Como a DHL Supply Chain vê o cenário logístico no Chile, Peru e Argentina pós-Covid

Quase cinco anos depois que a Covid-19 foi oficialmente declarada uma pandemia, os efeitos da crise nas cadeias logísticas globais ainda são palpáveis.

Neste sentido, países como Chile, Peru e Argentina estão sob pressão para melhorar sua infraestrutura de transporte, bem como seus sistemas de processamento. Isto faz com que muitas empresas busquem maneiras de navegar nessas águas turbulentas quando se trata de transportar seus produtos ou serviços. Nesses casos, empresas como a DHL Supply Chain estão disponíveis para oferecer consultoria nesse cenário.

Para saber mais sobre o estado atual da rede logística da empresa, bem como suas operações no Chile, Peru e Argentina, a BNamericas conduziu uma entrevista por e-mail com Marcos Cerqueira, novo diretor administrativo da DHL Supply Chain para esses três países, que também foi vice-presidente para setor de saúde da DHL Supply Chain no Brasil.

BNamericas: Cinco anos após o início da pandemia, qual é o estado das cadeias de suprimentos globais?

Cerqueira: As cadeias de suprimentos globais passaram por mudanças significativas nos últimos cinco anos. A disrupção é o novo normal. Com isso em mente, na DHL Supply Chain vemos três elementos principais:

Resiliência e flexibilidade: como líderes em logística, temos clareza de que a diversificação, assim como a capacidade de adaptação da cadeia de suprimentos, nos permite fortalecer as operações para lidar com interrupções ou eventos imprevistos. Este é naturalmente um valor esperado pelos nossos clientes.

Digitalização: nesse sentido, toda a transformação tecnológica impulsionada pela pandemia não acabou. Claramente, houve um aumento na adoção de tecnologias digitais, como inteligência artificial e análise de dados, para melhorar a visibilidade e a eficiência. Mas também devemos levar em conta que a digitalização será um processo contínuo que assumirá dimensões e aplicações, conforme as necessidades da indústria e a disponibilidade de tecnologia em nossas diversas geografias.

Sustentabilidade: parte da evolução dos últimos anos está muito ligada à necessidade de cuidar mais do meio ambiente e avançar em investimentos e ações para que os participantes da cadeia de suprimentos possam contribuir de alguma forma para a redução de emissões ou melhor gestão dos recursos. Por exemplo, na DHL Supply Chain implementamos painéis solares, veículos elétricos, bem como tecnologias que nos permitem reutilizar materiais. No entanto, estes tipos de ações não são isoladas: elas fazem parte da nossa estratégia para 2030 e observamos que nossos clientes também têm objetivos claros de contribuir positivamente para o meio ambiente.

BNamericas: Em relação ao cluster que você cobre especificamente, quais países têm a rede logística mais favorável e, no sentido inverso, quais têm as principais deficiências?

Cerqueira: Segundo o Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, a Argentina lidera com uma pontuação de 2,80, enquanto Peru e Chile pontuaram 3,0, sendo a mais alta 5.

Para colocar essa informação em perspectiva, quero compartilhar com vocês que o México está classificado com 2,9 e o Brasil com 3,20. Como você pode ver, não há muita diferença entre os principais países latino-americanos, o que significa que há uma evolução positiva no cluster em termos de competitividade.

No entanto, é preciso deixar claro que cada país é diferente e, além de questões econômicas, estou me referindo a termos geográficos e necessidades locais. Por exemplo, o Peru, devido à sua geografia montanhosa, pode ser mais desafiador que o Chile. Porém, é lá que a flexibilidade na rede logística desempenha um papel muito importante para chegar a todos os pontos do país.

Então, se passarmos para uma perspectiva comercial, vemos no Peru a oportunidade de levar a logística para o próximo nível. Enquanto continuamos a fortalecer nossas operações nos setores de tecnologia, automotivo e de consumo, também continuamos a expandir para outros setores nos quais temos ampla experiência regional, como varejo e farmacêutico – onde, por meio de ferramentas e sistemas de inovação, buscamos impulso e evolução.

Por exemplo, no Peru temos o Innovation Corner, um espaço muito exclusivo onde demonstramos as tecnologias que nos permitem ir mais longe.

E em termos de transporte, existem soluções de ponta, como a Control Tower no Chile e no Peru, a qual nos permite orquestrar o transporte.

BNamericas: Como a DHL Supply Chain aconselha seus clientes quanto a superar as deficiências das redes logísticas que eles encontram nesses países?

Cerqueira: Colaboração, compreensão e flexibilidade são a chave. Como uma empresa global com operações locais, temos a capacidade de replicar as melhores práticas, compartilhar aprendizados e fornecer aos clientes as ferramentas para enfrentar os desafios que eles enfrentam.

Por exemplo, no Chile, no início da pandemia, colaboramos com um cliente na conversão à omnicanalidade, para que ele pudesse se tornar uma operação de comércio eletrônico de sucesso. Por outro lado, o Peru tem sido referência em processos de avaliação de retorno para simplificar a cadeia de suprimentos de nossos clientes.

Além disso, não se trata apenas de prestar consultoria, mas também de oferecer otimização de processos, tecnologias adequadas e contribuir claramente com o melhor talento humano da DHL Supply Chain, que está comprometida em resolver desafios.

BNamericas: Quais são os principais planos da DHL Supply Chain para o cluster Chile, Peru e Argentina este ano?

Cerqueira: Continuaremos a fortalecer nossa presença e capacidades no cluster. Em suma, queremos levá-lo ao próximo nível da logística.

No Peru, continuaremos expandindo nossas capacidades e acompanhando o crescimento do setor, com foco adicional no comércio eletrônico.

Já no Chile e na Argentina, o foco em Saúde continua com nossa oferta de valor em especialização e cadeia de frio. Além disso, no Chile vemos uma oportunidade de crescimento em setores como varejo e comércio eletrônico.

BNamericas: Como os clientes da DHL Supply Chain veem as perspectivas para este ano?

Cerqueira: Embora a nível empresarial estejamos cientes dos desafios que podem surgir – já falamos que a disrupção é o novo normal –, me parece que, de modo geral, há otimismo quanto às oportunidades e à inovação que este ano pode trazer à indústria. Sem dúvida, será fundamental ser proativo para enfrentar os desafios, mas sempre olhando adiante.

Fonte: “https://www.bnamericas.com/pt/entrevistas/como-a-dhl-supply-chain-ve-o-cenario-logistico-no-chile-peru-e-argentina-pos-covid”

 

Do bazar ao marketplace: lições históricas e filosóficas para a transformação do varejo moderno

O comércio sempre foi um reflexo da evolução humana. Dos antigos bazares, onde se trocavam bens e histórias, até os modernos marketplaces digitais, o varejo se transformou, mantendo, porém, a essência das relações humanas e dos valores que sustentam qualquer negócio.

Este artigo explora como lições históricas e reflexões filosóficas podem inspirar a transformação do varejo moderno, demonstrando que, mesmo com as inovações, os fundamentos do comércio permanecem os mesmos.

Raízes históricas do comércio

Dos bazares às feiras

Os primeiros centros de comércio surgiram em ambientes simples, onde os bazares e feiras eram palco de encontros entre culturas, mercadorias e saberes. Esses espaços não eram apenas locais de troca econômica, mas também pontos de convergência social e cultural. Nessas trocas, o valor do produto ia além do material, incorporando a confiança, a tradição e o saber local.

Evolução dos modelos comerciais

Com o passar dos séculos, o comércio foi se organizando de maneira mais estruturada, dando origem às primeiras lojas permanentes e, posteriormente, aos grandes centros comerciais. Essa evolução refletia não só o crescimento econômico, mas também o desenvolvimento de novas formas de relacionamento e de gestão dos negócios. A história nos ensina que, independentemente da época, a adaptabilidade e a inovação foram essenciais para a sobrevivência e o sucesso no mercado.

Inovação que transcende o tempo: o exemplo dos fenícios e a revolução digital

Um exemplo emblemático dessa continuidade entre inovação e tradição é o dos fenícios, ancestrais dos libaneses e reconhecidos como grandes comerciantes da antiguidade. Para aprimorar suas relações comerciais, os fenícios desenvolveram o primeiro alfabeto conhecido, uma tecnologia revolucionária que facilitou a comunicação e se tornou a base do alfabeto que utilizamos hoje.

Da mesma forma, a era digital trouxe tecnologias que transformaram o comércio. Hoje, soluções eletrônicas e plataformas digitais aprimoram as relações comerciais, mas os pilares do sucesso permanecem inalterados:

  • Entrega de soluções eficientes: Oferecer produtos e serviços que realmente resolvam os problemas dos clientes.
  • Relação de confiança: Construir vínculos sólidos, baseados na transparência e no compromisso.
  • Atendimento de excelência e experiência do cliente: Proporcionar um serviço personalizado que vá além da simples transação.

Esses fundamentos são tão essenciais hoje quanto eram nos tempos dos fenícios.

A jornada filosófica no mundo dos negócios

Ética e propósito

A filosofia sempre buscou compreender a essência da existência humana e seus valores fundamentais. No contexto dos negócios, conceitos como ética, propósito e valor não são apenas palavras da moda, mas pilares que podem guiar decisões estratégicas e a construção de relações duradouras. O varejo, em sua essência, é feito de pessoas, e entender a importância da ética e do propósito pode transformar uma transação comercial em uma experiência significativa.

Reflexões sobre o valor humano

Filósofos como Aristóteles e Kant discutiram a importância do respeito e da dignidade humana. No varejo moderno, essa visão se traduz na personalização do atendimento, na construção de comunidades em torno das marcas e na valorização de cada cliente como um indivíduo único. Essa abordagem pode ser um diferencial competitivo, especialmente em um mercado onde o digital muitas vezes tende à impessoalidade.

Conectando o passado com o futuro

Lições de resiliência e adaptação

A história dos bazares e das feiras é um exemplo de como a adaptabilidade sempre foi essencial para o sucesso no comércio. Negócios que souberam se reinventar diante de mudanças — sejam elas econômicas, tecnológicas ou culturais — conseguiram não apenas sobreviver, mas prosperar. Essa lição é especialmente relevante no cenário atual, onde a transformação digital exige uma constante reinvenção dos modelos de negócios.

A herança familiar e a modernidade

Minha própria trajetória reflete essa conexão entre tradição e inovação. Cresci observando os valores e a resiliência do comércio familiar, onde meu pai, vindo do Líbano, fundou a Cleutex Comercial em 1966 — que hoje vive sob a marca Intima Store. Essa herança me ensinou que o sucesso não depende apenas das tecnologias disponíveis, mas da capacidade de manter vivas as raízes e os valores que construíram a história de um negócio. Hoje, ao atuar no cenário do e-commerce e do varejo digital, procuro unir essa sabedoria tradicional com as ferramentas e estratégias inovadoras que o mundo moderno exige.

Da loja física ao marketplace digital

A transição do varejo tradicional para o e-commerce não é apenas uma mudança de canal, mas uma revolução na forma de pensar e operar. Enquanto o comércio físico sempre valorizou o contato humano e a experiência sensorial, o digital precisa encontrar maneiras de recriar esses elementos. Os marketplaces, por exemplo, oferecem um ambiente que, embora virtual, possibilita a interação, a confiança e a construção de comunidades em torno de marcas e produtos.

Estratégias inspiradas na história e na filosofia

Valorização do Legado e da Tradição

Incorporar elementos históricos em uma estratégia de marketing pode ser um diferencial poderoso. Contar a história da sua marca, as origens familiares e os desafios superados ao longo do tempo cria uma conexão emocional com o público. Essa narrativa fortalece a identidade do negócio e agrega valor à marca, mostrando que, por trás de cada transação, há uma trajetória de resiliência e inovação.

A aplicação de princípios éticos e humanizados

Adotar uma abordagem ética no comércio moderno não significa apenas cumprir normas, mas também construir relações de confiança com clientes, parceiros e colaboradores. Essa filosofia pode ser traduzida em práticas como atendimento personalizado, políticas de transparência e ações que beneficiem a comunidade. Em um mundo cada vez mais automatizado, o fator humano continua sendo um elemento diferencial.

Inovação com responsabilidade

A transformação digital deve ser guiada por valores que respeitem tanto o legado quanto as novas demandas do mercado. Investir em tecnologia, análise de dados e estratégias digitais é fundamental, mas é igualmente importante que essas iniciativas sejam alinhadas a um propósito maior. A inovação, quando permeada por uma visão ética e humanizada, pode transformar desafios em oportunidades e impulsionar o crescimento sustentável do negócio.

Conclusão

A jornada do bazar ao marketplace é um retrato da evolução do comércio, marcada por desafios, adaptações e grandes lições de resiliência. Ao unir a sabedoria histórica e as reflexões filosóficas com as ferramentas modernas do e-commerce, os profissionais do varejo podem não apenas sobreviver às transformações do mercado, mas se destacar como líderes inovadores e éticos.

Essa integração entre tradição e modernidade é, sem dúvida, um caminho para construir negócios sólidos, que valorizam tanto o passado quanto o futuro. Em um cenário de constantes mudanças, manter vivos os valores fundamentais e aprender com a história é o segredo para transformar desafios em oportunidades e criar experiências significativas para clientes e colaboradores.

Que essa reflexão sirva de inspiração para todos que acreditam no poder do conhecimento e da inovação para transformar o varejo e, consequentemente, o mundo dos negócios.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/do-bazar-ao-marketplace-licoes-historicas-e-filosoficas-para-a-transformacao-do-varejo-moderno”

Alibaba tem receita acima do esperado no trimestre com alta nas vendas

A companhia teve receita de 280,15 bilhões de iuans (US$ 38,58 bilhões) para os três meses encerrados em 31 de dezembro.

O grupo chinês de comércio eletrônico Alibaba divulgou nesta quinta-feira (20) receita trimestral acima da esperada pelo mercado, impulsionada por fortes vendas de fim de ano e sucesso da estratégia de atração de consumidores preocupados com os preços.

A demanda saudável dos mercados internacionais e o aumento dos gastos dos clientes durante o fim de ano ajudaram a empresa a aumentar vendas e a obter um desempenho financeiro mais sólido.

O evento anual de vendas do Dia dos Solteiros, em novembro, festival de compras em toda a China, muitas vezes visto como um termômetro da confiança dos consumidores, foi mais longo do que as edições anteriores e levou a um aumento de 26,6% nas vendas nas principais plataformas de comércio eletrônico do país, segundo o provedor de dados Syntun.

Loja do futuro Sam’s Club prioriza o digital de olho em agilidade e experiência

Com IA e ominicanalidade, loja-conceito da rede busca simplificar a jornada de compra do cliente.

A loja do futuro aberta pelo Sam’s Club, rede atacadista norte-americana com sistema de membros, é um dos cases inovadores apresentados no “Retail Innovations 2025”, vigésima edição do estudo realizado pelo Grupo Ebeltoft, consórcio de consultorias internacionais, que traz as principais inovações do varejo por todo o planeta.

Localizada em Dallas, no estado do Texas (EUA), a loja-conceito do Sam’s Club, que é uma empresa de propriedade do Walmart, foi projetada para uma compra perfeita e uma experiência eficiente, sem filas nos caixas. Os clientes usam a ferramenta “Scan & Go” no aplicativo da rede para digitalizar itens enquanto eles compram e concluem o pagamento diretamente pelo aplicativo.

Os compradores saem da loja através de arcos azuis que estão equipados com Inteligência Artificial e visão computacional que verificando o recibo e garantindo que todos os itens foram digitalizados apropriadamente. Se algum problema for detectado, membros da equipe Sam’s Club estão ao lado da saída para fornecer assistência rápida.

A loja-conceito conta com um espaço quatro vezes maior dedicado ao atendimento de pedidos online e tem o dobro do número de vagas de estacionamento específicos para retirada, mostrando o foco na omnicanalidade.

“Ao remover as tradicionais filas de checkout e adotar compras baseadas em aplicativos, o Sam’s Club está avançando em uma mudança em direção a tecnologias que evitam atrito no momento das compras e que atendem os consumidores modernos, que demandam velocidade e conveniência. O local também destaca a importância crescente de espaços dedicados para atendimento de pedidos online que serão retirados na loja, refletindo o papel crescente da omnicanalidade nas soluções no varejo. Como uma empresa de propriedade do Walmart, o Sam’s Club se beneficia da tecnologia da gigante varejista para investimentos e ganhos de eficiência”, revela o relatório do Grupo Ebeltoft.

“Ao remover as tradicionais filas de checkout e adotar compras baseadas em aplicativos, o Sam’s Club está avançando em uma mudança em direção a tecnologias que evitam atrito no momento das compras e que atendem os consumidores modernos, que demandam velocidade e conveniência”

Por que é inovador?

Por remover o atrito dos caixas.

Ao abraçar totalmente o modelo “Scan & Go”, o Sam’s Club maximiza o espaço de varejo, proporcionando novas experiências aos consumidores. Eliminando as filas, a loja-conceito consegue reduzir o tempo de espera dos clientes, tornando as experiências mais eficientes.

Café tecnológico

A conveniência digital se estende ao serviço de alimentação, com pedidos somente por aplicativo e máquinas de pizza movidas por robôs, capazes de produzir até 100 pizzas por hora.

Construindo a confiança do cliente com tecnologia

Para familiarizar os clientes com o aplicativo e “Scan & Go”, o Sam’s Club lançou a ferramenta semanas antes da abertura da loja, permitindo que os associados testassem a tecnologia em lavagens de carros e serviços de gás.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/21/02/2025/noticias/loja-do-futuro-sams-club-prioriza-o-digital-de-olho-em-agilidade-e-experiencia/”

 

 

 

Amazon lidera compra de energia renovável e expande logística sustentável no Brasil

Um dos projetos da gigante varejista aposta em entregas realizadas por motos e vans elétricas e bateu o marco de 98 cidades do interior de SP contempladas.

Pelo quinto ano consecutivo, a Amazon lidera a posição de maior compradora corporativa de energia renovável do mundo, segundo dados públicos. Parte da estratégia da gigante varejista é ampliar os investimentos em soluções para reduzir seu impacto ambiental e alcançar operações com zero emissões de carbono.

Entre as iniciativas em energia renovável, a companhia opera uma usina solar de 122 MW e um parque eólico de 49,5 MW no Complexo Eólico de Seridó, no Rio Grande do Norte.

Durante a construção da usina solar, foram investidos R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental. A estratégia permite que toda a eletricidade consumida em suas operações no país seja compensada com energia 100% originada de fontes renováveis.

Expansão de compras sustentáveis

Além dos investimentos em infraestrutura verde, a empresa lançou no Brasil o programa Climate Pledge Friendly, que facilita a identificação de produtos sustentáveis no e-commerce. Baseado em mais de 40 certificações, como Rainforest Alliance e Forest Stewardship Council, o selo já está presente em milhares de itens de categorias como beleza, eletrônicos e moda.

Para nossos parceiros de vendas, também é uma grande oportunidade, pois os incentiva a enfatizar as características de sustentabilidade de produtos selecionados em nosso site, permitindo que mais pessoas descubram os que atendem a seus valores”, destacou Maria Isabel Kossmann, Líder de Programas de Sustentabilidade da Amazon Brasil.

Além disso, a varejista fomenta a economia circular com iniciativas como os programas “Amazon Quase Novo” e “Reaproveite com a Amazon”, que oferecem produtos reaproveitados, e a Loja de Livros Usados, voltados à reutilização de obra em bom estado, reduzindo o desperdício.

Fonte: “https://exame.com/esg/amazon-lidera-compra-de-energia-renovavel-e-expande-logistica-sustentavel-no-brasil/”

 

 

 

 

 

 

 

 

Omnicanalidade, IA e dados – o trio inseparável em 2025

Com foco em resultados, integração de plataformas deverá construir experiências personalizadas e proativas para a entrega de CX com excelência.

O mundo dos negócios tem somado esforços para a implementação efetiva da cultura data-driven. “Efetiva”, porque muitos gestores vêm sendo pressionados pela falta de resultados concretos após a investida em Inteligência Artificial – tecnologia que depende, fundamentalmente, da gestão inteligente de dados para encantar consumidores com reflexos perceptíveis nos caixas das companhias.

De acordo com estudos da Forrester – especialista no impacto das tecnologias para consumidores –, empresas que tomam decisões baseadas em dados crescem, anualmente, mais de 30%.

Na contramão dessa escalada, a IBM revela que dados de baixa qualidade geram consequências financeiras profundas. Em seu último levantamento com a participação de 1.700 empresas, embora 74% delas afirmem se basear em dados, apenas 29% demonstram conseguir conectar insights para a tomada de ações. Essa problemática resultou na média de alarmantes US$ 9,7 milhões em perdas para o mercado.

Esse cenário alerta para o cuidado na implementação da estratégia já considerada determinante para o sucesso do Customer Experience: a omnicanalidade.

Omnicanalidade em pauta

Quem se dá bem com a adesão de ferramentas omnichannel percebe os colaboradores mais produtivos – estudos recentes da Artificial Intelligence Index dão conta de que o impacto da IA no trabalho permite, de fato, entregas mais rápidas, com maior qualidade de resultados.

Mas qual é a relação da abordagem com o universo dos dados e da Inteligência Artificial? Ary Vilhena Jr., CEO da Smartspace e especialista na integração entre plataformas de colaboração e atendimento ao cliente, responde.

“A Inteligência Artificial já é uma realidade transformadora para garantir uma experiência contínua e personalizada, automatizando respostas e analisando padrões de comportamento para sugerir ações em tempo real, para que atendentes possam identificar prioridades com base em sentimento e urgência. Mas tudo isso, claro, se houver a gestão qualificada dos dados”, reforça.

Integração real de canais

O executivo explica que o tratamento e a unificação dos dados das empresas são parte indissociável para que a adoção da IA possa alcançar a “omnicanalidade perfeita”, sem ruídos.

“A Inteligência Artificial integra-se a plataformas de atendimento e a outras soluções da organização como CRMs e ERPs, conectando dados e enriquecendo interações. Por isso viabiliza eficiência, personalização e fluidez, transformando o atendimento em jornadas completas e conectadas com a experiência esperada pelo cliente.”

Ary Vilhena Jr. avalia que a integração omnicanal pode eliminar redundâncias responsáveis pelo baixo desempenho das equipes, mas alerta que, para isso, é necessário investir em processos que “de forma alguma” mantenham dados fragmentados.

“A operação eficiente das plataformas e dos serviços associados só vai acontecer com a centralização dos dados, do contrário, o uso de diversas ferramentas desconectadas pode aumentar os custos e reduzir a eficiência operacional do atendimento no todo”, destaca.

Integração: Por que e para quem?

Nas considerações do executivo, a integração entre plataformas, para a unificação de canais em busca de omnicanalidade que gere resultados positivos, traz benefícios em duas frentes principais.

“O colaborador ganha agilidade porque consegue, enfim, acesso direto às ferramentas de colaboração interna e ao histórico do cliente, no mesmo ambiente. Já o cliente, além de ter a resolução mais rápida para suas demandas, passa a contar com uma experiência única em todos os canais de atendimento das empresas, sem perda de contexto ou informações.”

Principais recomendações

Entre as inovações da Smartspace, destaca-se a solução Agent AI integrada à plataforma de atendimento omnichannel, que revoluciona o atendimento ao automatizar interações e ao resolver demandas como agendamentos, consultas de dados, transações e validação de autenticidade com recursos de biometria de voz. Com o uso de IA, a solução oferece respostas rápidas e precisas, otimizando o tempo de atendimento e melhorando a experiência do cliente.

Nessa seara, o gestor aconselha as lideranças de CX em processo de implementação da estratégia omnichannel a buscar soluções que entreguem experiências completas de comunicação e IA.

“A busca por soluções de mercado que proporcionem experiências completas para todas as necessidades de comunicação das empresas é fundamental para garantir operações ágeis, seguras e alinhadas às demandas de clientes e colaboradores.”

“Com a Smartspace, nossa plataforma que unifica todos os canais de atendimento ao cliente com IA e comunicação interna, as empresas conseguem oferecer uma experiência mais fluida e satisfatória ao cliente, ao mesmo tempo em que reduzem custos operacionais e aumentam a produtividade da equipe”, reforça Ary Vilhena Jr.

Fonte: “Omnicanalidade, IA e dados – o trio inseparável em 2025 – Consumidor Moderno

 

T4S fatura R$ 79 milhões em 2024 e fecha parceria com multinacional dos EUA

Empresa projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025 e planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização.

A T4S Tecnologia encerrou 2024 com um faturamento de R$ 79 milhões e projeta alcançar R$ 96 milhões em 2025. Além do crescimento financeiro, a empresa planeja expandir a atuação para novos mercados, incluindo um projeto de internacionalização. A companhia atende clientes como FedEx, DHL, Amazon, JSL e P&G,

Neste ano, a T4S iniciou sua operação nos Estados Unidos, firmando parceria com uma multinacional de logística. Inicialmente, parte da frota dessa empresa foi equipada com a tecnologia Anjo da Carga, e a empresa já atua em Miami, Los Angeles e Washington D.C., com planos de expandir para outras regiões do país.

A T4S surgiu em 2017 para oferecer soluções tecnológicas de segurança no transporte de cargas. Os fundadores Enrico Rebuzzi e Luiz Henrique Nascimento, que anteriormente gerenciavam uma empresa de logística, enfrentaram prejuízos recorrentes com roubos e decidiram criar um negócio voltado à proteção de frotas.

Entre os serviços desenvolvidos pela T4S estão o Choque Elétrico Anti-Invasão, que aplica um choque não letal de 20 mil volts em caso de tentativa de roubo, e o Anjos da Carga, um sistema que utiliza câmeras com Inteligência Artificial para identificar armas, reconhecer rostos e detectar movimentos suspeitos ao redor do veículo.

A relevância dessas soluções cresce diante do aumento nos roubos de carga. No Brasil, foram registrados 7.244 casos entre janeiro e setembro de 2023, uma média de 27 incidentes por dia, segundo o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (SINESP).

Nos Estados Unidos, esse tipo de crime também se intensificou, com 371 roubos no primeiro trimestre de 2024 – um aumento de 38% em relação ao mesmo período do ano anterior –, causando prejuízos estimados em 78,13 milhões de dólares (cerca de R$ 390,65 milhões).

Fonte: “T4S fatura R$ 79 milhões em 2024

 

 

Correios assina acordo com MCom e MDA e coloca logística a serviço da agricultura familiar

Os Correios assinaram, na tarde dessa quarta-feira (19), um acordo de cooperação técnica com o Ministério das Comunicações (MCom) e o Ministério de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para promover a produção de produtos da sociobiodiversidade e da agricultura familiar consumidos para fins alimentício, cosmético e farmacêutico. A formalização do compromisso aconteceu durante a 6ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf), em Brasília/DF. A agenda contou com a presença do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, do ministro do Mcom, Juscelino Filho, do ministro do MDA, Paulo Teixeira, do presidente da Anatel, Carlos Baigorri, além de outras autoridades e convidados.

O acordo faz parte de uma série de parcerias firmadas entre os entes públicos para promover a inclusão social e digital de agricultores familiares, assentados da reforma agrária, quilombolas e a diversos povos e comunidades tradicionais. Para a estatal, o compromisso reforça a importância como apoio logístico do governo federal, dando suporte a políticas públicas.

“Os Correios estão presentes em todos os municípios, então podemos muito ajudar a agricultura familiar. Nos colocamos à disposição das cooperativas e das entidades representativas para que consigamos apresentar soluções que atendam os agricultores e também o povo brasileiro”, disse o presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, que projetou o desenvolvimento no futuro de uma vitrine virtual no marketplace da estatal para a venda da produção da agricultura familiar para o Brasil e para o mundo.

“O compromisso do Mcom e de suas vinculadas é levar conectividade aos agricultores e assentados que necessitam dessa atenção especial do governo federal. A inclusão digital não é privilégio de poucos, é um direito de todos. Com esse acordo, não tenho dúvidas que poderemos avançar ainda mais com as políticas públicas que atendam aqueles que mais precisam”, enfatizou o ministro Juscelino Filho.

“Esse momento é fundamental para universalizar o acesso digital às zonas rurais brasileiras. Permitirá às pessoas a continuarem a viver e realizar suas atividades no campo, que continuem tendo uma relação com o mundo por meio da tecnologia. Essa atenção é decisiva para o desenvolvimento do Brasil”, disse o ministro Paulo Teixeira.

Dentre as ações previstas no acordo de cooperação para a execução dos Correios, estão a de promover a excelência e a inovação de produtos comerciais para produtos da sociobiodiversidade da agricultura familiar e de viabilizar o transporte da produção de forma a contribuir para competitividade do setor.

Agricultura familiar na Bahia – Em dezembro, os Correios também estabeleceram uma parceria que está impulsionando a agricultura familiar na Bahia. Em suporte à União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) e ao Governo do Estado da Bahia – por intermédio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) – os Correios estão operando a logística de envio de produtos da UNICAFES para todo o país.

Os envios acontecem de duas formas: por meio do Correios Log+ e por envio direto, pelos produtores, nas agências dos Correios. No primeiro caso, os produtos ficam armazenados na unidade do Correios Log+ localizada no Centro de Tratamento de Cartas e Encomendas de Salvador (CTCE Salvador), onde são separados, embalados, etiquetados e entregues aos destinatários. As vendas acontecem pelo site do Mercado de Agricultura Familiar, e estão abertas para todo o território nacional. Já o envio direto facilita a circulação dos produtos pelo interior do Estado, desembaraçando a burocracia de comercialização.

A parceria facilita o acesso dos agricultores familiares aos mercados consumidores, permitindo que produtos cheguem a diferentes regiões do país. A expertise dos Correios proporciona redução de custos e agilidade na entrega, com soluções que atendem às necessidades específicas dos agricultores. Dessa forma, é possível aumentar a margem de lucro, tornando a atividade rural mais viável economicamente e contribuindo significativamente para o desenvolvimento econômico e social das comunidades rurais.

Fonte: “Correios assina acordo com MCom e MDA e coloca logística a serviço da agricultura familiar – Correios – Sala de Imprensa

Amazon Brasil aponta principais vendas em seção de produtos internacionais

Após expansão em janeiro deste ano, com mais 40 milhões de produtos dos EUA disponíveis, a aba de compras internacionais da Amazon Brasil contabiliza os primeiros resultados. A seção contou com destaque, principalmente, na procura por livros e itens colecionáveis de cultura pop (HQs e cinema).

Em lista enviada ao Tecmundo com os principais itens vendidos desde a expansão em janeiro, estão:

1. Livro de Colorir Cozy Friends, Coco Wyo
2. Marvel Collectibles toys (Blue Spiderman)
3. Livro Bridge to Terabithia: A Newbery Award Winner, Katherine Paterson
4. Livro The House On Mango Street, Sandra Cisneros
5. Livro Very Hungry Caterpillar, Eric Carle
6. Livro Harry Potter And The Sorcerer”s Stone: Volume 1, J. K. Rowling
7. Livro Animal Farm: 75th Anniversary Edition, George Orwell
8. Livro The Gruffalo, Julia Donaldson e Axel Scheffler
9. Livro Things No Seen, Andrew Clements
10. Marvel Legends Series Colossus, Deadpool Legacy Collection Deluxe Collectible

De acordo com levantamento interno, entre os itens de literatura comercializados na seção de compras internacionais, a média de preços fica entre R$ 59 e R$ 70. Vale lembrar que são edições em inglês.

Fora os itens de literatura, outros gêneros como linha e discos de vinil e itens de casa ou cozinha também despontam. Na categoria de produtos de beleza, a preferência é por itens sustentáveis de cuidados capilares e com a pele, como os esfoliantes.

No momento de expansão, 35 segmentos foram incluídos à lista de produtos oferecidos, além de marcas como Adidas, Kipling, Calvin Klein, Puma, Conair, Carter’s, Ninja, entre outras.

Fonte:”https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/amazon-brasil-aponta-principais-vendas-em-secao-de-produtos-internacionais”

 

Sucesso de Ana Castela e Madonna aquece vendas de Moda e Beleza no Mercado Livre

Plataforma lançou ferramenta que permite que os usuários revisitem suas compras e descubram seu perfil de consumo.

Eventos culturais desempenham um forte papel no comportamento de compra dos brasileiros. Em 2024, o sucesso da cantora Ana Castela e o show de Madonna no Brasil geraram uma onda de buscas e compras relacionadas no Mercado Livre, que lançou a primeira edição do Meli Trends Brasil, publicação que mostra como os hábitos de consumo refletem os interesses dos usuários da plataforma.

A ascensão de Ana Castela, especialmente entre os jovens, motivou uma crescente demanda por produtos relacionados à sua imagem, como roupas, acessórios e cosméticos. Durante o ano, itens associados à artista tiveram quase dez buscas por minuto em todo o território nacional e puxaram as vendas da categoria Moda e Beleza.

O show da Madonna na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, estimulou a procura por produtos relacionados à artista, especialmente itens de moda e colecionáveis, incluindo camisetas, acessórios e outros artigos exclusivos.

Já a expectativa das estreias de filmes como Divertida Mente e 2 e Lilo & Stitch estimularam as buscas por brinquedos e itens personalizados.

“A forma como o brasileiro pesquisa e compra está em constante evolução, e é por isso que, no Mercado Livre, nos conectamos com o nosso público e inovamos continuamente para levar sempre a melhor experiência para o usuário”, destaca Roberta Donato, diretora sênior de Marketplace do Mercado Livre.

Outros destaques

Além dessas influências, o relatório destaca a forte procura por produtos nas categorias de Casa e Decoração, Tecnologia e Supermercados. O jogo de Lençol Queen, por exemplo, foi o item mais buscado no Mercado Livre durante o ano.

Outros produtos populares incluíram o Samsung Galaxy S23, o Apple iPhone 13 e a Creatina Monohidratada, mostrando como as tendências de bem-estar e tecnologia dominaram as compras.

Para tornar a experiência ainda mais personalizada, o Mercado Livre lançou a funcionalidade “Meu Unboxing”, que permite que os usuários revisitem suas compras e descubram seu perfil de consumo. A ferramenta ajuda a traçar um panorama mais claro sobre os gostos e preferências de cada cliente, destacando perfis como home lover, beauty e gamer.

A experiência mostra, por exemplo, a primeira compra realizada, o total de pedidos feitos ao longo do tempo, a distância percorrida pelos envios e até mesmo o tempo de entrega mais rápido já registrado.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/19/02/2025/noticias-varejo/sucesso-de-ana-castela-e-madonna-aquece-vendas-de-moda-e-beleza-no-mercado-livre/”