6 lições de Customer Experience para o varejo a partir da pandemia

Customer Experience (CX) sempre foi um tema essencial para a relação entre empresas e cliente. Em 2020, isso se tornou ainda mais verdadeiro.

Durante a pandemia de COVID-19, empresas precisaram mudar muitas de suas estratégias, alterando inclusive a forma como se relacionam com o cliente. Com isso, precisaram se preocupar ainda mais com Customer Experience (CX): hoje, esse elemento é essencial para a performance de uma marca. Agora, ao final de 2020, o varejo viverá um momento de grande importância, considerando as tradicionais compras de fim de ano que, desta vez, estão envolvidas em um contexto totalmente novo – de segurança, higiene, limitações de mobilidade e financeiras.

“Antes da Covid-19, as marcas já não estavam entregando uma boa experiência. Com a chegada da pandemia, ela se tornou essencial para que os clientes fizessem negócios”, comenta Juliana Honda, líder de CX da Kantar. A empresa realizou, inclusive, um estudo focado nesse tema. Chamada CX+, a pesquisa contou com mais de 100 mil pessoas em 17 países, com a proposta de entender as experiências com algumas das maiores marcas de varejo – locais e globais. As respostas, então, foram comparadas com o Barômetro COVID-19, também elaborado pela Kantar, para identificar o que muda e o que fica em termos de tendências de Customer Experience.

A empresa de pesquisa avaliou marcas de varejo geral, de supermercados e de moda, e com isso conseguiu extrair aprendizados que vão além da preparação para as vendas de fim de ano, mas também para lidar com um futuro pós-COVID “Apenas 17% dos entrevistados acreditavam estar satisfeitos ou maravilhados com as experiências entregues por marcas de varejo geral”, revela Juliana. Nesse sentido, ela explica que o trabalho dos funcionários é parte essencial de uma boa experiência, mas apenas 37% dos entrevistados pela Kantar achavam que os colaboradores das marcas de varejo geral estavam entregando uma excelente CX.

Com base no estudo, confira insights da Kantar.

6 lições de Customer Experience

  1. Capacite os funcionários para atender aos clientes

Longe da vista não significa fora da mente para os clientes e a pesquisa mostra que a frustração do consumidor no presencial pode ser tão alta quanto a falta de ajuda on-line imediata. Encontre maneiras de garantir que os clientes recebam a ajuda de que precisam.

  1. Velocidade é importante

Os varejistas precisam trabalhar para ajudar as pessoas a controlar sua experiência em termos de tempo para não levar à frustração. O prazer exige certa eficiência, além de surpresas na navegação.

  1. Flexibilidade de realização de comércio eletrônico

Os dados CX+ e da Kantar demonstram a importância de uma variedade de opções de atendimento no varejo para os clientes. Este é um atributo que o CX+ mostra ser mais desejado pelos consumidores do varejo geral em comparação aos de moda ou alimentos. Essa necessidade da disponibilização de um e-commerce integrado aos outros canais se fortaleceu durante a pandemia.

  1. Revisite a promessa da sua marca

As marcas começaram a delimitar um território ético e político claro antes da pandemia com campanhas, como o apoio da Nike a Colin Kaepernick. Mas o movimento #MeToo, Black Lives Matter e atividades relacionadas à pandemia esmaeceram a linha entre a autoridade comercial e cívica que torna este território desconhecido. Cada vez mais as marcas deverão tomar posição em questões pertinentes à consciência coletiva. Determinar como exemplificar o propósito e os valores na promessa da marca de uma forma que atenda às necessidades emocionais, sociais e funcionais modernas será fundamental para os varejistas no futuro.

  1. Repense radicalmente a experiência na loja

A experiência na loja do futuro está configurada para mudar drasticamente, tanto como resultado das mudanças para o on-line quanto nas atitudes do consumidor. Varejistas cujas portas permaneceram abertas foram forçados a enfrentar uma situação de “fazer ou morrer” para continuar a servir o público. No processo, eles perceberam como sua organização realmente pode ser ágil e como os clientes são receptivos às mudanças e ávidos por novos serviços.

Os varejistas que foram forçados a fechar devem aprender com aqueles que passaram por testes de resistência e inovaram para sobreviver. A experiência na loja e o papel dos funcionários continuarão a evoluir. O desejo do cliente por funcionários que tragam uma ótima experiência na loja não desaparecerá, então os varejistas precisarão descobrir como incentivar uma interação social significativa, mesmo à distância.

  1. Reinvente a experiência omnichannel

As empresas que carregam um DNA mais ágil usaram a pandemia como uma oportunidade de reinvenção, mas devem continuar a expandir os limites. À medida que as atitudes e o comportamento do consumidor evoluem e o panorama do consumo se transforma após a pandemia, a importância da experiência omnichannel continuará a crescer.

Embora a pandemia tenha impulsionado a inovação no espaço on-line, com os varejistas aprendendo a fornecer serviços off-line e on-line com eficácia, um ambiente omnichannel verdadeiramente combinado surgirá em um futuro próximo. Este será um em que a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual e outras tecnologias ajudarão os varejistas a oferecer experiências ricas em conteúdos e sensoriais nesses espaços. Mas os varejistas que oferecem excelência em Customer Experience omnichannel são aqueles que pensam criticamente sobre como a tecnologia pode aprimorar a experiência humana. “Compreender onde e como fornecer produtos, serviços e experiências que beneficiam os clientes da melhor maneira exigirá pesquisas e reavaliações contínuas”, diz Juliana.

Cyber Monday 2020 movimenta mais de R$ 700 milhões em compras via e-commerce

Prejuízo evitado com fraudes foi de R$ 6,6 milhões. Com patrocínio da Elo, dados de compra são do Neotrust/Compre&Confie e informações sobre fraudes pertencem à ClearSale.

Seguindo o ritmo de sucesso demonstrado na Black Friday, a Cyber Monday também trouxe resultados expressivos para o varejo brasileiro. Ao todo, as compras on-line realizadas na segunda-feira (30) somaram R$ 702,7 milhões, aumento de 41,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O levantamento foi realizado pela Neotrust/Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado focada em e-commerce.

O incremento está relacionado principalmente à maior quantidade de pedidos realizados: 1,5 milhões de compras foram feitas nesta segunda-feira, aumento de 37,6% em relação à mesma data de 2018. Consumidores gastaram em média R$ 462,13 nas compras, variação de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O consumidor está cada vez mais experiente para comprar on-line e conhece formas de economizar em datas sazonais. Muitos usuários acompanharam os preços de produtos durante toda a Black Friday e conseguiram economizar em promoções adicionais que foram disponibilizadas pelos varejistas durante a Cyber Monday”, destaca André Dias, fundador da Neotrust/Compre&Confie.

Fraudes

Com o aumento significativo em compras on-line, o prejuízo evitado com fraudes dobrou de um ano para outro. De acordo com a ClearSale, líder em antifraude no Brasil, o valor na Cyber Monday deste ano foi de R$ 6.643.845, alta de 98% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Pedidos por região

De acordo com a Neotrust/Compre&Confie, o Sudeste ganha mais uma vez o destaque quando o assunto são as compras on-line: ao todo, a região foi registrou R$420,2 milhões em faturamento. Em seguida, estão: Nordeste (R$112,7 milhões), Sul (R$103,9 milhões), Centro-Oeste (R$46,4 milhões) e Norte (R$19,6 milhões).

Perfil de consumo

Ainda segundo o levantamento, a maior parte das compras foi feita por consumidores entre 36 e 50 anos (34,7% do total de pedidos), seguida por brasileiros de 26 a 35 anos (32,3%) e por aqueles de até 25 anos (18,7%). Por último, estão os consumidores com 51 anos ou mais (14,4%). A idade média de compradores é de 37 anos. Na divisão por gênero, o público feminino comprou em maior quantidade, totalizando 58% das vendas. Já os homens, representaram 52% da totalidade.

Entre as categorias mais compradas, estão: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Entretenimento, Artigos para Casa e Móveis, Construção e Decoração.

Divididas por faturamento, as categorias que mais geraram receita foram: Eletrodomésticos e Ventilação, Entretenimento, Informática e Câmeras, Móveis, Construção e Decoração e Moda e Acessórios.

Sobre a Neotrust | Compre&Confie:

Com metodologia inovadora e única no mundo, a Neotrust busca oferecer decisões assertivas e inteligência de mercado através de relatórios, análises e Dashboard exclusivos, contando com a maior base de dados reais de grande parte dos varejistas brasileiros. A Neotrust faz parte da Compre&Confie, aceleradora do T.Group, holding multinacional formada a partir dos negócios gerados pela ClearSale.

Black Friday 2020: varejo sofre queda mesmo com recorde de vendas on-line

E-commerce movimentou 3,1 bilhões de reais apenas no dia 27 de novembro, mas faturamento do varejo físico teve queda de 25,5%.

Como já era esperado, as vendas on-line dominaram a Black Friday 2020. Dados da consultoria Ebit|Nielsen mostram que o e-commerce movimentou 3,1 bilhões de reais apenas no dia 27 de novembro, aumento de 24,8% em relação à mesma data do ano passado. Ao todo foram 4,6 milhões de pedidos com ticket médio de 679 reais.

Neste ano, o período conhecido como “esquenta” para a data também foi muito importante para os varejistas. A antecipação de ofertas para atrair os consumidores que se mostraram mais cautelosos e planejadores surtiu efeito. O faturamento das lojas on-line entre os dias 19 e 27 de novembro cresceu 30% em relação ao mesmo período do ano passado.

“A pandemia fez os consumidores terem um comportamento diferente. As compras ficaram diluídas e o comércio eletrônico soube aproveitar o momento e fisgá-los”, disse Julia Avila, líder da Ebit/Nielsen, em relatório.

Não foi suficiente

Os ótimos números do e-commerce, porém, não foram suficientes para evitar a queda do Varejo total. Com baixa de 25,5% no faturamento do varejo físico, os dados do Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) mostram uma queda de 14,5% no resultado geral da sexta-feira de promoções deste ano em comparação a de 2019.

Segundo o ICVA, as maiores baixas foram verificadas nos segmentos de turismo e transporte (-50,7%), cosméticos e higiene pessoal (-41,4%) e vestuário (-36,7%). Os setores que se destacaram e registraram crescimento foram o de materiais de construção (9,9%), drogarias e farmácias (2,6%) e pet shops (1,7%).

Comparação entre 27/11/2020 e 29/11/2019. Fonte: Cielo | ICVA

“Desde o início da pandemia as pessoas buscaram o e-commerce para realizar compras. Essa mudança de comportamento se reflete nos resultados da Black Friday, uma data tradicionalmente mais forte nesse canal. Os números das vendas nas lojas físicas apresentaram retração devido ao maior isolamento e a uma possível antecipação das compras ao longo do mês de novembro”, afirma Gabriel Mariotto, superintendente-executivo de Inteligência da Cielo.

Em Black Friday recorde, Magazine Luiza entrega produtos pequenos em 2 dias úteis na Grande SP

O Magazine Luiza informou na última terça-feira (1), que vai finalizar a entrega de todos os produtos de pequeno porte vendidos na Back Friday em dois dias úteis para clientes da Grande São Paulo.  A operação logística da companhia bateu recorde diário fazendo mais de 1 milhão de envios de produtos no sábado.

Como foram as vendas? A empresa informou que foi a maior Black Friday da sua história: as vendas mais que dobraram na comparação com o mesmo período de 2019. De acordo com as consultorias Nielsen e E-bit, durante os quatro dias do evento da Black Friday, o e-commerce do Magalu ganhou dez pontos percentuais de participação de mercado.

Além de suas categorias tradicionais – como tecnologia e eletrodomésticos -, foram vendidas mais de 5 milhões de fraldas, 90 mil latas de milho e 30 mil pneus.

Logística

Para reduzir o prazo de entrega, a empresa contou com 40 centros de distribuição, incluindo os 22 CDs do Magalu, cinco hubs da LogBee e outros 13 da recém adquirida GLF. A empresa usa 800 lojas físicas que operam no sistema dark store, o que permite que os produtos saiam diretamente de seus estoques para a casa do cliente.

No total, 10.500 pessoas trabalham na logística do Magalu no pós-Black Friday, sendo 7 mil funcionários e 3,5 mil temporários, contratados especialmente para dar vazão às vendas da data promocional.

Via Varejo conclui aquisição da empresa de e-commerce I9XP

A Via Varejo anunciou na última segunda-feira (30), a conclusão da aquisição da 19XP Tecnologia e Participações S.A.

De acordo com o fato relevante divulgado, a varejista atingiu 100% das ações de emissão da I9XP, em operação consumada pela VVLog Logística, controlada da Via Varejo.

A compra da 19XP havia sido anunciada em 29 de outubro pela Via Varejo. A startup é uma companhia especializada em desenvolvimento de soluções para e-commerce.

A aquisição faz parte da estratégia da Via Varejo de acelerar a transformação digital da companhia. Assim, a expectativa é evoluir projetos especiais como marketplace e logística.

Via Varejo adquire I9XP para desenvolver marketplace

A Via Varejo comunicou a aquisição da I9XP, empresa de tecnologia situada em São Paulo com 155 colaboradores, sendo 120 desenvolvedores, especializada em desenvolvimento de soluções para e-commerce.

O Fato Relevante foi divulgado nesta quinta-feira (29).

“Essa mais nova aquisição faz parte da estratégia de aceleração da transformação digital da Companhia, desta vez focando na evolução de projetos especiais como marketplace e logística”, apontou a Via Varejo, que afirmou que a consumação da aquisição está sujeita ao cumprimento de algumas condições de praxe previstas nos documentos definitivos.

Lucro líquido de R$ 590 milhões

A dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio revelou que, no terceiro trimestre deste ano, seu lucro líquido contábil foi de R$ 590 milhões, desempenho que reverte um prejuízo de R$ 346 milhões obtidos no mesmo período de 2019. O resultado não recorrente marcou um lucro de R$ 490 milhões, contra um prejuízo de R$ 138 milhões na mesma base de comparação. Segundo a empresa, os números positivos do seu balanço se devem às vendas no canal on-line, à evolução das vendas nas lojas físicas e às ações de redução de despesas fixas e variáveis, refletindo ganhos de alavancagem operacional.

 

Em meio à pandemia, varejistas inauguram lojas e investem em estratégia phygital

Pernambucanas e Wine investem na abertura de lojas físicas para manter a conexão com os clientes e proporcionar experiências diferenciadas.

Transformação digital. Se tem uma palavra que caracteriza o ano de 2020, tanto para as empresas quanto para os consumidores, é essa. O isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus impulsionou o uso de canais digitais. Para se ter uma ideia, o crescimento do e-commerce no primeiro semestre foi o maior visto nos últimos 20 anos. Na Black Friday, as vendas on-line tiveram um aumento de 24,8% apenas na sexta-feira, enquanto o varejo físico registrou queda de 25,5%. Apesar do destaque dos canais on-line, alguns varejistas estão investindo em uma estratégia phygital.

Entre eles está a Pernambucanas, que inaugurou 12 lojas em novembro – 8 somente no Rio de Janeiro – e pretende finalizar 2020 com 38 novas unidades. Sergio Borriello, CEO da companhia, explica o motivo disso: “Acreditamos que a digitalização é o nosso driver de perpetuidade, mas nossa força vem do relacionamento firmado junto aos nossos clientes, que é feito por meio do contato físico, de dentro para fora. As mais de 400 lojas da Pernambucanas atuam como um hub de experiência. A empresa tem uma crença muito forte que o canal físico vai coexistir com o digital”.

Também pensando na experiência do cliente, o clube de assinatura de vinhos Wine, que funcionou 11 anos exclusivamente no on-line, acaba de abrir sua terceira loja física na cidade São Paulo – agora são seis endereços no Brasil. “Vimos uma oportunidade de atender melhor e mais rapidamente os nossos sócios na compra não programada e de última hora”, conta Carlos Geraldo, Head of Product & Growth da Wine.

Novo conceito de loja física

Mas, as lojas físicas não serão da mesma forma como conhecemos. As empresas têm pensado experiências para surpreender os clientes que estão cada vez mais acostumados com o digital. Na Pernambucanas, isso é feito unindo os dois mundos.

Nas lojas físicas da Wine o assinante pode degustar as garrafas do mês.

“O canal físico e o digital não poderão funcionar separadamente, é preciso existir a integração de todos os pontos, dando o poder de escolha para o cliente. Nos comunicamos tanto no ponto físico como no digital. Na loja, o cliente encontra todo o apoio de nossos colaboradores, além dos totens de autoatendimento e os tablets que ficam com os vendedores, possibilitando comprar de forma on-line os produtos que não estejam na loja física, por exemplo. Já no digital, o cliente pode fazer as compras pelo aplicativo e site e, se quiser, retirar em uma loja física. Ou seja, os canais são integrados para possibilitar uma jornada de compra personalizada, ágil e dinâmica”, explica Sergio Borriello.

O entendimento é de que apenas ter uma loja física não atende e não conquista os consumidores. Por isso mesmo, a Wine transformou seus endereços em centros de experiência e conveniência voltados para a interatividade. Um exemplo é a máquina que serve doses e permite que os sócios provem as garrafas do mês. Outro são os móveis com rodinha que possibilitam a organização de cursos, jantares e eventos de degustação no espaço.

“O digital é parte do futuro, mas a conexão entre pessoas nunca deve ser substituída. O ecossistema de Clube de Assinaturas, e-commerce e lojas físicas vem para reforçar o nosso propósito que é conectar pessoas por meio da paixão pelo vinho”, diz Carlos Geraldo.

Muito bem, obrigado

A estratégia de inaugurar lojas físicas na pandemia foca na experiência do consumidor e não significa que o on-line das empresas está indo mal, pelo contrário. Com o isolamento social, a Pernambucanas concentrou seus esforços no e-commerce e o resultado foi um incremento de 1.700% no faturamento dos canais digitais no segundo trimestre, em comparação ao mesmo período de 2019. Todas as categorias tiveram crescimento de, no mínimo, 350% no faturamento.

Mais dentro de casa, as pessoas aumentaram o consumo de vinho e a Wine viu suas vendas do e-commerce aumentarem em 40% logo no início da pandemia.

Para esses varejistas, a estratégia phygital é apenas mais uma forma de continuar crescendo. “Continuaremos com foco grande na expansão das lojas. Também seguiremos trazendo novas categorias de produtos, tornando a oferta cada vez mais completa. Este ano, a companhia incluiu em seu portfólio as linhas de brinquedos, bijuterias, bebês, esportiva e uma linha com confecção e acessórios para os pets. Diversificamos ainda mais nossos produtos para que os clientes possam encontrar em nossas lojas tudo o que precisam”, diz Sergio.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Correios foi a transportadora mais escolhida na Black Friday e na Cyber Monday, diz startup

Na sexta-feira de Black Friday (27) e na Cyber Monday,(30) os Correios foram a transportadora mais escolhida pelos lojistas na startup Melhor Envio, uma plataforma que integra lojas on-line a transportadoras.

Segundo a startup, 65% dos lojistas escolheram os Correios como forma de envio. Destes, 49% foram por Sedex, 43% via PAC e 8% por meio de Mini Envios. Os números consideram pedidos de sexta-feira até as 16h da última segunda-feira (30).

 

A transportadora JadLog foi a segunda opção de envio mais escolhida pelo público no Melhor Envio. Ficando com o primeiro lugar entre as transportadoras privadas, com 33% das escolhas. Entre os que selecionaram a JadLog, 68% optaram pelo serviço expresso e 32% escolha pelo frete comum, de maior prazo e custos mais baixos. O restante dos envios está sendo realizado pela Via Brasil e Latam Cargo.

Nesta Cyber Monday, evento promocional que ocorre exclusivamente no varejo on-line, a plataforma registrou um aumento de 33% nos envios pagos em comparação aos efetuados na sexta-feira, data oficial da Black Friday.

 

A comparação é feita com pedidos de entrega registrados até as 16h de cada dia. Considerando os dados parciais da Cyber Monday, a startup logística projeta mais de 350% de crescimento com relação à Cyber Monday de 2019.

Vendas do e-commerce na Black Friday 2020 crescem 31% e passam de R$ 5 bi

As vendas da Black Friday de 2020 passaram de 5,1 bilhões – valor 31% maior do que o mesmo período do ano passado -, segundo levantamento da Neotrust/Compre&Confie. De acordo com o estudo, foram realizados 7,6 milhões de compras on-line na data, número 24,7% maior do que o registrado na Black Friday em 2019.

Os dados consideram todas das vendas de bens de consumo realizadas em todo o País nos dias 26 e 27 de novembro. “O volume de vendas na Black Friday em 2020 foi um marco para história do e-commerce brasileiro, tornando-se a data com maior volume de venda já registrado no País em todos os tempos. Em alguns períodos do dia, foram mais de 5 mil pedidos por minuto”, destaca André Dias, fundador da Neotrust/Compre&Confie.

Os brasileiros também fizeram pedidos de maior valor. Ainda segundo o levantamento, o tíquete médio neste ano foi de R$ 668,70, 5,1% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.

“Diferentemente das edições anteriores, as ações de antecipação das ofertas da Black Friday apresentaram resultados muito positivos em 2020. Desde o início da semana até quarta-feira, as vendas registraram variação superior a 100% em relação ao ano passado. Em contrapartida, a alta nas vendas durante o início da semana enfraqueceu os resultados durante a sexta-feira”, explica Dias.

As categorias que geraram maior volume de compras no período foram: Moda e Acessórios, Beleza, Perfumaria e Saúde, Artigos para Casa, Entretenimento e Eletrodomésticos e Ventilação. Considerando o faturamento, as classes de produtos que mais geraram receita foram: Telefonia, Eletrodomésticos e Ventilação, Informática e Câmeras, Entretenimento e Móveis, Construção e Decoração.

“Os principais estímulos para aumento das vendas da Black Friday 2020 podem ser atribuídos à entrada de novos consumidores on-line, à digitalização de lojas físicas e ao aumento do consumo de bens não duráveis. O consumidor comprou de tudo na data este ano, desde um novo smartphone até bebidas e produtos de beleza”, analisa o executivo.

Quem comprou mais?

A Neotrust/Compre&Confie aponta que a maior parte das vendas esteve concentrada na região Sudeste (61,6%). Em seguida, estão: Nordeste (15,9%), Sul (14,5%), Centro-Oeste (6%) e, por último, o Norte (2%). Segmentando por gênero, as mulheres fizeram mais compras do que os homens: elas foram responsáveis por 55,7% dos pedidos realizados, enquanto eles somaram 44,3%.

Em relação à faixa etária, a idade média do consumidor na Black Friday 2020 é de 36 anos. A maior parte das compras on-line foi feita por brasileiros entre 26 e 35 anos (34,6%% do total de pedidos realizados). Os que têm entre 36 e 50 anos vêm em seguida (33,2%) e aqueles com até 25 anos ocupam o terceiro lugar (18,9%). Por último, estão os consumidores acima de 51 anos (13,2%).

Nos dois principais dias de vendas da data, segundo levantamento da ClearSale, o número de fraudes evitadas aumentou 68%, o que impediu mais de R$ 42.000.362 de prejuízo para o e-commerce.

 

 

Mercado Livre cresce 130% na Black Friday

Categoria com maior número de produtos vendidos foi a de eletrônicos.

Black Friday do Mercado Livre, que teve início ao meio-dia da última quinta (26), já superava em 130% a de 2019 em volume de vendas, até as 16 horas da última sexta (27). A plataforma de e-commerce descola da média do mercado, que cresce 26%, segundo dados da Ebit | Nielsen.

As categorias com maior número de produtos vendidos foram as de eletrônicos, casa e decoração e moda. Alguns dos termos mais procurados foram: notebook, celular, ventilador, geladeira, Iphone 11 e PS4.

Via Varejo bate recorde e vende R$ 3 bilhões na Black Friday, puxada por e-commerce

A Via Varejo (VVAR3) encerrou a Black Friday 2020 com vendas de R$ 3 bilhões. O resultado é o novo recorde da companhia, superando a marca anterior, de R$ 2,2 bilhões, registrada no ano passado.

O desempenho refere-se à semana de 22 a 28 de novembro. Com a pandemia de coronavírus ainda assombrando o Brasil, as plataformas digitais tiveram papel fundamental para o desempenho da Via Varejo na Black Friday deste ano.

De acordo com a dona da Casas Bahia e do Ponto Frio, as vendas on-line cresceram 99% e responderam, assim, por 62,4% das vendas do período. O aplicativo “Me Chama no Zap”, sozinho, representou 18% das vendas online. A opção de comprar pela internet e retirar o produto na loja também cresceu significativamente (142%).