Quando apostar nas novas tecnologias na logística?

A logística é uma engrenagem essencial para o sucesso empresarial, garantindo que produtos cheguem ao destino com eficiência e economia. Em um mercado cada vez mais dinâmico e competitivo, apostar em novas tecnologias logísticas pode ser o diferencial para otimizar processos, reduzir custos e atender às exigências de clientes cada vez mais informados e exigentes.

Mas como saber o momento certo para investir nessas inovações?

A importância de acompanhar as novas tecnologias na logística

A logística evolui constantemente, impulsionada por avanços tecnológicos que transformam práticas operacionais. Manter-se atualizado não é apenas uma escolha estratégica, é uma questão de sobrevivência em mercados nos quais inovação e agilidade definem os líderes.

As novas tecnologias permitem automação, integração de sistemas e análise detalhada de dados. Empresas que investem nessas soluções operam com mais eficiência, minimizam desperdícios e melhoram a comunicação ao longo de toda a cadeia de suprimentos.

Por outro lado, empresas que resistem à mudança correm o risco de não atender às expectativas do consumidor moderno, que demanda entregas rápidas, visibilidade do processo logístico em tempo real e facilidade em trocas ou devoluções.

Portanto, apostar em tecnologia não é apenas sobre eficiência operacional, mas também sobre vantagem competitiva, antecipando tendências como entregas personalizadas e soluções omnichannel.

Principais tecnologias logísticas para transformar seu negócio

Entre as inovações disponíveis, ferramentas como TMS, WMS e OMS se destacam pela capacidade de transformar operações logísticas e proporcionar benefícios estratégicos.

TMS (Transportation Management System)

Focado na gestão de transporte, o TMS facilita o planejamento, a execução e o monitoramento das operações.

Principais funcionalidades:

– Planejamento de rotas otimizadas.

– Rastreamento em tempo real de cargas.

– Gestão de custos de transporte.

– Relatórios detalhados para análise de desempenho.

Com o TMS, empresas conseguem reduzir custos operacionais e melhorar a experiência do cliente, otimizando entregas com maior agilidade e precisão.

WMS (Warehouse Management System)

O WMS é voltado para a gestão de armazéns, otimizando operações internas como recebimento, armazenagem e expedição.

Principais funcionalidades:

– Controle de inventário em tempo real.

– Organização eficiente do espaço no armazém.

– Automação de processos como separação e envio de pedidos.

Com o WMS, é possível evitar problemas de falta ou excesso de estoque, além de garantir uma gestão mais eficiente e alinhada à demanda.

OMS (Order Management System)

O OMS integra os canais de vendas e operações logísticas, centralizando a gestão de pedidos.

Principais funcionalidades:

– Consolidação de pedidos de múltiplos canais em uma única plataforma.

– Atualização em tempo real do status dos pedidos.

– Gestão eficiente de devoluções e trocas.

Para empresas com operações omnichannel ou de e-commerce, o OMS garante uma experiência consistente para os clientes, integrando informações e facilitando o fluxo de processos.

Benefícios das novas tecnologias na logística

Adotar tecnologias logísticas proporciona benefícios que vão além da automação. Entre os principais:

– Redução de custos: soluções como TMS, WMS e OMS identificam ineficiências e otimizam recursos, reduzindo gastos operacionais em transporte, armazenamento e gestão de pedidos.

– Agilidade e precisão: processos como separação de pedidos e planejamento de rotas são mais rápidos e precisos, atendendo à urgência do mercado.

– Decisões orientadas por dados: ferramentas modernas permitem análise em tempo real, oferecendo insights para melhorias operacionais e antecipação de tendências.

– Escalabilidade: empresas estão mais preparadas para crescer, expandindo operações ou gerenciando volumes maiores sem perder eficiência.

– Melhoria na experiência do cliente: maior visibilidade no status de pedidos, entregas rápidas e processos simplificados de devoluções aumentam a satisfação e a fidelização dos clientes.

Quando apostar em tecnologia?

O momento certo para investir em tecnologia é determinado pela análise da operação atual e do potencial de crescimento do negócio. Quando gargalos começam a comprometer a experiência do cliente, os custos operacionais disparam ou a concorrência avança rapidamente com soluções modernas, é hora de agir.

Empresas que apostam em novas tecnologias transformam a logística de um centro de custo em um motor estratégico, capaz de impulsionar crescimento, eficiência e diferenciação no mercado.

A inovação na logística não é mais uma tendência, é uma necessidade para empresas que buscam relevância e liderança em seus setores.

Fonte: “Quando apostar nas novas tecnologias na logística? – E-Commerce Brasil

Manhattan lança tecnologia para otimizar fulfillment e reduzir custos

Segundo a companhia, recurso integrado ajuda a identificar erros e otimizar decisões de alocação e posicionamento de estoque.

A Manhattan Associates anunciou o lançamento do Postgame Spotlight, recurso integrado a um painel em tempo real que destaca decisões de alocação e posicionamento de estoque que limitam o desempenho no fulfillment de pedidos. Segundo a empresa, a solução oferece análises de cenários em tempo real e recomendações práticas que podem ser compartilhadas com planejadores de estoque para eliminar erros de implantação e reduzir os custos de fulfillment de pedidos.

Parte do Manhattan Active Order Management, o Postgame Spotlight calcula a porcentagem de pedidos atendidos a partir das melhores localizações e identifica os fatores que forçam o sistema a redirecionar pedidos para locais alternativos.

De acordo com a companhia, a solução analisa elementos que afetam negativamente a eficiência do fulfillment — incluindo a colocação e os níveis do estoque necessário, a capacidade de recursos e discrepâncias nos níveis de serviço das lojas — para identificar oportunidades de melhoria.

“O Postgame Spotlight é um ótimo complemento para a funcionalidade Fulfillment Insights que a Manhattan introduziu no ano passado. Enquanto o Fulfillment Insights ajuda os varejistas a comparar seu desempenho com o de seus pares, o Postgame Spotlight permite um olhar interno para identificar rapidamente oportunidades de melhorar o desempenho do estoque e a lucratividade”, disse a diretora sênior de Gestão de Produtos da Manhattan, Amy Tennent.

Fonte: “Manhattan lança tecnologia para otimizar fulfillment

NA SUA CESTA: Mil lives por dia e entrega mais rápida — o plano de ataque da Shopee

Plataforma já atinge um em cada três brasileiros e não vê “qualquer sinal de desaceleração”; confira no novo podcast de EXAME.

Com apenas cinco anos de operação no Brasil, a Shopee alcançou números que impressionam e desafiam outras gigantes do e-commerce, como Magazine Luiza e até mesmo o Mercado Livre, que construiu uma liderança inconteste no país (detém cerca de 40% das vendas do setor).

A varejista de Singapura tem conseguido incomodar e, ao que tudo indica, tem ocupado a posição de principal ameaça ao reinado amarelo do varejo online brasileiro. Hoje, um em cada três brasileiros acessa mensalmente a plataforma e é ela quem lidera em usuários únicos mensais, com 50 milhões registrados, de acordo com dados da SimilarWeb.

As estimativas de mercado são de que o GMV (volume bruto das vendas) da Shopee tenha chegado a R$ 60 bilhões em 2024, dobrando as cifras de 2023.

Do lado dos vendedores, superou os 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados. Desses, um terço nunca tinha vendido online até entra na Shopee. E, apesar da origem asiática, 90% das vendas são de vendedores nacionais.

“O ano de 2024 foi excelente. Aumentamos nosso tráfego no aplicativo em 50% e solidificamos nossa presença no Brasil como o aplicativo mais acessado. Mas achamos que tem um espaço para continuar crescendo mais”, diz Rodrigo Farah, head de live commerce e marca da Shopee, em entrevista ao Na sua cesta, novo podcast do Exame INSIGHT.

Mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por inflação e juros elevados, a Shopee mantém uma visão otimista para 2025. De acordo com Farah, a empresa não vê “números que indiquem qualquer desaceleração no crescimento”.

Por trás desse crescimento exponencial, estão estratégias que vão desde a aposta em gamificação do aplicativo, crescimento das publicações de live commerce até robustos investimentos em logística.

Corrida pela entrega rápida

A empresa conta com 12 centros de distribuição – sendo 11 no modelo cross-docking e 1 fulfillment –, além de mais de 150 hubs logísticos e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo Brasil. São centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e, em dezembro, abriu seu primeiro ponto em Manaus.

A abertura do primeiro centro de distribuição fulfillment na região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2024, marcou um avanço importante na estratégia de reduzir os prazos de entrega. Nesse modelo, a Shopee armazena produtos dos vendedores, diminuindo etapas logísticas e acelerando a entrega ao consumidor final, permitindo entregar no mesmo dia ou no dia seguinte.

“Entrega rápida é sinônimo de satisfação. Quando um pedido chega antes do esperado, o cliente não só fica feliz, mas também fidelizado”, destaca Farah.

Mas ganhar mais musculatura na estrutura logística ainda é um desafio para a asiática e um fator crucial na disputa por uma fatia maior no bole do e-commerce brasileiro.

O Meli, por exemplo, têm planos agressivos de expansão logística. Neste ano a plataforma argentina deve chegar a 21 CDs no país.

Vendedor na tela do celular

Pelas estimativas da varejista, 95% das vendas acontecem no celular, via aplicativo. Por isso, uma das principais apostas da Shopee tem sido o live commerce, ferramenta que une transmissões ao vivo e compras em tempo real diretamente no aplicativo e que tem feito da varejista uma das principais referências do tema no país.

“Não fazemos live commerce porque é legal, mas porque tem impacto real nas vendas. É uma das principais apostas da Shopee em 2025”, diz.

O modelo evoluiu de 50 transmissões diárias ao fim de 2023 para mais de 1 mil lives por dia em 2025. Hoje, a plataforma já tem 1,5 milhão de vendedores e 2 milhões de afiliados habilitados para a função.

Também capacitou mais de 500 mil empreendedores por meio do Centro de Educação ao Vendedor, criado em 2020. A iniciativa oferece treinamentos para ajudar vendedores a otimizar suas operações e tirar o máximo proveito do live commerce e outras ferramentas da plataforma.

A Shopee também tem investido pesado em marketing para consolidar a marca no Brasil. A companhia faz sucesso com as campanhas das datas duplas, ao estilo do já célebre dia dos solteiros, 11/11.

Embora não revele os valores, Farah diz que a empresa aumentou seu orçamento de marketing para 2025 em relação ao ano anterior. Uma das ações de maior destaque foi o patrocínio ao Flamengo, clube com a maior torcida do país, que também conta com uma loja oficial na plataforma.

A estratégia é clara, diz Farah: alcançar consumidores de todas as idades e classes sociais.

Fonte:”Para crescer mais no Brasil em 2025, a Shopee já tem suas apostas: Live Commerce, expansão logística e… o Flamengo | Exame INSIGHT

eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico

A eBay  está utilizando os mais recentes desenvolvimentos em inteligência artificial (IA) para remodelar o futuro do comércio eletrônico, particularmente para entusiastas. A transição da empresa de LLMs para sistemas agênticos foi mais rápida do que o previsto há um ano, sugerindo um papel significativo para interações baseadas em agentes nos próximos anos do comércio eletrônico e da economia digital em geral.

A empresa anunciou sua parceria com a OpenAI, marcando um passo crucial na estratégia de IA da eBay. Sendo uma das primeiras empresas a trabalhar com a OpenAI em sua prévia de pesquisa do agente de IA, Operator, a eBay está contribuindo ativamente para moldar o futuro do comércio eletrônico agêntico de uma maneira que protege e beneficia seus clientes.

A colaboração com a OpenAI inaugurará uma nova era de descoberta e compras online. O Operator, funcionando como um assistente virtual, realizará tarefas autonomamente na internet, incluindo compras online, e guiará os usuários para a eBay para encontrar itens de inventário únicos. A eBay espera que essa parceria amplie o alcance de seus vendedores, proporcionando assim a mais compradores acesso ao inventário distintivo da eBay.

A jornada da eBay na utilização de IA está apenas começando. À medida que a empresa continua a desenvolver suas capacidades internas de agentes de IA e fortalecer suas parcerias estratégicas, está ganhando insights sobre como essas tecnologias podem efetivamente capacitar os compradores a explorar mais do que amam e ajudar os vendedores a expandir seus negócios com sucesso. Conforme a eBay continua a avançar sua estratégia de IA, ela visa ser pioneira na reinvenção do futuro do comércio eletrônico.

Fonte:”eBay colabora com OpenAI para redefinir o futuro do comércio eletrônico Por Investing.com

Junção UX-CX pode redefinir o sucesso no e-commerce para 2025

No campo da experiência, muito se questiona sobre a real função de cada área que compõe a trilha do sucesso do usuário/cliente. Embora a experiência seja “soft”, ela tem uma influência significativa em decisões estratégicas e métricas de negócios, impactando parâmetros como CAC (Customer Acquisition Cost) e CLTV (Customer Lifetime Value).

Segundo o artigo User Experience vs. Customer Experience: What’s The Difference? da N.N. Group, existem diversos níveis de experiência, e cada um é essencial para garantir uma jornada positiva ao usuário.

Entender isso e aplicar boas práticas em seu e-commerce pode ser o diferencial para construir um relacionamento próspero e de longo prazo com seus clientes.

A jornada de compra e o papel do UX

Para ilustrar, considere a jornada de compra de um consumidor médio. Desde o momento em que ele entra no topo do funil até a entrega do produto em seu endereço – físico ou digital -, as metodologias de UX desempenham um papel vital para tornar a experiência de aquisição a mais fluida possível. Desde a escolha e personalização até o pagamento, o objetivo é eliminar fricções em cada etapa.

No entanto, imprevistos podem surgir, e nem sempre estão ligados diretamente a UX, UI ou ao uso por parte do cliente. Por isso, uma das premissas básicas do UX é permitir que o usuário se recupere de problemas, independentemente de onde ele esteja na jornada.

Tendências e práticas para o sucesso completo do cliente

Experiência na compra de roupas e produtos personalizados

A compra online de roupas continua crescendo, mas apresenta desafios, como as variações entre confecções em relação a tamanhos e cores. Para evitar frustrações, muitos e-commerces adotam trocas gratuitas na primeira compra. Isso permite que o cliente avalie a peça pessoalmente, entenda as particularidades da confecção e, se necessário, realize a troca sem custos, fortalecendo a confiança para compras futuras.

Figitalização: integrando físico e digital

A figitalização combina o melhor das experiências físicas e digitais, especialmente para produtos que tradicionalmente exigem interação tátil. Ferramentas como provadores virtuais, realidade aumentada e projeções 3D permitem que consumidores experimentem roupas, óculos e calçados remotamente, usando apenas a câmera de smartphones ou tablets. Essa abordagem torna a experiência mais acessível e prática.

Personalização com dados comportamentais

Uma das principais tendências para 2025 é a personalização. Por meio de cookies, é possível coletar dados sobre preferências, comportamentos e históricos de compra, permitindo ofertas mais assertivas. Além disso, a automação pode simplificar a jornada, ajustando preferências como idioma, localização e moeda. Essa personalização melhora a experiência do cliente e pode ser usada em estratégias de remarketing e retargeting.

É importante lembrar que o uso de cookies deve estar em conformidade com regulamentações como GDPR e LGPD, garantindo o consentimento explícito do usuário.

WhatsApp como canal estratégico

O WhatsApp já se destaca como um dos principais canais de atendimento ao cliente. Segundo o relatório E-commerce Trends 2025 da Opinion Box, o chat online e o WhatsApp lideram as preferências dos consumidores, ambos com 34%. Esse canal permite automatizar o atendimento e coletar insights valiosos, tornando o suporte mais rápido e eficaz.

Conclusão

Planejar o fluxo de um e-commerce considerando apenas o processo de aquisição de produtos não é mais suficiente. Para garantir a fidelização, o cliente precisa sentir que terá suporte ágil e eficaz em todas as etapas, incluindo o pós-compra.

Adotar uma abordagem integrada de UX e CX já deixou de ser uma expectativa básica. Essa união é uma ferramenta essencial para construir credibilidade, confiança e fidelidade em um mercado competitivo. Oferecendo uma experiência de ponta a ponta, sua empresa estará mais bem posicionada para superar e atender às expectativas dos consumidores.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/juncao-ux-cx-pode-redefinir-o-sucesso-no-e-commerce-para-2025”

 

Aeroporto de Viracopos inaugura área especial para pacotes do e-commerce

O Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), iniciou nesta semana um serviço especial de recepção de mercadorias do e-commerce que deve agilizar o recebimento de remessas expressas em toda a região Sudeste do país. O TECEX Viracopos iniciou a operação com quatro empresas especializadas que ocupam uma área exclusiva dentro do Terminal de Carga visando tramitar os pacotes de importações.

O local terá um fluxo diferenciado e todos os operadores são habilitados no Programa de Remessa Conforme, da Receita Federal. O TECEX de Viracopos vai abrigar 04 empresas e funcionará 24h durante os sete dias da semana. Um teste piloto no local foi realizado com sucesso no dia 15/01 pela empresa PHX.

O Programa Remessa Conforme é um programa implementado pela Receita Federal do Brasil em 2023, designado para simplificar o processo de importação e reformular o sistema de tributação para compras internacionais.

A expectativa da Gerência Comercial de Carga de Viracopos é que o local possa receber aproximadamente 70 mil pacotes por dia nesta primeira fase da operação.

O aeroporto já prepara novas áreas para ampliar o TECEX nos próximos meses e, assim, poderá abrir espaço para que outras empresas também possam aderir ao sistema especial de remessas expressas destinados à região Sudeste, principalmente para o Estado de São Paulo.

“Nossa expectativa é que o pacote de remessa expressa seja liberado em poucas horas, para ser entregue com segurança e agilidade aos clientes das respectivas empresas que operam no TECEX de Viracopos”, disse a diretora Comercial de Viracopos, Maria Fan.

Segurança e monitoramento

O TECEX Viracopos vai operar com três equipamentos de raio X dedicados exclusivamente para as operações de remessas expressas do e-commerce. O local é monitorado 24 por dia por câmeras de segurança e conta com espaços segregados para inspeção, retenção e apreensão, que será fiscalizada pelos órgãos públicos anuentes e administrada pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos.

O e-commerce, ou comércio eletrônico, é o processo de compra e venda de produtos e serviços pela internet. O termo se refere a transações realizadas por meio de computadores, celulares, tablets e outros dispositivos móveis.

O TECEX de Viracopos teve o alfandegamento aprovado pela Receita Federal no final de 2024 e o início das operações ainda no presente mês é bastante oportuno em razão do feriado chinês que resulta em um aumento importante da demanda.

“Algumas empresas da área de e-commerce já estão procurando o aeroporto interessadas em áreas para aderir ao TECEX de Viracopos e o aeroporto já iniciou as obras para expandir o serviço nos próximos meses, podendo consolidar Viracopos como um dos principais centros de distribuição de remessas expressas na região Sudeste do país”, completou a gerente Comercial de Carga de Viracopos, Marina Giffu.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas totais registradas no e-commerce brasileiro foram de R$ 185,7 bilhões em 2023, aumento de 10% em relação ao período anterior. De acordo com dados da instituição, foram 395,1 milhões de pedidos e, para 2024, a projeção, ainda a ser formalizada, é de atingir R$ 205,1 bilhões, com 418,6 milhões de compras.

Fonte: “Aeroporto de Viracopos inaugura área especial para pacotes do e-commerce | default

No setor logístico, construção com Impacto Zero pode ser chave para alcançar sustentabilidade

Novo condomínio de galpões logísticos da Prologis pode gerar empregos, facilitar a distribuição de produtos e fortalecer cadeia de suprimentos regional.

No setor logístico, o conceito de ‘Impacto Zero’ é provavelmente uma das vias mais efetivas pelas quais as empresas podem contribuir com o desenvolvimento sustentável. A construção pode ser o primeiro passo para implementar essa ideia.

Seguindo o objetivo de prolongar o Impacto Zero em toda a sua operação a Prologis, líder global em desenvolvimento e administração de galpões logísticos, acaba de iniciar a construção do  Prologis SP 26.

Localizado às margens da Rodovia Raposo Tavares, em Cotia (SP), o empreendimento contará com diferenciais como:

  • Construção em áreas de pastos abertos, preservando cerca de 70% da vegetação pré-existente
  • Plantio de mais de 354 mil m2 de vegetação nativa em matas ciliares – o equivalente a 33 campos de futebol.

Parte da estratégia mira a preservação das nascentes na região, e foi possível graças a parceria com o Programa Nascentes do Governo do Estado de São Paulo.

Atualmente o Prologis SP 26 está em fase de terraplanagem e está previsto para ser entregue no início de 2026. O empreendimento terá cerca de 200 mil metros quadrados em um terreno com 800 mil metros quadrados.

“O Prologis SP 26 reflete nossa estratégia de combinar crescimento econômico com soluções pensadas no meio ambiente que trazem benefícios tangíveis tanto para a região quanto para o setor logístico, afirma Hermano Souza, vice-presidente sênior e responsável pelas operações da Prologis no Brasil.

Sistema de drenagem baseado no histórico da região

O Prologis SP 26 contará com um sistema de drenagem desenvolvido com base no histórico de chuvas no local dos últimos 100 anos.

Esse sistema foi projetado com objetivo de mitigar o risco de enchentes históricas da região. Espera-se que ele contribua significativamente para a segurança hídrica local.

O projeto contará com tanques de contenção e controle do escoamento das águas pluviais no terreno.

A iniciativa, assim como todo o projeto construtivo do empreendimento, foi aprovada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), reconhecida pela ONU como um dos 16 melhores centros de referência mundial para questões ambientais.

Além de sustentabilidade no setor logístico, projeto contribui com economia local

Em fase de desenvolvimento, a construção do parque logístico é responsável pela geração de 700 postos de trabalhos diretos.

Após finalizado, estima-se que o empreendimento permitirá a criação de aproximadamente 4 mil postos de trabalho diretos.

Com esses números, o Prologis SP 26 também impacta positivamente a arrecadação de impostos municipais, que podem ser revertidos para investimentos locais em infraestrutura, educação e segurança.

 Localização estratégica 

O empreendimento está sendo implantado em um importante corredor logístico do estado de São Paulo, a menos de 5km do Rodoanel Mario Covas. A posição visa atender à crescente demanda por operações logísticas eficientes na região metropolitana de São Paulo, que concentra cerca de 22 milhões de habitantes.

Dessa forma, a empresa atende clientes de diversos setores, incluindo varejistas e empresas de e-commerce, que necessitam de operações logísticas eficientes.

Como resultado, além da agilidade nas entregas e redução dos custos operacionais, é esperada uma diminuição no consumo de combustível, contribuindo para a redução das emissões de carbono e avançando múltiplas operações do setor logístico.

Fonte: “No setor logístico, construção com Impacto Zero pode ser chave para alcançar sustentabilidade | Exame

 

Vans elétricas da Arrow Mobility otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

Soluções sustentáveis de transporte impulsionaram a eficiência nas operações das empresas durante a Black Friday de 2024.

O uso de vans 100% elétricas fabricadas pela Arrow Mobility tem impactado a logística no e-commerce brasileiro, oferecendo soluções de transporte em períodos de alta demanda. Durante a Black Friday de 2024, essas vans foram utilizadas no transporte de mercadorias para empresas como Amazon e Mercado Livre, otimizando operações e reduzindo custos.

As vans operaram entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, destacando-se pela capacidade de carga e rapidez na entrega. Segundo o membro do conselho de gestão da Arrow Mobility, Nestor Felpi, o desempenho foi importante para atender à alta nas compras durante o período.

“As vans da Arrow Mobility são projetadas para maximizar a produtividade, especialmente em datas como a Black Friday, onde a velocidade e o custo são determinantes. Nosso diferencial é entregar agilidade sem descartar a sustentabilidade”, afirmou o executivo.

Segundo a companhia, os veículos também foram usadas no transporte de itens volumosos, como eletrodomésticos, que estão entre os produtos mais procurados, de acordo com dados do Google e da associação de fabricantes Eletros. De acordo com Felpi, as vans possuem maior área de carga e sistemas que facilitam a organização, permitindo uma operação eficiente para mercadorias que exigem mais espaço e planejamento.

SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS MOLDANDO A LOGÍSTICA

Além de reduzirem custos, as vans elétricas oferecem uma alternativa ao transporte tradicional, com menor impacto ambiental. Segundo a empresa, a inovação atende à demanda de grandes eventos promocionais e pode influenciar a logística de longo prazo.

“A Black Friday deste ano confirmou a importância de alternativas inovadoras e sustentáveis para lidar com os picos de demandas. Neste sentido, só as vans elétricas conseguem sanar algumas dores do mercado”, ressaltou o executivo.

Fonte: “Vans elétricas otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

 

Marco Legal da IA: uma prioridade para 2025

A regulamentação da IA busca garantir a proteção dos dados dos cidadãos e promover um ambiente de inovação responsável.

A Inteligência Artificial (IA) está nos holofotes do governo federal. Prova disso é que Fernando Haddad (Ministério Fazenda) apresentou uma lista com 25 objetivos sobre o que será considerado prioridade no segundo biênio do governo. O material foi apresentado no dia 20 de janeiro ao Executivo Nacional.

Entre as novidades, destaque para o Marco Legal da Inteligência Artificial – IA e a regulamentação econômica das big techs. Vale destacar que, no fim de 2024, o Senado Federal aprovou o PL que regulamenta a IA no Brasil. Agora, a Câmara dos Deputados analisará o texto.

A versão aprovada é um substitutivo do senador Eduardo Gomes (PL-TO), originado do PL 2.338/23, que foi apresentado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O material tem como base um anteprojeto elaborado por uma comissão de juristas. Ele também inclui dispositivos de outros projetos de lei, como o PL 21/20, já aprovado pela Câmara dos Deputados, e emendas de diversos senadores.

As mudanças que virão com a IA regulamentada

Mas, o que a IA regulamentada muda, na prática, para as empresas; e para os consumidores? Isso é o que veremos hoje.

A regulamentação da IA traz mudanças significativas tanto para as empresas quanto para os consumidores. Para as empresas, a criação de um marco legal proporciona um ambiente de maior previsibilidade e segurança jurídica. Isso significa que as organizações terão diretrizes claras sobre como desenvolver e implementar tecnologias de IA, o que pode facilitar investimentos e inovações. Além disso, a regulamentação pode impulsionar a competitividade, pois empresas que adotam práticas éticas e transparentes na utilização de IA poderão se destacar no mercado.

As normas também podem incluir responsabilidade e obrigações em relação à proteção de dados e privacidade. O propósito é assegurar que as empresas tratem as informações dos usuários de maneira segura e ética. Isso pode resultar em maior confiança dos consumidores na utilização de serviços que envolvam IA.

Assim, empresas que adotam uma abordagem responsável em relação à IA sejam mais valorizadas pelos consumidores.

IA para consumidores

Para os consumidores, a regulamentação da IA oferece uma proteção adicional. Eles poderão contar com garantias de que as ferramentas baseadas em IA operam de forma justa e transparente. Além disso, a regulamentação pode fomentar o direito à explicação. Em outras palavras, os consumidores poderão entender como decisões automatizadas são tomadas, especialmente em áreas sensíveis, como crédito e emprego.

A regulamentação também pode promover a inclusão digital, garantindo que grupos minoritários e desfavorecidos tenham acesso igual às tecnologias de IA. Isso porque o projeto estabelece que as iniciativas visem reduzir a discriminação algorítmica, assegurando que os sistemas de IA não perpetuem preconceitos existentes.

IA da América ou da Europa?

De acordo com Juliana Abrusio, sócia do escritório de advocacia Machado Meyer e membro do Comitê Nacional de Cibersegurança (CNCiber), o Projeto de Lei 2.338/2023 tem grande inspiração no modelo europeu. A respeito da efetiva regulamentação, ela acredita que ainda há muito a acontecer. Isso porque o Senado acabou de aprovar o PL de IA e a Câmara dos Deputados ainda irá tramitar o projeto. “Pode levar meses e a redação ainda não está definida”.

Juliana Abrusio é enfática ao afirmar que, pelas discussões de parlamentares e especialistas, não parece que o Brasil seguirá o caminho norte-americano. Ao contrário, o país deve aproveitar essa janela de oportunidade para viabilizar condições de investimento de tecnologia estrangeira no Brasil. Isso não significa abrir mão da segurança e ética em IA, pois esses princípios são conciliáveis.

Dependência de tecnologia estrangeira

Já Chiara Battalhia, também especializada em Direito Digital no Machado Meyer, ainda comenta que, diferentemente dos Estados Unidos, o Brasil ainda é muito dependente de tecnologia estrangeira. Ademais, o país sofre com o fenômeno de “fugas de cérebros”. Em outras palavras, exímios alunos e pesquisadores brasileiros que vão para o exterior, por mercados mais atrativos. Esse panorama, em sua visão, não favorece em nada o horizonte social e econômico do país.

“O obstáculo é criar uma regulação que resguarde os direitos fundamentais, sem perder de vista a promoção de desenvolvimento tecnológico interno. O Brasil é um dos países com mais condições, no mundo, para construção de data centers para treinamento de modelos sofisticados de IA. Isso se dá em razão da quantidade de áreas disponíveis. Sem contar a sua matriz energética limpa e à capacidade de resfriamento dos servidores, por dispor da maior bacia hídrica do globo”, explica Chiara.

PBIA

Ademais, tanto Juliana quanto Chiara consideram que as iniciativas sobre IA no Brasil buscam posicionar o país como um ambiente favorável ao desenvolvimento de IA, a exemplo do Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) 2024-2028. Dentre seus objetivos, o intuito é destacar e reforçar a atratividade do Brasil para investimento no ecossistema que sustenta a IA, por exemplo data centers, em razão da sua capacidade de produção de energia limpa.

Assim, o Plano representa uma relevante mensagem aos agentes nacionais e investidores estrangeiros de incentivo à inovação, que os marcos regulatórios em desenvolvimento corroboram; a título exemplificativo, a proposta prevê a definição de regimes simplificados para promover o desenvolvimento tecnológico nacional, inclusive mediante flexibilização de obrigações regulatórias para incentivar a inovação e a pesquisa científica e tecnológica (art. 1º, § 2º, II do Projeto de Lei n. 2.338/2023).

Consumidores brasileiros

Thais Matallo é sócia do Machado Meyer e especialista em assuntos jurídicos estratégicos de relações de consumo para todos os segmentos de mercado. Ela lembra que os principais Procons dos Estados brasileiros já trazem o tema da tecnologia e da IA como um dos principais a ser tratado ao longo de 2025.

Por consequência, ela pontua que a defesa e a proteção do consumidor constituem, no Brasil, direito fundamental e princípio da ordem econômica previstos na Constituição Federal, cabendo ao Poder Judiciário assegurar a observância de tais preceitos.

Nesse ínterim, Danielle Iglesias, advogada do Machado Meyer também especializada em relações de consumo, pontua que a soberania brasileira é assegurada pela competência da justiça brasileira para julgar demandas envolvendo consumidores residentes no Brasil, assegurando a aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC)à maioria expressiva dos casos recebidos pelos Tribunais.

“Diante disso, o que se nota, portanto, é que instituições sólidas protegem os direitos do consumidor brasileiro, mesmo no contexto do avanço da tecnologia e da corrida internacional para o desenvolvimento de sistemas cada vez mais completos”, finaliza Thais.

Relação entre IA e consumo

A relação entre tecnologia e consumo tradicionalmente é marcada por desafios. Especialmente em um cenário onde as ferramentas digitais estão em constante evolução. O aumento do uso de IA nas plataformas de atendimento ao cliente, por exemplo, traz à tona questões sobre a eficácia desse atendimento e a necessidade de supervisão humana para garantir a satisfação do consumidor.

As futuras regulamentações que emergirem a partir dos debates em torno da tecnologia e da IA deverão considerar esses aspectos, visando equilibrar inovação e proteção ao consumidor. Em conclusão, da parte das empresas, é necessário que elas se preparem para as mudanças que estão por vir. Primordialmente, isso demanda investimento em compliance e capacitação de seus colaboradores para que as novas regras sejam devidamente respeitadas.

Analogamente, a interação entre o avanço tecnológico e a proteção ao consumidor será um dos pilares centrais das discussões nos próximos anos. Com efeito, a legislação e a jurisprudência brasileira precisam se adaptar a esse novo cenário, garantindo que os direitos dos consumidores sejam sempre prioridade, independentemente da evolução das ferramentas disponíveis no mercado.

Fonte: “Marco Legal da IA: uma prioridade para 2025 – Consumidor Moderno

E-commerce pode faturar perto de R$ 235 bilhões em 2025

Com resultados positivos em 2024, gerando R$ 204,3 bilhões, as expectativas para o e-commerce neste ano são ainda melhores. Com o mercado crescendo, alinhado a maior confiança dos consumidores com o digital, a projeção da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) é que o faturamento de 2025 chegue a R$ 234,9 bilhões.

De acordo com a entidade, o ticket médio do ano pode alcançar R$ 539,28, enquanto o volume de pedidos chegaria a 435,6 milhões. Ao todo, 94,05 milhões de consumidores serão responsáveis pelo número.

De acordo com a associação, outros fatores também estão influenciando o bom ambiente do e-commerce. Entre eles, estão o lançamento do real digital (Drex), desenvolvido pelo Banco Central (BC), e a ampliação das opções de pagamento digital.

“A transformação digital é irreversível. O e-commerce segue evoluindo com inovação, novas tecnologias e uma experiência de compra cada vez mais personalizada. O crescimento consistente do setor fortalece o varejo como um todo e amplia as oportunidades para pequenos e grandes negócios”, afirma Mauricio Salvador, presidente da ABComm.

Como foi 2024?

Já no ano passado , a alta do e-commerce também foi notável, segundo balanço da ABComm. Com faturamento — citado no início da notícia — crescendo 10,5% em relação a 2023, o setor registrou 414,9 milhões de pedidos, além de R$ 492,40 em ticket médio e 91,3 milhões compradores online.

Mais a fundo no perfil geral do consumidor, a ABComm mostra liderança das mulheres entre os consumidores.

Além disso, em termos regionais, o Sudeste consolidou-se como a localidade macro mais ativa em transações digitais, com o estado de São Paulo liderando o volume de vendas. A classe C destacou-se como a faixa econômica que mais fez compras virtuais.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-pode-faturar-perto-de-r-235-bilhoes-em-2025”