Intelipost, de logística para comércio eletrônico, compra Pegaki, startup focada em PUDOs (pontos de retirada e coleta)

A Intelipost, empresa de tecnologia de logística para e-commerce, anunciou na última quinta-feira (4) a compra da Pegaki, empresa focada em PUDOs (pontos de retirada e coleta). A startup oferece tecnologia para omnichannel e conta com mais de 1.500 pontos de retirada e coleta de encomendas. Mesmo com a aquisição, a startup se manterá como empresa independente.

Essa é a segunda fusão ou aquisição da Intelipost desde que recebeu um aporte de R$ 130 milhões da Riverwood Capital. Em dezembro, a empresa anunciou a fusão com a Agile Process, especializada em gestão de entregas de e-commerce. A ideia é que, juntas, as três companhias (Intelipost, Pegaki e Agile Process) sejam capazes de criar um ecossistema mais rápido e eficiente para varejistas e transportadoras.

Segundo a Pequenas Empresas & Grandes Negócios, o objetivo é expandir a equipe da Pegaki e chegar a mais de 150 colaboradores em 2021. Além disso, a aquisição servirá para acelerar a expansão da rede em número de pontos.

Em nota, Stefan Rehm, CEO e cofundador da Intelipost, disse que a pandemia transformou o varejo e mostrou a importância de ser omnichannel. “A Pegaki é hoje o player independente mais forte do mercado. Com o investimento da Intelipost, vamos agregar ainda mais tecnologia para levar o omnichannel a um novo patamar”, afirmou.

Criada em 2016 pelos empreendedores João Cristofolini e Daniel Frantz, a Pegaki está presente em todos os estados do Brasil. O plano é chegar a 20 mil pontos nos próximos três anos.

“A Pegaki vai continuar como uma empresa independente, com conselho e governança próprios, mas agora com a força e o apoio da Intelipost. Para nós, este movimento será crucial para conseguirmos expandir ainda mais e reforçar nossa tecnologia”, disse em nota João Cristofolini, cofundador e gestor da Pegaki.

Mastercard anuncia nova tecnologia de pagamentos por aproximação

As novas especificações aprimoradas para as transações por aproximação trazem recursos de última geração para proteção e conveniência avançadas.

A Mastercard anunciou essa semana que está trabalhando com novas tecnologias que trarão melhorias para os pagamentos por aproximação. As novas especificações do Enhanced Contactless (Ecos) ajudarão a garantir que as transações por aproximação estarão preparadas e adaptadas a tecnologias futuras, para garantir que os consumidores tenham os mesmos níveis altos de segurança e conveniência que possuem hoje.

A demanda por formas de pagamentos mais rápidas, convenientes, seguras, e cada vez com menos atritos para o consumidor, impulsionou os consumidores a aderirem em suas rotinas a tecnologia dos pagamentos por aproximação, dados internos, nos comprovam que essa tendência continuará a crescer daqui para frente. Em números, a adesão aos pagamentos por aproximação, no terceiro trimestre de 2020, representando 41% das transações de compras pessoais em todo o mundo, uma expansão de 30% em relação ao ano anterior. 

Com a Ecos, consumidores, comerciantes e instituições financeiras se beneficiarão de: 

Conveniência otimizada – Com o tempo, prevemos que as compras em lojas físicas utilizarão cada vez mais os pagamentos por aproximação. As novas especificações ajudarão a garantir que qualquer dispositivo possa ser um dispositivo apto a realizar esse tipo de transação, ao mesmo tempo que elimina qualquer necessidade adicional de passar ou inserir o cartão. 

Confiança aprimorada – A solução alavanca a nova tecnologia à prova do quantum para fornecer algoritmos da próxima geração e a força das chaves criptográficas, resultando no tempo da transação por aproximação abaixo de meio segundo. 

Privacidade elevada – As novas especificações fornecem proteção avançada quando as informações da conta são compartilhadas entre o cartão ou carteira digital e o terminal de checkout. A Ecos se baseia nos crescentes requisitos para oferecer suporte a diferentes regulamentos de privacidade. 

A compatibilidade entre as Ecos e as especificações atuais dos pagamentos por aproximação é simples, ela funciona em segundo plano e é fornecida por meio de uma atualização de software, portanto não é necessário novos hardwares ou terminais. Este investimento complementa investimentos semelhantes em tokens, 3-D Secure e Click to Pay, proporcionando ao consumidor e ao comerciante uma melhor experiência. 

 

 

Pioneira no varejo digital no Centro-Oeste, Novo Mundo quer ser 100% multicanal até o fim do ano

Quase um terço da história da rede de varejo Novo Mundo, uma das maiores do Centro-Oeste do Brasil, é on-line. A empresa, que completa 65 anos em abril, possui um e-commerce há duas décadas e começou sua jornada rumo à multicanalidade em 2017. Nesta sexta-feira (5), uma nova filial com esse conceito é inaugurada em Goiânia (GO), e a expectativa é que, até o fim do ano, todas as unidades sejam assim.

As novas lojas exibem um outro nome na fachada: NovoMundo.com. A ideia de adicionar o “.com” é deixar claro que os preços são os mesmos praticados na internet. Para que isso seja possível, a empresa revisou as estruturas das lojas físicas e cortou custos.

As unidades contam com totens de autoatendimento e wi-fi grátis. Os vendedores são chamados de consultores e estão capacitados para atender aos clientes durante toda a compra, ajudando na escolha, no pagamento e na entrega do produto.

“As lojas não têm caixas. O cliente tem uma experiência positiva de preço e de compra”, afirma o diretor da Novo Mundo Digital, Matheus Sepulveda, em entrevista ao portal Mercado&Consumo. Segundo ele, o investimento na área digital jogou a favor da empresa desde o início da pandemia de Covid-19, quando muitas cidades do País entraram em quarentena e o comércio não essencial foi fechado. “Quando a crise chegou, nosso vendedor já tinha o hábito de fazer a venda remota e de se comunicar com o cliente WhatsApp.”

Domínio do Centro-Norte-Nordeste

A Novo Mundo foi fundada em 1956 em Goiânia com foco na comercialização de móveis. Hoje, vende também roupas, brinquedos e eletrodomésticos, entre outros milhares de produtos, diretamente e por meio de parceiros – o site se tornou um marketplace em 2018. Atualmente, são 147 lojas físicas e cinco Centros e Distribuição em nove Estados e no Distrito Federal.

“Nosso objetivo principal é dominar o Centro-Norte-Nordeste do Brasil”, alerta Sepulveda, que faz parte da terceira geração da família do fundador Luziano Martins Ribeiro e começou como trainee, há sete anos. No ano passado, José Carlos Guimarães foi a primeiro executivo fora do núcleo familiar a assumir o cargo de CEO.

No curto prazo, estão os planos de migrar completamente as lojas para o modelo “.com” e triplicar o número de parceiros do marketplace (hoje são cerca de 500). “Vamos investir mais na omnicanalidade e buscar uma experiência sem atrito, uma jornada sem interrupção. A ideia é que, a partir do momento em que o cliente estiver dentro da Novo Mundo, seja no site, seja na loja, o vendedor tenha acesso a ele, se ele desejar compartilhar informações e experiências.”

 

Sequoia foi feita para e-commerce e ações podem disparar 31%

O BTG Pactual aproveitou uma visita ao megacentro de distribuição da Sequoia (SEQL3) para revisar as estimativas da empresa, mostra relatório enviado a clientes.

Com isso, a corretora elevou o preço-alvo das ações para R$ 38, antes em R$ 28, até o final de 2021, o que implica potencial de valorização de 31% em relação ao último fechamento, com recomendação de compra.

Desde o IPO (oferta pública de ações, em português), os papéis da Sequoia já dispararam 134%

“O evento foi uma boa oportunidade de testemunhar a complexidade das operações B2C, bem como obter melhor conhecimento da oferta de logística superior da Sequoia”, afirmaram os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Ricardo Cavalieri.

Feita para e-commerce

Os analistas destacam que a empresa juntou diferentes tipos de soluções logísticas (B2B, soluções logísticas, serviços de outros tipos de negócios) que resultaram no posicionamento altamente competitivo que a Sequoia possui hoje.

“A combinação dessa ampla gama de segmentos atendidos, com uma rede de distribuição altamente penetrada e um sistema orientado para o cliente e tecnologia, é a base do forte posicionamento da Sequoia”, argumentam.

Ainda segundo a dupla, companhias criadas com uma mentalidade de comércio eletrônico têm uma proposta de valor naturalmente superior para os clientes do mercado. E esse é o caso da Sequoia.

Fama mais que justa

De acordo com os especialistas, a empresa tem um valuation inegavelmente rico em comparação com a maioria dos participantes de logística tradicionais.

Eles acreditam que os investidores devem continuar a atribuir um prêmio de exposição de e-commerce à Sequoia, dada sua exposição a uma indústria de crescimento tão rápido.

“Por se beneficiar diretamente da expansão do ecossistema de comércio eletrônico no Brasil, a empresa merece esse prêmio, ao nosso ver”, dizem.

De encher os olhos

Os analistas ficaram surpresos com que viram no centro de distribuição da empresa. Eles destacaram a crescente automação e o controle do processo, pois a companhia monitora digitalmente toda a operação.

“Durante a visita ao megacentro de distribuição da Sequoia, pudemos ver a complexidade de lidar com diferentes tipos de clientes e mercadorias”, observam.

Tendências

Na visão da dupla, o setor de logística deve continuar se consolidando.

E, com grandes crescimentos vem grandes aquisições: os provedores de logística serão forçados a fornecer um portfólio maior de serviços, destacam.

“Outra tendência interessante é o crescimento contínuo de pequenos e médios vendedores, que ainda dependem fortemente de 3PL (fornecedores terceirizados de logística) para atuar no canal de varejo on-line”, diz trecho do relatório.

Varejo digital: AliExpress tem os preços mais competitivos do e-commerce no Brasil

O chinês AliExpress oferece os preços mais baratos em 85% dos itens pesquisados e, na média, os valores praticados são 39,2% mais baixos que os de outros nove marketplaces que atuam no Brasil. A conclusão é de uma pesquisa feita pela consultoria Price Survey entre 18 e 28 de dezembro de 2020.

O estudo comparou os preços cobrados por 328 produtos comuns, ou seja, que podem ser encontrados com as mesmas características e versões em vários serviços de compras. Foram analisados os dez sites com maior participação de mercado no e-commerce brasileiro: AliExpress, Americanas.com, Casas Bahia, Extra, Kabum, Magazine Luiza, Mercado Livre, Ponto Frio, Shoptime e Submarino.

Depois do AliExpress, o marketplace com melhores preços é o Mercado Livre, seguido por Ponto Frio. Na média, um item disponível no AliExpress é 36,49% mais barato do que no Mercado Livre e 37,91% mais barato do que no Ponto Frio, aponta a análise.

Os itens avaliados foram divididos em 11 categorias diferentes e, em todas elas, o AliExpress apareceu com os melhores preços. A maior diferença de preços ocorreu na categoria “Beleza e Saúde”, em que os itens vendidos no AliExpress apareceram com preços 74% mais baixos, na média, que os oferecidos por outros serviços.

Além de Beleza e Saúde, foram avaliadas categorias como Relógios, Esportes e Entretenimento, Equipamentos/Acessórios para Carros/Motos, Brinquedos e Hobbies, Telefones e Telecomunicações, Eletrodomésticos, Computador e Escritório, Eletrônicos, Mães e Filhos e Casa e Jardim.

 

Plataforma Tray cria QR Code para lojistas venderem mesmo com portas fechadas

Em 2020 o mundo viu o e-commerce como uma das únicas opções para vender e realizar compras. Com isso, o número de lojas virtuais e transações on-line dispararam.

Entretanto, com a missão de auxiliar seus lojistas, que também possuem lojas físicas, a potencializarem ainda mais suas vendas, a Plataforma de E-commerce Tray disponibilizou um gerador de QR Code em seu site. A ação iniciou-se ainda em 2020.

A ideia é que o lojista Tray entre no site, gere o QR Code personalizado de sua loja e faça a impressão adesivada para aplicar na porta de seu comércio físico. Assim, quando as portas estiverem fechadas, aquela loja fica aberta em outro endereço: na internet.

Os primeiros lojistas a engajarem na ideia foram clientes de Marília/SP, onde fica a sede da empresa. No mais, hoje os QR Codes da Tray já estão espalhados em lojas físicas por todo o país.

A aplicação se iniciou quando o comércio físico estava dando seus primeiros passos de flexibilização e já passava algumas horas do dia aberto. Entretanto, após as festas de final de ano, muitas cidades do país voltaram a medidas mais rigorosas.

Assim, os lojistas que já se anteciparam e aplicaram os QR Codes nas portas de suas lojas, podem continuar realizando suas vendas normalmente.

Vale lembrar que, embora essa tenha sido uma ação construída para o momento que o mundo está passando, não é nada pontual. O comportamento do consumidor mudou e tende a ficar cada vez mais digital.

Ou seja, os QR Codes continuarão potencializando as vendas mesmo depois que tudo comece a voltar ao “normal”.

Desta forma, a Tray segue trabalhando com a criatividade para que seus lojistas não deixem de realizar nenhuma venda. E para 2021, ainda veremos muitas novidades que a plataforma terá para oferecer.

 

Varejo on-line: Dafiti promete inaugurar maior CD de moda da América Latina

O Dafiti Group vai inaugurar, na próxima semana, o que promete ser o maior centro de distribuição do setor de moda da América Latina. O lançamento será feito no dia 11 de fevereiro e faz parte das comemorações dos dez anos da companhia, dona das empresas Dafiti, Kanui e Tricae.

“O grupo líder de moda on-line e lifestyle na América Latina vai apresentar uma novidade que revolucionará o ecossistema de moda do País”, diz convite enviado para a imprensa. O texto também informa que o espaço contará com “tecnologia especial” e será a “maior solução do mundo”. A apresentação será virtual.

A empresa previa lançar no ano passado seu CD automatizado em Extrema (MG). A Dafiti firmou uma parceria com a consultoria em supply chain, logística e engenharia industrial Connexxion Brasil para a implantação do CD. O negócio envolveu a definição da tecnologia para a operação do cliente e o acompanhamento da concepção do CD e da importação e montagem dos equipamentos de automação.

O novo centro de distribuição tem área de piso de 54 mil m² e capacidade inicial de 6,5 milhões de unidades, com possibilidade de expansão para até 84 mil m² e 14 milhões de unidades. Segundo a Connexxion, a automação empregada possibilitará à Dafiti crescer sua capacidade de armazenagem e expedição sem necessidade de um CD maior, atendendo à demanda projetada para os próximos anos por meio de investimentos modulares na própria automação instalada.

O Dafiti Group foi lançado em 2011 e já está em outros três países da América Latina: Chile, Argentina e Colômbia. A empresa faz 300 mil atendimentos por mês e tem mais de 7 milhões de clientes inscritos.

Grandes varejistas buscam soluções de startups em novo programa da Endeavor

A Endeavor abriu inscrições para um novo programa de aceleração voltado para startups que resolvam desafios de médias e grandes empresas varejistas.

A edição tem patrocínio do GPA, da Arezzo&Co e do Grupo Mateus e selecionará até 12 scale-ups, como são chamadas as startups em um estágio mais avançado de maturação, que já têm um produto validado no mercado com potencial para crescer rapidamente.

Segundo Victor Xavier, gerente de aceleração de negócios da Endeavor, o foco do programa se relaciona com a necessidade de rápida transformação do setor imposta pela pandemia. “Percebemos que o ecossistema de grandes varejistas precisa ainda mais de inovações e muitas vezes as parcerias com scale-ups são um excelente caminho para continuar a transformação digital iniciada em 2020 e solucionar as dores dessas grandes empresas”, diz.

O programa dura cinco meses, de março a julho, período em que as empresas selecionadas receberão mentoria e estarão em contato com empresas parceiras da Endeavor, como a Totvs, a Zenvia e a Vtex, entre outras.

As mentorias ajudarão os empreendedores a lidarem com desafios desde a cultura empresarial até estratégias de venda e expansão. Mais de 200 startups já passaram por programas de aceleração da organização, dedicada ao estímulo ao empreendedorismo.

Em 2019, foram realizados 13 programas de aceleração com parceiros corporativos, apoiando mais de 200 scale-ups. No ano passado foram 25 turmas.

As inscrições vão até o dia 11 de março e podem ser feitas pelo site da Endeavor.

Lives com vendedores do marketplace aumentam as vendas na Americanas

Toda quarta-feira, às 19h, lojistas parceiros da Americanas poderão fazer demonstrações de seus produtos por meio de chamado live commerce, ou transmissões ao vivo em vídeo, promovidas pela gigante do varejo.

A Americanas, que estreou o projeto Americanas ao Vivo em junho do ano passado, vai oferecer toda a estrutura para as transmissões. Uma equipe de produção ajuda a desenvolver o roteiro da transmissão e dá dicas de gestão de tempo para o lojista.

“Identificamos no Americanas ao Vivo a possibilidade de oferecer aos consumidores uma nova forma de experimentar os produtos, além de apresentar os grandes lançamentos do mercado em primeira mão. Com o potencial que enxergamos no projeto, entendemos que era mais um canal que poderíamos oferecer para os nossos lojistas parceiros crescerem e se desenvolverem ainda mais na nossa plataforma”, afirma o head de marketing da plataforma digital Americanas, Leonardo Rocha.

Desde que deu início ao projeto, a empresa já promoveu mais de 50 horas de transmissão com artistas e influenciadores apresentando produtos ao vivo para os clientes, com a possibilidade de compra imediata pelo app. Com essas ações, que incluíram condições de pagamento exclusivas para os itens demonstrados, a Americanas registrou um crescimento de mais de dez vezes na busca dos produtos divulgados durante as lives e uma conversão de vendas sete vezes maior.

Os lojistas da B2W Marketplace que desejarem participar do Americanas ao Vivo podem se inscrever pelo hotsite criado para ação.

 

Jornal da China pede restrições mais rígidas aos algoritmos usados ​​por plataformas on-line

A China deve aumentar os esforços para proteger os usuários on-line contra violações de privacidade e licitações para direcionar o tráfego da web, tornando mais rígidas as regulamentações sobre o uso de algoritmos por plataformas de internet, disse o jornal estatal People’s Daily.

Os comentários no jornal oficial do Partido Comunista, no poder, seguem as críticas deste mês da Associação de Consumidores da China, dirigidas a empresas de internet que fazem mau uso de dados pessoais e “intimidam” as pessoas para fazer compras e promoções.

Algoritmos podem cortar custos combinando necessidades com serviços, mas algumas plataformas infringem os direitos do consumidor pela “aplicação imprópria de algoritmos” para invadir a privacidade e o uso direto da web, disse o jornal em um editorial na última quinta-feira (28).

“É necessário estabelecer um sistema de supervisão abrangente … para que as aplicações algorítmicas sigam regras e regulamentos e os direitos do consumidor possam ser protegidos”, acrescentou.

O autor do artigo assinado, Yin Shuanghong, um nome que apresenta jogos de palavras com imagens comunistas, listou a legislação nacional, a regulamentação da indústria e a observância social como áreas de preocupação.

“A regulamentação do algoritmo não pode depender apenas da consciência da plataforma”, disse o artigo, acrescentando que as plataformas costumam estar em uma posição mais forte do que os consumidores.

A China aumentou o escrutínio de suas empresas de Internet ao consumidor nos últimos meses, aplicando multas e iniciando investigações em algumas das empresas de maior perfil.

No final do ano passado, Pequim emitiu um projeto de regras com o objetivo de prevenir o comportamento monopolista de empresas de internet. Também lançou uma investigação anti-monopólio na Alibaba Group Holding Ltd.