Cinco tendências de logística para 2025, segundo a Loggi

O setor logístico está em plena transformação e, segundo o último Índice de Desempenho Logístico do Banco Mundial, realizado em 2023, o Brasil vem subindo a sua posição e, atualmente, ocupa a 51ª posição no ranking entre os 139 países analisados.

Impulsionado pela tecnologia e por novas soluções aos clientes, a logística vem conectando pessoas e empresas de forma mais eficiente, que inclusive é apontado pela pesquisa da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL), em que existe uma tendência cada vez maior do segmento em colocar a tecnologia como um de seus principais investimentos.

Para a Loggi, referência em entregas no país, este promete ser um ano de avanços significativos, alavancado por algumas tendências que vão ajudar a impulsionar o mercado:

  • Eficiência em custo: inovações tecnológicas, otimização de processos e novas soluções na logística serão protagonistas para reduzir custos e oferecer serviços mais acessíveis e adequados aos diferentes perfis de clientes e, como consequência, promover mais vendas;
  • Recorrência e escalabilidade: implementação de modelos que garantam um fluxo fácil e constante de entregas, que permitam expansão em larga escala – tanto para local quanto para nacional;
  • Do Regional ao Nacional: negócios locais ganhando alcance nacional por meio de soluções logísticas otimizadas e acessíveis, promovendo o crescimento de empresas em todos os cantos do Brasil;
  • Especialização em categorias: serviços logísticos adaptados às necessidades de setores específicos, como moda, calçados, eletrônicos, bebidas, pets entre outros;
  • Tempo e rapidez, com qualidade: entregar no menor tempo pode fazer a diferença numa venda, e isso sem abrir mão da excelência. A eficiência operacional será crucial para alcançar essa combinação.

Fonte: “Cinco tendências de logística para 2025, segundo a Loggi – E-Commerce Brasil

Como a DeepSeek está pavimentando um novo cenário de IA

A nova IA do momento, a chinesa DeepSeek-R1, mostra que a tecnologia pode ser desenvolvida a um custo muito menor. O que isso muda na corrida da IA?

A DeepSeek é uma empresa chinesa de Inteligência Artificial (IA) fundada em 2023 por Liang Wenfeng. A empresa ganhou destaque ao desenvolver modelos de linguagem de grande escala comparáveis aos da OpenAI, dona do ChatGPT. A empresa lançou, recentemente, o modelo open-source DeepSeek-R1, o que a fez alcançar o topo das listas de downloads nas lojas da Apple nos Estados Unidos e na China. Para se ter uma ideia, o custo total de desenvolvimento do modelo foi de US$ 5,576 milhões. Isso é importante porque o valor é pequeno quando comparado aos outros modelos de LLM.

Até então, a criação de uma plataforma de IA era vista como algo extremamente caro. O motivo é o custo dos chips, essenciais para a alta demanda de processamento de dados da tecnologia. Porém, a DeepSeek utilizou chips menos avançados — componentes simples de videogames — para desenvolver sua IA, já que a NVIDIA, o principal nome do ramo e avaliada como a empresa mais valiosa do mundo, não fornece seus chips de última geração para o mercado chinês, após restrição imposta pelo governo de Joe Biden, dos Estados Unidos.

O lançamento refletiu em outras empresas, que viram suas ações caírem. A NVIDIA, por exemplo, teve uma perda de US$ 600 bilhões em valor de mercado. Na segunda-feira, 27/1, o índice Nasdaq, focado em empresas de tecnologia, fechou com queda de 3,07%, enquanto o S&P registrou perdas de 1,46%. Ao todo, o Nasdaq viu seu valor de marcado cair cerca de US$ 1 trilhão.

A novidade veio num momento estratégico: após o banimento do TikTok dos Estados Unidos e o subsequente adiamento da decisão, a adoção do app de vídeos chinês Red Note como substituto, e ainda a restrição de vendas de chips de IA, como os da NVIDIA, para países como Rússia e China.

O resultado é que a chegada da nova plataforma gerou debates sobre o futuro da liderança dos Estados Unidos na corrida da Inteligência Artificial. Afinal, quão longe essa nova empresa pode ir? Com esse modelo acessível, pode ser o começo de uma nova era da IA? E, claro, a pergunta que sempre fazemos quando se trata de Inteligência Artificial: o que virá a seguir?

Por dentro da DeepSeek

Para utilizar a DeepSeek-R1, é preciso fazer o download do app da startup no smartphone ou no PC/notebook. Também é possível utilizar a solução por meio do Perplexity Pro. Diferentemente de outras ferramentas de IA, como o próprio ChatGPT, o modelo chinês é gratuito. Um ponto de atenção: DeepSeek-R1 é um modelo de código aberto, ao contrário do ChatGPT. Ou seja, qualquer pessoa pode examinar, modificar e adaptar o modelo às suas necessidades.

Para iniciar o uso da ferramenta, é necessária a criação de uma conta. No site ou no aplicativo, a interface se assemelha com seu rival da OpenAI. Além disso, o uso da plataforma é simples e intuitivo. A ferramenta tem ainda o botão “DeepThink“, com a função de ativar um modo de análise mais detalhada e aprofundada para respostas complexas. Havia especulações de que a nova plataforma de IA poderia ser usada de forma offline por meio de ferramentas de terceiros. Durante o teste da Consumidor Moderno, o próprio aplicativo da DeepSeek não forneceu respostas quando a rede do celular estava desligada.

O DeepSeek pode ser considerado uma alternativa gratuita ao ChatGPT, mas com algumas diferenças importantes. Embora já existam opções gratuitas como ChatGPT (a versão básica), Claude, Gemini e a IA da Meta, o diferencial do DeepSeek está no desempenho de seu modelo R1, que rivaliza com o modelo mais avançado da OpenAI (o GPT-4), sem custos de assinatura. Isso desafia diretamente a estratégia da OpenAI de monetizar seu chatbots. Porém, quando foi solicitada uma geração de imagem, a DeepSeek sugeriu adquirir um plano pago. No ChatGPT essa funcionalidade é disponibilizada também para os usuários que usam a plataforma gratuitamente, assim como no Copilot.

Ao mesmo tempo, o DeepSeek carece de algumas funcionalidades importantes que já estão disponíveis no ChatGPT, como o recurso de memória para lembrar detalhes de conversas anteriores e o Advanced Voice Mode, que permite interações por voz. Apesar disso, a startup promete expandir suas funcionalidades com novos recursos multimodais no futuro.

Em resumo, a DeepSeek atua como uma ferramenta de pesquisa em tempo real, capaz de acessar e extrair dados diretamente da internet. Enquanto isso, o ChatGPT funciona como um modelo de conversação e criação de conteúdo, mais focado em oferecer respostas ou criar textos com base em seu conhecimento prévio.

CM Testa

Imagine a seguinte cena: você está em uma sala com quatro especialistas. Cada um deles tem uma bagagem profissional e/ou acadêmica, e você direciona a ambos a mesma pergunta. Por ser um assunto em que poderia haver um consenso, ou uma pauta que esteja em alta, talvez sua expectativa fosse que as respostas fossem semelhantes. Porém, mesmo que o tema seja o mesmo, você ouve respostas que, embora relacionadas, seguem caminhos distintos. Foi essa experiência que a Consumidor Moderno teve ao testar quatro diferentes plataformas de Inteligência Artificial (IA) disponíveis no mercado.

Para o teste, foram escolhidas as ferramentas ChatGPT, da OpenAI; Copilot, da Microsoft; Gemini, do Google; e, por último, a nova do mercado, a DeepSeek. A mesma pergunta foi feita por texto a cada uma delas: “Trabalho para uma revista focada em consumo e varejo. Preciso falar sobre as cinco principais tendências para varejistas no Brasil em 2025. Quais tendências devo apontar?”. Embora cada ferramenta tenha abordado temas comuns, como sustentabilidade, omnicanalidade e IA, as diferenças na profundidade, estilo e foco das respostas mostram particularidades no tratamento das informações por cada uma.

A resposta das plataformas

Enquanto o ChatGPT forneceu uma resposta estruturada com tópicos detalhados, explorando exemplos práticos como “QR Codes para compra imediata” e “lojas físicas como hubs de experiência”, o Copilot oferece um resumo mais direto e sucinto. O DeepSeek, por sua vez, teve um tom analítico, focou na transformação digital e no papel das fintechs no varejo.

Lojas físicas devem se reinventar para se tornarem espaços de experiência, e não apenas pontos de venda. Conceitos como lojas-conceito, pop-up stores e espaços com realidade aumentada (AR) ou virtual (VR) ganharão destaque. A integração de tecnologia, como espelhos inteligentes e provadores virtuais, também deve crescer, especialmente no varejo de moda e beleza“, aponta a DeepSeek.

Por que as respostas divergem?

As diferenças nas respostas dependem da forma como cada IA é treinada e projetada. Inteligências Artificiais são alimentadas por bases de dados diversas, com modelos de aprendizado adaptados a objetivos distintos. Algumas plataformas priorizam informações mais recentes e específicas, enquanto outras podem se basear em dados amplos e genéricos.

Há IA que se concentra em linguagem técnica tende a atender profissionais especializados, enquanto outras são treinadas para um público geral. Além disso, ela está de olho em tudo que você já solicitou a ela, e isso pode direcionar as respostas dadas. Vale pontuar também que cada IA tem diferentes filtros para os mais diversos temas. Assim, podem ocorrer variações nas respostas.

Sendo assim, é importante ressaltar que o usuário tem um papel fundamental na formulação das perguntas – além da escolha adequada das ferramentas usadas. Assim, é possível ter um retorno mais completo da IA, com mais clareza. Ao mesmo tempo, a diversidade das respostas traz um alerta: não podemos seguir cegamente tudo o que uma Inteligência Artificial diz. Em um mundo de instabilidade e múltiplas plataformas, o papel do olhar humano crítico nunca foi tão importante.

O que vem por aí?

A criação de plataformas como a DeepSeek deixa evidente o ritmo acelerado da inovação no campo da Inteligência Artificial. Sendo assim – e com a possibilidade de lançar modelos com menores custos, como é o caso da novata –, os próximos anos (senão meses) podem trazer uma corrida pela liderança nesse setor, e promete ainda mais. O esperado é que haja maior integração entre IA e setores como saúde, educação e sustentabilidade, além do desenvolvimento de modelos mais éticos e inclusivos, capazes de refletir a diversidade cultural e social global.

Além disso, o surgimento de novas regulamentações e o debate ético sobre o uso da IA devem ganhar destaque, à medida que governos e empresas buscam equilibrar inovação com segurança e privacidade. Tecnologias como IA generativa, sistemas de aprendizado autônomo e Inteligência Artificial integrada à internet das coisas (IoT) devem moldar as interações humanas e o futuro das empresas. A corrida da IA está no começo, e plataformas como a DeepSeek demonstram que o potencial para transformar indústrias e a sociedade é ilimitado – basta que seja usado com responsabilidade e propósito.

Fonte: “Como a DeepSeek está pavimentando um novo cenário de IA – Consumidor Moderno

O futuro do e-commerce em 2025: tendências que redefinem o comércio digital

A evolução do comércio eletrônico é impulsionada por inovações tecnológicas e mudanças no comportamento do consumidor. Este artigo explora com profundidade as quatro grandes tendências que moldarão o setor nos próximos anos, oferecendo uma visão técnica e estratégica.

Panorama do setor

O comércio eletrônico, setor que já demonstrava um crescimento robusto antes da pandemia, acelerou de forma irreversível nos últimos anos. Segundo previsões da eMarketer, o mercado global de e-commerce deve atingir impressionantes US$ 7,4 trilhões até 2025, um reflexo da transformação digital e da integração de tecnologias avançadas ao comportamento de consumo.

Esse crescimento, no entanto, não é linear. Ele é impulsionado por forças específicas e interconectadas que moldam o cenário competitivo e estabelecem novas expectativas para consumidores e empresas. Dentre essas forças, destacam-se quatro tendências principais: a personalização por IA generativa, a sustentabilidade como eixo estratégico, a expansão do retail media como canal de monetização e o live shopping como formato emergente de engajamento e conversão.

Personalização com IA generativa: mais do que um diferencial, uma necessidade

A personalização no e-commerce não é mais um benefício adicional, mas uma demanda crescente dos consumidores, que esperam experiências digitais alinhadas às suas preferências individuais. A inteligência artificial generativa, liderada por avanços em modelos de aprendizado profundo, representa o auge dessa evolução, permitindo soluções mais inteligentes e personalizadas.

Como a IA generativa transforma o e-commerce

Recomendações ultraprecisas: por meio do cruzamento de dados de navegação, histórico de compras e preferências explícitas, as plataformas conseguem prever comportamentos com alta assertividade, oferecendo produtos sob medida. Um estudo da McKinsey revelou que estratégias avançadas de personalização podem elevar as receitas de varejistas em até 40%.

Produção de conteúdo em escala: textos como descrições de produtos, e-mails segmentados e até campanhas publicitárias podem ser gerados automaticamente, economizando tempo e reduzindo custos operacionais, sem comprometer a qualidade.

Chatbots inteligentes: assistentes de compra alimentados por IA generativa evoluíram para compreender melhor o contexto das perguntas e antecipar as necessidades do cliente, tornando a experiência mais fluida e satisfatória. Segundo uma pesquisa da Salesforce, 67% dos consumidores preferem marcas que oferecem suporte personalizado e ágil.

Apesar do potencial, implementar IA generativa exige investimentos substanciais em infraestrutura, equipes qualificadas e conformidade com regulamentações de proteção de dados, como o GDPR e a LGPD. Além disso, há o desafio ético: como garantir o uso responsável dos dados sem comprometer a privacidade dos consumidores? Empresas que negligenciarem essas questões podem enfrentar severas consequências legais e danos à reputação.

Sustentabilidade: uma necessidade estratégica

A pressão por práticas sustentáveis cresce de forma exponencial. Estima-se que 73% dos consumidores globais estejam dispostos a mudar seus hábitos de compra para reduzir seu impacto ambiental, segundo a NielsenIQ. No cenário competitivo de 2025, a sustentabilidade não será apenas uma vantagem competitiva, mas uma expectativa central dos consumidores.

Principais iniciativas sustentáveis

Logística verde: empresas como a Amazon e a DHL já investem em veículos elétricos e combustíveis alternativos para suas frotas, além de soluções logísticas otimizadas, capazes de reduzir emissões de carbono em até 30% por rota.

Economia circular: modelos de negócio que promovem devolução, reparo e revenda de produtos usados estão ganhando força. Um caso emblemático é a Patagonia, que registrou um aumento de 50% na retenção de clientes com a adoção de uma plataforma de recompra e reciclagem.

Embalagens sustentáveis: a demanda por embalagens recicláveis e compostáveis projeta um mercado que pode alcançar US$ 237,8 bilhões até 2030, segundo análises da Grand View Research.
A adoção de práticas sustentáveis precisa vir acompanhada de relatórios claros e detalhados. 60% dos consumidores exigem transparência sobre a origem dos produtos e o impacto ambiental das operações, um sinal claro de que ações concretas e comunicadas de forma eficaz são indispensáveis.

Retail media: uma nova fronteira de monetização

O conceito de retail media – transformar plataformas de e-commerce em canais publicitários – está revolucionando a forma como marcas alcançam consumidores. Estimativas apontam que esse mercado alcançará US$ 125 bilhões até 2025, tornando-se um dos pilares do marketing digital.

Por que o retail media é tão poderoso?

Dados proprietários: plataformas como Amazon e Mercado Livre têm acesso a informações valiosas sobre o comportamento do consumidor, permitindo segmentações hiperprecisas que maximizam o impacto das campanhas.

Publicidade nativa: inserir anúncios diretamente no fluxo de navegação dos consumidores – como resultados de busca ou páginas de produtos – torna a publicidade mais relevante e menos invasiva.

Medição e otimização em tempo real: ferramentas analíticas permitem que marcas ajustem suas campanhas de forma ágil, com base no retorno sobre o investimento (ROI) em tempo real.

Enquanto o retail media apresenta um potencial inegável para aumentar as margens das plataformas de e-commerce, ele exige que marcas invistam em estratégias mais sofisticadas para se destacar em um ambiente competitivo e saturado.

Live shopping: a nova interatividade no comércio digital

O live shopping é uma das tendências mais promissoras para 2025, oferecendo uma experiência que combina interação social, exclusividade e facilidade de compra. Inspirado no modelo chinês – onde já representa 20% das vendas digitais -, o formato começa a ganhar força em mercados ocidentais.

Por que o live shopping funciona?

Interação autêntica: apresentadores, como influenciadores ou especialistas, criam uma conexão genuína com o público ao demonstrar produtos e responder perguntas em tempo real.

Urgência e exclusividade: promoções exclusivas durante as transmissões geram senso de urgência, aumentando as taxas de conversão em até 30%, segundo estudos da iResearch.

Tecnologias imersivas: a integração de realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR) proporciona uma experiência envolvente, permitindo que os consumidores experimentem virtualmente produtos antes da compra.

Futuro

O sucesso do live shopping dependerá da capacidade de unir infraestrutura tecnológica, curadoria de apresentadores cativantes e estratégias de marketing altamente segmentadas. Plataformas que investirem nesses pilares estarão à frente na disputa por um público cada vez mais exigente.

O e-commerce de 2025 será um reflexo direto da capacidade de adaptação às demandas tecnológicas, sustentáveis e interativas do mercado. Empresas que investirem estrategicamente nessas tendências não apenas sobreviverão, mas prosperarão em um cenário de mudanças rápidas e consumidores mais exigentes.

O futuro do comércio eletrônico está nas mãos de quem ousar inovar, respeitar o consumidor e abraçar a transformação como um processo contínuo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-futuro-do-e-commerce-em-2025-tendencias-que-redefinem-o-comercio-digital”

A revolução da IA generativa no varejo

Uma das grandes tendências apresentadas na NRF 2025 é a Inteligência Artificial generativa (Generative AI), que se consolidou como uma das forças mais transformadoras da tecnologia atual. Desde 2023, o foco do setor empresarial tem sido compreender como essa tecnologia pode impactar os negócios, mas os últimos avanços apontam para um futuro ainda mais disruptivo nos próximos anos.

Em 2024, muitas empresas começaram a adotar a IA generativa em seus processos, alcançando resultados práticos e gerando valor real. Esse marco é apenas o início de uma nova era: o uso da tecnologia, não apenas como um conceito promissor, mas como uma ferramenta integrada ao cotidiano das operações. Em 2025, espera-se uma ampliação dessa aplicação, com um foco maior em escala, governança, segurança e no desenvolvimento de uma IA responsável.

No varejo, a IA generativa não é apenas uma inovação tecnológica; é uma aliada estratégica na transformação da experiência de compra e na otimização de operações. Os casos de uso estão revolucionando o setor:

1. Experiência do cliente personalizada e eficiente

A implementação de chatbots avançados, capazes de compreender e responder com naturalidade às dúvidas dos clientes, reduz significativamente a necessidade de intervenção humana. Isso não apenas diminui os custos, mas também melhora a agilidade no atendimento, criando uma jornada de compra mais satisfatória. Além disso, a IA pode prever preferências, sugerir produtos com base em históricos de compras e adaptar a comunicação às necessidades individuais de cada consumidor.

2. Aumento da produtividade operacional

A automação de tarefas administrativas e a geração de insights por meio da IA generativa estão transformando a forma como as equipes trabalham no varejo. Ferramentas que geram textos de marketing, criam descrições de produtos ou auxiliam no planejamento de campanhas permitem que os funcionários se concentrem em atividades mais estratégicas e criativas.

3. Inovação e ideação de produtos e processos

A IA generativa tem um papel crucial na criação de novos produtos e modelos de negócios. Ao simular cenários de mercado e prever tendências de consumo, varejistas podem tomar decisões mais informadas, reduzir desperdícios e aumentar a eficiência em toda a cadeia de suprimentos.

Essa transformação, porém, traz desafios importantes. À medida que a tecnologia é integrada em maior escala, questões como governança, segurança de dados e uso ético ganham destaque. A responsabilidade na implementação da IA generativa será um diferencial competitivo, especialmente em um setor que lida diretamente com a confiança do consumidor.

No futuro, varejistas que souberem aliar o poder da IA generativa à experiência humana terão uma vantagem significativa. A combinação de eficiência tecnológica com empatia e personalização no atendimento promete não apenas transformar, mas também elevar o varejo a um novo patamar. O futuro é híbrido, e a IA generativa está liderando esse movimento.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/29/01/2025/artigos/a-revolucao-da-ia-generativa-no-varejo/”

 

Reembolso sem devolução: por que esta é uma prática crescente no comércio eletrônico?

Prática inovadora no e-commerce, reembolso sem devolução beneficia consumidores e vendedores ao reduzir custos e fidelizar clientes.

A era digital trouxe inúmeras facilidades para os consumidores, incluindo o reembolso sem devolução, uma curiosa prática no comércio eletrônico. Muitos clientes já experimentaram essa surpresa ao comprar online.

O esquema é assim: o produto apresenta defeito, mas não precisa ser devolvido. O consumidor reclama do problema e recebe o dinheiro de volta, sem necessidade de retorno do item.

Apenas em 2023, o valor dos produtos devolvidos alcançou impressionantes US$ 743 bilhões nos Estados Unidos. Este número destaca o crescente desafio enfrentado pelas plataformas de comércio eletrônico, já que, além de serem onerosas, as devoluções podem ocasionalmente envolver fraudes.

Com a devolução de 14% dos produtos considerada fraudulenta, os comerciantes enfrentam perdas substanciais, e a prática do reembolso sem devolução surge como uma alternativa econômica.

A estratégia do reembolso sem devolução

O foco está em itens de baixo custo, nos quais o retorno não compensa financeiramente. Para esses objetos, pode ser mais vantajoso reembolsar o cliente e deixá-lo com o produto.

custo logístico e administrativo para gerir as devoluções muitas vezes supera o valor do item. Assim, empresas optam por reembolsos sem devolução.

O papel dos algoritmos

A prática não é aleatória, já que algoritmos avançados determinam quando aplicar essa política será mais vantajosa para a companhia.

Empresas como Walmart e Best Buy usam essa tecnologia, considerando fatores como histórico de compras e a confiabilidade do cliente. O processo visa beneficiar clientes fiéis, minimizar fraudes e reduzir custos.

Desafios e precauções

Essa estratégia também fortalece a relação com o consumidor ao oferecer uma experiência de devolução simplificada. Além disso, ela evita o acúmulo de estoque indesejado, beneficiando os vendedores em mercados competitivos.

Entretanto, esta prática tem suas limitações. Primeiramente, nem todos os produtos ou marcas adotam essa política. Em segundo lugar, para evitar abusos, algumas lojas impõem taxas de devolução ou limitam os prazos para evitar que a solução provoque ainda mais prejuízos.

O reembolso sem devolução exemplifica a adaptação do comércio eletrônico às expectativas dos consumidores e às limitações logísticas. Em busca de equilíbrio entre satisfação, lucratividade e segurança, a prática deve se expandir, demandando responsabilidade dos consumidores para manter a confiança mútua.

Fonte: “Reembolso sem devolução: por que esta é uma prática crescente no comércio eletrônico?

 

 

Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx

O Pix Automático deve movimentar ao menos US$ 30 bilhões nos dois primeiros anos de funcionamento apenas no comércio eletrônico, segundo estudo divulgado nesta terça-feira (28) pela empresa especializada em tecnologia para pagamentos Ebanx.

Banco Central prevê lançar em junho o Pix Automático, modalidade que promete facilitar o agendamento de pagamentos recorrentes. O Pix hoje movimenta mais de R$ 2 trilhões por segundo mês em pagamentos e transferências, dados do BC.

“Ele (Pix Automático) tende a ser muito grande e muito relevante”, disse à Reuters o vice-presidente de produto do Ebanx, Eduardo de Abreu, uma vez que segmentos do comércio eletrônico como serviços de streaming.

E empresas de “software as a serviço” têm um modelo de negócios baseado em receitas recorrentes.

O Pix Automático permitirá o agendamento de pagamentos com recorrência semanal, mensal, trimestral ou anual, em um serviço gratuito para os clientes e que será oferecido pelas empresas – o que faz a diferença do já em funcionamento Pix Agendado Recorrente, que parte dos usuários.

Embora Abreu veja o cartão de crédito como o principal rival do Pix Automático no comércio eletrônico, ele disse que a maior parte do crescimento do novo recurso nos seus primeiros dois anos de operação deve vir de novos clientes, hoje sem cartão ou sem limite para acesso esses serviços.

Citando dados da empresa de pesquisa e inteligência PCMI, o estudo aponta que o Pix Automático ganharia cerca de US$ 2 bilhões de mercado do cartão de crédito no primeiro ano de funcionamento, sem detalhar o desempenho no ano seguinte.

No total, o cartão de crédito movimenta aproximadamente US$ 50 bilhões em pagamentos recorrentes anuais no comércio eletrônico brasileiro, segundo o estudo, realizado pelo Ebanx com dados internos e de outras empresas.

O Pix Automático pode ser maior que as estimativas do Ebanx, já que o estudo não inclui o mercado além do comércio eletrônico, como contas de água e luz, hoje quitadas por meios de pagamento como o boleto e o débito automático, que exigem contratos bilaterais entre as companhias e os bancos.

O Pix Automático, por outro lado, possibilitará centralizar em apenas um banco, com a vantagem de oferecer liquidação instantânea, o que não ocorrerá nas outras modalidades de pagamento.

Alexandre Albuquerque, analista sênior da Moody’s Ratings, disse que os bancos não devem ser muito afetados pelo Pix Automático, já que possuem receitas alternativas e trazem benefícios para retenção de clientes no cartão de crédito, como o cashback.

“Nossa visão é que não vai provocar uma perda significativa de receita para os grandes bancos do sistema”, disse ele à Reuters.

Ainda assim, em uma estratégia que parece mirar a fidelização e atração de companhias antes do lançamento, os bancos vêm se antecipando para oferecer pagamentos recorrentes via Pix, ainda que em versões para um público limitado.

O Santander Brasil já possui um produto que permite agendar pagamentos recorrentes via Pix, enquanto o Bradesco e o Itaú Unibanco afirmaram que planejam lançamentos semelhantes para as próximas semanas.

Fonte: “Pix Automático deve atrair US$ 30 bi no e-commerce, diz Ebanx | CNN Brasil

 

Live shopping: saiba como aproveitar ao máximo essa tendência de 2025, listada pela NRF

Nada melhor para começar o ano do que olhando para as tendências que vão ditar o varejo em 2025. Aqui, vou focar em um dos pontos que vão guiar o sucesso das vendas online este ano, de acordo com a National Retail Federation (NRF): o live shopping.

Essa estratégia, que atrai o consumidor por meio de transmissões ao vivo pelas redes sociais, saiu na tradicional lista das 25 principais tendências de 2025, divulgada pela NRF às vésperas da 115ª edição da Retail’s Big Show, realizada em Nova York no início do ano. A seguir, vou provar para você por que o live shopping está na listagem dos temas com o potencial de revolucionar o e-commerce.

A semente do live shopping e sua evolução

Live shopping, live commerce ou livestream shopping. Você provavelmente se lembra daqueles canais de TV que vendiam produtos 24 horas por dia. Apesar das dúvidas se esse modelo sobreviveria, ele se reinventou e ainda evoluiu na era das redes sociais, atingindo um formato muito mais dinâmico e interativo.

Hoje, o live shopping é uma estratégia que mistura transmissões ao vivo, compras em tempo real e interação com apresentadores ou influenciadores. Essa abordagem promove um senso de urgência e exclusividade, gerando ainda mais engajamento e fortalecendo as conexões entre as marcas e os seus clientes.

Não é surpresa que ele esteja entre as principais tendências discutidas pela NRF. A combinação de tecnologia, interação e marketing tem se mostrado uma receita de sucesso, especialmente diante da competitividade do cenário atual.

Cenário atual mostra tendência de crescimento

A China foi a pioneira no live shopping, movimentando impressionantes US$ 171 bilhões só em 2020 (Mckinsey & Company). Já nos Estados Unidos, a estratégia faturou US$ 50 bilhões em 2023, representando cerca de 4,5% de todas as vendas de comércio eletrônico (Statista). Aqui no Brasil, o crescimento é igualmente impressionante, com o live commerce triplicando o GMV no primeiro semestre de 2023, se comparado aos outros canais de vendas, mesmo período em que os pedidos vindos de lives cresceram 40% (Vtex).

Olhando para o futuro, as projeções se mostram positivas. Globalmente, a estimativa é que o live shopping chegue a US$ 184,27 bilhões até 2027 (Insider Intelligence).

Como desbravar o live shopping para ter resultados efetivos

Com todo esse cenário de evolução, o live shopping precisa de estratégias bem definidas e uma abordagem centrada na experiência do consumidor para ser colocado em prática. Quer saber como aproveitar todo o potencial desse formato de vendas online? Confira estes passos:

1. Crie experiências personalizadas: demonstrar produtos ao vivo cria uma relação mais próxima com o consumidor e gera fidelização. Testes, tutoriais e demonstrações interativas são formas eficazes de atrair e engajar o público;

2. Fomente o engajamento em tempo real: o diferencial do live shopping está na interatividade. Responder perguntas, interagir com comentários e oferecer descontos exclusivos durante a transmissão criam uma conexão autêntica e incentivam a participação ativa;

3. Utilize ferramentas de análise em tempo real: plataformas de live shopping oferecem métricas que permitem monitorar o desempenho das vendas, entender as preferências do consumidor e ajustar a estratégia em tempo real. Esse recurso é essencial para escalar os resultados;

4. Aposte em influenciadores: fazer a live em colaboração com influenciadores, que têm uma audiência engajada, é uma maneira eficaz de aumentar a visibilidade e a credibilidade da marca;

5. Crie uma sensação de urgência: ofertas limitadas, estoques exclusivos ou cashback para quem compra durante a transmissão são exemplos de táticas para estimular a conversão. Lembre-se apenas de adequar a estratégia ao seu nicho de mercado e público.

Com a evolução constante das ferramentas digitais e o crescente apelo do live shopping, essa modalidade está se consolidando como um dos pilares do e-commerce para 2025. As marcas que conseguirem combinar criatividade, tecnologia e estratégia terão uma oportunidade única de se destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Então, se você ainda não está explorando o live shopping, 2025 é o momento ideal para começar. Afinal, estar à frente das tendências pode ser a chave para capturar a atenção e a lealdade dos consumidores de hoje e do futuro.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/live-shopping-saiba-como-aproveitar-ao-maximo-essa-tendencia-de-2025-listada-pela-nrf”

 

Quatro tendências para os próximos anos no varejo e consumo sul-americano

O estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul” foi realizado pela KPMG.

O investimento em transformação digital, a busca por um comércio fluído, a atenção à experiência de clientes, colaboradores e stakeholders, a busca por eficiência operacional com foco no gerenciamento de custos e o compromisso com a sustentabilidade e a agenda ESG são as principais tendências para o setor de consumo e varejo nos próximos anos.

“A demanda dos consumidores por mais comodidade, fluidez, personalização e compliance com as normas ambientais e sociais em seus produtos e serviços preferidos está cada vez maior, isso obriga o setor de varejo e consumo a adaptarem continuamente as suas estratégias e seus modelos de negócios para operar sem falhas em um mercado altamente complexo, dinâmico e competitivo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Essas informações são do estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul”, elaborado pela KPMG, que destaca 4 tendências para o varejo sul-americano.

  • Tecnologia e omnichanell

Investir em tecnologias avançadas e adotar uma abordagem estratégica para o uso de dados são passos fundamentais para os varejistas, visto que os dados se tornaram um dos ativos mais valiosos. A automação da cadeia de suprimentos, aliada ao reconhecimento da importância das lojas físicas, também se mostra essencial. Em um cenário altamente competitivo, o comércio fluido e unificado ganha destaque, permitindo que os consumidores tenham uma experiência integrada entre os canais digitais e físicos.

  • Consumidores, colaboradores e stakeholders

A personalização da experiência do consumidor surge como prioridade, com um foco claro em compreender seus hábitos e comportamentos. Isso envolve oferecer uma experiência diferenciada que atenda às necessidades específicas de cada cliente, o que se torna um diferencial no mercado competitivo.

De acordo com a KPMG, “o desafio para os varejistas que adotam um modelo de comércio fluido é integrar a sustentabilidade em todas as áreas do negócio, além de atender às expectativas evolutivas de reguladores, investidores e consumidores”. Esse desafio reflete a necessidade de adaptação constante, mantendo a sustentabilidade como um elemento central das operações.

  • Custos e incertezas

Apesar do otimismo, as empresas precisam se ajustar ao aumento nos custos de produção, mão de obra e capital. Esses custos devem se estabilizar em níveis mais altos, exigindo um gerenciamento mais eficiente das operações e do capital de giro, para evitar o impacto negativo nas finanças e nas margens de lucro.

  • Sustentabilidade e ESG

A sustentabilidade e a agenda ESG são áreas em crescimento, com foco na redução das emissões de carbono ao longo da cadeia de valor, na implementação da economia circular e no impacto ambiental das tecnologias, como a inteligência artificial e o uso de dados. A acessibilidade e a inclusão também ganham relevância, reforçando o compromisso das empresas com práticas responsáveis e conscientes.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/01/2025/noticias-varejo/quatro-tendencias-para-os-proximos-anos-no-varejo-e-consumo-sul-americano/”

E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Agentes autônomos como o Operator prometem revolucionar a experiência do consumidor, otimizando tarefas cotidianas e ampliando o engajamento entre marcas e cliente.

Sam Altman, CEO da OpenAI, já havia confirmado que este ano poderíamos ver os primeiros agentes de IA “se juntarem à força de trabalho e mudarem materialmente a produção das empresas”. No centro dessa transformação está o consumidor, cuja experiência está se tornando cada vez mais fluida, personalizada e, acima de tudo, humanizada. Não há dúvida, que a tecnologia avançou a passos largos e entre os marcos dessa evolução está o lançamento do Operator, o mais recente agente criado pela OpenAI.

O Operator pode realizar ações como fazer compras, reservar restaurantes, preencher formulários e até comprar ingressos para shows. Utilizando seu próprio navegador, ele é capaz de interagir com páginas da web, digitando, clicando e rolando, da mesma forma que um usuário humano faria.

O que é o Operator e como ele funciona?

O Operator é um agente de IA capaz de navegar e interagir com a web como um ser humano, mas com uma eficiência incomparável. Alimentado pelo modelo Computer-Using Agent (CUA), o Operator combina visão computacional com o raciocínio avançado do GPT-4, permitindo que ele “veja” capturas de tela e “interaja” com botões, menus e campos de texto.

O que isso significa na prática? Em vez de depender de APIs ou integrações específicas, o Operator utiliza as mesmas interfaces gráficas que os humanos. Ele pode, por exemplo, reservar restaurantes, preencher formulários ou até mesmo comprar ingressos para shows. Quando encontra desafios ou comete erros, ele usa suas capacidades de raciocínio para se autocorrigir. Caso não consiga resolver o problema, o Operator devolve o controle ao usuário, garantindo uma experiência colaborativa.

Essa tecnologia, atualmente disponível como uma prévia de pesquisa para usuários Pro nos EUA. Apesar de suas limitações, ele evoluirá com base no feedback recebido.

Uma nova experiência do consumidor

Com o Operator, as empresas têm em mãos uma ferramenta que pode ajudar a melhorar a experiência do cliente. Ao automatizar processos e oferecer soluções rápidas e personalizadas, marcas podem criar conexões mais profundas com seus consumidores. Por outro lado, essa autonomia tecnológica também exigirá que as empresas sejam transparentes quanto ao uso de dados e mantenham o controle nas mãos do usuário final.

Esse avanço da OpenAI sinaliza que a IA está se tornando mais humana em sua essência, focando na personalização e na facilidade de uso.

Um estudo recente da Accenture, Technology Vision 2025, reforça essa tendência, destacando que a IA autônoma representa uma nova era tanto para sistemas quanto para indivíduos. No entanto, o sucesso dessa tecnologia depende de um fator crítico: a construção de confiança entre empresas, consumidores e funcionários.

Como aponta o estudo, se líderes empresariais não garantirem que a IA seja segura, confiável e intuitiva, correm o risco de perder grandes oportunidades de inovação e engajamento.

O Operator é apenas o começo. A OpenAI anunciou que planeja expandir seu alcance para mais usuários, incluindo planos para empresas e equipes, além de integrar seus recursos diretamente no ChatGPT. No horizonte, também está a abertura do modelo CUA para desenvolvedores, que poderão criar agentes personalizados para diferentes setores e necessidades.

Fonte: “E se, além de apenas ajudar, a IA puder fazer por você?

Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo

Um estudo da Euromonitor trouxe as principais tendências de consumo para 2025, junto com o que se espera do comportamento das pessoas neste aspecto. De modo geral, a crença é de que o pensamento a longo prazo será uma tônica entre eles.

Ao todo, o levantamento mostra cinco movimentos principais relacionados aos consumidores neste ano. Resumidamente, o foco em termos de consumo será em saúde, dinheiro, sustentabilidade, exigência e inteligência artificial (IA).

Além disso, com o pensamento mais a frente do consumidor, questões como valor agregado na compra, qualidade, funcionalidade e benefícios sejam guias nas escolhas de consumo. As mudanças no comportamento são consideradas significativas pela Euromonitor.

Abaixo, um pouco sobre cada uma das tendências citadas:

1. Saúde

As informações coletadas apontam que os consumidores estão focados em viver mais e melhor. Com isso, 52% buscarão hábitos mais saudáveis para os próximos cinco anos, gerando a busca por soluções preventivas e personalizadas de saúde.

De modo prático, a projeção de vendas globais de vitaminas e suplementos chega a US$ 130,9 bilhões. Além disso, há um interesse em entender sobre isso, o que reforça a tendência de crescimento de consumo da categoria. Ao todo, 54% dos consumidores sabem quais vitaminas tomar para objetivos específicos de saúde.

2. Pagamentos

Os consumidores devem ser mais estratégicos nas compras, considerando muito mais fatores como valor e benefícios a longo prazo. Por conta disso:

  • 72% preocupados com o aumento do custo de itens cotidianos;
  • 48% planejam economizar mais dinheiro em 2024;
  • Apenas 18% fazem compras por impulso;
  • 57% pesquisam extensivamente produtos e serviços.

3. Sustentabilidade

Embora os detalhes específicos não estejam nos resultados de busca, a tendência sugere um foco em soluções ecologicamente conscientes.

4. Exigentes e consciente

Indica uma abordagem mais seletiva e consciente do consumo, relacionada às informações e escolhas à disposição.

5. Uso de IA

A relação do consumidor com a tecnologia será mais ambivalente, com reflexos positivos na aplicação do dia-a-dia, mas sem deixar de gerar preocupações aos usuários.

A pesquisa da Euromonitor foi feita entre janeiro e fevereiro de 2024, envolvendo 40.236 consumidores conectados à internet de 21 países.

Fonte: “Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo – E-Commerce Brasil