O futuro do e-commerce em 2025: tendências que redefinem o comércio digital

A evolução do comércio eletrônico é impulsionada por inovações tecnológicas e mudanças no comportamento do consumidor. Este artigo explora com profundidade as quatro grandes tendências que moldarão o setor nos próximos anos, oferecendo uma visão técnica e estratégica.

Panorama do setor

O comércio eletrônico, setor que já demonstrava um crescimento robusto antes da pandemia, acelerou de forma irreversível nos últimos anos. Segundo previsões da eMarketer, o mercado global de e-commerce deve atingir impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, um reflexo da transformação digital e da integração de tecnologias avançadas ao comportamento de consumo.

Esse crescimento, no entanto, não é linear. Ele é impulsionado por forças específicas e interconectadas que moldam o cenário competitivo e estabelecem novas expectativas para consumidores e empresas. Dentre essas forças, destacam-se quatro tendências principais: a personalização por IA generativa, a sustentabilidade como eixo estratégico, a expansão do retail media como canal de monetização e o live shopping como formato emergente de engajamento e conversão.

Personalização com IA generativa: mais do que um diferencial, uma necessidade

A personalização no e-commerce não é mais um benefício adicional, mas uma demanda crescente dos consumidores, que esperam experiências digitais alinhadas às suas preferências individuais. A inteligência artificial generativa, liderada por avanços em modelos de aprendizado profundo, representa o auge dessa evolução, permitindo soluções mais inteligentes e personalizadas.

Como a IA generativa transforma o e-commerce

Recomendações ultraprecisas: por meio do cruzamento de dados de navegação, histórico de compras e preferências explícitas, as plataformas conseguem prever comportamentos com alta assertividade, oferecendo produtos sob medida. Um estudo da McKinsey revelou que estratégias avançadas de personalização podem elevar as receitas de varejistas em até 40%.

Produção de conteúdo em escala: textos como descrições de produtos, e-mails segmentados e até campanhas publicitárias podem ser gerados automaticamente, economizando tempo e reduzindo custos operacionais, sem comprometer a qualidade.

Chatbots inteligentes: assistentes de compra alimentados por IA generativa evoluíram para compreender melhor o contexto das perguntas e antecipar as necessidades do cliente, tornando a experiência mais fluida e satisfatória. Segundo uma pesquisa da Salesforce, 67% dos consumidores preferem marcas que oferecem suporte personalizado e ágil.

Apesar do potencial, implementar IA generativa exige investimentos substanciais em infraestrutura, equipes qualificadas e conformidade com regulamentações de proteção de dados, como o GDPR e a LGPD. Além disso, há o desafio ético: como garantir o uso responsável dos dados sem comprometer a privacidade dos consumidores? Empresas que negligenciarem essas questões podem enfrentar severas consequências legais e danos à reputação.

Sustentabilidade: uma necessidade estratégica

A pressão por práticas sustentáveis cresce de forma exponencial. Estima-se que 73% dos consumidores globais estejam dispostos a mudar seus hábitos de compra para reduzir seu impacto ambiental, segundo a NielsenIQ. No cenário competitivo de 2025, a sustentabilidade não será apenas uma vantagem competitiva, mas uma expectativa central dos consumidores.

Principais iniciativas sustentáveis

Logística verde: empresas como a Amazon e a DHL já investem em veículos elétricos e combustíveis alternativos para suas frotas, além de soluções logísticas otimizadas, capazes de reduzir emissões de carbono em até 30% por rota.

Economia circular: modelos de negócio que promovem devolução, reparo e revenda de produtos usados estão ganhando força. Um caso emblemático é a Patagonia, que registrou um aumento de 50% na retenção de clientes com a adoção de uma plataforma de recompra e reciclagem.

Embalagens sustentáveis: a demanda por embalagens recicláveis e compostáveis projeta um mercado que pode alcançar US$ 237,8 bilhões até 2030, segundo análises da Grand View Research.
A adoção de práticas sustentáveis precisa vir acompanhada de relatórios claros e detalhados. 60% dos consumidores exigem transparência sobre a origem dos produtos e o impacto ambiental das operações, um sinal claro de que ações concretas e comunicadas de forma eficaz são indispensáveis.

Retail media: uma nova fronteira de monetização

O conceito de retail media – transformar plataformas de e-commerce em canais publicitários – está revolucionando a forma como marcas alcançam consumidores. Estimativas apontam que esse mercado alcançará US$ 125 bilhões até 2025, tornando-se um dos pilares do marketing digital.

Por que o retail media é tão poderoso?

Dados proprietários: plataformas como Amazon e Mercado Livre têm acesso a informações valiosas sobre o comportamento do consumidor, permitindo segmentações hiperprecisas que maximizam o impacto das campanhas.

Publicidade nativa: inserir anúncios diretamente no fluxo de navegação dos consumidores – como resultados de busca ou páginas de produtos – torna a publicidade mais relevante e menos invasiva.

Medição e otimização em tempo real: ferramentas analíticas permitem que marcas ajustem suas campanhas de forma ágil, com base no retorno sobre o investimento (ROI) em tempo real.

Enquanto o retail media apresenta um potencial inegável para aumentar as margens das plataformas de e-commerce, ele exige que marcas invistam em estratégias mais sofisticadas para se destacar em um ambiente competitivo e saturado.

Live shopping: a nova interatividade no comércio digital

O live shopping é uma das tendências mais promissoras para 2025, oferecendo uma experiência que combina interação social, exclusividade e facilidade de compra. Inspirado no modelo chinês – onde já representa 20% das vendas digitais -, o formato começa a ganhar força em mercados ocidentais.

Por que o live shopping funciona?

Interação autêntica: apresentadores, como influenciadores ou especialistas, criam uma conexão genuína com o público ao demonstrar produtos e responder perguntas em tempo real.

Urgência e exclusividade: promoções exclusivas durante as transmissões geram senso de urgência, aumentando as taxas de conversão em até 30%, segundo estudos da iResearch.

Tecnologias imersivas: a integração de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) proporciona uma experiência envolvente, permitindo que os consumidores experimentem virtualmente produtos antes da compra.

Futuro

O sucesso do live shopping dependerá da capacidade de unir infraestrutura tecnológica, curadoria de apresentadores cativantes e estratégias de marketing altamente segmentadas. Plataformas que investirem nesses pilares estarão à frente na disputa por um público cada vez mais exigente.

O e-commerce de 2025 será um reflexo direto da capacidade de adaptação às demandas tecnológicas, sustentáveis e interativas do mercado. Empresas que investirem estrategicamente nessas tendências não apenas sobreviverão, mas prosperarão em um cenário de mudanças rápidas e consumidores mais exigentes.

O futuro do comércio eletrônico está nas mãos de quem ousar inovar, respeitar o consumidor e abraçar a transformação como um processo contínuo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-do-e-commerce-em-2025-tendencias-que-redefinem-o-comercio-digital”

A revolução da IA generativa no varejo

Uma das grandes tendências apresentadas na NRF 2025 é a Inteligência Artificial generativa (Generative AI), que se consolidou como uma das forças mais transformadoras da tecnologia atual. Desde 2023, o foco do setor empresarial tem sido compreender como essa tecnologia pode impactar os negócios, mas os últimos avanços apontam para um futuro ainda mais disruptivo nos próximos anos.

Em 2024, muitas empresas começaram a adotar a IA generativa em seus processos, alcançando resultados práticos e gerando valor real. Esse marco é apenas o início de uma nova era: o uso da tecnologia, não apenas como um conceito promissor, mas como uma ferramenta integrada ao cotidiano das operações. Em 2025, espera-se uma ampliação dessa aplicação, com um foco maior em escala, governança, segurança e no desenvolvimento de uma IA responsável.

No varejo, a IA generativa não é apenas uma inovação tecnológica; é uma aliada estratégica na transformação da experiência de compra e na otimização de operações. Os casos de uso estão revolucionando o setor:

1. Experiência do cliente personalizada e eficiente

A implementação de chatbots avançados, capazes de compreender e responder com naturalidade às dúvidas dos clientes, reduz significativamente a necessidade de intervenção humana. Isso não apenas diminui os custos, mas também melhora a agilidade no atendimento, criando uma jornada de compra mais satisfatória. Além disso, a IA pode prever preferências, sugerir produtos com base em históricos de compras e adaptar a comunicação às necessidades individuais de cada consumidor.

2. Aumento da produtividade operacional

A automação de tarefas administrativas e a geração de insights por meio da IA generativa estão transformando a forma como as equipes trabalham no varejo. Ferramentas que geram textos de marketing, criam descrições de produtos ou auxiliam no planejamento de campanhas permitem que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas e criativas.

3. Inovação e ideação de produtos e processos

A IA generativa tem um papel crucial na criação de novos produtos e modelos de negócios. Ao simular cenários de mercado e prever tendências de consumo, varejistas podem tomar decisões mais informadas, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência em toda a cadeia de suprimentos.

Essa transformação, porém, traz desafios importantes. À medida que a tecnologia é integrada em maior escala, questões como governança, segurança de dados e uso ético ganham destaque. A responsabilidade na implementação da IA generativa será um diferencial competitivo, especialmente em um setor que lida diretamente com a confiança do consumidor.

No futuro, varejistas que souberem aliar o poder da IA generativa à experiência humana terão uma vantagem significativa. A combinação de eficiência tecnológica com empatia e personalização no atendimento promete não apenas transformar, mas também elevar o varejo a um novo patamar. O futuro é híbrido, e a IA generativa está liderando esse movimento.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/01/2025/artigos/a-revolucao-da-ia-generativa-no-varejo/”

 

Reembolso sem devolução: por que esta é uma prática crescente no comércio eletrônico?

Prática inovadora no e-commerce, reembolso sem devolução beneficia consumidores e vendedores ao reduzir custos e fidelizar clientes.

A era digital trouxe inúmeras facilidades para os consumidores, incluindo o reembolso sem devolução, uma curiosa prática no comércio eletrônico. Muitos clientes já experimentaram essa surpresa ao comprar online.

O esquema é assim: o produto apresenta defeito, mas não precisa ser devolvido. O consumidor reclama do problema e recebe o dinheiro de volta, sem necessidade de retorno do item.

Apenas em 2023, o valor dos produtos devolvidos alcançou impressionantes US$ 743 bilhões nos Estados Unidos. Este número destaca o crescente desafio enfrentado pelas plataformas de comércio eletrônico, já que, além de serem onerosas, as devoluções podem ocasionalmente envolver fraudes.

Com a devolução de 14% dos produtos considerada fraudulenta, os comerciantes enfrentam perdas substanciais, e a prática do reembolso sem devolução surge como uma alternativa econômica.

A estratégia do reembolso sem devolução

O foco está em itens de baixo custo, nos quais o retorno não compensa financeiramente. Para esses objetos, pode ser mais vantajoso reembolsar o cliente e deixá-lo com o produto.

custo logístico e administrativo para gerir as devoluções muitas vezes supera o valor do item. Assim, empresas optam por reembolsos sem devolução.

O papel dos algoritmos

A prática não é aleatória, já que algoritmos avançados determinam quando aplicar essa política será mais vantajosa para a companhia.

Empresas como Walmart e Best Buy usam essa tecnologia, considerando fatores como histórico de compras e a confiabilidade do cliente. O processo visa beneficiar clientes fiéis, minimizar fraudes e reduzir custos.

Desafios e precauções

Essa estratégia também fortalece a relação com o consumidor ao oferecer uma experiência de devolução simplificada. Além disso, ela evita o acúmulo de estoque indesejado, beneficiando os vendedores em mercados competitivos.

Entretanto, esta prática tem suas limitações. Primeiramente, nem todos os produtos ou marcas adotam essa política. Em segundo lugar, para evitar abusos, algumas lojas impõem taxas de devolução ou limitam os prazos para evitar que a solução provoque ainda mais prejuízos.

O reembolso sem devolução exemplifica a adaptação do comércio eletrônico às expectativas dos consumidores e às limitações logísticas. Em busca de equilíbrio entre satisfação, lucratividade e segurança, a prática deve se expandir, demandando responsabilidade dos consumidores para manter a confiança mútua.

Fonte: “Reembolso sem devolução: por que esta é uma prática crescente no comércio eletrônico?

 

 

Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx

O Pix Automático deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de funcionamento apenas no comércio eletrônico, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (28) pela empresa especializada em tecnologia para pagamentos Ebanx.

Banco Central prevê lançar em junho o Pix Automático, modalidade que promete facilitar o agendamento de pagamentos recorrentes. O Pix hoje movimenta mais de R$ 2 trilhões por segundo mês em pagamentos e transferências, dados do BC.

“Ele (Pix Automático) tende a ser muito grande e muito relevante”, disse à Reuters o vice-presidente de produto do Ebanx, Eduardo de Abreu, uma vez que segmentos do comércio eletrônico como serviços de streaming.

E empresas de “software as a serviço” têm um modelo de negócios baseado em receitas recorrentes.

O Pix Automático permitirá o agendamento de pagamentos com recorrência semanal, mensal, trimestral ou anual, em um serviço gratuito para os clientes e que será oferecido pelas empresas – o que faz a diferença do já em funcionamento Pix Agendado Recorrente, que parte dos usuários.

Embora Abreu veja o cartão de crédito como o principal rival do Pix Automático no comércio eletrônico, ele disse que a maior parte do crescimento do novo recurso nos seus primeiros dois anos de operação deve vir de novos clientes, hoje sem cartão ou sem limite para acesso esses serviços.

Citando dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, o estudo aponta que o Pix Automático ganharia cerca de US$ 2 bilhões de mercado do cartão de crédito no primeiro ano de funcionamento, sem detalhar o desempenho no ano seguinte.

No total, o cartão de crédito movimenta aproximadamente US$ 50 bilhões em pagamentos recorrentes anuais no comércio eletrônico brasileiro, segundo o estudo, realizado pelo Ebanx com dados internos e de outras empresas.

O Pix Automático pode ser maior que as estimativas do Ebanx, já que o estudo não inclui o mercado além do comércio eletrônico, como contas de água e luz, hoje quitadas por meios de pagamento como o boleto e o débito automático, que exigem contratos bilaterais entre as companhias e os bancos.

O Pix Automático, por outro lado, possibilitará centralizar em apenas um banco, com a vantagem de oferecer liquidação instantânea, o que não ocorrerá nas outras modalidades de pagamento.

Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s Ratings, disse que os bancos não devem ser muito afetados pelo Pix Automático, já que possuem receitas alternativas e trazem benefícios para retenção de clientes no cartão de crédito, como o cashback.

“Nossa visão é que não vai provocar uma perda significativa de receita para os grandes bancos do sistema”, disse ele à Reuters.

Ainda assim, em uma estratégia que parece mirar a fidelização e atração de companhias antes do lançamento, os bancos vêm se antecipando para oferecer pagamentos recorrentes via Pix, ainda que em versões para um público limitado.

O Santander Brasil já possui um produto que permite agendar pagamentos recorrentes via Pix, enquanto o Bradesco e o Itaú Unibanco afirmaram que planejam lançamentos semelhantes para as próximas semanas.

Fonte: “Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx | CNN Brasil

 

Live shopping: saiba como aproveitar ao máximo essa tendência de 2025, listada pela NRF

Nada melhor para começar o ano do que olhando para as tendências que vão ditar o varejo em 2025. Aqui, vou focar em um dos pontos que vão guiar o sucesso das vendas online este ano, de acordo com a National Retail Federation (NRF): o live shopping.

Essa estratégia, que atrai o consumidor por meio de transmissões ao vivo pelas redes sociais, saiu na tradicional lista das 25 principais tendências de 2025, divulgada pela NRF às vésperas da 115ª edição da Retail’s Big Show, realizada em Nova York no início do ano. A seguir, vou provar para você por que o live shopping está na listagem dos temas com o potencial de revolucionar o e-commerce.

A semente do live shopping e sua evolução

Live shopping, live commerce ou livestream shopping. Você provavelmente se lembra daqueles canais de TV que vendiam produtos 24 horas por dia. Apesar das dúvidas se esse modelo sobreviveria, ele se reinventou e ainda evoluiu na era das redes sociais, atingindo um formato muito mais dinâmico e interativo.

Hoje, o live shopping é uma estratégia que mistura transmissões ao vivo, compras em tempo real e interação com apresentadores ou influenciadores. Essa abordagem promove um senso de urgência e exclusividade, gerando ainda mais engajamento e fortalecendo as conexões entre as marcas e os seus clientes.

Não é surpresa que ele esteja entre as principais tendências discutidas pela NRF. A combinação de tecnologia, interação e marketing tem se mostrado uma receita de sucesso, especialmente diante da competitividade do cenário atual.

Cenário atual mostra tendência de crescimento

A China foi a pioneira no live shopping, movimentando impressionantes US$ 171 bilhões só em 2020 (Mckinsey & Company). Já nos Estados Unidos, a estratégia faturou US$ 50 bilhões em 2023, representando cerca de 4,5% de todas as vendas de comércio eletrônico (Statista). Aqui no Brasil, o crescimento é igualmente impressionante, com o live commerce triplicando o GMV no primeiro semestre de 2023, se comparado aos outros canais de vendas, mesmo período em que os pedidos vindos de lives cresceram 40% (Vtex).

Olhando para o futuro, as projeções se mostram positivas. Globalmente, a estimativa é que o live shopping chegue a US$ 184,27 bilhões até 2027 (Insider Intelligence).

Como desbravar o live shopping para ter resultados efetivos

Com todo esse cenário de evolução, o live shopping precisa de estratégias bem definidas e uma abordagem centrada na experiência do consumidor para ser colocado em prática. Quer saber como aproveitar todo o potencial desse formato de vendas online? Confira estes passos:

1. Crie experiências personalizadas: demonstrar produtos ao vivo cria uma relação mais próxima com o consumidor e gera fidelização. Testes, tutoriais e demonstrações interativas são formas eficazes de atrair e engajar o público;

2. Fomente o engajamento em tempo real: o diferencial do live shopping está na interatividade. Responder perguntas, interagir com comentários e oferecer descontos exclusivos durante a transmissão criam uma conexão autêntica e incentivam a participação ativa;

3. Utilize ferramentas de análise em tempo real: plataformas de live shopping oferecem métricas que permitem monitorar o desempenho das vendas, entender as preferências do consumidor e ajustar a estratégia em tempo real. Esse recurso é essencial para escalar os resultados;

4. Aposte em influenciadores: fazer a live em colaboração com influenciadores, que têm uma audiência engajada, é uma maneira eficaz de aumentar a visibilidade e a credibilidade da marca;

5. Crie uma sensação de urgência: ofertas limitadas, estoques exclusivos ou cashback para quem compra durante a transmissão são exemplos de táticas para estimular a conversão. Lembre-se apenas de adequar a estratégia ao seu nicho de mercado e público.

Com a evolução constante das ferramentas digitais e o crescente apelo do live shopping, essa modalidade está se consolidando como um dos pilares do e-commerce para 2025. As marcas que conseguirem combinar criatividade, tecnologia e estratégia terão uma oportunidade única de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Então, se você ainda não está explorando o live shopping, 2025 é o momento ideal para começar. Afinal, estar à frente das tendências pode ser a chave para capturar a atenção e a lealdade dos consumidores de hoje e do futuro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/live-shopping-saiba-como-aproveitar-ao-maximo-essa-tendencia-de-2025-listada-pela-nrf”

 

Quatro tendências para os próximos anos no varejo e consumo sul-americano

O estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul” foi realizado pela KPMG.

O investimento em transformação digital, a busca por um comércio fluído, a atenção à experiência de clientes, colaboradores e stakeholders, a busca por eficiência operacional com foco no gerenciamento de custos e o compromisso com a sustentabilidade e a agenda ESG são as principais tendências para o setor de consumo e varejo nos próximos anos.

“A demanda dos consumidores por mais comodidade, fluidez, personalização e compliance com as normas ambientais e sociais em seus produtos e serviços preferidos está cada vez maior, isso obriga o setor de varejo e consumo a adaptarem continuamente as suas estratégias e seus modelos de negócios para operar sem falhas em um mercado altamente complexo, dinâmico e competitivo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Essas informações são do estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul”, elaborado pela KPMG, que destaca 4 tendências para o varejo sul-americano.

  • Tecnologia e omnichanell

Investir em tecnologias avançadas e adotar uma abordagem estratégica para o uso de dados são passos fundamentais para os varejistas, visto que os dados se tornaram um dos ativos mais valiosos. A automação da cadeia de suprimentos, aliada ao reconhecimento da importância das lojas físicas, também se mostra essencial. Em um cenário altamente competitivo, o comércio fluido e unificado ganha destaque, permitindo que os consumidores tenham uma experiência integrada entre os canais digitais e físicos.

  • Consumidores, colaboradores e stakeholders

A personalização da experiência do consumidor surge como prioridade, com um foco claro em compreender seus hábitos e comportamentos. Isso envolve oferecer uma experiência diferenciada que atenda às necessidades específicas de cada cliente, o que se torna um diferencial no mercado competitivo.

De acordo com a KPMG, “o desafio para os varejistas que adotam um modelo de comércio fluido é integrar a sustentabilidade em todas as áreas do negócio, além de atender às expectativas evolutivas de reguladores, investidores e consumidores”. Esse desafio reflete a necessidade de adaptação constante, mantendo a sustentabilidade como um elemento central das operações.

  • Custos e incertezas

Apesar do otimismo, as empresas precisam se ajustar ao aumento nos custos de produção, mão de obra e capital. Esses custos devem se estabilizar em níveis mais altos, exigindo um gerenciamento mais eficiente das operações e do capital de giro, para evitar o impacto negativo nas finanças e nas margens de lucro.

  • Sustentabilidade e ESG

A sustentabilidade e a agenda ESG são áreas em crescimento, com foco na redução das emissões de carbono ao longo da cadeia de valor, na implementação da economia circular e no impacto ambiental das tecnologias, como a inteligência artificial e o uso de dados. A acessibilidade e a inclusão também ganham relevância, reforçando o compromisso das empresas com práticas responsáveis e conscientes.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/01/2025/noticias-varejo/quatro-tendencias-para-os-proximos-anos-no-varejo-e-consumo-sul-americano/”

E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Agentes autônomos como o Operator prometem revolucionar a experiência do consumidor, otimizando tarefas cotidianas e ampliando o engajamento entre marcas e cliente.

Sam Altman, CEO da OpenAI, já havia confirmado que este ano poderíamos ver os primeiros agentes de IA “se juntarem à força de trabalho e mudarem materialmente a produção das empresas”. No centro dessa transformação está o consumidor, cuja experiência está se tornando cada vez mais fluida, personalizada e, acima de tudo, humanizada. Não há dúvida, que a tecnologia avançou a passos largos e entre os marcos dessa evolução está o lançamento do Operator, o mais recente agente criado pela OpenAI.

O Operator pode realizar ações como fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários e até comprar ingressos para shows. Utilizando seu próprio navegador, ele é capaz de interagir com páginas da web, digitando, clicando e rolando, da mesma forma que um usuário humano faria.

O que é o Operator e como ele funciona?

O Operator é um agente de IA capaz de navegar e interagir com a web como um ser humano, mas com uma eficiência incomparável. Alimentado pelo modelo Computer-Using Agent (CUA), o Operator combina visão computacional com o raciocínio avançado do GPT-4, permitindo que ele “veja” capturas de tela e “interaja” com botões, menus e campos de texto.

O que isso significa na prática? Em vez de depender de APIs ou integrações específicas, o Operator utiliza as mesmas interfaces gráficas que os humanos. Ele pode, por exemplo, reservar restaurantes, preencher formulários ou até mesmo comprar ingressos para shows. Quando encontra desafios ou comete erros, ele usa suas capacidades de raciocínio para se autocorrigir. Caso não consiga resolver o problema, o Operator devolve o controle ao usuário, garantindo uma experiência colaborativa.

Essa tecnologia, atualmente disponível como uma prévia de pesquisa para usuários Pro nos EUA. Apesar de suas limitações, ele evoluirá com base no feedback recebido.

Uma nova experiência do consumidor

Com o Operator, as empresas têm em mãos uma ferramenta que pode ajudar a melhorar a experiência do cliente. Ao automatizar processos e oferecer soluções rápidas e personalizadas, marcas podem criar conexões mais profundas com seus consumidores. Por outro lado, essa autonomia tecnológica também exigirá que as empresas sejam transparentes quanto ao uso de dados e mantenham o controle nas mãos do usuário final.

Esse avanço da OpenAI sinaliza que a IA está se tornando mais humana em sua essência, focando na personalização e na facilidade de uso.

Um estudo recente da Accenture, Technology Vision 2025, reforça essa tendência, destacando que a IA autônoma representa uma nova era tanto para sistemas quanto para indivíduos. No entanto, o sucesso dessa tecnologia depende de um fator crítico: a construção de confiança entre empresas, consumidores e funcionários.

Como aponta o estudo, se líderes empresariais não garantirem que a IA seja segura, confiável e intuitiva, correm o risco de perder grandes oportunidades de inovação e engajamento.

O Operator é apenas o começo. A OpenAI anunciou que planeja expandir seu alcance para mais usuários, incluindo planos para empresas e equipes, além de integrar seus recursos diretamente no ChatGPT. No horizonte, também está a abertura do modelo CUA para desenvolvedores, que poderão criar agentes personalizados para diferentes setores e necessidades.

Fonte: “E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo

Um estudo da Euromonitor trouxe as principais tendências de consumo para 2025, junto com o que se espera do comportamento das pessoas neste aspecto. De modo geral, a crença é de que o pensamento a longo prazo será uma tônica entre eles.

Ao todo, o levantamento mostra cinco movimentos principais relacionados aos consumidores neste ano. Resumidamente, o foco em termos de consumo será em saúde, dinheiro, sustentabilidade, exigência e inteligência artificial (IA).

Além disso, com o pensamento mais a frente do consumidor, questões como valor agregado na compra, qualidade, funcionalidade e benefícios sejam guias nas escolhas de consumo. As mudanças no comportamento são consideradas significativas pela Euromonitor.

Abaixo, um pouco sobre cada uma das tendências citadas:

1. Saúde

As informações coletadas apontam que os consumidores estão focados em viver mais e melhor. Com isso, 52% buscarão hábitos mais saudáveis para os próximos cinco anos, gerando a busca por soluções preventivas e personalizadas de saúde.

De modo prático, a projeção de vendas globais de vitaminas e suplementos chega a US$ 130,9 bilhões. Além disso, há um interesse em entender sobre isso, o que reforça a tendência de crescimento de consumo da categoria. Ao todo, 54% dos consumidores sabem quais vitaminas tomar para objetivos específicos de saúde.

2. Pagamentos

Os consumidores devem ser mais estratégicos nas compras, considerando muito mais fatores como valor e benefícios a longo prazo. Por conta disso:

  • 72% preocupados com o aumento do custo de itens cotidianos;
  • 48% planejam economizar mais dinheiro em 2024;
  • Apenas 18% fazem compras por impulso;
  • 57% pesquisam extensivamente produtos e serviços.

3. Sustentabilidade

Embora os detalhes específicos não estejam nos resultados de busca, a tendência sugere um foco em soluções ecologicamente conscientes.

4. Exigentes e consciente

Indica uma abordagem mais seletiva e consciente do consumo, relacionada às informações e escolhas à disposição.

5. Uso de IA

A relação do consumidor com a tecnologia será mais ambivalente, com reflexos positivos na aplicação do dia-a-dia, mas sem deixar de gerar preocupações aos usuários.

A pesquisa da Euromonitor foi feita entre janeiro e fevereiro de 2024, envolvendo 40.236 consumidores conectados à internet de 21 países.

Fonte: “Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo – E-Commerce Brasil

Quando apostar nas novas tecnologias na logística?

A logística é uma engrenagem essencial para o sucesso empresarial, garantindo que produtos cheguem ao destino com eficiência e economia. Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, apostar em novas tecnologias logísticas pode ser o diferencial para otimizar processos, reduzir custos e atender às exigências de clientes cada vez mais informados e exigentes.

Mas como saber o momento certo para investir nessas inovações?

A importância de acompanhar as novas tecnologias na logística

A logística evolui constantemente, impulsionada por avanços tecnológicos que transformam práticas operacionais. Manter-se atualizado não é apenas uma escolha estratégica, é uma questão de sobrevivência em mercados nos quais inovação e agilidade definem os líderes.

As novas tecnologias permitem automação, integração de sistemas e análise detalhada de dados. Empresas que investem nessas soluções operam com mais eficiência, minimizam desperdícios e melhoram a comunicação ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Por outro lado, empresas que resistem à mudança correm o risco de não atender às expectativas do consumidor moderno, que demanda entregas rápidas, visibilidade do processo logístico em tempo real e facilidade em trocas ou devoluções.

Portanto, apostar em tecnologia não é apenas sobre eficiência operacional, mas também sobre vantagem competitiva, antecipando tendências como entregas personalizadas e soluções omnichannel.

Principais tecnologias logísticas para transformar seu negócio

Entre as inovações disponíveis, ferramentas como TMS, WMS e OMS se destacam pela capacidade de transformar operações logísticas e proporcionar benefícios estratégicos.

TMS (Transportation Management System)

Focado na gestão de transporte, o TMS facilita o planejamento, a execução e o monitoramento das operações.

Principais funcionalidades:

– Planejamento de rotas otimizadas.

– Rastreamento em tempo real de cargas.

– Gestão de custos de transporte.

– Relatórios detalhados para análise de desempenho.

Com o TMS, empresas conseguem reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente, otimizando entregas com maior agilidade e precisão.

WMS (Warehouse Management System)

O WMS é voltado para a gestão de armazéns, otimizando operações internas como recebimento, armazenagem e expedição.

Principais funcionalidades:

– Controle de inventário em tempo real.

– Organização eficiente do espaço no armazém.

– Automação de processos como separação e envio de pedidos.

Com o WMS, é possível evitar problemas de falta ou excesso de estoque, além de garantir uma gestão mais eficiente e alinhada à demanda.

OMS (Order Management System)

O OMS integra os canais de vendas e operações logísticas, centralizando a gestão de pedidos.

Principais funcionalidades:

– Consolidação de pedidos de múltiplos canais em uma única plataforma.

– Atualização em tempo real do status dos pedidos.

– Gestão eficiente de devoluções e trocas.

Para empresas com operações omnichannel ou de e-commerce, o OMS garante uma experiência consistente para os clientes, integrando informações e facilitando o fluxo de processos.

Benefícios das novas tecnologias na logística

Adotar tecnologias logísticas proporciona benefícios que vão além da automação. Entre os principais:

– Redução de custos: soluções como TMS, WMS e OMS identificam ineficiências e otimizam recursos, reduzindo gastos operacionais em transporte, armazenamento e gestão de pedidos.

– Agilidade e precisão: processos como separação de pedidos e planejamento de rotas são mais rápidos e precisos, atendendo à urgência do mercado.

– Decisões orientadas por dados: ferramentas modernas permitem análise em tempo real, oferecendo insights para melhorias operacionais e antecipação de tendências.

– Escalabilidade: empresas estão mais preparadas para crescer, expandindo operações ou gerenciando volumes maiores sem perder eficiência.

– Melhoria na experiência do cliente: maior visibilidade no status de pedidos, entregas rápidas e processos simplificados de devoluções aumentam a satisfação e a fidelização dos clientes.

Quando apostar em tecnologia?

O momento certo para investir em tecnologia é determinado pela análise da operação atual e do potencial de crescimento do negócio. Quando gargalos começam a comprometer a experiência do cliente, os custos operacionais disparam ou a concorrência avança rapidamente com soluções modernas, é hora de agir.

Empresas que apostam em novas tecnologias transformam a logística de um centro de custo em um motor estratégico, capaz de impulsionar crescimento, eficiência e diferenciação no mercado.

A inovação na logística não é mais uma tendência, é uma necessidade para empresas que buscam relevância e liderança em seus setores.

Fonte: “Quando apostar nas novas tecnologias na logística? – E-Commerce Brasil

Manhattan lança tecnologia para otimizar fulfillment e reduzir custos

Segundo a companhia, recurso integrado ajuda a identificar erros e otimizar decisões de alocação e posicionamento de estoque.

A Manhattan Associates anunciou o lançamento do Postgame Spotlight, recurso integrado a um painel em tempo real que destaca decisões de alocação e posicionamento de estoque que limitam o desempenho no fulfillment de pedidos. Segundo a empresa, a solução oferece análises de cenários em tempo real e recomendações práticas que podem ser compartilhadas com planejadores de estoque para eliminar erros de implantação e reduzir os custos de fulfillment de pedidos.

Parte do Manhattan Active Order Management, o Postgame Spotlight calcula a porcentagem de pedidos atendidos a partir das melhores localizações e identifica os fatores que forçam o sistema a redirecionar pedidos para locais alternativos.

De acordo com a companhia, a solução analisa elementos que afetam negativamente a eficiência do fulfillment — incluindo a colocação e os níveis do estoque necessário, a capacidade de recursos e discrepâncias nos níveis de serviço das lojas — para identificar oportunidades de melhoria.

“O Postgame Spotlight é um ótimo complemento para a funcionalidade Fulfillment Insights que a Manhattan introduziu no ano passado. Enquanto o Fulfillment Insights ajuda os varejistas a comparar seu desempenho com o de seus pares, o Postgame Spotlight permite um olhar interno para identificar rapidamente oportunidades de melhorar o desempenho do estoque e a lucratividade”, disse a diretora sênior de Gestão de Produtos da Manhattan, Amy Tennent.

Fonte: “Manhattan lança tecnologia para otimizar fulfillment