Por que a logística impulsiona a transparência na sua empresa

Depois do tempo em que o foco estava nos clientes e nos times, é essencial mantermos os fornecedores no centro da estratégia corporativa para impulsionar o cumprimento de metas ESG, fortalecer a cultura, dar musculatura à transparência no ambiente empresarial e estimular a inovação.

Qual a responsabilidade que você tem com os fornecedores que contrata? Se não disser toda, direi que tem muita. Nos últimos anos, além de ser cada vez mais cobrada pela sociedade, essa responsabilidade vem sendo considerada pelas empresas como um multiplicador de performance. Atualmente, um número maior de organizações entende que colocar o fornecedor no centro da estratégia ESG é decisivo.

A Estrada brasileira é um exemplo clássico. Na logística analógica, é comum uma empresa “terceirizar” ou até “quarteirizar” seu fluxo de distribuição de produtos e matérias-primas. Em francês, minha língua materna, essas palavras nem mesmo existem. No frete manual, cada parte delega uma à outra a responsabilidade pela distribuição e a indústria perde controle, visibilidade e conhecimento sobre quem transporta suas mercadorias.

Se isso acontece, como podem mensurar e elaborar um plano de desenvolvimento de sua logística? Algumas companhias ignoram se as rotas que os motoristas escolhem são as mais eficientes e se seus procedimentos de segurança contam com o devido rigor. Mal sabem os riscos que correm por corresponsabilidade em caso de desrespeito à legislação por parte do fornecedor.

No modelo antigo, os gestores logísticos chegam a perder o controle de quase todas as fases do processo. Não dá para acreditar que isso possa acontecer em plena era dos dados. Em todo caso, ainda acontece e, infelizmente, há inúmeros situações de empresas que não estão por dentro de informações fundamentais, dispensando qualquer chance de redesenhar sua operação logística e aperfeiçoá-la. Ou mesmo atuar conforme as exigências de compliance, afastando-se de investidores e clientes.

Alinhada com as melhores práticas de transparência e governança, o modelo digital devolve para a organização o conhecimento sobre cada etapa e o poder de pensar na logística de forma estratégica, por meio do monitoramento e da análise de dados 24 horas por dia. E mais: faz tudo isso de forma transparente, segura, ética e facilmente auditável, trazendo sólidos ganhos de governança para as organizações.

Vivemos um cenário de transformações aceleradas, que impactam na exposição da empresa e geram riscos de todo tipo. Adotar mecanismos ágeis que simplificam e integram a visão sobre os fornecedores – reduzindo, assim, a chance de imprevistos e prejuízos –, é essencial para a estratégia corporativa.

A “Pesquisa Global de Gestão de Riscos de Terceiros 2023”, realizada pela Deloitte, indica que, no geral, “as organizações que investem adequadamente em gestão de riscos têm níveis mais altos de maturidade”, além de serem mais “resilientes e sustentáveis”, reforçando a confiança nas relações com as pessoas e no uso da tecnologia de maneira mais inteligente. Ainda no caso da Estrada, com a transparência das informações, ganha-se tempo e eficiência na contratação dos parceiros, municiando a organização com os melhores caminhoneiros para transportar suas cargas e garantindo a competitividade nos níveis de serviço.

Não foi apenas a pandemia que nos obrigou a reforçar o olhar para além das paredes do escritório. Se as maiores mudanças estão acontecendo do lado de fora, a inovação precisa contemplar espaços diferentes, condições variadas, além de pessoas que, embora estejam conectadas ao negócio, realizam seu trabalho a partir de suas casas, dos seus espaços próprios, cidades e até mesmo na rua ou nas rodovias. A evolução virá para as empresas que se aproximam dos parceiros e os enxergam como parte de sua cultura, do seu propósito. Grupos alinhados e conscientes de que o sucesso de uma parte depende do sucesso da outra.

Com todos os recursos de inovação acessíveis, precisamos aproveitar a oportunidade de utilizá-los para liderar a transformação que desejamos, aliada à transparência que a sociedade exige e merece.

Fonte: “Por que a logística impulsiona a transparência na sua empresa (suno.com.br)

Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte

O setor logístico está passando por uma transformação significativa ao integrar os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas operações de transporte de cargas. Essa mudança reflete um compromisso crescente com a sustentabilidade, incentivando práticas que visam reduzir o impacto ambiental, promover o bem-estar social e garantir uma governança transparente e responsável.

Nos últimos anos, a conscientização sobre a importância da sustentabilidade tem crescido exponencialmente em todos os setores da economia global. De acordo com um relatório recente do Fórum Econômico Mundial, a demanda por práticas empresariais sustentáveis está em ascensão, com consumidores cada vez mais preocupados com o impacto ambiental e social das empresas. Nesse contexto, o setor de transporte de cargas não está apenas acompanhando a tendência, mas está liderando a mudança, integrando os princípios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações.

A pressão para reduzir as emissões de carbono, minimizar o desperdício e promover práticas comerciais éticas está impulsionando empresas de logística a repensarem suas estratégias e adotarem medidas inovadoras para atender às demandas da sociedade e do meio ambiente. Um estudo publicado pela revista científica Nature Communications destaca a urgência de reduzir as emissões de carbono no setor de transporte para mitigar os impactos das mudanças climáticas.

O compromisso com a sustentabilidade no transporte de cargas não é apenas uma escolha ética, mas tem se tornado uma necessidade urgente. Em uma entrevista recente à CNBC, o CEO Credit Suisse, Thomas Gottstein, afirmou que “a demanda que vemos – tanto de nossos clientes privados, mas também de clientes institucionais – por produtos compatíveis com ESG está sempre aumentando. É claramente visto como, também, uma oportunidade para melhorar os retornos”. Empresas líderes no setor estão reconhecendo a importância de reduzir sua emissão de carbono e estão implementando medidas concretas para alcançar essa meta.

Isso inclui a adoção de tecnologias de transporte mais eficientes, como veículos elétricos e híbridos, e o investimento em soluções de logística mais inteligentes que otimizam rotas e reduzem o consumo de combustível. Um estudo conduzido pela consultoria McKinsey & Company demonstrou que a adoção de veículos elétricos pode reduzir significativamente as emissões de carbono no setor de transporte de cargas.

Além das questões ambientais, o setor de transporte de cargas também está focado em criar um impacto social positivo. Isso envolve garantir condições de trabalho justas e seguras para os funcionários, promovendo a diversidade e a inclusão em todos os níveis da organização e colaborando com comunidades locais para minimizar os impactos negativos das operações logísticas.

A integridade e a transparência são fundamentais para a governança eficaz no setor logístico. Segundo pesquisas da consultoria ODATA, ela destaca a importância da transparência nas operações logísticas para construir a confiança dos stakeholders e fortalecer a reputação das empresas. As empresas estão adotando práticas de governança responsável que promovem a ética nos negócios, a conformidade regulatória e a prestação de contas aos stakeholders.

Isso inclui a implementação de políticas anticorrupção robustas e a divulgação transparente de informações relacionadas às práticas ESG. À medida que a consciência sobre as questões ESG continua a crescer, o setor logístico está se posicionando como um líder na busca por soluções sustentáveis. Empresas que priorizam a sustentabilidade estão não apenas protegendo o meio ambiente e promovendo o bem-estar social, mas também fortalecendo suas próprias operações e construindo relacionamentos mais sólidos com clientes, investidores e comunidades.

No Brasil a empresa C-Freight que atua no setor de transporte de cargas, ocupando a 22ª posição no ranking OTIs de 2023, tem procurado transformar o transporte de mercadorias, integrando os princípios ESG em todas as suas operações abrir o caminho para um futuro mais sustentável e responsável.

Segundo o Diretor Executivo da C-Freight, Lucas Morgado, ao adotarem uma abordagem centrada na sustentabilidade, a C-Freight não está apenas reduzindo o impacto ambiental, mas também fortalecendo a posição competitiva no mercado. Para ele, a inovação e a eficiência que acompanham a busca por práticas mais sustentáveis não só permitem atender às crescentes expectativas dos consumidores e reguladores, mas também capacitam a criar novas oportunidades de negócio e a atrair investidores alinhados com visão de longo prazo.

Lucas acrescenta: “acredito firmemente que a integração desses princípios em nossas operações não é apenas uma responsabilidade moral, mas também uma estratégia inteligente para garantir o sucesso a longo prazo da nossa empresa.”

Fonte: “Setor logístico implementa princípios ESG visando sustentabilidade em transporte (folhavitoria.com.br)

Jadlog alcança a marca de 4 mil pontos de atendimento para sua plataforma de logística

Atualmente, a plataforma já possui mais de 10 mil usuários conectados.

Auxiliando no impulsionamento do e-commerce de pequenos e médios varejistas e de microempreendedores digitais, a plataforma Jadlog Entregas, da empresa de logística e transportes de cargas expressas fracionadas Jadlog, conta com mais de 4 mil pontos de atendimento aos empreendedores, utilizados como base para o envio e retirada das mercadorias.

O Jadlog Entregas permite aos varejistas agendarem diretamente o envio dos produtos. Atualmente, a plataforma já possui mais de 10 mil usuários conectados. A marca projeta um aumento de clientes e volumes, o que se deve à integração com plataformas de e-commerce como a Nuvemshop.

É um mercado que só cresce, e que precisa estar conectado com uma ferramenta de fácil acesso. Por isso, a nossa expectativa é multiplicar o número de empreendedores que utilizam a plataforma e escalar rapidamente o número de clientes cadastrados”, explica Diogo Inoue, diretor Comercial e de Operações OOH na Jadlog.

Utilizando a tecnologia, a plataforma possui um processo automatizado para otimizar e agilizar o envio de encomendas por parte de vendedores e pessoas físicas. As encomendas são despachadas por meio dos pontos pick-up e da rede de franquias, distribuídos em diversas localidades, e integram a solução OOH (Out of Home) da transportadora.

“A plataforma Jadlog Entregas vem atraindo rapidamente esses pequenos empreendedores porque eles conseguem realizar suas postagens em pontos próximos ao seus endereços, sem filas e sem burocracias”, conta Inoue.

o total de pontos da Jadlog espalhados pelo país, 900 estão instalados em diversos locais da região metropolitana de São Paulo, superando a quantidade de agências dos Correios na mesma região, que atualmente conta com 300 unidades.

São franquias da Jadlog, cafés, lojas de acessórios para eletrônicos, floriculturas e mercados, entre outros estabelecimentos de bairros parceiros, situados próximos da residência ou do local de trabalho dos sellers, que podem postar ou retirar os produtos comercializados pela internet.

Sustentabildade

O modelo de logística pelos pontos Píckup operado pela Jadlog, possibilta uma maior economia do que nos modelos tradicionais, pois dá possibilidade de realizar as coletas e entregas nos pontos de forma consolidada, o que consequentemente reduz o número de paradas e veículos circulando nos bairros. Isso além de ajudar na economia local, impacta positivamente o meio ambiente.

Fonte: “Jadlog alcança a marca de 4 mil pontos de atendimento para sua plataforma de logística – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Caminhão 100% elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas

O iBlue tem Peso Bruto Total de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg; o veículo tem capacidade para rodar cerca de 200 km.

A Foton lançou o iBlue, caminhão semileve 100% elétrico, projetado para gerar o mínimo de impacto ambiental e sonoro durante operações urbanas de entrega de carga. Com Peso Bruto Total (PBT) de 6 mil kg e capacidade máxima de carga útil de 3.575 kg, o veículo vem equipado com duas baterias CATL de 81 kWh cada uma, que acionam um motor com potência contínua de 64 kW (87 cv) e potência máxima de 115 kW (156 cv).

O caminhão não emite poluentes, não gera gastos com combustíveis e possui nível de ruído próximo de zero quando está em movimento. Entre os itens de série, o veículo traz freio auxiliar, controle de assistência em subida, farol automático, farol de milha, MP3 com USB, vidros elétricos, ar-condicionado e alarme.

Segundo a companhia, as dimensões compactas permitem que o iBlue cruze grandes cidades com muita agilidade: o caminhão tem comprimento total de 5.960 mm, largura máxima dianteira de 2.260 mm e distância entre eixos de 3.360 mm. O comprimento da plataforma de carga é de 4.140 mm.

Também vem com sistema de freio hidráulico com ABS (Sistema de Freios Antitravamento) + EBD (Distribuição Eletrônica dos Freios) + ESC (Controle Eletrônico de Estabilidade), ajuste automático de folga e impulsionador de vácuo. E o freio de estacionamento conta com acionamento com trava de tambor central.

RECARGA E PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Segundo o gerente Geral da Foton no Brasil, Darren Lu, antes de ser importado para o Brasil, o iBlue foi testado e aprovado nas grandes cidades da China, muitas das quais com características semelhantes às metrópoles do Brasil. “O veículo provou ser capaz de realizar operações logísticas em grandes cidades gerando baixíssimos impactos no meio ambiente e entregando excepcionais resultados para frotistas e empresários”, afirmou

Após receber uma carga completa, o iBlue tem autonomia para rodar por aproximadamente 200 km. Para recarregar o caminhão no Brasil, os clientes utilizam estações de recarga CCS TIPO 2, hoje disponíveis em diversos pontos do País.

A Foton também desenvolveu, no Brasil, ampla e eficiente rede de distribuição de peças de reposição para o iBlue. “Possuímos um grande estoque de peças do iBlue no Brasil. As peças da carroceria, por exemplo, são semelhantes às dos modelos de motor a diesel que comercializamos no país. E temos fartura de peças específicas do iBlue”, disse Darren.

Além disso, a garantia do Foton iBlue EIC é de 5 anos ou 200 mil km rodados. O sistema EIC inclui bateria de alimentação, sistema de gerenciamento do veículo, unidade eletrônica de potência, motor de acionamento e unidade de distribuição de energia. Já a garantia do chassi é de três anos ou 100 mil km rodados.

A primeira versão do iBlue foi lançada em 2016, na China. Desde então, a Foton já vendeu mais de 4 mil unidades do veículo em todo o mundo. China, Leste Europeu e Austrália são os três principais mercados do caminhão atualmente.

O iBlue chegou ao Brasil em 2023 e, até o momento, já teve cerca de 40 unidades comercializadas no País. “Nossas vendas irão aumentar no território brasileiro, pois o iBlue é um veículo ideal para as atuais necessidades do mercado nacional de logística urbana. Trata-se de um caminhão resistente, eficiente, com baixos custos operacionais e que valoriza a imagem das transportadoras que o compram, deixando suas marcas atreladas à causa da sustentabilidade”, ressaltou Darren.

Atualmente, o preço de um iBlue novo está em torno de R$ 449 mil nas concessionárias da marca.

Fonte: “Caminhão elétrico da Foton é projetado para entregas urbanas (mundologistica.com.br)

Inteligência artificial e sustentabilidade: desafios e oportunidades para o e-commerce brasileiro

O mercado de e-commerce tem se mostrado cada vez mais promissor nos últimos anos, impulsionado pela disrupção tecnológica e mudanças climáticas que têm impactado diretamente os negócios em todo o mundo. De acordo com a 27ª Global CEO Survey, pesquisa anual realizada pela PwC, 70% dos CEOs brasileiros do setor de Consumo e Varejo acreditam que a inteligência artificial exigirá que suas empresas desenvolvam novas habilidades para se manterem competitivas.

Além disso, a pesquisa revelou que 63% dos líderes entrevistados acreditam que a IA generativa terá um grande impacto na forma como suas empresas criam, entregam e capturam valor. Essa tendência tem levado as empresas a investirem cada vez mais no desenvolvimento de produtos com menor impacto climático, buscando atender às demandas de consumidores preocupados com questões ambientais.

Baixa aderência à sustentabilidade no varejo

No entanto, apesar do avanço no desenvolvimento de =”” id=”scroll-mark-180873″>=”noreferrer noopener”>produtos sustentáveis, a pesquisa também aponta para uma inquietação crescente entre os CEOs em relação à durabilidade de seus negócios. Isso porque apenas 41% dos participantes no Brasil (45% no mundo) acreditam que suas empresas serão viáveis nos próximos dez anos caso mantenham a trajetória atual. No setor de varejo, esse número é ainda menor, com 30% dos líderes confiantes na sustentabilidade de seus negócios.

Outro destaque da pesquisa é o compromisso ambiental do setor de consumo e varejo brasileiro, que se mostra acima da média geral em projetos de descarbonização. Porém, ainda há um longo caminho a percorrer, já que os planos para outras ações climáticas ainda são tímidos. Um dado interessante é que 40% dos líderes entrevistados afirmam que suas empresas aceitariam taxas mínimas de retorno para investimentos em projetos de baixo impacto climático, demonstrando uma preocupação genuína com o meio ambiente.

Diante desse cenário, fica evidente que o mercado de e-commerce enfrenta desafios significativos, mas também oferece grandes oportunidades para aqueles que souberem se adaptar às mudanças tecnológicas e ambientais. A inteligência artificial e a sustentabilidade são temas cada vez mais presentes no mundo dos negócios, e as empresas que conseguirem se destacar nessas áreas certamente terão vantagem competitiva no mercado.

Fonte: “Inteligência artificial e sustentabilidade: desafios e oportunidades para o e-commerce brasileiro – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Com o que o setor logístico deve se preocupar em 2024: 8 desafios e tendências

Quais são as tendências da logística brasileira e quais os aspectos que merecem atenção?

Desafios não são, exatamente, uma novidade para o setor logístico e, em 2023, as empresas brasileiras tiveram de consolidar suas adaptações ao chamado “novo normal” — conceito pós-pandemia que exigiu realinhamentos em diversos segmentos.

O crescimento do e-commerce foi apenas um dos reflexos das mudanças no comportamento do consumidor. Agora, consciente sobre as demandas, a cadeia de suprimentos precisa dar mais um passo e reforçar os investimentos em automação, integração e colaboração. Nesse aspecto, 2024 será o ano da virada de chave: quais são as tendências da logística brasileira e quais os aspectos que merecem atenção?

PRINCIPAIS TENDÊNCIAS E PONTOS DE ATENÇÃO EM 2024

O setor logístico precisa manter a vigilância em relação aos desafios e às nuances do mercado e da economia. As soluções para otimizar operações, ampliar a visibilidade da cadeia de Supply Chain e reduzir custos estão disponíveis, mas é preciso iniciativa.

Para não perder o timing, as empresas devem priorizar a adaptabilidade e a inovação. Mais do que nunca, uma cadeia de suprimentos resiliente será necessária em 2024 e alguns aspectos chamam atenção:

Logística colaborativa

Apontada como uma das soluções mais eficientes para otimizar os processos da cadeia de suprimentos, a colaboração é uma tendência promissora em 2024. Ainda que em estágios iniciais no Brasil, a logística colaborativa vai ganhando força à medida que embarcadores, operadores logísticos, transportadores etc. entendem seus benefícios e encaram a cooperação como alternativa para gerenciar ativos e reduzir desperdícios ou custos.

O compartilhamento de informações (como dados de rastreamento e roteirização) e de recursos e ativos (inclusive frotas) deve impulsionar os resultados e as melhorias no setor logístico. No entanto, para alcançar seu potencial máximo, a logística colaborativa ainda depende de conscientização da indústria, maturidade e integração de tecnologias, melhoria na infraestrutura logística e alinhamento às regulamentações.

Investimento em capacitação

A escassez de motoristas profissionais é uma das dores do setor logístico. O número de caminhoneiros vem caindo ao longo dos últimos anos e o fenômeno não é exclusividade brasileira. Oferecer treinamento não garante apenas mão de obra qualificada e postos de trabalho abastecidos. Os investimentos em educação profissional –— especialmente para quem usa a tecnologia a seu favor, como plataformas EaD, gamificação e apps — leva à eficiência e à segurança nas viagens e melhora a qualidade dos serviços prestados.

Os programas de capacitação também conscientizam sobre a importância dos cuidados com a saúde, mantêm os times atualizados sobre as mudanças nas regulamentações, habilitam os profissionais para o uso de novas tecnologias e contribuem com práticas sustentáveis (redução de emissão de CO2 e eficiência energética).

Logística verde e ESG

Condição para operações que desejam se tornar ambientalmente sustentáveis e ganhar espaço frente à concorrência, a logística verde está em alta, assim como a chancela do “selo” ESG para quem busca novos investidores.

O setor de transporte é um dos principais responsáveis do planeta pela emissão de CO2 e, para se alinhar à logística verde, as empresas terão de investir em frotas sustentáveis (caminhões com baixa emissão), na redução da pegada de carbono, em eficiência energética, embalagens ecológicas, programas de manutenção preventiva, logística reversa etc.

A roteirização inteligente, a gestão de resíduos, as certificações de gestão ambiental — como a ISO 14001 — e a colaboração na cadeia de suprimentos são outras estratégias para acelerar a adesão das empresas à logística verde.

Infraestrutura

A infraestrutura precária em muitas regiões do país impõe custos elevados ao transporte de cargas. Em 2023, o tema “manutenção rodoviária” entrou na pauta do Governo Federal, mas a má condição das estradas e a falta de locais seguros para abastecimento e descanso continuam representando um dos grandes desafios do setor logístico.

Até 2026 estão previstos, no Brasil, investimentos de R$ 1,7 trilhão em infraestrutura. Estradas, pontes e viadutos estão na lista. Em 2023, o Governo Federal fez a manutenção ou restauração rodoviária de 2.045 quilômetros e 42 obras de arte especiais (pontes e viadutos).

Quais são as alternativas para reduzir os custos no transporte e os prejuízos com acidentes ou quebras na frota provocados pelas más condições das estradas? Como as empresas podem driblar a falta de infraestrutura e reduzir seus custos em 2024? A estratégia envolve a gestão da manutenção dos veículos, controle do consumo de combustível, roteirização para “fugir” de estradas ruins ou reduzir o tempo de viagem, monitoramento e controle de temperatura para evitar que atrasos levem à perda de produtos etc. A boa notícia é que, para tudo isso, já existe tecnologia.

Acidentes nas estradas e RoadSafe

O índice de acidentes e mortes nas estradas é um dos principais motivos de dor de cabeça para os gestores logísticos. Todos os anos, cerca de 2,5 mil pessoas morrem em acidentes envolvendo caminhões nas rodovias brasileiras. O prejuízo estimado é de R$ 13 bilhões.

O uso de tecnologias de monitoramento e rastreamento, aprimoramento da gestão de riscos, adesão a campanhas de prevenção e criação de programas de capacitação e conscientização são alguns dos aliados.

Tornar as estradas mais seguras é, sem dúvidas, uma urgência no Brasil. Além de salvar milhares de vidas, o que, por si só, já justifica investimentos no gerenciamento dos riscos.

Ineficiência logística

No Brasil, 40% dos caminhões rodam vazios e, só por isso, pensar na logística colaborativa e no compartilhamento de frotas e rotas já é uma grande ideia em 2024.

A baixa produtividade, a ociosidade da frota e falta de processos integrados são outros fatores que levam à ineficiência logística. Entre as alternativas para reverter o cenário, estão o uso de algoritmos de Machine Learning e os recursos de Inteligência Artificial — tecnologias capazes de prever demandas, fazer a roteirização eficiente e tornar a gestão de estoques mais assertiva.

Operações omnichannel

Tendência crescente no setor logístico é a estratégia omnichannel, considerada não mais uma inovação, mas uma resposta aos clientes que buscam uma experiência de compra completa e sem barreiras entre o off e online.

Para que o uso interligado de diferentes canais de vendas e de comunicação dê certo, as empresas terão de investir em: sistemas de gerenciamento de estoque integrados, com atualização em tempo real; plataformas de e-commerce unificadas e sincronizadas; personalização da experiência do cliente por meio de ferramentas de análise de dados e comportamentos dos consumidores; logística integrada e sistemas de gerenciamento da cadeia de suprimentos capazes de coordenar armazéns, transportadoras e pontos de venda; integração de dados por meio de APIs (Interfaces de Programação de Aplicações), garantindo a visão unificada das operações e sistemas de rastreamento de entregas em tempo real que ofereçam ao cliente a visibilidade sobre o status dos pedidos.

Integração de sistemas, soluções end-to-end e plataformas open logistics

Em 2024, será possível ser competitivo sem integrar sistemas, melhorar a visibilidade end-to-end e contar com uma plataforma integradora de tecnologias?

À medida que o cenário competitivo evolui e as expectativas dos consumidores aumentam, a integração, a otimização contínua e a automação se tornam elementos essenciais.

O primeiro passo é recorrer a uma plataforma open logistics e o Brasil tem a maior delas. A implementação de todos os sistemas, ferramentas e tecnologias necessárias para que sua empresa esteja em dia com as tendências de 2024 até pode ser feita gradualmente, mas é preciso começar agora.

Operações estruturadas e integradas, tecnologias para o monitoramento e a visibilidade total da cadeia logística, assim como a adesão a plataformas open logistics são medidas mais eficazes para o aumento da performance operacional do setor logístico.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/artigos/com-o-que-o-setor-logistico-deve-se-preocupar-em-2024”

Em parceria com a ID Logistics, Wella inaugura seu 3º maior CD no mundo em Extrema (MG)

É o primeiro centro de distribuição da companhia no Brasil; os módulos abrangem uma área construída de aproximadamente 12 mil m².

Em parceria com a multinacional ID Logistics, a Wella Company, empresa do segmento de produtos para cabelos e unhas, inaugurou seu centro de distribuição nacional em Extrema (MG). O primeiro armazém da companhia no Brasil passa a ser referência no segmento de cosmético e se destaca como a terceira maior operação da Wella em todo o mundo.

Os módulos destinados à Wella Company abrangem uma área construída de aproximadamente 12 mil m², com uma capacidade de armazenamento de cerca de 14 mil posições de paletes, incluindo uma infraestrutura para acondicionar aerosol e inflamáveis garantindo as conformidades regulatórias e a integridade desses produtos. Diariamente, 21 caminhões operam nesse CD, movimentando mais de 110 mil caixas por mês.

Localizado na estratégica cidade de Extrema, próximo aos principais centros consumidores, a nova instalação deve favorecer a eficiência da logística de distribuição em nível nacional de suas renomadas marcas a diversos canais, desde o atacado, a distribuidores especializados no segmento, a salões de beleza, a perfumarias, a farmácias e o e-commerce.

A parceria ocorre em um momento crucial para a Wella, uma vez que a companhia acaba de finalizar o processo de spin-off e torna-se uma empresa 100% independente controlando as atividades relacionadas à rede de abastecimento de seus produtos, iniciando um novo capítulo de sua história no Brasil.

“Neste ano, celebramos 70 anos de atuação e inovação no Brasil. A inauguração do primeiro Centro de Distribuição da Wella Company no Brasil representa mais um passo significativo em nossa jornada de independência e reflete nosso compromisso em elevar os padrões da indústria de cuidados com o cabelo e fortalecer nossa presença como líderes no mercado profissional brasileiro” destacou Nathalie De Gouveia, presidente da Wella Company no Brasil.

PERFIL DA OPERAÇÃO

A operação funciona 24 horas por dia em parte do ano. Há também uma torre de controle — uma novidade dentro do portfólio de serviços e soluções da ID Logistics Brasil — para direcionar à Wella rotas mais eficientes e monitorar o status das remessas até a entrega no destino.

“Inaugurar esse centro de distribuição em Extrema, fortalecendo ainda mais nossa atuação nessa região e em parceria com a Wella Company, líder do mercado nesse segmento, nos enche de orgulho e fortalece nosso compromisso de entregar excelência operacional e inovação, oferecendo sempre a melhor solução para nossos clientes. Meus agradecimentos a todos que construíram esse incrível projeto e em especial a Wella Company por ter nos confiado essa missão” disse Gilberto Lima, CEO da ID Logistics.

SUSTENTABILIDADE

O centro de distribuição possui certificação LEED, iluminação em LED, estação de tratamento de efluentes e reciclagem. Além disso, ainda está previsto serem instalados painéis solares até 2025 para que o consumo de energia atual da operação passe a ser 100% limpa.

A edificação possui também isolamento FaceFelt que assegura mais conforto acústico e térmico, com redução na temperatura do ambiente interno.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/wella-inaugura-seu-terceiro-maior-cd-no-mundo-em-extrema-mg”

O que esperar do varejo nos próximos anos

Saiba o que especialistas e pesquisas internacionais apontam para o segmento ao longo de 2024 e dos próximos anos.

No varejo, assim como na vida moderna, a tecnologia está presente em quase tudo. Praticamente todos os processos em uma empresa varejista já envolvem a tecnologia em alguma medida.

Do e-commerce às plataformas de gestão de estoque e logística, passando pelos softwares de CRM (da sigla em inglês para gestão de relacionamento com o cliente) e pelas estratégias de marketing criadas com auxílio de inteligência artificial.

Muito mais do que adotar a tecnologia em suas rotinas, as varejistas estão se tornando, também, empresas de tecnologia. Para o consultor Marcelo Cherto, a atualização tecnológica e a inclusão digital deixaram de ser vistas como necessidades futuras das empresas.

“O que se esperava que fosse acontecer no futuro é, cada vez mais, uma realidade do presente. A influência da tecnologia sobre os negócios de varejo será cada vez mais profunda e deve gerar muitas inovações em termos de eficiência operacional, marketing e experiência do consumidor”, diz Cherto.

Para o consultor, pequenas e médias empresas já acessam sistemas de Inteligência Artificial antes restritos a grandes companhias, conseguindo personalizar produtos e serviços de acordo com o perfil do cliente. O uso de tecnologia no dia a dia do varejo não para por aí.

“A Internet das Coisas já permite monitorar o comportamento do consumidor dentro do ponto de venda. Plataformas como o TikTok, Instagram e outras já se consolidaram como importantes canais de branding e até mesmo de vendas. Ainda pouco utilizadas no Brasil, tecnologias como realidade aumentada e realidade virtual, que permitem ao cliente visualizar produtos num ambiente virtual antes de se decidirem a comprá-lo, ou de se motivarem a ir a um ponto de venda físico, tendem a se tornar mais comuns”, diz o especialista.

Mais do que uma ponte entre os mundos físico e digital, a tecnologia será o esteio de um ecossistema de varejo eficiente e altamente personalizado. Entre os setores econômicos mais promissores diante dos novos clientes potenciais que hoje ingressam nomercado consumidor estão aqueles ligados à sustentabilidade.

Na opinião do empresário José Carlos Semenzato, fundador private equity especializado em franquias Grupo SMZTO, o consumo irresponsável vem sendo cada vez mais substituído por hábitos de vida conscientes – a empresa atua no segmento de economia circular por meio da rede de brechós Peça Rara e no segmento de energias limpas com um investimento na HCC Energia Solar.

“As pessoas querem conhecer toda a cadeia por trás da produção de um produto, suas práticas de sustentabilidade e sua relação com colaboradores e fornecedores”, diz Semenzato.

A seguir, confira os pontos que devem nortear o segmento varejista no Brasil e no mundo, de acordo com pesquisas internacionais levantadas pelo Grupo Cherto:

Do virtual para a loja física

O estudo 2024 Consumer Research, da Salsify, indicou que 54% dos consumidores utilizam os smartphones para pesquisar produtos e preços. Quase metade dos consultados (49%) considera uma combinação perfeita a navegação entre os mundos digital e físico – o chamado “figital”.

De acordo com o estudo, um a cada quatro compradores (23%) costuma concluir as compras iniciadas online enquanto estão nos corredores de lojas físicas, em um comportamento que funde a conveniência online com a imersão na loja.

Outro estudo da McKinsey indicou que os clientes omnicanal gastam 1,7 vezes mais do que os compradores de canal único, o que impõe às empresas a missão de proporcionarem experiências de compra perfeitas para capturar e fidelizar compradores onde quer que eles estejam, seja no físico ou no digital.

PMEs como players globais

Conforme afirmou ao portal AllBusiness.com o chefe de pequenas empresas da Visa Commercial Solutions, Matt Baker, 2024 será o ano em que pequenas e médias empresas começarão a se tornar globais. Para empresas de todos os tamanhos, a mentalidade mudou: sua preocupação migrou da concorrência local para a economia digital e mundial.

Segundo Baker, os pagamentos digitais estão transformando as oportunidades para as PMEs pagarem e serem pagas, tornando possível alcançarem novos públicos, aceitando facilmente pagamentos seguros, acompanhando e monitorando despesas, aumentando a segurança e a proteção nas negociações internacionais, melhorando a eficiência e, assim, proporcionando taxas de crescimento nunca antes experimentadas por empresas de pequeno e médio porte.

Provador virtual

Aprimorado por inteligência artificial e insights de dados, o comércio eletrônico está se tornando mais inteligente. Em breve, prevê o estudo Top Five Digital Consumer Trends in 2024, da Euromonitor International, será possível experimentar roupas virtualmente, diante de espelhos com realidade aumentada, que mostrarão o caimento das peças no corpo.

Além disso, com base em dados comportamentais e de consumo, chatbots poderão recomendar os presentes mais indicados para determinadas pessoas. Conforme a Euromonitor Internacional, essa hiper personalização deverá alçar o e-commerce a um novo patamar.

Deepfakes

A inteligência artificial tornou extremamente fácil a produção de vídeos deepfake, tecnologia usada para criar vídeos falsos, porém bem realistas, com pessoas falando ou fazendo coisas que nunca fizeram de verdade. O tema foi abordado na última edição do NRF Retail Big Show, maior evento do varejo mundial, realizado em janeiro, em Nova York.

Nos últimos meses, houve um aumento maciço no uso de fraudes deepfake, e a projeção é de que o fenômeno se acentue ao longo de 2024, deixando empresas, governos e figuras públicas em alerta. Afinal, em segundos uma deepfake pode arruinar uma reputação construída ao longo de décadas. Além de todos os desafios mercadológicos, as empresas precisarão ficar atentas e prontas para reagir caso atingidas por alguma dessas obras do lado obscuro da IA.

Consumidor experiente (e mais difícil de fisgar)

A cada ano que passa, os consumidores online aperfeiçoam seus métodos de pesquisa de produtos e preços, em busca de melhores condições de frete e pagamento, além de estarem mais atentos à qualidade dos produtos.

De acordo com a Euromonitor International, os mais experientes estão se tornando verdadeiros detetives digitais, contando com a ajuda de plataformas dedicadas a encontrar as melhores ofertas, que estão em expansão e já são usadas por alguns consumidores de formas diversas. Conforme o Top Five Digital Consumer Trends in 2024, a conquista desse perfil de consumidor se tornará um verdadeiro jogo de gato e rato entre vendedores e compradores.

IA vai auxiliar o consumidor

À medida que mais ferramentas de comércio eletrônico começarem a incorporar a inteligência artificial, os compradores também passarão a aproveitar as capacidades da nova tecnologia. Segundo a Salsify, os recursos de compras com tecnologia de IA que despertam mais interesse entre os compradores são assistentes de compras virtuais (24%), recomendações personalizadas de marcas ou produtos (23%), recomendações inteligentes de tamanho para produtos de moda (23%), ferramentas de teste virtual (21%) e visitas virtuais ao showroom (20%).

Sustentabilidade das marcas

Conforme o estudo 2024 Consumer Research, da Salsify, a transformação das marcas com práticas mais ecológicas e eticamente corretas está se tornando uma mola propulsora de vendas. Entre os consumidores consultados, os principais pontos capazes de cativar e gerar decisões de compras são o uso de embalagens ecológicas (34%), práticas trabalhistas justas (27%) e fornecimento ético (23%), posições públicas sobre causas sociais ou políticas (12%) e programas de responsabilidade social (12%).

Venda de usados vai ganhar espaço

Diante do crescente interesse dos consumidores pelo tema sustentabilidade, as empresas investirão cada vez mais na circularidade, no mercado de recommerce. Com consumidores ecologicamente conscientes e com orçamentos limitados, a demanda por produtos usados tende a aumentar.

Ao mesmo tempo, conforme o Top Five Digital Consumer Trends in 2024, da Euromonitor International, as empresas estarão mais preparadas e com acesso mais fácil a uma variedade maior de itens de segunda mão, em um segmento que começa a ser mais aceito e melhor visto pelo empresariado. Com isso, a oferta de produtos usados deve ser ampliada para novas categorias.

No marketing, chegou a vez do TikTok

Os influenciadores digitais de outras redes perderão espaço e relevância. De acordo com a Euromonitor International, estarão no centro das atenções plataformas de vídeo de formato curto, como TikTok e Douyin – versão chinesa do app.

Juntos, os dois aplicativos já se aproximam de 2 bilhões de membros. Aos milhões, consumidores estão migrando para essas plataformas, enquanto as marcas correm para tentar alcançá-los. Neste embalo, as vendas serão cada vez mais impulsionadas por tendências virais orgânicas, e menos influenciadas por campanhas de marketing. E as empresas, cada vez mais, deverão investir em conteúdos próprios com o objetivo de tornarem-se virais – e gerarem vendas em escala.

E-commerce mais atrativo

A estratégia de oferecer imagens estáticas dos produtos está com os dias contados. Quatro a cada cinco (78%) dos compradores online na atualidade consideram as imagens e descrições dos produtos “extremamente” ou “muito” importantes para a decisão de compra, segundo dados obtidos pela Salsify. Em dezembro de 2023, a empresa conduziu uma pesquisa quantitativa online com um grupo de 2,7 mil compradores online nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Conforme o levantamento, os compradores desejam conteúdo mais diversificado, incluindo desde gráficos de comparação até avaliações e vídeos, com avaliações de clientes (72%) e conteúdo gerado por usuários (40%), dando maior autenticidade às avaliações dos produtos e influenciando significativamente as decisões de compra.

Fonte: “Deepfakes, Tik Tok, provador virtual e venda de usados: o que esperar do varejo nos próximos anos | Exame

 

 

 

Alerta de tendência para empreendedores: conheça o mercado que deve movimentar US$ 53 tri até 2025

Estratégias ESG estão trazendo bons resultados para as empresas – desde melhorar a reputação até trazer rentabilidade; veja como colocar em prática as diretrizes sustentáveis.

Fortalecer a reputação, gerar valor de mercado e alcançar o sucesso financeiro são metas que com frequência aparecem no topo da lista de prioridades dos empresários. O verdadeiro desafio, na verdade, é descobrir a estratégia ideal para atingir esses objetivos.

Mas uma recente estratégia está despontando no mercado com uma promessa tentadora: trazer bons resultados financeiros sem deixar de lado as práticas socioambientais. Estamos falando do mercado ESG, uma das maiores tendências da última década, que está ganhando cada vez mais destaque e adeptos ao equilibrar o melhor de dois mundos.

ESG: uma estratégia lucrativa

Desde 2004, quando o termo apareceu pela primeira vez, até os dias atuais, o ESG tem evoluído de uma simples tendência para se tornar uma prioridade global entre as empresas. Isso porque executivos perceberam que priorizar aspectos sociais, ambientais e de governança, além de positivo para o meio ambiente, poderia ser vantajoso para as finanças.

Este reconhecimento levou a um crescimento visto poucas vezes em outros setores. Um estudo da Infosys, multinacional de tecnologia, estima que esse mercado deve movimentar US$ 53 trilhões até 2025 – isso é mais do que o PIB da China, Japão e Alemanha juntos.

Ainda mais impressionante que isso é o impacto direto que as práticas ESG estão tendo nas empresas. Segundo a mesma pesquisa, 90% dos executivos entrevistados afirmaram que investir nas diretrizes ESG trouxe retornos financeiros positivos para suas organizações. Ou seja: os retornos não se limitam ao fortalecimento da reputação no mercado, mas também refletem em números concretos nos balanços financeiros.

Diretrizes ESG também são lucrativas quando se trata de investimentos externos. Segundo a empresa de consultoria e auditoria EY, 99% dos investidores utilizam divulgações ESG para decidir se investem ou não em uma empresa. Isso significa que organizações que implantam diretrizes ambientais, sociais e de governança têm mais chances de receber investimentos financeiros do que aquelas que não adotam uma estratégia ESG.

Quem não aplicar o ESG, vai ficar para trás

O mercado está se movendo rapidamente em direção ao ESG, e as empresas que não adotarem essa abordagem estão correndo um risco real de ficarem para trás. Mais do que uma tendência passageira, o ESG está se tornando uma necessidade inegável para as organizações que buscam se manter relevantes, competitivas e sustentáveis a longo prazo.

“Empresas que não estão olhando para o ESG de forma sistemática, estão ficando para trás”, afirma Mariana Ricco, coordenadora do MBA em Gestão ESG e Sustentabilidade da Faculdade EXAME. “E elas vão ficar cada vez mais para trás frente às suas concorrentes e ao que os próprios consumidores estão exigindo da atuação de uma empresa”, completa.

Fonte: “Alerta de tendência para empreendedores: conheça o mercado que deve movimentar US$ 53 tri até 2025 | Exame

 

Natura estreia no mercado de produtos para casa com o lançamento da marca Bothânica

Linha inclui itens como óleos de massagem, sabonetes líquidos, hidratantes para as mãos, velas aromáticas e spray de ambientes.

A Natura firma a sua entrada no segmento de produtos para a casa com o lançamento de Bothânica, sua nova marca que traz fragrâncias e óleos essenciais. Itens como óleos de massagem, sabonetes líquidos, hidratantes para as mãos, velas aromáticas e spray de ambientes estão disponíveis em mais de 30 lojas físicas da empresa, e-commerce ou Revista Interativa digital.

“Com esse lançamento, conquistamos novos meios de atender a demandas de outros perfis de consumidores que se interessam por itens premium para além do uso pessoal. Dessa forma, expandimos a nossa penetração em novos mercados de maneira alinhada ao propósito da marca, que é gerar bem-estar-bem, e complementar o nosso portfólio original”, explica Tatiana Ponce, CMO e Head Global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura. 

A Bothânica apresenta uma proposta integrada e convida as pessoas a se conectarem consigo mesmas, seus sentidos e com os espaços que habitam, diante de um contexto social em que lares se tornaram escritórios e há crescimento da procura pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Sustentabilidade 

Com fórmulas naturais, os itens proporcionam trazem blends de óleos essenciais da etnobotânica latino-americana. Os produtos também apresentam um design minimalista e que se integram em diferentes ambientes da casa.

A nova marca da Natura está alinhada aos princípios da bioinovação devido às suas fórmulas com alto índice de naturalidade e embalagens sustentáveis. Suas composições incluem ingredientes e ativos naturais, biodegradáveis, plant based e sem adições de petrolatos.

As embalagens priorizam o uso de materiais reciclados pós-consumo, como PET 100% reciclado e frascos de vidro. Nos próximos meses, os produtos também irão contar com refil.

Mercado aquecido

Em fevereiro, a O Boticário também anunciou sua entrada no mercado de produtos para a casa com o lançamento da Casa 214. A linha inicial apresenta aromatizadores em spray, sabonetes líquidos, difusores de ambiente e velas perfumadas.

O nome da nova marca tem como inspiração o endereço original da primeira loja do Boticário, cuja numeração estampava o número 214. Além disso, a linha apresenta design que homenageia Curitiba, a cidade que abrigou os primeiros avanços do Grupo Boticário.

Fonte: “Natura estreia no mercado de produtos para casa com o lançamento da marca Bothânica – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)