Transformações no e-commerce: o que esperar do consumo digital em 2025

Em 2025, o mercado de e-commerce e plataformas digitais está prestes a dar um salto transformador, remodelando como consumimos e nos conectamos com marcas. À medida que o acesso ao mercado digital se torna cada vez mais acessível, as vendas online em canais próprios passam a ocupar um papel central nas estratégias de crescimento empresarial. Segundo a Opinion Box, mais de 56% dos brasileiros já afirmam comprar mais online do que em lojas físicas, evidenciando essa mudança de comportamento.

Essa tendência não é exclusiva do Brasil. Segundo o relatório The Global Payments Report 2022, da FIS, o mercado global de e-commerce deve crescer 55,3% até o final do ano que vem, alcançando um valor de transação de mais de US$ 8 trilhões. No Brasil, o cenário é ainda mais promissor, com previsão de aumento de 95% nas vendas online, alcançando um total de US$ 79 bilhões.

As justificativas para essas tendências de aceleração são diversas. Porém, quase todos esses fatores estão ligados às vantagens do comércio digital e do retail media, aos desafios da fidelização e das vendas em marketplaces, além da boa percepção desses elementos pelo público.

Inteligência artificial, pragmatismo e modelos de assinatura

A integração de tecnologias como a inteligência artificial (IA) é uma das principais apostas para o futuro. Em 2025, espera-se que a IA assuma um papel ainda mais relevante na personalização do atendimento e fidelização do cliente. Mas, nesse sentido, é importante pontuar que o mercado está acordando e entendendo que IA não serve apenas para chatbots. A inteligência artificial é uma ferramenta poderosa e será fundamental para automatizar integrações complexas e normatizar dados, melhorando eficiência operacional e otimizando estoques, marketing e atendimento ao cliente. Precisamos ir além e utilizar soluções inovadoras para proporcionar mudanças que sejam, de fato, disruptivas e possamos ver seu impacto na prática.

Outro ponto urgente a ser abordado é o retorno do pragmatismo em decisões. O alto custo global de aquisição de capital impacta em larga escala o varejo, e as decisões serão cada vez mais pautadas pela garantia de retorno sobre o investimento. Existem muitas tecnologias disruptivas e metodologias inovadoras, porém os executivos deverão focar no que realmente muda o ponteiro do seu e-commerce e traz um retorno significativo, sempre com o olhar voltado para a última linha, ou seja, o fator-chave que realmente causa um impacto no faturamento ou na chegada de novos clientes.

Modelos de assinatura também se destacam como uma tendência aquecida para o novo ano. Essa modalidade, que combina conveniência para os consumidores com previsibilidade de receita para as marcas, tende a ser amplamente explorada por empresas que buscam fidelizar clientes e ampliar suas margens de lucro. Vantagens como descontos e brindes exclusivos ajudam a tornar assinaturas ainda mais atrativas, criando um ciclo virtuoso de valor para ambas as partes.

Retail media, omnicalidade e a reinvenção dos marketplaces

Já no campo das tecnologias de mídia, o retail mídia funcionará como uma verdadeira alavanca de rentabilidade. Um dos principais focos do varejo é transformar tráfego em receita e, para isso, o retail media (ou mídia de varejo) é essencial, pois utiliza infraestruturas físicas e digitais para vender espaço publicitário a marcas, gerando receitas com alta margem e otimizando o uso de dados primários. Para se ter uma ideia do impacto, com a ferramenta, os varejistas esperam um aumento de 10% no faturamento proveniente de retail media. No entanto, a margem de contribuição dessa fonte pode ultrapassar 6%, o que tem o potencial de dobrar o lucro de uma operação de varejo com um incremento de apenas 10% na receita.

A omnicalidade é mais um tópico que deve ser considerado, principalmente neste ano. Por mais que essa integração multicanal tenha como foco a fidelização de clientes, é necessário utilizar um CRM robusto e integrado, com uma fonte de dados única e uma abordagem de ‘composable marketing’ ou ‘comércio combinável’. O termo significa uma abordagem modular para construir e aprimorar lojas online permitindo experiências consistentes e personalizadas em todos os canais. Dessa forma, o e-commerce poderá utilizar sistemas especializados e pagar somente pelo uso de serviços que de fato utilizarem na operação.

Ainda no ambiente digital, é possível perceber a movimentação de grandes varejistas que têm unido esforços para integrar catálogos de sellers, ampliar a variedade de produtos e competir com marketplaces globais, criando uma rede mais forte e eficiente. O tamanho do mercado é considerável: os marketplaces representam 75% aproximadamente do mercado de e-commerce nacional, formando uma base semelhante a de um oligopólio e dominando o setor.

No entanto, as marcas que vendem nos marketplaces percebem que as situações estão ficando cada vez mais insustentáveis, uma vez que ser seller é ficar ‘à mercê’ de taxas altas, de modelos não sustentáveis de rentabilidade e de perda do maior ativo que um e-commerce pode ter: o seu o cliente

Os marketplaces normalmente representam mais de 60% das vendas online dos e-commerces, e 40% das vendas ou até menos são canais próprios. Sendo assim, para as empresas retomarem o controle, precisam inverter essa situação, distribuindo melhor o seu catálogo entre os marketplaces, de forma diluída e aumentando o investimento nos canais próprios.

O início do ano é um momento fundamental para planejar, experimentar e implementar soluções que vão além das expectativas de um consumidor cada vez mais conectado e ávido pelo ambiente virtual. Sendo assim, em um cenário em constante transformação, quem dita o futuro é quem tiver coragem de criá-lo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/transformacoes-no-e-commerce-o-que-esperar-do-consumo-digital-em-2025”

 

De uma brincadeira surge a primeira franquia marketplace do Brasil

As compras online mudaram a vida do consumidor. Com acesso fácil aos produtos e preços muito convidativos, o e-commerce brasileiro bate recordes em cima de recordes. Segundo estudo da Nielsen IQ, empresa especializada em inteligência do consumidor, o setor fechou 2023 com um faturamento de mais de R$ 250 bilhões.

Para tentar surfar essa onda, o ex-gerente comercial Fábio Luongo criou, em 2022, a Namboo, primeira franquia de marketplace do Brasil. A ideia do negócio surgiu com um desafio em família. Luongo notou que seu enteado assistia a vídeos que ensinavam a ficar milionário sem precisar de estudo. Propôs então uma brincadeira ao garoto. Abriria um CNPJ junto com ele e tentariam vender produtos na internet em um determinado período de tempo.

Pouco depois, sem obter resultados, o menino se desinteressou. Mas Luongo não. O desafio mexeu com os seus brios e decidiu investir pesado no comércio eletrônico. Deu tão certo que, um ano e meio depois, deixou seu cargo de gerente comercial em uma grande empresa para focar totalmente no seu empreendimento.

Para crescer mais rapidamente e com sustentabilidade, Luongo decidiu propor sociedade a seu amigo Fred Vanitelli, especialista em franquias, que foi o responsável pela formatação da empresa. Passaram a importar produtos em grande quantidade e oferecer aos franqueados por um preço muito competitivo, o que elevaria a margem de lucro.

Galpão e estoque? Não é preciso

A gestão logística feita pela Namboo inclui cuidar de todo o processo de envio do produto, desde a importação até o armazenamento e formação de estoque. O franqueado compra os produtos de forma prévia com a franqueadora, que se responsabiliza pela custódia e posterior envio das mercadorias.

Esse formato de franquia é muito atrativo, devido ao baixo custo da operação (não é preciso loja física nem funcionário), à alta margem de lucro e um prazo de retorno rápido – em torno de seis meses. Não à toa, algumas das 12 unidades da marca já estão faturando mais de R$150 mil por mês.

– A previsão para este ano é fecharmos com 15 unidades em operação e, para 2025, com 60. Nosso objetivo é nos tornarmos uma das maiores redes de franquias do país nos próximos anos.

Raio-X da marca:

Investimento inicial: de R$48 mil a R$98 mil.
Faturamento médio mensal: R$100 mil.
Lucro médio mensal: de 10% a 15%.
Prazo de retorno: de 6 a 12 meses.

Mais informações em: https://www.franquianamboo.com.br/

Fonte: “https://www.segs.com.br/seguros/414167-de-uma-brincadeira-surge-a-primeira-franquia-marketplace-do-brasil”

SHEIN reforça marca no Brasil em colaborações com influenciadoras

As collabs, ou colaborações, sempre foram comuns no meio musical. Hoje, empresas de inúmeros segmentos também anunciam parcerias entre si ou com influenciadores digitais, como é o caso da SHEIN. Já com grande presença no Brasil, a varejista chinesa têm crescido mais sua marca a cada campanha de marketing.

Nos últimos três anos, a SHEIN lançou algumas fashion collabs com artistas e celebridades, incluindo Luísa Sonza, Vírgínia, Camila de Lucas, Cleo Pires e Anitta. No final de janeiro, a varejista chinesa anunciou uma parceria com Lore Improta para o Carnaval.

Em entrevista ao Meio & Mensagem, Helena Hwang, supervisora de Marketing da SHEIN, afirma que essas coleções em parceria servem para conectar a empresa com o público. Isso inclui também, segundo ela, a audiência das influenciadoras, artistas e cantoras envolvidas na colaboração.

“Por isso, somos tão criteriosos nas escolhas dos nomes. Queremos pessoas capazes de refletir a maneira como pensamos com relação à moda: tendência e acessível para todos”, explica.

As fashion collabs da marca começaram com a cantora Anitta, em abril de 2022. Parte do sucesso, segundo a SHEIN, fez com que um centro de desembaraço aduaneiro precisasse ser inaugurado em Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), visando agilizar o processamento de encomendas no terminal aéreo.

Apesar de não poder revelar os nomes das próximas fashion collabs, Hwang afirma que a marca contará com “grandes nomes” nos próximos meses.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-tarifas-comerciais-eua”

Vídeo marketing: como o conteúdo audiovisual está redefinindo o engajamento no e-commerce

Na era da economia da atenção, captar e reter o interesse dos consumidores é um dos maiores desafios para os gestores e empreendedores no e-commerce.

Com o volume crescente de informações e estímulos disponíveis, estratégias como o vídeo marketing desponta como uma das soluções mais poderosas para engajamento e retorno sobre investimento (ROI).

Por que o vídeo é essencial no e-commerce?

De acordo com a pesquisa Video Marketing Statistics 2025, da Wyzowl, 93% dos profissionais de marketing relatam um bom ROI com o uso de vídeos, o maior índice registrado até hoje.

Esse dado demonstra que o formato audiovisual é um investimento estratégico não apenas para atrair novos clientes, mas também para educá-los, retê-los e, principalmente, aumentar as vendas.

Além disso, 89% das empresas utilizam vídeos como ferramenta de marketing, explorando uma variedade de formatos: vídeos explicativos, depoimentos, conteúdos para redes sociais, demonstrações de produtos e até vídeos teaser.

Esses materiais são particularmente eficazes no e-commerce, onde a confiança e a clareza sobre o produto ou serviço são fundamentais para decisões de compra.

Nesse cenário, uma das inovações mais relevantes é o video commerce, estratégia que, em vez de usar imagens estáticas, transforma páginas de produtos em experiências interativas e personalizadas, devido à inserção de vídeos.

Ao incorporar esse formato diretamente nas páginas de produtos, os lojistas demonstram recursos e funcionalidades de forma prática, solucionando dúvidas dos consumidores.

Por isso, além de facilitar a decisão de compra, o video commerce melhora significativamente as taxas de conversão e promove maior engajamento dos consumidores.

Felizmente, no mercado brasileiro já existem soluções para lojas virtuais que desejam adotar o vídeo commerce, combinando vídeos explicativos, demonstrações de produtos e integração com redes sociais, como Instagram e TikTok, para ampliar o alcance e conectar marcas com público variado.

Geração de valor através do vídeo

Para líderes no setor de e-commerce, entender o impacto dos vídeos na jornada do consumidor é fundamental. A pesquisa da Wyzowl revela que vídeos ajudam a:

– Reduzir consultas de suporte (62%): clientes mais informados têm menos dúvidas;

– Aumentar o entendimento sobre produtos ou serviços (99%): uma comunicação clara e visual reduz barreiras à compra;

– Influenciar decisões de compra (87%): vídeos criam conexões emocionais que impulsionam ações.

No e-commerce, onde os clientes não podem ver ou tocar os produtos pessoalmente, os vídeos ajudam a compensar essa falta.

Eles mostram os produtos em uso e oferecem uma visão clara que ajuda os consumidores a tomar decisões de compra com mais confiança.

Conheça o público para maximizar resultados

Compreender as tendências das diferentes gerações é essencial para criar campanhas sete vezes mais impactantes, conforme o Kantar Media Reactions.

Desse modo, o público receptivo é aquele que está mais propenso a se engajar com a mensagem da marca. Segundo a Kantar, cada grupo tem um perfil único de consumo de conteúdo:

– Baby boomers (1946-1964): respondem bem ao humor tradicional e histórias nostálgicas;

– Geração X (1965-1980): preferem humor sarcástico e mensagens autênticas;

– Geração Y (1981-1996): apreciam vídeos dinâmicos, memes e músicas que complementam a experiência visual;

Geração Z (1997-2012): conectados ao digital, consomem conteúdos curtos, visuais e repletos de humor, vide o TikTok.

Sendo assim, adaptar o tom e o estilo do vídeo a cada público é um diferencial para aumentar as chances de engajamento e conversão da loja online.

Como o vídeo apoia tomadores de decisão no e-commerce?

Os vídeos são especialmente úteis para líderes que desejam aprimorar suas estratégias digitais e alcançar metas de negócios. A pesquisa da Wyzowl destaca os principais indicadores de sucesso:

– Engajamento (66%): curtidas, compartilhamentos e republicações ajudam a ampliar o alcance da marca;

– Visualizações (62%): um cálculo inicial para medir a atratividade do conteúdo;

– Leads e cliques (49%): direcionam o público para a etapa final de compra;

– Reconhecimento da marca (40%): construção de confiança e posicionamento no mercado.

Além disso, vídeos explicativos, o formato mais popular em 2025, são particularmente importantes para lojas virtuais. Afinal, eles permitem que os clientes compreendam rapidamente as vantagens de um produto ou serviço, acelerando a jornada de compra.

Construindo estratégias futuras com vídeo marketing

No cenário atual, os vídeos não apenas captam a atenção: eles constroem conexões e fidelizam clientes.

Para tomadores de decisão, o investimento em conteúdo audiovisual representa mais do que uma tendência, é uma resposta às demandas dos consumidores cada vez mais informados e exigentes.

Com o avanço da tecnologia, ferramentas como personalização, inteligência artificial e realidade aumentada prometem transformar ainda mais o marketing de vídeo, permitindo campanhas ainda mais segmentadas e impactantes.

Adotar essas práticas desde já pode ser o diferencial necessário para se destacar entre os concorrentes.

No fim das contas, o sucesso no e-commerce depende de encontrar a mensagem certa, o formato ideal e o momento exato para dialogar com o consumidor – e o vídeo é, sem dúvida, uma das melhores linguagens para isso.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/video-marketing-como-o-conteudo-audiovisual-esta-redefinindo-o-engajamento-no-e-commerce”

Mercado B2B encontra no live commerce uma revolução digital

O mercado Business to Business (B2B) é apontado como o responsável por uma movimentação estimada em R$2,4 trilhões no Brasil, conforme apontam dados divulgados no relatório “Business-to-business Online”, idealizado pela E-Consulting.

Cerca de 2,5% dessas transações – índice estimado em R$61 bilhões – são realizadas via e-commerce. O dado aponta para um enorme potencial de crescimento de estratégias destinadas às melhorias das experiências no ambiente virtual.

Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C e agora  promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas.

O live commerce é uma ferramenta ideal para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica.

Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

Na avaliação de Victor Okuma, Country Manager da Indigital, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações.

O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença, conclui o Country Manager.

Alinhamento às novas tendências

A transformação digital tem possibilitado maior personalização e automação de processos, tornando a experiência mais eficiente tanto para fornecedores quanto para compradores. Impulsionado pelo crescimento das plataformas de e-commerce empresariais e por soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas, o live commerce acompanha de perto as novas tendências digitais.

Nesse contexto, o uso de recursos visuais e interativos no ambiente digital ganha ainda mais relevância. 95% dos compradores entrevistados pela Brightcove na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey” afirmam que o vídeo teve um papel essencial em sua jornada de compra.

Para Victor Okuma, o sucesso do live commerce depende da integração de tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da conversão efetiva das vendas. Ele explica que estratégias omnichannel são fundamentais antes, durante e depois das transmissões ao vivo, garantindo uma comunicação integrada em diferentes canais.

Notificações enviadas aos convidados pelo celular antes da live, bem como lembretes de promoções disparadas automaticamente pelo whatsapp durante a transmissão, são exemplos de  ações que potencializam a conversão, utilizando a inteligência artificial para otimizar esses processos.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/mercado-b2b-encontra-no-live-commerce-uma-revolucao-digital”

Integração entre lojas físicas e digitais é aposta de futuro do varejo

Serviços de entregas rápidas também deve ser priorizado.

Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) promove nesta quinta-feira (7) o webinário O Futuro do Varejo – Tecnologias e Estratégias da NRF 2025, voltado aos empresários do setor para sinalizar os cuidados e preparativos necessários, tanto a curto quanto a médio e longo prazos.ebcebc

Integração entre lojas físicas e digitais e serviços de entregas rápidas são dois pontos levantadas pela entidade que merecem atenção por parte dos varejistas que quiserem crescer, ou pelo menos manter-se, em atividade. A avaliação partiu da assessora técnica da entidade, Kelly Carvalho, a partir das discussões de outro evento, realizado em janeiro nos Estados Unidos, organizado pela National Retail Federation (NRF).

“A digitalização deve ser priorizada, com investimentos em e-commerce, marketplaces e integração entre canais físicos e digitais. O varejo de bens essenciais tende a se beneficiar do aumento da renda e do emprego, enquanto segmentos dependentes de crédito devem focar em promoções e condições facilitadas de pagamento”, disse Kelly.

Para a assessora, “o futuro do comércio online e do varejo tradicional será marcado pelo equilíbrio cada vez mais dinâmico, onde a integração dos dois formatos se tornará essencial para o sucesso das empresas”.

A integração entre os meios físico e digital (modelo omnichannel) será indispensável, comentou Kelly, ao acrescentar que as lojas físicas deixarão de ser apenas pontos de venda e passarão a atuar como centros de experiência, distribuição e suporte, “onde os consumidores poderão experimentar produtos antes de comprar online, retirar pedidos feitos pela internet e contar com um atendimento mais personalizado”.

Além disso, ela disse também que “o conceito ‘phigital’, que mescla o ambiental com o físico, será cada vez mais explorado com tecnologias como provadores virtuais, realidade aumentada e pagamentos sem contato”.

Setores mais promissores

Quanto aos setores do varejo que têm boas perspectivas para o futuro estão beleza e bem-estar, impulsionado pelo envelhecimento da população, com o crescimento das farmácias, suplementos e cosméticos. Também é o caso do segmento de casa e construção, pelos interesses em reformas e automação residencial, “além da crescente demanda por soluções sustentáveis, como energia solar”.

Já as redes de shopping centers sem presença digital forte podem perder espaço, prevê Kelly. “O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, dependente de crédito, enfrenta desafios devido às taxas de juros elevadas, que levam os consumidores a adiarem compras de alto valor. O fast fashion sofre concorrência crescente de gigantes asiáticos como Shein e Temu, enquanto cresce a demanda por moda sustentável”, completou a assessora.

Fonte: “Integração Entre Lojas Físicas E Digitais é Aposta De Futuro Do Varejo | Blog JBrito Notícias

25 tendências para transformar o futuro do armazém em 2025

Com a rápida evolução tecnológica e mudanças nas cadeias de suprimentos, empresas precisam se adaptar para manter a eficiência e a competitividade.

O mundo da armazenagem e logística está em constante evolução. Com a rápida adoção de novas tecnologias e as mudanças nas demandas do mercado, manter-se atualizado deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade.

Pensando nisso, a Kardex compilou um relatório exclusivo com 25 insights de especialistas para ajudar você a navegar pelos desafios e oportunidades de 2025.

Quer ter uma ideia do que você pode encontrar neste conteúdo? Confira alguns destaques das tendências que estão remodelando o setor:

boom da Inteligência Artificial

A IA não é mais apenas uma promessa; ela está redefinindo a cadeia de suprimentos. A análise preditiva e a automação impulsionadas por IA permitem que empresas otimizem desde o gerenciamento de estoque até o atendimento de pedidos.

O resultado? Maior eficiência, redução de custos e capacidade de adaptação a mudanças em tempo real.

Reshoring e Nearshoring em alta

Trazer a produção para mais perto dos centros de distribuição não é só uma questão de economia. É sobre resiliência. Empresas que adotam essa estratégia estão investindo em automação para equilibrar os custos e garantir agilidade no atendimento, mesmo frente a interrupções globais.

A revolução dos robôs inteligentes

De robôs colaborativos a soluções de Robótica como Serviço (RaaS), a automação nunca esteve tão acessível. Com modelos baseados em assinatura, agora é mais fácil integrar tecnologia de ponta e escalar conforme a demanda.

Sustentabilidade no centro da estratégia

Clientes e reguladores estão exigindo práticas mais ecológicas. Desde embalagens sustentáveis até o uso de tecnologia para reduzir desperdícios, as empresas que priorizam o meio ambiente estão conquistando uma vantagem competitiva.

Zonas multiuso e armazenamento vertical

Com os custos imobiliários em alta, otimizar cada metro quadrado é essencial. Soluções como zonas de uso múltiplo e sistemas automatizados de armazenamento vertical estão ajudando empresas a aumentar a capacidade sem expandir a área física.

QUER SABER MAIS?

Esses são apenas alguns dos temas explorados no relatório “25 Opiniões de Especialistas”. Prepare-se para transformar a forma como você encara o futuro da armazenagem com insights práticos e estratégias inovadoras.

Baixe o relatório completo agora e esteja à frente das tendências que vão moldar 2025.

https://info.kardex.com/pt-br/asset/warehouse-insights/25-opinioes-especialistas-armazem?new_dynamic_lead_source=Content+Download&new_dynamic_detailed_lead_source=warehouse-insights-25+Expert+Thoughts-casa-PT-2025&utm_campaign=AMER-CASA-Warehouse+Optimization&utm_source=referral&utm_medium=Mundo+Log%C3%ADstica+eBlast+-+Feb+2025&utm_content=25+Thoughts+PDF

Desbloqueando o poder do BI para impulsionar o sucesso no e-commerce

No e-commerce, onde cada clique, visualização e interação conta, o uso inteligente de dados é o diferencial entre quem apenas opera e quem lidera. Ao longo da minha jornada, observei como a integração de Business Intelligence (BI), Customer Relationship Management (CRM) e Conversion Rate Optimization (CRO) pode transformar dados em ações e levar ao crescimento exponencial. Ainda assim, é evidente que muitas empresas subaproveitam as oportunidades que essas ferramentas oferecem.

O BI como alicerce para decisões estratégicas

O Business Intelligence tem revolucionado a forma como enxergamos nossos negócios. Por meio dele, é possível traduzir montanhas de dados brutos em informações claras e utilizáveis. Por exemplo, dados de comportamento de navegação podem apontar o melhor momento para uma campanha, enquanto análises de vendas revelam produtos com maior potencial de cross-sell.

Ainda mais impactante é o uso de dashboards que oferecem um retrato instantâneo da saúde do negócio. Esses painéis integrados permitem identificar tendências, corrigir problemas antes que se tornem críticos e ajustar estratégias rapidamente. Essa capacidade de prever e reagir é essencial em um mercado tão competitivo como o de e-commerce.

CRM: mais que relacionamento, conexão com dados

Se o BI nos ajuda a entender o macro, o CRM nos conecta ao micro: cada cliente é tratado como indivíduo. Essa não é apenas uma questão de criar relacionamento, mas de coletar informações essenciais que permitem compreender desejos, comportamentos e preferências.

No meu cotidiano, vejo como o CRM permite identificar oportunidades quase invisíveis à primeira vista. Um cliente que abandona frequentemente o carrinho em uma etapa específica pode estar enfrentando uma barreira que precisa ser eliminada. Já perfis recorrentes de compras são ideais para upselling e ofertas personalizadas que aumentam ticket médio.

Integrar CRM com BI é como enxergar o quebra-cabeça inteiro e também cada peça individualmente. Dados conectados nos colocam no lugar do cliente, ajudando a antever suas necessidades antes mesmo que ele as verbalize.

CRO: onde dados se transformam em resultados

Um site com grande tráfego mas baixas conversões é como uma loja física lotada onde poucos clientes realmente compram. É aqui que o CRO entra como ferramenta crucial. A otimização da taxa de conversão não apenas amplia resultados financeiros, mas também melhora diretamente a experiência do cliente.

Um exemplo prático que pude acompanhar foi a identificação de um ponto de atrito em uma etapa específica do checkout, na qual muitos clientes desistiam. Com dados do BI e o CRM, conseguimos redesenhar essa etapa para simplificar o fluxo, reduzindo drasticamente as taxas de abandono.

O uso de ferramentas de CRO deve ser uma prática constante e iterativa. Testes A/B, por exemplo, permitem validar hipóteses e descobrir abordagens que mais impactam o público-alvo. Ajustes são aplicados, monitorados e reavaliados em um ciclo contínuo de melhoria.

Transformando dados em vantagem competitiva

O real valor dessa combinação não está apenas em coletar e analisar informações, mas em agir sobre elas. Com BI, CRM e CRO integrados, criamos um ecossistema no qual todas as decisões são orientadas por dados e direcionadas à experiência do cliente.

Essa abordagem transforma resultados e redefine relações comerciais, criando laços mais duradouros e resultados mais consistentes. Cada cliente deixa de ser apenas um número em um relatório e passa a ser visto como uma peça essencial para o crescimento.

Convido você a refletir: estamos verdadeiramente aproveitando o potencial que esses dados nos oferecem? O poder do BI, somado à riqueza do CRM e à precisão do CRO, pode ser o que nos separa de nossos concorrentes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desbloqueando-o-poder-do-bi-para-impulsionar-o-sucesso-no-e-commerce”

 

 

 

Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização

Ano após ano, o mercado de e-commerce demonstra sua força, consolidando o ambiente de compra online como um grande aliado do consumidor. Diferentemente das preocupações iniciais sobre uma possível diluição do varejo físico, hoje sabemos que os dois canais podem ser complementares, especialmente com a integração de estratégias omnichannel, por exemplo.

Segundo a Confi, em 2024, o e-commerce brasileiro cresceu mais de 10% em relação a 2023, ultrapassando um faturamento de R$ 200 bilhões. Esse volume de negócios é concentrado em cerda de 50% da audiência de dez grandes plataformas, sendo o top 5: Mercado Livre, Shopee, Amazon, OLX e Magalu.

Outro fator que adicionou uma camada de complexidade ao mercado foi a consolidação da inteligência artificial (IA) como uma ferramenta indispensável para marcas que desejam garantir espaço competitivo nesse oceano digital. A IA se tornou essencial para personalização de experiências, automação de processos e otimização da jornada de compra.

Nesse contexto, o full commerce permanece como solução estratégica para muitas marcas que optam por focar em seu core business, delegando a operação para especialistas capazes de lidar com a complexidade logística, multicanal e multiclient.

Desafios operacionais no full commerce

As operações de full commerce vão além da simples consolidação dos processos de e-commerce. Elas enfrentam o desafio de equilibrar as demandas de um ambiente multicliente e multiproduto, no qual é necessário implementar padronização suficiente para garantir produtividade, mas sem comprometer a personalização necessária para refletir a identidade de cada marca.

Por exemplo:

– Personalização de embalagem: preservar a identidade visual de cada cliente ou escolha de embalagens ecológicas para marcas com foco em sustentabilidade;

– Calendários exclusivos: atender a datas promocionais específicas para diferentes marcas.

– Métodos de envio personalizados: implementar soluções de frete específicas para cada cliente, como transportadoras exclusivas, opções de envio diferenciais para campanhas promocionais;

– Atendimento ao cliente (CX): alinhar scripts de atendimento, políticas de troca e devolução, e SLA customizados, garantindo que a experiência do consumidor final reflita os valores e a identidade da marca atendida.

Superar esses desafios depende de uma abordagem estruturada, em que um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade (SGPQ) bem implementado é o alicerce para o sucesso.

Como um sistema de gestão de processos e qualidade pode ajudar?

Importante saber que o SGPQ pode ser resumido em três pilares principais: padronização, monitoramento e melhoria contínua.

Grande parte da operação de um full commerce acontece no ambiente logístico, no qual a eficiência operacional é indispensável. A implantação de métricas e KPIs estratégicos, como taxa de acuracidade do estoque e OCT (Order Cycle Time), garante que os processos sejam mensuráveis e gerenciáveis.

Por exemplo, um SGPQ bem estruturado pode reduzir significativamente o tempo de picking, otimizar o uso de insumos e até mesmo melhorar o layout do centro logístico, aumentando a eficiência de processos de inbound e outbound.

Desafios do SGPQ no full commerce

A implementação de ferramentas como BPMN (Business Process Model and Notation) para o mapeamento de fluxos de trabalho e a criação de SOPs (Standard Operating Procedures) garantem uniformidade em processos essenciais, como separação, embalagem e expedição.

No entanto, no contexto de uma operação multiproduto e multicliente, a personalização também é fundamental. O maior desafio é que, sem padronização, a personalização se torna uma tarefa caótica e não gerenciável.

Com o SGPQ em funcionamento, personalizações passam a seguir um ciclo controlado: design solution, treinamento, implantação e monitoramento, permitindo que o full commerce seja ágil e flexível sem comprometer a eficiência.

Operações sustentáveis e competitivas

Um SGPQ bem estruturado não só traz melhorias operacionais, mas também contribui para a viabilidade e sustentabilidade do negócio. Processos padronizados e monitorados reduzem desperdícios, otimizam recursos e aumentam a competitividade no mercado.

Por exemplo:

– Redução de erros operacionais: melhora a experiência do consumidor final e reduz custos com retrabalho.

– Automação de processos: aumenta a escalabilidade em momentos de alta demanda, como a Black Friday.

– Integração tecnológica: sistemas como ERP (Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System), TMS e BI, quando integrados e bem gerenciados, possibilitam visibilidade da operação em tempo real, melhorando a tomada de decisão.

Conclusão: alinhando padronização e personalização no full commerce

No cenário dinâmico e desafiador do full commerce, o equilíbrio entre padronização e personalização é o diferencial competitivo. Um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade eficaz não apenas simplifica operações complexas, mas também permite que as marcas entreguem experiências únicas ao consumidor final.

A mensagem principal é clara: operações viáveis, sustentáveis e escaláveis dependem de processos robustos, alinhados às demandas específicas de cada cliente.

Ainda há muito a ser discutido quando falamos em inovação em processos e na garantia da qualidade do serviço prestado ao cliente, especialmente com o uso eficiente de ferramentas tradicionais, como o NPS e outras métricas estratégicas. Esses são pontos que pretendo explorar mais a fundo em outros momentos, porque esse tema vai longe.

Fonte:”Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização – E-Commerce Brasil

Gamificação nas empresas: transformando a experiência de compra no e-commerce

A gamificação nas empresas é uma estratégia que usa elementos dos jogos – como pontos, recompensas e desafios – para engajar os clientes e incentivá-los a voltar à sua loja, comprar mais ou recomendar para amigos.

Essa é uma iniciativa que pode transformar o seu e-commerce em uma experiência mais interessante para os consumidores modernos. Para colocá-la em prática, não é preciso fazer grandes investimentos ou usar sistemas complicados.

Neste texto, vou mostrar como a gamificação funciona no e-commerce e ainda dar alguns exemplos para deixar tudo mais claro.

Vamos começar?

O que é a gamificação nas empresas?

Gamificação é o uso de elementos e dinâmicas de jogos para engajar pessoas em atividades que, normalmente, não teriam essa característica lúdica.

No contexto do e-commerce, o principal ponto é simples: fazer com que as pessoas não só comprem, mas também se sintam motivadas a voltar, interagir e recomendar sua marca.

E isso acontece porque a gamificação utiliza alguns gatilhos mentais importantes, como a reciprocidade, competição e pertencimento.

Como a gamificação nas empresas funciona?

O funcionamento vai depender do tipo de gamificação escolhida. Vamos falar um pouco mais sobre isso logo, logo, mas, basicamente essa é uma estratégia que se apoia nestes pilares aqui:

– Propósito claro;

– Elementos e mecânicas do jogo;

– Experiência do usuário.

Tudo começa com a definição do objetivo da gamificação. Sem um propósito claro, a estratégia perde o foco e não gera resultados significativos.

Pense no que você quer alcançar: aumentar as vendas? Melhorar a fidelização? Reduzir o abandono de carrinho?

Acima de tudo, a gamificação deve ser fácil de entender e usar. Uma experiência confusa pode afastar os clientes, mesmo que a ideia seja interessante.

Se bem estruturada, a ideia é que a gamificação:

– Incentive compras recorrentes por meio de programas de pontos;

– Reduza o abandono de carrinho com recompensas imediatas ou barras de progresso no checkout;

– Engaje clientes a interagir mais com sua marca, seja nas redes sociais, seja avaliando produtos.

Cinco exemplos de gamificação no e-commerce

A gamificação pode ser aplicada no e-commerce das mais diferentes formas.

Hoje, é até difícil encontrar lojas que não apliquem pelo menos alguma forma de gamificação na sua experiência de compra.

A seguir, vou te mostrar algumas das iniciativas mais populares nesse sentido.

Níveis e pontos

O sistema de níveis e pontos funciona assim: o cliente realiza ações no site – como fazer compras, avaliar produtos ou até mesmo interagir com conteúdos – e, em troca, acumula pontos.

Esses pontos podem ser trocados por benefícios como descontos, brindes ou condições especiais. E, conforme o cliente acumula mais, ele sobe de nível, desbloqueando ainda mais vantagens.

O e-commerce brasileiro está cheio de bons exemplos desse tipo de gamificação.

A Sephora, por exemplo, tem o Beauty Club, no qual a cada R$ 1 em compras, o cliente ganha um ponto. Os pontos podem ser trocados por descontos, recompensas e até experiências.

A Shein e a Shopee também foram pioneiras na implementação desse tipo de gamificação. Na Shein, por exemplo, você ganha pontos avaliando produtos ou participando de atividades no aplicativo, que depois podem ser trocados por descontos. Na Shopee, é possível acumular moedas diárias e trocá-las por cupons, além de ganhar recompensas extras por deixar avaliações.

E o motivo de essa ser uma das gamificações mais populares é simples: ela funciona.

Segundo uma pesquisa da Ask Your Target Market, 48% dos consumidores gostam de acumular pontos ao comprar online, e 38% adoram ganhar pontos por outras atividades no site.

Ranking de usuários

O ranking de usuários é uma estratégia de gamificação que organiza os clientes em uma lista baseada nas interações ou conquistas dentro da sua loja.

Ele funciona como uma forma de estimular a competição saudável, mostrando quem são os clientes mais engajados, com maiores pontuações ou compras acumuladas.

É válido ressaltar que você pode implementar gamificação no seu negócio, mesmo que sua empresa não venda produtos físicos. Basta um pouco de criatividade.

Jogos interativos

Gamificação é um conceito amplo, mas aqui ela está relacionada a jogos de verdade.

Estamos falando de criar dinâmicas interativas que remetem diretamente a um jogo dentro do seu e-commerce, como quizzes, rodas da sorte, caça ao tesouro ou até desafios de tempo.

O objetivo é tornar a interação do cliente com sua loja divertida, engajante e, ao mesmo tempo, estratégica para os resultados do seu negócio.

Um exemplo claro é o que o AliExpress faz com o jogo Lucky Forest, no qual os clientes cuidam de uma árvore virtual, regando-a diariamente para acumular moedas que podem ser trocadas por cupons.

O segredo está na simplicidade e na recompensa.

O jogo deve ser fácil de entender, com regras claras, e oferecer benefícios que realmente despertem o interesse do cliente.

Mudanças de layout

Nem toda gamificação precisa oferecer recompensas ao comprador. Às vezes, pequenas mudanças no layout e na forma como o cliente interage com seu e-commerce podem ser suficientes para criar uma experiência mais envolvente.

Por exemplo, adicionar uma barra de progresso durante o checkout é uma mudança que permite ao cliente visualizar em que etapa do processo está e quanto falta para concluir a compra.

Outra ideia é usar efeitos visuais dinâmicos, como animações que destacam os produtos adicionados ao carrinho ou que guiam o cliente para a próxima etapa.

Além disso, você pode criar interações diretamente no site, como ícones animados ou até designs temáticos em datas especiais.

Como implementar a gamificação no e-commerce?

Agora você já conhece algumas das principais iniciativas de gamificação no e-commerce. Por isso, quero te deixar com algumas dicas de como implementá-las no seu negócio.

Veja:

1. Não imponha a gamificação aos clientes

Se você força o consumidor a seguir uma dinâmica ou participar de um jogo, corre o risco de gerar frustração.

A ideia aqui é criar experiências que sejam tão interessantes e vantajosas para que o cliente queira participar por vontade própria.

Por exemplo, se você inserir desafios ou jogos interativos no site, deixe claro que eles são opcionais e que não interferem na experiência de compra padrão.

Essa abordagem respeita o tempo e o interesse do consumidor, além de garantir uma experiência mais positiva.

2. Crie regras claras

Para que a gamificação funcione de verdade no seu e-commerce, você precisa criar regras claras.

Isso não é apenas uma questão de facilitar a experiência para o cliente – embora isso seja essencial -, mas também de proteger o seu negócio e evitar prejuízos.

Quando as regras são bem definidas, você tem controle sobre como as recompensas serão distribuídas e garante que o sistema não será explorado de forma indevida.

Por exemplo, se você trabalha com pontos acumulados por compras, precisa deixar claro quantos pontos cada ação gera, qual é o valor equivalente desses pontos e como eles podem ser usados.

Também é fundamental estabelecer limites, como datas de validade para as recompensas ou condições específicas para resgate.

3. Comunique-se de forma simples

Se o cliente não entende como participar ou o que vai ganhar, há chances de ele desistir antes mesmo de começar. Por isso, seu site precisa ter tudo explicado de forma simples e direta – como funciona, o que ele precisa fazer e, principalmente, o que ele ganha em troca.

Caso você ofereça pontos por compras, por exemplo, diga exatamente quantos pontos ele ganha para cada real gasto e como esses pontos podem ser usados.

Se o cliente precisa cumprir um desafio ou participar de uma promoção com prazo, deixe isso bem visível e fácil de entender. Não complique.

4. Estimule o espírito competitivo

Estimular o espírito competitivo no seu e-commerce é uma forma de engajar clientes, tanto pela competição com outros usuários quanto pelo desafio de superar a si mesmos.

Muitas pessoas se motivam ao acompanhar o próprio progresso, como acumular pontos, atingir novas metas ou desbloquear benefícios. Mostre essas conquistas de forma clara, como barras de progresso ou conquistas acumuladas.

Esse tipo de estímulo cria engajamento natural e saudável, deixando o cliente mais conectado à sua marca.

O segredo está em oferecer incentivos que façam sentido e tornem a experiência envolvente.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/gamificacao-nas-empresas-transformando-a-experiencia-de-compra-no-e-commerce”