Sequoia (SEQL3) vende operação por 1 euro, simplifica estrutura no Brasil e anuncia aumento de capital

Além da venda do ativo em Portugal e da mudança na estrutura societária, a companhia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

Quando o assunto é fusões e aquisições é comum pensarmos em cifras com valores milionários — e até bilionários — em operações de compra e venda de empresas. Mas no caso Sequoia Logística e Transportes (SEQL3) o valor não passou nem perto disso — embora o anúncio conjunto de aumento de capital tenha chegado à casa dos milhões de reais.

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa anunciou nesta sexta-feira a venda da MRR Logistics Solutions (Moove Portugal) para seu atual administrador pelo valor simbólico de 1 euro, aproximadamente R$ 6, na cotação atual

A decisão faz parte da estratégia da companhia de focar suas operações no Brasil.

A Moove Portugal, que iniciou suas atividades em 2020, conta com oito funcionários e opera em um galpão alugado de 2 mil metros quadrados. No ano passado, registrou receita líquida de 486,7 mil euros (cerca de R$ 2,9 milhões), mas sem apresentar lucro.

Segundo a Sequoia, um laudo independente avaliou a empresa em 10,5 mil euros, enquanto os custos para encerramento das operações foram estimados em 143,9 mil euros.

Incorporação de subsidiárias

Além da venda, a Sequoia anunciou a incorporação de três subsidiárias para reduzir custos e simplificar a estrutura societária  da companhia de logística no Brasil.

As empresas Levoo Tecnologia, Rodoe Transporte de Encomendas e JHO Administração e Participações serão incorporadas a outras unidades do grupo.

Já o processo de encerramento da M3 Pagamentos e da SF 350 está em fase final.

“Uma vez que as empresas apresentavam a mesma estrutura de gestão e administração, este movimento representa para o grupo redução de custos com obrigações acessórias, simplificação dos processos de back-office, entre outros”, afirmou a empresa em nota.

Aumento de capital milionário

Além das mudanças em sua estrutura societária, a Sequoia deu outro passo em seu plano de Recuperação Extrajudicial ao aprovar um aumento de capital de R$ 110 milhões.

A decisão foi tomada por unanimidade em Assembleia Geral Extraordinária (AGE).

Segundo a empresa, o aumento será feito por meio da emissão de no mínimo 13,75 milhões de ações ordinárias ao preço de R$ 8 cada. Com isso, a empresa reduzirá R$ 110 milhões de sua dívida, convertendo créditos de credores em participação acionária.

A situação financeira da Sequoia Logística (SEQL3)

Vítima da crise das varejistas on-line e de uma estratégia equivocada de expansão, a Sequoia Logística fechou um acordo de renegociação de dívidas com os bancos e investidores de debêntures em dezembro de 2023, após cair quase 90% no ano na B3.

No ano passado, em outubro, a empresa enviou à Justiça um plano de recuperação extrajudicial com os demais credores para renegociar dívidas de R$ 295 milhões.

Segundo a Sequoia, a recuperação extrajudicial é resultado das “dificuldades momentâneas” enfrentadas pelas empresas e fruto da “desaceleração do e-commerce no Brasil no último ano”.

Com IPO realizado na B3 em 2020, ainda durante a pandemia de covid-19, a companhia sofreu com o ciclo de alta de juros que se seguiu.

Desde a abertura de capital, as ações SEQL3 praticamente viraram pó, com uma derrocada acumulada de 98% na bolsa. Hoje a empresa vale R$ 77,68 milhões na B3.

Fonte: “https://www.seudinheiro.com/2025/empresas/sequoia-seql3-vende-operacao-por-1-euro-simplifica-estrutura-no-brasil-e-anuncia-aumento-de-capital-mcss/”

SHEIN reforça marca no Brasil em colaborações com influenciadoras

As collabs, ou colaborações, sempre foram comuns no meio musical. Hoje, empresas de inúmeros segmentos também anunciam parcerias entre si ou com influenciadores digitais, como é o caso da SHEIN. Já com grande presença no Brasil, a varejista chinesa têm crescido mais sua marca a cada campanha de marketing.

Nos últimos três anos, a SHEIN lançou algumas fashion collabs com artistas e celebridades, incluindo Luísa Sonza, Vírgínia, Camila de Lucas, Cleo Pires e Anitta. No final de janeiro, a varejista chinesa anunciou uma parceria com Lore Improta para o Carnaval.

Em entrevista ao Meio & Mensagem, Helena Hwang, supervisora de Marketing da SHEIN, afirma que essas coleções em parceria servem para conectar a empresa com o público. Isso inclui também, segundo ela, a audiência das influenciadoras, artistas e cantoras envolvidas na colaboração.

“Por isso, somos tão criteriosos nas escolhas dos nomes. Queremos pessoas capazes de refletir a maneira como pensamos com relação à moda: tendência e acessível para todos”, explica.

As fashion collabs da marca começaram com a cantora Anitta, em abril de 2022. Parte do sucesso, segundo a SHEIN, fez com que um centro de desembaraço aduaneiro precisasse ser inaugurado em Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), visando agilizar o processamento de encomendas no terminal aéreo.

Apesar de não poder revelar os nomes das próximas fashion collabs, Hwang afirma que a marca contará com “grandes nomes” nos próximos meses.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-tarifas-comerciais-eua”

Vídeo marketing: como o conteúdo audiovisual está redefinindo o engajamento no e-commerce

Na era da economia da atenção, captar e reter o interesse dos consumidores é um dos maiores desafios para os gestores e empreendedores no e-commerce.

Com o volume crescente de informações e estímulos disponíveis, estratégias como o vídeo marketing desponta como uma das soluções mais poderosas para engajamento e retorno sobre investimento (ROI).

Por que o vídeo é essencial no e-commerce?

De acordo com a pesquisa Video Marketing Statistics 2025, da Wyzowl, 93% dos profissionais de marketing relatam um bom ROI com o uso de vídeos, o maior índice registrado até hoje.

Esse dado demonstra que o formato audiovisual é um investimento estratégico não apenas para atrair novos clientes, mas também para educá-los, retê-los e, principalmente, aumentar as vendas.

Além disso, 89% das empresas utilizam vídeos como ferramenta de marketing, explorando uma variedade de formatos: vídeos explicativos, depoimentos, conteúdos para redes sociais, demonstrações de produtos e até vídeos teaser.

Esses materiais são particularmente eficazes no e-commerce, onde a confiança e a clareza sobre o produto ou serviço são fundamentais para decisões de compra.

Nesse cenário, uma das inovações mais relevantes é o video commerce, estratégia que, em vez de usar imagens estáticas, transforma páginas de produtos em experiências interativas e personalizadas, devido à inserção de vídeos.

Ao incorporar esse formato diretamente nas páginas de produtos, os lojistas demonstram recursos e funcionalidades de forma prática, solucionando dúvidas dos consumidores.

Por isso, além de facilitar a decisão de compra, o video commerce melhora significativamente as taxas de conversão e promove maior engajamento dos consumidores.

Felizmente, no mercado brasileiro já existem soluções para lojas virtuais que desejam adotar o vídeo commerce, combinando vídeos explicativos, demonstrações de produtos e integração com redes sociais, como Instagram e TikTok, para ampliar o alcance e conectar marcas com público variado.

Geração de valor através do vídeo

Para líderes no setor de e-commerce, entender o impacto dos vídeos na jornada do consumidor é fundamental. A pesquisa da Wyzowl revela que vídeos ajudam a:

– Reduzir consultas de suporte (62%): clientes mais informados têm menos dúvidas;

– Aumentar o entendimento sobre produtos ou serviços (99%): uma comunicação clara e visual reduz barreiras à compra;

– Influenciar decisões de compra (87%): vídeos criam conexões emocionais que impulsionam ações.

No e-commerce, onde os clientes não podem ver ou tocar os produtos pessoalmente, os vídeos ajudam a compensar essa falta.

Eles mostram os produtos em uso e oferecem uma visão clara que ajuda os consumidores a tomar decisões de compra com mais confiança.

Conheça o público para maximizar resultados

Compreender as tendências das diferentes gerações é essencial para criar campanhas sete vezes mais impactantes, conforme o Kantar Media Reactions.

Desse modo, o público receptivo é aquele que está mais propenso a se engajar com a mensagem da marca. Segundo a Kantar, cada grupo tem um perfil único de consumo de conteúdo:

– Baby boomers (1946-1964): respondem bem ao humor tradicional e histórias nostálgicas;

– Geração X (1965-1980): preferem humor sarcástico e mensagens autênticas;

– Geração Y (1981-1996): apreciam vídeos dinâmicos, memes e músicas que complementam a experiência visual;

Geração Z (1997-2012): conectados ao digital, consomem conteúdos curtos, visuais e repletos de humor, vide o TikTok.

Sendo assim, adaptar o tom e o estilo do vídeo a cada público é um diferencial para aumentar as chances de engajamento e conversão da loja online.

Como o vídeo apoia tomadores de decisão no e-commerce?

Os vídeos são especialmente úteis para líderes que desejam aprimorar suas estratégias digitais e alcançar metas de negócios. A pesquisa da Wyzowl destaca os principais indicadores de sucesso:

– Engajamento (66%): curtidas, compartilhamentos e republicações ajudam a ampliar o alcance da marca;

– Visualizações (62%): um cálculo inicial para medir a atratividade do conteúdo;

– Leads e cliques (49%): direcionam o público para a etapa final de compra;

– Reconhecimento da marca (40%): construção de confiança e posicionamento no mercado.

Além disso, vídeos explicativos, o formato mais popular em 2025, são particularmente importantes para lojas virtuais. Afinal, eles permitem que os clientes compreendam rapidamente as vantagens de um produto ou serviço, acelerando a jornada de compra.

Construindo estratégias futuras com vídeo marketing

No cenário atual, os vídeos não apenas captam a atenção: eles constroem conexões e fidelizam clientes.

Para tomadores de decisão, o investimento em conteúdo audiovisual representa mais do que uma tendência, é uma resposta às demandas dos consumidores cada vez mais informados e exigentes.

Com o avanço da tecnologia, ferramentas como personalização, inteligência artificial e realidade aumentada prometem transformar ainda mais o marketing de vídeo, permitindo campanhas ainda mais segmentadas e impactantes.

Adotar essas práticas desde já pode ser o diferencial necessário para se destacar entre os concorrentes.

No fim das contas, o sucesso no e-commerce depende de encontrar a mensagem certa, o formato ideal e o momento exato para dialogar com o consumidor – e o vídeo é, sem dúvida, uma das melhores linguagens para isso.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/video-marketing-como-o-conteudo-audiovisual-esta-redefinindo-o-engajamento-no-e-commerce”

Mercado B2B encontra no live commerce uma revolução digital

O mercado Business to Business (B2B) é apontado como o responsável por uma movimentação estimada em R$2,4 trilhões no Brasil, conforme apontam dados divulgados no relatório “Business-to-business Online”, idealizado pela E-Consulting.

Cerca de 2,5% dessas transações – índice estimado em R$61 bilhões – são realizadas via e-commerce. O dado aponta para um enorme potencial de crescimento de estratégias destinadas às melhorias das experiências no ambiente virtual.

Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C e agora  promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas.

O live commerce é uma ferramenta ideal para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica.

Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

Na avaliação de Victor Okuma, Country Manager da Indigital, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações.

O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença, conclui o Country Manager.

Alinhamento às novas tendências

A transformação digital tem possibilitado maior personalização e automação de processos, tornando a experiência mais eficiente tanto para fornecedores quanto para compradores. Impulsionado pelo crescimento das plataformas de e-commerce empresariais e por soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas, o live commerce acompanha de perto as novas tendências digitais.

Nesse contexto, o uso de recursos visuais e interativos no ambiente digital ganha ainda mais relevância. 95% dos compradores entrevistados pela Brightcove na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey” afirmam que o vídeo teve um papel essencial em sua jornada de compra.

Para Victor Okuma, o sucesso do live commerce depende da integração de tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da conversão efetiva das vendas. Ele explica que estratégias omnichannel são fundamentais antes, durante e depois das transmissões ao vivo, garantindo uma comunicação integrada em diferentes canais.

Notificações enviadas aos convidados pelo celular antes da live, bem como lembretes de promoções disparadas automaticamente pelo whatsapp durante a transmissão, são exemplos de  ações que potencializam a conversão, utilizando a inteligência artificial para otimizar esses processos.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/mercado-b2b-encontra-no-live-commerce-uma-revolucao-digital”

Integração entre lojas físicas e digitais é aposta de futuro do varejo

Serviços de entregas rápidas também deve ser priorizado.

Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) promove nesta quinta-feira (7) o webinário O Futuro do Varejo – Tecnologias e Estratégias da NRF 2025, voltado aos empresários do setor para sinalizar os cuidados e preparativos necessários, tanto a curto quanto a médio e longo prazos.ebcebc

Integração entre lojas físicas e digitais e serviços de entregas rápidas são dois pontos levantadas pela entidade que merecem atenção por parte dos varejistas que quiserem crescer, ou pelo menos manter-se, em atividade. A avaliação partiu da assessora técnica da entidade, Kelly Carvalho, a partir das discussões de outro evento, realizado em janeiro nos Estados Unidos, organizado pela National Retail Federation (NRF).

“A digitalização deve ser priorizada, com investimentos em e-commerce, marketplaces e integração entre canais físicos e digitais. O varejo de bens essenciais tende a se beneficiar do aumento da renda e do emprego, enquanto segmentos dependentes de crédito devem focar em promoções e condições facilitadas de pagamento”, disse Kelly.

Para a assessora, “o futuro do comércio online e do varejo tradicional será marcado pelo equilíbrio cada vez mais dinâmico, onde a integração dos dois formatos se tornará essencial para o sucesso das empresas”.

A integração entre os meios físico e digital (modelo omnichannel) será indispensável, comentou Kelly, ao acrescentar que as lojas físicas deixarão de ser apenas pontos de venda e passarão a atuar como centros de experiência, distribuição e suporte, “onde os consumidores poderão experimentar produtos antes de comprar online, retirar pedidos feitos pela internet e contar com um atendimento mais personalizado”.

Além disso, ela disse também que “o conceito ‘phigital’, que mescla o ambiental com o físico, será cada vez mais explorado com tecnologias como provadores virtuais, realidade aumentada e pagamentos sem contato”.

Setores mais promissores

Quanto aos setores do varejo que têm boas perspectivas para o futuro estão beleza e bem-estar, impulsionado pelo envelhecimento da população, com o crescimento das farmácias, suplementos e cosméticos. Também é o caso do segmento de casa e construção, pelos interesses em reformas e automação residencial, “além da crescente demanda por soluções sustentáveis, como energia solar”.

Já as redes de shopping centers sem presença digital forte podem perder espaço, prevê Kelly. “O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, dependente de crédito, enfrenta desafios devido às taxas de juros elevadas, que levam os consumidores a adiarem compras de alto valor. O fast fashion sofre concorrência crescente de gigantes asiáticos como Shein e Temu, enquanto cresce a demanda por moda sustentável”, completou a assessora.

Fonte: “Integração Entre Lojas Físicas E Digitais é Aposta De Futuro Do Varejo | Blog JBrito Notícias

25 tendências para transformar o futuro do armazém em 2025

Com a rápida evolução tecnológica e mudanças nas cadeias de suprimentos, empresas precisam se adaptar para manter a eficiência e a competitividade.

O mundo da armazenagem e logística está em constante evolução. Com a rápida adoção de novas tecnologias e as mudanças nas demandas do mercado, manter-se atualizado deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade.

Pensando nisso, a Kardex compilou um relatório exclusivo com 25 insights de especialistas para ajudar você a navegar pelos desafios e oportunidades de 2025.

Quer ter uma ideia do que você pode encontrar neste conteúdo? Confira alguns destaques das tendências que estão remodelando o setor:

boom da Inteligência Artificial

A IA não é mais apenas uma promessa; ela está redefinindo a cadeia de suprimentos. A análise preditiva e a automação impulsionadas por IA permitem que empresas otimizem desde o gerenciamento de estoque até o atendimento de pedidos.

O resultado? Maior eficiência, redução de custos e capacidade de adaptação a mudanças em tempo real.

Reshoring e Nearshoring em alta

Trazer a produção para mais perto dos centros de distribuição não é só uma questão de economia. É sobre resiliência. Empresas que adotam essa estratégia estão investindo em automação para equilibrar os custos e garantir agilidade no atendimento, mesmo frente a interrupções globais.

A revolução dos robôs inteligentes

De robôs colaborativos a soluções de Robótica como Serviço (RaaS), a automação nunca esteve tão acessível. Com modelos baseados em assinatura, agora é mais fácil integrar tecnologia de ponta e escalar conforme a demanda.

Sustentabilidade no centro da estratégia

Clientes e reguladores estão exigindo práticas mais ecológicas. Desde embalagens sustentáveis até o uso de tecnologia para reduzir desperdícios, as empresas que priorizam o meio ambiente estão conquistando uma vantagem competitiva.

Zonas multiuso e armazenamento vertical

Com os custos imobiliários em alta, otimizar cada metro quadrado é essencial. Soluções como zonas de uso múltiplo e sistemas automatizados de armazenamento vertical estão ajudando empresas a aumentar a capacidade sem expandir a área física.

QUER SABER MAIS?

Esses são apenas alguns dos temas explorados no relatório “25 Opiniões de Especialistas”. Prepare-se para transformar a forma como você encara o futuro da armazenagem com insights práticos e estratégias inovadoras.

Baixe o relatório completo agora e esteja à frente das tendências que vão moldar 2025.

https://info.kardex.com/pt-br/asset/warehouse-insights/25-opinioes-especialistas-armazem?new_dynamic_lead_source=Content+Download&new_dynamic_detailed_lead_source=warehouse-insights-25+Expert+Thoughts-casa-PT-2025&utm_campaign=AMER-CASA-Warehouse+Optimization&utm_source=referral&utm_medium=Mundo+Log%C3%ADstica+eBlast+-+Feb+2025&utm_content=25+Thoughts+PDF

Desbloqueando o poder do BI para impulsionar o sucesso no e-commerce

No e-commerce, onde cada clique, visualização e interação conta, o uso inteligente de dados é o diferencial entre quem apenas opera e quem lidera. Ao longo da minha jornada, observei como a integração de Business Intelligence (BI), Customer Relationship Management (CRM) e Conversion Rate Optimization (CRO) pode transformar dados em ações e levar ao crescimento exponencial. Ainda assim, é evidente que muitas empresas subaproveitam as oportunidades que essas ferramentas oferecem.

O BI como alicerce para decisões estratégicas

O Business Intelligence tem revolucionado a forma como enxergamos nossos negócios. Por meio dele, é possível traduzir montanhas de dados brutos em informações claras e utilizáveis. Por exemplo, dados de comportamento de navegação podem apontar o melhor momento para uma campanha, enquanto análises de vendas revelam produtos com maior potencial de cross-sell.

Ainda mais impactante é o uso de dashboards que oferecem um retrato instantâneo da saúde do negócio. Esses painéis integrados permitem identificar tendências, corrigir problemas antes que se tornem críticos e ajustar estratégias rapidamente. Essa capacidade de prever e reagir é essencial em um mercado tão competitivo como o de e-commerce.

CRM: mais que relacionamento, conexão com dados

Se o BI nos ajuda a entender o macro, o CRM nos conecta ao micro: cada cliente é tratado como indivíduo. Essa não é apenas uma questão de criar relacionamento, mas de coletar informações essenciais que permitem compreender desejos, comportamentos e preferências.

No meu cotidiano, vejo como o CRM permite identificar oportunidades quase invisíveis à primeira vista. Um cliente que abandona frequentemente o carrinho em uma etapa específica pode estar enfrentando uma barreira que precisa ser eliminada. Já perfis recorrentes de compras são ideais para upselling e ofertas personalizadas que aumentam ticket médio.

Integrar CRM com BI é como enxergar o quebra-cabeça inteiro e também cada peça individualmente. Dados conectados nos colocam no lugar do cliente, ajudando a antever suas necessidades antes mesmo que ele as verbalize.

CRO: onde dados se transformam em resultados

Um site com grande tráfego mas baixas conversões é como uma loja física lotada onde poucos clientes realmente compram. É aqui que o CRO entra como ferramenta crucial. A otimização da taxa de conversão não apenas amplia resultados financeiros, mas também melhora diretamente a experiência do cliente.

Um exemplo prático que pude acompanhar foi a identificação de um ponto de atrito em uma etapa específica do checkout, na qual muitos clientes desistiam. Com dados do BI e o CRM, conseguimos redesenhar essa etapa para simplificar o fluxo, reduzindo drasticamente as taxas de abandono.

O uso de ferramentas de CRO deve ser uma prática constante e iterativa. Testes A/B, por exemplo, permitem validar hipóteses e descobrir abordagens que mais impactam o público-alvo. Ajustes são aplicados, monitorados e reavaliados em um ciclo contínuo de melhoria.

Transformando dados em vantagem competitiva

O real valor dessa combinação não está apenas em coletar e analisar informações, mas em agir sobre elas. Com BI, CRM e CRO integrados, criamos um ecossistema no qual todas as decisões são orientadas por dados e direcionadas à experiência do cliente.

Essa abordagem transforma resultados e redefine relações comerciais, criando laços mais duradouros e resultados mais consistentes. Cada cliente deixa de ser apenas um número em um relatório e passa a ser visto como uma peça essencial para o crescimento.

Convido você a refletir: estamos verdadeiramente aproveitando o potencial que esses dados nos oferecem? O poder do BI, somado à riqueza do CRM e à precisão do CRO, pode ser o que nos separa de nossos concorrentes.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/desbloqueando-o-poder-do-bi-para-impulsionar-o-sucesso-no-e-commerce”

 

 

 

Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025

O olhar ao consumidor das periferias brasileiras é cada vez mais atento. Seja com ações de gigantes do e-commerce ou somente observando o crescimento do comércio local, o espaço destinado a este grupo só cresce. A partir disso, é importante também entender as tendências que cerca um ecossistema com mais de 17 milhões de habitantes no país.

Foi o que fez o Nós – Novo Outdoor Social com o Tracking das Favelas, relatório que esquematiza as principais tendências de consumo nas favelas brasileiras para 2025. Ao todo, 10 categorias foram levadas em consideração.

Ao todo, 800 pessoas que moram em periferias no Brasil participaram do levantamento. As informações foram coletadas por meio de um aplicativo que já divide seus usuários por classe social, gênero, idade e localidade. O nível de confiança é de 95%, segundo a empresa.

Abaixo, os destaques do Tracking das Favelas:

Tendências de consumo nas favelas em 2025

E-commerce

As marcas mais conhecidas no cenário nacional, com altos índices de conhecimento e compra, devem dominar. A previsão é que os destaques sejam Shopee e Mercado Livre. Há um aumento na lacuna de preferência entre as líderes e a Shopee se beneficia com este movimento, reverberando na intenção de compra.

Mulheres indicam níveis superiores de conhecimentos das marcas e são as principais responsáveis pelo crescimento das principais plataformas de compra digital nas favelas, com destaque para Shopee.

Alimentos

Grandes marcas dominam a lembrança dos consumidores, mas variedade de concorrentes indica um mercado dinâmico, com espaço para diferentes perfis de empresas atenderem necessidades de um público diversificado.

Reflexo da concorrência acirrada é que as taxas de intenção de compra estão se reduzindo ao longo do tempo, consequência das declarações femininas, que têm exercido papel fundamental na decisão de compra nas famílias.

Entretenimento online

Netflix mantém força em acessos e intenção de uso, mas Globoplay mostra sinais de crescimento regional, com produções locais e conteúdos sob demanda.

Tendências indicam investimento em conteúdo local, estratégias de monetização (TikTok e Kwai têm atraído criadores com foco em ganhos), foco no público jovem (priorização de conteúdos dinâmicos e interativos), integração digital (Instagram e YouTube investem em ecossistemas completos) e personalização (reforço em algoritmos e recomendações regionais).

Bancos e serviços financeiros

Manter altos níveis de serviço e personalização da experiência do cliente é essencial para sustentar a intenção de compra e fidelidade, especialmente em um mercado competitivo e com consumidores exigentes. Nubank, Bradesco e Caixa Econômica lideram consistentemente, refletindo maior penetração e preferência em regiões mais populares quando se fala em “compras”.

Higiene e beleza

Grandes marcas se destacam na lembrança dos consumidores. Embora menções estejam mais concentradas em Dove, Natura e O Boticário, o público traz a amplitude e diversidade de players da categoria.

No contexto de marcas da favela, O Boticário e Natura se destacam como líderes em conhecimento e compra, mas O Boticário mantém uma vantagem significativa em preferência e intenção de compra, consolidando-se como a marca mais desejada. No Centro-Oeste, Seda é a segunda marca em intenção de compra.

Bebidas alcoólicas

O NPS (métrica de satisfação e a fidelidade dos clientes) geral das bebidas alcoólicas é baixo (33,4%), refletindo um mercado em que os consumidores estão mais neutros ou detratores do que promotores. Há uma brecha de satisfação e oportunidade para melhorar a experiência.

Campanhas regionalizadas e inclusivas, sustentabilidade e diversidade como diferenciais, ativações locais para reforçar o pertencimento e a proximidade emocional, além da digitalização e da comunicação omnichannel são insights para os investimentos em marketing.

Bebidas não alcoólicas

Segmentação regional, com investimento em campanhas locais conectadas à cultura das favelas; empoderamento feminino, com ações inclusivas e envolventes para mulheres; sustentabilidade, com embalagens ecológicas e práticas éticas; experiências locais, com ativações comunitárias para fortalecer o vínculo emocional; digitalização, com estratégias em redes sociais e influenciadores locais para gerar autenticidade; e custo-benefício, com produtos acessíveis com qualidade para fidelizar consumidores.

Operadoras de telefonia

O mercado atingiu 262,2 milhões de acessos em novembro de 2024, contra 252 milhões no mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e segue consolidado entre Vivo (38,8% de participação), Claro (33,5%) e TIM (23,6%). Vivo e Claro sempre aparecem como líderes de categoria, com tendência da primeira se manter no topo.

A Vivo encerrou o ano passado como líder em preferência e intenção de compra nas favelas brasileiras.

Materiais de limpeza

Alta diversificação na cesta de compras evidencia um mercado pulverizado e aberto a diferentes marcas.

As líderes dominam a mente dos consumidores, mostrando sua forte presença, o que cria oportunidades para se diferenciarem e atenderem a diferentes necessidades, e as desafia a manterem relevância num cenário de crescente competição e de possíveis mudanças nas prioridades, seja por preço, qualidade ou adequação ao perfil local.

Materiais de construção

Tigre é a marca mais presente na mente do público da favela. A forte lembrança de marca da empresa impulsiona seus altos índices de compra, preferência e intenção de compra futura, consolidando sua liderança.

No segmento de tintas, as marcas Coral e Suvinil se destacam pela grande competitividade, disputando espaço de maneira equilibrada, indicando grande concorrência entre o público da favela na categoria.

Fonte: “Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025 – E-Commerce Brasil

 

Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização

Ano após ano, o mercado de e-commerce demonstra sua força, consolidando o ambiente de compra online como um grande aliado do consumidor. Diferentemente das preocupações iniciais sobre uma possível diluição do varejo físico, hoje sabemos que os dois canais podem ser complementares, especialmente com a integração de estratégias omnichannel, por exemplo.

Segundo a Confi, em 2024, o e-commerce brasileiro cresceu mais de 10% em relação a 2023, ultrapassando um faturamento de R$ 200 bilhões. Esse volume de negócios é concentrado em cerda de 50% da audiência de dez grandes plataformas, sendo o top 5: Mercado Livre, Shopee, Amazon, OLX e Magalu.

Outro fator que adicionou uma camada de complexidade ao mercado foi a consolidação da inteligência artificial (IA) como uma ferramenta indispensável para marcas que desejam garantir espaço competitivo nesse oceano digital. A IA se tornou essencial para personalização de experiências, automação de processos e otimização da jornada de compra.

Nesse contexto, o full commerce permanece como solução estratégica para muitas marcas que optam por focar em seu core business, delegando a operação para especialistas capazes de lidar com a complexidade logística, multicanal e multiclient.

Desafios operacionais no full commerce

As operações de full commerce vão além da simples consolidação dos processos de e-commerce. Elas enfrentam o desafio de equilibrar as demandas de um ambiente multicliente e multiproduto, no qual é necessário implementar padronização suficiente para garantir produtividade, mas sem comprometer a personalização necessária para refletir a identidade de cada marca.

Por exemplo:

– Personalização de embalagem: preservar a identidade visual de cada cliente ou escolha de embalagens ecológicas para marcas com foco em sustentabilidade;

– Calendários exclusivos: atender a datas promocionais específicas para diferentes marcas.

– Métodos de envio personalizados: implementar soluções de frete específicas para cada cliente, como transportadoras exclusivas, opções de envio diferenciais para campanhas promocionais;

– Atendimento ao cliente (CX): alinhar scripts de atendimento, políticas de troca e devolução, e SLA customizados, garantindo que a experiência do consumidor final reflita os valores e a identidade da marca atendida.

Superar esses desafios depende de uma abordagem estruturada, em que um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade (SGPQ) bem implementado é o alicerce para o sucesso.

Como um sistema de gestão de processos e qualidade pode ajudar?

Importante saber que o SGPQ pode ser resumido em três pilares principais: padronização, monitoramento e melhoria contínua.

Grande parte da operação de um full commerce acontece no ambiente logístico, no qual a eficiência operacional é indispensável. A implantação de métricas e KPIs estratégicos, como taxa de acuracidade do estoque e OCT (Order Cycle Time), garante que os processos sejam mensuráveis e gerenciáveis.

Por exemplo, um SGPQ bem estruturado pode reduzir significativamente o tempo de picking, otimizar o uso de insumos e até mesmo melhorar o layout do centro logístico, aumentando a eficiência de processos de inbound e outbound.

Desafios do SGPQ no full commerce

A implementação de ferramentas como BPMN (Business Process Model and Notation) para o mapeamento de fluxos de trabalho e a criação de SOPs (Standard Operating Procedures) garantem uniformidade em processos essenciais, como separação, embalagem e expedição.

No entanto, no contexto de uma operação multiproduto e multicliente, a personalização também é fundamental. O maior desafio é que, sem padronização, a personalização se torna uma tarefa caótica e não gerenciável.

Com o SGPQ em funcionamento, personalizações passam a seguir um ciclo controlado: design solution, treinamento, implantação e monitoramento, permitindo que o full commerce seja ágil e flexível sem comprometer a eficiência.

Operações sustentáveis e competitivas

Um SGPQ bem estruturado não só traz melhorias operacionais, mas também contribui para a viabilidade e sustentabilidade do negócio. Processos padronizados e monitorados reduzem desperdícios, otimizam recursos e aumentam a competitividade no mercado.

Por exemplo:

– Redução de erros operacionais: melhora a experiência do consumidor final e reduz custos com retrabalho.

– Automação de processos: aumenta a escalabilidade em momentos de alta demanda, como a Black Friday.

– Integração tecnológica: sistemas como ERP (Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System), TMS e BI, quando integrados e bem gerenciados, possibilitam visibilidade da operação em tempo real, melhorando a tomada de decisão.

Conclusão: alinhando padronização e personalização no full commerce

No cenário dinâmico e desafiador do full commerce, o equilíbrio entre padronização e personalização é o diferencial competitivo. Um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade eficaz não apenas simplifica operações complexas, mas também permite que as marcas entreguem experiências únicas ao consumidor final.

A mensagem principal é clara: operações viáveis, sustentáveis e escaláveis dependem de processos robustos, alinhados às demandas específicas de cada cliente.

Ainda há muito a ser discutido quando falamos em inovação em processos e na garantia da qualidade do serviço prestado ao cliente, especialmente com o uso eficiente de ferramentas tradicionais, como o NPS e outras métricas estratégicas. Esses são pontos que pretendo explorar mais a fundo em outros momentos, porque esse tema vai longe.

Fonte:”Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização – E-Commerce Brasil

Shein pode sair da Europa? UE propõe reprimir plataformas de comércio eletrônico

Comissão Europeia propõe realizar uma reforma alfandegária que faça empresas entregarem dados sobre produtos vendidos.

Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia (UE) está usando uma série de regulamentações digitais para atingir plataformas de comércio eletrônico, como a Shein.

Segundo a comissão, essas empresas podem estar permitindo a entrada de produtos que podem prejudicar as pessoas ou violar as leis do bloco.

Assim, conforme as informações do bloco nesta quarta-feira (5), deve haver uma reforma alfandegária que faça as plataformas entregarem dados sobre os produtos que vendem para a UE. A ideia é que as autoridades tenham mais supervisão dos pacotes que chegam à região.

A proposta também inclui a introdução de uma vigilância mais coordenada com as autoridades alfandegárias nos países-membros para ajudar a remover produtos fora dos padrões do mercado.

Esta ação é parte de uma ampla reação aos produtos chineses. “O aumento das importações de comércio eletrônico para o mercado da UE trouxe consigo muitos desafios”, afirmou Henna Virkkunen, a principal reguladora de tecnologia da comissão.

“Queremos ver um setor de comércio eletrônico competitivo que mantenha os consumidores seguros, ofereça produtos convenientes e respeite o meio ambiente”.

Além disso, a comissão começou a investigar a Shein por preocupações de que o site viole as regras de proteção ao consumidor do bloco.

A Shein, por sua vez, concordou com os esforços para tornar as compras online mais seguras para os consumidores da UE. Além disso, a empresa afirmou que seu modelo sob demanda visa aumentar a eficiência e reduzir o desperdício de materiais restantes e estoque não vendido.

Fonte:”Shein: UE propõe reprimir plataformas de comércio eletrônico