Em décima aquisição, startup reforça big data da mídia

A Knewin monitora 1,2 milhão de sites, 11 mil veículos de comunicação impressos, 1,5 mil emissoras de rádio e 350 canais de tevê no mundo inteiro. Agora, está agregando inteligência a esses dados com a incorporação da Plugar.

O empreendedor Lucas Nazário usou sua formação de programador e seus conhecimentos de machine learning para desenvolver sistemas para uma série de clientes avulsos.

Ao longo do tempo, ele resolveu se especializar e passou a atender empresas que coletavam informações, as chamadas clipadoras, que compilam dados a partir de palavras-chaves para o monitoramento de mídia.

Foi assim que nasceu, em 2011, a Knewin, que já recebeu R$ 19,9 milhões de investimentos de fundos de venture capital como KPTL e Invisto. Desde então, a empresa vem crescendo via aquisições, que incluíram desde clipadoras rivais até empresas que agregaram novos recursos ao seu sistema ou permitiram entrar em novas áreas, como o governo.

Agora, a Knewin está fazendo a sua décima transação com a compra da Plugar, uma consultoria de tecnologia para inteligência de mercado. O valor do negócio não foi divulgado. “Até a compra, o nosso produto ia mais na linha de monitoramento, análise de sentimento e identificação de porta-vozes”, diz Lucas Nazário, fundador e CEO da Knewin. “Estamos colocando uma capa de business intelligence em cima dos dados. ”

A Knewin atualmente monitora 1,2 milhão de sites, 11 mil veículos de comunicação impressos, 1,5 mil emissoras de rádio e 350 canais de tevê no mundo inteiro – a maior parte na América Latina. Esse número gigantesco de conteúdos gera 10 terabytes por dia.

Esses dados são manipulados de forma bruta para monitoramento de mídia, ajudando na gestão de crises e de marcas por companhias da área de comunicação. A Knewin usa algoritmos de inteligência artificial para capturar em tempo real as informações e as apresenta em painéis que permitem diversas análises dos dados.

Com a Plugar, a Knewin entra no business de consultoria. As duas empresas já tinham uma parceria há mais de dois anos, antes de fecharem negócio. “Somos uma empresa de ciência de dados. Antes não se falava em big data”, afirma Fabio Rios, que era CEO da Plugar e que agora se tornou Chief Marketing Officer (CMO) da Knewin.

A análise dos dados não será feita de forma automática. Uma equipe de consultores pega as informações dessa gigantesca base de dados para gerar relatórios mais analíticos sobre temas definidos pelos clientes, que vão desde o monitoramento de imprensa e redes sociais até análise da concorrência e da reputação da marca.

Atualmente, a Knewin conta com aproximadamente 1 mil clientes, que vão de empresas de relações públicas a agências de propaganda e departamento de marketing de empresas. O principal modelo é o SaaS (software as a service), que através de uma mensalidade dá acesso a uma ferramenta para que o cliente faça sozinho o seu monitoramento.

A startup, que tem 200 funcionários, informa que a meta é faturar R$ 30 milhões em 2020. No próximo ano, a estimativa é chegar a R$ 75 milhões.

Além das operações no Brasil, a companhia atua nos Estados Unidos e no México. E conta com representantes comerciais na Colômbia, Panamá e Equador. “Estamos começando a lançar ações comerciais em Portugal e Espanha e devemos testar esses mercados em 2021”, diz Nazário.

 

Ticket médio de comerciantes que entram para o mundo on-line cresce 17%

Os estabelecimentos comerciais que entraram para o mundo on-line durante a pandemia de 2020 viram o ticket médio aumentar 17%, mostra estudo da Visa Consulting & Analytics, braço de consultoria da Visa. De acordo com a pesquisa, feita entre abril e junho deste ano, mais de 70 mil comércios que atuavam apenas no mundo físico no mesmo período de 2019 entraram para o mundo on-line.

A análise destaca, ainda, um crescimento expressivo em alguns dos Estados brasileiros que tiveram o maior crescimento na migração para o mundo digital: Roraima (145%), Tocantins (113%) e Rondônia (84%). Ainda sobre os Estados, entre os que tiveram o maior número de estabelecimentos comerciais atuando em ambos os canais e-commerce e no mundo físico, estão Espírito Santo (73%), Minas Gerais (47%) e Paraná (42%).

O Estado de São Paulo, que representa 31% do total de estabelecimentos comerciais estudados, registrou um crescimento de 27% no número de negócios provindos dos dois canais, quando comparados os meses de abril a junho de 2020 com o ano anterior.

“Falamos muito sobre a influência da pandemia na transformação digital das empresas. Os números mostram resultados diretos desse movimento em suas vendas, além do ganho em benefícios, como aumento da segurança, expansão da clientela e praticidade. Acreditamos que essa entrada no mundo digital é um processo sem volta, que tende a crescer e a ditar uma nova forma de comprar e vender no País, contribuindo com a inclusão digital e financeira de comércios e consumidores”, comenta Oscar Pettezzoni, diretor da Visa Consulting Analytics.

Supermercados e postos de gasolina

O time da Visa Consulting & Analytics também analisou os setores da economia que mais tiveram empresas migrando para o mundo on-line durante a pandemia. Os supermercados e os postos de gasolina registraram o maior aumento no número de estabelecimentos atuando nos dois canais ao mesmo tempo (presencial e on-line), com 373% e 407% de aumento, respectivamente.

“O segmento de postos de gasolina teve um crescimento expressivo por conta das inovações mais recentes lançadas no mercado, como aplicativos que permitem que o motorista efetue o pagamento sem precisar sair do carro. E o aumento em supermercados pode ser influenciado pelo aumento do uso de apps de entrega e delivery”, completa Pettezzoni.

Em relação aos segmentos de estabelecimentos comerciais que já atuavam no mundo on-line mesmo antes da pandemia, os setores com o maior crescimento de vendas foram as lojas de departamento (462%) e os restaurantes de fast food, com aumento de 221%.

Black Friday na pandemia: aviões, promoção estendida e bilhões em estoque

Magazine Luiza, Via Varejo, Americanas e Mercado Livre prepararam operação de guerra para dar conta da Black Friday no ano do comércio eletrônico.

A Black Friday de 2020 promete ser histórica. Será marcada pelo aumento expressivo das vendas on-line devido à pandemia do novo coronavírus. E também pelos desafios impostos pela mesma pandemia, com necessidade de distanciamento nas lojas, crise econômica, dificuldades logísticas e problemas de abastecimento causadas pela falta de matéria-prima em algumas indústrias.

Para se preparar para esse momento – e também aproveitar as oportunidades geradas pelo boom do e-commerce – as maiores varejistas do país montaram operações de guerra que envolvem frota de aviões, estoque bilionário, promoção antecipada e novos centros de distribuição. Além, é claro, de atrativos para seduzir o consumidor, como frete grátis e shows.

Veja a seguir como Magazine Luiza, Americanas.com, Via Varejo e Mercado Livre se prepararam para os desafios da Black Friday da pandemia.

40 dias de ofertas

A maior parte das grandes varejistas ampliou o período de ofertas em 2020, com o objetivo de desafogar lojas físicas na semana do dia 27 de novembro, quando a Black Friday ocorre tradicionalmente, e também para evitar sobrecarga nas vendas on-line na semana da promoção. A Via Varejo, dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, foi a que a apostou mais fortemente nessa estratégia, com antecipando a Black Friday em 40 dias tanto nos sites quanto nas lojas.

Nas B2W, dona da Americanas.com, já há produtos em promoção desde o dia 1º de novembro. A partir do dia 24, haverá mais produtos no site. Os preços promocionais chegarão às lojas físicas das Lojas Americanas no dia 25. O Mercado Livre reuniu ofertas durante todo o mês de novembro, mas concentrará as de maior destaque para o dia da Black Friday. Já o Magazine Luiza criou o “Agora ou Nunca”, ação que antecipa preços de Black Friday para clientes que buscam um produto específico.

Aviões e novos CDs

O ano de 2020 é um marco para o comércio eletrônico brasileiro, com crescimento  de 56,8% no faturamento do varejo digital entre janeiro a agosto, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico. A expectativa para a Black Friday é de alta de 77% no volume de pedidos e no faturamento, em relação a 2019, de acordo com um estudo da Neotrust/Compre&Confie. Com o crescimento nas vendas vêm os desafios logísticos. Muitas vezes, o consumidor que compra na Black Friday acaba esperando mais pelo produto, por conta dos gargalos na entrega. Com a ampliação do público disposto a comprar on-line, os gargalos da Black Friday de 2020 poderiam ser ainda maiores.

Para enfrentar o problema, o Mercado Livre agora tem uma frota própria de quatro aviões 100% dedicada à empresa. O objetivo é reduzir prazos de envio de pacotes no país e aumentar a capacidade de entregas para o dia seguinte. Também abriu cinco novos centros logísticos no Brasil, um deles, em Cajamar, que começou a operar na semana passada, a apenas alguns dias da Black Friday. A B2W também abriu novos CDs em 2020, e acelerou iniciativas para entregar produtos em algumas horas. Também está contratando milhares de funcionários temporários com foco na Black Friday. “Estamos prontos para manter o nível de serviço aos nossos clientes, independente de volume”, diz a companhia.

Na Via Varejo, o foco está na inclusão de camadas de tecnologia, do atendimento à logística. Para Black Friday, a empresa está testando frequentemente o tráfego em suas plataformas para garantir acesso constante ao público. Na logística, a companhia desenvolveu mini-hubs, com foco na última milha da entrega. Nos centros de distribuição, foram contratados mais de 1.400 profissionais e a empresa segue contratando até o final do ano. Já Magazine Luiza informa que está contratando três vezes mais no setor de logística do que em 2019.

Bilhões em estoque

A pandemia tem gerado escassez de matéria-prima em muitas indústrias, de plásticos a algodão e peças automotivas. No setor de eletrônicos, o problema está nas importações, com custo maior dos fretes, o que pode atrasar entregas de produtos. Para evitar contratempos, a Via Varejo está com 7 bilhões de reais em estoque, cerca de 2 bilhões de reais a maios do que no ano passado. A companhia explica que os pedidos para 2020 foram fechados no final de 2019. No Magalu, o estoque é de 5 bilhões de reais.

O Mercado Livre analisou o crescimento das vendas e o comportamento dos consumidores durante a pandemia para se organizar para ter produtos suficientes nos centros de distribuição durante a Black Friday. A Americanas.com diz que também garantiu estoque reforçado, além de contar com seus 80 mil lojistas parceiros para diversificar as ofertas.

 

O Pix e suas mudanças no comportamento dos consumidores e do varejo

O Pix trouxe para os meios de pagamentos uma movimentação como há muito não se via. A comunicação massiva feita pelos bancos tradicionais, digitais e fintechs gerou um buzz muito forte em torno dessa ferramenta e nos meios de pagamento digitais como um todo. Espera-se que haja uma mudança relevante na forma como os brasileiros se relacionam com os meios de pagamentos e o dinheiro. O que realmente deve mudar no comportamento dos consumidores e do varejo com a adoção do Pix e outros possíveis meios de pagamento por redes sociais?

A mesma movimentação que se vê no mercado publicitário nós também identificamos no mundo de pesquisa onde a Mosaiclab está inserida. Nós temos feito muitos projetos para clientes querendo entender como será a curva de adoção e seus impactos no mercado. Na pesquisa “O consumidor do amanhã“, que realizamos em parceria com a Toluna para o Global Retail Show, nós perguntávamos sobre a intenção de uso dos meios de pagamentos digitais nos próximos cinco a dez anos e 58% da amostra pretendem usar formas de pagamento digital instantâneo no futuro. Se somarmos também a parcela que cita intenção de usar pagamentos via redes sociais, vemos que o tamanho da oportunidade justifica a movimentação no mercado.
Fonte: Pesquisa O Consumidor do amanhã – Mosaiclab / Toluna – Amostra Brasil: 1095 casos
Fonte: Pesquisa O Consumidor do amanhã – Mosaiclab / Toluna – Amostra Brasil: 1095 casos

A mesma pesquisa mostra que a adoção será mais forte entre os mais jovens, das gerações Z e Y, que são mais familiarizados com a tecnologia, conectados e digitais. Para estes consumidores, será mais rápida a assimilação das funcionalidades destas ferramentas digitais e eles deverão pressionar a adesão do Pix no varejo. Os últimos números do cadastro de chaves no Pix divulgado pelo Banco Central em meados de outubro mostrou que os bancos digitais e as fintechs saíram na frente dos bancos tradicionais no número de cadastros. A maior familiaridade com os serviços digitais dos usuários destas instituições pode ser uma das razões para explicar o sucesso do número de chaves registradas.

Se por um lado o consumidor tem apresentado um bom interesse na ferramenta, o mesmo entusiasmo não é percebido pelo lado do varejo. Uma recente pesquisa com empreendedores feita pela empresa de tecnologia financeira Stone, realizada em novembro com 1.065 lojistas de todas as regiões brasileiras, mostrou que aproximadamente 64% dos donos de pequenos e médios negócios pesquisados sabem o que é o Pix. Mas 77% do total de entrevistados afirmaram que, no momento, não estão ou não sabem se estão prontos para receber ou realizar pagamentos pelo novo modelo. Além disso, 32% do total de lojistas dizem que não pararam para estudar o assunto e, por isso, sentem-se despreparados. Outras pesquisas realizadas por nós na Mosaiclab com varejistas mostram resultados parecidos, com cerca de um terço dos entrevistados tendo feito o cadastro da chave desde o lançamento da ferramenta.

A tendência é que o varejo adote rapidamente a ferramenta, puxado pelo interesse dos consumidores, e o crescimento deve se acelerar ainda mais quando as novas funcionalidades, como saque de recursos via Pix e a possibilidade de fazer um Pix “garantido”, como se fosse uma compra parcelada, forem lançadas, ainda no primeiro semestre de 2021.

As mudanças de comportamento do varejo devem também aumentar conforme os benefícios passarem a ser percebidos. A maior velocidade nas operações, disponibilidade 24/7, descentralização bancária e alternativas aos adquirentes permitirão ao varejo maior competitividade e empoderamento.

O que devemos ver no início é uma substituição ao dinheiro, hoje utilizado para pagamentos de contas e transações mais cotidianas, de pequenos valores e transações mais informais. O dinheiro deve perder espaço para o Pix, mais seguro, sem contato e rápido de usar. É possível imaginar uma feira livre com o Pix substituindo o dinheiro no futuro próximo, por que não? Em paralelo, teremos a substituição dos pagamentos e depósitos, com baixo custo para o consumidor.

O Pix é apenas mais uma peça no tabuleiro em constante alteração nos meios de pagamento. Os pagamentos via redes sociais virão na sequência e revolucionarão ainda mais a forma como nos relacionamos financeiramente. Quem sair na frente terá vantagens neste jogo.

Ricardo Contrera é sócio da Mosaiclab.

 

Black Friday do AliExpress anuncia produtos por US$ 1 e promete entregas antes do Natal

Mais de 200 milhões de opções de produtos que podem ser adquiridos para os presentes de Natal, diretamente de fabricantes, distribuidores e vendedores de diversos países, com o melhor custo-benefício. A Black Friday do AliExpress, maior site de compras internacionais do mundo, começou nesta segunda-feira, dia 23 de novembro às 5h da manhã e vai até 28 de novembro às 4h59. Com o investimento em logística feito pela empresa, que pertence ao grupo Alibaba, as entregas no Brasil estão sendo realizadas em menos de 30 dias, eventualmente em 15 dias nas grandes cidades do país.

O site aumentou de três para quatro o número de voos semanais conectando o Brasil aos principais fornecedores de produtos do mundo, o que reduz o tempo de entrega dos pacotes. Segundo Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, o crescimento exponencial das vendas no país justifica os novos investimentos, como os voos fretados. “Apenas no dia 11 de novembro deste ano, data global de nosso festival de ofertas, vendemos 100% mais que em 2019, maior taxa de crescimento entre todos os 200 países atendidos por nosso serviço”, explica Yan Di.

A semana de Black Friday incluirá itens de marca, como produtos Xiaomi e Amazfit, por preços promocionais de US$ 1 com o uso de cupons de desconto. Roupas, brinquedos e eletrônicos, itens comumente trocados entre brasileiros nas festas de Natal, terão descontos de até 70% na semana Black Friday. As compras, tanto no site quanto no aplicativo, podem ser parceladas em até seis vezes sem juros no cartão de crédito e, em centenas de milhares de itens, é possível optar pela entrega com frete gratuito e devolução sem custos. Descontos de US$ 4 em compras acima de US$ 30 serão oferecidos para usuários que digitarem o cupom de desconto BLACKBR4OFF.

DHL Supply Chain reforça a operação para o pico do e-commerce

Costumeiramente, o último trimestre do ano, que representa o maior período de compras do mundo, aumenta os desafios logísticos no planejamento e gestão de volumes. Neste ano, com os novos padrões de consumo, causados pela pandemia, somado ao crescimento vertiginoso do e-commerce, a logística deverá ser desafiada como nunca.
A DHL Supply Chain na América Latina é um dos players que reforçaram suas operações para atender o pico na demanda.

Segundo o CCO da companhia, Luiz Moreira, diante desse cenário há três principais aspectos para alcançar uma alta temporada de sucesso na cadeia de distribuição e eles estão ligados à flexibilidade, talento e inovação.

“Na DHL Supply Chain estamos comprometidos com os nossos clientes para que tenham acesso às nossas capacidades multissetoriais, que permitem uma sinergia de pessoas, infraestrutura, processos e sistemas, proporcionando-lhes um serviço de maior qualidade e confiabilidade durante a alta temporada. A pandemia acelerou a forma de fazer negócios, portanto, os sistemas e processos robustos da DHL, juntamente com uma ampla gama de soluções para e-commerce, começando com atendimento, cross docking, serviços de valor agregado (etiquetagem, embalagem e montagem de kits), gestão e execução do transporte, até a entrega ao consumidor final e logística reversa, permitem à DHL apoiar seus atuais e novos clientes na rápida adaptação à nova realidade do mercado e na melhor preparação para as demandas da alta temporada.”

O talento certo, com o treinamento certo e com um objetivo claro, associado a iniciativas inovadoras, é o segundo grande aspecto que a DHL Supply Chain identificou para garantir uma alta temporada de sucesso.

“As pessoas e sua segurança são uma prioridade na organização, nós somos mais de 32 mil colaboradores em toda a região e o trabalho que cada um de nós faz é uma parte essencial da vida dos clientes de nossos clientes. Contamos com ferramentas digitais e virtuais que nos permitem aumentar nossa capacidade de treinamento, reduzindo o tempo de integração e garantindo agilidade para responder à crescente demanda por talentos para apoiar as vendas do comércio on-line. Além disso, face à contingência da Covid-19, foram implementados mais de 28 protocolos de segurança para garantir a saúde da nossa equipe e a integridade das pessoas que deles dependem, como os nossos clientes, famílias e comunidades. ”

Reforçando o aspecto da inovação, principalmente na América Latina, a DHL Supply Chain implantou a ferramenta MySupplyChain, uma solução com a qual os clientes podem acessar on-line e observar detalhadamente o que está acontecendo em tempo real.

“Isso é inestimável, porque quando falamos em e-commerce, a quantidade de pedidos pode ser brutal e com um grande número de variáveis na gestão de volumes, então por ter ferramentas automatizadas, é possível acompanhar e atuar para garantir a experiência do consumidor.”

Na América Latina, a DHL Supply Chain está presente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. No Brasil, durante o contingenciamento de saúde, a DHL Supply Chain ampliou em 50% sua frota para operações de comércio eletrônico local e omnichannel, para o qual a empresa chega fortalecida na alta temporada com o objetivo de atender os diferentes volumes de seus clientes em modelos B2C e B2B. Além disso, a companhia expandiu de forma significativa sua equipe no Brasil, passando de 10 mil para cerca de 15 mil colaboradores, sendo que cerca de cinco mil são dedicados ao e-commerce.

A DHL Supply Chain atua tanto para marketplaces, como para indústrias e empresas que lançaram operações de omnichannel – com este último perfil, a DHL fez a migração de ao menos 3 novos projetos em 2020. Por fim, para dar conta das flutuações de demanda, a DHL tem migrado estruturas de armazenagem e transporte de setores de menor demanda para o e-commerce, proporcionando grande flexibilidade e elevados níveis de serviços, principalmente durante eventos como a Black Friday.

 

Grupo Pão de Açúcar chegará a R$ 1 bi no e-commerce e lança marketplace

O site do Pão de Açúcar será mais especializado, com vendas de kits gastronômicos e vinhos, enquanto o site do Extra deverá vender de pneus a colchões.

O Grupo Pão de Açúcar vende alimentos pela internet desde 1995, mas neste ano irá bater um recorde histórico. A expectativa é chegar a um valor geral de vendas de 1 bilhão de reais em 2020 nas vendas de alimentos feitos pela internet, por seus sites ou aplicativos.

No terceiro trimestre do ano, o comércio eletrônico cresceu 240% em relação ao mesmo período do ano passado, ao ganhar 202% mais clientes. Os produtos perecíveis ampliaram sua participação na cesta de compras em 230%.

Em 2019, o grupo faturou 61,5 bilhões de reais. No terceiro trimestre do ano, o e-commerce alimentar chegou a 6% da divisão de multivarejo, que teve receita bruta de 7,4 bilhões de dólares e não inclui as vendas do atacarejo Assaí.

Lançamento do marketplace

Até agora o grupo só vendia itens próprios. No início de novembro, lançou seu marketplace e já está incluindo parceiros grandes, como Ri Happy, Lego, Spicy, Cobasi, entre outros. A empresa sai de 15.000 itens disponíveis em seus sites para 30.000 itens em três meses e 400.000 no próximo ano. O site da marca do Pão de Açúcar será mais especializado, com vendas de kits gastronômicos e vinhos especiais, enquanto o site do Extra deverá vender de tudo, de pneus a colchões.

Segundo o grupo, a grande vantagem desse marketplace em relação a concorrentes é a frequência de compras dos consumidores. “O marketplace já nasce recebendo visitantes de maneira frequente e recorrente. Os vendedores já são impactados por um cliente qualificado e que retorna com frequência à plataforma”, diz Rodrigo Pimentel, diretor do comércio eletrônico da companhia, em apresentação sobre suas iniciativas digitais a investidores e à imprensa.

São 240 milhões de visitas ao ano em todas as plataformas digitais. Se um consumidor de loja física compra cerca de 12 itens, a média nos sites é de 40 itens.

Sem mencionar os concorrentes, Jorge Faiçal, presidente da divisão de multivarejo, diz que as vendas de alimentos têm uma frequência muito maior do que vendas de eletrônicos. As vendas de mercado e alimentos são a última fronteira do comércio eletrônico — e um dos segmentos mais desejados nos últimos meses por causa da digitalização provocada pela pandemia. “Entregar pacote de arroz e feijão é fácil, mas entregar a cesta completa, com carne e alface, não são todos que têm a expertise”, afirma o executivo.

O Magazine Luiza entrou no delivery de refeições com o AiQFome, a B2W comprou o Supermercado Now e anunciou parceria com o grupo supermercadista Big, ex-Walmart, e o iFood comprou o SiteMercado.

O diretor diz que a empresa estuda entrar em outras plataformas de marketplace, mas ainda não há nada concreto nesse sentido. “O momento do digital no Brasil é de colaboração aberta”, afirma.

Logística

Para atender o crescimento do comércio eletrônico, o supermercadista ampliou sua estrutura de logística e distribuição. No último semestre, a empresa abriu um novo centro de distribuição em São Paulo e um minicentro no Rio de Janeiro, dobrando sua capacidade nessas duas cidades. Abriu também centros de distribuição em Brasília e em Pernambuco — o e-commerce alimentar cresceu 564% no Nordeste para a varejista.

Cerca de 295 lojas também podem ser usadas para o clique e retire, em comparação a 126 unidades no começo do ano. A modalidade de retirada na loja é usada em 36% das vendas pela internet e 30% desses consumidores que vão até a loja acabam fazendo uma nova compra. Essa estrutura de logística e distribuição também deve ser oferecida aos parceiros do comércio eletrônico.

 

Senado aprova projeto de lei de incentivo para IoT

O Plenário do Senado aprovou na última quinta-feira, 19, o PL 6.549/2019, projeto de lei que tem o objetivo de incentivar a chamada Internet das Coisas. Esse projeto reduz a zero as taxas de fiscalização de instalação e as taxas de fiscalização de funcionamento dos sistemas de comunicação máquina a máquina. A isenção tem prazo de cinco anos. O texto também dispensa a licença para esses equipamentos funcionarem. Agora a proposta segue para a sanção do presidente da República. O autor do projeto é o deputado federal Vitor Lippi (PSDB-SP). No Senado, o relator foi Izalci Lucas (PSDB-DF).

A proposta também prevê isenção em relação à Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública (CFRP) e à Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine). Ao defender essa isenção, Izalci ressaltou que o fato gerador dessas contribuições é “a prestação de serviços que se utilizem de meios que possam, efetiva ou potencialmente, distribuir conteúdos audiovisuais”. Mas, argumenta ele, os dispositivos máquina a máquina não são capazes de distribuir conteúdo audiovisual.

Máquina a Máquina

São considerados sistemas máquina a máquina os dispositivos que, sem intervenção humana, utilizam redes de comunicações para transmitir dados a aplicações remotas para monitorar, medir e controlar o próprio dispositivo, o ambiente ao seu redor ou sistemas de dados a ele conectados por meio dessas redes. Na agricultura, por exemplo, sensores em máquinas agrícolas podem transmitir para um computador informações sobre o solo, orientando as ações de plantio, correção de acidez e irrigação da terra.

Também são exemplos da chamada Internet das Coisas a geladeira que envia imagens do seu interior para um celular ou o relógio que monitora os batimentos cardíacos do paciente e envia relatórios para um médico.

Crescimento

Em seu parecer, Izalci Lucas afirma que o projeto estimulará aumentos de produtividade. “Julgo inadequado que se exija o licenciamento prévio e que se tribute essa tecnologia da mesma forma que se fez com os tradicionais serviços de telecomunicações. A Internet das Coisas deverá ser ainda mais impactante para a economia do que foi a introdução da telefonia móvel celular, que transformou a maneira como as pessoas se comunicam diariamente”, argumenta ele no relatório.

Regulamentação

Ao recomendar a aprovação do texto da forma como veio da Câmara, Izalci Lucas apresentou apenas emendas de redação para deixar claro que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) já regulamenta os sistemas de comunicação máquina a máquina (de acordo com o artigo 38 da Lei do Regime Especial de Tributação).

Prazo

O senador também explicitou no texto que os benefícios tributários estabelecidos na proposta terão vigência de cinco anos e começam a vigorar em 1º de janeiro de 2021. A cláusula de vigência original estabelecia prazo de 90 dias para a entrada em vigor da nova lei.

Repercussão

“O projeto de lei  PL 6.549/2019 deve ser comemorado, é um avanço a ser perseguido pelo País, na medida em que o desenvolvimento das  funcionalidades das coisas e a indústria 4.0 já são realidades em muitos países desenvolvidos e o Brasil não pode ficar de fora, e para tanto é preciso desonerar e desburocratizar as operações para viabilizar tal objetivo. A alta carga tributária verificada no País e a burocracia para implementação de negócios acabam por impor entraves impedindo e desmotivando o investimento, e, consequentemente, a inovação e desenvolvimento nacional. Urge a tomada de medidas que possam contribuir com a racionalização tributária para criar um ambiente mais amigável à inovação e desenvolvimento constantes das empresas, e a desoneração é um caminho já trilhado em outras oportunidades e garantiram impactos relevantes como verificamos na desoneração da folha de pagamentos, e certamente o objetivo do referido projeto cumprirá o seu papel.  A sociedade também ganhará e muito com tal iniciativa, uma vez que, além de baratear os custos de produtos, terá a sua disposição inúmeros equipamentos e funcionalidades com potenciais de aplicações em inúmeras áreas como produção industrial, agrícola e o próprio meio ambiente, viabilizando aumento na produtividade, dentre outras,” avalia  a advogada Jéssica Garcia Batista, sócia da área Tributária de Peluso, Stüpp e Guaritá Advogados.

“O mercado da Internet das Coisas ainda é embrionário, mas em breve dominará todos os setores da economia, do agronegócio à medicina. Ao certo é um mercado que impacta diretamente no nível de produtividade das empresas brasileiras, um dos principais entraves à competitividade da nossa indústria perante os Países desenvolvidos. Portanto, este projeto é de suma importância para a nossa economia, ainda mais num momento em que o acesso remoto a dados e informações se tornou imprescindível para a continuidade dos negócios, num cenário de pandemia. Embora esse não seja o melhor momento para abrir mão de receitas fiscais, as taxas e contribuições isentas por este projeto são economicamente questionáveis, e o projeto deve ser aprovado com urgência, visando estimular um mercado imprescindível para a reação econômica brasileira, que advirá dos ganhos de produtividade com IoT,”, explica Luiz Rafael Mansur, advogado da área Tributária do escritório Melcheds – Mello e Rached Advogados. Com informações da Agência Senado.

Amazon avança em setor de saúde com farmácia on-line

A empresa anunciou a Amazon Pharmacy, uma seção de seu site de varejo e app que permite a compra de medicamentos.

A Amazon.com faz sua maior aposta para vender medicamentos controlados com o lançamento de uma farmácia digital e a oferta de descontos em remédios para membros do programa Prime nos EUA.

A gigante de comércio eletrônico anunciou na última terça-feira (17) a Amazon Pharmacy, uma seção de seu site de varejo e aplicativo móvel que permite às pessoas comprarem medicamentos.

Os consumidores podem pagar com o seguro saúde. Clientes Prime que não usam seguro têm direito a descontos em medicamentos genéricos e de marca no site da Amazon ou em cerca de 50 mil farmácias participantes.

A nova oferta da Amazon chega mais de dois anos após a aquisição da PillPack por US$ 753 milhões, uma farmácia on-line conhecida por organizar receitas em pacotes.

Essa expansão coloca a empresa de comércio eletrônico de Seattle em uma competição mais direta com os gigantes de farmácia como CVS Health e Walgreens Boots Alliance, as duas maiores redes dos EUA.

A mudança também ajuda a Amazon a competir com o Walmart e outras grandes lojas que já vendem medicamentos controlados.

Analistas há muito tempo antecipam um mergulho mais profundo da Amazon na área de saúde com a aposta de que a empresa pode trazer seu patrimônio digital e potência logística para um setor de cerca de US$ 4 trilhões nos EUA, mas com reputação de ineficiente.

A empresa abalou varejistas de remédios com a aquisição da PillPack, mas a Amazon demorou a integrar a startup de farmácia on-line em suas ofertas.

Com o anúncio, consumidores podem solicitar medicamentos controlados diretamente na Amazon pela primeira vez.

Anteriormente, os clientes eram redirecionados para o site da PillPack. Uma farmácia integrada elimina uma das poucas lacunas nas ofertas da Amazon em comparação com rivais de supermercados, algumas das quais há muito tempo vendem remédios nas mesmas lojas onde oferecem televisores de tela plana ou latas de sopa.

“Projetamos a Amazon Pharmacy para colocar os clientes em primeiro lugar – trazendo a obsessão do cliente da Amazon para um setor que pode ser inconveniente e confuso”, disse TJ Parker, vice-presidente da Amazon Pharmacy e cofundador da PillPack.

Pesquisa da Stone mostra que os empreendedores não estão preparados para o Pix

A maior parte dos empreendedores brasileiros sabe o que é o Pix, mas não está pronta para realizar operações pela nova plataforma de pagamento desenvolvida pelo Banco Central e que começou a funcionar em todo o País nesta semana. É o que revela levantamento feito pela empresa de tecnologia financeira Stone.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de novembro, com a participação de 1.065 mil lojistas de todas as regiões brasileiras, sendo 34% do varejo, 23% do setor de alimentação, 10% do comércio de roupas e acessórios, 7% de serviços de saúde e 16% de outros ramos

O levantamento mostrou que aproximadamente 64% dos donos de pequenos e médios negócios consultados pela Stone sabem o que é o Pix. Mas cerca de 77% do total de entrevistados afirmou que, no momento, não estão ou não sabem se estão prontos para receber ou realizar pagamentos pelo novo modelo. Além disso, 32% do total de lojistas dizem que não pararam para estudar o assunto e, por isso, sentem-se despreparados.

“As vantagens do Pix só serão realmente conhecidas pelos lojistas quando a adoção do novo método de fato acontecer”, destaca Breno Maximiano, head de Banking da Stone.

O levantamento mostrou, ainda, que 24% dos participantes não se sentem seguros com as comunicações sobre o Pix divulgadas até o momento. As principais dúvidas são quanto à usabilidade e funcionalidade, custos e taxas, além de segurança e confiança no novo meio de pagamento.