escala global significativa, e nossos clientes valorizam a velocidade, a conveniência e a segurança ao fazer compras em nosso mercado. Nossa parceria estratégica com a Checkout.com nos permite continuar a oferecer experiências de pagamento rápidas, confiáveis e sem atritos para milhões de clientes em todo o mundo. A inclusão da Checkout.com em nosso ecossistema de parcerias destaca nosso compromisso contínuo de acelerar o crescimento dos clientes e das empresas por meio de pagamentos e serviços financeiros exclusivos do eBay.”

“O eBay é um líder icônico do comércio global que continua a expandir os limites do comércio digital. O desempenho dos pagamentos é fundamental nessa escala de nível empresarial, e nossa tecnologia, dados e experiência em aquisição ajudarão o eBay a maximizar a aceitação nos mercados globais e a aumentar a eficiência em sua plataforma. Juntos, estamos moldando o futuro da economia digital”, completa Guillaume Pousaz, CEO da Checkout.com.

Sobre a Checkout.com 

A Checkout.com processa pagamentos para milhares de empresas que moldam a economia digital. Nossa rede global de pagamentos digitais suporta mais de 145 moedas e oferece soluções de pagamento de alto desempenho em todo o mundo, processando bilhões de transações todos os anos.

Com tecnologia flexível e dimensionável, ajudamos os comerciantes corporativos a aumentar as taxas de aceitação, reduzir os custos de processamento, combater fraudes e transformar os pagamentos em um importante gerador de receita. Com sede em Londres e 19 escritórios em todo o mundo, a Checkout.com tem a confiança de marcas líderes como DocuSign, Vinted, Temu, Uber Eats, Klarna, Wise, Sainsbury’s, Financial Times, Grab e Sony.

Fonte: “https://www.prnewswire.com/br/comunicados-para-a-imprensa/ebay-anuncia-parceria-global-de-aquisicao-de-pagamentos-com-a-checkoutcom-302429597.html”

Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor

Em sua carta anual endereçada aos stakeholders da Amazon, Andy Jassy reforça a IA generativa como a próxima fronteira da experiência.

Em uma carta endereçada aos shareholders, Andy Jassy, CEO da Amazon.com, afirmou que a Inteligência Artificial irá reinventar virtualmente toda a experiência do consumidor e permitir que novos formatos sejam criados – experiências essas que nem conseguimos imaginar.

O documento compartilha a visão do líder sobre o ano de 2024 para a companhia global, os principais resultados dos negócios do ecossistema da Amazon e reforça a cultura organizacional do “por quê?”. “Ao longo dos últimos 30 anos, descobrimos que uma das chaves mais importantes para destrancar portas tem sido uma pergunta simples: ‘Por quê?’”, aponta Jassy. “A Amazon é uma empresa do ‘Por quê’. Nós perguntamos ‘por quê’ e ‘por que não’ o tempo todo. Isso nos ajuda a desconstruir problemas, chegar às causas raízes, entender os obstáculos e abrir portas que antes pareciam intransponíveis.”

Agora, segundo o executivo, a próxima “geração de por quês” será liderada pela Inteligência Artificial generativa.

Por que a IA é tão importante?

Segundo Andy Jassy, na carta, “A Inteligência Artificial generativa vai reinventar praticamente todas as experiências do cliente que conhecemos e possibilitar novas experiências sobre as quais até agora apenas fantasiamos”.

Além disso, o executivo destaca que a tecnologia está sendo aplicada com foco em produtividade e redução de custos, o que está ajudando as organizações a economizarem. Cada vez mais, veremos a IA mudando as regras em códigos, busca, compras, assistentes pessoais, cuidados primários, pesquisas médicas, robótica, serviços financeiros, “em tudo”.

“Mas, se as suas experiências com o cliente não estiverem planejando aproveitar esses modelos inteligentes – sua capacidade de consultar enormes volumes de dados e encontrar rapidamente a agulha no palheiro, de ficarem cada vez mais inteligentes com mais feedbacks e dados, e de desenvolverem capacidades cada vez mais autônomas – você não será competitivo. Em quanto tempo? Não vai acontecer tudo em um ou dois anos, mas também não vai levar dez. Está acontecendo mais rápido do que quase tudo o que a tecnologia já viu”, destaca.

Aplicação da IA na Amazon

Andy Jassy ainda escreve que mais de mil aplicações de IA generativa estão sendo construídas na Amazon, com o objetivo de transformar a experiência do consumidor em áreas como jornada de compra, assistência virtual, no streaming de música e vídeos, marketing, leitura e devices inteligentes.

Para isso, um capital de investimento substancial é requisitado. “Na AWS, quanto mais rápido a demanda cresce, mais data centers, chips e hardware precisamos adquirir (e os chips de IA são muito mais caros do que os chips de CPU). Investimos esse capital antecipadamente, mesmo que esses ativos sejam úteis por muitos anos – no caso dos data centers, por pelo menos 15 a 20 anos.”

No entanto, a IA não precisa ser tão cara para os consumidores, nem hoje, nem no futuro, afirma o executivo. “Reduzir o custo por unidade na IA vai liberar o uso da tecnologia de forma tão ampla quanto os clientes desejarem, além de levar a um aumento geral nos investimentos em IA. É como aconteceu com a AWS. Revolucionar o custo de computação e armazenamento levou, felizmente, a um menor custo por unidade – e também a mais invenção, melhores experiências para os clientes e um aumento absoluto nos gastos com infraestrutura.”

Resultados da Amazon

Na carta, Andy Jassy destaca os principais resultados da Amazon no ano de 2024. A empresa teve um crescimento de receita de 11% ano a ano, passando de US$ 575 bilhões para US$ 638 bilhões. Já a receita da AWS aumentou 19% ano a ano, de US$ 91 b ilhões para US$ 108 bilhões. “Para efeito de comparação, há apenas 10 anos a receita da AWS era de US$ 4,6 bilhões e, nesse mesmo ano, a receita total da Amazon era de uS$ 89 bilhões”, afirma.

O executivo ainda destaca algumas das ações que levaram a uma maior satisfação e facilidade para os consumidores da Amazon. É o caso a da expansão de produtos no segmento de Lojas, lançamentos da AWS em infraestrutura de serviços de IA, novas temporadas e programações no Prime Video, e até o lançamento de um novo modelo do dispositivo Kindle.

No entanto, o líder é enfático ao apontar a IA como o futuro do negócio e da experiência do consumidor.

“Operamos como a maior startup do mundo, em grande parte por causa da nossa cultura do ‘Por quê’, afirma. “Nem sempre acertamos tudo, e aprendemos e iteramos intensamente. Mas estamos constantemente escolhendo priorizar os clientes, a entrega, a invenção, a responsabilidade, a velocidade, a agilidade, a curiosidade e a construção de uma empresa que dure além de todos nós. Continua sendo o Dia Um.”

Fonte: “Para o CEO da Amazon, a IA irá reinventar toda a experiência do consumidor – Consumidor Moderno

Integração entre internet das coisas e IA avança no Brasil, mas esbarra em custos

Internet das Coisas (IoT) está se consolidando como uma peça estratégica no ambiente corporativo brasileiro, impulsionada principalmente pela integração com a inteligência artificial (IA). Essa é a principal conclusão da pesquisa inédita “Panorama do IoT no Brasil 2025”, realizada pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) em parceria com o portal TI Inside.

Segundo o estudo, 81,7% das empresas fornecedoras de soluções IoT já oferecem (38%) ou estão desenvolvendo (43,7%) aplicações com IA embarcada. O dado evidencia o avanço da tecnologia no país, no qual a IA já é utilizada para automatizar processos, realizar análises preditivas e otimizar recursos operacionais. Apenas 18,3% das empresas afirmaram não ter planos para incorporar IA aos seus produtos ou serviços.

Para Rogério Moreira, diretor de tecnologia da ABINC, a integração entre IoT e IA já faz parte da realidade de empresas que buscam transformar dados em valor. “Mas esse caminho exige infraestrutura robusta e um ambiente regulatório que inspire confiança”, afirma.

Apesar do avanço, a pesquisa aponta que o setor ainda enfrenta desafios significativos. O custo de implementação é apontado como principal barreira por 23,9% das empresas entrevistadas, seguido pela infraestrutura de conectividade (22,5%) e pela baixa adesão dos clientes (21,1%).

Entre as empresas que já utilizam IoT, as principais dificuldades envolvem custos (25%), segurança e privacidade de dados (20%), falta de conhecimento técnico (15%) e dificuldades na escolha de fornecedores confiáveis (15%).

A ausência de políticas públicas claras também aparece como um fator preocupante. Para 10% dos respondentes, a regulamentação é estratégica para o futuro da IoT no Brasil. A indefinição regulatória afeta a segurança jurídica, a confiança do mercado e a atração de investimentos, especialmente em áreas como proteção de dados, espectro de frequência e incentivos fiscais.

O levantamento mostra ainda que 63,3% das empresas veem a integração entre IoT e IA como a principal tendência para os próximos anos, enquanto 13,3% apontam a expansão do 5G como fator decisivo para a viabilização de aplicações em tempo real, cidades inteligentes, veículos autônomos e automação industrial.

Moreira destacou que a ABINC vem discutindo com o governo a necessidade de atualização do Plano Nacional de IoT, instituído em 2019. “Foi uma ação muito bem executada, que gerou frutos importantes, mas que agora precisa ser revista à luz das novas tecnologias e desafios”, conclui.

A pesquisa ouviu empresas fornecedoras e usuárias de soluções IoT de setores como tecnologia, varejo, indústria, logística, saúde e agronegócio. O objetivo foi mapear as principais tendências, barreiras e oportunidades em um dos segmentos mais promissores da transformação digital no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/integracao-entre-internet-das-coisas-e-ia-avanca-no-brasil-mas-esbarra-em-custos”