Pequenos negócios, grandes insights: como pequenas empresas podem potencializar resultados com dados

Big data não é mais uma exclusividade dos gigantes do mercado. Pequenos negócios que aprendem a coletar e analisar informações de forma estratégica podem abrir novas portas para o crescimento sustentável e a fidelização de clientes.

É isso que diz Ludwig Makhyan, especialista em marketing digital há mais de 20 anos, em sua coluna na Entrepreneur Magazine.

O conceito refere-se à vasta quantidade de dados gerados diariamente por interações em redes sociais, transações online e até feedbacks de clientes. Para pequenos negócios, o segredo não está em lidar com volumes gigantescos de informações, mas em usar dados disponíveis de forma inteligente para identificar padrões ocultos, tendências de mercado e preferências dos consumidores.

Por exemplo, plataformas como Google Analytics permitem monitorar o comportamento de visitantes no site, enquanto ferramentas como Microsoft Power BI e Tableau tornam a análise de dados mais acessível, até mesmo para equipes menores.

Esses insights ajudam a criar estratégias de marketing personalizadas, destacando produtos que atraem mais consumidores e otimizando operações internas.

O papel estratégico do Big Data para pequenos negócios

Para transformar dados em resultados, as empresas precisam adotar uma abordagem integrada na cultura da organização:

  • Coleta de dados: acompanhe redes sociais, transações online e análises de sites para obter informações relevantes;
  • Análise inteligente: utilize ferramentas amigáveis para visualizar tendências e focar em métricas alinhadas aos objetivos do negócio;
  • Aplicação prática: ajuste campanhas de marketing, identifique novos produtos ou serviços promissores e melhore a experiência do cliente com base nos resultados;
  • Cultura de dados: treine sua equipe para entender e utilizar as ferramentas disponíveis, criando um ambiente onde decisões baseadas em dados sejam priorizadas.

Uma estratégia bem-sucedida começa com objetivos claros. Você quer melhorar a experiência do cliente? Aumentar as vendas? Automatizar processos internos? A resposta a essas perguntas deve orientar cada etapa da coleta e análise de dados.

Os desafios e a ética no uso de dados

Nem tudo são rosas. Pequenos negócios enfrentam desafios únicos, como limitações orçamentárias e resistência à cultura de dados dentro das equipes. Para superar essas barreiras, é fundamental investir em ferramentas econômicas e acessíveis, além de promover treinamentos regulares.

A ética também desempenha um papel central no uso de dados. Garantir a privacidade e a segurança das informações dos clientes, bem como respeitar regulamentações como o LGPD, é indispensável. Transparência sobre o uso dos dados e o consentimento explícito dos consumidores ajudam a fortalecer a confiança e a reputação da marca.

Big data e o futuro para pequenos negócios

À medida que a tecnologia avança, as ferramentas de big data se tornam mais acessíveis e simples de usar. Com o suporte da inteligência artificial, análises em tempo real e automação de processos prometem trazer insights mais profundos, transformando completamente a maneira como empresas de todos os tamanhos operam.

Para profissionais de inteligência de mercado, dominar o uso de big data é uma competência indispensável. Essa habilidade permite identificar tendências antes da concorrência, criar estratégias mais eficazes e, acima de tudo, tomar decisões informadas. No competitivo cenário atual, os dados não são apenas números — são a base para crescimento, inovação e relevância.

Ao aproveitar as vantagens do big data, pequenos negócios podem se posicionar como líderes em seus mercados e abrir caminho para o sucesso em um mundo cada vez mais orientado por informações.

Fonte: “https://exame.com/negocios/pequenos-negocios-grandes-insights-como-pequenas-empresas-podem-potencializar-resultados-com-dados/”

 

BH Airport movimenta R$ 11,3 bilhões em importações e cresce 22% na receita do hub logístico

Em 2024, o terminal recebeu mais de 30 mil operações de importação de cargas, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior.

O BH Airport encerrou 2024 com crescimento nas importações e uma receita histórica no hub logístico multimodal. No ano passado, o terminal recebeu mais de 30 mil operações de importação de cargas, um crescimento de 8% em relação ao ano anterior. O valor das cargas importadas subiu de R$ 7 bilhões, em 2023, para R$ 11,3 bilhões em 2024, representando um aumento de 60%.

A receita do Hub Logístico Multimodal também registrou crescimento de 22% em relação ao ano anterior, alcançando o maior patamar já registrado. O modal marítimo teve um avanço de 32% nas operações, com mais de mil cargas importadas, distribuídas em cerca de 250 containers, que juntos ocupam uma área equivalente a um campo de futebol. Esses resultados reforçam o perfil multimodal do BH Airport como ponto estratégico para Minas Gerais.

O CEO do BH Airport, Daniel Miranda, celebra o resultado, que é fruto de um trabalho para consolidar o terminal internacional mineiro como um hub logístico de referência no Brasil. “Os números de 2024 comprovam a eficácia de nossas estratégias para atender às necessidades do mercado, integrando diferentes modais de transporte e oferecendo soluções completas para importadores com condições únicas. Dessa forma, trazemos mais receita para o nosso estado e conectamos Minas Gerais ao mundo com agilidade e eficiência”, afirmou.

De acordo com a empresa, o Hub Logístico Multimodal do BH Airport opera com recebimento, deslacre, armazenamento e nacionalização de cargas, sendo o único recinto alfandegado de Minas Gerais com fiscalização disponível 24 horas. São 12 mil m² de área alfandegada, 300 m² de armazém de cargas perigosas; 3,13 mil m² de câmaras frias com setup personalizado de e -18°C a +22°C e qualificação térmica; e 11 posições para estacionamento de aeronaves cargueiras.

Segundo a companhia, o terminal recebe cargas de diversos países no mundo e, entre os países de origem mais representativos estão Estados Unidos, China, Alemanha, Itália, Holanda e França. Entre os setores com maior demanda estão Ciência da Vida, com cargas como vacinas e medicamentos, Mineração e Automotivo.

NOVO SERVIÇO

O hub logístico multimodal do BH Airport também inaugurou rota terrestre, que busca a carga que chega ao Aeroporto do Galeão (GIG) e traz para o terminal internacional mineiro. De acordo com a empresa, a operação acontece via remoção consolidada, com o transporte entre os recintos alfandegados, sem que a carga inicie o processo de nacionalização. O desembaraço aduaneiro só acontece quando a carga chega ao BH Airport, que oferece taxas convidativas a empresas e importadores mineiros.

“A nova rota terrestre é uma solução estratégica que reforça nosso compromisso em atender às necessidades dos importadores, oferecendo maior agilidade e eficiência na movimentação de cargas. A remoção consolidada permite que as empresas tragam suas mercadorias diretamente para o BH Airport, onde oferecemos infraestrutura de excelência, tarifas competitivas e um serviço personalizado”, afirmou o CEO do BH Airport.

Fonte:”BH Airport cresce 22% na receita do hub logístico

Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

O ano de 2025 marca o início de uma revolução na logística, com a integração de tecnologias avançadas transformando profundamente a maneira como empresas operam e atendem seus clientes. Neste cenário dinâmico, a inovação surge como uma ferramenta essencial para otimizar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do consumidor em um mercado cada vez mais exigente.Entre as tendências que ganham destaque, a Inteligência Artificial (IA) lidera a transformação digital do setor. De acordo com um levantamento da Data Makers, 80% dos líderes empresariais priorizam investimentos em IA, reconhecendo seu potencial para revolucionar desde a automação de armazéns até o atendimento ao cliente.

IA em ação
A aplicação da IA em logística vai além da automação convencional. Com algoritmos inteligentes, as empresas podem prever demandas com precisão, otimizar rotas e gerenciar estoques de maneira eficiente. Essa tecnologia também se destaca na manutenção preditiva, onde sensores monitoram equipamentos em tempo real, reduzindo falhas e garantindo operações ininterruptas.

IoT e Robótica: conexão e automação
Outra tendência em alta é a Internet das Coisas (IoT), que conecta todos os elos da cadeia de suprimentos. Sensores inteligentes monitoram variáveis críticas como temperatura e localização, assegurando visibilidade total das operações. Enquanto isso, robôs autônomos e drones tornam armazéns mais ágeis, realizando tarefas como picking e inventário com precisão e velocidade.

Segurança e sustentabilidade no centro das decisões
A segurança e a transparência também ganham força com a adoção do blockchain, tecnologia que garante rastreabilidade e autenticidade dos produtos. Em paralelo, a sustentabilidade continua como prioridade, com empresas investindo em frotas eletrificadas, energias renováveis e embalagens ecológicas para reduzir o impacto ambiental.

Essas inovações representam não apenas avanços tecnológicos, mas uma transformação estrutural que beneficia tanto empresas quanto consumidores. Em um setor cada vez mais competitivo, a adoção dessas tendências pode ser o diferencial para se destacar no mercado em 2025.

Fonte: “Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las

Apostar em tecnologias como Realidade Virtual e Aumentada e Inteligência Artificial fará parte das estratégias de redes sociais em 2025.

As redes sociais não são apenas plataformas de comunicação, mas sim ecossistemas complexos e dinâmicos que exigem uma estratégia integrada para o sucesso das empresas. As tendências refletem essa complexidade e oferecem oportunidades únicas para as empresas se conectarem com seus consumidores de forma mais eficaz, gerando engajamento e impulsionando as vendas.

Para se destacar neste cenário competitivo, as empresas devem abraçar a inovação e a tecnologia. A Realidade Aumentada e Virtual permitem experiências imersivas que aproximam o consumidor do produto, enquanto o conteúdo gerado pelo usuário reforça a credibilidade e a confiança na marca.  A personalização, graças ao poder da análise de dados, possibilita mensagens mais relevantes e eficazes.

A adoção de vídeos curtos e lives é fundamental para se conectar com a audiência de maneira dinâmica e interativa. Utilizar as lives como espaço de atendimento ao cliente, por exemplo, estreita o vínculo entre a empresa e o consumidor.

Por fim, a Inteligência Artificial é uma ferramenta poderosa para otimizar processos, automatizar tarefas e personalizar as interações com o público. A IA deve ser vista como uma aliada para melhorar a eficiência e o alcance das estratégias de redes sociais.

Em resumo, a estratégia de redes sociais em 2025 requer flexibilidade, adaptação e um foco constante na experiência do usuário. Ao integrar essas tendências, as empresas podem construir relacionamentos mais sólidos com seus consumidores, impulsionando o engajamento e, consequentemente, as vendas. Monitorar as métricas relevantes e ajustar a estratégia conforme necessário é crucial para garantir o sucesso contínuo.

Confira as principais tendências!

1. Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV)

A integração de RA e RV nas redes sociais está crescendo exponencialmente. Imagine experimentar um produto virtualmente antes de comprá-lo, ou fazer um tour virtual de um espaço físico de uma empresa. As empresas podem usar filtros de RA no Instagram e Snapchat para permitir que os usuários “experimentem” seus produtos, gerando engajamento e desejo. A RV pode ser usada para criar experiências imersivas de marca, como tours virtuais de fábricas ou eventos exclusivos para clientes VIP.

2. Conteúdo gerado por usuários (UGC)

O conteúdo gerado pelos próprios usuários continua sendo crucial. As empresas precisam incentivar e destacar o UGC, mostrando reviews e depoimentos autênticos de clientes. Isso aumenta a confiança e a credibilidade da marca. Competições de fotos, vídeos e desafios de hashtag são ótimas maneiras de gerar UGC.

3. Personalização e segmentação avançadas

As plataformas de redes sociais estão aprimorando suas capacidades de segmentação e análise de dados. As empresas podem usar essas ferramentas para atingir públicos específicos com mensagens personalizadas e relevantes. Isso aumenta as chances de conversão, já que a mensagem é adaptada às necessidades e interesses de cada consumidor.

4. Short-form video e lives

Vídeos curtos e transmissões ao vivo continuam dominando. O TikTok e o Instagram Reels demonstram a eficácia desse formato para engajamento. As empresas precisam criar conteúdo em vídeo curto, dinâmico e envolvente, usando diferentes formatos, como tutoriais, demonstrações de produtos, bastidores e entrevistas com influenciadores. As lives permitem interação em tempo real com o público, respondendo perguntas e criando uma comunidade.

5. Inteligência Artificial (IA)

A IA está transformando a forma como as empresas interagem com seus consumidores nas redes sociais. Chatbots com IA podem responder a perguntas frequentes, automatizar tarefas e melhorar o atendimento ao cliente. Ferramentas de IA também podem ajudar a analisar dados, identificar tendências e otimizar campanhas publicitárias.

Fonte: “5 tendências de redes sociais em 2025 e como utilizá-las – Consumidor Moderno

Grupo InPost movimentou 322,1 milhões de encomendas no 4º trimestre de 2024

A rede de locais de entrega do Grupo expandiu-se para mais de 82 mil pontos, com os lockers a representarem 57% destes locais.

O número total de encomendas processado pelo Grupo InPost em 2024 ultrapassou mil milhões, tendo, no dia de pico mais movimentado, sido processadas quase 14 milhões de encomendas na Europa. A multinacional de soluções logísticas para o setor do comércio eletrónico, informa ainda que atingiu volumes recorde no quarto trimestre de 2024: durante a época alta, movimentou um total de 322,1 milhões de encomendas, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior.

A InPost associa o sucesso do último trimestre a vários marcos nos países que compõem a rede na Europa. Portugal e Espanha “expandiram consideravelmente a sua rede de pontos pack ao longo do ano”, indica, revelando que no final do quarto trimestre de 2024, ambos os países tinham 2.004 lockers e 9.971 pontos pack em funcionamento, totalizando mais de 11.900 locais entre os dois países.

Na Polónia, a InPost registou um aumento contínuo da procura de lockers e de serviços de entrega ao domicílio, “atingindo volumes recorde de 209,9 milhões de encomendas, um aumento de 20% em relação ao ano anterior”, refere a empresa, acrescentado que, ao mesmo tempo, os marketplaces nacionais e internacionais também contribuíram positivamente. Os volumes foram ainda impulsionados pela garantia de entrega antes do Natal e por outros indicadores-chave de elevada qualidade logística.

No Reino Unido, a InPost entregou 27,2 milhões de encomendas no quarto trimestre de 2024, o que representou um aumento de 58% em relação a 2023. “Este forte crescimento trimestral do volume foi possível graças à melhoria das operações logísticas e a uma expansão significativa da rede”, explica a empresa.

A rede de locais de entrega do Grupo continuou a expandir-se para mais de 82 mil locais, com os lockers a representarem 57% destes locais. “A empresa manteve a sua posição de número 1 em termos de rede de lockers na Polónia, França e Reino Unido. Em Portugal, Espanha e Itália o número de lockers duplicou, aumentando significativamente a sua visibilidade e presença no mercado”, assegura.

Rafał Brzoska, diretor executivo afirma que “2024 foi outro ano marcante para o Grupo InPost”, excedendo as expectativas “desde o início do ano em todos os nossos mercados”. “Estabelecemos novos recordes tanto em termos de volumes entregues como de expansão da nossa rede. Pela primeira vez, o nosso volume total ultrapassou mil milhões de encomendas e a instalação de APMs ultrapassou as 11 mil unidades”, acrescentou.

Fonte: “https://www.hipersuper.pt/2025/01/16/grupo-inpost-movimentou-3221-milhoes-de-encomendas-no-4o-trimestre-de-2024”

Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

Completando seis anos no Brasil, a companhia planeja continuar investindo em Inteligência Artificial, soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários.

Desde o surgimento dos aplicativos de mobilidade, o ir e vir ganhou um novo sentido com a entrada das novas tecnologias. Nesse contexto, a inDrive tem integrado cada vez mais a Inteligência Artificial (IA) em sua estratégia para oferecer experiências excepcionais aos seus clientes – desde a otimização de rotas até a personalização de interações. Operando em todo o território nacional, a marca, que completou seis anos, veio para concorrer com outros aplicativos de corrida, e já soma mais de 430 milhões de viagens e mais de 15 milhões de usuários.

Já na área de logística, a IA tem um grande impacto ao prever demandas em tempo real e ajustar operações. Por exemplo, o sistema de roteamento inteligente da plataforma reduz o tempo de entrega. “Ao melhorar a precisão das previsões de demanda, a tecnologia também ajuda a garantir que as empresas contratantes tenham os recursos necessários no momento certo, evitando sobrecargas, gastos e atrasos”, explica Mazzafero.

Personalização e segurança

Além disso, Stefano explica que a IA tem permitido que a inDrive personalize a experiência do cliente. O aplicativo ajusta ofertas e serviços com base no perfil e nas necessidades específicas de cada usuário. A Central de Segurança da inDrive também se beneficia de tecnologias de IA, com recursos como reconhecimento facial, validação de identidade e monitoramento em tempo real.

Outras melhorias no aplicativo também foram realizadas, como o atalho para o botão “Compartilhar Viagem” e a inclusão da Central de Segurança no menu lateral, que facilitaram o acesso a funções essenciais. A moderação aprimorada de fotos de perfil e dos chats também contribuiu para um ambiente digital mais seguro e confiável. “Este é, com certeza, um dos projetos que mais nos orgulhamos ao longo do último ano e um tópico primordial para a inDrive, pois acreditamos que não existe futuro sem segurança”, destaca o executivo.

De acordo com Mazzafero, em 2023, essas inovações resultaram em um índice de 97,7% de avaliações positivas (4 ou 5 estrelas) para as viagens realizadas no Brasil.

Aprendizados de seis anos no Brasil

Desde sua chegada ao Brasil, a inDrive entendeu que a experiência do cliente é um diferencial competitivo. Investir em soluções personalizadas e suporte humanizado foi um passo estratégico para atender às demandas de um mercado tão diverso e exigente quanto o consumidor brasileiro. A expansão para regiões remotas e comunidades locais consolidou a presença da empresa em todo o território nacional, com operações em mais de 140 cidades nos 27 estados brasileiros.

“Durante os seis anos de operação no país, aprendemos a importância de entender profundamente as demandas locais, adaptando nossos serviços para atender às necessidades diversas do mercado brasileiro”, explica o executivo. “Reconhecemos que, para oferecer uma experiência de excelência, era preciso ir além de soluções padronizadas, investindo em um atendimento mais próximo e em soluções mais personalizadas para os usuários, sejam eles consumidores finais ou empresas”.

Entrada no mercado B2B

A entrada no segmento B2B com o inDrive Delivery é um marco da empresa. Com o modelo de crowd shipping, a operação tornou-se flexível e escalável, atendendo tanto pequenas quanto grandes empresas.

“Atualmente, 10% das nossas entregas atendem pequenas e médias empresas, e registramos um aumento de 30% ano contra ano nas entregas B2B em 2024. Nossa plataforma web, utilizada por 40% dos usuários, facilita o registro e o fluxo de pedidos, permitindo até 100 entregas simultâneas, o que amplia nossa capacidade operacional”, detalha Mazzafero.

Esse modelo, que reduz custos e melhora a gestão logística, já atende diversas categorias, como roupas (26%), comida preparada (23%) e eletrônicos (7%), com forte presença em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro.

Investimento e expansão

Com mais de R$ 10 bilhões investidos no Brasil desde 2018, a inDrive planeja ampliar suas parcerias tecnológicas e expandir suas operações no país. A meta é ambiciosa: impactar 1 bilhão de pessoas globalmente até 2030, consolidando sua posição como um dos principais players de mobilidade e logística.

Além disso, nos próximos anos, a plataforma pretende realizar uma expansão agressiva em todo o Brasil, com novos serviços e a ampliação das verticais existentes. O foco da companhia, como explica Stefano, será aumentar a presença em todas as regiões brasileiras. “Também continuaremos investindo em inovação tecnológica, com novos aportes em infraestrutura, Inteligência Artificial e soluções de dados para melhorar a experiência dos usuários e aumentar a eficiência dos serviços, sempre com a visão de gerar um impacto positivo e duradouro”, finaliza.

Fonte: “Com IA, o CX de excelência deve ir além de soluções de padronizadas

 

A logística por trás de grandes marketplaces

A logística de grandes marketplaces é uma operação altamente complexa que combina tecnologia de ponta, estratégias de gestão global e adaptação a regulamentações locais. Para atender a milhões de pedidos diários, as gigantes do e-commerce estruturam sistemas logísticos robustos que garantem escalabilidade, agilidade e eficiência em escala global.

A escalabilidade e a estabilidade em marketplaces

A escalabilidade e a estabilidade são pilares centrais para marketplaces globais como Shopee. Para lidar com milhões de acessos simultâneos, esses players contam com uma infraestrutura tecnológica avançada, capaz de integrar sistemas de pagamento, emitir documentos fiscais e garantir a segurança dos dados dos consumidores.

A emissão e a gestão de documentos fiscais, como notas fiscais eletrônicas e conhecimentos de transporte, são automatizadas para cumprir exigências legais em diferentes países, incluindo o Brasil. Essa automação não apenas reduz o risco de erros, mas também agiliza os processos, mesmo em períodos de alta demanda, como grandes eventos promocionais.

Além disso, ferramentas de monitoramento em tempo real, integradas ao GPS, desempenham um papel fundamental na operação. Elas permitem rastrear entregas, prever problemas e assegurar a eficiência do processo logístico, oferecendo maior transparência tanto para a empresa quanto para o consumidor final.

O desafio da adaptação às regulamentações locais

Um dos maiores desafios enfrentados por marketplaces globais é a necessidade de adaptar suas operações às regulamentações locais de cada país onde atuam. A Shopee e outros marketplaces utilizam tecnologias específicas para cada mercado, garantindo conformidade com legislações fiscais e regulatórias.

No Brasil, por exemplo, é essencial atender às exigências fiscais complexas, como o Diferencial de Alíquota (Difal) e a gestão de pedágios e CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte). A integração tecnológica permite que essas empresas gerenciem essas obrigações de maneira eficiente, evitando multas ou interrupções nas operações.

Além disso, a logística reversa, um dos maiores desafios do e-commerce, é otimizada com estratégias específicas. Ferramentas tecnológicas ajudam a agilizar o processo de devolução, desde o rastreamento do produto até a reintegração ao estoque, oferecendo maior conveniência ao consumidor.

A cotação e a contratação de fretes são processos que demandam alta eficiência para reduzir custos e manter a competitividade. Grandes marketplaces utilizam plataformas que analisam dados em tempo real para selecionar as melhores opções de transporte, levando em consideração fatores como custo, prazo de entrega e confiabilidade do transportador.

A gestão financeira das transportadoras, incluindo contas a pagar e receber, também é apoiada por tecnologia. Isso permite uma administração mais ágil e precisa dos recursos, o que é crucial em operações que envolvem múltiplos fornecedores e altos volumes de transações.

A logística por trás de grandes marketplaces é um exemplo claro de como a tecnologia transforma operações de grande escala em processos eficientes e escaláveis. A automação, o uso de dados em tempo real e a integração de sistemas globais são diferenciais que permitem a essas empresas atenderem às demandas crescentes de consumidores em todo o mundo.

À medida que o mercado de e-commerce continua a evoluir, a capacidade de inovar na logística será determinante para o sucesso dessas gigantes. Investir em tecnologias avançadas não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para garantir a sustentabilidade e o crescimento das operações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-logistica-por-tras-de-grandes-marketplaces”

Com a reforma tributária, como as fábricas e os centros de distribuição devem se reposicionar?

Novo sistema tributário elimina movimentações de mercadorias com objetivo de colher benefícios fiscais, o que demandará repensar a cadeia produtiva e a malha logística, explica especialista

A regulamentação da reforma tributária, que deve ser sancionada nesta quinta-feira, 16, pelo presidente Lula, coloca um ponto final em um ciclo longo e controverso de concessão de incentivos fiscais, especialmente para atrair empresas para determinadas regiões.

Durante décadas, estados brasileiros concederam benefícios fiscais, geralmente através do ICMS, para fomentar a instalação de fábricas e centros de distribuição (CDs) em suas localidades, estimulando a criação de empregos e o desenvolvimento regional.

No entanto, esses incentivos geraram um cenário de guerra fiscal, onde a disputa entre os estados por novos investimentos era marcada pela concessão de créditos presumidos, descontos de débito em notas fiscais e outras formas de redução tributária.

Para muitas empresas, os incentivos fiscais se tornaram um dos principais critérios na decisão sobre onde localizar suas operações. Mas acabavam provocando distorções e complicações fiscais. Quando uma empresa comprava produtos de outro estado, o Fisco questionava os créditos de ICMS destacados nas notas fiscais, já que os incentivos fiscais, na prática, faziam com que o imposto não fosse pago integralmente.

A reforma extingue esses benefícios regionais em 2033, com exceção da Zona Franca de Manaus (ZFM). Também altera o critério de incidência do imposto, que passa a ser baseado no destino da mercadoria e não mais na origem, como hoje.

Com isso, a movimentação anterior da mercadoria não interfere no tributo e coloca as empresas sobre um novo dilema: vale a pena manter fábricas e centros de distribuição em locais onde o único benefício era o incentivo fiscal, ou é hora de revisar a estratégia e reavaliar o local de operação, levando em consideração a proximidade com o mercado consumidor?

O que levar em conta?

Para Waine Domingos Peron, sócio-líder de Impostos da consultoria EY Brasil e ex-conselheiro do Conselho de Contribuintes de São Paulo, a nova dinâmica tributária exige das fábricas e dos CDs uma reavaliação da viabilidade de manter uma estrutura em regiões afastadas dos grandes centros consumidores, sem os incentivos fiscais que antes equilibravam os custos.

Assim como uma revisão da cadeia produtiva e da logística, com foco no cliente final, uma vez que a tributação será cada vez mais direcionada para onde o produto é consumido.

“Quando falamos de reposicionamento estratégico de fábricas e CDs, pode ser tanto no que está sendo fabricado e vendido no Brasil, quanto do que se importa e se revende no mercado doméstico”, afirma Peron.

Nesse sentido, explica, para “uma fábrica localizada distante de seu mercado consumidor, basicamente ancorada em incentivo fiscal, pode vir a ser necessário que ela seja realocada em uma localidade mais próxima, onde está a aérea de influência dos clientes delas”.

Segundo o especialista, se a maioria dos clientes de uma empresa, ou sua considerável parte, estiver no estado onde opera suas atividades, a mudança de local pode ser desnecessária.

“[A fábrica ou o centro de distribuição] podem até manter-se, dado que essas empresas vão tributar no destino para o mesmo lugar onde se encontram. Caso contrário, talvez, no cálculo de modelagem terá que avaliar se faz sentido estar mais perto mesmo do consumidor”.

Reposicionamento da cadeia logística

As mudanças na cadeia produtiva com a reforma tributária também levam a uma revisão da cadeia logística.

Peron usa o caso hipotético de uma empresa de bens e consumo que pode precisar estruturar toda a cadeia de suprimento para melhorar a eficiência de distribuição, já que os fornecedores de matéria-prima para uma fábrica, ou de uma mercadoria já acabada para ser revendida, talvez também não fiquem mais naquela mesma localidade.

Isso pode fazer com que os modais logísticos e a base de transporte também sejam alteradas. Algo também previsto para as rotas de entrega e de logística reversa, de acordo com o especialista, que levanta questões principalmente com as vantagens comparativas da Zona Franca de Manaus garantidas na reforma.

Além de simplificar e unificar os tributos sobre o consumo, a regulamentação do texto manteve o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os produtos concorrentes aos fabricados na ZFM. Isso significa que uma empresa que fabrique um produto fora da ZFM, que também seja lá produzido por um concorrente, terá que pagar o IPI.

“As empresas podem pensar em alternativas. Dependendo da alíquota de IPI desse produto, será que não vale a pena ir também para a Zona Franca? Tem que fazer a modelagem para saber, porque o custo logístico para distribuir na ZFM é elevado dada a distância do restante do país”, observa.

A manutenção dos benefícios na Zona Franca, por outro lado, devem apoiar setores consolidados na região, como de eletroeletrônicos e a produção de motocicletas.

Há, ainda, alguns segmentos que adotaram a estratégia de ter a fábrica e o centro de distribuição verticalizados – o mesmo grupo econômico que produz e distribui – para se beneficiar de regimes tributários de IPI e do regime monofásico do PIS e do Cofins [quando a carga tributária é concentrada em uma única fase do ciclo produtivo], e que terão que fazer um reposicionamento estratégico.

Segundo o sócio-líder da EY, esse é o caso de companhias dos setores de cosméticos, automóveis e farmacêutico, principalmente.

“Porque essa estrutura não vai mais fazer sentido de existir da forma como está. Porque o novo IVA Dual não tem mais as mesmas características do atual regime monofásico. Isso exigirá uma reavaliação de todo o modelo de negócio existente hoje desses setores”, afirma Peron.

Reforma tributária e os impactos no parque logístico

Com as empresas repensando a estrutura a partir do local de matérias-primas, mão de obra qualificada e proximidade com o consumidor, alguns estados precisarão de outros mecanismos para a manutenção das indústrias locais, de acordo com Peron.

Hoje, quase 80% do parque logístico nacional está próximo do eixo Rio de Janeiro – São Paulo, mostram dados da Log Commercial Properties, uma das principais desenvolvedoras de condomínios logísticos greenfield e locadoras de galpões alto padrão do Brasil.

A reforma tributária também cria o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que fará a arrecadação, a compensação de débitos e créditos e a distribuição de receitas para os estados e municípios.

O IBS é um tributo com um imposto comum aos estados e municípios. As atribuições do comitê, no entanto, ainda precisam ser definidas no Projeto de Lei Complementar (PLP) 108/2024, que aguarda aprovação do Senado.

Em geral, segundo o especialista em direito tributário, as empresas e os negócios que não usufruem hoje de nenhum incentivo fiscal, tendem a ter algum ganho com a reforma tributária, que deve ter uma carga de 26,5%.

“Não quero generalizar, mas esse é um resumo. Digo isso porque hoje, somando o ICMS, que é 18% no geral, mais PIS e Cofins, que dão 9,25%, com IPI na alíquota média de 7% a 10%, a carga tributária no Brasil hoje é de 33% a 34%. Sem os créditos fiscais em sua plenitude isso dá mais de 37%. E hoje esses créditos são controvertidos e não estão claros para as empresas”, afirma.

A reforma também prevê um longo período de transição, com sua conclusão definida para apenas 2033. Peron alerta, contudo, que as fábricas e os centros de distribuição devem buscar seu reposicionamento já a partir de 2025 para melhor proveito dos preços e fidelização dos clientes.

“Tudo isso faz parte do que eu chamo de ‘business transformation’. A reforma tributária não é só uma reforma tributária, é uma reforma de negócios. Finalmente nós vamos passar a ter um IVA que tem uma não cumulatividade e que é mais transparente. Ela [reforma] não é perfeita, como gostaríamos, mas ela estará bem mais transparente e límpida do que a não cumulatividade que temos hoje”, conclui Waine Peron.

Sanção do presidente Lula

A Câmara dos Deputados enviou o texto ao Palácio do Planalto em 27 de dezembro. O presidente Lula tem prazo de 15 dias úteis para sancionar o texto a partir daquela data, com a possibilidade ou não de vetos.

Fonte: “Com a reforma tributária, como as fábricas e os centros de distribuição devem se reposicionar? | Exame

Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025

As mudanças tecnológicas, como o avanço da digitalização e da inteligência artificial, estão provocando uma espécie de revolução na forma como as pessoas consomem. Quem trabalha com e-commerce, seja no papel de seller ou no papel de administrador das plataformas, precisa entender o que esse novo consumidor quer. O empresário Rodrigo Leite, sócio da Supletotal Suplementos, chama a atenção para uma tendência cada vez mais forte: a personalização.

“Antigamente, era uma pessoa falando para muitas. Hoje, você precisa falar para muitos individualmente. Quando se fala de personalização, eu sempre cito o exemplo do Ômega 3. No início, era um produto só. Atualmente, é preciso atender necessidades específicas. Tem Ômega 3 para visão, voltado para o coração, para questões neurocerebrais, etc. O consumidor quer um produto feito para ele”, diz Leite.

Além da personalização citada pelo empresário Rodrigo Leite, o relatório Global Consumer Trends 2025, da Mintel, aponta a comunidade e a sustentabilidade com outras grandes tendências de consumo para 2025. E, juntas, essas três tendências fortalecem os marketplaces de nicho que, por serem segmentados, apresentam uma oferta maior de opções customizadas de acordo com o perfil de cada cliente e são especializados naquilo que o público procura. É o caso da RD Saúde Marketplace, que investe na ampliação constante do portfólio e está sempre aberta a novas parcerias com sellers das áreas de saúde, bem-estar e beleza.

“Nós temos uma grande capacidade de oferecer o que o cliente busca dentro do nosso nicho. A personalização, a comunidade e a sustentabilidade estão no nosso DNA segmentado e ajudam a criar uma conexão verdadeira com o público. Do ponto de vista da personalização, expandir o portfólio e mostrar ao cliente uma vitrine que seja mais parecida com o que ele está procurando são ações complementares. Já quando falamos de sustentabilidade e comunidade, esses são pilares nossos, são compromissos que assumimos publicamente por sermos uma empresa de saúde”, afirma André Luiz Araujo, gerente de E-Commerce da RD Saúde.

No dia a dia, a Supletotal sente a diferença que faz estar em um marketplace que tem fit com os produtos que vende. “O público da RD Saúde procura os nossos produtos, que são suplementos. Eu não vendo, por exemplo, videogame. Tem gente que vende suplemento, videogame e bola de futebol. Fica difícil você formar uma comunidade quando lojista e plataforma não têm o mesmo objetivo. Com a RD Saúde Marketplace, temos a garantia de que andamos juntos em uma mesma direção”, explica o sócio Rodrigo Leite.

O estudo da Mintel traz o conceito de comunidades que mesclam a interação física com a digital. Na RD Saúde, isso já acontece de forma prática com um modelo que combina a digitalização com a força das mais de 3.000 lojas físicas da Raia e Drogasil espalhadas pelo país. Ao fazer uma busca on-line, o cliente da farmácia descobre que tem acesso também a uma prateleira infinita na plataforma e as duas formas de comprar se complementam. “Estamos sempre de olho nas orientações e nas novidades que a RD Saúde Marketplace nos oferece. Essa parceria de uma empresa de menor porte com uma plataforma robusta propicia um envolvimento completo da comunidade. O ecossistema vai se fechando”, completa Leite.

O ecossistema se fecha também quando o tema é sustentabilidade. “O nosso cuidado vai além da curadoria em relação aos sellers, em saber se eles estão em sintonia com as nossas metas de sustentabilidade. A gente vem mapeando os produtos que são locais, orgânicos, veganos e sustentáveis. Para 2025, temos como plano selar esses produtos e dar uma visibilidade diferente a eles – o cliente vai poder selecionar os itens que tenham essas características”, detalha André Luiz Araujo.

Se as grandes tendências de consumo de 2025 trazem desafios, também criam oportunidades. Mas é preciso estar atento aos novos tempos. O cliente, mais do que nunca, é quem decide o que é melhor para ele.

Fonte: “Personalização, comunidade e sustentabilidade: tendências de consumo fortalecem marketplaces de nicho em 2025 – E-Commerce Brasil

O papel da Inteligência Artificial na inovação aberta do setor de logística

Para o CEO da Dataholics, a adoção de tecnologias inovadoras crescerá significativamente nos próximos anos, especialmente no modal rodoviário e portuário.

Nos últimos anos, o modelo de inovação aberta tem ganhado destaque no Brasil, especialmente no setor de logística, onde as empresas buscam soluções mais ágeis, eficientes e inovadoras para enfrentar os desafios do mercado.

Tradicionalmente, a busca por startups para programas de inovação aberta depende de redes de relacionamento restritas e ferramentas lineares de busca, o que limita as opções e exclui empresas que poderiam oferecer soluções valiosas.

Segundo o CEO e fundador da Dataholics, Daniel Mendes, muitas startups que estão fora dos grandes polos tecnológicos ou em países distantes ficam invisíveis para as grandes empresas, mesmo que possuam as tecnologias que podem resolver desafios reais.

“Aqui que entra a Inteligência Artificial que, por meio de sua plataforma inteligente, resolve esse problema, permitindo que empresas de todos os tamanhos encontrem, em minutos, startups relevantes e preparadas para atender suas necessidades”, disse o executivo que recentemente criou uma plataforma, a Gen.OI, para atuar neste quesito.

Para Mendes, ao analisar uma base de dados vasta e global de startups, a tecnologia elimina os vieses presentes nas buscas tradicionais e oferece uma solução mais eficiente e precisa. “Assim, as empresas conseguem descobrir startups que estão no estágio certo de desenvolvimento e com as qualificações necessárias para resolver problemas específicos, o que aumenta a eficácia do processo de inovação aberta”, explicou.

INTEGRAÇÃO DE STARTUPS COM A LOGÍSTICA

De acordo com o especialista, um dos maiores desafios enfrentados pelas startups que atuam no setor de logística é a dificuldade de ingressar e expandir seus negócios, apesar da qualidade de suas soluções.

“O setor é caracterizado por uma adoção lenta de inovações, e muitas startups têm dificuldade em se conectar com as grandes empresas que poderiam impulsionar seu crescimento”, explicou o executivo.

Nesse cenário, a IA se destaca como uma ponte entre as duas partes, facilitando a conexão de startups com as empresas de logística, permitindo que as startups apresentem suas soluções e sejam encontradas pelas empresas que enfrentam desafios concretos e necessitam
de inovação.

“Essa interação entre oferta e demanda de soluções é crucial para o crescimento das startups e para a evolução do setor logístico como um todo, garantindo que as empresas de logística encontrem as soluções mais
adequadas para seus desafios, mesmo que essas startups não sejam as mais conhecidas ou estejam localizadas em polos tradicionais de inovação”, refletiu.

INOVAÇÃO E OS DESAFIOS DO SETOR LOGÍSTICO

Para o CEO, a transformação do setor de logística brasileiro passa por um processo de digitalização acelerada, impulsionado pela busca por soluções que atendam a demandas como sustentabilidade e eficiência operacional.

Antes, a inovação no setor era limitada a conceitos como escritórios modernos e campanhas publicitárias, mas, a partir de 2019, as empresas começaram a focar mais nos resultados concretos e na adoção de tecnologias que trouxessem ganhos reais.

“A IA generativa — que fazemos uso inclusive na Dataholics — tem se tornado um componente essencial para essa transformação. Com ela, as empresas conseguem realizar uma análise profunda das necessidades de suas áreas internas e, com base em dados precisos, encontrar as startups mais adequadas para solucionar esses problemas”, disse o executivo.

Para ele, sem a IA, seria necessário um esforço humano massivo e de altíssimo custo para fazer esse tipo de correlação global entre startups e necessidades corporativas. “A Inteligência Artificial reduz significativamente esses custos, ao mesmo tempo, em que aumenta a precisão e a rapidez do processo”, detalhou.

TENDÊNCIAS E “GAPS” TECNOLÓGICOS

A Gen.OI, tecnologia da Dataholics, atua na identificação de lacunas tecnológicas no mercado logístico, com foco em gestão de armazéns e automação de processos portuários.

“No setor ferroviário, por exemplo, existe uma demanda crescente por soluções que melhorem a organização dos armazéns e reduza perdas operacionais. Já no setor naval, a automação no processo de checagem de contêineres e a redução de emissões de gases por combustíveis fósseis são áreas críticas que podem ser endereçadas por startups com tecnologias inovadoras”, explicou o CEO.

De acordo com ele, esses “gaps” representam grandes oportunidades para startups, tanto no Brasil quanto internacionalmente, e a Gen.OI se posiciona como um elo fundamental para conectar essas startups às grandes empresas que necessitam dessas soluções inovadoras.

Para o executivo, o futuro da inovação aberta no setor logístico brasileiro é promissor. Nos próximos 5 a 10 anos, espera-se que a adoção de tecnologias inovadoras cresça significativamente, especialmente no modal rodoviário e portuário, setores essenciais para o Brasil.

“O modelo de inovação aberta, impulsionado pela Gen.OI e outras startups, será essencial para que as empresas de logística possam acompanhar esse processo de transformação digital e manter sua competitividade. As soluções digitais criadas por startups, com o apoio de tecnologias como IA generativa, serão fundamentais para superar os desafios enfrentados pelo setor e criar um ecossistema logístico mais eficiente e sustentável no Brasil”, citou Mendes.

Fonte:”Papel da Inteligência Artificial na inovação aberta da logística