Erros que fazem os varejistas perderem dinheiro na hora de importar

importação pode ser uma estratégia poderosa para aumentar margens, diversificar o portfólio e acessar produtos com diferenciais competitivos. No entanto, quando mal planejada, ela pode rapidamente se tornar uma fonte de prejuízos e ineficiências, especialmente para pequenos e médios varejistas, que costumam ter menos margem para erro.

Mas quais seriam os equívocos mais comuns que comprometem a rentabilidade das operações de importação? E o que os varejistas podem fazer para evitá-los?

1. Importar o que não se conhece

Um erro recorrente é investir em categorias ou produtos com os quais o negócio não tem familiaridade. Quando o varejista não domina o comportamento do consumidor daquela categoria, as chances de erro em aspectos como volume, sazonalidade e posicionamento de preço aumentam significativamente.

Isso pode gerar estoque parado, capital imobilizado e dificuldade de escoar os produtos, especialmente em mercados altamente competitivos.

2. Falta de critérios na escolha de fornecedores

Selecionar o fornecedor certo vai muito além do menor preço. É preciso avaliar aspectos como histórico de entregas, certificações, conformidade com normas brasileiras, canais de comunicação e capacidade de customização.

Além disso, a negociação deve envolver prazos, formas de pagamento e condições logísticas, garantindo que o custo final da operação seja viável. A ausência de um processo estruturado de qualificação e negociação pode levar a perdas financeiras e atrasos na operação.

3. Ignorar custos ocultos

Outro erro comum é não considerar todos os custos envolvidos no processo de importação. Não basta olhar apenas para o valor do produto no exterior: é preciso incluir despesas como frete internacional, seguros, impostos (II, IPI, ICMS, PIS/COFINS), taxas portuárias, armazenagem e eventuais custos com despachante aduaneiro.

Ignorar esses itens pode resultar em preços mal calculados e margens que não se sustentam ao longo do tempo.

4. Desconsiderar a concorrência e o mercado

Antes de decidir o que importar, é essencial avaliar quem já vende o mesmo produto ou similares no mercado nacional, quais preços praticam e como se posicionam.

A falta dessa análise pode fazer o varejista entrar em uma disputa por preço, na qual ele não tem escala suficiente para competir, ou investir em um produto que já está saturado no canal de venda escolhido.

Ainda é comum ver varejistas baseando suas decisões de importação apenas na intuição ou em tendências momentâneas, sem se aprofundar em análises de mercado.

No entanto, existem ferramentas acessíveis – como os estudos do Think with Google e plataformas de inteligência – que ajudam a identificar tendências reais, demandas regionais e comportamento de consumo. Esse tipo de informação torna a escolha de portfólio mais assertiva e menos arriscada.

5. Errar no mix e na profundidade de estoque

Há uma tendência entre pequenos varejistas de buscar variedade no mix de produtos importados, acreditando que isso aumentará suas chances de vendas.

Porém, trabalhar com muitos SKUs e pouca profundidade em cada um aumenta os riscos de ruptura de estoque, impossibilita a economia de escala e compromete a negociação com fornecedores.

O ideal é alinhar o sortimento ao perfil do cliente e investir com mais profundidade nos produtos de maior giro, otimizando compras e logística.

6. Falta de planejamento de remessas e fluxo de compras

Importar exige planejamento de médio e longo prazo. Muitos varejistas consideram apenas o tempo de transporte – que pode variar entre cerca de 30 dias no modal aéreo e até 90 dias no marítimo -, mas se esquecem de incluir o prazo de produção, que pode levar aproximadamente 60 dias, dependendo do tipo de produto e fornecedor.

Quando esse fluxo não é considerado, há riscos reais de quebra de estoque, perda de vendas e impacto na experiência do cliente. Por isso, criar calendários de compras alinhados com as projeções de vendas e sazonalidade é essencial para garantir consistência no abastecimento e manter a operação saudável.

Importar pode ser uma excelente estratégia – desde que feita com planejamento, dados e estrutura. Contar com parceiros experientes ao longo dessa jornada também faz toda a diferença, pois eles ajudam a antecipar riscos, estruturar processos e transformar a operação de importação em uma vantagem competitiva real.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/erros-que-fazem-os-varejistas-perderem-dinheiro-na-hora-de-importar”

Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA

Na última semana, a Amazon surpreendeu o mercado ao fazer uma proposta de última hora para adquirir o TikTok, poucos dias antes de o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adiar em 75 dias a exigência de venda ou proibição do aplicativo no país. Embora a oferta da Amazon não esteja sendo levada a sério e seja considerada improvável de resultar em um acordo concreto, o movimento revela muito sobre os planos da gigante do e-commerce.

Mais do que uma compra isolada, a iniciativa mostra a ambição da Amazon em expandir sua presença no ecossistema de mídia de varejo e reforçar sua posição como principal destino de compras online nos Estados Unidos.

Do entretenimento à conversão: o novo caminho de compra

A Amazon já é referência em compras baseadas em intenção. No entanto, enfrenta dificuldades em capturar consumidores na fase de descoberta — etapa em que o TikTok se destaca.

Com a integração entre as duas plataformas, seria possível transformar vídeos como os populares “Get ready with me” em pontos de venda diretos, com entregas realizadas pela própria Amazon em prazos cada vez menores. Isso consolidaria uma jornada de compras fluida, unindo entretenimento, engajamento e conveniência.

Uma nova frente para publicidade digital

Outro ponto estratégico seria o ganho de espaço para anúncios. Dados do terceiro trimestre de 2024 da Pentaleap mostram que a Amazon já explora intensamente seu inventário atual, com uma média de 20 anúncios por página de pesquisa — mais do que qualquer outro grande varejista dos EUA.

Segundo a analista Sarah Marzano, a aquisição do TikTok abriria novas oportunidades para veiculação de formatos mais dinâmicos, como anúncios interativos e compráveis. Esse tipo de publicidade tem ganhado relevância e deve se tornar ainda mais comum em 2025, acompanhando a mudança nos hábitos de consumo e nas estratégias dos anunciantes.

O valor por trás dos dados de comportamento

Dados de primeira parte são o motor da mídia de varejo moderna. E o TikTok, com seu enorme volume de interações em tempo real, oferece uma fonte rica de informações sobre comportamentos, interesses e intenções de compra dos usuários.

Com esse acesso, a Amazon teria condições de aprimorar ainda mais suas campanhas de publicidade, oferecendo segmentações mais precisas e experiências personalizadas tanto dentro quanto fora do TikTok.

Não é a primeira vez que a Amazon tenta unir conteúdo em vídeo com comércio. Em 2022, lançou o Inspire, uma ferramenta semelhante ao TikTok dentro de seu próprio app. Apesar da familiaridade com o formato, o recurso não atraiu os consumidores e foi encerrado discretamente no início deste ano.

Agora, com a chance de incorporar uma base já consolidada de usuários altamente engajados, a empresa poderia tentar novamente — desta vez, com muito mais força.

A Amazon já demonstrou habilidade em integrar plataformas voltadas para comunidades de nicho, como fez com Twitch e Goodreads. Se conseguir adaptar o TikTok ao seu ecossistema sem comprometer a experiência do usuário, pode transformar uma tentativa frustrada em um dos maiores acertos de sua história recente.

Fonte: “Amazon faz oferta para comprar TikTok nos EUA – E-Commerce Brasil

Setor de entregas da China registra crescimento robusto no volume de encomendas

Beijing, 14 abr (Xinhua) — O volume de entrega expressa da China ultrapassou 50 bilhões de pacotes em 11 de abril deste ano, atingindo o marco 18 dias antes do que em 2024, de acordo com dados divulgados pela Administração Estatal de Correios (AEC) do país no sábado.

Esse número corresponde a aproximadamente 35 pacotes por pessoa até agora neste ano, com cerca de 500 milhões de pacotes atravessando o país todos os dias.

Uma série de políticas pró-consumo apoiou o crescimento estável dos gastos dos consumidores, alimentando a expansão contínua do mercado de encomendas expressas, informou a autoridade.

Sob a iniciativa de substituição de bens de consumo do país, 100,35 milhões de novos eletrodomésticos foram vendidos até 10 de abril, impulsionando o aumento no volume de encomendas.

As especialidades locais estão alcançando mercados mais amplos em um ritmo mais rápido. Por exemplo, o café de Yunnan agora é servido em cafeterias em todo o país, o chá de Zhejiang está sendo apreciado em todo o país e os agrícolas sazonais, como brotos de bambu da primavera e plantas ornamentais, estão chegando aos consumidores mais rapidamente, graças à melhoria da logística e às promoções de primavera das plataformas de comércio eletrônico, indicou a AEC.

O crescimento robusto das encomendas reflete a recuperação estável do mercado consumidor, a aceleração da modernização industrial e uma economia estável e em melhoria, disse Liu Jiang, especialista do Centro de Pesquisa de Desenvolvimento da AEC.

Em 2024, o setor de entrega expressa da China lidou com mais de 174,5 bilhões de pacotes e gerou mais de 1,4 trilhão de yuans (cerca de US$ 193 bilhões) em receita, marcando aumentos anuais de 21% e 13%, respectivamente. O país manteve sua posição como o maior mercado de entrega expressa do mundo por 11 anos consecutivos.

Olhando para o futuro, à medida que as políticas pró-consumo continuam a surtir efeito e os novos motores de crescimento ganham impulso, espera-se que o setor de encomendas acelere ainda mais a fluidez da atividade econômica e aumente a eficiência da economia real, injetando um impulso mais forte no desenvolvimento de alta qualidade, declarou o órgão. Fim

Fonte: “https://monitormercantil.com.br/setor-de-entregas-da-china-registra-crescimento-robusto-no-volume-de-encomendas/

Choque tarifário nos EUA: uma crise que pode ser oportuna para o varejo digital brasileiro

O cenário econômico global foi sacudido por uma nova onda de tarifas comerciais anunciadas pelo governo norte-americano. Em uma tentativa de reverter décadas de políticas que o ex-presidente Donald Trump considera “injustas”, os EUA impuseram tarifas abrangentes sobre importações, incluindo uma taxação de 25% sobre carros, peças automotivas e outros bens estratégicos.

Mas o impacto vai muito além da indústria automotiva. O setor de tecnologia e comércio digital foi diretamente atingido. Gigantes como Klarna, Chime e StubHub suspenderam planos de IPO, enquanto players consolidados como Amazon, Shopify e Stripe enfrentam desafios profundos: pressão nas margens, encarecimento das cadeias globais de suprimentos e uma retração perceptível no consumo digital.

A crise americana como janela de oportunidade para o Brasil

Embora o cenário internacional aparente instabilidade, o Brasil – e especialmente o ecossistema de varejo digital – pode enxergar nessa conjuntura uma chance estratégica para fortalecimento.

Três frentes principais se abrem como oportunidades:

1. Fortalecimento do modelo D2C no Brasil

O movimento Direct-to-Consumer (D2C) já vinha ganhando força nos últimos anos, mas o novo contexto internacional pode ser o catalisador definitivo. Com marketplaces internacionais e soluções logísticas transfronteiriças enfrentando dificuldades, marcas brasileiras têm a oportunidade de acelerar sua independência, vendendo diretamente aos consumidores, com controle total sobre precificação, dados e jornada de fidelização.

Atualmente, as vendas D2C representam apenas 5% do faturamento das indústrias no Brasil, enquanto nos EUA esse número é de 15% – um indicativo claro de que há espaço para expansão.

2. Valorização do produto nacional e redução da dependência de importações

Com o aumento dos preços de produtos importados, os fabricantes nacionais ganham competitividade automática. Pequenas e médias empresas brasileiras movimentaram R$ 2 bilhões no varejo online apenas no primeiro semestre de 2024, um crescimento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Essa mudança favorece um reposicionamento do “Made in Brazil” no imaginário do consumidor digital. É a hora de resgatar o valor do produto local – tanto em qualidade quanto em agilidade e adequação às preferências regionais.

3. Nova rota para o capital internacional

Investidores globais, mais cautelosos em relação aos ativos dos EUA, estão buscando alternativas em mercados emergentes com potencial de crescimento sustentável. O Brasil, com um mercado consumidor expressivo e digitalmente ativo, pode se tornar o novo polo de atração.

  • Em fevereiro de 2025, o país registrou uma entrada de US$ 9,3 bilhões em investimentos estrangeiros diretos, superando as expectativas do mercado. Startups e operações D2C que demonstrarem maturidade em seus canais diretos, branding sólido e eficiência operacional têm a chance de captar capital antes concentrado no Vale do Silício.

Dados de mercado: onde está o potencial

– Faturamento do e-commerce brasileiro (2025): R$ 224,7 bilhões (crescimento de 10% sobre 2024)

– Número de consumidores digitais: 94 milhões em 2025

– Participação das vendas D2C no Brasil: 5% do faturamento industrial

– Comparativo EUA x Brasil (D2C): EUA = 15% | Brasil = 5%

– Investimentos estrangeiros em fevereiro de 2025: US$ 9,3 bilhões

– Tarifas dos EUA sobre produtos brasileiros:
Adicional de 10% em abril de 2025

O que os operadores de e-commerce devem fazer agora?

– Revisar estratégias de canal: o momento exige autonomia. Avalie a dependência de marketplaces e crie planos para expansão de canais próprios.

– Investir em dados de primeira parte (first-party data): ter domínio sobre os dados do consumidor será decisivo para segmentação eficiente, personalização e retenção.

– Aprimorar a cadeia de suprimentos local: reduza riscos logísticos apostando em fornecedores nacionais ou regionalizados.

– Desenvolver branding forte e autêntico: marcas com propósito claro e narrativa bem construída se destacam, especialmente em contextos de instabilidade global.

Crises globais geram distorções e, nessas distorções, surgem as grandes oportunidades.

O choque tarifário nos EUA expôs a fragilidade de modelos excessivamente dependentes de cadeias internacionais. Para o e-commerce brasileiro, esse pode ser o início de uma nova fase de protagonismo. O futuro pertence a quem estiver pronto para criar conexões diretas, transparentes e duradouras com o consumidor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/choque-tarifario-nos-eua-uma-crise-que-pode-ser-oportuna-para-o-varejo-digital-brasileiro

Six dragons of e-commerce: os próximos donos do e-commerce brasileiro e global

Em 1999, surgiram os sites 8848, EachNet, Alibaba e Dangdang, marcando o início do comércio eletrônico na China. Coincidentemente, no mesmo ano, nasceram alguns dos principais players da América Latina, como Submarino e Americanas, no Brasil, e Mercado Libre, na Argentina.

Ao revisitar os 26 anos de evolução do e-commerce chinês, o ano de 2014 se destaca como um dos momentos cruciais: em 22 de maio, a JD.com foi listada na Nasdaq, arrecadando aproximadamente US$ 1,78 bilhão. Quatro meses depois, em setembro, o Alibaba estreou na Bolsa de Valores de Nova York, levantando US$ 25 bilhões e estabelecendo o recorde do maior IPO global da época.

O sucesso dessas entradas no mercado de ações consolidou a era da “batalha dos dois gigantes” no e-commerce chinês. O Alibaba, atuando como um marketplace puro, e a JD.com, em um modelo híbrido de varejo e marketplace. Aqui na América Latina, nós tínhamos modelos correspondentes: Mercado Livre e B2W.

A evolução do e-commerce chinês

Mesmo com esse cenário estabelecido, novos fatores entraram em jogo. No mesmo ano, 2014, a popularização dos smartphones impulsionou a expansão da internet móvel, transformando profundamente os hábitos dos consumidores chineses. Isso abriu espaço para modelos de negócio inovadores, como a economia compartilhada, as redes sociais, vídeos curtos e livestreaming, pavimentando o caminho para novas plataformas de e-commerce em todo o mundo.

Em 2020, o Pinduoduo, focado no social commerce e nos mercados de cidades menores, cresceu rapidamente, ultrapassou a JD.com e se tornou a segunda maior plataforma de e-commerce da China. O e-commerce chinês evoluiu, então, da “batalha dos dois gigantes” para um cenário de “três forças dominantes”.

Vale lembrar que o Pinduoduo é dono da Temu, que, em menos de dois anos, já domina alguns mercados relevantes. No Brasil, onde chegou em 2024, a Temu rapidamente se tornou o app de e-commerce mais baixado e o segundo mais acessado, superando o Mercado Livre e ficando atrás apenas da Shopee.

Em 2024, o Douyin (versão chinesa do TikTok), impulsionado pelo social live commerce, superou a JD.com e assumiu a terceira posição no ranking das maiores plataformas. Assim, o setor entrou em uma era de “múltiplos líderes coexistindo”. A JD.com, que antes tinha vantagens claras em mercados premium, logística e cadeia de suprimentos, agora vê a diferença para seus concorrentes aumentar. Em 2024, seu GMV (Volume Bruto de Mercadorias) ficou US$ 414 bilhões abaixo do Pinduoduo, enquanto o Douyin registrou um crescimento impressionante de 30%.

Como o panorama chinês mudou tanto em apenas 10 anos? O impacto do social live commerce

O principal fator de transformação do mercado chinês foi o social live commerce. Em 2024, as vendas no varejo por transmissões ao vivo atingiram US$ 593 bilhões, representando 30% do total das vendas online. Mais relevante ainda, 80% do crescimento do e-commerce chinês veio dessa modalidade. Os números mostram que quem domina o social live commerce lidera o mercado: o Douyin cresceu mais rápido que seus concorrentes, enquanto a JD.com, com dificuldades nesse segmento, perdeu posição. Já a Taobao (do grupo Alibaba) integrou o social live commerce à sua estratégia de crescimento, garantindo estabilidade.

As projeções indicam que o social live commerce continuará crescendo entre 20% e 30% ao ano, muito acima da média do e-commerce chinês. Diante desse cenário, a JD.com não desistiu: em 2024, lançou três grandes iniciativas para fortalecer sua atuação no setor, incluindo o avatar de IA de seu fundador, Richard Liu, para conduzir vendas ao vivo.

O Alibaba também priorizou o crescimento do Taobao Live para 2025. Por sua vez, o WeChat, que sempre foi cauteloso com monetização, refletindo sua filosofia de “pequeno, mas sofisticado”, investiu pesado no social live commerce por meio do Video Channels, de acordo com declaração de Pony Ma, CEO da Tencent (criadora do WeChat), no início do ano passado. Como resultado, o GMV dos Video Channels alcançou US$ 41 bilhões.

Recentemente, o Pinduoduo também anunciou uma colaboração com o Douyin para criar um modelo de social live commerce em duas plataformas, potencializando o tráfego e as vendas ao vivo.

O impacto no Brasil: a chegada dos “seis dragões do e-commerce”

No Brasil, o sucesso do social live commerce na China foi uma promessa não cumprida. Mas isso não por responsabilidade do modelo chinês, mas sim da visão parcial dos players brasileiros sobre o conceito completo. Na primeira onda de live commerce por aqui, os brasileiros copiaram apenas o formato, mas não a estratégia – a mecânica existiu, o “o quê”, mas não foram considerados fatores importantes como o “onde”, ou seja, as redes sociais e seus algoritmos de recomendação. Por isso que o conceito chinês na sua plenitude é o social live commerce.

O palco está montado e a batalha está apenas no início. Agora, o Brasil não apenas se tornará um novo campo de disputa para as plataformas chinesas, mas também será o único país com a presença dos seis dragões do e-commerce: Ali Express, Shopee, Shein, Kwai, Temu e TikTok Shop. Estimativas feitas por consórcio formado por IEST, CENet e Chinnovation, empresas das quais sou sócio, indicam que, juntos, esses gigantes poderão deter mais de 50% do mercado brasileiro de e-commerce nos próximos anos.

A evolução do e-commerce brasileiro dependerá da capacidade das empresas locais de compreender e adotar modelos inovadores, como o social live commerce, antes que os dragões chineses abocanhem tudo e assumam o controle definitivo do mercado.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/six-dragons-of-e-commerce-os-proximos-donos-do-e-commerce-brasileiro-e-global”

Apertem os cintos: estamos atravessando zona com turbulência de moderada a forte e seus impactos no consumo e varejo

As estripulias que marcam o período Trump 2.0, com seus impactos em todo o mundo na economia, na política e no comércio, combinadas com a busca da pavimentação do improvável caminho para Lula 4.0, em tempos de queda acentuada de popularidade, têm gerado um cenário no qual a turbulência de moderada a forte é o quadro com o qual teremos que conviver, pelo menos, pelos próximos 15 meses.

O que tem acontecido no mundo depois dos anúncios que marcaram o logo depois da eleição, e a confirmação das medidas após a posse nos Estados Unidos, gera impactos praticamente em todos os países e tem reconfigurado as relações políticas, militares, econômicas, comerciais e sociais entre nações, inspiradas pela singela lógica de que é preciso reinventar a ainda maior potência mundial.

Como resultado, o mundo busca entender o alcance, a profundidade, a extensão e a repercussão do que tem sido anunciado e implantado, e as consequências que se seguem também são reavaliadas em todas as suas dimensões, com um claro processo de reagrupamento e realinhamento entre países.

E haja Inteligência Artificial para combinar todos os elementos e fatores para encontrar o provável desenho da realidade futura ainda em construção, pois toda ação gera reação em alguma escala.

E, de fato, só o tempo mostrará como tudo se reorganizará, sem esquecer a real possibilidade de reversão de parte do que está sendo implantado, caso o dano seja maior do que o benefício pretendido, como no crescimento da inflação para produtos e serviços nos Estados Unidos.

Sempre lembrando que caminhamos para um cenário em que, nas economias mais maduras, os serviços predominam, e boa parte do que tem sido pretendido foca na revitalização industrial. Alguém se lembra da mesma miopia por aqui?

Mas não se pode ignorar que, no cenário global, as variáveis mutantes e mutáveis determinam um momento de volatilidade extrema e indefinições intensas.”

No ambiente interno, ainda impactado pelo cenário externo, as cartas estão colocadas. Tudo será feito para tentar viabilizar uma improvável reeleição em 2026, não importando as consequências no longo prazo.

Alternativas vêm sendo buscadas para conquistar um mínimo de adesão, em especial entre as classes mais baixas e a população menos informada, em nome dessa remota perspectiva, num cenário de dramática queda de popularidade espalhada por todo o País.

Mais programas sociais, mais bolsas, seja do que for, antecipação de benefícios futuros, crescimento dos gastos publicitários, verbas parlamentares, aumento de salários, penduricalhos e benesses para o setor público, e tudo o que a imaginação puder criar para reverter a queda generalizada.

Na essência da perda de popularidade está a combinação perniciosa e nada virtuosa que envolve o aumento da inflação, em especial de alimentos, as taxas de juros, a inadimplência, o encarecimento do crédito ao consumo, tudo isso coroado com a queda da confiança. Um coquetel amargo, com garantia de ressaca memorável.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/07/04/2025/artigos/apertem-os-cintos-estamos-atravessando-zona-com-turbulencia-de-moderada-a-forte-e-seus-impactos-no-consumo-e-varejo/”

 

Alíquota do ICMS sobre compras internacionais sobe de 17% para 20%

Aumento entra em vigor nesta terça-feira em 10 Estados.

A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado no recebimento de compras internacionais subirá de 17% para 20% a partir desta terça-feira (1º), em dez estados.

O aumento do ICMS para compras internacionais foi aprovado pelo Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) em dezembro do ano passado. Cada estado ficou de decidir se aprova, ou não, o aumento.

A alíquota será aumentada nos estados do Acre, de Alagoas, da Bahia, do Ceará, de Minas Gerais, da Paraíba, do Piauí, do Rio Grande do Norte, de Roraima e de Sergipe. Na prática, a medida deve impactar compras feitas em sites internacionais.

Ao decidir pelo aumento, o Comsefaz argumentou que a nova alíquota também busca alinhar o tratamento tributário aplicado às importações ao praticado para os bens comercializados no mercado interno, “criando condições mais equilibradas para a produção e o comércio local”.

De acordo com o comitê, a decisão levou em conta as alíquotas modais já praticadas pelos estados.

“O objetivo é garantir a isonomia competitiva entre produtos importados e nacionais, promovendo o consumo de bens produzidos no Brasil. Com isso, os estados pretendem estimular o fortalecimento do setor produtivo interno e ampliar a geração de empregos, em um contexto de concorrência crescente com plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço”, disse o comitê.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/04/2025/ecommerce/aliquota-do-icms-sobre-compras-internacionais-sobe-de-17-para-20/”

Dropshipping é ilegal no Brasil? Veja as regras antes de entrar nesse mercado bilionário

dropshipping tem se tornado uma alternativa popular para empreendedores que desejam atuar no e-commerce sem a necessidade de manter um estoque físico.

No entanto, a falta de regulamentação específica no Brasil gera dúvidas entre os mais conservadores, que questionam a legalidade do modelo, seus riscos tributários e a responsabilidade do varejista perante o consumidor.

Segundo a Grand View Research, o mercado global de dropshipping deve atingir US$ 1.253,79 bilhão até 2030, com um crescimento anual de 22%.

O crescimento do setor é impulsionado tanto pela digitalização do comércio quanto pela entrada de grandes players como Amazon, AliExpress e Mercado Livre, que estruturaram seus marketplaces para permitir operações no modelo dropshipping.

Além disso, algumas plataformas especializadas vêm desempenhando um papel fundamental ao conectar lojistas a fornecedores nacionais e internacionais confiáveis, garantindo uma operação mais segura e transparente.

O dropshipping e o Código Civil Brasileiro

O dropshipping não possui regulamentação específica no Brasil, mas sua validade jurídica é respaldada pelo Código Civil, que permite a celebração de contratos atípicos

artigo 425 do Código Civil estabelece que: “É lícito às partes estipular contratos atípicos, observadas as normas gerais fixadas neste Código.”

Isso significa que, mesmo sem uma legislação específica, o dropshipping pode ser formalizado por meio de contratos empresariais bem estruturados, desde que respeite as normas gerais do comércio e da proteção ao consumidor. Sendo assim, geralmente o modelo pode ser enquadrado como:

– Contrato de compra e venda complexa: o lojista adquire o produto do fornecedor apenas após realizar a venda ao consumidor final;

– Contrato de intermediação comercial: o lojista apenas facilita a transação, sem comprar ou armazenar mercadorias.

A formalização adequada por meio de contratos claros é essencial para evitar disputas comerciais e garantir segurança jurídica às partes envolvidas.

Dropshipping é uma prática legal no Brasil?

O dropshipping não é ilegal. A Constituição Federal garante a livre iniciativa e a liberdade econômica, permitindo qualquer atividade comercial, desde que respeite as normas legais e regulatórias vigentes. Portanto, para operar dentro da legalidade, o lojista deve:

– Ter um CNPJ ativo e regularizado;
– Emitir nota fiscal para todas as vendas;
– Cumprir o Código de Defesa do Consumidor, assegurando direitos básicos como devolução, garantia e suporte ao cliente;
– Recolher os tributos devidos, evitando riscos de autuações fiscais.

O não cumprimento dessas exigências pode acarretar sanções administrativas e tributárias, além de comprometer a credibilidade do negócio.

Responsabilidade civil do lojista no dropshipping

Um dos maiores desafios jurídicos do dropshipping é a responsabilidade do lojista perante o consumidor. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) estabelece que todos os participantes da cadeia de fornecimento podem ser responsabilizados.

artigo 12 do CDC determina que: “O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos.”

Isso significa que, mesmo sem armazenar ou fabricar os produtos, o lojista pode ser responsabilizado se o fornecedor não cumprir suas obrigações. Entre os principais riscos estão:

– Atrasos na entrega;
– Produtos defeituosos ou diferentes do anunciado;
– Problemas com garantias e devoluções.

Para reduzir esses riscos, algumas plataformas especializadas em dropshipping oferecem suporte na escolha de fornecedores, permitindo que lojistas tenham mais controle sobre a confiabilidade dos parceiros comerciais.

Tributação no dropshipping: obrigações e riscos fiscais

A tributação do dropshipping é um dos aspectos mais complexos do modelo, pois envolve tanto vendas nacionais quanto importações. Os principais tributos aplicáveis são:

– ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços): imposto estadual cobrado sobre a circulação de produtos dentro do Brasil e sobre mercadorias importadas. A alíquota varia de estado para estado;
– PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social): tributos federais que incidem sobre o faturamento das empresas, com alíquotas variáveis conforme o regime tributário;
– IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): incidem sobre o lucro da empresa e variam conforme o porte e o regime tributário adotado;
– IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados): aplicável em casos de importação direta de mercadorias para revenda.

Regime tributário e impacto no dropshipping

A escolha do regime tributário pode impactar diretamente a lucratividade do negócio. As principais opções são:

– Simples Nacional: voltado para pequenas empresas com faturamento de até R$ 4,8 milhões/ano. Possui alíquotas simplificadas, mas pode não ser vantajoso para negócios que realizam importação;
– Lucro Presumido: aplicável para empresas com faturamento de até R$ 78 milhões/ano, com tributação fixa sobre a receita bruta;
– Lucro Real: obrigatório para empresas de grande porte e para aquelas que desejam pagar impostos com base no lucro líquido.

Além disso, a tributação sobre importações deve ser considerada. O programa Remessa Conforme, da Receita Federal, simplifica a tributação para compras internacionais feitas por consumidores finais, mas lojistas que atuam com dropshipping devem analisar se ele se aplica ao seu negócio ou se é necessário adotar outro modelo de importação e tributação.

Dessa maneira, o auxílio de um contador e/ou advogado pode ser necessário para garantir o correto recolhimento de tributos e evitar penalidades fiscais.

Conclusão

dropshipping não é ilegal no Brasil, mas sua operação exige planejamento e conformidade legal para evitar riscos jurídicos e tributários.

A ausência de regulamentação específica não significa que a atividade esteja isenta de regras – lojistas devem cumprir normas do Código Civil, do Código de Defesa do Consumidor e das legislações tributárias aplicáveis. Portanto, para operar com segurança, é necessário:

– Formalizar a empresa e emitir notas fiscais;
– Trabalhar com fornecedores confiáveis, preferencialmente conectados a plataformas especializadas;
– Cumprir as normas do Código de Defesa do Consumidor, assegurando um suporte adequado ao cliente;
– Adotar boas práticas tributárias, evitando autuações fiscais;
– Avaliar se o modelo de importação adotado está regular, considerando programas como o Remessa Conforme e outras obrigações alfandegárias.

Se bem estruturado, o dropshipping pode ser um modelo de negócios seguro e rentável. No entanto, sua viabilidade depende de gestão tributária eficiente, contratos bem definidos e fornecedores confiáveis.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/dropshipping-e-ilegal-no-brasil-veja-as-regras-antes-de-entrar-nesse-mercado-bilionario”

Conheça a cidade onde robôs fazem entregas no lugar dos entregadores

Imagine pedir um lanche ou uma encomenda e receber o pedido não das mãos de um entregador, mas de um pequeno robô independente que chega rodandoque chega rodando pela calçada.

Em Milton Keynes, uma cidade planejada no Reino Unido, isso já é realidade. A cidade se tornou pioneira ao adotar robôs de entrega como parte do cotidiano urbano, transformando a logística de última milha com eficiência e inovação.

Como funcionam os robôs de entrega em Milton Keynes?

A cidade abriga centenas de robôs autônomos desenvolvidos pela empresa Starship Technologies , que circula pelas ruas fazendo entregas de alimentos, compras de mercado e até pacotes pequenos.

Os robôs:

*Tem 6 rodas, sensores e câmeras para navegar de forma segura pelas calçadas para navegar de forma segura pelas calçadas.
*Evita obstáculos e atravesse ruas sozinhas, com monitoramento remoto se necessário.
*São trancados eletronicamente e só o cliente pode abrir a tampa por meio de um aplicativo.
*Operam em um raio de 5 km, fazendo pedidos em menos de 30 minutos.

O cliente acompanha o robô em tempo real pelo celular e recebe uma notificação assim que chega.

Por que Milton Keynes projetou robôs de entrega?

Milton Keynes é conhecido por sua infraestrutura moderna e acessibilidade urbana, sendo uma cidade ideal para testes tecnológicos. A decisão de usar robôs teve como base:

*Redução de custos com entrega
*Diminuição do tráfego e da emissão de substâncias poluentes
*Inovação no serviço público, especialmente durante uma pandemia, quando os robôs ajudaram a entregar medicamentos e alimentos para idosos isolados

Hoje, os robôs fazem milhares de entregas por semana, e já fazem parte da paisagem local.

Curiosidades sobre Milton Keynes e os robôs da Starship

*Milton Keynes tem ciclovias e calçadas largas, perfeitas para os robôs circulares com segurança.
*Os robôs emitem sons simpáticos, piscam luzes e até interagem com pedestres para evitar sustos.
*A taxa de sucesso das entregas autônomas ultrapassa 99%.
*Os robôs podem operar sob chuva, neve e até no escuro.
*Outras cidades como Cambridge e Northampton já iniciaram testes semelhantes, inspirados por Milton Keynes.

Milton Keynes mostra que o futuro das entregas já chegou — e ele tem rodas, sensores e muita eficiência.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cbradar/conheca-a-cidade-onde-robos-fazem-entregas-no-lugar-dos-entregadores/

Correios da Dinamarca vão deixar de entregar cartas, depois de uma queda de 90% dos números

Este é o último ano em que os dinamarqueses vão receber cartas na caixa do correio através do serviço postal com 400 anos. A partir de 30 de dezembro a empresa dedica-se à entrega de encomendas.

Desde 1624 que a entrega de cartas na Dinamarca é garantida pelos serviços postais. Mas tem os dias contados. A PostNord anunciou que, a partir do final do ano, deixará de garantir este serviço à população.

Os dinamarqueses estão cada vez mais “digitais” — são poucas, ou nenhumas, as pessoas que escrevem cartas, as colocam num envelope e enviam pelo correio: os números da correspondência em papel caíram drasticamente, de 1,4 mil milhões no início do século, em 2000, diminuíram para 110 milhões em 2024.

A última carta vai ser entregue pelos serviço postal PostNord no dia 30 de dezembro e a empresa vai transformar-se numa organização de entrega de encomendas online.

Os dados publicados pela PostNord, formada em 2009 através da fusão dos serviços postais suecos e dinamarqueses, herdeira do quatro vezes centenário serviço postal, falam de uma quebra de mais de 90% desde 2000. Por conseguinte, a partir do início de junho, cerca de 1.500 caixas de correio vão desaparecer e o mesmo número de pessoas (de um total de 4.600) vão ficar desempregadas.

De acordo com a BBC, 95% dos dinamarqueses utilizam o serviço Digital Post. A Dinamarca é um dos países mais digitalizados do mundo, onde há uma aplicação para quase tudo: extratos bancários, contas e cartas são enviadas eletronicamente. A PostNord garante que o mercado dos correios já não é lucrativo, embora esta decisão afete os idosos: 271 mil pessoas ainda dependem do correio físico.

Em comunicado, citado pelo jornal The Guardian, a empresa afirma que a prioridade agora será a adaptação e a criação um negócio sustentável. “Isso significa, infelizmente, tomar uma decisão difícil, que é dizer adeus aos nossos colaboradores”, sublinha Kim Pedersen, presidente executivo da PostNord Denmark. “Somos o serviço postal dos dinamarqueses há 400 anos e, por isso, é uma decisão difícil dar um nó nessa parte da nossa história”, acrescentou.

Nos últimos anos, muitos serviços de correios europeus têm enfrentado dificuldades económicas, devido à digitalização. É o caso do Deutsche Post, serviço alemão, que anunciou o despedimento de 8.000 funcionários, com o objetivo de reduzir custos. No Reino Unido, o Royal Mail também sofreu cortes, com a decisão de entregar as cartas em apenas dias úteis alternados.

Mas as cartas não vão desaparecer na Dinamarca. “Continuamos a poder enviar e receber cartas em todo o país”, disse o ministro dos transportes, Thomas Danielsen, à agência noticiosa Ritzau, lembrando o mercado livre da correspondência e das encomendas.

Fonte: https://observador.pt/2025/03/06/correios-da-dinamarca-vao-deixar-de-entregar-cartas-depois-de-uma-queda-de-90-dos-numeros/