Amazon avança em setor de saúde com farmácia on-line

A empresa anunciou a Amazon Pharmacy, uma seção de seu site de varejo e app que permite a compra de medicamentos.

A Amazon.com faz sua maior aposta para vender medicamentos controlados com o lançamento de uma farmácia digital e a oferta de descontos em remédios para membros do programa Prime nos EUA.

A gigante de comércio eletrônico anunciou na última terça-feira (17) a Amazon Pharmacy, uma seção de seu site de varejo e aplicativo móvel que permite às pessoas comprarem medicamentos.

Os consumidores podem pagar com o seguro saúde. Clientes Prime que não usam seguro têm direito a descontos em medicamentos genéricos e de marca no site da Amazon ou em cerca de 50 mil farmácias participantes.

A nova oferta da Amazon chega mais de dois anos após a aquisição da PillPack por US$ 753 milhões, uma farmácia on-line conhecida por organizar receitas em pacotes.

Essa expansão coloca a empresa de comércio eletrônico de Seattle em uma competição mais direta com os gigantes de farmácia como CVS Health e Walgreens Boots Alliance, as duas maiores redes dos EUA.

A mudança também ajuda a Amazon a competir com o Walmart e outras grandes lojas que já vendem medicamentos controlados.

Analistas há muito tempo antecipam um mergulho mais profundo da Amazon na área de saúde com a aposta de que a empresa pode trazer seu patrimônio digital e potência logística para um setor de cerca de US$ 4 trilhões nos EUA, mas com reputação de ineficiente.

A empresa abalou varejistas de remédios com a aquisição da PillPack, mas a Amazon demorou a integrar a startup de farmácia on-line em suas ofertas.

Com o anúncio, consumidores podem solicitar medicamentos controlados diretamente na Amazon pela primeira vez.

Anteriormente, os clientes eram redirecionados para o site da PillPack. Uma farmácia integrada elimina uma das poucas lacunas nas ofertas da Amazon em comparação com rivais de supermercados, algumas das quais há muito tempo vendem remédios nas mesmas lojas onde oferecem televisores de tela plana ou latas de sopa.

“Projetamos a Amazon Pharmacy para colocar os clientes em primeiro lugar – trazendo a obsessão do cliente da Amazon para um setor que pode ser inconveniente e confuso”, disse TJ Parker, vice-presidente da Amazon Pharmacy e cofundador da PillPack.

DHL Express prevê aumento nos envios de e-commerce e anuncia campanha para Black Friday

A DHL Express, fornecedora líder mundial de transporte expresso e logística, espera um grande volume de remessas e compras on-line durante a alta temporada de vendas em 2020. A companhia relata que o crescimento exponencial dos níveis de globalização e digitalização resultou diretamente em novos hábitos de consumo, com um forte aumento do número de aplicativos de compras, nos quais o consumidor pode escolher entre ofertas de diferentes lugares do mundo, e de comerciantes expandindo as vendas para o formato transfronteiriço, com ofertas em grandes de marketplaces.

Como resultado, a DHL Express acredita que o e-commerce quebrará recordes ao redor do mundo durante o período de vendas entre a Black Friday e o Natal. Após acompanhar o crescimento global de 35% do volume proveniente do comércio on-line em 2020, a empresa de logística prevê uma aceleração ainda maior desse resultado que se seguem, e espera uma quantidade de envios maior que 50% em comparação ao último ano nas operações globais. “Megatendências como globalização e digitalização têm um enorme impacto no comércio global”, explica John Pearson, CEO global da companhia.

“Na DHL Express, nossa missão é possibilitar as trocas comerciais globais e apoiar nossos clientes durante os dias mais importantes para seus negócios. Mesmo durante a alta temporada de vendas, asseguramos que as mercadorias sejam entregues o mais rápido possível – e que os presentes de Natal cheguem a tempo! Temos orgulho do forte compromisso de nossos colaboradores e mensageiros que cumprem a missão de conectar pessoas e melhorar suas vidas. Em tempos em que o coronavírus atinge a economia e a vida privada, seus esforços são admiráveis”, declara Pearson.

No Brasil, de janeiro a junho deste ano, a DHL verificou um aumento de mais de 100% no volume de e-commerce transportado em relação ao mesmo período do ano passado. Com o crescimento de compras pela internet, a empresa aparece como grande responsável por levar inovações tecnológicas e logísticas em todo o mundo, devido à sua operação em mais 220 países.

Mirele Mautschke, CEO da companhia no Brasil, aponta que o crescimento além das fronteiras nacionais é possível para qualquer empresa. “Com algumas adaptações, qualquer companhia pode ampliar sua atuação de vendas digitais a uma escala global. O sucesso está diretamente ligado ao entendimento do perfil do consumidor que se busca atingir, alinhado a uma comunicação clara e transparente. Com nossa presença global e com uma rede internacional integrada, conseguimos aplicar a alta qualidade dos procedimentos de envio em todos os países, tornando a venda mais segura, confiável e lucrativa”, afirma.

Black Friday na DHL – descontos agressivos

Para atender a alta demanda e alavancar negócios durante o pico de vendas esperado na Black Friday, a DHL Express apresenta ao mercado sua campanha para o período. Batizada de Yellow Friday, em alusão à identidade visual da marca, a ação acontece entre os dias 16 de novembro e 4 de dezembro, intervalo já característico no Brasil, onde o comércio estende o período de promoções além da última sexta-feira de novembro já há alguns anos.

A campanha conta com o influenciador Raphael Falcão, criador do “Dicas Digitais”, como o principal porta-voz e com descontos agressivos nas lojas e no MyDHL+, ferramenta da DHL Express para solicitação de frete, para envios nacionais e internacionais. Falcão é um dos grandes nomes na área de marketing digital, conta com cerca de 623 mil seguidores em sua rede e será responsável por apresentar dicas para que as empresas promovam uma comunicação mais assertiva em suas plataformas digitais. O influenciador aparecerá semanalmente no perfil do Instagram da @DHLBrasil com dicas de como aumentar as vendas pela internet. O conteúdo também será repostado no Facebook @DHLBR e no LinkedIn DHL Express Brasil.

 

Mercado Livre quer formalizar vendedores do marketplace.

O Mercado Livre tem trabalhado em um programa para estimular a formalização dos vendedores em sua plataforma. A meta é ampliar o uso do serviço de entregas da companhia — hoje disponível só para quem tem um CNPJ — e, segundo o Estadão/Broadcast, também fomentar o futuro crescimento da operação de crédito, que deve virar realidade após a empresa ter recebido aval do Banco Central (BC) para operar como instituição financeira.

Esse estímulo à formalização envolve mostrar a esses empreendedores que, ao usar a logística da varejista digital, os produtos serão exibidos a um público mais amplo e o tempo para entrega ao cliente tende a ser reduzido. A companhia fez uma parceria com a Contabilizei, empresa de contabilidade on-line, para facilitar o caminho do lojista ao CNPJ e à emissão de notas por meio do Simples Nacional.

O Mercado Livre sofre críticas dentro do setor por causa da quantidade de vendedores informais em sua base — muitos só vendem itens antigos dos quais querem se desfazer.

Segundo especialistas, essa iniciativa do Mercado Livre serviria também para evitar questionamentos jurídicos.

No entanto, de acordo com Fernando Yunes, vice-presidente sênior de comércio eletrônico do Mercado Livre, o que houve foi uma intensificação desses incentivos durante a pandemia, devido ao crescimento de vendedores na plataforma e ao desenvolvimento do braço de logística da companhia.

Investimento bilionário

Na última quinta-feira (12), a empresa anunciou a criação de cinco novos centros de distribuição no país até 2021, além de investimentos na casa dos R$ 4 bilhões ainda para este ano.

“O que a gente tem feito é democratizar o acesso ao comércio e ao dinheiro no Brasil e na América Latina. Para democratizar o comércio, há uma série de pilares. Um deles, é trazer o máximo de vendedores”, afirma Yunes.

Mas, diferentemente do que ocorre no Magazine Luiza e na Via Varejo, que exigem a emissão de notas fiscais pelos lojistas, no Mercado Livre o vendedor pode começar como pessoa física. Não há barreira de entrada clara. Dessa forma, a companhia sofre críticas por ter vendedores informais em sua base.

Yunes lembra que, para usar a logística do Mercado Livre, os vendedores precisam ter completado o processo de formalização. Nas contas da empresa, o braço logístico já é responsável por cerca de 74% das vendas no país, segundo dados do mês de setembro. “Nossa meta é ter 100% das vendas operadas pela nossa logística — assim, todas as transações terão notas fiscais”, disse o executivo à publicação.

No terceiro trimestre, foram 2 milhões de novos vendedores na plataforma no Brasil. Antes da pandemia, o Mercado Livre diz que ajudava a formalizar, em média, 600 empresas por mês. De março a setembro, este número saltou para mais de 5,5 mil. Assim, são 36 mil novas empresas em 2020, até agora.

 

Vendas do Varejo Sobem 6,1%, Diz ACSP

O varejo da capital paulista registrou crescimento de 6,1% em vendas na primeira quinzena de novembro. O dado faz parte do Balanço de Vendas, indicador da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base em informações fornecidas pela Boa Vista. Segundo a entidade, a prévia demonstra que o setor se mantém em nível de recuperação e com perspectivas de encerrar o ano nos mesmos patamares de 2019. No entanto, na comparação com a primeira quinzena de novembro de 2019, a queda é de 5,8%. A recuperação se iniciou em junho, com as medidas de flexibilização para o comércio.

Pesquisa da Stone mostra que os empreendedores não estão preparados para o Pix

A maior parte dos empreendedores brasileiros sabe o que é o Pix, mas não está pronta para realizar operações pela nova plataforma de pagamento desenvolvida pelo Banco Central e que começou a funcionar em todo o País nesta semana. É o que revela levantamento feito pela empresa de tecnologia financeira Stone.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 6 de novembro, com a participação de 1.065 mil lojistas de todas as regiões brasileiras, sendo 34% do varejo, 23% do setor de alimentação, 10% do comércio de roupas e acessórios, 7% de serviços de saúde e 16% de outros ramos

O levantamento mostrou que aproximadamente 64% dos donos de pequenos e médios negócios consultados pela Stone sabem o que é o Pix. Mas cerca de 77% do total de entrevistados afirmou que, no momento, não estão ou não sabem se estão prontos para receber ou realizar pagamentos pelo novo modelo. Além disso, 32% do total de lojistas dizem que não pararam para estudar o assunto e, por isso, sentem-se despreparados.

“As vantagens do Pix só serão realmente conhecidas pelos lojistas quando a adoção do novo método de fato acontecer”, destaca Breno Maximiano, head de Banking da Stone.

O levantamento mostrou, ainda, que 24% dos participantes não se sentem seguros com as comunicações sobre o Pix divulgadas até o momento. As principais dúvidas são quanto à usabilidade e funcionalidade, custos e taxas, além de segurança e confiança no novo meio de pagamento.

Mandaê se prepara para garantir entregas da Black Friday

A plataforma de inteligência logística Mandaê duplicou sua equipe operacional e aumentou em 40% seu time de atendimento e SAC para atender um aumento previsto de 130% no número de encomendas durante a Black Friday. Desde o início do ano, a Mandaê tem registrado uma forte expansão de seus negócios que, apenas de janeiro a outubro, já cresceram 148% em relação a todo o ano de 2019.

“Será a maior Black Friday da história do e-commerce brasileiro e a Mandaê se preparou com muito profissionalismo para atender à essa demanda”, destaca Bruno Noale, vice-presidente Comercial e de Operações e CCO da empresa.

Além das contratações de pessoal – cerca de 70 colaboradores temporários com perspectivas de efetivação de parte deles no próximo ano – a Mandaê ampliou em 60% a frota de veículos, implementou um turno de operação aos finais de semana e garantiu a locação de equipamentos extras, como empilhadeiras e cubômetros.

“Será um marco para as vendas on-line no País e estaremos prontos para garantir entregas seguras e confiáveis para nossos clientes”, finaliza Noale.

As singularidades brasileiras 
Bruno Noale analisa que embora ainda estejamos (no Brasil) carentes de investimentos na ampliação ao acesso a computadores, a começar pela disponibilidade em escolas públicas – um imenso desafio de nosso sistema educacional – estamos entre os maiores usuários de redes sociais no mundo. Para ele, esse é um contraste interessante, que aliado a outros fatores culturais e estruturais, ajuda a entender o recorde registrado no Brasil no primeiro semestre de 2020, que movimentou R$ 38 bilhões. Imagine se tivéssemos as mesmas condições de acesso que desfrutam norte-americanos e europeus?

“Com a superação de algumas barreiras culturais e estruturais não há motivos para o Brasil não alcançar patamares tão altos quanto o de outros países. Temos criatividade e perseverança para desenvolvermos soluções tecnológicas que fortalecerão os pilares de segurança e profissionalismo que o mercado exige. A bússola jamais esteve tão bem ajustada” – Bruno Noale.

“Falando em Covid-19, o comércio on-line teve crescimento no Brasil de 57% no volume de pedidos entre abril e junho e 70% no faturamento. Houve ainda aumento de 68% nas compras durante o período de Dia das Mães e a Black Friday, no radar, será, certamente, histórica. Dados como esses, só reforçam o fato que o isolamento provocou grandes transformações comportamentais em nossa sociedade e que esse movimento é uma tendência que veio para ficar”, constata.

O vice-presidente relata que muita gente estava acostumada a usar a internet com uma finalidade puramente social, como navegar por redes sociais e aplicativos de mensagens. “Ainda existe certa resistência a processos que envolvam pontos sensíveis de informação, como fazer transações bancárias ou fornecer informações financeiras. Essa ainda é uma barreira que separa o consumidor do e-commerce. Porém, a pandemia forçou certas mudanças de comportamento e quebras de paradigmas e é por isso que no primeiro semestre deste ano o país registrou o maior aumento dos últimos 20 anos”, analisa.

Agora que esse tabu foi desfeito, será cada vez mais comum vermos pessoas navegando pelo varejo on-line. Um levantamento do Instituto Locomotiva mostra que 50% dos frequentadores de livrarias e papelarias que foram entrevistados já não farão questão de ir até as lojas físicas após a normalização completa do comércio. Essa porcentagem é seguida de perto por frequentadores de setores como infantil, perfumaria, petshop e lojas de departamentos.

Ainda de acordo com dados do Instituto Locomotiva, 10% da população comprou pela primeira vez on-line. O estudo mostra também que 45% dos que já compravam passaram a comprar mais. Na percepção de Bruno Noale, os números são animadores mas há ainda muitos desafios em todas as etapas da cadeia para tornar o comércio on-line a primeira opção do cliente. “Isso vai desde a universalização do acesso à internet (questões sociais) até a reformulação dos e-commerces, com processos mais seguros, de fácil usabilidade e com atendimento ágil. A logística, claro, também é parte fundamental nisso e o seu papel na fidelização do cliente é extremamente relevante”, assinala.

O vice-presidente afirma que no início da pandemia a Mandaê aguardava uma estabilidade, movida pelo equilíbrio entre o aumento da troca do off para o on, com uma queda do consumo com a retração econômica, movido por um pavor de incertezas que contagiava o mundo todo. Porém, boa parte do mercado brasileiro foi surpreendido com crescimentos na casa dos três dígitos e o e-commerce confirmou sua vocação de se transformar em protagonista na rotina de compra das pessoas.

Sobre a Mandaê:
A Mandaê é uma plataforma logística para empresas que buscam reduzir os custos de envio das suas encomendas e melhorar a qualidade das suas entregas, ajudando a transformar a logística em uma vantagem competitiva para os negócios. Por meio de tecnologia própria, a empresa conecta diversos agentes em variadas etapas do supplychain, o que facilita a gestão de transportes e diminui a complexidade da operação.

 

Via Varejo reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 590 milhões no trimestre

A Via Varejo registrou lucro líquido contábil de R$ 590 milhões no terceiro trimestre de 2020, revertendo prejuízo de R$ 346 milhões apurado no mesmo período de 2019. O resultado não recorrente teve lucro de R$ 490 milhões, ante prejuízo de R$ 138 milhões na mesma base de comparação.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Via Varejo entre julho e setembro ficou em R$ 1,120 bilhão, ante resultado negativo de R$ 97 milhões de um ano antes. No critério ajustado, o indicador somou R$ 1,196 milhões, um crescimento de 443,6% ante os R$ 220 milhões do terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda ajustada saiu de 3,9% no ano passado para 15,3% neste ano.

“A melhora significativa da performance foi resultado da excepcional venda do canal on-line, da evolução das vendas nas lojas físicas e das ações de redução de despesas fixas e variáveis refletindo ganhos de alavancagem operacional”, afirma a empresa em comentário que acompanha os números.

A receita líquida da empresa no terceiro trimestre somou R$ 7,812 bilhões, avanço de 37,3% ante o mesmo período de 2019. As vendas brutas de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) somaram R$ 10,046 bilhões entre julho e setembro deste ano, avanço de 43,4% na comparação anual.

Lucro no e-commerce

Segundo a companhia, o GMV do e-commerce foi de R$ 4,1 bilhões no trimestre, um avanço de 219% na comparação com o mesmo período de 2019. A receita bruta do on-line subiu 278%, segundo a companhia.

O resultado financeiro líquido da Via Varejo no trimestre ficou negativo em R$ 107 milhões, uma melhora de 55,4% em relação ao terceiro trimestre de 2019.

A companhia encerrou setembro de 2020 com caixa líquido de R$ 3,366 bilhões, ante uma posição de R$ 2,901 bilhões em junho. A dívida financeira da Via Varejo fechou o trimestre em R$ 4,509 bilhões, praticamente estável em relação a junho.

 

Negócio da China: JD.com supera estimativas de vendas on-line

A empresa chinesa de comércio eletrônico JD.com divulgou um lucro trimestral melhor do que o esperado. Isso porque as vendas on-line permaneceram fortes mesmo depois que as restrições provocadas pelo coronavírus foram suspensas na segunda maior economia do mundo.

A empresa sediada em Pequim, que registrou crescimento em uma ampla gama de linhas de produtos, juntou-se aos concorrentes Pinduoduo e Alibaba Group na obtenção de um crescimento de dois dígitos, enquanto a economia da China se recuperava dos danos do Covid-19, conforme aponta reportagem da Reuters.

No mês passado, dados mostraram que as vendas no varejo da China subiram 3,3% em setembro em relação ao ano anterior, superando a previsão dos analistas de um crescimento de 1,8%. As vendas no segmento de produtos da JD.com, que inclui vendas no varejo on-line, aumentaram 27%, para 151,4 bilhões de yuans (US$ 22,99 bilhões) no trimestre.

A receita líquida da JD.com aumentou 29%, para 174,21 bilhões de yuans no terceiro trimestre encerrado em 30 de setembro. Analistas esperavam receita de 170,2 bilhões de yuans, de acordo com dados IBES da Refinitiv.

PIX realiza mais de um milhão de transações no primeiro de dia

Com mais de 1 milhão transações entre instituições diferentes realizadas até às 18h da última segunda-feira, 16, o lançamento do Pix marca o início de uma nova a forma de fazer e receber transferências e pagamentos no Brasil.

A avaliação do Banco Central é que o primeiro dia de operação ampla do Pix transcorreu de forma absolutamente normal, com incidentes pontuais esperados para o primeiro dia de operações amplas, e com números expressivos, comprovando a efetividade do novo meio de pagamento e o enorme interesse dos usuários.

Os sistemas operados pelo Banco Central apresentaram disponibilidade total e pleno funcionamento ao longo de todo o dia. Os incidentes identificados com as instituições financeiras e de pagamentos ocorreram principalmente nas primeiras horas de operação e foram acompanhados de perto pelo Banco Central, tendo sido solucionados rapidamente, não comprometendo a avaliação geral bastante positiva do primeiro dia de funcionamento amplo do Pix.

Embora tenha havido situações pontuais em que o efetivo crédito na conta do cliente tenha sido feito em tempo superior ao exigido nos requisitos de nível de serviço, esses incidentes foram considerados naturais pela equipe técnica do Banco Central, dada a complexidade dessa inovação tecnológica.

Para uma melhor experiência de pagamento, o Banco Central reforça o uso das Chaves Pix, que além de tornar mais simples a operação, garante que as informações da conta estejam corretas.

Números parciais considerando transações até 18 horas:

Quantidade de transações liquidadas: 1.005.028

Valor em reais das transações liquidadas: R$ 777.324.881,92

Valor médio das transações liquidadas: R$ 773,43

Índice de disponibilidade das infraestruturas providas pelo BC: 100%

Total de Chaves Pix cadastradas (acumulado): mais de 73,1 milhões

Instituições aprovadas como participantes do Pix por tipo da entidade:

Tipos qtdade
ASSOCIAÇÃO DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMO 1
BANCO COMERCIAL 6
BANCO DE CÂMBIO 1
BANCO MÚLTIPLO 44
BANCO MÚLTIPLO COOPERATIVO 2
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL 1
COOPERATIVA DE CRÉDITO 619
INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO 17
INSTITUIÇÃO DE PAGAMENTO NÃO SUJEITA À AUTORIZAÇÃO PELO BCB 30
SOCIEDADE DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO 3
SOCIEDADE DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR 4
SOCIEDADE DE CRÉDITO DIRETO 6
Total 734

 

Consumidor do e-commerce quer usabilidade e personalização do atendimento on-line, aponta pesquisa

Para 39,1% dos consumidores, o atendimento nos e-commerces deve ser ágil e fácil. Esta é a conclusão de um estudo da Social Miner, em parceria com a Opinion Box, empresas especializadas em dados de comportamento do consumidor. Outros 25,8% consumidores disseram que contam com uma boa usabilidade dos sites para continuar comprando on-line.

A pesquisa Jornada omnichannel e o futuro do varejo, evidencia que, no futuro, o público pretende explorar ainda mais a omnicanalidade. 49% das pessoas disseram que, em 2021, pretendem mesclar suas compras entre o on-line e o off-line; 52% devem utilizar mais os e-commerces; e 52% vão comprar on-line para retirar em lojas físicas:

Pensando neste novo cenário e em como as lojas on-line podem otimizar seus processos e ferramentas para seguir fortes no ambiente digital, Social Miner e Opinion Box buscaram entender também quais fatores os consumidores consideram determinantes para seguir comprando on-line, mesmo num cenário pós-covid.

Neste sentido, questões relacionadas à segurança ainda são pontos delicados para o público. A confirmação vem dos 49% que disseram não se sentir seguros comprando on-line durante a pandemia e 34% deixaram de comprar on-line por não confiar na loja.

Por outro lado, é possível usar as experiências de outros clientes para fortalecer a reputação da marca nos ambientes virtuais – seja lidando com as queixas de forma transparente e eficiente, seja promovendo bons reviews, sendo que avaliações positivas, por exemplo, levariam 34% dos consumidores omnichannel a priorizar as lojas on-line.

Além disso, na pesquisa O futuro do consumo num cenário pós-covid19, a usabilidade dos sites aparece entre os grandes diferenciais necessários para retenção dos consumidores on-line. 25,8% deles disseram que sites que apresentam uma boa usabilidade – com páginas que carregam rápido, boas imagens dos produtos, recursos para que encontrem os itens com facilidade, entre outros – fariam com que continuassem a comprar nas lojas virtuais. E, com o fim das medidas de isolamento, 14,1% esperam receber menos propagandas e mais sugestões personalizadas.

Outros pontos apontados pelos clientes para continuar comprando on-line envolvem uma boa comunicação da empresa e agilidade e eficiência no atendimento. Os números mostram que 39,1% querem ter um atendimento fácil e rápido. E para 25% é crucial ter mais informações sobre os produtos.